Bacharel 08 - Bibliologia

21
7/17/2019 Bacharel 08 - Bibliologia http://slidepdf.com/reader/full/bacharel-08-bibliologia 1/21 Pr. Flávio Nunes. Instituto Teológico Gamaliel [email protected] www.institutogamaliel.com  Página 1 de 21

description

BIBLIOLOGIA

Transcript of Bacharel 08 - Bibliologia

Page 1: Bacharel 08 - Bibliologia

7/17/2019 Bacharel 08 - Bibliologia

http://slidepdf.com/reader/full/bacharel-08-bibliologia 1/21

Pr. Flávio Nunes.

Instituto Teológico Gamaliel

[email protected]

www.institutogamaliel.com

 

Página 1 de 21

Page 2: Bacharel 08 - Bibliologia

7/17/2019 Bacharel 08 - Bibliologia

http://slidepdf.com/reader/full/bacharel-08-bibliologia 2/21

Pr. Flávio Nunes.

Instituto Teológico Gamaliel

[email protected]

www.institutogamaliel.com

INSTITUTO TEOLÓGICO GAMALIELCURSO BACHAREL EM TEOLOGIAMatéria: BIBLIOLOGIA

DOUTRINA DA BÍBLIA

I. REVELAÇÃO: É a operação divina que comunica ao homem fatos que arazão humana é insuciente para conhecer. É portanto, a operação divinaque comunica a verdade de Deus ao homem (ICo.2!"#.

a) Pr!a" #a R$!$%a&': $ dia%o foi o primeiro ser a p&r em d'vida aeist)ncia da reve*ação +É assim que Deus disse+ (-n.!#. /as a 01%*ia é

a a*avra de Deus. 3e4amos a*5uns ar5umentos

() A I#$"tr*ti+i%i#a#$ #a B,+%ia: 

6ma porcenta5em muito pequena de *ivros so%revive a*ém de umquarto de sécu*o, e uma porcenta5em ainda menor dura um sécu*o,e uma porção quase insi5nicante dura mi* anos. 7 01%*ia, porém,tem so%revivido em circunst8ncias adversas. 9m " 7.D. oimperador Dioc*écio decretou que todos os eemp*ares da 01%*iafossem queimados. 7 01%*ia é ho4e encontrada em mais de mi**1n5uas e ainda é o *ivro mais *ido do mundo.

-) A Nat*r$a #a B,+%ia:

a# 9*a é superior 9*a é superior a qua*quer outro *ivro do mundo. $mundo, com sua sa%edoria e vasto ac'mu*o de conhecimento nuncafoi capaz de produzir um *ivro que che5ue perto de se comparar a01%*ia.

%# É um *ivro honesto ois reve*a fatos so%re a corrupção humana,fatos que a natureza humana teria interesse em aco%ertar.

c# É um *ivro harmonioso ois em%ora tenha sido escrito por unsquarenta autores diferentes, por um per1odo de !.:"" anos, e*areve*a ser um *ivro 'nico que epressa um s; sistema doutrin<rio eum s; padrão mora*, coerentes e sem contradiç=es.

/) A I0*12ia #a B,+%ia: 

$ 7*corão, o >ivro dos /;rmons, o ?enda 7vesta, os C*<ssicos deConf'ncio, todos tiveram in@u)ncia no mundo. 9stes, porém,conduziram a uma idéia apa5ada de Deus e do pecado, ao ponto de

i5nor<A*os. 7 01%*ia, porém, tem produzido a*tos resu*tados em todas

Página 2 de 21

Page 3: Bacharel 08 - Bibliologia

7/17/2019 Bacharel 08 - Bibliologia

http://slidepdf.com/reader/full/bacharel-08-bibliologia 3/21

Pr. Flávio Nunes.

Instituto Teológico Gamaliel

[email protected]

www.institutogamaliel.com

as esferas da vida na arte, na arquitetura, na *iteratura, na m'sica,na po*1tica, na ci)ncia etc.

3) Ar4*5$t #a Aa%4ia:

$s animais inferiores epressam com suas vozes seus diferentessentimentos. 9ntre os racionais eiste uma presençacorrespondente, eiste comunicação direta de um para o outro, umareve*ação de pensamentos e sentimentos. Consequentemente é dese esperar que eista, por ana*o5ia da natureza, uma reve*açãodireta de Deus para com o homem. Bendo o homem criado Bua

ima5em, é natura* supor que o Criador sustente re*ação pessoa* comBuas criaturas racionais.

6) Ar4*5$t #a E78$ri12ia:

$ homen é incapaz por sua pr;pria força desco%rir que

a# recisa ser sa*vo.%# ode ser sa*vo.c# Como pode ser sa*vo.d# Be h< sa*vação.

Bomente a reve*ação pode desvendar estes mistérios eternos. 7eperi)ncia do homem tem demonstrado que a tend)ncia danatureza humana é de5enerarAse e seu caminho ascendente sesust)m unicamente quando é vo*tado para cima em comunicaçãodireta com a reve*ação de Deus.

9) Ar4*5$t #a Pr$2ia C*58ri#a:

/uitas profecias a respeito de Cristo se cumpriram inte5ra*mente,sendo que a mais pr;ima do primeiro advento, foi pronunciada !:anos antes de seu cumprimento. 7s profecias a respeito da dispersãode Israe* tam%ém, se cumpriram (Dt.2EF Gr.!HF*:!F $s.H etc#F daconquista de Bamaria e preservação de Gud< (Is.:AEF $s.!:,FIJs.!H!#F do cativeiro %a%i*&nico so%re Gud< e Gerusa*ém (Is.K:F Gr.2KA!2#F so%re a destruição na* de Bamaria (/q.!:AK#F so%re arestauração de Gerusa*ém (Gr.2K!"A!H#, etc.

;) R$i!i#i2a&<$" #a Pr=8ria E"2rit*ra:

7 pr;pria 01%*ia epressa sua infa*i%i*idade, reivindicando autoridade.

Lenhum outro *ivro ousa faz)A*o. 9ncontramos essa reivindicação nase5uintes epress=es +Disse o Benhor a /oisés+

Página 3 de 21

Page 4: Bacharel 08 - Bibliologia

7/17/2019 Bacharel 08 - Bibliologia

http://slidepdf.com/reader/full/bacharel-08-bibliologia 4/21

Pr. Flávio Nunes.

Instituto Teológico Gamaliel

[email protected]

www.institutogamaliel.com

(9.!H!,!,2:F!:HF2!F >v.!!FH!F!!!F Lm.H!F!!F Dt.2HE# +$Benhor é quem fa*a+ (Is.!2#F +Disse o Benhor a Isa1as+ (Is.#F+7ssim diz o Benhor+ (Is.H!#. $utras epress=es seme*hantes sãoencontradas +a*avra que veio a Geremias da parte do Benhor+(Gr.!!!#F +3eio epressamente a a*avra do Benhor a 9zequie*+(9z.!#F +a*avra do Benhor que foi diri5ida a $séias+ ($s.!!#F+a*avra do Benhor que foi diri5ida a Goe*+ (G*.!!#, etc. 9press=escomo estas são encontradas mais de .E"" vezes no 3e*ho Mestamento. ortanto o 7.M. arma ser a reve*ação de Deus, e essamesma reivindicação faz o Lovo Mestamento (ICo.!HF IMs.2!FIGo.!"F IIe.2#.

B) Nat*r$a #a R$!$%a&':

Deus se reve*ou de sete modos

!# 7través da Latureza (B*.!K!A:F Jm.*!KA2#.2# 7través da rovid)ncia 7 provid)ncia é a eecução do pro5ramade Deus das dispensaç=es em todos os seus deta*hes(-n.HE!F"2"F Jm.E2EF Bm.2F Gr."!!F Is.H!#.# 7través da reservação (C*.!!F N%.!F 7t.!2,2E#.H# 7través de /i*a5res (9.H!AK#.# 7través da Comunicação Direta (Lm.!2EF Dt.H!"#.:# 7través da 9ncarnação (N%.!!F Go.E2:F!!#.# 7través das 9scrituras 7 01%*ia é a reve*ação escrita de Deus e,

como ta*, a%ran5e importantes aspectos

a# 9*a é variada 3ariada em seus temas, pois a%ran5e aqui*oque é doutrin<rio , devociona*, hist;rico, profético e pr<tico.%# 9*a é parcia* (Dt.2K2K#.c# 9*a é comp*eta Laqui*o que 4< foi reve*ado (C*.2K,!"#Fd# 9*a é pro5ressiva (/c.H2E#.e# 9*a é denitiva (Gd.#.

II. INSPIRAÇÃO:

É a operação divina que in@uenciou os escritores %1%*icos, capacitandoAos arece%er a mensa5em divina, e que os moveu a transcrev)A*a com eatidão,impedindoAos de cometerem erros e omiss=es, de modo que e*a rece%euautoridade divina e infa*1ve*, 5arantindo a eata transfer)ncia da verdadereve*ada de Deus para a *in5ua5em humana inte*i51ve* (ICo.!"!FIIMm.!:F IIe.!2",2!#.

A) A*tria D*a%: C5 $"t$ t$r5 i#i2a5" #i" at":

!# 7utoria Divina Do *ado divino as 9scrituras são a a*avra de Deus

no sentido de que se ori5inaram n9*e e são a epressão de Buamente. 9m IIMm.!: encontramos a refer)ncia a Deus +Moda

Página 4 de 21

Page 5: Bacharel 08 - Bibliologia

7/17/2019 Bacharel 08 - Bibliologia

http://slidepdf.com/reader/full/bacharel-08-bibliologia 5/21

Pr. Flávio Nunes.

Instituto Teológico Gamaliel

[email protected]

www.institutogamaliel.com

9scritura é divinamente inspirada+ (theopneustos O soprada ouepirada por Deus# . 7 refer)ncia aqui é ao escrito.

2# 7utoria Numana Do *ado humano certos homens foramesco*hidos por Deus para a responsa%i*idade de rece%er a a*avra epass<A*a para a forma escrita. 9m IIe.!2! encontramos a refer)nciaaos homens +Nomens santos de Deus fa*aram movidos pe*o 9sp1ritoBanto+ (pher& O movidos ou conduzidos#. 7 refer)ncia aqui é aoescritor.

B) I"8ira&' * E78ira&'>

7 pa*avra inspiração vem do *atim, e si5nica respirar para dentro. 9*a é

usada pe*a 7JC. (7*meida Jevista e Corri5ida# somente duas vezes no L.M.(IIMm.!:F IIe.!2!#. 9ste voc<%u*o, em%ora consa5rado pe*o uso, e,portanto, pe*a teo*o5ia, não é um termo adequado, pois pode parecer queDeus tenha soprado a*5uma espécie de vida divina em pa*avras humanas.9m IIMm.!: encontramos o voc<%u*o 5re5o theopneustos que si5nicasoprado por Deus. ortanto podemos armar que toda a 9scritura ésoprada ou epirada por Deus, e não inspirada como epressa a 7JC. 7s9scrituras são o pr;prio sopro de Deus, é o pr;prio Deus fa*ando(IIBm.22#. 9m IIe.!2! este voc<%u*o se torna mais inadequado ainda,pois a tradução da 7JC. transmite a idéia de que os homens santos foraminspirados pe*o 9sp1rito Banto. $ fato é que ?5$5 não é inspirado,

mas a Pa%a!ra #$ D$*" é que é epirada (Compare G;.2EF HF com9z.:2F K#. 7 7J7. (7*meida Jevista e 7tua*izada#, porém, apesar deuti*izar o termo inspiração em IIMm.!:, usa, com acerto, o ver%o moverem IIe.!2!, como tradução do voc<%u*o 5re5o pher&, que si5nicaeatamente mover ou conduzir.

Considerada esta ressa*va, não devemos pender para o etremo, ec*uindoa autoria humana da compi*ação das 9scrituras. 9*a pr;pria reconhece aautoria dua* no re5istro %1%*ico. 9m /t.!H est< escrito que Deus ordenouenquanto que em /c.!" diz que foi /oisés quem ordenou. 9 muitasoutras passa5ens h< seme*hantes a esta (Compare B*.!!"! com /c.!2:F9.:,! com /t.22!F >c.2" com /c.!22:F Is.:K,!"F 7t.2E2 com Go.!2KAH!F /t.!22F2!F 7t.*!:FH2F N%.A!!F N%.KEF!"!# Deusopera de modo misterioso usando e não anu*ando a vontade humana, semque o homem perce%a que est< sendo divinamente conduzido, sendo queneste fen&meno, o homem faz p*eno uso de sua *i%erdade (v.!:!F!K2!FB*.!F!"2F 7p.!!#. Desse mesmo modo Deus tam%ém usaBatan<s (Compare ICr.2!! com IIBm.2H!F IJs.222"A2#, mas não retira aresponsa%i*idade do homem (7t.,H#, como tam%ém o faz na o%ra dasa*vação (Dt."!KF B*.:HF Go.:HH#.C# $ Mermo >o5os 9ste termo 5re5o foi uti*izado no L.M. cerca de 2""

vezes para indicar a a*avra de Deus 9scrita, e vezes para indicar o Pi*hode Deus (Go.!!,!HF IGo.!!FF 7p.!K!#. 9*es são para Deus o que a

Página 5 de 21

Page 6: Bacharel 08 - Bibliologia

7/17/2019 Bacharel 08 - Bibliologia

http://slidepdf.com/reader/full/bacharel-08-bibliologia 6/21

Pr. Flávio Nunes.

Instituto Teológico Gamaliel

[email protected]

www.institutogamaliel.com

epressão é para o pensamento e o que a fa*a é para a razão, portanto o>o5os de Deus é a epressão de Deus, quer se4a na forma escrita ou viva(Compare Go.!H: com Go.!!#.

!# Cristo é a a*avra 3iva Cristo é o >o5os, isto é, a fa*a, a epressão deDeus.2# 7 01%*ia é a a*avra 9scrita 7 01%*ia tam%ém é o >o5os de Deus, e assimcomo em Cristo h< dois e*ementos (duas naturezas#, divino e humano,i5ua*mente na a*avra de Deus estes dois e*ementos aparecem unidosso%renatura*mente.

D) Pr!a" #a I"8ira&':

Bomos acusados de provar a inspiração pe*a 01%*ia e de provar a verdadeda 01%*ia pe*a inspiração, e, assim, de ar5umentar num c1rcu*o vicioso. /aso processo parte de uma prova que todos aceitam a evid)ncia. 9sta,primeiro prova a veracidade ou credi%i*idade da testemunha, e entãoaceita o seu testemunho. 7 veracidade das 9scrituras é esta%e*ecida dev<rios modos, e, tendo constatado a sua veracidade, ou a va*idade do seutestemunho, %em podemos aceitar o que e*as dizem de si mesmas. 7s9scrituras armam que são inspiradas, e e*as ou devem ser cridas nesteparticu*ar ou re4eitadas em tudo mais.

!# $ 7.M. arma sua Inspiração (Dt.H2,F IIBm.22F Is.!!"F Gr.!2,KF9z.!,HF $s.!!F G*.*!F 7m.!F!F $%.!!F /q.!!#.

2# $ L.M. arma sua Inspiração (/t.!"!KF Go.!H2:F!2:,2F Go.!:!F 7t.2F!2EF IMs.!F ICo.2!F IICo.!F IIe.!:FIMs.2!F ICo.!H#.# $ L.M. arma a Inspiração do 7.M. (>c.!"F 7t.H2F N%.!!,IItm.!:F Ie.!!!F IIe.!2!#.H# 7 01%*ia faz dec*araç=es cient1cas desco%ertas posteriormente(G;.2:F B*.!F 9c.!F Is.H"22#.

E) T$ria" #a I"8ira&':

odemos ter reve*ação sem inspiração (7p.!",H#, e podemos terinspiração sem reve*ação, como quando os escritores re5istram o queviram com seus pr;prios o*hos e desco%riram pe*a pesquisa (IGo.!!AHF>c.!!AH#. 7qui n;s temos a forma e o resu*tado da inspiração. 7 forma é ométodo que Deus empre5ou na inspiração, enquanto que o resu*tadoindica a conseqQ)ncia da inspiração. ortanto, as chamadas teorias daintuição, da i*uminação, a din8mica e a do ditado, todas descrevem aforma de inspiração, enquanto que a teoria ver%a* p*en<ria indica oresu*tado.

() T$ria #a I"8ira&' Di@5i2a:

Página de 21

Page 7: Bacharel 08 - Bibliologia

7/17/2019 Bacharel 08 - Bibliologia

http://slidepdf.com/reader/full/bacharel-08-bibliologia 7/21

Pr. Flávio Nunes.

Instituto Teológico Gamaliel

[email protected]

www.institutogamaliel.com

7rma que Deus forneceu a capacidade necess<ria para a con<ve*transmissão da verdade que os escritores das 9scrituras rece%eram ordemde comunicar. Isto os tornou infa*1veis em quest=es de fé e pr<tica, masnão nas coisas que não são de natureza imediatamente re*i5iosa, isto é, ainspiração atin5e apenas os ensinamentos e preceitos doutrin<rios, asverdades desconhecidas dos autores humanos. 9sta teoria tem muitasfa*has 9*a não ep*ica como os escritores %1%*icos poderiam mesc*ar seusconhecimentos so%renaturais ao re5istrarem uma sentença, e seremre%aiados a um n1ve* inferior ao re*atarem um fato de modo natura*. 9*anão fornece a psico*o5ia daque*e estado de esp1rito que deveria envo*veros escritores %1%*icos ao se pronunciarem infa*ive*mente so%re matérias dedoutrina, enquanto se desviam a respeito dos fatos mais simp*es dahist;ria. 9*a não ana*isa a re*ação eistente entre as mentes divina e

humana, que produz tais resu*tados. 9*a não distin5ue entre coisas quesão essenciais fé e pratica e que*as que não são. 9rasmo, -rotius,0ater, a*eR, Doe**in5er e Btron5 comparti*ham desta teoria.

-) T$ria # Dita# * M$2@i2a:

7rma que os escritores %1%*icos foram meros instrumentos (amanuenses#,não seres cu4as persona*idades foram preservadas. Be Deus tivesse ditadoas 9scrituras, o seu esti*o seria uniforme. Meria a dicção e o voca%u*<rio dodivino 7utor, *ivre das idiossincrasias dos homens (Jm.K!AF IIe.!,!:#.La verdade o autor humano rece%eu p*ena *i%erdade de ação para a sua

autoria, escrevendo com seus pr;prios sentimentos, esti*o e voca%u*<rio,mas 5arantiu a eatidão da mensa5em suprema com tanta perfeição comose e*a tivesse sido ditada por Deus. Lão h< nenhuma insinuação de queDeus tenha ditado qua*quer mensa5em a um homem a*ém daque*a que/oisés trasncreveu no monte santo, pois Deus usa e não anu*a as suasvontades. 9sta teoria, portanto, enfatiza so%remaneira a autoria divina aoponto de ec*uir a autoria humana.

/) T$ria #a I"8ira&' Nat*ra% * It*i&':

7rma que a inspiração é simp*esmente um discernimento superior dasverdades mora* e re*i5iosa por parte do homem natura*. 7ssim como temhavido artistas, m'sicos e poetas ecepcionais, que produziram o%ras dearte que nunca foram superadas, tam%ém em re*ação as 9scrituras houvehomens ecepcionais com visão espiritua* que, por causa de seus donsnaturais, foram capazes de escrever as 9scrituras. 9sta é a noção mais%aia de inspiração, pois enfatiza a autoria humana a ponto de ec*uir aautoria divina. 9sta teoria foi defendida pe*os pe*a5ianos e unitarianos.

3) T$ria #a I"8ira&' M,"ti2a * I%*5ia&':

7rma que inspiração é simp*esmente uma intensicação e e*evação daspercepç=es re*i5iosas do crente. Cada crente tem sua i*uminação até certo

Página ! de 21

Page 8: Bacharel 08 - Bibliologia

7/17/2019 Bacharel 08 - Bibliologia

http://slidepdf.com/reader/full/bacharel-08-bibliologia 8/21

Pr. Flávio Nunes.

Instituto Teológico Gamaliel

[email protected]

www.institutogamaliel.com

ponto, mas a*5uns tem mais do que outros. Be esta teoria fosseverdadeira, qua*quer cristão em qua*quer tempo, através da ener5ia divinaespecia*, poderia escrever as 9scrituras. Bch*eiermacher foi quemdisseminou esta teoria. ara e*e inspiração é +um despertamento eecitamento da consci)ncia re*i5iosa, diferente em 5rau e não em espécieda inspiração piedosa ou sentimentos intuitivos dos homens santos+.>utero, Leander, Mho*ucS, Cremer, P.T.Jo%ertson, G.P.C*arSe e -.M.>adddefendiam esta teoria, se5undo Btron5.

6) I"8ira&' #" C2$it" $ ' #a" Pa%a!ra":

9sta teoria pressup=e pensamentos parte das pa*avras, através da qua*Deus teria transmitido idéias mas deiou o autor humano *ivre para

epress<A*as em sua pr;pria *in5ua5em. /as idéias não são transfer1veispor nenhum outro modo a*ém das pa*avras. 9sta teoria i5nora aimport8ncia das pa*avras em qua*quer mensa5em. /uitas passa5ens%1%*icas dependem de uma das pa*avras usadas para a sua força e va*or. $estudo ee5ético das 9scrituras nas *1n5uas ori5inais é um estudo depa*avras, para que o conceito possa ser a*cançado através das pa*avras, enão para que pa*avras sem import8ncia representem um conceito. 7 01%*iasempre enfatiza suas pa*avras e não um simp*es conceito (ICo.2!F Go.::F!EF 9.2"!F -*.!:#.

9) Gra*" #$ I"8ira&':

7rma que h< inspiração em tr)s 5raus. Bu5estão, direção, e*evação,superintend)ncia, orientação e reve*ação direta, são pa*avras usadas parac*assicar estes 5raus. 9sta teoria a*e5a que a*5umas partes da 01%*ia sãomais inspiradas do que outras. 9m%ora e*a reconheça as duas autorias, d<mar5em a especu*ação fantasiosa.

;) I"8ira&' V$r+a% P%$ria:

É o poder inep*icado do 9sp1rito Banto a5indo so%re os escritores dasBa5radas 9scrituras, para orient<A*os (conduz1A*os# na transcrição dore5istro %1%*ico, quer se4a através de o%servaç=es pessoais, fontes orais ouver%ais, ou através de reve*ação divina direta, preservandoAos de erros eomiss=es, a%ran5endo as pa*avras em 5)nero, n'mero, tempo, modo evoz, preservando, desse modo, a inerr8ncia das 9scrituras, e dando e*aautoridade divina.

a# $%servação essoa* (IGo.!!AH#.%# Ponte $ra* (>c.*!AH#.

c# Ponte 3er%a* (7t.!!EF Mt.!!2F N%.!!#.d# Jeve*ação Divina Direta ( 7p.!!A**F -*.!!2#.

Página " de 21

Page 9: Bacharel 08 - Bibliologia

7/17/2019 Bacharel 08 - Bibliologia

http://slidepdf.com/reader/full/bacharel-08-bibliologia 9/21

Pr. Flávio Nunes.

Instituto Teológico Gamaliel

[email protected]

www.institutogamaliel.com

e# -)nero (-n.!#.f# L'mero (-*.!:#.5# Mempo (9f.H"F C*.!#.h# /odo (9f.H"F C*.!#.i# 3oz (9f.!E# 4# 9p*icação dos itens e,f,5,h,i

7 inspiração ver%a* p*en<ria ca assim esta%e*ecida. 9m -n.! opronome he%raico est< no 5)nero mascu*ino, pois se refereec*usivamente a Cristo (9*e te ferir< a ca%eça...#. 9m -*.!: au*o fazcitação de um su%stantivo he%raico que est< no sin5u*ar, fazendo,tam%ém, refer)ncia ec*usiva a Cristo. 9m 9f.H" e C*.! o ver%operdoar encontraAse, no 5re5o, no modo partic1pio e no tempo presente, o

que si5nica que o perdão 4udicia* de Deus rea*izado no passado, quandoaceitamos a Cristo, estendeAse por toda a nossa vida, a%ran5endo operdão dos pecados do passado, do presente, e do futuro (IGo.!K trata doperdão do pecado doméstico e não do 4udicia*#. Gesus Cristo reconheceu ainspiração ver%a* p*en<ria quando dec*arou que nem um ti* (a menor *etrado a*fa%eto he%raico# seria omitido da *ei(/t.!E e >c.!:*#.

III. ILUMINAÇÃO:

É a in@u)ncia ou ministério do 9spirito Banto que capacita todos os queestão num re*acionamento correto com Deus para entender as 9scrituras (I

Cor.2!2F >c.2H2,HF IGo.22#.

7 i*uminação não inc*ui a responsa%i*idade de acrescentar a*5o s9scrituras (reve*ação# e nem inc*ui uma transmissão infa*1ve* na *in5ua5em(inspiração# daque*e que o 9spirito Banto ensina.

7 i*uminação é diferenciada da reve*ação e da inspiração no fato de serprometida a todos os crentes, pois não depende de esco*ha so%erana, masde a4ustamento pessoa* ao 9spirito Banto. 7*ém disso a i*uminação admite5raus podendo aumentar ou diminuir (9f.!!:A!EF H2F C*.!K#.

7 i*uminação não se *imita a quest=es comuns, mas pode atin5ir as coisasprofundas de Deus (ICo.2!"# porque o /estre Divino est< no coração docrente e, portanto, e*e não houve uma voz fa*ando de fora e emdeterminados momentos, mas a mente e o coração são so%renatura*mentedespertados de dentro (ICo.2!:#. 9ste despertamento do 9sp1rito pode serpre4udicado pe*o pecado, pois é dito que o cristão que é espiritua* discernetodas as coisas (ICo.2!#, ao passo que aque*e que é carna* não poderece%er as verdades mais profundas de Deus que são comparadas aoa*imento s;*ido (ICo.2!F!AF N%.!2A!H#.

7 i*uminação, a inspiração e a reve*ação estão estritamente *i5adas, porémpodem ser independentes, pois h< inspiração sem reve*ação (>c.!!AF

Página # de 21

Page 10: Bacharel 08 - Bibliologia

7/17/2019 Bacharel 08 - Bibliologia

http://slidepdf.com/reader/full/bacharel-08-bibliologia 10/21

Pr. Flávio Nunes.

Instituto Teológico Gamaliel

[email protected]

www.institutogamaliel.com

IGo.!!AH#F inspiração com reve*ação (7p.!!A!!#F inspiração semi*uminação (Ie.!!"A!2#F i*uminação sem inspiração (9f.!!E# e semreve*ação (ICo.2!2F Gd.#F reve*ação sem i*uminação (Ie.!!"A!2# e seminspiração (7p.!",HF 9.2"!A22#. 9U di5no de nota que encontramosestes tr)s ministérios do 9spirito Banto mencionados em uma s; passa5em(ICo.2KA!#F a reve*ação no vers1cu*o !"F a i*uminação no vers1cu*o !2 e ainspiração no vers1cu*o !.

IV. AUTORIDADE:

Dizemos que a %1%*ia é um *ivro que tem autoridade porque e*a temin@u)ncia, prest15io e credi%i*idade (quanto a pureza na transcrição outradução#, por isso deve ser o%edecida porque procede de fonte infa*1ve* e

autorizada.

7 autoridade est< vincu*ada a inspiração, canonicidade e credi%i*idade,sem os quais a autoridade da 01%*ia não se esta%e*eceria. 7ssim, por serinspirado, determinado trecho %1%*ico possui autoridadeF por ser can&nico,determinado *ivro %1%*ico possui autoridade, e por ter credi%i*idade,determinadas informaç=es %1%*icas possuem autoridade, se4am hist;ricas,5eo5r<cas ou cient1cas.

9ntretanto, nem tudo aqui*o que é inspirado é autorizado, pois aautoridade de um *ivro trata de sua proced)ncia, de sua autoria, e,

portanto, de sua veracidade. Deus é o 7utor da 01%*ia, e como ta* e*apossui autoridade, mas nem tudo que est< re5istrado na 01%*ia procedeuda %oca de Deus. or eemp*o, o que Batan<s disse para 9va foi re5istradopor inspiração, mas não é a verdade (-n.H,#F o conse*ho que edro deua Cristo (/t.!:22#F as acusaç=es que 9*ifaz fez contra G; (G;.22A!!#, etc.Lenhuma dessas dec*araç=es representam o pensamento de Deus ouprocedem d9*e (procedem apenas por inspiração#, e por isso não t)mautoridade. 6m teto tam%ém perde sua autoridade quando é retirado deseu conteto e *he é atri%u1do um si5nicado tota*mente diferente daque*eque tem quando inserido no conteto. 7s pa*avras ainda são inspiradas,mas o novo si5nicado não tem autoridade.

V. CREDIBILIDADE OU VERACIDADE:

6m *ivro tem credi%i*idade se re*atou veridicamente os assuntos comoaconteceram ou como e*es sãoF e quando seu teto atua* concorda com oescrito ori5ina*.

Lesse caso credi%i*idade re*acionaAse ao conte'do do *ivro (ori5ina*#, e apureza do teto atua* (c;pia ou tradução#. or eemp*o, as pa*avras deBatan<s em -n.H, são inspiradas, mas não possuem autoridade, porque

não é verdade, porém tem credi%i*idade ou veracidade (quanto a suatranscrição# porque foram re5istradas eatamente como Batan<s disse. 7

Página 1$ de 21

Page 11: Bacharel 08 - Bibliologia

7/17/2019 Bacharel 08 - Bibliologia

http://slidepdf.com/reader/full/bacharel-08-bibliologia 11/21

Pr. Flávio Nunes.

Instituto Teológico Gamaliel

[email protected]

www.institutogamaliel.com

veracidade das pa*avras de Batan<s não se re*acionam ao o que e*epronunciou, mas sim como e*e as pronunciou.

A) Cr$#i+i%i#a#$ # A.T.: E"ta+$%$2i#a 8r tr1" at":

!# 7utenticado por Gesus Cristo Cristo rece%eu o 7.M. como re*ato ver1dico.9*e endossou 5rande n'mero de ensinamentos do 7.M., como, por eemp*o7 criação do universo por Deus (/c.!K#, a criação do homem (/t.!KH,#,a eist)ncia de Batan<s (Go.EHH#, o di*'vio (>c.!2:,2#, a destruição deBodoma e -omorra (>c.!2EA"#, a reve*ação de Deus a /oisés na sarça(/c.!22:#, a d<diva do man< (Go.:2#, a eperi)ncia de Gonas dentro do5rande peie (/t.!2K,H"#. Como Gesus era Deus manifesto em carne, 9*econhecia os fatos, e não podia se acomodar a idéias err&neas, e, ao

mesmo tempo ser honesto. Beu testemunho deve, portanto, ser aceitocomo verdadeiro ou 9*e deve ser re4eitado como /estre re*i5ioso.

-) Pr!a Ar*$%=4i2a $ Hi"t=ri2a:

a# 7rqueo*;5ica 7través da arqueo*o5ia, a %ata*ha dos reisre5istrada em -n.!H não pode mais ser posta em d'vida, 4< que asinscriç=es no 3a*e do 9ufrates +mostram indiscutive*mente que osquatro reis mencionados na 01%*ia como tendo participado destaepedição não são, como era dito disp*icentemente, Vinvenç=esetno*;5icasU, mas sim persona5ens hist;ricos reais. 7nrafe* é

identicado como o Namur<%i cu4o maravi*hoso c;di5o de *eis foi tãorecentemente desco%erto por De /or5an em Busa+. (-eo. P. Tri5ht,$ Mestemunho dos /onumentos 3erdade das 9scrituras#.

7s t<%uas Luzi esc*arecem a ação de Bara e Jaque* ao darem suasservas aos seus maridos (GacS Pine5an, >i5th from the 7ncient ast O>uz de um assado 7nti5o#.

$s hier;5*ifos e51pcios indicam que a escrita 4< era conhecida maisde !.""" anos antes de 7%raão (Games $rr, Mhe ro%*em of the $*d Mestament O $ ro%*ema do 3e*ho Mestamento#.

7 arqueo*o5ia tam%ém conrma o fato de Israe* ter vivido no 95ito,como escravo, e ter sido *i%erto (/e*vin -. WR*e, Mhe Decidin5 3oiceof the /onuments O 7 3oz Decis;ria dos /onumentos#.

/uitas outras conrmaç=es da veracidade dos re*atos das 9scrituraspoderiam ser apresentados, mas esses são sucientes e devemservir como aviso aos descrentes com re*ação s coisas para asquais ainda não temos conrmaçãoF podemos encontr<A*a a qua*querhora.

Página 11 de 21

Page 12: Bacharel 08 - Bibliologia

7/17/2019 Bacharel 08 - Bibliologia

http://slidepdf.com/reader/full/bacharel-08-bibliologia 12/21

Pr. Flávio Nunes.

Instituto Teológico Gamaliel

[email protected]

www.institutogamaliel.com

%# Nist;rica 7 hist;ria fornece muitas provas da eatidão dasdescriç=es %1%*icas. Ba%eAse que Ba*manezer I3 sitiou a cidade deBamaria, mas o rei da 7ss1ria, que sa%emos ter sido Bar5om II,carre5ou o povo para a B1ria (IIJs.!A:#. 7 hist;ria mostra que e*ereinou de 22A" a.C. 9*e é mencionado pe*o nome apenas uma vezna 01%*ia (Is.2"!#. Lem 0e*tsazar (Dn.#, nem Dario, o /edo (Dn.:#são mais considerados como persona5ens ct1cios.

/) A" E"2rit*ra" 8""*$5 It$4ri#a#$:

a# Inte5ridade Mopo5r<ca e -eo5r<ca 7s desco%ertasarqueo*;5icas provam que os povos, *1n5uas, os *u5ares e os eventosmencionados nas 9scrituras são encontrados 4ustamente onde as

9scrituras os *oca*izam, no *oca* eato e so% as circunst8ncias5eo5r<cas eatas descritas na 01%*ia.

%# Inte5ridade 9tno*;5ica ou Jacia* Modas as armaç=es %1%*icasso%re raças tem sido demonstrada como corretas com os fatosetno*;5icos reve*ados pe*a arqueo*o5ia.

c# Inte5ridade Crono*;5ica 7 identicação %1%*ica de povos, *u5arese acontecimentos com o per1odo de sua ocorr)ncia é corro%oradape*a crono*o5ia s1ria e pe*os fatos reve*ados pe*a arqueo*o5ia.

d# Inte5ridade Nist;rica $ re5istro dos nomes e t1tu*os dos reis est<em harmonia perfeita com os re5istros secu*ares, conformedemonstrados por desco%ertas arqueo*;5icas.

e# Inte5ridade Can&nica 7 aceitação pe*a i5re4a em toda a era cristã,dos *ivros inc*u1dos nas 9scrituras que ho4e possu1mos, representa oendosso de sua inte5ridade.

9emp*ares do 7.M. e do L.M. impressos em !.HEE e !.!: d.C., concordamcom os eemp*ares atuais. ortanto a 01%*ia como a possu1mos ho4e, 4<eistia h< H"" anos passados.

Xuando essas 01%*ias foram impressas, certo erudito tinha em seu podermais de 2.""" manuscritos. 9sse n'mero é sem d'vida suciente paraesta%e*ecer a 5enuinidade e credi%i*idade do teto sa5rado, e tem servidopara restaurar ao teto sua pureza ori5ina*, e fornecem proteção contracorrupç=es futuras (7p.22!EA!KF Dt.H2F!22#.

9nquanto a inte5ridade can&nica da 01%*ia se %aseia em mais de 2."""manuscritos, os escritos secu*ares, que 5era*mente são aceitos semcontestação, %aseiamAse em apenas uma ou duas dezenas de eemp*ares.

Página 12 de 21

Page 13: Bacharel 08 - Bibliologia

7/17/2019 Bacharel 08 - Bibliologia

http://slidepdf.com/reader/full/bacharel-08-bibliologia 13/21

Pr. Flávio Nunes.

Instituto Teológico Gamaliel

[email protected]

www.institutogamaliel.com

7s quatro 01%*ias mais anti5as do mundo, datadas entre "" e H"" d.C.,correspondem eatamente a 01%*ia como a possu1mos atua*mente.

B) Cr$#i+i%i#a#$ # N.T.: E"ta+$%$2i#a 8r 2i2 at":

!# 9scritores Competentes ossu1am as qua*icaç=es necess<rias,rece%eram investidura do 9spirito Banto e assim escreveram não somente5uiados pe*a mem;ria, apresentaç=es de testemunho ora* e escrito, ediscernimento espiritua*, mas como escritores qua*icados pe*o 9spiritoBanto.

2# 9scritores Nonestos $ tom mora* de seus escritos, sua preocupaçãocom a verdade, e a circunst8ncia de seus re5istros indicam que não eram

en5anadores intencionais mais sim homens honestos. $ seu testemunhop&s em peri5o seus interesses materiais, posição socia*, e suas pr;priasvidas. or qu) razão inventariam uma est;ria que condena a hipocrisia e écontr<ria a suas crenças herdadas, pa5ando com suas pr;prias vidas

# Narmonia do L.M. $s sin;pticos não se contradizem mas sup*ementamum ao outro. $s vinte e sete *ivros do L.M. apresentam um quadroharmonioso de Gesus Cristo e Bua o%ra.

3) Pr!a Hi"t=ri2a $ Ar*$%=4i2a:

a# Nist;rica $ recenseamento quando Xuirino era -overnador daB1ria (>c.22#, os atos de Nerodes o -rande (/t.2!:A!E#, de Nerodes7ntipas (/t.!H!A!2#, de 75ripa I (7t.!2!#, de -<*io (7t.!EF!2A!#, de75ripa II (7t.2!A2:2# etc.

%# 7rqueo*;5ica 7s desco%ertas arqueo*;5icas conrmam averacidade do L.M. Xuirino (>c.22# foi -overnador da B1ria duasvezes (!:A!2 e :AH a.C.#, sendo que >ucas se refere ao se5undoper1odo.

>is8nias, o Metrarca é mencionado em uma inscrição no *oca* de 7%i*ene naépoca a que >ucas se refere.

6ma inscrição em >istra re5istra a dedicação da est<tua ?eus (G'piter# eNermes (/erc'rio#, o que mostra que esses deuses eram co*ocados nomesmo n1ve*, no cu*to *oca*, conforme descrito em 7t.!H!2. 6ma inscrição de afos faz refer)ncia ao roconsu* au*o, identicadocomo Ber5io au*o (7t.!#.

VI. INERRNCIA OU INALIBILIDADE:

Página 13 de 21

Page 14: Bacharel 08 - Bibliologia

7/17/2019 Bacharel 08 - Bibliologia

http://slidepdf.com/reader/full/bacharel-08-bibliologia 14/21

Pr. Flávio Nunes.

Instituto Teológico Gamaliel

[email protected]

www.institutogamaliel.com

Inerr8ncia si5nica que a verdade é transmitida em pa*avras que,entendidas no sentido em que foram empre5adas, entendidas no sentidoque rea*mente se destinavam a ter, não epressam erro a*5um.

7 inspiração 5arante a inerr8ncia da 01%*ia. Inerr8ncia não si5nica que osescritores não tinham fa*tas na vida, mas que foram preservados de errosos seus ensinos. 9*es podem ter tido concepç=es err&neas acerca demuitas coisas, mas não as ensinaramF por eemp*o, quanto terra, sestre*as, s *eis naturais, 5eo5raa, vida po*1tica e socia* etc.

 Mam%ém não si5nica que não se possa interpretar erroneamente o tetoou que e*e não possa ser ma* compreendido.

7 inerr8ncia não ne5a a @ei%i*idade da *in5ua5em como ve1cu*o decomunicação. É muitas vezes dif1ci* transmitir com eatidão umpensamento por causa desta @ei%i*idade de *in5ua5em ou por causa deposs1ve* variação no sentido das pa*avras.

7 01%*ia vem de Deus. Ber< que Deus nos deu um *ivro de instruçãore*i5iosa rep*eto de erros Be e*e possui erros so% a forma de uma pretensareve*ação, perpetua os erros e as trevas que professa remover. odeAseadmitir que um Deus Banto adicione a sanção do seu nome a a*5o que nãose4a a epressão eata da verdade.DizAse que a 01%*ia é parcia*mente verdadeira e parcia*mente fa*sa. Be é

parcia*mente fa*sa, como se ep*ica que Deus tenha posto o seu se*o so%retoda e*a Be e*a é parcia*mente verdadeira e parcia*mente fa*sa, então avida e a morte estão a depender de um processo de separação entre ocerto e o errado, que o homem não pode rea*izar.

Cristo dec*ara que a incredu*idade é ofensa di5na de casti5o. Isto imp*icana veracidade daqui*o que tem de ser crido, porque Deus não podecasti5ar o homem por descrer no que não é verdadeiro (B*.!!K!H",!H2F/t.!EF Go.!"F Go.!!#. 7que*es que ne5am a infa*i%i*idade da 01%*ia,5era*mente estão prontos a conar na fa*i%i*idade de suas pr;priasopini=es. Como eemp*o de opinião fa*1ve* encontramos aque*es queatri%uem erro passa5em de IJs.2 onde *emos que o mar de fundiçãotinha dez c&vados de di8metro de uma %orda até a outra, ao passo que umcordão de trinta c&vados o cin5ia em redor. Bendo assim, temAse dito quea 01%*ia faz o va*or do i ser em vez de ,!H!:. /as uma vez que nãosa%emos se a *inha em redor era na etremidade da %orda ou de%aio damesma, como parece su5erir o vers1cu*o se5uinte (v.2H# não podemosche5ar a uma conc*usão denitiva, e devemos ser caute*osos ao atri%uirerro ao escritor.

$utro eemp*o uti*izado para contrariar a inerr8ncia da 01%*ia, encontraAse

em ICo.!"E onde *emos que 2.""" homens morreram no deserto,enquanto que Lm.2K diz que morreram 2H.""". 7contece que em

Página 14 de 21

Page 15: Bacharel 08 - Bibliologia

7/17/2019 Bacharel 08 - Bibliologia

http://slidepdf.com/reader/full/bacharel-08-bibliologia 15/21

Pr. Flávio Nunes.

Instituto Teológico Gamaliel

[email protected]

www.institutogamaliel.com

L'meros n;s temos o n'mero tota* dos mortos, ao passo que em I aosCor1ntios n;s temos o n'mero parcia* que somado ao restante dos homensre*acionados nos vers1cu*os K e !", dever< conta%i*izar o tota* de 2H.""".

7 inerr8ncia não a%ran5e as c;pias dos manuscritos, mas atin5e somenteos aut;5rafos, isto é, os ori5inais. Desse modo encontramos os se5uintestipos de erros nos manuscritos

7# 9rros Invo*unt<rios Cometidos pe*os escri%as do L.M. devido a sua fa*taou defeito de visão, defeitos de audição ou fa*has mentais.

!# Pa*has de 3isão 9m Jm.: muitos manuscritos (/BB# tem ama(4untos#, mas h< a*5uns que trazem a**a (porém#. $s dois *am%das

 4untos deram ao copista a idéia de um mi. 9m 7t.!H" onde h<ep*eamenoc (tendo esco*hido# aparece no C;dice 0ezaepdeamenoc (tendo rece%ido# onde o *am%da mai'scu*o éconfundido com um de*ta mai'scu*o.

N< tam%ém confusão de s1*a%as, como é o caso de IMm.!: onde omanuscrito D traz homo*o5oumen &s (n;s confessamos que# em vezde homo*o5oumen&s (sem d'vida#.

$ erro visua* chamado para%*opse (um o*har ao *ado# é faci*itadope*o homoiote*euton, que é o na* i5ua* de duas *inhas, *evando o

escri%a a sa*tar uma de*as, ou pe*o homoioarchon, que são duas*inhas com o mesmo in1cio.

$ C;dice 3aticano, em Go.!!, não contém as pa*avras entrepar)nteses +Lão ro5o que os tires do (mundo, mas que os 5uardesdo# ma*i5no+. Consu*tando o L.M. 5re5o veremos que as duas *inhasterminavam de maneira id)ntica, em autos eS tou, no manuscritoque o escri%a de 0 copiava.

>c.!EK não aparece nos manuscritos , , !" e %, devido a umna* de frase i5ua* na sentença anterior no manuscrito do qua* e*esse derivam.

$ C;dice >audiano tem um eemp*o no vers1cu*o H do Cap1tu*o 2 do*ivro de 7tos +9t rep*eti sunt et rep*eti sunt omnes spiritu sancto+,sendo este em caso de adição, chamado dito5raa, que é arepetição de uma *etra, s1*a%a ou pa*avras.

2# Pa*has de 7udição 9ra costume muitos escri%as se reuniremnuma sa*a enquanto um *eitor *hes ditava o teto sa5rado. Dessemodo o ouvido tra1a o escri%a até mesmo quando o copista so*it<rio

ditava a si pr;prio. 9m Jm.! encontramos um destes casos, ondeas variantes ech&men e echomen foram confundidas. Ie.2

Página 15 de 21

Page 16: Bacharel 08 - Bibliologia

7/17/2019 Bacharel 08 - Bibliologia

http://slidepdf.com/reader/full/bacharel-08-bibliologia 16/21

Pr. Flávio Nunes.

Instituto Teológico Gamaliel

[email protected]

www.institutogamaliel.com

tam%ém apresenta um caso seme*hante com as variantes cristos(Cristo# e crestos (5enti*#, esta '*tima encontrada nos manuscritos W e >.

Lo 5re5o coin) as vo5ais e diton5os pronunciavamAse de modo i5ua*dentro das respectivas c*asses. É o caso de ICo.!H onde o termoniSos (vit;ria#, foi confundido por neiSos (con@ito#, sendo queaparece em H: e 0 como +tra5ada foi a morte no con@ito+.

9m 7p.!: onde se *) +vestidos de *inho puro+ a pa*avra 5re5a *inoné su%stitu1da por *ithon nos manuscritos 7 e C +vestidos de pedrapura+. Desse modo uma s; *etra que o ouvido menos apurado nãoentendeu direito e que produziu comp*eta mudança de sentido,

tornaAse erro 5rosseiro e hi*ariante.

# Pa*has da /ente Xuando a mente do escri%a o tra1a, che5ava acometer erros que variavam desde a su%stituição de sin&nimos,como o caso da preposição eS por apo, até a transposição de *etrasdentro de uma pa*avra, como o caso de Go.K, onde Gesus disse+porque e*as dão testemunho de mim+ (ai marturousai# e o escri%ado manuscrito D escreveu +porque e*as pecam a respeito de mim+(hamartanousai#.

0# 9rros Intencionais 9rros que não se ori5inaram de ne5*i5)ncia ou

distração dos escri%as, mas antes de suspeita de a*teração, principa*mentedoutrin<ria.

!# Narmonização 7o copiar os sin;pticos, o escri%a era *evado aharmonizar passa5ens para*e*as. 9U o caso de /t.!2! onde se *)+...estende a tua mão. 9 e*e estendeuF e e*a foi restaurada como aoutra+. 9m a*5uns manuscritos de /arcos o teto p<ra em+restaurada+, sendo que em outros o escri%a acrescentou as pa*avras+como a outra+ para harmoniz<A*o com /ateus.

$utro tipo de harmonização ocorre quando os escri%as faziam oteto do L.M. conformarAse com o 7.M. or eemp*o, em /c.!! osescri%as do T e 0izantinos mudaram +no profeta Isaias+ para +nosprofetas+ porque vericaram que a citação não é s; de Isaias.

2# Correç=es Doutrin<rias Certo escri%a, copiando /t.2H: omitiuas pa*avras +nem o Pi*ho+, pois o escri%a sa%ia que Gesus eraonisciente, e deduziu que a*5uém havia cometido erro (7*efe, T,0izantino#.

$s manuscritos da 3e*ha >atina e da 3ersão -;tica apresentam como

acréscimo, em >c.!, a frase +e ao 9sp1rito Banto+ como+empréstimo+ de 7t.!2E.

Página 1 de 21

Page 17: Bacharel 08 - Bibliologia

7/17/2019 Bacharel 08 - Bibliologia

http://slidepdf.com/reader/full/bacharel-08-bibliologia 17/21

Pr. Flávio Nunes.

Instituto Teológico Gamaliel

[email protected]

www.institutogamaliel.com

# Correç=es 9e5éticas assa5ens de dif1ci* interpretação eram a*vodos escri%as que tentavam comp*etar o seu sentido através deinterpo*ação e supress=es.

6m caso de interpo*ação encontraAse em /t.2:! onde as pa*avras+trinta moedas de prata+ foram a*teradas para +trinta estateres+ nos/BB D, a e %, am de denir o tipo de moeda mencionada. /aistarde outros escri%as (dos manuscritos !, 2"K e h# que conheciam osdois tetos, 4untaramAno produzindo a frase +trinta estateres deprata+.

H# 7créscimos Laturais ou de Lotas /ar5inais Determinado *eitor do

C;dice !!E anotou nas mar5ens de M5.! a epressão)5eumatiS)s Sai ouS anthr&pines (espiritua* e não humana#. Xuandoeste C;dice foi copiado, o escri%a do manuscritos :" inc*uiu estaepressão no teto +Be a*5uém de v;s tem fa*ta de sa%edoriaespiritua* e não humana, peçaAa a Deus...+.

VII. AUTENTICIDADE OU GENUINIDADE:

Dizemos que um *ivro é 5enu1no ou aut)ntico quando e*e é escrito pe*apessoa ou pessoas cu4o nome e*e *eva, ou, se an&nimo, pe*a pessoa oupessoas a quem a tradição anti5a o atri%ui, ou, se não for atri%u1do a

a*5um autor ou autores espec1cos, época que a tradição *he atri%ui.$ Credo 7post;*ico não é 5enu1no porque não foi composto pe*osap;sto*os. 7s 3ia5ens de -u**iver é 5enu1no, tendo sido escrito por DeanBYift, em%ora seus re*atos se4am ct1cios. 7tos de au*o não é 5enu1no,pois foi escrito por um sacerdote contempor8neo de Mertu*iano. Dessemodo a autenticidade re*acionaAse ao autor e época do *ivro, e todos os*ivros da 01%*ia possuem autenticidade comprovada pe*a tradição hist;ricae pe*a arqueo*o5ia (-*.:!!F C*.H!E#.

VIII. CANONICIDADE:

or canonicidade das 9scrituras queremos dizer que, de acordo com+padr=es+ determinados e os, os *ivros inc*u1dos ne*as são consideradospartes inte5rantes de uma reve*ação comp*eta e divina, a qua*, portanto, éautorizada e o%ri5at;ria em re*ação fé e pr<tica.

7 pa*avra 5re5a Sanon derivou do he%raico Saneh que si5nica 4unco ouvara de medir (7p.2!!#F da1 tomou o sentido de norma, padrão ou re5ra(-*.:!:F Pp.!:#.

7# 7 fonte da Canonização 7 Canonização de um *ivro da 01%*ia não

si5nica que a nação 4udaica ou a i5re4a tenha dado a esse *ivro a suaautoridade can&nicaF antes si5nica que sua autoridade, 4< tendo sido

Página 1! de 21

Page 18: Bacharel 08 - Bibliologia

7/17/2019 Bacharel 08 - Bibliologia

http://slidepdf.com/reader/full/bacharel-08-bibliologia 18/21

Pr. Flávio Nunes.

Instituto Teológico Gamaliel

[email protected]

www.institutogamaliel.com

esta%e*ecida em outras %ases sucientes, foi consequentementereconhecida como pertencente ao c8non e assim dec*arado pe*a nação 4udaica e pe*a i5re4a cristã.

0# $ Critério Can&nico (do Lovo Mestamento# 7dotamAse critérioscan&nicos.

!# 7posto*icidade $ *ivro deveria ter sido escrito por um dosap;sto*os ou por autor que tivesse re*acionamento com um dosap;sto*os (imprimatur apost;*ico#.

2# 6niversa*idade Xuando era imposs1ve* demonstrar aautenticidade apost;*ica, o critério de uso e circu*ação do *ivro na

comunidade cristã universa* era considerado para sua aferiçãocan&nica. $ *ivro deveria ser aceito universa*mente pe*a i5re4a parade*a rece%er o seu imprimatur.

# Conte'do do >ivro $ *ivro deveria possuir qua*idades espirituais, equa*quer cção que ne*e fosse encontrada tornava o escritoinaceit<ve*.

H# Inspiração $ *ivro deveria possuir evid)ncias de inspiração.

# >eitura em '%*ico Lenhum *ivro seria admitido para *eitura

p'%*ica na i5re4a se não possu1sse caracter1sticas pr;prias. /uitos*ivros eram %ons e a5rad<veis para *eitura particu*ar, mas nãopodiam ser *idos e comentados pu%*icamente, como se fazia com a*ei e os profetas na sina5o5a. É a esta *eitura que au*o eorta Mim;teo a praticar (IMm.H!#.

C# Conc*usão da Canonização (do Lovo Mestamento#

!# Conc1*io Damasino de Joma em E2 d.C.2# Conc1*io de Carta5o em K d.C.

I. ANIMAÇÃO:

É o poder inerente a*avra de Deus para transmitir vita*idade ou vida aoser humano.

$ B*.!K diz que +a *ei do Benhor é perfeita, e restaura a a*ma...+ e novers1cu*o E diz que +os preceitos do Benhor são retos, e a*e5ram o

coração...+

Página 1" de 21

Page 19: Bacharel 08 - Bibliologia

7/17/2019 Bacharel 08 - Bibliologia

http://slidepdf.com/reader/full/bacharel-08-bibliologia 19/21

Pr. Flávio Nunes.

Instituto Teológico Gamaliel

[email protected]

www.institutogamaliel.com

Bomente a*5o que tem vida pode transmitir vida, e por isso mesmosomente a 01%*ia, e nenhum outro *ivro pode faz)A*o, pois a 01%*ia sendo aa*avra de Deus é viva +7 a*avra de Deus é viva e ecaz, e mais cortantedo que espada a*5uma de dois 5umes, e penetra até a divisão da a*ma edo esp1rito e das 4untas e medu*as, e é apta para discernir os pensamentose intenç=es do coração+(N%.H!2#.

7# 7 a*avra de Deus é 3iva $ e*emento da vida que aqui se dec*araé mais do que aqui*o que a5ora tem autoridade em contraste com oque 4< se tornou *etra mortaF é mais do que a*5uma coisa quefornece nutrição. /as as 9scrituras são vivas porque é o h<*ito(esp1rito# do Deus 3ivo (Go.::F G; H#. 7ssim tanto a a*avra9scrita (>o5os# como a a*avra Pa*ada (r)ma# são possuidoras de

vida. Lão h< diferença essencia* entre e*as, pois são apenas duasformas diferentes de*a eistir.

$ trecho de N%.H!2 diz que a a*avra de Deus é viva, e ecaz, écortante, penetra e discerne.

9m Ie.!2 *emos que a a*avra de Deus vive e permanece parasempre. 7ssim a a*avra de Deus possui vida eternamente(B*.!KKF!!K!:"#.

0# 7 a*avra de Deus é 9caz 7 pa*avra 5re5a usada neste trecho é

ener5)s de onde temos a pa*avra ener5ia. MrataAse da ener5ia que avida vita* fornece. or isso a a*avra de Deus é comparada a umapoderosa espada de dois 5umes com poder para cortar, penetrar ediscernir. Xuando o 9spirito Banto empunha a Bua espada(9f.:!#uma ener5ia é *i%erada de*a para animar e rea*izar o seu prop;sito(Is.!",!!#. 9U com este poder inerente a*avra de Deus que o9spirito Banto convence os contradizentes (Go.!:EF ICo.2H# porque aa*avra de Deus é como uma dinamite com poder (dinamos,Jm.!!:# para sa*var e destruir (IICo.!"H,FIICo.2!H,!F IGo.2!HF Gr.22H#.

7 a*avra de Deus é como um nutriente a*imento que fornece forças(Ie.22F /t.HH#. au*o escrevendo aos tessa*onicenses, reve*a sua5ratidão a Deus por haverem e*es rece%ido a a*avra de Deus a qua*estava operando (ener5izando# ecazmente ne*es (IMs.2!#. au*oconhecia o poder da a*avra de Deus, por isso recomendou aosanciãos da i5re4a que a o%servassem porque e*a +tem poder paraedicar e dar herança entre todos os que são santicados+ (7t.2"2F Go.K#.

!# É ecaz na re5eneração Comparada com a +<5ua+ (Go.F

9f.2:#, a a*avra de Deus tem poder para re5enerar, pois e*acoopera com o 9.B. na rea*ização do novo nascimento

Página 1# de 21

Page 20: Bacharel 08 - Bibliologia

7/17/2019 Bacharel 08 - Bibliologia

http://slidepdf.com/reader/full/bacharel-08-bibliologia 20/21

Pr. Flávio Nunes.

Instituto Teológico Gamaliel

[email protected]

www.institutogamaliel.com

(Ie.!2F Mt.F Go.!F 9z.:2A2F Go.::F M5.!!E,2!FICo.H!F Jm.!!:#.

2# É ecaz na santicação 7 a*avra de Deus tem poder parasanticar (Go.!!F 9f.2:F 9z.:2,2F IIe.!HFB*.!F!!K!!#. Com efeito, a santicação é pe*a fé (7t.!K e2:!E# e a fé vem pe*o ouvir a a*avra de Deus (Jm.!"!#.

# É ecaz na edicação 7 a*avra de Deus tem poder paraedicar (Ie.22F 7t.2"2F IIe.!E#.

. PRESERVAÇÃO:

É a operação divina que 5arante a perman)ncia da a*avra 9scrita, com%ase na a*iança que Deus fez acerca de Bua a*avra 9terna (B*.!!KEK,!2F/t.2HF Ie.!2F Go.!"#.

$s céus e a terra passarão (N%.!22:,2F IIe.!"# mas a a*avra de Deuspermanecer< (/t.2HF N%.!22EF Is.H"EF IIe.!!K#.

7 preservação das 9scrituras, como o cuidado divino para a sua criação eformação do c8non, não foi acidenta*, nem incidenta*, mas sim ocumprimento de uma promessa divina. 7 01%*ia é eterna, e*a permaneceporque nenhuma a*avra que Geov< tenha dito pode ser removida ou

a%a*adaF nem uma v1r5u*a ou um ponto do testemunho divino pode passaraté que se4a cumprido.

+Xuando pensamos no fato da 01%*ia ter sido o%4eto especia* de innd<ve*perse5uição, a maravi*ha da sua so%reviv)ncia se transforma em mi*a5re...or dois mi* anos, o ;dio do homem pe*a 01%*ia tem sido persistente,determinado, incans<ve* e assassino. Modo esforço poss1ve* tem sido feitopara corroer a fé na inspiração e autoridade da 01%*ia, e in'merasoperaç=es t)m sido *evadas a efeito para faz)A*a desaparecer. Decretosimperiais t)m sido passados ordenando que todas as c;pias eistentes da01%*ia fossem destru1das, e quando essa medida não conse5uiu eterminare aniqui*ar a a*avra de Deus, ordens foram dadas para que qua*querpessoa que fosse encontrada com uma c;pia das 9scrituras fosse morta.+(7rthur T. inS. Mhe Divine Inspiration of the 0i%*e O 7 Inspiração Divina da01%*ia#.

7 01%*ia permanece até ho4e porque o pr;prio Deus tem se empenhado empreserv<A*a. Xuando o rei Geoiaquim queimou um ro*o das 9scrituras, Deusmesmo determinou a Geremias que rescrevesse as pa*avras que haviamsido queimadas (Gr.:2,2E#, e ainda determinou ma*diç=es so%re o rei,por haver tentado destruir a a*avra de Deus (Gr.:2K,!#. 7demais Deus

acrescentou ao se5undo ro*o outras pa*avras que não se encontravam no

Página 2$ de 21

Page 21: Bacharel 08 - Bibliologia

7/17/2019 Bacharel 08 - Bibliologia

http://slidepdf.com/reader/full/bacharel-08-bibliologia 21/21

Pr. Flávio Nunes.

Instituto Teológico Gamaliel

[email protected]

www.institutogamaliel.com

primeiro (Gr.:2#, pois a a*avra de Deus sempre h< de preva*ecer so%rea pa*avra do homem (Gr.HH!,2EF 7t.!K!K,2"#.

Deve car esc*arecido que Deus tem preservado apenas a Bua a*avrainspirada, aqui*o que deve ser considerado como reve*ação de Deus, e porisso mesmo não foi preservado e não faz parte do C8non Ba5rado(ICr.2K2KFIICr.K2KF!2!F!22F2"HF IICr.2H2F2:22F!K#. 9m IICo.E au*o fazmenção a uma se5unda carta que não consta do Lovo Mestamento, sendoque a se5unda carta de Cor1ntios que temos na nossa 01%*ia,provave*mente deveria ser a terceira.

No4e a estraté5ia de Batan<s so%re a a*avra de Deus é diferente, pois 4<

que e*e não conse5ue destru1A*a, procura desacredit<A*a (ne5ando suainspiração# e corromp)A*a com interpretaç=es pervertidas da verdade(IMm.H!,2F IIMs.2KA!2#. 7 n;s pois, como i5re4a, ca%e a responsa%i*idadede defender e preservar a verdade (IMm.!# com o mesmo anseio quecaracterizava a vida de au*o (Pp.!,!:#.

I. INTERPRETAÇÃO:

É a e*ucidação ou ep*icação do sentido das pa*avras ou frases de umteto, para torn<A*os compreensivos.

7 ci)ncia da interpretação é desi5nada hermen)utica, e, em razão de suaa%ran5)ncia, requer um estudo especia* separado da 0i%*io*o5ia.

Lo na* do curso, ap;s o estudo de todas as matérias, voc) far< umaprova ZLIC7 de Conhecimentos -erais.