BALEIAS, maravilhas de Deus

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BALEIAS – Maravilhas de Deus, por: Escriba de Cristo

FINALIDADE DESTA OBRAOs materiais literários do autor não têm fins

lucrativos, nem lhe gera quaisquer tipo de receita. Os custos do livro são unicamente para cobrir despesas com produção, transporte, impostos e revendedores. Sua satisfação consiste em contribuir para o bem da educação, uma melhor qualidade de vida para todos os homens e seres vivos, e para glorificar o único Deus Todo-Poderoso.

AUTORIZAÇÃO

O livro pode ser reproduzido e distribuído por quaisquer meios, usado e traduzido por qualquer entidade religiosa, educacional ou cultural sem prévia autorização do autor.

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BALEIAS – Maravilhas de Deus, por: Escriba de Cristo

AUTOR: Escriba de Cristo é licenciado em Ciências Biológicas e História pela Universidade Metropolitana de Santos; possui curso superior em Gestão de Empresas pela UNIMONTE de Santos; é Bacharel em Teologia pela Faculdade das Assembleias de Deus de Santos; tem formação Técnica em Polícia Judiciária pela USP e dois diplomas de Harvard University dos EUA sobre Epístolas Paulinas e Manuscritos da Idade Média. Radialista profissional pelo Senac de Santos, reconhecido pelo Ministério do Trabalho. Nasceu em Itabaiana/SE, em 1969. Em 1990 fundou o Centro de Evangelismo Universal; hoje se dedica a escrever livros e ao ministério de intercessão. Não tendo interesse em dar palestras ou participar de eventos, evitando convívio social.

CONTATO: https://www.facebook.com/centrodeevangelismouniversal/

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SOLICITAÇÃO AOS LEITORES: Se você encontrar erros gramaticais ou se você fala outro idioma e puder colaborar traduzindo esta obra, em qualquer dos casos entre em contato com o autor pelo facebook.

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Dados Internacionais da Catalogação na Publicação (CIP)

CENTRO DE EVANGELISMO UNIVERSAL

-CGC 66.504.093/0001-08

LIVROS PUBLICADOS PELO AUTOR:

CIÊNCIAS

Biologia, O mito da Evolução -

Baleias, maravilhas de Deus

Sexologia cristã - Botânica Bíblica

TEOLOGIA

Juízo Final - Parapsicologia Bíblica

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M543 Escriba de Cristo, 1969

Baleias, as maravilhas de Deus /Escriba de Cristo, Itabaiana/SE, Amazon.com Clubedesautores.com.br, 2016

168 p. ; 21 cm ISBN-13: 978-1535155687

ISBN-10: 153515568X

1.Biologia 2. Cetáceos 3. baleias 4. Bíblia 5. Zoologia I - Titulo

CDD 570 590 CDU 574/57 59

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O Fim do Mundo

Compêndio teológico sobre o véu

Guia de Estudo Bíblico

Dogmatologia - Apocalipse comentado

Entenda a CCB – Volume I

Entenda a CCB – Volume II

Javé, o Deus da Bíblia -

Como fundar uma Igreja

O Diabo está ao seu lado

Os quatro livros biográficos de Jesus

HISTÓRIA

Introdução a Arqueologia –

História do Universo comentada

O que é Igreja Católica Romana?

O anjo de quatro patas

HAGIOGRAFIA

Vida de Antão com comentários -

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Clemente de Roma

POLÍTICA

Memorial criminoso do PT – Volume I

Memorial criminoso do PT – Volume II

PT X Cristianismo

Todos os telefones do presidente Lula

DIREITO

Escrivão de Polícia é cargo técnico científico

Código Hamurabi e a Lei de Moisés

ÉTICA

Bebida alcoólica não é pecado - Como se vestem os santos

EM OUTROS IDIOMAS

Archéologie Biblique (Francês)

Juicio Final (Espanhol)

Biology, the myth of Evolution (Inglês)

The Four-legged Angel (Inglês)

Indossare il velo (Italiano)

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生物学 – 進化の神話 (Japonês)

SUMÁRIOEtimologia.

Classificação.

PARTE I - Fisiologia e anatomia.

1 - Nadadeiras.

2 - Ossos.

3 - Ossos pélvicos.

4 - Coração.

5 - Cérebro.

6 - Tórax.

7 - Narinas.8 - Audição.9 - Vocalização.

10 - Órgão propulsor.

11 - Espiráculos.

12 - Pele.

13 - Alimentação

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14 - Respiração

15 - Caudas

16 - Reprodução

PARTE II – Comportamento

1 - Bússola biológica.

2 - Comunicação.

3 - Sociabilidade.

4 - Migrações.

PARTE III - ESPÉCIES

1 - Baleias-azuis.

2 - Baleias francas.

3 - Baleias francas boreais.

4 - Baleias jubarte.

5 – Baleia-fin ou baleia comum.

6 - Baleias cinzentas.

7 - Baleias Orcas.

8 - Baleias Belungas.

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9 - Baleias-da-Groelândia.

10 - Baleias-brancas.

11 – Cachalotes.

12 - Baleias Bicudas.

13 - Baleias de Bryde.

14 - Baleias cinzentas do pacífico ocidental.

15 - Baleia Minke.

16 - Baleia Omurai.

17 - Baleia 52.

PARTE IV - Histórias de baleias

1 - Ancestral da baleia

2 - Fóssil diluviano.

3 - Jonas e o grande peixe.

4 - Moby Dick.

PARTE V – PALEONTOLOGIA

1 - Mitos sobre as origens.

2 – Ambulocetus.

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3 - Maiacetus Innus.

4 – Cemitérios de baleias no Chile.

PARTE VI - Preservação das baleias

1 - Substituir atividades dos baleeiros.

2 – Sonares.

3 - Testes sísmicos.

4 - Caça as baleias.

5 - Redes de pesca.

6 - Construções humanas.

7 - Congelamento do mar.

8 - Museus de baleias.

PARTE VII - Lista de cetáceos

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ETIMOLOGIAO termo baleia resume em um sentido amplo,

qualquer cetáceo gigante (cachalote, baleia fin, baleia jubarte). O termo é usado neste sentido em expressões compostas como "caça as baleias", "canção de baleia", "proteção às baleias." Ela origina-se da palavra latina “balaena”, e por sua vez, a partir d grego antigo phálaina (φάλαινα) ou Phale (φάλη) derivando o termo alemão Whal, do Inglês Whale e do sueco Hval.

CLASSIFICAÇÃOBaleia, mamíferos marinhos da ordem dos Cetáceos.

Diferenciam-se do resto dos mamíferos porque passam toda a vida na água, desde que nascem até morrerem. Ou seja, vive no mar, mas não é peixe. Na Bíblia a classificação é diferente, os seres aquáticos foram criados no quinto dia (ou quinta era) incluindo as baleias, répteis e aves:

21 E Deus criou as grandes baleias, e todo o réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram conforme as suas espécies; e toda a ave de asas conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom. (Gênesis 1.21)

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Esta expressão “grandes baleias” pode ser uma referência aos cetáceos ou as grandes criaturas marinhas. Não podemos dizer com certeza qual a classificação de Deus para a zoologia. Na falta de conhecimento da perfeição do criador, a Biologia procurar se aproximar o máximo do padrão da ordem divina. O termo "cetáceo" é usado para denominar todas as espécies de baleias, delfins e toninhas que existem.

Em geral, as espécies que têm mais de 4 metros de comprimento são chamadas baleias, enquanto as espécies menores formam o grupo dos delfins e das toninhas.

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Na atualidade, existem cerca de 40 espécies de baleias e metade delas é considerada rara (1), mas essa é uma estimativa ainda não concluída. Um número preciso deve demorar a surgir, porque é provável que ainda haja espécies desconhecidas ou não caracterizadas. Pesquisadores japoneses, por exemplo, relataram recentemente a descoberta de uma nova espécie (aparentada com a baleia-fin) e constataram que a baleia-de-Bryde pode se subdividir em duas espécies. Além disso, dependendo do critério de classificação o número pode variar, porque algumas espécies são mais próximas dos golfinhos.

PARTE - I

FISIOLOGIA E ANATOMIA

As baleias assim como todos os mamíferos, possuem sangue quente e respiram pelos pulmões. A baleia pode viver 30 anos em média, porém já foi

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registrada uma baleia que chegou até os 50 anos. Pode nadar com velocidade de 20 km/h.

1 - NADADEIRASAs nadadeiras de uma baleia são membros

criados por Deus para nadarem, nunca foram membros locomotores atrofiados, remanescentes do

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período em que seus supostos antepassados eram quadrúpedes.

2 - OSSOSSua aparência externa tem uma estrutura óssea

interna bem semelhante à dos membros dos mamíferos terrestres.

3 - OSSOS PÉLVICOSO darwinismo ensina que a vida terrestre surgiu a

partir de vertebrados que deixaram o ambiente aquático para viver em terra firme. Eles também ensinam que

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alguns desses animais resolveram voltar a viver na água (250 milhões de anos depois de terem saído de lá)! Entre esses supostos animais que voltaram a viver em ambientes aquáticos estariam os supostos ancestrais da baleia.

A grande “prova” apresentada pelos discípulos de Darwin são alguns ossos encontrados no corpo da baleia que parecem ser o que sobrou de patas primitivas de algum ancestral dela. Esses ossos, segundo os evolucionistas, não possuem função alguma, e por isso seriam “órgãos vestigiais”, ou seja, vestígios evolutivos que “comprovam” o passado terrestre dos ancestrais da baleia. Assim como aconteceu com outros alegados “órgão vestigiais”, a ciência também derrubou mais essa

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“prova” darwinista. Novos estudos indicam que esses ossos pélvicos nada têm a ver com patas primitivas, mas possuem a função de apoiar os músculos que controlam o pênis da baleia. Ou seja, os tais ossos possuem funções reprodutoras e não locomotoras (4). A pesquisa foi publicada por J. P. Dines, com o título “Sexual selection targets cetacean pelvic bones” [Evolution, 3/11/2014] (12).

De maneira mais detalhada Everton Fernandes Alves que é enfermeiro e mestre em Ciências da Saúde pela UEM escreveu um artigo científico demonstrando que os ossos pélvicos das baleias e golfinhos foram erroneamente interpretados pelos evolucionistas como sendo vestígios que as baleias já foram animais terrestres:

Poucos traços animais são tão utilizados como ilustrações de evolução como os supostos ossos vestigiais do quadril de cetáceos (por exemplo, baleias e golfinhos). Esses ossos pélvicos (supostas pernas vestigiais) em cetáceos foram muitas vezes considerados como “inúteis”, vestígios de seus ancestrais terrestres.[1] Os evolucionistas alegam que ambos, baleias e golfinhos, têm ossos pélvicos (quadris) que seriam restos evolutivos de quando seus antepassados passaram a andar sobre a terra, há mais de 40 milhões de anos. A hipótese comumente aceita considera que esses ossos são simplesmente vestigiais, regredindo lentamente ao longo do tempo. Por definição, “órgãos vestigiais” originalmente se referiam a partes inúteis do corpo que haviam sobrado de algum ancestral evolutivo.[2, 3]

Em 1859, Charles Darwin sugeriu que as baleias teriam evoluído a partir de ursos, desenhando um cenário em que as

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pressões seletivas podiam influenciar esse processo evolutivo. Envergonhado pela crítica, ele removeu sua hipótese de ursos nadadores das edições posteriores de A Origem das Espécies.[4, 5] Atualmente, três fósseis-chave presentes em museus – Pakicetus, Amubulocetus e Rodhocetus - são requeridos como formas transitórias entre um animal terrestre e as baleias conhecidas como Basilosaurids (família extinta de cetáceos).[6] Sem esses três, a história entra em colapso. Carl Werner, autor do e-book Evolution: the Grand Experiment, tem investigado as reivindicações feitas sobre esses fósseis, entrevistando os pesquisadores que publicaram sobre eles, e descobriu que nenhum desses fósseis se mantém como transição para baleia.[7] Especificamente, o Dr. Werner descobriu um padrão de fraude relacionado a essas histórias extremamente imaginativas, as quais não são suportadas pela evidência fóssil.

Além disso, existem alguns casos extremos documentados, como o de baleias em que os ossos em torno da região pélvica foram expandidos e/ou ossos adicionais estão presentes.[8] O fato de existirem essas anomalias (saliências ou ossos extras), embora interessante, não demonstra que as baleias já tiveram pernas. Em 2006, foi descoberto por pesquisadores japoneses um conjunto extra de barbatanas traseiras em um golfinho.[9] Mais uma vez, a única razão por que essas estruturas foram reivindicadas como sendo “restos de pernas traseiras” se deve à interpretação evolutiva colocada sobre os dados. O curioso é que essa alegação foi feita antes mesmo de se terem radiografado as barbatanas e realizado uma pesquisa detalhada (não há sequer qualquer menção de ossos nessas barbatanas).

Outro ponto que gera controvérsia é o suposto “gene para pernas” em baleias. É preciso esclarecer que as baleias possuem genes de desenvolvimento, assim como outros mamíferos. Como afirma Brian Hall, biólogo evolutivo canadense, não existe um gene específico para a formação das “pernas”.[10] Mas a qual gene os

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evolucionistas se referem como sendo responsável pela formação das patas traseiras em baleias? O tal gene é chamado de Sonic Hedgehog, importante nos estágios do desenvolvimento embrionário de distintas partes do corpo em vertebrados e invertebrados.[11-13] Na verdade, a única razão pela qual tais genes, também encontrados em baleias, são chamados de “genes para pernas” é por causa da presumida descendência evolutiva de baleias a partir de animais terrestres.[14] Em outras palavras, por que não chamá-los de “genes de barbatanas extras”?

Em 2004, Mark Ridley havia resumido em seu livro outra questão baseada na hipótese evolutiva aceita ao longo do tempo: “Ora, se as baleias se originaram independentemente de outros tetrápodes (isto é, se foram projetadas individualmente), deveriam elas usar ossos que são adaptados para a articulação dos membros [pernas] a fim de apoiar seus órgãos reprodutivos?” [15: p. 60]

Mas o ponto de vista de Ridley também estava errado. Será mesmo que os quadris da baleia realmente foram adaptados para a

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articulação do membro ou foram projetados intencionalmente para apoio de seus órgãos reprodutivos? Uma vez que a “cintura pélvica” da baleia nem sequer se conecta com sua coluna vertebral, pernas unidas à pelve de uma baleia só iriam ficar no caminho.

Em 2014, uma pesquisa revelou novos detalhes sobre a função primordial dos quadris da baleia que atentam contra esse argumento evolutivo chave, e confirmou o modelo de design inteligente.[16] Um dos coautores do estudo disse: “Todos [cientistas] sempre assumem que se fossem dados às baleias e aos golfinhos mais alguns milhões de anos de evolução, os ossos pélvicos desapareceriam. Mas parece que não é o caso.”[17]

Os biólogos evolutivos autores dessa pesquisa analisaram os tamanhos de órgãos reprodutivos de baleias, comparando-os com todo o corpo e com o tamanho da cintura pélvica. Eles escreveram: “Qualquer que seja a causa subjacente, a hipótese de que espécies com relativamente grandes [órgãos sexuais masculinos] devem ter relativamente grandes músculos isquiocavernosos [...], que por sua vez exigem relativamente grandes ossos pélvicos para servir como âncoras.”[16: p. 6] Esses resultados mostram que as baleias macho usam os ossos pélvicos que foram projetados com propósitos muito específicos, isto é, para ancorar órgãos reprodutivos, e não para a ancoragem de supostos membros (pernas). Resumindo, os quadris dos cetáceos não são vestigiais, nada surpreendente para nós que defendemos o design inteligente.

Enquanto nos machos os ossos se encontram na posição vertical para apoiar o pênis, nas fêmeas, por sua vez, os mesmos ossos estão na posição horizontal para apoiar os lábios da vagina. Mais especificamente, os ossos anexam os músculos esquiocavernosos que se ligam ao clitóris, levando os cientistas a sugerir que os ossos podem ser responsáveis pelos movimentos do clitóris - desempenhando um papel reprodutivo na escolha do companheiro.

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Há indícios de que essas estruturas nas fêmeas auxiliam também no parto dentro da água, na contração do útero.

Então, a curiosidade que surge é: Diante dessas evidências, qual seria a resposta dos evolucionistas? A nova justificativa assumida por eles é que esses ossos pélvicos não se tornaram inúteis (contrariando a definição original de “órgãos vestigiais”) quando ocorreu a transição do terrestre para o aquático, mas que continuaram evoluindo sob pressão da seleção sexual. [16, 18] De fato, Jerry Coyne, em seu livro Why Evolution Is True, redefine “traço vestigial” da seguinte maneira: “Uma característica pode ser vestigial e funcional ao mesmo tempo. Não é vestigial porque é sem função, mas porque ela não executa a função para a qual evoluiu.” [20: p. 62]

Como vemos, assim como a cada nova descoberta de função ao longo de décadas para os famigerados “órgãos vestigiais”, o mito continua firme e forte...

4 - CORAÇÃO

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Esta semana estão circulando na internet umas imagens um tanto curiosas. Ao ver as imagens você não acredita, mas é um coração de uma baleia. Essas tem origem em um laboratório de veterinária desconhecido do público que tanto divulga. Acredita-se que seja na Inglaterra. O coração foi usado por estudantes de veterinária para aprenderem em aula prática o verdadeiro funcionamento cardíaco de um mamífero tão incomum.

Longo e esguio, o corpo da baleia-comum é cinza-amarronzado e sua parte inferior é esbranquiçada. Existem ao menos duas subespécies distintas: a baleia-comum-do-norte, encontrada no Atlântico Norte, e a baleia-comum-antártica do Oceano Antártico. É encontrada em todos os principais oceanos, das águas polares às tropicais. Sua alimentação consiste de

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pequenos cardumes de peixe, lulas e crustáceos como os misidáceos e o krill. (22)

5 - CÉREBROUm cérebro quase tão complexo quanto o humano.

Todos os cetáceos se caracterizam por apresentar um índice elevado da relação cérebro/corpo que é mais importante que o peso isolado do cérebro para se avaliar o grau de sofisticação de uma espécie Um golfinho em particular, o Tursiops truncatus, conhecido por suas habilidades nos shows amestrados, chamou a atenção dos cientistas pela inteligência. O cérebro do golfinho possui maior número de circunvoluções e peso superior ao humano; o índice cérebro/corpo, no entanto, o coloca entre o homem e o chimpanzé. O Tursiops tem um sofisticado sistema de comunicação através de silvos, que servem para brincadeiras, trocas de informações, alarmes em situações de perigo, pedidos de socorro e ainda para localizar e identificar os alimentos.

Em 1988 A Superinteressante da Editora Abril trazia está matéria sobre o cérebro das baleias: “A baleia-azul é o maior e mais pesado animal que jamais existiu. Nenhum dinossauro, peixe ou qualquer outro mamífero poderia, como ela, equilibrar numa balança o peso de quarenta elefantes ou, se preferir, 2 500 homens. Essa gigantesca massa corporal ocupa um comprimento de 30 metros e

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confere à baleia-azul o aspecto de um soberbo salsichão que, se fosse pendurado do décimo andar de um prédio, iria tocar o solo. Comparado ao tamanho descomunal do corpo, o cérebro de 10 quilos é algo insignificante em volume e peso.

Para muitos especialistas, esse fato já é suficiente para colocar as baleias e elefantes muito atrás de outros animais numa escala de inteligência. Na opinião deles, uma grande área do cérebro desses animais ficaria empenhada apenas na tarefa de comandar as contrações da enorme massa muscular. Para o professor W.L. Sanvito— neurologista da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa em São Paulo —, a relação cérebro/volume total do corpo é fundamental para se determinar o grau de inteligência de uma espécie. Seguindo esse raciocínio, Sanvito acrescenta: "Nas espécies de inteligência superior há uma nítida predominância do cérebro nessa relação que, se é notável nos primatas, adquire a mais alta expressão no homem".

Entretanto, nos pequenos e familiares golfinhos cetáceos como as baleias existe uma curiosa e inquietante relação entre o peso do corpo e o do cérebro. Algumas de suas quase vinte espécies, como, por exemplo, os golfinhos amestrados dos espetáculos, possuem este índice mais elevado que a espécie humana. Isso não quer dizer que os golfinhos tenham

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levado a nossa "taça de Q.I." para o fundo do mar. Contudo, já podemos olhá-los— em função de sua inteligência como algo muito próximo aos chimpanzés, pois ambos, depois de amestrados, se equivalem na realização de fantásticas proezas.”

E, se uma ou outra vez, os primatas levam alguma vantagem diante dos olhos arregalados dos cientistas, logo adiante os golfinhos recuperam as atenções da platéia. Talvez um dia a ciência deixe mais claros os limites e potencialidades da inteligência dos cetáceos. Por enquanto, permanecemos diante de cérebros sofisticados que operam no escuro e no frio das regiões abissais e que, de vez em quando, nos revelam uns poucos segredos de seu estranho mundo: enigmáticas canções e um imenso e incontido desvelo maternal.” (23)

6 - TÓRAXO tórax é protegido por 14 pares de costelas e

abriga o coração e os pulmões. Na região torácica observamos duas longas nadadeiras peitorais, que numa jubarte adulta podem medir mais de cinco metros de comprimento. A borda anterior da nadadeira peitoral é bastante ondulada, sua face ventral é branca enquanto a face dorsal em geral possui uma mistura de padrões de preto e branco.

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As nadadeiras peitorais em geral servem para ajudar a direcionar o movimento das baleias e golfinhos quando estes nadam, auxiliando na manutenção do equilíbrio. Estas nadadeiras não são eficientes, entretanto, para proporcionar impulsão ao animal, para isso Deus, o engenheiro hidrodinâmico elaborou com muito cuidado outra peça nesta espécie.

7 - NARINASAs narinas de uma baleia localizam-se bem no alto

de sua cabeça, aqui vemos a inteligência do Criador que meticulosamente ajusta os órgãos e membros das suas criaturas para melhor as capacitarem para a vida. Subindo à superfície após a submersão prolongada, expele através dela o ar quente e úmido dos pulmões, o

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qual se condensa em contato com a atmosfera, formando uma coluna de gotículas de água, que às vezes se ergue à altura de mais de seis metros. (1)

8 - AUDIÇÃOA audição é o sentido mais importante das baleias.

Sabe-se que produzem pelo menos dois tipos de sons: os que intervêm em seu sistema de ecolocalização e as vocalizações. As baleias não possuem orelhas, pois isto atrapalharia seu formato hidrodinâmico, mas elas possuem ouvidos. A abertura do ouvido externo é um minúsculo orifício, muito difícil de ser observado e que fica cerca de 30 cm atrás dos olhos.

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9 - VOCALIZAÇÃOOs sons de ecolocalização funcionam como uma

espécie de sonar biológico, enquanto as vocalizações são as conhecidas canções das baleias, que parecem ser um meio de comunicação entre os membros da mesma espécie.

Quando as imensas algumas baleias chamam umas às outras através da água a distâncias maiores que 24km,

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elas escolhem a mesma "janela" de frequência para enviar seus sons de baixa frequência. Como os usuários de telefone celular, elas se sintonizam nas áreas mais silenciosas do espectro sonoro. Enquanto os homens somente agora no fim dos tempos foram compreendendo as frequências, o Criador no princípio estabeleceu uma forma especial para as baleias se comunicarem em baixa frequência.

Os cantos submarinos das baleias e golfinhos permitem que eles se comuniquem à enormes distâncias. Os mamíferos maiores fazem mais barulho. Mas há quem pense que os longos gemidos das baleias-azuis são usados apenas para elas se comunicarem entre si. Outras baleias também emitem gemidos longos e de baixa frequência, destinados a enviar mensagens através de extensas faixas do oceano. Esses gritos de longa distância parecem ter uma finalidade específica de convocar os membros de um cardume.

Quando as baleias reúnem-se em áreas confinadas, em grupos de machos e fêmeas, seus gritos simples dão lugar a cantos mais complexos. Os sons comuns de tonalidade grave são entrecortados por notas de frequência mais estridente. (1)

A explicação mais provável desses arrebatados cantos é que os machos sempre tentam atrair a fêmea com notas de frequência mais aguda, e mostrar

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agressividade aos rivais com notas de frequência mais grave. Aos humanos Deus dotou de capacidade de comunicação com muitos sons para construírem mais palavras e que por sua vez se traduz em comunicações mais complexas. Todavia, as baleias foram dotadas por Deus com capacidade de vocalização suficiente para elas viverem na sua sociedade plenamente completas.

2. Baleias cantam e as músicas fazem sucesso entre as outras

Não são só os humanos que tem paradas de sucesso. Em 2011, cientistas descobriram que as canções de baleias também podem fazer sucesso entre as demais. Em uma área compartilhada por baleias, todas fazem os mesmos sons. Com o tempo, a música vai mudar, e, se for boa o suficiente, ela vai se espalhar para outras populações de baleias. Quando um novo som vem de fora, pode ser um “remix” de uma música anterior. E isso não é apenas uma simplificação grosseira – cientistas afirmam que o fenômeno realmente acontece. Algumas vezes, surgem músicas completamente originais, que ficam mais populares à medida que são cantadas por mais baleias, que viajam e espalham o som para outras. (2)

A revista Superinteresssante dedicou uma matéria de capa para falar das baleias, um animal que nos atrai,

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pela sua grandiosidade e por varias peculiaridades, como os cânticos das jubarte: “O pequeno barco navega vagarosamente nas águas geladas do Ártico, como se procurasse algo. De repente, um pungente grito ecoa, quase que abafando o ruído do motor — é o apelo desesperado de uma cria de baleia. De algum lugar, das profundezas do oceano, a maior de todas as mães emerge, atendendo ao apelo. Nesse momento, vulnerável, ela é atingida em cheio pela ponta explosiva de um poderoso arpão. A caçada termina. Há 4 mil anos o homem vem perseguindo as grandes baleias, como provam as descobertas arqueológicas no norte da Noruega, que revelam o início remato dessas implacáveis matanças.

Mas nenhuma arma usada pelo homem contra as baleias é tão traiçoeira como essa fiel reprodução do grito de um filhote gravada em fita magnética. Um alto-falante submerso na ponta de uma haste ecoa o chamado nas profundezas, atuando de forma arrebatadora sobre as fêmeas dos cetáceos, atraindo-as para a superfície, bem diante da mira de um arpão. Se não podemos computar como afeto ou compaixão certas atitudes comuns entre as várias espécies de baleias é, principalmente, porque ainda muito pouco se conhece da potencialidade de seus cérebros.

Para o cetologista (especialista em baleias) americano Roger Payne, o cérebro de uma baleia pode

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ser tão complexo quanto o humano. E acrescenta: "Ela usa apenas uma parte insignificante de seu enorme cérebro para resolver os problemas mais corriqueiros de sobrevivência e, possivelmente, aciona o resto em funções que não podemos sequer imaginar". E é no mínimo excitante pensar o que pode fazer uma criatura com 90 por cento de um cérebro de 10 quilos. Alguns pesquisadores mais ousados já arriscaram: música. Aliás, foi o próprio Roger Payne quem primeiramente notou que certas baleias produzem composições sonoras muito próximas daquilo que convencionamos como música.

Assombrado com o que acabara de gravar nas profundezas da região das Bermudas, Payne apresentou o resultado ao maestro André Kostelanetz, da Rockefeller University. Imediatamente, o maestro entrou em contato com o compositor Alan Hovhaness, sugerindo-lhe a fantástica empreitada de compor uma sinfonia concedendo destaque especial ao solo de uma Megaptera novaeangliae, ou baleia-corcunda, a "cantora" apresentada por Payne. A obra "E Deus criou as grandes baleias", uma notável composição, inspirada numa citação do Gênese, foi apresentada pela Filarmônica de Nova York, em junho de 1970.

Sete anos depois, foi colocado a bordo das naves Voyager um disco revestido de ouro, concebido para levar a música e os sons do nosso planeta para além do sistema solar, como uma mensagem numa garrafa. Os

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engenheiros da NASA, além de sinfonias, ruído de chuva e trovões, incluíram o canto das baleias. O significado dessa estranha música ainda não foi descoberto. De um modo geral, os cetáceos costumam colocar suas potentes emissões sonoras a serviço de uma notável façanha submarina: a ecolocalização. Algumas vezes, os sons parecem realmente estar buscando informações sobre a localização de alimentos, rota de navegação ou limite do território da espécie. Ou então passando adiante essas mesmas informações. Em outras ocasiões, porém, estariam associados a um momento de puro bem-estar do cetáceo.

Nesses instantes, a baleia deixa escapar da laringe um poderoso som de 200 decibéis, o equivalente a uma turbina a jato. Muitos especialistas em comportamento animal interpretam esse grito como uma simples afirmação de existência. Assim, o canto mais vigoroso de que se tem notícia poderia significar algo como "sou uma baleia e estou aqui", e ser captado a algumas centenas de quilômetros. Nada mal para uma criatura que não possui cordas vocais e cujo canto seria o equivalente dos nossos gemidos. A música das baleias-corcundas ( Megaptera novaeangliae), gravada por Roger Payne, é composta de uma série de acordes que duram trinta ou cinqüenta minutos ininterruptos.

Depois de um pequeno intervalo, os acordes retornam com a mesma "partitura". Durante muitos dias, a

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emissão sonora permanece inalterada. Mas, pouco a pouco, vão sendo acrescentadas novas harmonias e desaparecendo outras. O estudo dessas variações revelou que as baleias-corcundas realizam verdadeiros coros submarinos, com a participação exclusiva de machos durante a época da reprodução. Eles entoam sua melodiosa manifestação desde o princípio da estação reprodutiva, alterando-a gradativamente até o término da temporada. Ao final, o canto se torna bem diferente daquele inicial.

No ano seguinte, quando retornam de longas jornadas por mares mais frios ao mesmo local de acasalamento e reprodução, começam a cantar juntos exatamente a mesma melodia entoada no final da temporada anterior. É quase como se dissessem uns para os outros: "Lembram-se daquela nossa velha canção?" Ao que tudo indica, os machos das baleias-corcundas empregam esses sons em sofisticados duelos sonoros, a fim de cativar a atenção de suas fêmeas. Sem dúvida, uma forma elegante de resolver um problema que tem custado, a outros animais, muito sangue e suor.

O canto como sinal de presença ou de identificação deve alcançar sua maior importância no cotidiano de muitas espécies de baleias que vivem em sociedade. É gritando uma com as outras que elas se reúnem, formam verdadeiros haréns em torno de um macho mais velho e tentam se entender. Também gritando, invariavelmente,

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se ajudam, enfrentando qualquer tipo de dificuldade, navegando juntas durante meses, quando abandonaram os mares gelados na época da procriação. Como os gigantescos nenês devem nascer em águas mais tépidas, o grupo viaja, às vezes, mais de 6 mil quilômetros. (23)

10 - ORGÃO PROPULSORA cauda da baleia é grande, e constitui o principal

órgão propulsor de deslocamento da baleia.

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11 - ESPIRÁCULOSNo topo da cabeça na parte de trás podemos

reconhecer um furo chamada espiráculos que é usado pelo mamífero para expelir a água e os resíduos de mucosas presente no trato respiratório.

12 - PELEO corpo é coberto por uma camada de gordura que

ajuda na flutuação do animal e a manter o calor. Essa gordura também funciona como meio para armazenar energia. Deus pensou em tudo ao criar as baleias.

Cientistas de Cingapura desenvolveram uma nova forma de evitar a propagação de infecções hospitalares. E a descoberta foi inspirada no sistema de proteção natural dos golfinhos e das baleias-piloto. A pele desses animais marinhos possui uma propriedade antibacteriana que os pesquisadores buscaram imitar ao produzir uma “pele” sintética em laboratório. O material deverá ser utilizado para revestir equipamentos médicos, evitando assim as infecções hospitalares.

Deus com sua sabedoria projetou as baleias com uma pele especial. O Doutor Low Hong Yee, diretora do consórcio A*STAR’s Industrial Consortium On Nanoimprint é o responsável pelo desenvolvimento do estudo. A tecnologia utilizada na produção da capa

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antibactérias chama-se nanoimpressão. Por meio da técnica, os cientistas são capazes de reproduzir texturas naturais em materiais sintéticos. O novo método possui ainda uma vantagem em relação às técnicas tradicionais para evitar a contaminação por bactérias: não utiliza substâncias prejudiciais à saúde, como radiação UV, íons de metal e outros componentes químicos tóxicos. (27)

13 - ALIMENTAÇÃOBaleias podem engolir seu próprio peso em

quantidade de água. Cientistas descobriram que baleias têm um órgão misterioso que não existe em nenhum outro animal conhecido no planeta. Esse órgão tem mais ou menos o tamanho de uma laranja e está localizado nos queixos das baleias. Ninguém sabe direito o que ele faz, mas acredita-se que ajuda os mamíferos a fazer a grande quantidade de movimentos necessários para filtrar a água em suas gargantas depois de comer. Baleias engolem grupos inteiros de presas (plâncton ou peixes, dependendo da espécie), o que significa que elas engolem muita água junto. Elas podem engolir seu próprio peso em quantidade de água. Em seguida, elas filtram o alimento com ajuda do órgão e de pequenos fios em suas gargantas, que separam comida de líquidos. (2)

Na natureza não encontramos nenhuma espécie em evolução, com semi-órgãos, semi-olhos, semi-estômagos, tudo está perfeito. Não houve evolução

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biológica. Houve criação completa e perfeita. Cada criatura saiu da fábrica de Deus, com todos os assessórios e equipamentos para funcionar normalmente. Um exemplo magnífico é este filtro das baleias.

Apesar de sua imensa boca, todas as baleias têm o esôfago muito estreito. Por isso, alimentam-se de pequenos peixes e organismos marinhos, que recolhem enchendo a boca de água e depois deixando-a escoar através de uma rede de 400 lâminas ósseas, que substituem os dentes - que as baleias não têm. Veja como Deus é sábio, ele fez um animal tão grande e com um esôfago tão pequeno, mesmo assim, as baleias se alimentam perfeitamente. Louvo a Deus por vê suas maravilhas em cada detalhes nas baleias.

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Os recém-nascidos, dependendo da espécie, chegam a mamar 500 litros de leite por dia. É o que acontece, por exemplo, com um filhote de baleia-azul (Balaenoptera músculos): durante o longo período de aleitamento, ele chega a engordar, em média, 4 quilos por hora, na fase de crescimento. Isso significa que um balaenopterozinho engorda quase 100 quilos por dia, durante sete meses, quando então deixa de mamar. Ele, que nascera com o peso de 3 toneladas, chega então às 20 toneladas. Ainda bem pouco para um animal que irá atingir a surpreendente marca de 200 toneladas quando adulto. (23)

14 - RESPIRAÇÃOA baleia é um animal de sangue quente, encontrado

principalmente nas águas geladas da região antártica. Os pulmões da baleia são excelentes, mas ela é extremamente econômica em matéria de respiração: desde que inspira o ar até o momento em que o expira, às vezes transcorrem até 20 minutos. Por isso ela pode mergulhar a grandes profundidades e permanecer submersa, enganando assim os baleeiros (caçadores). Deus é perfeito, em meio a tão tanto frio da região antártica, ele faz cruzar aquelas águas geladas, um animal gigante com sangue quente!

Por causa de seu habitat, as baleias são "respiradores conscientes": eles devem decidir quando

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devem respirar. Relativa ao sono, todos os mamíferos dormir e assim fazer também as baleias, com a única diferença que não pode cair em um estado de inconsciência por longos períodos de tempo, precisamente porque ela deve estar consciente para respirar. A solução para este problema é obtida por conseguir dormir um hemisfério do cérebro de cada vez. Então as baleias nunca estão completamente adormecidas. Percebam que o mecanismo de respiração consciente não é produto de uma evolução insana, inconsciente e aleatória, mas criado por um ser inteligente, consciente e com planejamento. A capacidade de desligar um hemisfério do cérebro de cada vez para garantir o descanso, sem correr o risco de “esquecer” de respirar, foi um projeto divino para manutenção da vida dos cetáceos. VIVA DEUS!

15 - CAUDAA cauda é a digital da baleia. Nenhuma é igual a

outra. É através da cauda que os pesquisadores conseguem identificar as baleias. A baleia se identifica mostrando a cauda reconhecendo uma as outras pela cauda. A baleia se identifica mostrando a cauda, é como se dissesse: - Oi, sou eu.

Deus é tão perfeito em sua criação, os homens se reconhecem pelo rosto, olhando uns aos outros, e

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as baleias primeiramente se reconhecem pelas caudas.

16 - REPRODUÇÃO

As fêmeas de baleia dão à luz normalmente após 10 a 11 meses, o filhote já nasce com 5 a 7 metros. São desenvolvimentos placentários. Na maioria das baleias a maturidade reprodutiva chega tarde, tipicamente de sete a dez anos. Há uma elevada taxa de sobrevivência dos filhotes. O parto ocorre primeiro saindo a cauda e por ultimo a cabeça de forma a minimizar o risco de afogamento. As mães baleias alimentam os filhotes de uma forma ativa, esguichando a gordura do leite em suas bocas. Mais uma vez vemos a sabedoria divina na

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hora do parto. A cabeça sai por último posto que o filhote precisa respirar nos primeiros segundos de vida, sendo crítico a hora do nascimento. A mãe precisa com o focinho ajudar o filhote a flutuar para colocar a cabeça para fora da água a primeira vez para que o filhote encha de oxigênio os pulmões e equilibre seu peso com o meio aquático. Até esta posição de nascimento foi estabelecido pelo Todo-Poderoso.

PARTE IICOMPORTAMENTO

1 - COMUNICAÇÃOAs baleias foram criadas por Deus para a vida

aquática e quando submersas se comunicam através de estalos e assobios. Alguns estudos sobre as baleias já revelaram como seu comportamento social é desenvolvido.

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2 - SOCIABILIDADEAlgumas espécies formam grupos de forte

organização social em que se alimentam juntos e protegem os jovens e os doentes, pois Deus colocou no DNA de cada espécie como cada espécie deve agir.

3 - BÚSSOLA BIOLÓGICADeus eternamente sábio, digno de glória eterna e

servidão eterna de nós, miseráveis humanos que não podemos entender a infinitude do seu poder, seja a ti, Senhor Javé, glória excelsa para sempre, amém. Como não glorificá-lo? Como não reconhecer os seus dedos que meticulosamente trabalharam para criar as baleias, dando-lhe dons, virtudes e natureza que nos encantam... Vejam, abram os olhos leitores, perceba as coisas além das letras, e entenda que Deus colocou nas baleias uma capacidade de cruzar os mares em linha reta, mesmo percorrendo grandes distâncias!

'As baleias jubarte conseguem nadar por milhares de quilômetros praticamente em linha reta, desviando-se menos de um grau, independente das condições do tempo e das correntes oceânicas. A habilidade foi medida

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por um estudo desenvolvido na Nova Zelândia, que usou satélites para rastrear 16 baleias que migravam rumo ao Norte a partir do Atlântico e Pacífico sul. Para pesquisadores, nenhuma teoria conhecida pode explicar a precisão dos animais. Os cientistas acreditam que a maior parte dos animais que viajam longas distâncias se orienta usando uma espécie de bússola biológica baseada ou no campo magnético da Terra ou na posição do Sol. Mas a equipe do pesquisador Travis Horton, da Universidade de Canterbury, na Nova Zelândia, afirma que nenhum dos métodos explica o caso da baleia jubarte. O trabalho foi publicado no periódico inglês Biology Letters. “Parece improvável que apenas a orientação magnética e solar possa explicar a precisão no caminho dessas baleias”, disseram os pesquisadores em um comunicado. “A forma de navegar desses animais pode nos ajudar a explorar mecanismos alternativos de orientação migratória”, concluíram.' (26)

4 - MIGRAÇÕES O LABORATÓRIO de Biologia para a

Conservação dos Mamíferos Aquáticos, ligado a Universidade de São Paulo (USP) publicou um artigo que nos revela como Deus introduziu um programa para as baleias porem em prática para viverem no planeta, isso inclui migrações em busca de duas coisas, alimento e reprodução:

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“A migração de diversas espécies está relacionada basicamente com a conciliação de necessidades como, principalmente, a procura de alimento e a reprodução. As maiores fontes de alimento dos oceanos localizam-se nos mares frios do norte (Ártico) e do sul (Antártico). Dois fatores destacam-se para que se observe tal distribuição: uma pequena diversidade de espécies ai viventes, formando uma cadeia alimentar com poucos elos; e um fotoperíodo muito prolongado durante os verões dos pólos, que induz a uma atividade fotossintética elevadíssima das algas microscópicas, gerando grandes quantidades de alimento para o zooplâncton que prolifera-se rapidamente, ambos gerando alimento para os cetáceos, principalmente para as espécies de misticetos migradores.

Os cetáceos encontram-se distribuídos por todos os oceanos do planeta, porém muitos deles exibem padrões migratórios anuais, não tendo uma distribuição previamente estabelecida e permanente em uma região dos oceanos. Padrões migratórios altamente complexos são observados principalmente em espécies de msiticetos, como as baleias-jubarte, as francas e as cinzentas. Algumas espécies como a baleia-da-Groenlândia e a baleia-de-Bryde não realizam extensos movimentos migratórios. Durante o verão dos pólos, elas encontram-se nestas regiões para consumir grandes quantidades de alimento, essenciais para as exigências

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de seus imensos corpos. Este alimento é em parte utilizado para suprir as necessidades fisiológicas imediatas do animal, e em parte é armazenado sob a forma de gordura que envolve o animal sob sua pele, protegendo-o do frio. Esta camada de gordura é um depósito de energia que será utilizada durante a estadia destas baleias nas áreas de procriação, onde acredita-se que elas não se alimentam. Com a chegada do outono, os mares polares começam a congelar. O fotoperíodo torna-se mais curto. Em breve o ambiente se tornará ríspido para estas baleias. Chegou a hora de migrar em direção aos trópicos. Elas são encontradas principalmente durante o inverno e primavera nestas regiões. São águas mais quentes, quando em comparação com os mares frios. Locais ideais para o nascimento de seus filhotes. Os baleotes, como são designados os filhotes destas baleias, sendo menores, apresentam uma área superficial muito maior exposta à água, em comparação com seu volume. Devido à relação superfície-volume, eles perdem calor de seus corpos muito mais rapidamente do que os adultos. Assim sendo, as regiões tropicais tornam-se locais apropriados para que estes baleotes possam nascer e passar seus primeiros meses. Durante esta estadia nos trópicos, eles se alimentam do leite materno riquíssimo em gordura (aproximadamente 50% da composição do leite é constituída por gordura), para que esta possa isolá-los do frio que irão enfrentar nos pólos nos próximos meses. Na região dos trópicos geralmente ocorrem os

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acasalamentos (possivelmente durante as migrações também). Como, em média a gestação dos grandes cetáceos dura de 11 a 12 meses, as fêmeas que copularam durante esta estadia nos trópicos, no ano seguinte darão à luz seus baleotes. As baleias-cinzentas-da-Califórnia apresentam uma das maiores, senão a maior migração dentre os mamíferos. São praticamente 16.000 Km de viagem anual ao longo da costa do Pacífico da América do Norte. As baleias-jubarte realizam migrações por vários mares do planeta, sendo conveniente destacar as migrações da Colômbia para a Antártica (talvez maior do que a realizada pelas cinzentas), e do parcel de Abrolhos (litoral brasileiro próximo ao sul da Bahia) para a Antártica. Os odontocetos não chegam a desenvolver padrões tão complexos e contínuos de deslocamento temporariamente quanto alguns dos misticetos, porém muitos deles chegam a realizar deslocamentos de menores proporções em mares e rios para também suprirem suas necessidades alimentares e reprodutivas.” (28)

MIGRAÇÕES EXCEPCIONAIS

Fidelity de animais individuais para locais de reprodução é um dos principais determinantes da estrutura da população. O grau e escala de filopatria em uma população refletir os efeitos da aptidão de facilitação social, adaptação ecológica e endogamia ideal. Padrões de movimento de reprodução local e fidelidade são

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funções da estrutura social e são frequentemente sexo tendencioso. Nós relatamos em uma baleia jubarte fêmea (Megaptera novaeangliae) primeiro identificados por marcas naturais na costa do Brasil que, posteriormente, foi fotografado ao largo de Madagáscar. A distância mínima de viagens entre estes locais é maior do que 9800 km, cerca de 4000 km mais tempo do que qualquer movimento relatado anteriormente entre áreas de reprodução, mais do dobro típico distância migratória sazonal da espécie e do movimento mais longo documentado por um mamífero. É inesperado encontrar esse movimento excepcional de longa distância entre grupos de reprodução por uma fêmea, como modelos de filopatria sugerem que os mamíferos machos mover-se mais frequentemente ou em longas distâncias em busca de oportunidades de acasalamento. Embora tal movimento pode ser vantajoso, especialmente em circunstâncias variáveis e imprevisíveis, não é possível atribuir inequivocamente causalidade para esta observação rara. Esta constatação ilustra a flexibilidade comportamental em padrões de movimento que podem ser demonstradas dentro de uma espécie tipicamente filopátricos. (26)

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PARTE - III ESPÉCIES

1 - BALEIAS-AZUISBalaenoptera musculus.

Come quatro toneladas de krill por dia (o equivalente ao peso de um elefante). Quando espirra água, o jato pode atingir até 12 metros de altura

As baleias-azuis não são apenas as maiores criaturas existentes na terra, como também as que fazem mais estardalhaço. Esses gigantes oceânicos atingem comprimentos de 30m e, no fim da estação de alimentação, podem pesar até 148 toneladas. Seus lamentos longos e graves transportam-se pela água por imensas distâncias e podem durar até mais de 30 segundos.

Embora o repertório das baleias-azuis consista sobretudo de grunhidos e gemidos de baixa frequência, e seja bastante limitado em comparação com o de suas

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parentes jubarte, elas também emitem tons de soprano usando frequências ultrassônicas. Esses tons podem ajudar na ecolocalização (como o morcego).

As baleias azuis são as criaturas que emitem os sons mais altos na Terra! Seus cânticos atingem níveis até 188 decibéis e pode ser ouvido a centenas de quilômetros de distância. A baleia azul produz um som mais alto do que um jato, que atinge apenas 140 decibéis. Sons acima de 120-130 decibéis são dolorosas para os ouvidos humanos. Coisa linda de Deus, as baleias azuis, o Altíssimo capacitou-a como as criaturas que emitem os sons mais altos do planeta. O planeta Terra é cheio de vida, das mais variadas formas, todas completas, todas as espécies saíram da prancheta de Deus, e não de acidentes genéticos. Afinal os cientistas estão a séculos querendo produzir em laboratório, com todo o conhecimento acumulado em vários milênios e não conseguimos sequer fazer um protozoário. Então como o deus-NADA dos ateus pode ter criado a vida e as baleias???

No nosso mundo as baleias-azuis são os maiores gigantes do planeta, e devem ser um grande orgulho de Deus tê-las colocado neste planeta, pena que poucos de nós temos oportunidade de ver estes gigantes ao vivo.

O MAIOR GIGANTE DO PLANETA

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A baleia-azul é o maior animal que já existiu. Desculpem-nos os dinossauros. O maior animal que já pisou na Terra (ou melhor, nadou) são as baleias-azuis. Esses mamíferos aquáticos podem ter mais de 30 metros e pesar 140 toneladas! O coração de uma baleia-azul pode ser do mesmo tamanho de um carro pequeno (fusca), e bate tão alto que pode ser detectado a três quilômetros de distância. A boca da baleia-azul é tão grande que nela caberiam 100 pessoas, e as artérias são tão grossas que uma bola de basquete poderia flutuar através delas. O número de pequenos crustáceos está aumentando no habitat das baleias em decorrência do aumento de temperatura das correntes oceânicas. Por isso, ao contrário da tendência observada em outros mamíferos, as baleias devem aumentar ainda mais seu tamanho. (2)

A maior baleia azul registrada foi de uma fêmea, no Oceano Antártico, que media 30,5 m de comprimento (mais de 3,5 vezes o comprimento de um ônibus de dois andares e do tamanho de um avião Boeing 737), com um peso estimado de 144 toneladas (quase o mesmo de 2.000 homens). Só a língua de uma baleia azul pode pesar tanto quanto um elefante e toda uma equipe de futebol poderia estar nela!

O coração de uma baleia azul é aproximadamente pesa até 450 kg de. A aorta, um vaso sanguíneo

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importante para o coração, é grande o suficiente para uma criança humana rastejar por ela.

FILHOTE DE BALEIA AZUL

As baleias azuis ficam grávidas por 10-12 meses. O filhote recém-nascido mede cerca de 7,5 m de comprimento e pesa cerca de 5,5 a 7,3 toneladas. A baleia azul bebe cerca de 225 litros (suficiente para encher uma banheira) de leite com gordura de sua mãe (o leite da baleia é de 40 a 50% de gordura) por dia, ganhando 3,7 quilos por hora, até a idade de 8 meses quando alcançam 15 metros de comprimento e 22,5 toneladas! A mãe e filhote podem ficar juntos por um ano ou mais, até que o filhote alcance um treze metros de comprimento. As baleias azuis atingem a maturidade em 10 a 15 anos de vida.

2 - BALEIAS FRANCASAs baleias francas são cetáceos de grande tamanho,

podendo atingir mais de 17 metros de comprimento nas fêmeas e pouco menos nos machos, muito embora participantes da caça à baleia franca no litoral do Estado de Santa Catarina nas décadas de 1950/60 afirmem categoricamente que animais com mais de 18 metros foram capturados nas imediações de Garopaba e Imbituba.

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O corpo é negro e arredondado, sem aleta dorsal e a cabeça ocupa quase um quarto do comprimento total, nela destacando-se a grande curvatura da boca, que abriga pendentes, cerca e 250 pares de cerdas da barbatana, que são ásperas e na sua maior extensão negro-oliváceas.

O ventre apresenta manchas brancas irregulares. As fêmeas trazem mamilas na região inguinal e glândulas mamárias que podem ser bastante espessas, até cerca de 10 cm. As fêmeas adultas, segundo registros de captura, podem chegar a pesar mais de 60 toneladas, enquanto que para os machos pesos acima de 45 toneladas não são incomuns.

A identificação de sexo nas baleias adultas por padrão comportamental é apenas possível no caso de fêmeas adultas acompanhadas de filhotes em suas áreas

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de reprodução. Em outros casos, somente a observação da morfologia da região anogenital é determinante, as fêmeas possuindo fendas mamárias em ambos os lados da fenda genital e os machos apresentando ausência destas fendas e ânus bastante afastado, distinguível, da fenda genital.

A camada de gordura que reveste o corpo das baleias francas é notável, podendo chegar a 40cm de largura em alguns pontos.

O “esguicho” das baleias francas é bastante característico, em forma de “V”, resultante do ar aquecido expelido muito rapidamente quando da respiração e da vaporização de pequena quantidade de água que se acumula na depressão dos dois orifícios respiratórios quando o animal emerge para respirar.

Eu fico maravilhado com Deus pela sua grande capacidade inventiva, não basta ter inventado as baleias, ainda criou algumas com características específicas, como a baleia franca que esguicha em forma de “V”. São tantas formas de vidas diferentes que o Pai Celestial criou... Pena que a vida é curta e não dá para conhecer quase nada em uma mísera geração.

A altura do esguicho pode chegar a atingir de 5 a 8 metros, sendo mais visível em dias frios e com pouco vento, e o som causado pela rápida expelida de ar pode ser ouvido muitas vezes a centenas de metros.

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A mais marcante característica morfológica da espécie é o conjunto de calosidades ou “verrugas” que apresentam as baleias francas no alto e nas laterais da cabeça. São calos naturais da pele, que nascem já com a baleia e são relativamente macias em filhotes recém-nascidos, mas endurecem quando elas crescem. Mas o tamanho relativo e forma não se alteram ou alteram-se muito pouco, permitindo seu uso para identificação visual de cada baleia. As “verrugas” são geralmente acinzentadas ou branco-amareladas, neste último caso - o mais frequentemente observado - tendo sua cor aparente influenciada pela cobertura maciça de ciamídeos, crustáceos anfípodos que colonizam as “verrugas” dos filhotes pouco após o nascimento, e acompanham a baleia franca por toda sua vida. (1)

Eu fico deslumbrado com Deus, pois não basta criar seres espetaculares como as baleias, ainda criou os crustáceos anfípodos para viverem nas “verrugas” das baleias.

As baleias francas são identificadas individualmente através das calosidades que possuem na cabeça ou pelas manchas da sua cauda. As baleias francas do Atlântico Norte e do Pacífico estão entre as mais ameaçadas de todas as baleias. Apenas cerca de 400 a 500 indivíduos. Existe atualmente menos de 100 baleias francas no Pacífico Norte.

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3 - BALEIA-FRANCA BOREAL Eubalaena glacialis, medem até 18 metros.

Possui o corpo preto e manchas brancas na barriga. Em geral tem calosidades na cabeça, que são crustáceos grudados em seu corpo. Só existe no hemisfério Norte e é considerada a baleia sob maior risco de extinção. Uma de suas vulnerabilidades é justamente ser dócil e gostar de se aproximar de barcos. Possui dois orifícios de respiração e espirra água em "V". É diferente da baleia-franca austral, que nada na costa brasileira e só habita o hemisfério Sul.

As Baleias-Francas-Boreais são uma das espécies de misticetes mais ameaçadas, devido à baleação excessiva a que estes animais foram sujeitos. Devido à sua baixa velocidade de deslocação e ao facto de boiarem depois de mortas, estas baleias eram fáceis de capturar e por isso eram consideradas pelos primeiros baleeiros como as "certas" para a caça, antes da invenção de barcos a motor e dos arpões lançados por canhão (a maior parte da caça a esta espécie realizou-se entre o séc. XVII até metade do séc. XIX). Embora não sejam as maiores baleias, os números relacionados com esta espécie não deixam de ser impressionantes: medem entre 15 e 18m e pesam entre 50 e 55 toneladas. A Baleia-Franca-Boreal está confinada aos Oceanos Pacífico Norte e Atlântico Norte. No Atlântico a sua

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distribuição vai desde o Sul da Groenlândia e Spitsbergen até às costas da Florida, Golfo do México, Açores e Nordeste de África. Alimentam-se de pequenos copépodes, e eufasíáceos (pequenos crustáceos), procurando por grandes concentrações destes organismos planctônicos.

Quando encontram tais concentrações, as Baleias-Francas nadam com a boca semi-aberta à superfície e filtram a água que passa através das "barbas" para aprisionar os pequenos organismos zooplanctónicos. Esta espécie passa o inverno em águas mais quentes, e migra para águas mais frias, mais a Norte, durante o Verão. Embora não sejam animais gregários, viajando

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normalmente sozinhos ou em pequenos grupos, durante a época de reprodução, entre o fim do Outono e a Primavera, podem ser encontrados grandes grupos em algumas áreas de concentração, onde há normalmente grande atividade reprodutora. Por vezes em zonas onde há grande abundância de alimento, também podem ocorrer concentrações de grandes grupos destes animais. Nos Açores não são vistos há décadas o que poderá ser reflexo da sua densidade populacional extremamente baixa ou de uma mudança no padrão migratório. (21)

4 - BALEIAS JUBARTES

Conhecida também como baleia corcunda, a baleia-jubarte é chamada pelos cientistas de Megaptera novaeangliae. Quando uma jubarte salta, rompendo a tranquilidade das águas, é um espetáculo impressionante. Elevando seu corpo quase completamente fora d’água, por alguns segundos ela parece querer vencer a gravidade e alçar voo. Neste momento suas longas nadadeiras peitorais, que chegam a medir até 1/3 de seu comprimento, poderiam ser comparáveis às asas de um pássaro. Esta é a origem do nome Megaptera que em grego antigo significa “grandes asas”. Quem observa uma jubarte saltando fica fascinado com a beleza do

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espetáculo, mas com certeza ficaria ainda mais impressionado ao descobrir que aquele corpo que se projeta no ar pode pesar de 35 a 40 toneladas e medir cerca de 16 metros de comprimento. Esta é a baleia cantora, uma espécie que costuma vir bem perto das praias. Foi muito perseguida durante os anos 20. Hoje devem reatar pouco mais de 6 mil exemplares no mundo. (23)

Eu amo Deus por ter criado a baleia jubarte, como disse, é uma pena que a maioria de nós, não tem o privilégio de assistir esta cena fantástica de uma jubarte saltando. Mas ainda bem que temos muitos vídeos e documentários para nos deixar de

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queixo caído com as maravilhas de Deus, no salto da jubarte.

Embora seja única em seu gênero, a jubarte pertence à mesma família de outras baleias que possuem pregas ventrais. Uma baleia com pregas ventrais é chamada de rorqual. Todos os rorquais pertencem à família dos balenopterídeos.

Muito da dificuldade de se estudar as baleias vem do fato de que estes animais passam a maior parte do tempo com seu corpo submerso, longe de nossos olhares. Se estivermos mergulhando e tivermos a sorte de uma jubarte se aproximar poderemos observá-la por inteiro. Mas é bom ter cuidado com o deslocamento de água.

Ao observarmos uma jubarte com atenção percebemos que sua cabeça é ligeiramente achatada e possui no seu topo uma série de calombos ou nódulos, com minúsculos pelos aderidos a eles. Ainda não se conhece qual a função destes pelos, mas supõe-se que tenham uma função sensorial.

Os homens devem manter uma atitude humilde, sabendo que nada sabem sobre os segredos de Deus e da vida. Mas a cada descoberta da ciência, devemos saltar de alegria, porque o universo atesta que há uma mente engenhosa que planejou tudo isso.

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Também chama a atenção a boca, bastante longa e arqueada. Começando no queixo e se estendendo pelo abdômen até a região do umbigo é encontrada uma série de pregas de coloração branca, denominadas pregas ventrais. Seu número pode variar de 14 a 35 e funcionam como o fole de um acordeon expandindo quando o animal se alimenta (tipo o papo do pelicano) e contraindo quando ele expulsa a água para fora da boca. Para filtrar o alimento da água do mar esta baleia utiliza uma série de placas que descem do céu da boca e formam um tipo de cortina por onde a água consegue passar e o alimento fica preso. (1)

Uma jubarte morta na praia.

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Estas placas são chamadas de barbatanas e são formadas de queratina, a mesma substância que forma nossa unhas. Próximo ao canto da boca estão localizados os olhos, que possuem boa capacidade visual tanto dentro como fora d’água.

Continuando em direção à cauda, no dorso da jubarte veremos uma pequena nadadeira dorsal, localizada sobre uma ligeira corcova. Quando a jubarte mergulha costuma arquear a região da nadadeira dorsal, deixando esta corcova mais saliente. Desta característica deriva seu nome em inglês, humpback whale, ou baleia corcunda. Esta nadadeira dorsal possui um formato ligeiramente diferente para cada indivíduo. Em algumas jubartes ela é mais arredondada e em outras ela pode apresentar um formato semelhante a uma foice.

Logo após a nadadeira dorsal inicia-se a região conhecida como pedúnculo caudal, uma grande e poderosa região muscular que, juntamente com a nadadeira caudal, é responsável por permitir a natação e a realização dos espetaculares saltos da jubarte.

Fico imaginando Deus desenhando a planta hidrodinâmica da baleia jubarte, planejando uma região muscular tão potente capaz de fazer este enorme monstro marinho saltar para fora d’água. Deus é lindo e suas obras são perfeitas.

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É a batida da nadadeira caudal que permite às baleias se deslocarem. Numa jubarte adulta a nadadeira caudal pode medir mais de 5 metros de largura. Sua borda é serrilhada e na face ventral a coloração pode ir desde quase completamente branca até totalmente escura, apresentando cada animal um padrão de manchas e riscos diferentes. É justamente o fato de cada uma possuir um desenho único na nadadeira caudal que permite que cada baleia jubarte possa ser identificada como um indivíduo através das fotografias. São como impressões digitais.

Uma dúvida frequente é como saber se uma baleia que está sendo observada é um macho ou uma fêmea... Vista da superfície, esta diferenciação é quase impossível para a baleia jubarte. Se olhar a região ventral da jubarte embaixo d’água poderemos observar que próximo ao pedúnculo caudal existe uma fenda conhecida como fenda genital e que abriga os órgãos reprodutivos dos cetáceos. Esta foi mais uma providência divina ao criar a baleia para reduzir o atrito e permitir que a baleia deslize melhor na água. Durante o acasalamento, o macho expõe seu pênis para fora da fenda genital e procura introduzi-lo na fenda da fêmea.

Existem pequenas diferenças entre machos e fêmeas: enquanto nas fêmeas a fenda genital fica deslocada em direção à nadadeira caudal, bem próxima à abertura do ânus, nos machos a fenda está deslocada em

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direção ao abdômen, próxima à cicatriz do umbigo, onde terminam as pregas ventrais.

A única outra diferença anatômica externamente visível entre machos e fêmeas é a presença de um lobo hemisférico na região urogenital das fêmeas localizada logo após a porção posterior da fenda genital. Paralelas à fenda genital existem duas pequenas fendas onde estão localizadas as glândulas mamárias. (1)

A pele da jubarte é relativamente fina, para um animal de seu tamanho, possuindo menos de 1 cm de espessura. Como pode tanta massa compactada e ensacada em uma pele de 1 cm? Só Deus e seus mistérios!

Na região dorsal a pele é de coloração preta, enquanto na região abdominal é variável, sendo preta em algumas regiões e branca em outras. (1)

AS CRACAS

Grudadas na pele podemos encontrar as cracas, organismos marinhos que produzem carapaças para se proteger e que crescem sobre as baleias assim como no casco de navios.

As cracas não são parasitas, elas apenas “pegam carona” nas baleias, mas suas carapaças às vezes são

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afiadas e podem ter um papel importante nas disputas dos machos pelas fêmeas.

Considera-se parasitas aquelas criaturas que vivem no hospedeiro e se alimenta dos nutrientes extraídos do hospedeiro. É o caso do piolho no ser humano, que suga seu sangue. As cracas não sugam nutrientes das baleias, apenas as usam como “ônibus”, ou meio de transporte para viajar pelos oceanos. Deus criou um ecossistema muito complexo, fazendo um intrincado sistema de interdependência entre os seres vivos, e as baleias estão bem inseridas no plano do Pai.

Embora a pele seja bastante fina, as baleias possuem logo abaixo uma espessa camada de gordura que serve como um isolante para protegê-las do frio das águas e como uma reserva de energia. A espessura da camada de gordura varia nas diferentes espécies de baleias e também em função da época do ano. Numa baleia jubarte esta camada pode medir mais de 15 cm de espessura.

Entre todas as baleias a jubarte é a mais maciça e a menos esbelta. Devido às suas linhas, consideradas pouco hidrodinâmicas, a baleia não é tão rápida quanto as outras, nada a uma velocidade de 6 a 12km/h.

Cada espécie tem que desempenhar o papel que foi dado por Deus através do script do DNA. Se Deus

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criou a jubarte para ser mais lenta, glória a Deus por isso. Se outras são velozes como as orcas, amém.

Durante muito tempo foi muito caçada, por viver grande parte da vida ao longo das costas marítimas. Sua caça foi proibida em 1966, porém, ainda hoje está ameaçada de extinção. Além da caça, ainda enfrenta os problemas de poluição nos mares e até colisões com grandes embarcações.

Para amamentar, a jubarte sobe à superfície, seu filhote abocanha o mamilo, mas é incapaz de sugar: o leite é esguichado em sua boca, quando crescem, fêmea e macho chegam ao mesmo tamanho. Sua distribuição é muito vasta, e as populações obedecem ao mesmo tipo de migração, na estação fria, procuram águas tropicais e na estação quente, vão para águas polares.

Possui hábitos costeiros. São encontradas em todos os oceanos, no Brasil, distribuem-se desde o Rio Grande do Sul até o Arquipélago de Fernando de Noronha, sendo que sua maior concentração ocorre no Parque Nacional de Abrolhos, na Bahia. Seu período de gestação é de aproximadamente 12 meses, com o nascimento de um filhote, que possui em média 5 metros e pode pesar até duas toneladas.

Deus contemplou o mundo inteiro como habitat das jubarte, outras espécies de seres vivos Deus

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designou somente para elas viverem em determinados biomas.

Formam grupos de 2 a 3 indivíduos, no entanto, é comum encontrá-las sozinhas. Nos períodos de migração, não se alimentam e consomem as reservas de grossas camadas de gordura que armazena nas áreas de alimentação, próximas dos pólos. Alimenta-se principalmente de krill (pequeno camarão) e de outros crustáceos além de pequenos peixes.

As baleias jubarte são famosas por irromper da água apontando a cabeça e depois mergulhar de lado. Além de assustar os cardumes de peixes, talvez seja uma maneira de chamar a atenção de outras baleias, uma espécie de aviso para manter os machos separados durante a gigantesca exibição de cortejo para o acasalamento. (1)

Uma coisa que desperta muito a minha atenção é que Deus criou um padrão para o acasalamento, é o exibicionismo e disputas dos machos pelas fêmeas. A vida não é obra do acaso, ela segue um script do SUPREMO ARQUITETO DO UNIVERSO.

As baleias-de-corcova (jubarte), ao contrário dos cachalotes, sociáveis, vivem em bandos nômades de quatro a dez baleias. Por outro lado, o relacionamento entre a mãe e filhote é mais longo e mais estável. Eles ficam juntos por quase um ano.

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Geralmente, a baleia-de-corcova dá à luz um único filhote, que sai primeiro com a cauda. O curto cordão umbilical rompe-se ao ser esticado e o recém-nascido nada em direção à superfície para respirar pela primeira vez. A mãe o ajuda, empurrando com o focinho ou com uma de suas nadadeiras. Esses primeiros segundos são importantes para o filhote, pois, enquanto seus pulmões não se enchem de ar, seu corpo é mais pesado que a água e ele corre o risco de afundar e se afogar.

Percebam como é linda a vida, e como Deus escreveu no DNA da baleia como ela deve cuidar do filhote nos primeiros segundos de vida. Como a mãe baleia sabe que o filhote precisa de uma ajuda para respirar pela primeira vez? Como a mãe baleia sabe que o corpo do filhote recém-nascido é mais pesado que a água? O programador da vida escreveu em cada espécie o que elas têm que fazer em termos essenciais para sobrevierem!

AMIZADE ENTRE AS JUBARTES

Um grupo de pesquisadores canadenses que acompanha baleias-jubarte há 16 anos descobriu que as fêmeas têm melhores amigas. E, como qualquer bom amigo, elas se reúnem todos os anos. Incrivelmente, elas distinguem suas amigas entre outras baleias em diferentes locais do oceano. E o que elas fazem nesses encontros? Flutuam juntas, compartilham alimentos e

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desfrutam da companhia uma da outra. Até o momento, não foi observado o mesmo comportamento entre machos ou fêmeas com machos. Para as fêmeas, as melhores amigas parecem trazer benefícios, como o nascimento de mais filhotes saudáveis a cada ano. O motivo disso ainda é um mistério. (2)

As baleias possuem vida, sentimentos, afetividade, personalidade, tudo isso mostra que é um espelho do criador, o homem é a imagem de Deus, mas as demais criaturas possuem traços do caráter de Deus. O universo incluindo as baleias não é produto do acaso, de sorte ou azar. A vida foi criada por um ENGENHEIRO GENTÉTICO com conhecimentos e poderes muito além dos nossos cientistas.

FILHOTE DESENVOLVENDO

As brincadeiras acrobáticas podem distrair os filhotes de baleias por horas a fio. Nadando para longe da mãe e voltando em círculos cada vez mais complexos, eles desenvolvem força e habilidade. Eles também brincam de boiar de barriga para cima e de bater na superfície da água com o rabo.

Como a maioria das brincadeiras, esses comportamentos são específicos de uma espécie e referem-se ao comportamento do animal adulto.

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Deus colocou nos filhotes de baleia e nos filhotes de quase todas as espécies de animais a alegria de brincar. Isso é um padrão divino, isso não é obra do acaso. Uma evolução sem sentido, sem manipulação de ser inteligente para tentar explicar a vida é o raciocínio mais absurdo da humanidade. As brincadeiras dos filhotes de baleia revelam a mão de Deus.

MÃE E FILHOTE

A ligação mais profunda entre as baleias é entre a mãe e seu filhote. A mãe jubarte e seu filhote ficam juntos cerca de um ano após o nascimento. As outras relações entre as jubarte são temporárias, durando apenas algumas horas ou dias.

COMUNICAÇÃO

Nas águas do oceano Pacífico, a baleia jubarte macho entoa uma canção - um padrão regular de bramidos e estrondos, entremeados de suspiros e guinchos mais curtos. Cada canção dura de 5 a 30 minutos, com algumas partes repetidas e intercaladas, exatamente como os cantos líricos e o coro na música humana. Os cantores às vezes fazem apresentações que chegam a durar 24 horas.

A baleia jubarte do oceano Atlântico também canta, mas de forma diferente que seus parentes do Pacífico. Os

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esquemas gerais assemelham-se muito, mas as partes componentes (as "letras") são bem diferentes. Os estudos dos cantos da baleia revelam que ela os muda sempre, alterando frases ou inserindo trechos novos. As músicas são longas e complexas, como os épicos musicais.

Outra teoria é que o canto anuncia quanto tempo o macho consegue prender a respiração, mostrando sua boa forma. Elas sempre entoam uma frase característica antes de soltar a voz.

Percebam que as baleias possuem uma inteligência incrível. Os estudos mostram que elas elaboram canções com estrutura complexa. Eu tenho certeza que as baleias entre outras coisas compõem músicas de louvores a Deus.

Um dos maiores mistérios das baleias jubarte é como elas conseguem "cantar". Quando elas se enfurecem, são vistas bolhas, mas, quando cantam, não se vê nada. Para produzir sons, essas baleias sopram o ar através de estruturas que vibram na corrente de ar, mas não expelem ar durante todo esse processo. Talvez o ar passe de um lado para outro na complexa rede de tubos e concavidades dentro da sua cabeça, que funciona como uma imensa caixa acústica.

As baleias jubarte, junto com outras espécies, fazem uso das propriedades acústicas da água (o som se propaga quatro vezes mais rápido na água que no ar).

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Vez por outra elas saltam da água, deixando o corpo todo de fora, e mergulham de novo com força no mar. Pode-se ouvir seu espadanar a longas distâncias. Os zoólogos acreditam que são formas de afirmar sua presença entre outras baleias. (1)

As baleias jubarte macho cantam as canções mais complexas e tem músicas longas, variadas, misteriosas e bonitas que incluem sequências reconhecíveis de guinchos, grunhidos e outros sons. As músicas têm a maior gama de frequências utilizadas pelas baleias, que vão desde 20 até 9.000 hertz. Somente baleias jubarte macho foram registradas cantando. Elas cantam essas músicas complexas só nas águas quentes onde se reproduzem e dão à luz. Em águas frias, eles produzem sons mais ásperos, arranhões e gemidos, talvez utilizados para localizar grandes massas de krill (os minúsculos crustáceos que comem).

Com certeza o Espírito Santo inspirou o salmista a escrever o salmo abaixo se referindo as várias espécies de baleias, mas em especial as JUBARTES:

"Louvai a Javé desde a terra: vós,

baleias, e todos os abismos;" (Salmos 148 : 7)

As baleias jubarte que se alimentam nas águas da Antártida e nadam ao norte para se reproduzirem ao largo

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das costas da Colômbia, Panamá e Costa Rica fazer uma das mais longas migrações do que qualquer mamífero.

TÉCNICAS DE ALIMENTAÇÃO

A medida que os homens estudam os animais, eles descobrem que a vida animal é altamente complexa, lógico que não dá para se comparar com a coroa da criação divina que a espécie humana, mas mesmo assim, as outras invenções de Deus são também sofisticadas e não é produto de acidentes genéticos intermináveis e aleatórios. A vida não é produto da sorte e do imponderável, mas do planejado e desejado. Deus dotou as baleias de capacidades de ensinar seus filhotes como bem apontou a matéria da revista Veja que transcrevo abaixo:

As baleias-jubarte são capazes de aprender novas técnicas de alimentação com outras baleias da sua espécie. De acordo com estudo que será publicado no periódico Science nesta sexta-feira, assim como em humanos e em primatas não-humanos (macacos), o comportamento das baleias também pode ser difundido culturalmente. Na pesquisa, foi comparada a maneira como uma única baleia se alimentava na década de 1980 e como o comportamento evoluiu para outras baleias em 2007.

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A baleia jubarte se caracteriza por ter a cabeça um pouco achatada, coberta por “calombos”. Para a alimentação, elas possuem barbatanas, que descem do céu da boca formando algo similar a uma cortina, que funciona como um filtro – a água do mar passa, mas os alimentos ficam presos.

Alimentação – À época da primeira observação dos pesquisadores, ainda na década de 1980, as jubartes se alimentavam no Golfo do Maine (localizado na Costa Nordeste da América do Norte) produzindo um círculo de bolhas por baixo da água. Ao subir para a superfície, essas bolhas formam uma espécie de rede, obrigando, assim, o cardume a se manter concentrado no meio. Em seguida, as baleias também se dirigem à superfície para comer os peixes.

Na década de 1980, no entanto, uma baleia foi flagrada se alimentando de uma maneira nunca vista antes. Para obrigar os peixes a ficarem concentrados no meio do círculo, a baleia bateu a cauda na superfície da água, também em círculos. Essa técnica ficou conhecida como alimentação com batida de cauda, e é amplamente praticada entre as jubartes atualmente. Pesquisa – Para o levantamento, a pesquisadora Jenny Allen e colegas utilizaram mais de duas décadas de informações coletadas por navegações comerciais. Foi usada uma técnica chamada análise de difusão com base em rede. Essa técnica parte do princípio de que o aprendizado

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acontece por meio de outros animais: as baleias que andam na companhia das que praticam a alimentação com batida de cauda são mais suscetíveis a começarem a se alimentar do mesmo modo.

Os pesquisadores conseguiram demonstrar, então, que a transmissão cultural é uma força potente por trás desse tipo de comportamento alimentar. Outros fatores, como genética e aprendizado individual, por exemplo, não seriam suficientes para explicar os padrões de disseminação dessa técnica alimentar. Assim como na cultura humana, há inovadores na população de baleias que aparecem com novas soluções. Suas ideias são espalhadas e, eventualmente, podem acabar sendo copiadas pela população em geral.

População reduzida – De acordo com Milton Marcondes, diretor de pesquisa do Instituto Baleia Jubarte, após as sucessivas caças do século 20, o número de indivíduos da espécie foi reduzido a entre 5% e 10% de sua população original. “Estima-se que existiam, no Brasil, na década de 1980, entre 1.500 e 2.000 animais”, diz. Hoje, esse número já está entre 11.000 e 14.000 – calcula-se que esta população já tenha sido de até 32.000 baleias. (24)

5 - BALEIA-FIN OU BALEIA-COMUM Balaenoptera physalus alcança até 24 metros.

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É a que vive por mais tempo. Alguns indivíduos chegam a 100 anos de idade. Seu canto (na verdade um sonar para orientação) é um dos mais fortes e pode ser ouvido a 850 km de distância. É a segunda maior baleia do mundo.

As Baleias-fin promovem encontros entre machos e fêmeas e têm cerca de 3 relações sexuais por dia, a cada reprodução a baleia solta 2 mil litros de esperma e pelo menos mil litros vazam para o mar, e o período de gestação dura de onze meses a um ano. Um filhote desmama de sua mãe 6 ou 7 meses após o nascimento, quando alcança 11 ou 12 metros de comprimento, e o filhote acompanha a mãe para a área de alimentação de inverno. As fêmeas se reproduzem a cada 2 ou 3 anos, produzindo até 6 fetos, mas nascimentos únicos são mais

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comuns. As fêmeas alcançam a maturidade sexual entre 3 e 12 anos de idade (19)

6 - BALEIAS-CINZENTASEschrichtius robustus, mede cerca de 14 metros.

É a espécie com maior trajetória de migração. Reproduz-se durante o inverno na costa oeste do México e no verão segue para o Mar de Bering, no Ártico, região mais farta em alimentos, numa viagem de 20 mil quilômetros. Caçadores a chamavam de peixe-do-diabo, porque reagia com extrema violência para proteger seus filhotes. (10) Com a cabeça virada para o lado, a baleia-cinzenta alimenta-se de pequenos animais que habitam o fundo do mar. Ela percorre o local duas vezes: primeiro, agitando o fundo do mar com a parte de cima do focinho, fazendo boiar sedimentos de comida - depois, abocanhando e selecionando o alimento. (2)

7 - BALEIAS ORCASOrcinus orca.

Alcança até 10 metros. A mais rápida das baleias na verdade é da família dos golfinhos e pode atingir

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velocidades de 55 km/h. É a espécie com maior nadadeira dorsal, que chega a medir 1,8 metro em machos. Ganhou o apelido de "baleia assassina" porque às vezes se alimenta de outros mamíferos marinhos, inclusive baleias maiores que ela.

O oceano também é povoado de bandos de orcas caçadoras bem organizadas, as chamadas baleias assassinas, as maiores e mais rápidas da família dos golfinhos. A chave do sucesso é o forte elo entre os membros da família, que pode chegar até dez. A grande coesão e familiaridade entre elas ajuda-os a coordenar a caçada com tal eficiência que parece uma coreografia, seja a presa um cardume de salmão, um leão-marinho ou uma baleia-de-corcova. Agem em bando como uma alcateia de lobos.

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Quando caçam salmões, as orcas os assustam batendo as nadadeiras na superfície e depois arrebanham-nos em grupos. Quando o cardume é cercado, a orca emite um som bizarro, semelhante a um apito interrompido por uma buzina. É o sinal de ataque. As outras orcas juntam-se para investir sobre os salmões acuados. (2)

Alguns mitos criado por hollywood fizeram as pessoas acreditarem que as Orcas são assassinas de humanos. Apesar de chamarmos as orcas de "baleias-assassinas", o mamífero, que na verdade é um golfinho, tipicamente não ataca humanos. Aliás, nunca foi registrado um ataque a qualquer homem ou mulher em mar aberto. Essa alcunha vem por sua incrível habilidade de caçar outros animais marinhos, como focas e dugongos.

Para isso, as orcas utilizam seus dentes, que chegam até 10 centímetros, e seus corpos pesados de até 9 metros para aniquilar as presas. Por andar em grupos grandes, as ações predatórias também são mais elaboradas, como se fossem estratégias de guerra.

HIDRODINÂMICA

As orcas são conhecidas por sua cor preta e branca, além de uma longa barbatana. Seu corpo é cilíndrico, o que entrega uma forma aerodinâmica e melhora sua habilidade de nado. De acordo com a National

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Geographic, elas pesam até 6 toneladas e crescem até 9 metros de comprimento — a maior já encontrada possuía 9,8 metros.

HABITAT

Quase como os humanos, as orcas podem se adaptar a qualquer clima. Elas vivem em mares e oceanos que circundam quase todos os países costeiros. Esses animais também podem viver tanto nas águas quentes equatoriais quanto nas águas geladas das regiões polares. Contudo, é mais fácil encontrar as orcas em latitudes altas e próximas da costa.

ROTAS

Essas “baleias” também costumam fazer longas viagens e viver em conjunto. Um grupo foi encontrado viajando do Alasca para a Califórnia — essa distância é de mais de 2 mil quilômetros.

SOCIÁVEIS

Já sobre a quantidade de membros, as orcas são muito sociáveis e podem conviver entre até 40 animais da mesma espécie.

ALIMENTOS

Os bandos de orcas também seguem duas linhas. Na primeira delas, o grupo é menos agressivo e costuma

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se alimentar de peixes; já a segunda é mais agressiva e prefere focas e leões-marinhos — além de utilizar estratégias de ataque para cansar a presa.

As orcas são predadores que ficam no topo da cadeia alimentar. Tirando os humanos da conta, nenhum outro animal caça as baleias-assassinas. Já elas se alimentam de pássaros, lulas, polvos, tartarugas-marinhas, tubarões, arraias, peixes em geral e mamíferos que se aventuram no mar, como focas e dugongos. As exceções da sua dieta incluem golfinhos e peixes-boi — além de humanos.

POPULAÇÃO

A população de orcas no mundo é desconhecida, segundo os órgãos responsáveis. Por causa disso, a National Oceanic and Atmospheric Administration não classificou o estado de conservação dessas “baleias”. Mesmo assim, vários grupos de orcas são protegidos.

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No entanto, existe a caça predatória. Humanos costumam caçar as baleias-assassinas por questões como alimentação e "competição", pois muitos pescadores enxergam o animal como algo ruim — segundo eles, as orcas comem o cardume que seria pescado. As químicas do lixo e o óleo derramado no mar também são perigos para elas.

Fiquei arrepiado, chorei e emocionei-me ao ver como Deus criou uma espécie tão fantástica como os golfinhos da espécie ORCA. Estes animais possuem uma tremenda inteligência e sabem trabalhar em grupo como poucos. As orcas avaliam o problema, discutem a melhor estratégia para solucionar e executam o plano com maestria. As orcas conversam

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e conseguem ensinar seus descendentes como enfrentar os problemas para obtenção de alimento.

Um documentário da National Geographic classifica as Orcas como os maiores dominadores dos mares, eles são os mais perfeitos predadores da natureza, e nenhuma criatura do mar são tão inteligentes como elas. Em equipe, as orcas planejam e executam caçadas das mais ousadas praticadas por predadores como nenhum outro animal do planeta.

Os cientistas já concluíram que as orcas são a mais perfeita obra da engenharia biomecânica. Deus caprichou na invenção da orca. A musculatura que as fazem acelerar a toda velocidade, indo da inércia aos 50 km/hs é igual a potência de carro de corrida. São 108 HP, equivale a 200 motores de geladeira. O referido documentário diz que a potência e a liberação de energia que uma orca produz quando dispara em um ataque daria para iluminar Nova York por um segundo.

As orcas são tão precisas em seus ataques que elas chegam a fazer cálculos perfeitos para atacarem focas na praia, calculando o momento certo de pular na areia, capturar a presa e retornar ao mar na próxima onda. Um erro, e elas encalham e morrem. Elas são tão atrevidas que comem tubarão no café na manhã e almoçam baleias jubarte. Para matarem uma gigantesca jubarte, elas

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precisam agir em grupo. Elas simplesmente pulam em cima da jubarte, impedindo-a de subir a superfície para respirar e assim matam-na afogada. Depois é só servir o imenso banquete para o grupo. Mesmo assim elas só comem poucas partes da baleia jubarte, acabam mesmo servindo um banquete para as demais criaturas do mar. O que parece uma crueldade, na verdade é somente usando a inteligência para extrair o máximo da natureza a favor da sua espécie. As orcas só perdem para os homens com os seus abatedouros de bovinos, suínos, galináceos etc.

Fiquei arrepiado, chorei e glorifiquei a Deus quando assisti um vídeo na qual um grupo de orcas se reuniram próximo ao iceberg e pareciam conversar entre si. No iceberg estavam umas focas e assistiam apreensivas o que as orcas tramavam. De repente o grupo de orcas se dividiram e um grupo foi em uma direção do iceberg e outro grupo na outra direção. Em seguida, os dois grupos sincronizadamente partiram em velocidade em direção ao iceberg, um grupo pulou na beira do iceberg fazendo o bloco de gelo afundar, o outro grupo ao se aproximar do bloco mergulhou criando uma onda, aumentando o ângulo de inclinação do iceberg. Depois de alguns golpes mecânicos destes o bloco de fragmentou, se tornando um bloco menor, até que as orcas conseguiram virar o bloco e lançar ao mar as focas. Refeição garantida.

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As orcas parecem que acumulam conhecimento de geração a geração, por isso atacam em bandos sempre respeitando a hierarquia dos mais velhos. Em geral uma mãe, ou avó lidera o grupo de orcas.

As orcas mais velhas ensinam as mais novas. Outra cena incrível que assisti foi quando uma orca adulta mostrou a uma mais jovem como pegar uma onda, pular na praia, capturar um leão-marinho e pega uma outra onda para voltar para o mar. A tal orca deu um bote e na praia pegou um leão-marinho, e quando veio outra onda ela fez um movimento com o corpo e voltou para o mar. Ela acabou soltando a presa, pois estava dando treinamento para a mais nova. As duas seguiram as aulas e em um outro trecho a mais velha parecia falar com a mais nova dando as últimas recomendações e ficou como um treinador, na beira do campo. A jovem orca com a impulsividade da juventude deu um salto na areia além do cálculo e ficou encalhada. A mais velha se irritou pelo erro de cálculo da mais nova, mas parecia falar o que ela deveria fazer para desencalhar e dentro do mar parecia mostrar quais os movimentos que deveria fazer para voltar ao mar. Foram minutos angustiantes até que a jovem orca conseguiu desencalhar e voltar ao seu mestre.

As orcas precisam comer 250 quilos de alimentos por dia para sobreviver, se Deus não as dotasse de tamanha inteligência, já estariam extintas. Quando elas atacam uma foca ou leão-marinho, ou qualquer outra

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presa, elas costumam chacoalhar de um lado para outra até a presa ficar atordoada. Se elas não fizerem isso a presa podem feri-la até gravemente. Elas são ferozes com sua presas como os pit-bull, atacam e chacoalham a presa, até para quebrar-lhe as vértebras.

Esqueleto

A estrutura óssea das orcas como das demais baleias foram projetados por Deus para se locomoverem no meio aquático e não em terra. Portanto, em terra, elas correm o risco de rapidamente morrem pela pressão exercida pela gravidade. Os ossos do quadril humano são de grande espessura e capaz de sustentar todo o peso do corpo, mas os ossos pélvicos das baleias orcas são da espessura do dedo mindinho humano. Assim a força da gravidade comprime seus pulmões e elas morrem.

Quando as orcas vão caçar elefantes marinhos, elas sabem que estas presas possuem alta capacidade auditiva, e portanto, não podem conversarem, nem emitirem sons para não alertar os elefantes marinhos. O ataque deve ser silencioso. A cada espécie de seres vivos Deus os dotou de inteligência para que sobrevivam de maneira que haja um equilíbrio no ecossistema.

8 - BALEIAS BELUGAS

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Baleias belugas são conhecidos como os "canários do mar", porque elas fazem os sons como os passarinhos. Belugas adoram música. É difícil confirmar se as belugas realmente gostam de música, mas, colocando a objetividade científica um pouquinho de lado e se deixando levar pelo vídeo, sim – essa baleia parece estar adorando a banda tocando só para ela.

E essa não foi a única demonstração de amor musical desses mamíferos marinhos. Recentemente, dois artistas pilotaram um barco com um sistema de som subaquático para criar uma sinfonia submarina. As baleias se mostraram extremamente interessadas, curiosas e até mesmo dançaram em harmonia com os sons. (2)

9 - BALEIAS-DA-GROELÂNDIA

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As baleias-da-groelândia podem viver por mais de 200 anos. As tartarugas poderiam ser melhores amigas de algumas baleias, já que essas também podem viver por alguns séculos. A baleia-da-groelândia lidera o ranking de mamífero que vive por mais tempo. Cientistas acreditam que a mais antiga já encontrada pode ter vivido até 211 anos! (2)

10 - BALEIAS-BRANCASAs baleias podem fazer muitos sons inimagináveis.

Inclusive o de vozes humanas. Uma baleia-branca chamada NOC se tornou tão boa nisso que uma vez dois pesquisadores pensaram que um par de pessoas estivesse conversando. Isso continuou até que a baleia convenceu um mergulhador de que alguém estava chamando por ele. Ele se deslocou para o tanque, quando percebeu que era NOC querendo bater um papo. Depois desse caso, cientistas começaram a tentar entender o que eram aqueles sons de NOC, incomuns para uma baleia, e que tanto pareciam com a voz humana. Até que ela parou de conversar.

Não se sabe se eram simples alterações hormonais, se ela perdeu essa habilidade a medida que envelhecia ou simplesmente se cansou. Mas o caso de NOC não é único. Na década de 40, relatórios indicam que baleias-branca faziam sons parecidos com o de crianças. E, supostamente, uma baleia chamada Lugosi que vive em

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um aquário em Vancouver, no Canadá, sabe dizer seu nome. (2)

Glorifiquemos a Deus pelas baleias, elas também são criaturas que dão orgulho ao Onipotente Javé, afinal, as baleias são citadas no primeiro capítulo da Bíblia, em Gênesis, o livro das origens. Deus maravilhoso! Fez um mundo tão lindo para que pudéssemos desfruta-lo e não destruí-lo. Eu fico maravilhado ao ouvir os sons emitidos pelas baleias. Quando uma câmera capta o olhar de uma baleia, eu fico imaginando o que elas estão pensando...

Baleias-branca fêmeas têm sido observadas carregando tábuas e até esqueletos de animais em suas

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cabeças ou costas, tratando os objetos como espécies de filhotes substitutos. Outra coisa que é padrão na criação divina, Deus colocou nas fêmeas o sentimento de maternidade. Entre os casais de animais, Deus elegeu ao sexo feminino o dom de cuidar dos filhotes. Isto deve nos fazer refletir sobre esta tendência moderna da mulher trabalhar fora e entregar os filhos para instituições, empregados, creches etc, para cumprir sua missão celestial. Eu convivi entre 2005 e 2015 com a mais espetacular criatura de Deus que eu conheci, era uma cadela que chamei de “Doutora”, como ela era castrada, ela vez ou outra pegava qualquer objeto e cuidava como filhote. Esse ser foi tão importante na minha vida que eu escrevi a biografia desta cadela no livro chamado: “O Anjo de Quatro Patas.”

11 - CACHALOTESPhyseter macrocephalus, medem cerca de 18

metros.

É a espécie que inspirou o romance "Moby Dick". Tem um crânio enorme, que a ajuda a captar melhor os

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sinais de seu sonar. Como costuma ter cicatrizes, alguns biólogos acreditam que sua cabeça seja usada também para golpear inimigo (10). Cachalotes também são mergulhadores campeões. Os adultos podem ficar submersos por quase duas horas e mergulham a profundidades de 2.000 metros ou mais. Eles comem lulas, que podem viver em regiões profundas no oceano, então os cachalotes têm que mergulharem nas partes mais profundezas do mar para pegá-los.

O SONO DOS CACHALOTES

Até muito recentemente, acreditava-se que baleias dormiam como golfinhos, ou seja, com apenas metade do cérebro, deixando um olho aberto para reconhecer ameaças. No entanto, em 2013, cientistas observaram um grupo de cachalotes no Chile descansando completamente na vertical. Os pesquisadores foram até o grupo e empurraram uma das baleias. Nesse momento, todas acordaram e saltaram para a superfície. Elas estavam realmente dormindo, e não como os golfinhos. Os cachalotes dormem de uma das formas mais estranhas conhecidas no reino animal. Acredita-se que essas baleias durmam por períodos de cerca de doze minutos e, em seguida, flutuam para a superfície, lentamente. Além disso, por alguma razão desconhecida, os cachalotes só dormem entre as 18 horas e a meia-noite. (2)

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Cada detalhe comportamental de uma espécie representa o rabisco da planilha de Deus, quando o Todo-Poderoso escreveu no DNA que as baleias cachalotes deveriam dormir na vertical e somente poucos minutos e além do mais na faixa de horário determinado das 18:00 as 00:00hs.

Baleias adotam outros animais… e objetos. Por exemplo, em 2011, um grupo de cachalotes adotou um golfinho que nasceu com uma deformação na coluna, em forma de “S”. Presume-se que o grupo do golfinho o rejeitou devido a sua deformidade e as baleias, que são mais lentas, certamente se atraíram por um animal sociável como o golfinho.

Deus está sempre nos ensinando por meio dos seus escritos na natureza. Ele nos ensina a amparar os fracos. Um golfinho deficiente não acompanharia um grupo de golfinhos sadios, mas foi incorporado por um grupo de baleias que nadam mais lentamente.

ALIMENTO

O alimento predileto do cachalote é a lula-gigante, que mede 16 metros, de comprimento e vive nas profundezas de até 1 000 metros. Para localizar essa descomunal criatura, o cachalote mergulha emitindo um possante ruído e aguarda o retorno do eco. Com esse verdadeiro sonar, ele encontra a sua presa e arrasta-a para a superfície. O cachalote pode permanecer

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submerso durante 75 minutos, sem subir para respirar (23).

12 - BALEIAS BICUDASA baleia bicuda de Cuvier foi gravada mergulhando a

uma profundidade de 3 km para mais de 2 horas. É a recordista entre as baleias no quesito mergulho submarino em grandes profundidades.

13 - BALEIAS DE BRYDE

Balaenoptera edeni, alcança até 15 metros.

É a espécie mais "caseira" de baleia. Não migra quase nada e passa o ano todo em águas tropicais e subtropicais. Seu nome foi uma homenagem a Johan

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Bryde, construtor do primeiro porto baleeiro da África do Sul, em 1909. As baleias mais ameaçadas se encontram no Golfo do México. Aqui, uma população geneticamente distinta das baleias de Bryde foi recentemente descoberta que pode ter menos de 50 indivíduos restantes!!!

14 - BALEIAS CINZENTAS DO PACÍFICO OCIDENTAL

A baleia cinzenta do Pacífico ocidental está em sério risco de extinção, restando somente 150 indivíduos.

15 - BALEIA-MINKE Balaenoptera acutorostrata e Balaenoptera

bonaerensis.

ORIGEM DO NOME

A baleia-minke é a menor das grandes baleias. Minke era o nome de um caçador de baleias norueguês que costumava mentir sobre o tamanho das baleias que caçava. Por isso seus colegas batizaram a menor delas com seu nome.

CARACTERÍSTICAS

Atinge até 9 metros de comprimento. Divide-se em duas espécies, uma em cada hemisfério do planeta. Aguenta ficar submersa por 20 minutos, entre uma

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respiração e outra. Ela e outras baleias do tipo Mysticetes não possuem dentes, e sim fibras que prendem crustáceos e peixes pequenos. Ela costeia a África, até o equador, para então voltar à Antártida, pelo litoral brasileiro. Era desprezada pelos caçadores, mas, depois que as baleias maiores rarearam, 12 mil espécimes são abatidos por ano. (23).

A baleia-minke-comum pode chegar entre 6 e 7m de comprimento quando adultas. São reconhecidas pela mancha branca que apresentam na porção dorsal da nadadeira peitoral. Ocorrem em águas brasileiras de maio a novembro, com maior pico entre junho e setembro. Avistamentos têm sido comuns na costa paulista em anos recentes, mostrando que suas visitas são mais constantes a esse litoral do que se imaginava. (29)

16 - BALEIA OMURAI REINALDO JOSÉ LOPES do periódico brasileiro

“Folha de S.Paulo” escreveu um artigo sobre esta espécie descoberta recentemente:

A família dos maiores animais que já existiram no planeta acaba de ganhar um novo membro --que só foi descoberto, ironicamente, por ter sido caçado. Trata-se da baleia Balaenoptera omurai, uma nova espécie desses mamíferos marinhos identificada por pesquisadores japoneses. Até agora, só nove exemplares do bicho foram

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achados --oito deles caçados por navios de pesquisa no Pacífico e no Índico, e o outro encontrado numa ilha do mar do Japão. Mesmo assim, a análise anatômica e de DNA deixa claro que se trata de um novo cetáceo (grupo ao qual pertencem todas as baleias e golfinhos). Com pouco menos de 12 m de comprimento, a criatura nem chega perto da gigantesca baleia azul (Balaenoptera musculus), que pertence ao mesmo gênero e pode chegar a 33 m.

"Muitos pesquisadores imaginam que haja espécies desconhecidas, mas precisamos de vários indivíduos de cada espécie para avaliar as variações entre eles. Os museus tendem a se satisfazer com apenas um ou poucos exemplares por espécie, o que significa que temos de viajar um bocado para fazer boas comparações", explica o anatomista Tadasu Yamada, 53, do Museu Nacional de Ciência de Tóquio, um dos autores do estudo que sai na edição de hoje da revista científica britânica "Nature" (www.nature.com). Ao lado de seu colega Masayuki Oishi, Yamada analisou o exemplar que acabou aparecendo na ilha de Tsunoshima, enquanto o cetologista Shiro Wada, do Instituto Nacional de Ciência Pesqueira do Japão, examinou os exemplares capturados nos anos 70.

Variação oculta

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O próprio aspecto do animal não é dos mais úteis para identificá-lo, mas os pesquisadores tiveram de lidar com outro problema quando moradores de Tsunoshima os avisaram sobre o imenso cadáver na praia. "Encontramos um cadáver em estado avançado de decomposição no porto e ficamos contrariados, porque a identificação da espécie era quase impossível", conta Yamada.

A criatura lembrava uma baleia-fin (B. physalus), mas era bem menor e menos escura. A equipe conseguiu recolher e congelar amostras de músculo, gordura e rim do animal, assim como seu esqueleto, que foi comparado com os de baleias desconhecidas caçadas anteriormente. Uma das diferenças principais entre a nova espécie e as outras Balaenoptera é o número e a coloração das barbatanas bucais que substituem os dentes nesses cetáceos, usadas para filtrar a água em busca de crustáceos e pequenos peixes. Mas a prova dos noves foi mesmo a análise do mtDNA, ou DNA mitocondrial.

Esse tipo de material genético vem das mitocôndrias (as usinas de energia das células) e dá aos cientistas uma boa idéia do grau de parentesco entre indivíduos ou espécies. A B. omurai mostrou ter o mtDNA mais divergente de todas as Balaenoptera, estabelecendo de forma confiável sua condição de espécie nova. "O trabalho é ótimo, está muito bem embasado", avalia o biólogo Marcos César de Oliveira Santos, 34, especialista

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em cetáceos que faz seu doutorado no Departamento de Ecologia do Instituto de Biociências da USP. Para Santos, não é impossível que mais espécies de cetáceo acabem surgindo, graças aos avanços nas análises genéticas e aos novos conhecimentos sobre populações difíceis de observar e espalhadas por grandes áreas.

"Um exemplo é o tucuxi [Sotalia fluviatilis], um boto que vive na Amazônia e em boa parte do litoral da América do Sul e Central", afirma o biólogo da USP. "Ninguém ainda sabe se o tucuxi marinho e o fluvial são duas [espécies] ou apenas uma espécie."

Um dos pontos polêmicos no próprio trabalho da "Nature" é que parte dos dados só foi conseguida com a chamada "caça científica", defendida pelos japoneses mesmo depois da moratória internacional à caça determinada pela Comissão Internacional da Baleia (IWC, em inglês) em 1986. "Enquanto a caça científica continuar, devemos extrair o máximo de conhecimento científico possível das baleias mortas. Nesse sentido, ela tem méritos", pondera Yamada. Para Santos, no entanto, é possível que a política de caça japonesa tenha até atrasado a divulgação dos dados, já que mais uma espécie significa mais regulamentos de proteção. "Eles podem até usar isso como pretexto para justificar a caça, mas tudo que se consegue com ela pode ser feito com biópsias. É melhor tirar um pedaço do bicho do que o bicho inteiro", afirma.

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17 - BALEIA 52Ter de percorrer o mundo em busca de companhia,

constantemente chamando por um companheiro, mas nunca receber uma resposta soa terrível e triste, e talvez seja por isso que muitas pessoas ao redor do mundo simpatizam com a “52”, a baleia mais solitária do mundo. O cetáceo, nomeado em função da distinta frequência de seu apelo, que é de 52 Hertz, pertence a um desconhecida espécie não identificada. O som que ela produz é um pouco acima da nota mais baixa em uma tuba. Claramente a de uma baleia, mas diferente de qualquer outro registro conhecido das mesmas.

Por isso, a pobre perambula pelos oceanos do mundo, ano após ano, desesperadamente chamando por um companheiro, mas nunca encontrou um. Curiosamente, a 52 na verdade nunca foi vista; apenas suas canções de amor desamparadas foram captadas por detectores de sonar da marinha, mas nunca acompanhada por uma outra chamada de baleia.

Este fenômeno é tão intrigante que os cientistas monitoram estreitamente a frequência desde que foi detectada pela primeira vez por William Watkins do Instituto Oceanográfico de Woods Hole, em 1989. Ele passou a estudar as chamadas de acasalamento de baleias do sexo masculino no Pacífico Norte, quando se deparou com a anomalia da 52.

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Desde então, o sofisticado sistema de hidrofone de bilhões de dólares da Marinha os EUA, projetado para rastrear submarinos nucleares soviéticos durante a Guerra Fria, registrou os padrões migratórios da 52 a cada ano, mostrando como ela se move do centro da Califórnia para as Ilhas Aleutas, no norte do Pacífico. A 52 sempre viaja sozinha, e de acordo com um relatório no Deep Sea Journal, sua migração não tem nenhuma relação com a presença ou movimento de outras espécies de baleias.

Especialistas descobriram que assinatura sônica da 52, embora profunda para os seres humanos, é muito aguda em relação à chamada normal da baleias azul gigante, a comum, ou quaisquer outras espécies de baleia. Alguns acreditam que isso é porque o mamífero gigante pode ter uma deformidade física, enquanto outros

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pensam que poderia ser um híbrido de uma baleia azul e outras espécies.

Mary Ann Daher, uma bióloga marinho que passou anos escutando as vidas ocultas das baleias, é co-autora da pesquisa original sobre a descoberta da 52. Ela conta que à medida que a história veio a público, mais e mais pessoas começaram a identificar-se com situação desesperadora da baleia, tanto que muitos escrevem a Mary expressando sua empatia.

– “Eu acho muito triste que tantas pessoas se identificam com esta baleia”, disse ela em uma entrevista de 2013. – “Recebo cartas, e-mails e poemas -principalmente de mulheres- e é doloroso ler algumas das coisas que dizem. Estas pessoas se identificam com este animal que não parecem se encaixar em qualquer lugar, não faz amigos facilmente, se sente sozinho e se sente diferente de todo mundo.”

Músicos e contadores de histórias ao redor do mundo usaram a história incomum da 52 como inspiração em suas obras. “Loneliest Whale in The World” é um rock escrito pela banda britânica Dalmatian Rex and the Eigen-tones. A cantora Laura Ann Bates também gravou uma canção dedicada à baleia única, chamada “The Loneliest Creature on Earth” (muito bonita). E a autor alemã Agnieszka Jurek escreveu um livro ilustrado infantil, intitulada “A baleia 52 Hertz”.

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Parece que as pessoas são capazes de ver uma série de narrativas no misterioso estilo de vida da 52.

– “Para algumas pessoas, ela é tão solitária”, disse o cineasta Josh Zeman, que está determinado a encontra 52 um dia. – “Para outros, ela está comemorando sua solidão. Ela é uma mensagem inspiradora, porque ele continua a chamar, não importa o quê. Para outras pessoas, ela é uma espécie de conto de advertência sobre tecnologia e mídia social.”

Josh aceita que tudo isso soa como muito antropomórfico, algo que cientistas como Mary são completamente contra. A bióloga diz que o ângulo romântico para as jornadas solitárias da 52 é inteiramente uma construção humana, não há nenhuma forma de que os cientistas saibam realmente o que está acontecendo na mente de uma baleia.

– “Nós não sabemos se ela é solitária ou não”, disse ela. – “Os supostos anseios emocionais da 52 dizem muito mais sobre os seres humanos que ouvem sua história do que sobre a própria baleia.”

Mas a pesquisa também mostra que as baleias são criaturas sociais, e algumas canções de baleias podem viajar 5 mil km através do oceano com o único propósito de comunicação. E a maioria das pessoas, como Josh, optam por se concentrar sobre este aspecto mais romantizado.

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– “Ser solitário ou chamar e nunca ser ouvido é um dos nossos maiores medos como seres humanos”, disse ele. – “Somos completamente seres sociais… As baleias são o mesmo. Elas têm células fusiformes, que lhes permitem amor, ódio, ser parte de certos círculos (sociais)… Imagine que um ser lá fora, que poderia até mesmo sentir o amor, aceitação e a dor de uma maneira que não pode mesmo compreender?”

No ano passado, Josh Zeman juntou-se com o conhecido ator Adrian Grenier para uma campanha de financiamento coletivo de uma expedição de 20 dias para encontrar a 52. Seu objetivo era 300 mil dólares, mas a história comovente de baleia mais solitária do mundo, aparentemente, causou comoção o bastante para que chegassem a 405.937 dólares. Eles pretendem realizar um documentário no acompanhamento da 52 e, se tudo der certo, marcá-la com equipamentos de detecção de áudio, permitindo que os cientistas possam estudá-la com riqueza de detalhes. (9)

PARTE - IVHISTÓRIAS DE

BALEIAS

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1 - ANCESTRAL DA BALEIA

Parece um rato gigante, mas, acredite, o bicho na foto aí do lado é um ancestral das baleias. O desenho foi feito a partir de fósseis analisados por uma equipe de cientistas norte-americanos que acreditam ter encontrado o “elo perdido” que explicaria o desenvolvimento desses mamíferos aquáticos. Por muito tempo, os cientistas formularam hipóteses de que as baleias modernas teriam surgido de um ancestral mamífero terrestre, que teria aprendido a viver na água. Agora, eles encontraram restos de um animal que poderia ser esse antepassado, o Indohyus, um bicho mais ou menos do tamanho de uma raposa, capaz de viver tanto em terra quanto na água (mas como saber isso a partir de ossos fossilizados?).

“As primeiras baleias não pareciam baleias. Na verdade, pareciam, a distância, com um lobo de rabo e

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focinho alongados. O que não é muito distante do Indohyus”, explicou ao portal de notícias G1 o principal autor do estudo, Hans Thewissen, do Northeastern Ohio Universities Colleges. Os pesquisadores acreditam que o animal foi para a água em busca de alimento mais abundante. Aliás, a descoberta resolve ainda um outro mistério. Antes, os cientistas acreditavam que esses animais já eram carnívoros quando foram viver no meio marítimo. No entanto, o Indohuys é herbívoro, o que mostra que as baleias passaram a comer carne apenas depois de já viverem na água. No trabalho publicado nesta semana na revista científica Nature, Thewissen e sua equipe mostram as semelhanças anatômicas entre o animal e as baleias, principalmente no crânio e na orelha. (14)

Se semelhanças anatômicas são indícios de ancestralidade comum - e parece que aqui são os únicos -, posso dizer, muito a grosso modo, que o morcego e o pardal evoluíram da libélula? Ao deixarem de acreditar em uma razão do universo que é um Deus eterno onipotente e onisciente, os homens passaram a acreditar nos mais detestáveis mitos, os politeístas em centenas e milhares de micro-deuses que dominam uma ou outra parte da natureza, já os ateus, mais insensatos que os outros, acreditam no caos e na desordem como a origem do universo e da ordem cósmica... O ecossistema planetário é tão

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complexo que costumo dizer que quem criou um criou todos. Tamanha a organização da vida na Terra. Vivo para chamar a atenção dos meus pares quanto a patente e clara assinatura de Deus na criação. Insisto em afirmar que as baleias foram criadas e inventadas por Deus e não resultado de uma evolução desmiolada.

2 - FÓSSIL DILUVIANOTranscrevo aqui mais um texto de Everton Fernando

Alves que é enfermeiro e mestre em Ciências da Saúde pela UEM, incluindo a bibliografia do seu trabalho sobre um fóssil de baleia encontrado em posição vertical na Califórnia que sugere que ela foi soterrada repentinamente durante uma grande hecatombe planetária como o dilúvio descrito na Bíblia:

O estranho fóssil de baleia: evidência do dilúvio universal?

A fossilização é um evento raro e, para tanto, deve haver soterramento de forma rápida, antes que o animal morto comece a apodrecer, a se decompor ou a ser consumido no ambiente – devido a animais carniceiros, a microorganismos, à ação da chuva e do sol, etc. Em abril de 1976, foram encontrados os restos fósseis de uma baleia de cerca de 25 metros no interior de um depósito de diatomáceas (esqueletos minúsculos de algas

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unicelulares), na mina Miguelito, em Lompoc, Califórnia, EUA. Infelizmente, naquele mesmo ano, o fóssil ainda não tinha sido completamente desenterrado quando o artigo descrevendo o achado foi publicado.[1] Mas ao longo do período de escavação a equipe do Museu de História Natural de Los Angeles teve uma surpresa em relação à posição em que o fóssil da baleia se encontrava.

O fóssil estava na posição vertical, apoiado sobre a cauda, ultrapassando vários estratos geológicos. Como poderia esse fóssil de baleia ter mantido sua posição e integridade ao longo de centenas de milhares de anos, sendo enterrado gradual e lentamente milímetro após milímetro? Uma investigação no local, a partir de uma perspectiva atualista, revelou que a unidade de diatomito

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(rocha porosa e absorvente) que enterrou a baleia também estava inclinada no mesmo ângulo, portanto, a baleia deve ter sido enterrada no diatomito quando ambas estavam na posição horizontal, e mais tarde os movimentos de terra foram elevando-as e inclinando-as em sua orientação atual.

Portanto, a explicação atualista é a de que houve um deslizamento de terra submarino durante um dos inúmeros terremotos da Califórnia e o conjunto rochoso se deslocou e soterrou o animal, porém, o que o atualismo não explica satisfatoriamente é a sedimentação que teria de ser muito rápida para poder preservar cada osso da baleia em sua posição original, sem qualquer deslocamento com relação à sua orientação.[2] O modelo criacionista prevê um enterro catastrófico e, também, uma rápida deposição das camadas de sedimentos, sepultando as diatomáceas; isso somente ocorreria por meio de um enorme episódio catastrófico: um dilúvio universal.[3]

De fato, para ser evitada a dispersão dos ossos, o soterramento deve ter ocorrido no máximo em três anos. Parece que as correntes marinhas teriam acumulado enormes quantidades desses seres (isto é, de diatomáceas) para formar o que alguns chamaram de “um purê de organismos”. Aliás, se esse diatomito foi depositado gradualmente, como reivindicado por geólogos atualistas, o diatomito não seria puro, como ele é.

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Ademais, a taxa de deposição lenta resultaria em corrosão e eliminação dos ossos da baleia, porque a caixa torácica, por exemplo, teria ficado aguardando sepultamento por eras.

Se não bastasse, a deposição Lompoc não apresentou moradores de fundo do mar (moluscos, mexilhões e caracóis), em vez disso foram encontrados no local outros companheiros fósseis para a baleia, tais como “bacalhau, peixes arenque, peixes-agulha [parente dos cavalos-marinhos], leões marinhos e pássaros, nenhum dos quais é morador do fundo do mar”, tornando-se evidente que “o conjunto Lompoc representa um cemitério fóssil catastroficamente enterrado, não o enterro progressivo de um habitat.”[2: p. 256]

O curioso é que, de acordo com o pessoal do museu, até meados de 1997, a camada de rocha de diatomito contendo o fóssil da baleia permanecia sobre um vagão no fundo do museu devido à falta de dinheiro e ao espaço necessário para que fosse curadoriada.[4] Será mesmo esse o real motivo de o achado ter sido ignorado por décadas? Talvez uma evidência como essa que aponta para uma catástrofe de grande escala e contraria o atualismo vigente não ofereça mesmo um bom motivo para curadoriá-la.(13)

Referências:

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[1] Reese KM. “Workers find whale in diatomaceous earth quarry.” Chemical and Engineering News 1976; 54(41):40.

[2] Snelling AA. “The Whale Fossil in Diatomite, Lom-poc, California.” CEN Tech. J. 1995; 9(2):244-58. Disponível em: http://creation.com/images/pdfs/tj/j09_2/j09_2_244-258.pdf

[3] Ackerman PD. It’s a Young World After All. Grand Rapids, MI: Baker Book House, 1986, p. 81-83.

[4] South D. “A Whale of a Tale.” The TalkOrigins Archive, 1997. Disponível em:http://www.talkorigins.org/faqs/polystrate/whale.html

3 - JONAS E O GRANDE PEIXEUm grande enigma para os estudiosos da Bíblia é o

caso do profeta Jonas. O livro do profeta Jonas é pequeno, mas rico em milagres. Há alguns séculos, as evidências da historicidade do profeta Jonas era posto em xeque. Mas as recentes descobertas arqueológicas trouxeram luz para este enigmático episódio da Assíria. O mausoléu do profeta Jonas está hoje inserido em uma grande mesquita muçulmana no Iraque, onde fica a antiga

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Assíria. A seguir transcrevo um artigo do gotquestions.org que aprofunda a questão do estudo de Jonas e o grande peixe:

Foi Jonas realmente engolido por uma baleia?

Pergunta: "Foi Jonas realmente engolido por uma baleia?"

Resposta: A história de Jonas é o conto surpreendente de um profeta desobediente que, ao ser engolido por uma baleia (ou um "grande peixe" - veja abaixo) e vomitado na costa, relutantemente levou a cidade réproba de Nínive ao arrependimento. O relato bíblico é frequentemente criticado pelos céticos por causa do seu conteúdo miraculoso. Esses milagres são:

• Uma tempestade Mediterrânea que foi causada e dissipada por Deus (1:4-16).

• Um peixe enorme designado por Deus para engolir o profeta depois que ele foi lançado ao mar pela tripulação do seu navio (1:17).

• A sobrevivência de Jonas no ventre do peixe três dias e três noites, ou a sua ressurreição dentre os mortos depois de ter sido vomitado na costa, dependendo de como você interprete o texto (1:17).

• O peixe vomitando Jonas na costa por ordem de Deus (2:10).

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• A planta designada por Deus a crescer rapidamente a fim de fornecer sombra (4:6).

• Um verme designado por Deus para atacar e fazer murchar a planta (4:7).

• Um vento abrasador enviado por Deus para causar desconforto a Jonas (4:8).

Os críticos também duvidam do arrependimento de Nínive (3:4-9), embora não seja tecnicamente um milagre. Na verdade, o arrependimento de Nínive faz todo o sentido quando se leva em consideração a chegada extraordinária de Jonas nas costas do Mediterrâneo e a proeminência da adoração de Dagon nessa área em particular do mundo antigo. Dagon era um deus-peixe que gostava de popularidade entre os panteões da Mesopotâmia e da costa oriental do Mediterrâneo. Ele é mencionado várias vezes na Bíblia em relação aos filisteus (Juízes 16:23-24; 1 Samuel 5:1-7; 1 Crônicas 10:8-12). Imagens de Dagon têm sido encontradas em palácios e templos em Nínive e por toda a região. Em alguns casos, ele foi representado como um homem vestindo um peixe. Em outros, ele era parte homem, parte peixe - um tipo de tritão.

Alguns estudiosos têm especulado que a aparência de Jonas, sem dúvida branqueada devido à ação dos ácidos digestivos do peixe, teria sido de grande ajuda para a sua causa. Se tal fosse o caso, os ninivitas teriam

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sido recebidos por um homem cuja pele, cabelos e roupas tinham sido branqueados a algo fantasmagórico - um homem acompanhado por uma multidão de seguidores frenéticos, muitos dos quais alegavam ter presenciado Jonas sendo vomitado na praia por um grande peixe (mais quaisquer exageros coloridos que talvez tenham acrescentado).

Jonas só precisava causar bastante alvoroço para ganhar acesso ao rei que, ao acreditar por si mesmo na mensagem de Jonas sobre a desgraça iminente, teria o poder para proclamar um dia de jejum e penitência por toda a cidade. De acordo com a narrativa bíblica, foi exatamente isso o que aconteceu (Jonas 3:6-9). Assim, vemos que, uma vez que Jonas foi vomitado na praia por um grande peixe, o arrependimento de Nínive resulta de uma progressão muito lógica.

Quanto à experiência aquática de Jonas (que é o ponto crucial da história), embora não haja nenhuma prova histórica conclusiva de que Jonas tenha sido de fato engolido por um peixe e vivido para contar sobre isso, há alguma evidência comprobatória provocante. No século 3 aC, um sacerdote/historiador babilônico chamado Beroso escreveu sobre uma criatura mítica chamada Oannes, que, de acordo com Beroso, emergiu do mar para dar sabedoria divina aos homens. Os estudiosos geralmente identificam este misterioso peixe-homem como um avatar do babilônico água-deus Ea (também conhecido como

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Enki). O curioso sobre a narrativa de Beroso é o nome que ele usou: Oannes.

Beroso escreveu em grego durante o período helenístico. Oannes é apenas uma única letra removida do nome grego Ioannes. Ioannes é um dos dois nomes gregos usados alternadamente em todo o Novo Testamento em grego para representar o nome hebraico Yonah (Jonas), que, por sua vez, parece ser um apelido para Yohanan (do qual temos o nome João - veja João 1:42, 21:15 e Mateus 16:17). Por outro lado, tanto Ioannes quanto Ionas (a outra palavra grega para Jonas usada no Novo Testamento) são usados indistintamente para representar o nome hebraico Yohanan na Septuaginta grega, que é a tradução grega do Antigo Testamento hebraico. Compare 2 Reis 25:23 e 1 Crônicas 3:24 na Septuaginta com as mesmas passagens do Antigo Testamento em hebraico.

Quanto à falta do "i" em Ioannes, segundo o professor Trumbull, que diz ter confirmado a sua informação com o renomado assiriólogo Dr. Herman V. Hilprecht antes de escrever o seu próprio artigo sobre o assunto: "Nas inscrições assírias, o J de palavras estrangeiras torna-se I ou desaparece por completo; portanto, Joannes, como o representante grego de Jona, iria aparecer em assírio como Ioannes ou como Oannes" (Trumbull, ibid., p. 58).

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Nínive era uma cidade assíria. O que isto significa, essencialmente, é que Beroso escreveu sobre um homem-peixe chamado Jonas que emergiu do mar para dar sabedoria divina ao homem - uma corroboração notável da narrativa hebraica. Beroso alegou ter obtido suas informações de fontes babilônicas oficiais. Nínive foi conquistada pelos babilônios sob o rei Nabopolassar em 612 aC, mais de 300 anos antes de Beroso. É bastante concebível, embora especulativo, que o registro do sucesso de Jonas em Nínive foi preservado nos escritos de Beroso. Se assim for, parece que Jonas foi endeusado e mitificado por um período de três séculos, primeiro pelos assírios, que, sem dúvida, associaram-no com o seu peixe-deus Dagon, e em seguida pelos babilônios, que parecem tê-lo hibridizado com o seu próprio deus-água Ea.

Além do relato de Beroso, Jonas aparece em outro lugar nas crônicas de Israel como o profeta que previu os sucessos militares de Jeroboão II contra a Síria no século 8 antes de Cristo (2 Reis 14:25). Jonas se diz ser o filho de Amitai (cf. Jonas 1:1) da cidade de Gate-Hefer na Baixa Galileia. Flávio Josefo reitera esses detalhes em suas Antiguidades dos Judeus (capítulo 10, parágrafo 2). Jonas não foi uma figura imaginária inventada para desempenhar o papel de um profeta desobediente que foi engolido por um peixe. Ele fazia parte da história profética de Israel.

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Quanto à cidade de Nínive, ela foi redescoberta no século 19 depois de mais de 2.500 anos de obscuridade. Acredita-se agora que ela foi a maior cidade do mundo no momento da sua destruição (ver a obra de Tertius Chandler - Four Thousand Years of Urban Growth: An Historical Census). De acordo com Sir Austen Henry Layard, que narrou a redescoberta de Nínive no seu clássico Discoveries at Nineveh, a circunferência da Grande Nínive era "uma viagem exatamente de três dias," como registrado em Jonas. 3:3 (Austen Henry Layard, ,A Popular Account of Discoveries at Nineveh, J. C. Derby: Nova Iorque, 1854, p. 314). Antes de sua redescoberta, os céticos zombavam da possibilidade de que uma tão grande cidade poderia ter existido no mundo antigo. Na verdade, os céticos negaram a existência de Nínive completamente. A redescoberta em meados de 1800 provou ser uma reivindicação notável da Bíblia, que menciona Nínive pelo nome 18 vezes e dedica dois livros inteiros (Jonas e Naum) ao seu destino.

É interessante notar que a cidade perdida de Nínive tem sido redescoberta. Ela foi encontrada enterrada nas proximidades de Mosul, no atual Iraque. Esses montes são conhecidos pelos seus nomes locais, Kuyunjik e Nabi Yunus. Nabi Yunus é na verdade "o profeta Jonas" em árabe.

Quanto à baleia, a Bíblia na verdade não especifica que tipo de animal marinho engoliu Jonas. A maioria das

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pessoas supõe ter sido um cachalote. Pode muito bem ter sido um tubarão branco. A frase hebraica usada no Antigo Testamento, gadowl dag, literalmente significa "grande peixe." O grego usado no Novo Testamento é Ketos, o que significa simplesmente "criatura do mar." Há pelo menos duas espécies de vida marinha do Mediterrâneo que são conhecidas por serem capazes de engolir um homem inteiro - os cachalotes e o tubarão branco. Ambas as criaturas são famosas por rondarem o Mediterrâneo e são conhecidas pelos marinheiros da região desde a Antiguidade. Aristóteles descreveu as duas espécies em sua obra Historia Animalium, escrita no quarto século aC.

Assim, temos agora três dos quatro personagens importantes: Jonas, Nínive e os peixes comedores de homem. Tudo o que resta é o quarto personagem importante: Deus. Os céticos zombam dos milagres descritos no livro de Jonas, como se não houvesse um mecanismo pelo qual tais eventos poderiam ocorrer. Esse é o seu preconceito. Nós estamos inclinados, no entanto, a acreditar que há Alguém capaz de manipular os fenômenos naturais em tais formas sobrenaturais. Acreditamos que Ele é o Criador do mundo natural e não é, portanto, limitado por ele. Nós o chamamos de Deus, e cremos que Ele enviou Jonas a Nínive para guiá-la ao arrependimento.

Deus Se fez conhecido ao longo da história de muitas maneiras diferentes, uma delas através da Sua

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encarnação na Pessoa de Jesus Cristo. Não só Jesus nos dá razão para acreditar que existe Aquele que é capaz de realizar milagres, Ele nos dá toda a confiança de que esses eventos, de fato, ocorreram.

Jesus falou da provação de Jonas como um evento histórico real. Ele a usou como uma metáfora tipológica da sua crucificação e ressurreição, o que é, em si, um evento milagroso. Mateus citou Jesus como dizendo: "Porque assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra. Ninivitas se levantarão, no Juízo, com esta geração e a condenarão; porque se arrependeram com a pregação de Jonas. E eis aqui está quem é maior do que Jonas" (Mateus 12:40-41; cf. Lucas 11:29-30, 32).

A evidência é tal que qualquer cristão deve ter confiança para acreditar e qualquer cético deve pensar duas vezes antes de achar que Jonas é apenas um conto de fadas.” (8)

4 - MOBY DICKA história da baleia Moby Dick, contada por Herman

Melville, realmente parece uma obra fictícia gerada completamente na imaginação do autor. Afinal, não é todo dia que um cachalote enfurecido se revolta contra baleeiros e acaba com todos após ser ferido.

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No entanto, Melville baseou sua ideia em fatos reais e em uma baleia de verdade chamada Mocha Dick. O evento que inspirou o escritor aconteceu por volta de 1820, quando Mocha Dick bateu e afundou um navio baleeiro inglês.

Yuri Vasconcelos e Lauro Henriques Junior nos dão detalhes do famoso caso.

A tripulação desembarcou em uma ilha deserta, onde recorreram ao canibalismo. As descrições de Mocha Dick batem com as de Moby Dick. A baleia real parece ainda mais aterrorizante do que a da ficção. Mocha era avistada coberta de cracas e arrastava arpões e cordas dos encontros com os baleeiros que não conseguiram matá-lo – como uma baleia fantasma no oceano. (2)

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“Moby Dick é uma história real de uma investida feita por um cachalote enfurecido, no início do século 19, contra um navio baleeiro no meio do Pacífico. O cetáceo, de 26 metros, trombou violentamente duas vezes com a embarcação, apenas 1 metro maior do que o animal, até afundá-la de vez. Os marinheiros conseguiram escapar ao ataque, mas, após meses à deriva no mar, poucos sobreviveram - e isso após fazerem coisas inimagináveis para não morrer. Essa história acabou inspirando o escritor americano Herman Melville (1819-1891) a escrever um dos clássicos da literatura, Moby Dick. veja agora como foi essa eletrizante vingança da caça!

Cetáceo vingador

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Animal não deixou barato e afundou baleeiro que queria fisgá-lo. Vejamos como foi a sequencia dos eventos:

1. O baleeiro Essex deixou o porto de Nantucket, na costa de Massachusetts (EUA), em 1819, para uma expedição de caça no Pacífico Sul. Com 27 metros de comprimento e 238 toneladas, era liderado pelo capitão George Pollard Jr., de 28 anos, e levava a bordo outros 20 marujos.

2. Em novembro de 1820, um ano após a partida, os marinheiros avistaram um grupo de baleias e já foram lançando seus arpões. Entre elas, estava um enorme cachalote de, estima-se, 26 metros e 80 toneladas. Com a cabeça cheia de cicatrizes, ele parecia não temer os caçadores.

3. E não temia mesmo. Subitamente, o cetáceo vingador, que estava a 100 metros, sacudiu a cauda e nadou na direção do Essex, atingindo-o brutalmente na lateral. O barco balançou como se tivesse batido numa rocha, derrubando todos no chão

4. Após o primeiro choque, o cachalote enfurecido se distanciou uns 600 metros e mirou a embarcação de novo, espancando a água com a cauda. O animal então partiu como um míssil na direção do barco e deu o baque fatal. O Essex rachou e começou a afundar. A baleia

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desvencilhou-se das tábuas estraçalhadas e nadou para longe, sem nunca mais ser vista

5. Apavorados, os 21 homens embarcaram em três botes levando 65 galões de água e 100 quilos de biscoitos. Um mês depois, chegaram a uma ilha deserta, mas, pensando que não durariam muito ali, partiram em dois botes para tentar chegar à América do Sul. Três homens decidiram ficar.

6. Os botes logo se perderam um do outro. No barco do capitão Pollard, os homens já padeciam de diarreia, desmaios e feridas por causa da dieta ruim. Sem água, eles passaram a beber o próprio xixi. Então, os mais fracos começaram a morrer. Os primeiros corpos foram jogados no mar, conforme a tradição naval.

7. Porém, quando o alimento acabou de vez, os náufragos se desesperaram. Para não morrer de fome, decidiram praticar canibalismo, se alimentando dos próprios companheiros mortos. Primeiro, cortavam a cabeça e, em seguida, devoravam o coração e o fígado.

8. Algumas semanas se passaram e, como não houve mais baixas, os desesperados resolveram tomar uma decisão ainda mais extrema: tirar na sorte quem seria sacrificado para alimentar o grupo. O carrasco executor também foi sorteado.

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9. Finalmente, 95 dias após o ataque do cachalote, o bote do capitão Pollard foi resgatado por um barco. A essa altura, de tão desorientados, ele e o outro sobrevivente nem notaram a aproximação da embarcação salvadora - estavam roendo os ossos de um colega morto.

• Dos 21 marujos, só oito sobreviveram: dois do bote do capitão, três do outro bote e três salvos da ilha. Dos 13 mortos, sete foram devorados pelos companheiros.

• A força do impacto da baleia foi tão grande que equivaleria ao baque de um carro de 1 tonelada a 100 km/h!”

PARTE – VPALEONTOLOGIA

1 - MITOS SOBRE AS ORIGENS

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Não resta dúvidas que houve um mundo antigo anterior ao nosso que existiam criaturas diferente das espécies que conhecemos hoje. Algumas espécies tem semelhanças com as que existem ainda hoje, diferenciando em poucos aspectos como a estatura. Provavelmente as condições climáticas anterior ao dilúvio universal permita que os seres vivos vivem bem mais e cresciam em proporções maiores do que hoje. Ninguém tem certeza sobre muitos aspectos a respeito do mundo pré-diluviano e nem do mundo pré-adâmico. O que eu contexto é que os evolucionistas tentam criar uma imaginária e mitológica relação de seres extintos como sendo ancestrais dos seres vivos do nosso presente mundo.

2 - AMBULOCETUSDados do Mamífero:

Nome: Ambulocetus

Nome Científico:Ambulocetus natans

Época: Eoceno

Local onde viveu: Ásia

Peso: Cerca de 350 quilos

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Tamanho: 3 metros de comprimento

Alimentação: Carnívora

A mente fértil dos evolucionistas acreditam que o ambulocetus eram ancestrais das baleia. Mentira. Deus criou cada animal completo, não há evolução biológica, apenas adaptações que originam raças dentro de uma espécie. Um texto de crença evolucionista descreve assim o ambulocetus.

“O Ambulocetus cujo nome significa “Baleia ambulante” era um ancestral das baleias que viveu há aproximadamente 50 milhões de anos atrás durante o Eoceno na Ásia, apesar de seus membros fortes poderem ou aguentar bem seu peso em terra ele preferia a água.

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Nadava como uma lontra, mas matava como um crocodilo, espreitava pacientemente há beira d'agua e emboscava suas presas, que podiam ser bem grandes, quase o dobro do seu tamanho, arrastando-as para a água e afundando-as ou então pequenos peixes ágeis, demonstrando uma grande variedade nos hábitos alimentares. Acredita-se que seus descendentes deram origem as atuais baleias que são os maiores animais que se conhece à viver no planeta.” (16)

3 - MAIACETUS INNUS

“Baleia pré-histórica 'dava à luz em terra.”

A coleção de pretendentes a ancestrais das baleias inclui o “Maiacetus inuus”. Os cientistas evolucionistas nem sabem se estas gravuras que divulgam sejam mesmo correspondentes aos respectivos fósseis, visto

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que os ilustradores são artistas que trabalham com criatividade e imaginação, muito menos podem provar que sejam ancestrais das baleias. Vejamos a descrição imaginária desta criatura no site da BBC Brasil:

Representação artística do exemplar macho da Maiacetus inuus. Cientistas da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, descobriram um novo ancestral da baleia que viveu há cerca de 47 milhões de anos e dava à luz seus filhotes não no mar, mas em terra firme. A pesquisa foi possível após a descoberta de dois fósseis da espécie Maiacetus inuus, uma fêmea e um macho, em bom estado de preservação.

Os fósseis foram encontrados no Paquistão em 2000 e 2004. Junto ao fóssil da fêmea, descoberto em 2000, foi encontrado também o de um feto.

Como os demais mamíferos que dão à luz em terra, a cabeça deste feto estava posicionada para ser a primeira parte do corpo do animal a deixar o ventre materno.

Estilo de vida

Este foi o primeiro esqueleto de feto já encontrado do grupo conhecido como arqueocetos, os ancestrais das atuais baleias. O nome da nova espécie reflete as condições da descoberta: Maiacetus significa "baleia mãe" e inuus era um deus romano da fertilidade.

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Após a análise dos fósseis, os pesquisadores também concluíram que os filhotes da espécie já chegavam ao mundo equipados para buscarem comida sozinhos, pois tinham os dentes bem desenvolvidos ao nascer.

O macho, descoberto em 2004, tinha cerca de 2,5 m de comprimento, 12% a mais que a fêmea, e dentes caninos 20% maiores que os dela.

Os pesquisadores dizem acreditar que a diferença de tamanho não era grande o suficiente para indicar que os machos controlassem as fêmeas a ponto de possuir haréns.

"Os dentes grandes, apropriados para agarrar e comer peixes, sugerem que os animais viviam a maior parte do tempo no mar, vindo à terra apenas para descansar, copular e ter filhotes", disse Philip Gingerich, responsável pelo estudo.

Ele afirma que, como outros arqueocetos, os exemplares tinham quatro patas adaptadas para ajudar o nado e, embora esses membros pudessem suportar o peso, os Maiacetus inuus provavelmente não se aventuravam muito longe da água.

"Elas eram claramente atreladas à costa. Viviam entre o mar e a praia", disse Gingerich.” (17)

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Só lembrando, as baleias ao dar à luz, a primeira parte que sai do recém-nascido é a cauda e não a cabeça...

4 – CEMITÉRIOS DE BALEIAS NO CHILE

O Smithsonian Institution trabalhou recentemente para desvendar mais um destas histórias de encalhes de baleias. Em vários lugares do mundo e em diversas épocas ocorreram mortes coletivas de baleias e delfins que intrigam a humanidades. Por que os gigantes da Terra periodicamente morrem coletivamente? A notícia publicada em vários sites em 2014 ajuda-nos a entender um dos motivos que podem provocar estes fenômenos:

O cemitério das baleias: No Chile, desvendado mistério da morte em massa de cetáceos pré-históricos.

No passado remoto, quando o deserto de Atacama, no Chile, era fundo de mar, aconteceram ali enormes

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mortandades de cetáceos e outros animais marinhos que morreram quase ao mesmo tempo. O mistério acaba de ser revelado. O vilão foi uma toxina do tipo maré-vermelha que, ainda hoje, prolifera em nossos oceanos.

Paleontólogos trabalham em Cerro Ballena, sob o sol inclemente do deserto de Atacama.

A localidade agora conhecida como Cerro Balena fica no norte do Chile, no deserto de Atacama, perto da cidade portuária de Caldera. Em 2010, a expansão da autoestrada pan-americana naquela região levou à descoberta de um grande sítio paleontológico. Nele, um grupo de cientistas descobriu mais de 40 esqueletos de mamíferos marinhos pré-históricos. Esses fósseis

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representam os vestígios de pelo menos quatro episódios de morte massiva de baleias e de outros mamíferos marinhos em antigas praias do Miocênico Superior, há cerca 7 milhões de anos, o que sugere que esses desastres tiveram uma natureza semelhante e repetitiva. Entre os achados mais espetaculares está uma inteira família de baleias, com macho, fêmea e o filhote, todos juntos.

Em área protegida, técnicos reconstroem os fósseis com o uso de técnica laser.

Três anos de investigação culminaram na identificação da causa mais provável para esses enigmáticos eventos: Nos oceanos, o único possível culpado por mortandades deste gênero são as algas unicelulares, algumas das quais são altamente tóxicas. Em algumas ocasiões, quando ocorre uma proliferação excessiva dessas algas, esses minúsculos organismos

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produzem uma molécula extremamente tóxica, capaz de matar em pouco tempo qualquer animal que delas engula uma grande quantidade. Exatamente como o fazem as baleias e outros animais marinhos. Com efeito, nos fósseis foram encontradas minúsculas esferas de dimensões similares às das algas.

Em expressão científica, o fenômeno é chamado de “florescências de dinoflagelados produtores de toxinas”. É comum e relativamente frequente até hoje, e uma das suas manifestações são as chamadas “marés vermelhas”. O trabalho resultou de uma cooperação entre a Instituição Smithsonian, nos EUA, e cientistas da Universidade do Chile, e foi publicado há pouco na revista Proceedings of the Royal Society B.

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Em Cerro Ballena os fósseis de baleia apontam todos para uma mesma direção.

Entre os fósseis descobertos encontram-se dúzias de esqueletos completos de espécies extintas de baleias-corcundas e de cachalotes, bem como vestígios de outros mamíferos marinhos, incluindo um golfinho pré-histórico extremamente raro pertencente ao gênero Odobenocetops, e uma antiga preguiça marinha da espécie Thalassocnus natans. Os investigadores identificaram ainda dentes de Carcharodon hastalis, um gigantesco tubarão muito comum nas épocas do Miocênico e do Pliocênico, e restos fossilizados de pinguins, peixe-espada e de outros peixes ósseos predadores. “[Foram identificados] pelo menos 10 tipos diferentes de animais marinhos, recorrentes em quatro camadas diferentes”, afirmou Nicholas Pyenson, investigador da Smithsonian e primeiro autor deste trabalho. “Isso exigia uma explicação.”

Posição intrigante

O que mais intrigou os investigadores foi a forma como os esqueletos estavam posicionados. “As baleias-corcundas estavam, na sua maioria, de barriga para cima, e as baleias apenas ficam de barriga para cima se chegarem a algum sítio já mortas”, disse Pyenson. “Isto é um cemitério, não é o local do crime – o crime aconteceu noutro local.” Os esqueletos apresentavam ainda uma orientação semelhante, com a cabeça direcionada no

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sentido contrário ao do mar, o que dá mais consistência à hipótese dos animais terem morrido no oceano, antes de serem arrastados para a praia. A distribuição dos fósseis em quatro camadas distintas sugere que as mortes resultaram não de uma catástrofe isolada, mas sim de quatro mortandades ocorridas num período de 5 a 16 mil anos

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O trabalho de reconstrução a laser envereda noite adentro.

A equipe investigou vários fenômenos que pudessem explicar tamanha mortandade, desde tsunâmis até surtos de vírus. No entanto, nenhuma dessas hipóteses encaixava nas observações. Os investigadores não encontraram quaisquer evidências geológicas de tsunâmis nos sedimentos analisados, e os fósseis estavam em excelentes condições. Os vírus e outros

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agentes patogênicos tendem a ser mais específicos, pelo que não serviam para explicar a diversidade de animais encontrada em Cerro Ballena.

“Percebi que existia apenas uma única boa explicação: florescências de algas nocivas”, disse Pyenson. Quando as condições são favoráveis, as microalgas proliferam em grandes massas, disponibilizando grandes quantidades de nutrientes para os organismos situados nos degraus superiores da cadeia trófica. Os dinoflagelados encontram-se entre os grupos de microalgas mais comuns nos oceanos e podem produzir florescências muito exuberantes conhecidas por marés vermelhas. Algumas espécies de dinoflagelados produzem toxinas extremamente potentes, que são concentradas ao longo da cadeia trófica, podendo causar a morte de peixes e de outros animais, incluindo o homem.

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Os novos trechos da Auto Estrada Panamericana passam a poucos metros de alguns fósseis.

Estas florescências podem surgir como consequência da atividade humana, como por exemplo, descargas de efluentes ricos em nutrientes inorgânicos. No entanto, grande parte é desencadeada pelo enriquecimento sazonal das águas com nutrientes como o ferro, minerais trazidos pelas correntes oceânicas ou pela lixiviação de depósitos naturais presentes nos continentes. Curiosamente, a produtividade das águas junto à costa chilena, nas proximidades de Cerro Ballena, é fortemente moldada não só pelas correntes de afloramento costeiro, ou upwelling (correntes ricas em nutrientes), como também por efluentes ferruginosos provenientes de encostas ricas em depósitos de ferro, localizadas nos Andes.

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Paleontólogo organiza e classifica fósseis de tamanho menor.

Análises realizadas dos sedimentos de Cerro Ballena mostram a presença de finos depósitos tingidos com óxidos de ferro, bem como de esférulas de apatite com dimensões semelhantes às dos cistos de dinoflagelados. A equipe planeja ainda regressar ao local na busca de provas ainda mais convincentes que apoiem esta sua hipótese. Enquanto isso, em Cerro Ballena, os fósseis permanecem na superfície, à beira da Estrada Panamericana... (18)

PARTE - VIPRESERVAÇÃO DAS

BALEIAS

Todos nós temos a obrigação de defender as baleias, preservando todas as espécies de animais e plantas criadas por Deus. Desta forma devemos ter uma atitude de boicotar produtos derivados de animais ameaçados de extinção. Não que seja

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proibido consumir produtos derivados das baleias, mas se certas espécies estão ameaçadas devemos substituir estes produtos. As baleias estão ameaçadas, e devemos gritar e agir para protege-las.

A Comissão Internacional da Pesca da Baleia, na reunião anual em Auckland, na Nova Zelândia, proibiu a pesca "cientifica" dos baleeiros japoneses. Um acordo anterior havia permitido a caça desses mamíferos em extinção apenas para estudos. O Japão havia usado esse acordo para justificar a caça de quase 300 baleias minke, somente este ano. Na última reunião, no ano passado, o governo japonês havia conseguido a autorização para caçar 825 baleias minke e 50 cachalotes, o que os analistas internacionais consideraram demasiado, mesmo que fosse para fins científicos.

O valor da pesca das baleias para colher dados genéticos e fisiológicos ficou extremamente reduzido depois que novas técnicas, criadas no Departamento de Genética da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, foram divulgadas: uma pequena amostra da pele da baleia é retirada com um dardo, num procedimento considerado indolor e inofensivo para o animal; a partir dai é possível discriminar linhagens e até mesmo paternidade, identificando a distribuição geográfica e o padrão reprodutivo da espécie. Assim, a caça às baleias fica restrita aos esquimós e outras tribos ou raças que

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tradicionalmente usam os animais para assegurar o seu próprio meio de vida.

1 - SUBSTITUIR ATIVIDADES DOS BALEEIROS

Em dezembro do ano de 1987, um projeto de lei foi sancionado pelo presidente da República, acabando com a pesca da baleia no Brasil. Essa medida encerrou as atividades da Copesbra (Companhia da Pesca Norte do Brasil), empresa dedicada a pesca desses mamíferos desde 1912. O alvo principal da Copesbra era a baleia-minke, que, com suas 7 toneladas de peso médio, fornecia 3,5 t de filés, 1,26 t de ossos, 36 kg de barbatanas, 56 kg de língua, 63 kg de fígado, 63 kg de intestinos, 42 kg de nadadeiras, 7 kg da cartilagens, 280 kg de papo e 980 kg da toucinho.

Para resolver o problema do desemprego gerado pela desativação da Copesbra, há uma sugestão apresentada pela União Internacional Protetora dos Animais: o plantio da jojoba, uma planta muito resistente ao clima do Nordeste, cuja semente produz um óleo capaz de substituir o da baleia, por ser melhor lubrificante e ter as mesmas características químicas e físicas

2 - SONARES

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Perigos modernos para as baleias são os sonares e testes sísmicos. Os ecologistas têm sustentado que alguns cetáceos, incluindo baleias estão ameaçadas pelo sonar utilizado na maioria dos navios modernos. Em 2003, cientistas britânicos e espanhóis têm sugerido em vários artigos publicados na revista Nature que o sonar pode causar encalhes e causar embolia gasosa. Os encalhes de baleias são amplamente distribuídas entre várias espécies (principalmente entre aqueles que usam um sistema de ecolocalização). Para estudar o fenômeno foram levados em considerações todos os registros de encalhes relatados nos últimos 1000 anos, os escritos religiosos e investigações científicas para tentar avaliar o impacto do sonar sobre este fenômeno.

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Na sequência de um crescente interesse do público, o Judiciário dos EUA ordenou o Departamento da Defesa dos Estados Unidos para limitar estritamente o uso de sonar de baixa frequência em tempos de paz. As tentativas de alcançar resultados semelhantes nos navios britânicos, feitos na Grã-Bretanha pelas empresas para a conservação das baleias e golfinhos, não têm até agora conseguido resultados positivos. O Parlamento Europeu, por outro lado pediu aos membros da UE para restringir o uso de sistemas de sonar de certo poder até que estudos sejam mais conclusivos sobre os impactos ambientais dessas tecnologias.

3 - TESTES SÍSMICOSAlém disso, ambientalistas também estão

preocupados que testes sísmicos usados para detectar petróleo e gás submarinos podem danificar as capacidades de audição e ecolocalização das baleias. Também sugerem que as alterações do campo magnético natural, causadas pelos testes podem ser responsáveis pelos encalhes (11).

4 - CAÇA AS BALEIASDurante séculos as grandes baleias foram caçadas

para extrair o óleo, carne, barbatanas e âmbar. Até meados do século XX, a caça predatória as baleias levou muitas populações próxima à extinção. A comissão

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internacional para a caça da baleia introduziu uma moratória sobre a caça em 1986. Por várias razões existem algumas exceções a esta moratória; as nações que participam caça a baleia são: Noruega, Islândia e Japão. Além destes, existem também comunidades aborígenes da Sibéria, Alasca e norte do Canadá, porque caça a baleia é parte de sua tradição cultural e um meio primário de subsistência da população. Em 21 de dezembro de 2007 o Japão renuncia à caça de espécies em risco de extinção, mas não a aboliu completamente.

Assim como todas as outras grandes baleias, a baleia-comum foi caçada em larga escala durante o século XX e está listada entre as espécies ameaçadas de extinção. A Comissão Baleeira Internacional (CBI) obteve uma moratória para a pesca comercial dessa baleia, embora países como a Islândia, Noruega e Japão ainda

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continuem a caça em determinadas épocas do ano. Para a temporada de 2008, o Japão tencionava matar aproximadamente 1.000 baleias — 850 baleias-minke, 50 baleias-comuns e 50 baleias-jubartes — mas esse número poderá ser menor em virtude de cortes financeiros provocados por protestos ambientais. A espécie também é caçada por aborígenes groenlandeses, através do programa de Pesca de Subsistência Aborígene comandado pela CBI. Em 2007, o programa matou 377 baleias, das quais 12 eram baleias-comuns. No Brasil, a caça de qualquer espécie de baleia é proibida por tratados internacionais, dos quais o país aparece como signatário.(20)

5 - REDES DE PESCA Várias espécies de pequenas baleias são

capturadas em redes de pesca durante as épocas de pesca, isso ocorre porque as baleias ficam presas às redes, impedindo-as de vir à tona para respirar e são condenadas à morte por afogamento. Isso acontece especialmente durante a pesca do atum no Oceano Pacífico, onde todos os anos milhares de golfinhos morrem afogados. Em muitos países, as pequenas baleias são procuradas como uma fonte alimentar valiosa, fornecendo óleo e carne.

6 - CONSTRUÇÕES HUMANAS

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A maioria das espécies de grandes baleias está ameaçada de extinção por causa da caça, em que são submetidos. No entanto são os botos cetáceos que, atualmente, estão sendo ameaçadas pela interferência dos homens no curso dos rios, alternando seu habitat natural. Estas alterações são na maioria dos casos determinadas pelo crescente desenvolvimento económico, tais como a construção de açudes e barragens para fins de irrigação ou produção de eletricidade. Por exemplo, a Barragem das Três Gargantas no rio Yangtze na China está ameaçando a sobrevivência do golfinho Yangtze. Além disso, as grandes barragens que estão previstas no rio Irrawaddy, em Mianmar e no rio Mekong ao longo da Tailândia e Laos poderão levar à extinção dos golfinhos nos rios Mekong e Irrawaddy.

7 - CONGELAMENTO DO MAR Deus criou várias leis que regem a natureza do

planeta terra como as estações do ano, as fases da lua, as tábuas de maré, as enchentes e vazantes dos rios, e acontece que se as criaturas que aqui vivem não agirem de acordo com as leis instituídas por Deus na natureza, os riscos de morte são tangíveis. Frequentemente as baleias das regiões polares são pegas nas armadilhas da natureza inóspita da regiões glaciais, principalmente quando nos périodos de

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inverno o mar congela e elas ficam presas. Como este exemplo ocorrido em 2011 no mar de Bering:

“Moscou, 14 dez DE 2011 (EFE).- Cerca de 100 baleias-brancas correm risco de morte por estarem presas em uma massa de gelo no estreito de Sinyavinsky, no mar de Bering, informou nesta quarta-feira o vice-ministro de Obras da região russa de Chukotka, Valery Vasiliev. Os animais foram apanhados em duas regiões do estreito livres de gelo, mas a água ao redor congelou, impedindo a saída dos mamíferos aquáticos ao mar aberto, informou a agência russa 'RIA Novosti'. Vasiliev explicou que por causa da escassez de alimentos das duas áreas e o rápido avanço do gelo, a vida das baleias corre risco. 'O Governo de Chukotka decidiu pedir ajuda às autoridades federais. Por ordem do governador Roman Kopin, foram enviadas cartas aos ministros de situações de Emergência e de Transportes para solicitar uma embarcação quebra-gelo para salvar as baleias presas', explicou o político russo. A operação poderá ser feita por um rebocador que atualmente trabalha no resgate do cargueiro coreano 'Oriental Angel', encalhado no litoral do sul da região, e que poderia chegar ao estreito de Sinyavinsky em menos de dois dias.

O Governo regional vai adotar medidas para prestar socorro aos animais, como estudar a distância que separa as áreas onde as baleias estão até o mar aberto. As baleias-brancas, que têm um comprimento de até seis

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metros e podem pesar até duas toneladas, vivem nas águas do oceano Ártico e dos mares de Bering e Ojotsk e constantemente ficam presas no gelo. O resgate dos animais, no entanto, não costuma ser freqüente, porque normalmente estão em áreas afastadas dos seres humanos. Em Chukotka, o último grande resgate bem-sucedido ocorreu em 1986, quando parte de um grupo que ainda vivia após longo período preso no gelo foi socorrido com ajuda de um navio quebra-gelo.” EFE (25)

8 - MUSEUS DE BALEIASNo Museu de Pesca, localizado em Santos, estado

de São Paulo, existe um esqueleto de baleia-comum que encalhou na praia do município de Peruíbe em 1942. Pesando 7 toneladas, essa ossada apresenta 23 metros de comprimento.

Museu da Baleia

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O Museu da Baleia na Ilha da Madeira abriu ao público a 2 de setembro de 2011, abarca uma exposição permanente, assim como, desenvolve projetos de investigação dos cetáceos. Pode consultar o portal oficial para mais informações. (21)

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Museu da baleia nas Islândia.

Museu nos Estados Unidos.

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Modelo de baleia azul no Museu Natural e científico de Tóquio.

PARTE – VIILISTA DE CETÁCEOS

Esta é uma lista de cetáceos, incluindo famílias, gêneros e espécies. Comparação do tamanho de várias espécies de cetáceos. A listagem abaixo foi baseada na sistemática de Mead e Brownell (2005), com a inclusão de uma espécie descoberta posteriormente (Orcaella

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heinsohni), e com notas mostrando os pontos divergentes na classificação de Rice (1998), considerada por muitos cetologistas como a sistemática padrão da ordem Cetacea, porém desatualizada.

A listagem inclui apenas espécies recentes e recém extintas (extinção posterior a 1500).

O símbolo † indica táxon extinto.

Ordem Cetacea Brisson, 1762

Subordem Mysticeti Flower, 1864

Família Balaenidae Gray, 1821 - Baleias-francas ou baleias-verdadeiras.

Gênero Balaena Linnaeus, 1758

Balaena mysticetus Linnaeus, 1758 - Baleia-da-groenlândia

Gênero Eubalaena [1] Gray, 1864

Eubalaena australis (Desmoulins, 1822) - Baleia-franca-austral

Eubalaena glacialis (Müller, 1776) - Baleia-franca-do-atlântico-norte

Eubalaena japonica (Lacépède, 1818) - Baleia-franca-do-pacífico

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Família Balaenopteridae Gray, 1864 - Baleias-de-bossas ou Rorquais

Gênero Balaenoptera Lacépède, 1804

Balaenoptera acutorostrata Lacépède, 1804 - Baleia-minke-boreal

Balaenoptera bonaerensis Burmeister, 1867 - Baleia-minke-antártica

Balaenoptera borealis Lesson, 1828 - Baleia-sei

Balaenoptera edeni [2] Anderson, 1878 - Baleia-de-bryde ou Baleia-de-eden

Balaenoptera musculus (Linnaeus, 1758) - Baleia-azul

Balaenoptera physalus (Linnaeus, 1758) - Baleia-comum ou Baleia-fin

Gênero Megaptera Gray, 1846

Megaptera novaeangliae (Borowski, 1781) - Baleia-jubarte

Baleia-jubarte

Família Eschrichtiidae Ellerman e Morrison-Scott, 1951

Gênero Eschrichtius Gray, 1864

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Eschrichtius robustus (Lilljeborg, 1861) - Baleia-cinzenta

Família Neobalaenidae Gray, 1873

Gênero Caperea Gray, 1864

Caperea marginata (Gray, 1846) - Baleia-franca-pigméia

Subordem Odontoceti Flower, 1867

Família Delphinidae Gray, 1821 - Golfinhos

Gênero Cephalorhynchus Gray, 1846

Cephalorhynchus commersonii (Lacépède, 1804) - Golfinho-de-commerson

Cephalorhynchus eutropia Gray, 1846 - Golfinho-chileno ou Golfinho-negro-do-chile

Cephalorhynchus heavisidii (Gray, 1828) - Golfinho-de-heaviside

Cephalorhynchus hectori (van Beneden, 1881) - Golfinho-de-hector ou Golfinho-da-nova-zelândia

Gênero Delphinus [3] Linnaeus, 1758

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Delphinus capensis Gray, 1828 - Golfinho-comum-de-bico-longo

Delphinus delphis Linnaeus, 1758 - Golfinho-comum-de-bico-curto

Gênero Feresa Gray, 1870

Feresa attenuata Gray, 1874 - Orca-pigméia

Gênero Globicephala Lesson, 1828

Globicephala macrorhynchus Gray, 1846 - Baleia-piloto-de-aleta-curta ou Baleote-de-siebold

Globicephala melas (Traill, 1809) - Baleia-piloto-de-aleta-longa ou Baleote-piloto

Gênero Grampus Gray, 1828

Grampus griseus (G. Cuvier, 1812) - Golfinho-de-risso

Gênero Lagenodelphis Fraser, 1956

Lagenodelphis hosei Fraser, 1956 - Golfinho-de-fraser

Gênero Lagenorhynchus Gray, 1846

Lagenorhynchus acutus (Gray, 1828) - Golfinho-de-laterais-brancas-do-atlântico

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Lagenorhynchus albirostris (Gray, 1846) - Golfinho-de-bico-branco

Lagenorhynchus australis (Peale, 1848) - Golfinho-do-sul ou Golfinho-de-peale

Lagenorhynchus cruciger (Gaimard e Quoy, 1824) - Golfinho-cruzado ou Golfinho-ampulheta

Lagenorhynchus obliquidens Gill, 1865 - Golfinho-de-laterais-brancas-do-pacífico

Lagenorhynchus obscurus (Gray, 1828) - Golfinho-do-crepúsculo ou Golfinho-cinzento

Gênero Lissodelphis Gloger, 1841

Lissodelphis borealis Peale, 1848 - Golfinho-liso-do-norte ou Golfinho-setentrional

Lissodelphis peronii (Lacépède, 1804) - Golfinho-liso-do-sul ou Golfinho-do-peru

Gênero Orcaella Gray, 1866

Orcaella brevirostris (Gray, 1866) - Golfinho-do-irrawaddy ou Orcela

Orcaella heinsohni Beasley, Robertson e Arnold, 2005 - Golfinho-australiano ou Golfinho-de-heinsohn

Gênero Orcinus Fitzinger, 1860

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Orcinus orca [4] (Linnaeus, 1758) - Orca

Gênero Peponocephala Nishiwaki e Norris, 1966

Peponocephala electra (Gray, 1846) - Golfinho-cabeça-de-melão ou Peponocéfalo

Gênero Pseudorca Reinhardt, 1862

Pseudorca crassidens (Owen, 1846) - Falsa-orca ou Roaz-negro

Gênero Sotalia Gray, 1866

Sotalia fluviatilis [5] (Gervais e Deville, 1853) - Boto-cinza ou Boto-tucuxi

Gênero Sousa [6] Gray, 1866

Sousa chinensis (Osbeck, 1765) - Golfinho-corcunda-indopacífico

Sousa teuszii (Kükenthal, 1892) - Golfinho-corcunda-do-atlântico

Gênero Stenella Gray, 1866

Stenella attenuata (Gray, 1846) - Golfinho-pintado-pantropical

Stenella clymene (Gray, 1846) - Golfinho-clímene ou Golfinho-fiandeiro-de-bico-curto

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Stenella coeruleoalba (Meyen, 1833) - Golfinho-listrado

Stenella frontalis (G. Cuvier, 1829) - Golfinho-pintado-do-atlântico

Stenella longirostris (Gray, 1828) - Golfinho-rotador ou Golfinho-fiandeiro-de-bico-comprido

Gênero Steno Gray, 1846

Steno bredanensis (Lesson, 1828) - Golfinho-de-dentes-rugosos

Gênero Tursiops Gervais, 1855

Tursiops aduncus (Ehrenberg, 1833) - Golfinho-nariz-de-garrafa-indopacífico

Tursiops truncatus (Montagu, 1821) - Golfinho-nariz-de-garrafa ou Roaz-corniveiro

Família Monodontidae Gray, 1821 - Baleias-do-ártico

Gênero Delphinapterus Lacépède, 1804

Delphinapterus leucas (Pallas, 1776) - Beluga ou Baleia-branca

Gênero Monodon Linnaeus, 1758

Monodon monoceros Linnaeus, 1758 - Narval

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Família Phocoenidae Gray, 1825 - Toninhas, Botos ou Marsuínos

Gênero Neophocaena Palmer, 1899

Neophocaena phocaenoides (G. Cuvier, 1829) - Boto-do-índico

Gênero Phocoena G. Cuvier, 1916

Phocoena dioptrica (Lahille, 1912) - Golfinho-de-óculos ou Boto-de-lunetas

Phocoena phocoena (Linnaeus, 1758) - Toninha-comum

Phocoena sinus McFarland e Norris, 1958 - Vaquita ou Boto-do-pacífico

Phocoena spinipinnis Burmeister, 1865 - Boto-de-burmeister

Gênero Phocoenoides Andrews, 1911

Phocoenoides dalli (True, 1885) - Boto-de-dall ou Marsopa

Família Ziphiidae Gray, 1865 - Baleias-bicudas ou Baleias-de-bico

Gênero Berardius Duvernoy, 1851

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Berardius arnuxii Duvernoy, 1851 - Baleia-bicuda-de-arnoux

Berardius bairdii Stejneger, 1883 - Baleia-bicuda-de-baird

Gênero Hyperoodon Lacépède, 1804

Hyperoodon ampullatus (Forster, 1770) - Baleia-bicuda-de-cabeça-plana-do-norte ou Botinhoso-do-norte

Hyperoodon planifrons Flower, 1882 - Baleia-bicuda-de-cabeça-plana-do-sul ou Botinhoso-do-sul

Gênero Indopacetus Moore, 1968

Indopacetus pacificus (Longman, 1926) - Baleia-bicuda-de-longman ou baleia-bicuda-indopacífica

Gênero Mesoplodon Gervais, 1850

Mesoplodon bidens (Sowerby, 1804) - Baleia-bicuda-de-sowerby

Mesoplodon bowdoini Andrews, 1908 - Baleia-bicuda-de-bowdoin

Mesoplodon carlhubbsi Moore, 1963 - Baleia-bicuda-de-hubbs

Mesoplodon densirostris (de Blainville, 1817) - Baleia-bicuda-de-blainville

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Mesoplodon europaeus (Gervais, 1855) - Baleia-bicuda-de-gervais

Mesoplodon ginkgodens Kamiya e Nishiwaki, 1958 - Baleia-bicuda-de-ginkgo

Mesoplodon grayi von Haast, 1876 - Baleia-bicuda-de-gray

Mesoplodon hectori (Gray, 1871) - Baleia-bicuda-de-hector

Mesoplodon layardii (Gray, 1865) - Baleia-bicuda-de-layard

Mesoplodon mirus True, 1913 - Baleia-bicuda-de-true

Mesoplodon perrini Baker, Baker, Dalemout, van Heuden e Mead, 2002 - Baleia-bicuda-de-perrin

Mesoplodon peruvianus Mead, Reyes e van Waerebeek, 1991 - Baleia-bicuda-pigméia

Mesoplodon stejnegeri True, 1885 - Baleia-bicuda-de-stejneger

Mesoplodon traversii [7] (Gray, 1874) - Baleia-bicuda-de-bahamonde

Gênero Tasmacetus Oliver, 1937

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BALEIAS – Maravilhas de Deus, por: Escriba de Cristo

Tasmacetus shepherdi Oliver, 1937 - Baleia-bicuda-de-shepherd

Gênero Ziphius G. Cuvier, 1823

Ziphius cavirostris G. Cuvier, 1823 - Baleia-bicuda-de-cuvier

Família Physeteridae Gray, 1821 - Cachalotes

Gênero Kogia [8] Gray, 1846

Kogia breviceps (de Blainville, 1838) - Cachalote-pigmeu

Kogia sima (Owen, 1866) - Cachalote-anão

Gênero Physeter Linnaeus, 1758

Boto-cor-de-rosa

Physeter catodon Linnaeus, 1758 - Cachalote

Família Platanistidae Gray, 1846 - Golfinhos-de-rio-indianos

Gênero Platanista Wagler, 1830

Platanista gangetica (Royburgh, 1801) - Golfinho-do-ganges

Platanista minor [9] Owen, 1835 - Golfinho-do-indo

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Família Iniidae [10] Gray, 1834 - Golfinhos-de-água-doce

Gênero Inia d'Orbigny, 1834

Inia geoffrensis (de Blainville, 1817) - Boto-cor-de-rosa

Gênero †Lipotes Miller, 1918

†Lipotes vexillifer Miller, 1918 - Golfinho-lacustre-chinês ou Baiji

Gênero Pontoporia Gray, 1846

Pontoporia blainvillei (Gervais e d'Orbigny, 1844) - Franciscana ou Golfinho-pontopória

QUESTIONARIO, REFLEXÃO E MEMORIZAÇÃO

1 – Na classificação científica as baleias são de qual classe e ordem?

2 – Cite dez especies de baleias mais conhecidas.

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BALEIAS – Maravilhas de Deus, por: Escriba de Cristo

3 – Descreva três características das dimensões da baleia-azul.

4 – Descreva três características dos cânticos da baleia jubarte.

5 – Descreva três características da orca.

6 – Qual foi a provável baleia que engoliu o profeta Jonas?

7 – Conte em poucas linhas a verdadeira história de Moby Dick.

8 – O que a falsa teoria da evolução diz sobre os ossos pélvicos das baleia?

9 - Como as mães baleias alimentam seus filhos?

10 – Qual o predador mais perfeito da natureza?

11 – Onde Deus colocou as narinas da baleia em seu projeto perfeito?

12 – Por que Deus registrou no DNA para as baleias nascerem primeiro pela cauda?

13 – Quais os países que ainda caçam baleias?

14 – Quais os perigos que as baleias correm?

15 – Qual baleia mergulha mais profundo e a quantos metros elas chegam?

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BALEIAS – Maravilhas de Deus, por: Escriba de Cristo

16 – O que ecolocalização?

17 – Quanto tempo uma baleia aguenta ficar sem respirar?

18 – Qual o primeiro texto que a Bíblia fala sobre baleias?

19 – Qual a maior criatura que Deus colocou neste planeta?

20 – Por que Deus programou os sonos das baleias diferente dos outros seres?

REFERÊNCIAS1 - http://www.ninha.bio.br/biologia/baleias.html

2 - http://hypescience.com/10-curiosidades-bizarras-sobre-baleias/

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BALEIAS – Maravilhas de Deus, por: Escriba de Cristo

3 - http://us.whales.org/whales-and-dolphins/facts-about-whales

4 - Dines, J.P. et al. “Sexual selection targets cetacean pelvic bones”. Evolution. Published online before print, November 3, 2014.

5 – Documentário “Orcas assassinas ou vítimas?” Discorvery Channel.

6 – Documentário “Baleias”, Série produzida por David Hickman Film” para o Discoery Channel.

7 – http://www.criacionismo.com.br/2015/06/ossos-pelvicos-em-cetaceos-sao-pernas.html

8 - http://www.gotquestions.org/Portugues/Jonas-baleia.html

9 - http://www.anda.jor.br/28/01/2016/conheca-a-comovente-historia-da-baleia-mais-solitaria-do-mundo

10 - Nature, WDCS (Whale and Dolphin Conserva-tion Society).

11 - https://it.wikipedia.org/wiki/Balena

12 - http://noticias.adventistas.org/pt/coluna/michel-son-borges/caem-por-terra-mais-duas-evidencias-da-evolucao/

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13 - http://www.criacionismo.com.br/2015/12/o-es-tranho-fossil-de-baleia-evidencia.html

14 - http://www.criacionismo.com.br/2008/05/ances-tral-da-baleia-me-poupem.html

15http://www.horta.uac.pt/species/Cetacea/textos_especies/Misticetes/Egl.htm

16 - https://thiagolago.wordpress.com/os-aquaticos/

17 - http://www.bbc.com/portuguese/ciencia/2009/02/090204_baleia_luz_rc.shtml

18 - http://www.brasil247.com/pt/247/revista_oasis/156171/O-cemit%C3%A9rio-das-baleias-No-Chile-desvendado-mist%C3%A9rio-da-morte-em-massa-de-cet%C3%A1ceos-pr%C3%A9-hist%C3%B3ricos.htm

19 - http://www.megacurioso.com.br/animais/61983-5-fatos-e-curiosidades-sobre-as-orcas-as-baleias-assassi-nas.htm

20 – https://pt.wikipedia.org/wiki/Baleia-comum

21 - http://cultura.madeira-edu.pt/Default.aspx?alias=cultura.madeira-edu.pt/museus

22 - http://www.gemmlagos.com.br/2013/03/coracao-de-baleia-fin-e-sensacao-na.html

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BALEIAS – Maravilhas de Deus, por: Escriba de Cristo

23 - http://super.abril.com.br/ciencia/a-rainha-do-mar-a-baleia

24 - http://veja.abril.com.br/ciencia/baleias-jubarte-ensinam-as-outras-a-pescar/

25 - http://veja.abril.com.br/noticia/mundo/mais-de-100-baleias-ficam-presas-no-gelo-na-russia

26 - http://rsbl.royalsocietypublishing.org/

27 - http://veja.abril.com.br/saude/inspirados-em-baleias-cientistas-criam-capa-antibacteriana/

28 - http://www.sotalia.com.br/index.php/galerias/ga-leria-de-fotos/14-portugues/educativo/fique-por-dentro/71-migracao

29 - http://www.sotalia.com.br/index.php/component/content/article/13-portugues/educativo/cetaceos-no-brasil/121-baleia-minke-comum-bal-aenoptera-acutorostrata

Referências de Ewerton Fernandes Alves

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[5] Gould SJ. Hooking leviathan by its past., p. 359-76. In: Dinosaur in a Haystack. New York: Harmony Books, 1995.

[6] Cineasta Dr. Carl Werner em um comunicado de imprensa: “Museum models of walking whales don’t match fossils”. [Abr. 2014]. Disponível em:

http://www.thegrandexperiment.com/whale-evolution.html

[7] Werner C. Evolution: the Grand Experiment. 3 ed. Vol. 1 [E-book]. Green Forest, AR: New Leaf Press, 2014.

[8] Andrews RC. A Remarkable Case of External Hind Limbs in a Humpback Whale, American Museum Novitates 1921; 9:1-6.

[9] Wieland C. “A dolphin with legs – NOT.” Journal of Creation, 2006. Disponível em:http://creation.com/a-dol-phin-with-legs-not

[10] Entrevista concedida por Brian Hall. “Atavismo ou não?” [Abr. 2007]. Entrevistador: Michael La Plage. Genética. Revista Galileu, edição 189, 2007.

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[11] Riddle RD, Johnson RL, Laufer E, Tabin C. Sonic hedgehog mediates the polarizing activity of the ZPA. Cell 1993; 75(7):1401–16.

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[16] Dines JP, Otárola-Castillo E, Ralph P, Alas J, Daley T, Smith AD, Dean MD. “Sexual selection targets cetacean pelvic bones.” Evolution. 2014; 68(11):3296-306.

[17] Entrevista concedida por Matthew Dean. Univer-sity of Southern California. “Whale sex: It’s all in the hips.” [Set. 2014]. ScienceDaily, 2014. Disponível em:

http://www.sciencedaily.com/releases/2014/09/140908121536.htm

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[18] Feltman R. Long-forgotten secrets of whale sex revealed. [Set. 2014]. “Speaking of Science blog.” The Washington Post. Disponível em:

http://www.washingtonpost.com/news/speaking-of-science/wp/2014/09/09/long-forgotten-secrets-of-whale-sex-revealed/

[19] Dines JP, Otárola-Castillo E, Ralph P, Alas J, Daley T, Smith AD, Dean MD. Sexual selection targets cetacean pelvic bones. Evolution. 2014; 68(11):3296-306.

[20] Coyne JA. Why Evolution Is True. Oxford: Oxford University Press, 2009.

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