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0&(),-(%1A ideia que preside à realização do Boletimque aqui se apresenta é a de que toda ainstituição ou organização é composta poruma rede comunicacional mantida pelosactores que dela fazem parte, com um lequemais ou menos variado de modalidadescomunicacionais, e de multiplicidade dediscursos e pontos de vista, que se prendemcom os papéis, estatutos e lugares de discursoou enunciação que uns e outros ocupam.Desafiar os alunos a um exercício deplaneamento e gestão de informação nainstituição a que pertencem, a Universidade

Lusíada do Porto, e sensibilizá-los para aimportância da comunicação institucional, foia nossa aposta no âmbito das aulas práticasda disciplina de Comunicação, do 2.º ano doCurso de Gestão em Recursos Humanos,orientadas pela Dr.ª Susana Ferreira. Pela partedos alunos, sistematizaram-se a vontade e ointeresse em aprofundarem o conhecimentoda Universidade a que pertencem, com o fimde melhor a darem a conhecer, não só a todosos que a frequentam e que nela passam umafase importante das suas vidas, como tambémà comunidade em geral que tanto prezamos.

Pensar a comunicação organizacional e,simultaneamente, elaborar uma informaçãodiversificada e completa da nossaUniversidade, foi a tarefa a que este grupode alunos se dedicou e cujo resultadocirculará desde já entre todos.

Isabel Babo Lança (Regente da disciplina de

Comunicação na Licenciatura de GRH)

Susana Ferreira (Assistente da disciplina de

Comunicação na Licenciatura de GRH) !

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7*89+,-):;<(%&,*=,1>)(9*8;?,-9%)(',*+%-%*,#*71";,#Foi-nos proposta a realização conjunta do Boletim Informativo da Universidade Lusíada do Porto (BIULP).Na aula em que se discutiam os temas a abordar pelos vários grupos, questionamo-nos sobre a importância do Boletim Informativo paraos alunos da ULP. Nesse sentido, empreendemos um inquérito com o objectivo de responder a essa questão.

Colocamos as seguintes perguntas a alguns alunosde cursos e anos escolhidos aleatoriamente:- O que é o Boletim?- Onde se encontra disponível?- Costuma ler o Boletim? Papel ou Net? Porquê?- Acha interessante?- É acessível?- Considera que é importante? Porquê?- Existe algum assunto que ainda não tenha sidoabordado, mas que gostaria que fosse publicadono Boletim?

Feita a análise às respostas do questionário,chegamos à conclusão que os alunos sabem o que éo Boletim e onde este se encontra disponível, mas,infelizmente, são poucos os que o lêem.Perante a questão de porquê não o lerem, afirmaram,no geral, que os temas costumam ser poucointeressantes, o vocabulário pouco acessível,suscitando falta de paciência para ler os textos.Outras das razões referidas foram a falta dedivulgação da data da publicação e, por vezes, aprópria capa ser pouco apelativa.

Confrontados com a última questão, nomeadamentea da oportunidade de apresentarem propostas paranovos conteúdos, a verdade é que constatamos queeram incapazes de referir temáticas que gostariamde ver divulgadas no Boletim.Com o intuito de procurar solucionar esseaspecto, uma aluna propôs que no BIULPhouvesse um espaço para os próprios alunosexprimirem um parecer ou novas ideias sobre ostemas, como por exemplo, colóquios,conferências, atendimento, entre outros.

Pensamos que é muito importante abordar estaquestão porque, realmente, ficamos admiradas como desinteresse manifestado pelos alunos para como Boletim. É curioso o facto dos alunos não sepreocuparem em estarem actualizados sobre asituação da sua própria Universidade. Algunsalunos não conhecem quem são osadministradores da ULP, não têm conhecimentoda existência de um gabinete de saídasprofissionais, ou não sabem a quem e onde sedevem dirigir para resolver determinada situação,

entre outras coisas que o Boletim podeesclarecer. Neste sentido, apelamos aos alunosque comecem a ter iniciativa e a ler o BIULP.Nós próprias admitimos que líamos o Boletimcom pouca frequência. Contudo, este trabalho fez-nos ver que devemos fazê-lo e, deste modo,estaremos mais informadas sobre os assuntos danossa Universidade.Na nossa opinião, o desinteresse demonstradopelos alunos sobre assuntos relacionados com aUniversidade é grande, levando-nos a pensar que,

mesmo com temas mais apelativos ao leitor, aadesão seria ainda reduzida, por uma certa faltade interesse.Desde já agradecemos a todos os alunos adisponibilidade que demonstraram ao responder aeste inquérito.

Paula Sofia MesquitaSofia Borges !

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@(#)/-(<,&%*A;('>-#(&%&>*!"#$%&%*&,*B,-),O desenvolvimento deste tema, O Histórico da Universidade Lusíada do Porto, surgiu devido ao interesse pelo passado da Universidade Lusíada doPorto (ULP). A ULP surgiu graças à determinação de um grupo de alunos e aposta da Universidade Lusíada que, pela sua forte perseverança, ajudoua que esta instituição surgisse no Porto e continuasse a formar milhares de jovens que pretendem adquirir uma Licenciatura.

A Universidade Lusíada surgiu no ano de 1986,em Lisboa, após a extinção da Universidade Livre.A Universidade Livre era a única universidadeprivada existente no país por volta dos anos 80.Em consequência de conflitos internos, veio adesagregar-se, o que levou à sua extinção em 1986.Pensamos que é nesta altura que surgem entãotrês novas universidades privadas, a Lusíada e aAutónoma, em Lisboa, e a Portucalense, no Porto.Um pequeno grupo de alunos que frequentavama Universidade Livre no Porto, e que não serevia em outros projectos, resolveu dirigir-se àUniversidade Lusíada de Lisboa para propor à

direcção da Lusíada, que na altura tinha comoReitor o Prof. Dr. António da Mota Veiga, aabertura de um pólo universitário no Porto.Após várias reuniões, em 1987, surgiu emCampanhã o primeiro pólo universitário daLusíada no Porto. Os Cursos que abriram emCampanhã foram Matemática, Direito e Gestão.Quando, finalmente, em 1989, a Universidade

Livre desocupou as suas instalações em VilasBoas, a Lusíada instalou-se lá, funcionandoparalelamente com outras instalações emCampanhã. Em 1989, passam a ser leccionadosna Rua Conde Vilas Boas os Cursos deMatemática, Direito, Gestão e Economia, ficandoa ser leccionados em Campanhã os Cursos deRelações Internacionais e Arquitectura.No ano lectivo de 1991/92, a Lusíada viu-senecessitada a mudar de instalações para poderemusufruir de melhores condições. A mudança deinstalações efectuou-se para a Quinta do Semide,onde funcionava o antigo Hospital Rodrigues

Semide, local onde nos encontramos até aos diasde hoje.Apesar de as condições da Quinta do Semideserem melhores que as de Campanhã e CondeVilas Boas, a Universidade viu-se obrigada a fazerremodelações ao longo dos anos, visto que oestado dos edifícios era muito precário. Novosedifícios foram sendo construídos, no sentido de

melhorar as condições do número de alunos quefoi aumentando com o decorrer dos anos.Em 1995, surgiram dois novos Cursos, DesignIndustrial e Gestão de Recursos Humanos, e em2000 surgiu o Curso de Psicologia.Actualmente a Universidade Lusíada é uma dasmais conceituadas universidades privadas dopaís. Conta com seis Universidades, três emPortugal Continental (Lisboa, Porto e Vila Novade Famalicão) e outras três no ContinenteAfricano (Luanda, Benguela e Cabinda).Toda esta pesquisa não teria sido possível sema colaboração do Prof. Dr. Augusto Meireis e do

Dr. Pedro Matos, a quem prestamos os nossosmais sinceros agradecimentos.

Ana Maria Cruz AzevedoMarlene Jerusa Dias Resende !

Instalações na Rua Conde Vilas Boas Instalações em Campanhã Hospital Rodrigues Semide

Hospital Rodrigues Semide Universidade Lusíada do Porto em 2005Universidade Lusíada do Porto em 1991

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!"#$%&%(;,'%*;%*%-C"()><)"-%Considerando relevante a divulgação das principais alterações a nível arquitectónico da Universidade Lusíada do Porto ao longo dos tempos,quisemos conhecer os dois arquitectos responsáveis pelas grandiosas obras executadas. Falamos com o Arq. Joaquim Martins da Cruz e com o Arq.José Godinho, que amavelmente nos concederam uma entrevista.

A nível arquitectónico, quais as principaisalterações efectuadas no campus universitário?Para além das instalações já existentes desde ainauguração da universidade, foi necessária aconstrução de novos pavilhões como o atelier deArquitectura, a Biblioteca, o Centro deDocumentação Europeia, os laboratórios dePsicologia, o edifício de Pós-graduações e oCentro de Informática. A construção destes novosespaços foi crucial, pois os edifícios antigos nãoestavam equipados e adaptados para o aumentodo número de alunos que se verificou. Assim,estes novos espaços procuraram satisfazer ascrescentes necessidades dos alunos e facilitar oseu processo de aprendizagem.Qual a fonte de inspiração para a concepçãodos novos edifícios?Na concepção dos edifícios tivemos,essencialmente, a preocupação em rentabilizar oseu espaço interior, bem como despertar a atençãodos alunos, nomeadamente os de Arquitectura,proporcionando-lhes diferentes experiênciasformais e espaciais, o que vai incrementar amotivação e espírito crítico dos mesmos.Existirá possibilidade de aumentar a dimensãodo bar da universidade, visto que, actualmente,

é inadequado para os alunos?Sim. De facto, está a ser pensada uma ampliaçãodo Bar, incluíndo uns toldos para a esplanadamas, no entanto, não podemos adiantar prazospara a realização do projecto visto ainda estarem estudo e em negociações com aAcdministração da Universidade.Onde se poderão dirigir os alunos deArquitectura para se informarem sobre os novosdomínios da Arquitectura, materiais, métodosde construção?Os alunos de arquitectura poderão dirigir-se aoedifício J e falar com o Arq. Joaquim Martins daCruz, Director do Instituto Lusíada daInvestigação e Tecnologias da Construção(ILARTEC).Em que medida o ILARTEC poderá ajudar osalunos de Arquitectura?O ILARTEC visa, essencialmente, actualizar osalunos de Arquitectura e recém-licenciados daUniversidade Lusíada do Porto sobre osdomínios teórico-práticos da Arquitectura, novosmateriais e métodos construtivos, de modo a queno exercício futuro da sua função possamenfrentar mais prontamente os problemas queeventualmente surjam.

Que outras iniciativas são promovidas peloILARTEC?O ILARTEC propõe-se, entre outras iniciativas,colaborar com entidades públicas e privadas nosdomínios das diversas vertentes da realização e dainvestigação nas áreas da arquitectura e daconstrução e o estudo das técnicas construtivas edos materiais de construção, bem como a defesa epreservação dos testemunhos históricos ecivilizacionais da arquitectura.

Deste esclarecimento prestado pelos ArquitectosJoaquim Martins da Cruz e José Godinho, a quem,uma vez mais, agradecemos, resultou a informaçãoque teremos em breve um bar renovado com maisespaço que, sendo inovador como os projectos atrásdescritos, proporcionará aos alunos melhorescondições em termos de espaço e de convívio. Estaé uma das ideias que guia os nossos Arquitectos eque seguramente irá elevar o prestígio da nossa muinobre Universidade. Agradecemos a atençãoprestada por parte dos dois professores por nósentrevistados e estaremos atentos às novidades.Ana SilvaMarta SilvaVítor Oliveira !

Vista parcial do Centro de Informática

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2-D%;,D-%9%&%*A;('>-#(&%&>*!"#$%&%*&,*B,-),Apresentamos o Organograma da Universidade Lusíada do Porto (ULP), com o propósito de dar a conhecer a estruturaadministrativa e académica da ULP, e no sentido de esclarecer quais as entidades a quem os alunos se devem dirigir sempreque tiverem necessidade.

Nas entidades académicas temos como autoridademáxima o Reitor das Universidades Lusíada de Lisboae Porto, Prof. Doutor Diamantino Durão, e o Vice-Reitor da ULP, Prof. Doutor Luís Adão da Fonseca.Ainda ao nível académico, encontramos asLicenciaturas ministradas na ULP agrupadas emquatro grandes Faculdades. Temos então a Faculdadede Arquitectura e Artes, que inclui duas Licenciaturas:a de Arquitectura e a de Design Industrial. O Directordesta Faculdade é o Prof. Doutor Manuel Diogo e aCoordenadora do Curso de Design Industrial é a Prof.Doutora Maria Diogo. A Faculdade de Direito integraapenas pela Licenciatura em Direito e tem comoDirector o Prof. Doutor Rogério Soares. Outra

Faculdade é a de Ciências Económicas e de Empresa,cujo Director é o Prof. Doutor Fernando de Almeida.Nesta Faculdade temos quatro Licenciaturas, ou seja,Economia, Gestão de Empresas, Gestão de RecursosHumanos e Matemáticas Aplicadas. Esta última, temcomo Coordenadora a Prof. Doutora MargaridaBarros. Por fim, mas não menos importante, temos aFaculdade de Ciências Humanas e Sociais, que incluias Licenciaturas em Psicologia, cujo Coordenador é oProf. Doutor Carlos Barracho, e em RelaçõesInternacionais, a qual tem como Coordenador o Prof.Doutor Fernando de Sousa. Concluída a exposiçãodas autoridades académicas da ULP ao mais altonível, vamos passar agora à referência das suasautoridades administrativas.

Ao nível administrativo, existe a Fundação Minerva– Cultura - Ensino e Investigação Científica que é aentidade instituidora das Universidades Lusíada. Oórgão máximo da Fundação Minerva é o Conselho deAdministração, que é composto por um Presidente,o Prof. Dr. António Martins da Cruz, e por quatroVice-Presidentes, a saber, o Prof. Doutor Afonsod’Oliveira Martins, o Prof. Doutor António JoséMoreira, o Prof. Dr. João Duarte Redondo e o Prof.Dr. Ricardo Leite Pinto. Cada um destes Vice-Presidentes tem competências específicas atribuídas.O Prof. Doutor Afonso d’Oliveira Martins assumeos pelouros da Administração Escolar, ServiçosAcadémicos, Contencioso e Assuntos Jurídicos. O

Prof. Dr. João Duarte Redondo tem a seu cargo doispelouros, o da Gestão Administrativa, Informática,Financeira e Patrimonial e o pelouro das RelaçõesExternas. Ao Prof. Dr. Ricardo Leite Pinto competemos pelouros mais relacionados connosco, que são opelouro dos Alunos e o dos Assuntos Culturais,Editoriais, Comunicação e Imagem. No pelouro dosAlunos podemos tratar de assuntos como a AcçãoSocial Escolar, as Saídas Profissionais (estágios einserção na vida activa), Apoio a Núcleos eActividades Associativas e Residências Estudantis.Finalmente, ao Prof. Doutor António José Moreira,que acompanha mais de perto a ULP, competeexercer funções em todos os pelouros anteriormentereferidos, em colaboração com o respectivo Vice-

Presidente responsável.Ainda nas autoridades administrativas existem cincoDirecções de Serviço, cada uma com um Director. OProf. Dr. Francisco Castelo Branco assume a Direcçãodos Serviços Académicos, o Prof. Dr. Augusto Meireisa Direcção dos Serviços Administrativos e comoDirectora dos Serviços Financeiros temos a Dra. InêsXavier. Na Direcção dos Serviços de Pós-Graduaçõestemos a Dra. Graça Pinto da Costa e, finalmente, naDirecção dos Serviços de Obras e Manutenção oArq. Joaquim Martins da Cruz.Depois da apresentação das autoridades académicase administrativas da ULP, bem como das respectivascompetências e funções, estamos em crer que

atingimos o nosso objectivo, que era o de prestar umesclarecimento, essencialmente aos alunos, sobre quaisas entidades máximas a quem se podem e devemdirigir para tratar de eventuais problemas relacionadoscom a vida na universidade.Para realizarmos este trabalho contamos com a ajudada nossa professora, Dra. Susana Ferreira, a quemagradecemos em especial, dado que se mostroudisponível sempre que a solicitamos para nos instruirsobre estas questões, visto que nem nós tínhamosconhecimento da maior parte destas entidades.

Angela TrindadeSilvia Jacinto !

trocar as duas ultimas

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B,#),*EF&(<,Pretendemos através deste artigo esclarecer e dar a conhecer aos alunos desta mui nobre instituição os serviços clínicos nela existentes. Pensamos queé importante tratar uma área que está relacionada com o bom funcionamento da Universidade, ou seja, os serviços médicos que todos nós, não só alunosmas também docentes e funcionários, podemos usufruir.

Situado no edifício L do campus, este serviço médicoconta actualmente com 6 técnicos, estando disponíveltodos os dias para satisfazer as necessidades quepossam ocorrer.Decidimos entrevistar um dos médicos presentes,Dr.Alexandre Frey, médico de clínica geral, ao qualcolocamos algumas questões relacionadas com oserviço prestado na Universidade.

Com que frequência os alunos recorrem aoposto médico?Todos os dias existem consultas, mas a afluência évariada. No Inverno, os alunos recorrem mais aoposto, principalmente devido a gripes, amigdalites elaringites. Na Primavera, são as alergias os casosmais frequentes. No período anterior e posterior aosexames, também há uma grande afluência por partedos alunos, com diagnósticos de depressões e stress.Qual o número de consultas regulares quetêm por dia?É muito complicado fazer uma estimativa, dependede vários factores. Um deles é o clima, seco ouhúmido. Este ano, como está mais seco do que nosanos anteriores, a afluência é relativamente menor.O meu horário de atendimento é de 13 horas porsemana, distribuídos por 2 manhãs e 2 tardes, tendopor média 3 consultas por hora.

Qual a especialidade mais solicitada?Este posto médico oferece um atendimento declínica geral, mas a especialidade mais solicitadaé, sem dúvida, a ginecologia.No caso de necessitarmos de fazer examesmédicos e consultas especializadas quais são asparcerias que a Universidade tem?O aluno recorre ao médico e se for necessáriorecorrer a consultas especializadas ou a examesque eu não possa resolver, então aí recorre à clínicado Bonfim.Quais as vantagens que este serviço clínico trazpara os alunos?É sempre bom existir um posto médico nasinstituições, pois ajuda de maneira considerável aaumentar a produtividade. Os alunos maisbeneficiados são aqueles que se encontramdeslocados da sua área de residência original e, porisso, afastados do respectivo médico de família, eque aqui encontram acompanhamento médico. Paraos alunos em geral, é bom, porque em caso denecessitarem, usufruem desta opção que aUniversidade e os nossos serviços oferecem. O equipamento que se encontra disponível ésuficiente?O meu próprio gabinete é espaçoso, não tenhoqueixas, mas na parte administrativa, a

recepcionista, a D.ª Amélia, tem pouco espaço paraexecutar as suas tarefas. O equipamento do qualdisponho, é suficiente, entre eles: marquesa,rastreios visuais, otoscópio, oftalmoscópio,laringoscópio, electro cardiograma, negatoscópio,aparelho de electroterapia, armário commedicamentos de desinfecção e penso, luvas, paraalém do equipamento próprio.Devem ter imenso orgulho, porque de todos osserviços médicos nas universidades aqui no Porto,este é, sem dúvida, o melhor que eu conheço.

Esperamos ter dado a conhecer o serviço clínicoque a Universidade Lusíada do Porto oferece,lembrando que se trata de um direito de quetodos podemos usufruir. Avaliando os riscos aque estamos expostos, é primordial umavigilância atenta e regular da nossa saúde. Onosso agradecimento aos clínicos, enfermeiros erestante pessoal que, prontamente, sedisponibilizaram a elucidar-nos sobre esteserviço.

Angelina GonçalvesVanessa CostaLuís Rodrigues !

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8;#)()"),*!"#$%&%&>*B/#GD-%&"%IJ>#Pretendemos conhecer melhor o Instituto Lusíada de Pós-Graduações (ILPG), visto ser um instituto pouco conhecido para um grande universo dealunos. Consideramos conveniente divulgar a existência do ILPG,, assim como o seu objectivo fundamental, que não é mais do que especializarlicenciados nos vários ramos das ciências e dos saberes especializados, em especial, da Arquitectura e Artes, do Direito, da Economia e Gestão,da Matemática, da Psicologia e das Relações Internacionais.

O ILPG desenvolve a sua actividade contando comum corpo docente qualificado, de elevadacompetência, rigor científico e vasta experiênciaprofissional. Assim sendo, fomos ter com aresponsável do ILPG, Dra. Graça Pinto da Costa, aquem colocamos algumas questões.

Qual a importância de uma pós-graduação paraquem quer ingressar no mercado de trabalho?Um mercado de trabalho cada vez maisglobalizado e fortemente competitivo, os novosmercados, os novos modelos e conceitos utilizados,

têm conduzido as instituições à necessidade dedesenvolver uma formação pós-graduada cadavez mais elaborada. A formação pós-graduadana Universidade Lusíada assumiu, nos últimosanos, uma grande importância, por aliarqualidade, diversidade e actualidade, tornando-se essencial a uma boa prestação e um excelenteinstrumento de trabalho. A realização profissionale pessoal é o objectivo de todos os que terminam asua licenciatura e visam ingressar no mercado detrabalho. Por isso, nos atrevemos a afirmar queinvestir na formação pós-graduada é, sem dúvida,um investimento de grande riqueza pessoal eprofissional. Um curso de pós-graduação podefazer a diferença. É sempre uma experiênciaenriquecedora porque consiste numa partilha deconhecimentos, opiniões e experiências com

professores e colegas; na realização de trabalhosde investigação; no debate de conceitos e teorias,enfim num aprofundar de conhecimentos quecontribuindo para a obtenção de informaçõescomplementares à licenciatura, permitem adquiriruma formação sólida e actual, facultando ao alunouma forte valorização profissional, preparando-opara os desafios impostos pelo mercado do trabalhoe facilitando-lhe os meios para uma permanenteactualização nas diversas áreas do saber.A adesão ao ILPG é maior por parte de ex-alunosda Universidade Lusíada ou licenciados em

outras universidades?Os alunos que frequentam os cursos do ILPG provêmdas mais variadas instituições universitárias, muitoembora, na sua maioria, sejam alunos licenciadospela Universidade Lusíada.Quais as graduações existentes no ILPG erespectivos sites?Todas as informações relativas aos cursosministrados no Instituto encontram-se disponíveisno site da UL do Porto em: www.ulusiada.pt. Aindano link designado por Formação Académica osinteressados poderão aceder a toda a informaçãosobre a actividade do Instituto e dos seus cursos;estrutura curricular, corpo docente, horário defuncionamento, propinas, etc.Quais as pós-graduações mais procuradas?A procura dos cursos do ILPG tem decorrido de

uma forma bastante positiva, sendo de salientar oscursos de Pós-graduação em Contabilidade,Auditoria e Fiscalidade (5ª edição), Direito doTrabalho (5ª edição), Recuperação, Salvaguarda eRevitalização dos Centros Históricos (4ª edição),Pós-Graduação em Educação Especial (2ª edição– 2 turmas por ano lectivo). No que concerne aoscursos de Preparação Intensivos destacamos oCurso de Preparação para o Centro de EstudosJudiciários, Curso Intensivo de Actualização emMedicina Legal e Curso Intensivo de Introdução àSexologia Forense (4ª edição).

Devidamente informados da existência do ILPG naULP, estando este aberto a todos os Licenciados, esendo uma mais valia da nossa Universidade, sónos podemos congratular pela sua existência e estaratentos às oportunidades. No que se refere a Pós-Graduações no âmbito de GRH podemos contarcom: Contabilidade Auditoria e Fiscalidade; Gestãoe Administração Escolar; Tratamento de Dados,entre outras. A divulgação do ILPG pela nossaparte não seria possível sem a disponibilidade ecolaboração da Directora do ILPG, Dra. Graça Pintoda Costa, assim como toda a sua equipa decolaboradores.

Elsa FernandesSofia Gonçalves !

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!"#$%&%K*"9%*(;#)()"(IL,*+%-%*%1F9*&,*>;#(;,B->,<"+%IL,*793(>;)%1*<,9,*+-(,-(&%&>O tema as preocupações ambientais da Universidade Lusíada despertou-nos interesse, dado partilharmos os princípios de uma cultura ambiental epretendermos difundi-la, por intermédio deste Boletim, a toda a Universidade. Desde já queremos agradecer à Prof. Doutora Branca Martins daCruz, que gentilmente nos concedeu uma entrevista bastante elucidativa sobre esta temática, e também à Dr.ª Estefânia Sousa, que amavelmentenos orientou nas questões relativas ao Núcleo de Estudantes do Direito do Ambiente (NEDA).

O Instituto Lusíada para o Direito do Ambiente(ILDA) foi criado em 1994 e é dirigido pela Prof.Doutora Branca Martins da Cruz. Este organismodedica-se fundamentalmente à investigação doDireito do Ambiente, procurando sensibilizarestudantes e licenciados para as questões ambientais.Neste sentido, organizou-se um seminário “Ruídoe Qualidade de Vida” nos dias 19 e 20 de Maio,abordando o enquadramento jurídico do ruído, osefeitos deste na saúde humana, a sua avaliação e asua relação com a construção e urbanismo, no qualparticiparam activamente os elementos do NEDA.Este núcleo deriva da política sustentada do ILDA,sendo constituído principalmente por estudantes elicenciados do Curso de Direito, estando, no entanto,receptivos à entrada de novos elementos

provenientes de outras áreas, visando uma panópliamais completa de conhecimentos, tendo em vistahorizontes mais amplos. O seu objectivo é formaruma equipa multidisciplinar que empreenda eventosde vária ordem relacionados com a protecção e defesado ambiente, integrados numa vertente científica epedagógica, a qual pretende envolver todos osalunos, professores e funcionários numa única causa,constituindo uma estratégia sólida e pioneira noâmbito do ensino superior. Apesar de estar aindaem desenvolvimento, e com falhas notórias quantoaos recursos humanos, materiais e também jurídicos,já que é constituído apenas por dezassete alunos, eperante a lei não tem qualquer relevância jurídica,já conseguiu incutir em alguns gabinetes da ULP aideia de armazenar papel para posterior reciclagem.

Recentemente, organizou um seminário sobre o“Lince Ibérico”, uma espécie animal em vias deextinção que suscitou apenas a atenção de algumasinstituições da defesa dos direitos dos animais eoutros organismos relacionados com o ambiente,não tendo tido, infelizmente, o impacto esperadono seio da Universidade.

Feito o alerta sobre as preocupações ambientaisque norteiam este instituto da nossaUniversidade, incentivamos a participação detodos nas várias iniciativas propostas pelo ILDA epelo NEDA.Vítor MeloAna OliveiraSara Rocha !

Fotos: Campus da Universidade Lusíada do Porto

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7*=(31(,)><%É com grande interesse que falamos da Biblioteca da Universidade Lusíada do Porto (ULP) porque entendemos ser importante divulgar osserviços e as condições que esta tem para oferecer essencialmente aos alunos.

Para tal, contactamos a Dr.ª Isabel Monteiro,Coordenadora dos serviços da Biblioteca, ecolocamos-lhe algumas perguntas,nomeadamente: saber quais os serviçosdisponíveis de que podemos usufruir; de queforma pode ser consultado o fundodocumental; a quem é que os alunos se poderãodirigir sempre que sentirem dificuldades; ondese encontra a secção de livros específicos parao curso de Gestão de Recursos Humanos; asmedidas que pretendem tomar em relação aoexcessivo barulho; se nunca ponderaram nahipótese da Biblioteca ficar aberta durantetoda a noite e se existem muitos alunosinteressados em conhecer o regulamento daBiblioteca. Desde já, agradecemos adisponibilidade da Dr.ª Isabel Monteiro, cujaentrevista apresentamos em síntese.Na Biblioteca da ULP podemos usufruir dosseguintes serviços: o serviço de leitura, que se

resume ao fundo bibliográfico disponível; oserviço de empréstimo domiciliário, que tem aduração de apenas 5 dias, podendo ser renováveispor mais 5; o serviço de referência, que consisteno acesso rápido dos documentos por parte dosutilizadores e onde os alunos e docentes podemter acesso a empréstimos inter-bibliotecas

Lusíada ou a outras universidades dentro e forade Portugal. Dos principais serviços prestadospela Biblioteca, podemos englobar também oBoletim Bibliográfico e as suas exposiçõestemáticas ao longo dos anos lectivos.O fundo bibliográfico encontra-se em livre acessopelo que basta ao utilizador seguir a sinaléticapara encontrar o que necessita ou então recorrerà ajuda dos computadores disponíveis na entradada Biblioteca.Contudo, embora não haja uma secção comestantes específicas para o Curso de Gestão deRecursos Humanos, na entrevista à Dr.ª IsabelMonteiro ficamos a saber que através da quotan.º 658.3, a qual representa os livros relacionadoscom a área de relações humanas, podemosfacilmente aceder aos documentos relacionadoscom o nosso Curso.Quanto ao barulho existente, que tem sido umdos maiores problemas deste espaço, verificou-

se que enquanto os funcionários estão presentesem horário de trabalho, o barulho diminui, maslogo após a saída dos mesmos o barulho retorna,deste modo, podemos concluir que se trata deuma falta de educação cívica por parte de algunsalunos que desrespeitam o estudo concentradode outros. Para combater este problema, os

gestores da Biblioteca assumem que, em últimocaso, recorrem às expulsões para que o ambientede estudo possa voltar à normalidade e ao silêncio.O horário de funcionamento da Biblioteca é das8h às 2h da madrugada. Quando questionadasobre a possibilidade de a Biblioteca não encerrarem épocas de exame, a Dr.ª Isabel Monteiroconsidera que após o horário de encerramento oestudo deixa de ser benéfico para os utilizadores,mas, para além disto, para que a Bibliotecapudesse estar aberta toda a noite era necessáriohaver um conjunto de condições mínimas queneste momento são inexistentes, tais como,funcionários em horário nocturno, um centro desaúde, o bar aberto, para que os alunos pudessemalimentar-se, e o parque de estacionamentotambém aberto, entre outras.Sendo obrigatório que os utilizadores dos serviçosda Biblioteca tenham conhecimento doregulamento, todos os alunos interessados no

mesmo podem consultar o sitewww.por.ulusiada.pt para mais informações ouentão dirigir-se pessoalmente às instalações daBiblioteca da Universidade Lusíada do Porto.

Daniela MonteiroPaula Cruz !

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7*E>&(%)><%Pretendemos divulgar o que é a Mediateca da Universidade Lusíada do Porto (ULP) e que tipo de material e informação dispõe para os seusdiferentes utilizadores.

Para tal, recorremos à ajuda da Coordenadora daDivisão da Mediateca, Dra. Manuela Cardoso,a quem, desde já, agradecemos, uma vez que sedisponibilizou para nos ajudar a esclarecer todasas dúvidas em relação a este serviço.No campus da Universidade Lusíada podemosencontrar três sub-bibliotecas, a BibliotecaTradicional, o Centro de DocumentaçãoEuropeia e a Mediateca.A Mediateca é um serviço que está integradonos serviços de Documentação e Informação daULP, sendo um espaço permanente de busca econstrução do conhecimento. Por um lado, é umespaço multimédia físico (CD, CD Romcientíficos); por outro lado, é uma bibliotecadigital que fornece revistas científicaselectrónicas e livros electrónicos, gravados embase de dados. Estas bases de dados podem serem CD Rom e em Linha, que se encontram emlivre acesso, sendo pagas pela Universidadetodos os anos, por causa dos direitos de autor.

A Mediateca encontra-se em funcionamento hácerca de quatro anos no edifício U das 8 às 2horas da manhã. Esta tem como finalidadecontribuir para o desenvolvimento deactividades científicas e pedagógicas, darrespostas a todos os utilizadores (alunos,docentes, utilizadores externos e comunidadeenvolvente), promover a área cultural atravésda aquisição e divulgação de filmes, eventospontuais de carácter sociocultural ou científico,articulado com o espaço de documentação,informação e investigação.O Fundo Documental é constituído porcassetes de vídeo, CD Internacionais e revistas,enciclopédias, dicionários electrónicos oudigitais. Este Fundo Documental abarca váriasáreas de conhecimento como Gestão, Economia,Arquitectura, Design, História, Português,Francês, Inglês, Psicologia, Matemática,Direito e Medicina.A aquisição de espécies bibliográficas pode ser

efectuada por qualquer indivíduo desde que sejaleitor. Para tal, deverá proceder aopreenchimento dos dados nas fichas deinscrição pela bibliotecária, as quais serãosubmetidas posteriormente a apreciaçãosuperior. Após ser considerado leitor, o pedidode aquisição pode ser feito desde que respeiteo regulamento da divisão.

Esperamos ter alcançado o nosso objectivoprincipal, isto é, dar a conhecer o centro dedocumentação científica, de informação einvestigação (Mediateca) que a UniversidadeLusíada do Porto oferece, serviço de quepodemos usufruir.

Helena TeixeiraMaria Teresa Sousa !

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N(->1>##Apostamos no tema Wireless para despertar ainda mais o interesse por parte dos alunos sobre este serviço da Universidade. Para tal, fomos entrevistaro Prof. Dr. Nuno Beirão, Coordenador do Centro de Informática da Universidade Lusíada do Porto (CIULP), com vista a recolher esclarecimentossobre este vantajoso recurso em que a nossa Universidade apostou.

Quais as principais dificuldades sentidas pelaULP para implementar o Wireless?Bem, as principais dificuldades terão sido aescolha do equipamento, tecnologia…, visto quea ULP já possuía sistema wireless, pois foi umadas primeiras, se não mesmo a primeira

Universidade a adoptar o projecto e-U. Daí que,as dificuldades que encontramos forambasicamente cumprir os requisitos desse projecto.As vantagens do wireless já são doconhecimento geral. E quanto adesvantagens? Este sistema não as possui?Humm…, não é que não possua desvantagens,porque certamente as terá, mas digamos que parajá ainda não nos deparamos com nenhumadesvantagem. Quanto às vantagens, é claro quesão do conhecimento comum, aliás o próprionome indica as suas vantagens: aceder à Internetde banda larga sem fios em qualquer lugar docampus, utilizando equipamentos como portáteise PDA (agendas electrónicas) devidamenteequipados com esse sistema.Acha que com a publicidade que vem sendofeita, cartazes e páginas no site oficial daUniversidade, o wireless está a ter sucesso?As estatísticas de adesão/utilização são

animadoras?Sim, eu acho que sim. Os posters espalhadospelo campus e a secção e-U está bem visívelno site da Lusíada. Quanto às estatísticas,podemos considerar que são satisfatórias,dado que para usufruir deste sistema é

necessário equipamento adequado (portáteise PDA). Actualmente, as estatísticas apontampara 400 alunos que já aderiram ou utilizaram,pelo menos uma vez, o wireless.Quais as principais dúvidas que os alunostêm em relação ao wireless?Bem…, será sem dúvida o processo de autenticaçãoe de configuração do wireless. Os alunos questionam-se muitas vezes sobre a utilização, em segurança, dowireless. De facto há, ou melhor, havia razão paraalarme, uma vez que o sistema anterior de wirelesstinha algumas falhas nessa área (uma das razõesque nos levou a adoptar o projecto e-U). Quanto àconfiguração, que é o problema maior, é complicado,uma vez que os alunos não são de cursos práticos enas aulas de informática (para aqueles que as têm)este tema está fora do programa. No entanto, quemtiver dúvidas na configuração ou noutro problemapode dirigir-se ao CIULP no horário defuncionamento normal.

Houve alguma coisa que não corresse tão bemcomo o esperado?Sim houve, quer dizer, não o facto de não correrbem, foi mais o facto de alguns equipamentosexistentes não serem compatíveis com a novaconfiguração do wireless.

O que poderemos esperar do wireless emtermos de futuro?Em termos de futuro, esperemos que este projectodê certo e que outras universidades adoptem,para se poder aplicar a questão da mobilidade(descrita no site da ULP). Quanto a alterações,vamos ter muitas, uma vez que nos encontramosno início deste projecto.

Esperamos que com este artigo tenhamosconseguido despertar a atenção para o vantajososistema wireless e que a sua utilização comece aser cada vez maior por parte de todos.Finalmente, queremos agradecer ao Prof. Dr.Nuno Beirão por se ter disponibilizadoprontamente a esclarecer-nos.

Anabela FontouraIsabel Martins !

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0G!>%-;(;DO e-learning é uma plataforma de apoio ao ensino disponibilizada pela Universidade Lusíadado Porto (e-learning.por.ulusiada.pt), cujo principal objectivo é o acompanhamento dosconteúdos programáticos por parte dos alunos, desde que devidamente disponibilizados porparte dos seus professores.

A escolha deste tema surgiu por considerarmosque é um assunto pertinente e oportuno, namedida em que esta informação estará disponívele acessível a todos os que estão directamenteinteressados neste serviço.Para a boa prossecução deste trabalho,entrevistamos o Eng.º Rodrigo Oliveira,administrador de redes e sistemas do CIULP, que,desde logo, se prontificou a prestar qualquer tipode esclarecimento baseado no seu conhecimentosobre a matéria em questão.Quais são os objectivos que se prendem àdisponibilização deste serviço?Este serviço tem como principal objectivodisponibilizar aos alunos desta Universidade osconteúdos programáticos das diversas disciplinase permitir um acompanhamento não presencialdas matérias aí estudadas.Desde quando este serviço se encontra activo?O e-learning é um projecto que foi iniciado pelaUniversidade Lusíada do Porto desde há doisanos a esta parte e que está activo desde o anolectivo de 2003/2004, sendo que ainda se encontranuma fase de testes. Contudo, o CIULP espera játer esta plataforma a funcionar em pleno no iníciodo ano lectivo 2005/2006.Considera que este serviço, neste momento,já se encontra em pleno funcionamento edesempenho?Neste momento, este serviço encontra-se numa fasede melhoramentos e de integração com o sistemainterno da Universidade, visto que foi desenvolvidopor uma empresa externa em regime de outsourcinge ainda se encontra, por isso, numa fase de integração

do seu desenvolvimento e pleno funcionamento.Qual a importância/frequência dada pelosprofessores e pelos alunos a este serviço?Este sistema ainda é muito pouco utilizado pelosdocentes desta Universidade como veículo dedisponibilização dos conteúdos programáticos,talvez porque ainda não tenha havido até aomomento uma correcta divulgação daspotencialidades do sistema para o auxílio dosalunos e, provavelmente também, porque é umsistema bastante complexo para alguns docentes.Que tipo de mecanismos é que consideraserem fulcrais para a motivação por parte daULP à consequente utilização deste serviçopor parte do seu corpo docente?A Universidade Lusíada do Porto deveriapromover de uma forma mais exequível junto dosdocentes este serviço, já que este não é utilizado,muitas vezes, por total desconhecimento dosobjectivos que se prendem à funcionalidade daplataforma criada para o efeito.Considera que deveria ser obrigatório o usodeste serviço por parte dos professores, de modoa facultar e a facilitar um melhor veículo dedisponibilização dos conteúdos programáticosaos seus alunos?Obrigatório, não! No entanto, poderia combater-se, sim, o laxismo por parte dos docentes destacasa motivando-os de forma a que pudessementender o quão útil e eficaz pode ser este serviçono apoio ao estudo e no aproveitamento curriculardos alunos desta Universidade.Quer deixar alguma consideração/opinião paraque se consiga lançar o repto a uma maior

eficácia e eficiência às partes interessadasneste processo?Existe uma panóplia de soluções credíveis paraa eficácia deste serviço, das quais se podemdestacar a criação de um gabinete de apoio aoutilizador (docentes e alunos) com recursoshumanos devidamente qualificados e disponíveispara a formação funcional e objectiva às partesinteressadas neste processo. Por outro lado, osalunos deveriam fazer pressão sobre os seusrespectivos professores, de modo a que estes sesentissem motivados a utilizar este sistema.

A partir desta entrevista, chegamos à conclusão queo e-learning na Universidade Lusíada do Porto,apesar de ter as condições mínimas defuncionamento, não está ainda a ser aproveitado empleno, tanto por parte dos docentes, assim comopor parte dos alunos. Como tal, esperamos que apartir desta reflexão possamos ter atingido as partesinteressadas neste serviço para que, assim,possamos todos dele beneficiar, já que constitui umsistema de informação muito útil e de fácil acessoem qualquer espaço com ligação à Internet.Aproveitamos, desde já, para prestar um francoagradecimento ao Eng.º Rodrigo Oliveira, por noster disponibilizado parte do seu tempo e do seuconhecimento na matéria, no sentido de obtermosum conhecimento mais profundo daspotencialidades deste serviço.

Luís CarvalhoLuís LopesSara Rios !

Eng. Rodrigo Oliveira

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7&%+)%IL,*&,#*<%1,(-,#P*A;('>-#(&%&>*!"#$%&%Entre os vários temas relacionados com a vida na Universidade, decidimos escolher a Adaptação dos caloiros à Universidade Lusíada. Isto porque,todos nós o sabemos, e muitos passaram já por essa experiência, a transição do ensino secundário para o ensino superior é sempre uma fase degrande mudança e adaptação.

Com a conclusão do 12º ano, temos que fazeruma escolha que será decisiva para o nossofuturo: temos que escolher a área de faculdadeque queremos frequentar.A decisão é tomada e uma nova fase se inicia.Escola desconhecida, amigos novos, por vezestambém uma nova cidade, e ainda professores edisciplinas nunca vistas! Tudo isto nos parece um“bicho de sete cabeças” e foi exactamente com essa

preocupação, ou seja, explorar as dificuldades deadaptação dos caloiros à vida na Universidade, quenos propusemos realizar este trabalho. Depois dotema escolhido, era necessário desenvolvê-lo.Foram várias as hipóteses pensadas, mas havia umaque parecia ser a mais correcta: entrevistar os próprioscaloiros. Mas essa tarefa foi um pouco complicada,pois, por várias razões, não conseguimos encontraruma amostra significativa de caloiros. Entrevistamosapenas sete caloiros do curso de GRH, a quemcolocamos as seguintes questões:. Como se sente relativamente à suaadaptação à Universidade Lusíada?(Muito má; Má; Razoável; Boa; Muito boa)

. Dentro das hipóteses apresentadas, refiraas dificuldades que surgiram na sua

integração no ensino superior: Distânciaentre alunos e docentes; Turmas muitograndes; Desconhecimento do espaço físico;Poucos amigos; Falta de orientação.

. Pensa que a semana da recepção ao caloiroo ajudou na integração na UniversidadeLusíada? Sim ou não?Foi-lhes dito que este inquérito iria servir para

mostrar as dificuldades que os caloiros sentem natransição do ensino secundário para o ensinosuperior e eles propuseram-se a ajudar, facto que,desde já, agradecemos.Após o estudo realizado, verificou-se que há umaboa adaptação dos caloiros à Universidade Lusíada.Por outro lado, apercebemo-nos da existência dedois factores que apresentam algum relevo para osinquiridos. O primeiro factor salienta a distânciaexistente entre alunos e docentes. No entanto, tendoem conta a experiência já adquirida pelo facto denos encontrarmos no segundo ano, podemos afirmarque esta é uma dificuldade natural, pois não acontecesó na entrada na Universidade, mas sim sempre quesomos inseridos em novos ambientes, ou seja, algumainércia inicial de relacionamento com pessoasdesconhecidas. O segundo factor revela a

preocupação existente dos caloiros relativamente àfalta de orientação dentro do espaço físico, dada asua enorme dimensão e existência de váriosedifícios espalhados pela Universidade. Esteproblema é normal, visto que os novos alunos entramnum mundo diferente. Por ser diferente, asdificuldades de adaptação no início são complicadas,porque a descoberta ainda está a começar. Mas estaé uma fase rapidamente ultrapassável e os alunos,

com o tempo, vão perceber isso mesmo. Tal comoacabarão por entender que os diversos edifíciosque compõem a universidade estão muito bemdistribuídos e preparados para nos receber. Issoevidencia-se logo com o fantástico campus comque a Universidade nos presenteia, dando-nos umasensação de frescura e bem-estar.Por último, ficamos a saber que a recepção aocaloiro teve o seu objectivo cumprido.Concluindo, no geral, podemos afirmar que aadaptação dos novos alunos mostrou ser bastantepositiva, verificando-se um elevado grau desatisfação por parte destes.

Diana BiscaiaRaquel Gonçalves !

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0#<,1Q%*&,*O"-#,>*+>-#+><)('%#*&>*?")"-,Pretendemos dar a conhecer a opinião dos alunos sobre o Curso de Gestão de Recursos Humanos (GRH) e a Universidade onde estudam.

Para se desenvolver este tema, foram feitas algumasentrevistas a alunos do primeiro e quarto anos daLicenciatura em Gestão de Recursos Humanos,tendo sido colocadas as seguintes questões:1- O porquê da escolha desta Universidade.2- O porquê da escolha do Curso.3- As perspectivas futuras para o mercado de trabalho.

Alunos do 1º ano (caloiros)

Rosa Calisto, 20 anos, moradora em V. N. de Gaia.A escolha deste curso foi desde sempre a minhaprimeira opção. Relativamente a saídasprofissionais, este curso não é dos maisprocurados, provavelmente devido aodesconhecimento do mesmo por parte dosgestores das empresas. Embora conhecendo estarealidade, a minha opção deveu-se ao gosto pelocontacto com diferentes pessoas. Inicialmente,concorri a universidades públicas e não tendoconseguido colocação perto, optei pela Lusíada.A minha perspectiva é conseguir colocação numaempresa do ramo.

Catarina Quelhas, 18 anos, moradora na Maia.Tive conhecimento da Universidade através daInternet, sendo que a sua localização teve um pesoimportante. Este curso foi a minha primeira opção,pelo que faço um balanço positivo. Não tenho aindauma perspectiva futura, mas caso não consigacolocação concorro para o estrangeiro.

Marisa Castro, 19 anos, moradora em Rio Tinto.Recebi informações sobre a Universidade atravésde uma amiga que me deu boas referências, daí aminha opção. Gosto do meu curso, tendo sido aminha primeira opção e dele faço um balançobastante positivo. Tenho boas expectativas emrelação ao futuro, mas se não conseguir trabalhoenvergo por outro do ramo.

Alunos do 4º ano (finalistas)

Alexandra Pinto, 25 anos, moradora no Porto.Escolhi estudar na Lusíada devido à sualocalização. Tive conhecimento através de amigos.Inicialmente, tinha escolhido o curso de Gestão deEmpresas, mas este revelou-se muito difícil e, porisso, mudei para Gestão de Recursos Humanos.Agora que me encontro no último ano, faço umbalanço muito positivo, pois gosto muito do curso.Tenciono concorrer a uma empresa comdepartamento de Recursos Humanos, como porexemplo a S.A.D. do Futebol Clube do Porto.

Susana Monteiro, 26 anos, moradora no Porto.Tive conhecimento da Universidade atravésdo meu namorado. Frequentei o curso deGestão de Empresas, tendo trocadoposteriormente, devido a este se ter reveladomuito complicado. Faço um balanço positivodo curso e gostaria de trabalhar, no futuro, naárea da hotelaria.

Maria Sousa, 27 anos, moradora na Maia.Conheci a Lusíada através de uns amigos. Estiveem Gestão de Empresas, mas não gostei do cursoe mudei para Gestão de Recursos Humanos. Gostomuito mais deste curso. As expectativas que tenhoem relação ao mundo do trabalho, é conseguircolocação numa empresa bem conceituada.

Após termos entrevistado os alunos, concluímos queo curso de Gestão de Recursos Humanos foi, porparte dos alunos do 1º ano, a primeira opção. Asinformações transmitidas através de familiares eamigos revelaram-se a melhor forma de divulgação,visto que foi através delas que a maioria dos alunostiveram conhecimento da Lusíada. Todos osentrevistados do 1º ano fazem um balanço positivo,até ao momento, do Curso. Assim como todos têmuma boa perspectiva em relação ao mundo do trabalho.Relativamente aos alunos finalistas,coincidentemente os entrevistados tinhamfrequentado outro curso antes deste e agora, queestão na recta final, fazem um balanço bastantepositivo do mesmo. Tiveram conhecimento daUniversidade através dos amigos e todos eles têm,também, uma boa perspectiva em relação ao futurono mundo do trabalho.Agradecemos a colaboração dos alunosintervenientes, que com simpatia responderam àsnossas questões.Ana JanardoMárcia Martins !

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7*89+,-):;<(%*&,#*.R<1>,#*&>*0#)"&%;)>#Tratamos a importância dos Núcleos de Estudantes, por entendermos que há necessidade de dar a conhecer a toda a Universidade quais os núcleosexistentes, os seus objectivos e a forma como interagem com os alunos.

A Universidade Lusíada do Porto (ULP) écomposta por alunos de grande iniciativa queconstituiram núcleos de estudantes nalgunsCursos, nomeadamente Gestão de RecursosHumanos (G.R.H.), Psicologia, RelaçõesInternacionais e Arquitectura.Deste modo, o Núcleo de Estudantes de G.R.Hfundado em 2002, tem como objectivos promovero Curso e disponibilizar formação extra curricular.Este núcleo, com o intuito de garantir estágio aosfinalistas, estabeleceu, por exemplo, um protocolocom a Associação Portuguesa de Gestores deRecursos Humanos (A.P.G).O Núcleo de Estudantes de Psicologia, fundado noano lectivo de 2000/2001 tem também como planospromover a Licenciatura, ajudar os alunos em

eventuais problemas relacionados com o Curso,facultar apontamentos e realizar seminários.O Núcleo de Estudantes de Relações Internacionais,assume como metas a atingir a reestruturação donúcleo, a promoção da Licenciatura no exterior,apostando essencialmente na divulgação ao níveldo ensino secundário, e a aproximação entre osalunos dos vários anos. Inserido neste núcleo existeum gabinete de saídas profissionais que pretendeintegrar os alunos no mercado de trabalho.Por outro lado, o Núcleo de Estudantes de

Arquitectura, fundado no ano lectivo de 2003/2004,possui como seu maior objectivo melhorar ascondições da Licenciatura, transmitir para o exterioro profissionalismo dos docentes e dar a conhecer assuas obras, bem como as dos alunos. Pretende, ainda,organizar conferências e viagens de estudo.Os alunos podem interagir e fazer parte dosrespectivos núcleos, tornando-se sócios através dopagamento de uma quota anual, que pode variar entreos 5 e os 15€, dependendo do núcleo em causa.Como sócios, podem usufruir de várias regalias,nomeadamente descontos nos seminários,conferências e fotocópias, como no caso do Núcleode Estudantes de Arquitectura.Em síntese, podemos afirmar que os Núcleos deEstudantes têm como principais objectivos

promover as respectivas Licenciaturas dentro e forada Universidade, aproximar os alunos dos váriosanos, disponibilizar formação extra curricular,estabelecer protocolos com associações, empresas,etc., de forma a garantirem estágios aos finalistas,realizar seminários, conferências, viagens de estudoe até mesmo encontros anuais com estudantes domesmo Curso, mas de outras Universidades.Na nossa opinião, os Núcleos desempenham umpapel fundamental no seio da comunidade académica,pois é através deles que os alunos podem expressar

as suas opiniões, contactar com os Directores deFaculdade, com a Administração e ainda comprofissionais da sua área, de forma a conhecerem deperto as suas actividades e assim terem uma visãoprática dos seus Cursos.No decorrer da pesquisa, constatamos que existemCursos sem os respectivos núcleos. Deste modo,apelamos a que os estudantes, juntamente com aAssociação Académica, se mobilizem na angariaçãode ajudas para a formação desses mesmos núcleos.SOL LUCET OMNIBUS, ou seja, o sol nasce paratodos, é o lema da Universidade Lusíada, assim sendo,todos os alunos têm direito a terem um núcleo deestudantes, ao qual se possam dirigir sempre queconfrontados com problemas relacionados com asua vida académica.

Em nome do grupo de trabalho, agradecemos adisponibilidade de todos os intervenientes,nomeadamente os Presidentes dos Núcleos deEstudantes de G.R.H., Psicologia, Arquitectura eRelações Internacionais e, em especial, à nossaprofessora, Dra. Susana Ferreira, por nos terpossibilitado a realização deste trabalho.

Liliana SantosAna Catarina CostaBruno Santos !

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O,;?>-S;<(%#O tema que elegemos, Conferências, tem como finalidade abordar os seguintes aspectos: a importância das conferências, até queponto são ou não uma mais valia para a formação dos alunos e o nível de adesão a estas actividades extracurriculares.Para a realização deste artigo, entrevistamos os Directores de Faculdade e os Coordenadores de Licenciatura da UniversidadeLusíada do Porto.

Segundo a perspectiva do Prof. Doutor Fernandode Almeida, Director da Faculdade de CiênciasEconómicas e de Empresa, a organização de umaconferência exige muita responsabilidade por parteda entidade organizadora. Considera fundamentalencontrar oradores interessantes e que contribuamcom algo de novo. Na sua opinião, seria interessantesubstituir algumas aulas por este tipo de actividadeextracurricular, já que as considera como factorfulcral para a abertura de horizontes. Entende quepara aumentar o nível de adesão por parte dosalunos não passa por torná-las obrigatórias.Afirmou, então, que existe por parte dos alunos“... algum desinteresse pelo que quebra a rotina.”Uma outra abordagem interessante foi a do Prof.Doutor Fernando de Sousa, Coordenador daLicenciatura de Relações Internacionais, quandorefere que não há mobilização dos alunos se nãohouver também por parte dos professores e que,portanto, as conferências devem ser orientadasnum sentido mais amplo para sensibilizar osalunos para outros Cursos. Considera asconferências fundamentais como complemento quese desenvolve no âmbito dos Cursos, ou seja,permitindo aos alunos comparar as matérias dadas

pelos professores e alargar os conhecimentos quesão dados nas respectivas Licenciaturas.Estabelece também uma relação entre a assiduidadeàs aulas e a falta de motivação dos alunos paracomparecerem às conferências.De acordo com o Prof. Doutor Manuel Diogo,Director da Faculdade de Arquitectura e Artes, noinício de cada ano lectivo é elaborado um plano deconferências, sendo assim estipulado que, naprimeira quinta-feira de cada mês, seja realizadauma conferência no âmbito do Curso deArquitectura. Este Curso tem, sem dúvida, umaforte adesão por parte dos alunos a este tipo deactividade extracurricular. Efectivamente, consideraas conferências uma mais valia para a formaçãodos alunos.Na entrevista com a Coordenadora da Licenciaturaem Matemáticas Aplicadas, Prof. DoutoraMargarida Barros, ficamos a saber que se realizaminúmeras conferências durante o ano lectivo,promovidas e organizadas pelos alunos finalistas,no âmbito dos seus estágios. É de salientar que asconferências organizadas pelos alunos sãodireccionadas para a via ensino e que, por sua vez,as organizadas pela Coordenação da Licenciatura

em Matemáticas Aplicadas visam sobretudo ocampo da investigação.Uma perspectiva diferente é a do Coordenador deLicenciatura de Psicologia, Prof. Doutor CarlosBarracho, que considera que inicialmente asconferências realizavam-se com o intuito dedivulgar o Curso e que actualmente sãoimprescindíveis por uma questão de credibilidade.No entanto, considera-as fundamentais para oesclarecimento e complemento dos alunos quantoàs matérias leccionadas, verificando-se tambémuma elevada adesão por parte dos alunos destaLicenciatura às conferências.Concluídas assim as entrevistas, há um aspectoconvergente por parte dos Directores de Faculdadee Coordenadores de Licenciatura, que consiste naimportância atribuída às conferências. Na nossaopinião, sendo as conferências um complementodas aulas, dever-se-á apostar mais em motivar osalunos a participarem nas mesmas.Desde já agradecemos a todos os Directores deFaculdade e Coordenadores de Licenciatura peladisponibilidade e informações facultadas.Bárbara MartinsFara Branco !

Panorâmica geral do Auditório 1 da Universidade Lusíada do Porto

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8;#)()"(IJ>#*7<%&F9(<%#Decidimos elaborar um artigo que abrange duas instituições da Universidade Lusíada do Porto (ULP), a Associação Académica e o Conselho de Veteranos.Para tal, realizamos uma entrevista ao Prof. Dr. Augusto Meireis (docente no Curso de Direito e Director dos Serviços Administrativos da ULP), antigoaluno desta Casa e que pertenceu a diversas Associações Académicas. O nosso interesse deve-se ao facto de nos encontrarmos inseridos nestasmesmas instituições, as quais são orientadas por alunos e para os alunos.

Associação Académica da Universidade Lusíadado Porto (AAULP)A AAULP é o órgão que representa todos os alunosdesta mui nobre Universidade. É composta pelosórgãos sociais e por departamentos. São eles opedagógico, o da acção social, o desportivo, oinformativo, o cultural, o recreativo, o das tradiçõesacadémicas e o pós-laboral. Dentro dos seus váriosobjectivos e actividades podemos destacar: a defesados alunos, o apoio aos núcleos, a organização deseminários, o apoio económico a alunos, um centrode explicações, realização de trabalho comunitário,existência e formação de equipas de váriasmodalidades, organização de torneios desportivos,edição de um jornal, uma página web, a realizaçãode festas e de eventos académicos.A AAULP está aberta a todos e pronta para ajudarno que for necessário. Os alunos podem semprecontar com ela, pois para quem não sabe o lema daequipa de trabalho, neste momento em funções, éUma Associação de todos, para todos.Conselho de Veteranos da Universidade Lusíadado Porto (CVULP)O CVULP é a instituição por excelência reguladorada Praxe na nossa Universidade. É composto poralunos Veteranos da casa, onde se incluem o Dux(entidade máxima para a Praxe) e os Veteranoruns(membros do Conselho de Veteranos), que ano apósano organizam actividades com o intuito de acolher eintegrar os novos alunos da casa, os caloiros, eproporcionar àqueles que partem, os finalistas, umadeus no seu mais sentido Académico. Entre as

actividades, contam-se como as mais importantes aSemana de Recepção ao Caloiro e a Queima das Fitas.A Praxe é para todos os alunos que respeitam osseus modos e tradições seculares, não dando espaçoàqueles que a usem para fins egocêntricos emarginais. O espírito Académico é algo que se sentee não se define exclusivamente pelo uso do trajo. Oespírito Académico é o respeito pelo próximo e nãoa ridicularização do mesmo. O espírito Académicosomos todos nós.Dura Praxis, Sed Praxis.Entrevista com o Prof. Dr. Augusto MeireisQual a sua opinião sobre as AssociaçõesAcadémicas da Universidade Lusíada doPorto em geral?Na Universidade Lusíada do Porto o saldo dasAssociações Académicas tem sido positivo, dadoque têm incentivado a criação de novos organismos.Aquilo que penso, e é um problema dos estudantesem geral, é que a mentalidade deles tem que mudar.A Associação Académica deve sensibilizar os alunospara as suas actividades não esquecendo o papeldos Professores. Quando os alunos têm acesso aoEnsino Superior, pensam que o método deaprendizagem é o mesmo, mas não chega só ler eaprender o que é exigido para as aulas, é precisoestar-se aberto a aprender através de Colóquios,Seminários e outras actividades. Só assim se estápreparado para o cada vez mais exigente mercadode trabalho.Qual a sua opinião sobre o Conselho deVeteranos da ULP?

O CVULP tem um papel muito importante dentroda Universidade Lusíada, dado que é representadopelos alunos mais antigos desta Universidade, quepossuem uma maior “bagagem” académica e estãomais inseridos dentro dela. A Praxe Académica nãoé só a recepção aos novos alunos, mas é óbvioque as pessoas pensem isso. Do meu ponto de vista,a Praxe é uma óptima forma de integração dosnovos alunos na Universidade, porque, por vezes,vêm de outros locais onde o modo de vida é diferente,o meio escolar anterior não obriga a tantaresponsabilidade e, por isso, têm de se habituar anovos métodos de ensino. Acho que a Praxe é boapara abrir caminhos de diálogo que permitam umbom ambiente de confraternização.

Foi com agrado que realizamos este trabalho, dadoque nos permitiu elucidar a nossa comunidadeestudantil sobre estas duas instituições académicas,simplificando os objectivos de cada uma, para umamelhor compreensão das suas actividades,entendendo que a adesão a estas tem de serpromovida. Aproveitamos também para agradecerao Prof. Dr. Augusto Meireis pela disponibilidadee simpatia que demonstrou ao prontificar-se acolaborar no nosso trabalho. Esperamos que amensagem tenha passado e que a comunidadeestudantil adira mais às actividades extracurriculares.

Bruno BorgesMarcos CardosoNelson Martins !

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0*)"T*UV*#%3>#*C"%1*F*,*)>"*B>-?(1WAs questões abordadas nesta edição do Boletim inscrevem-se no propósito de cativar a atenção dos alunos, revelando temas mais ou menos ligadosaos serviços e actividades da Universidade, mas acima de tudo relacionados com a vida académica.Assim surgiu este tema, que propõe uma descrição dos vários tipos de alunos que podemos encontrar no ensino superior. A ideia era desenvolver um assuntoque, por não ser tão relevante, nunca é referido, mas que, a título de curiosidade, nos parece bastante interessante.

O que é preciso para ser popular naUniversidade?Na moda dos valores escolares continuam ostelemóveis de última geração, as roupas de marca eos bons carros que os alunos trazem para aUniversidade, numa tentativa de uma maior afirmaçãoperante os colegas. Na sombra destas “estrelas” estãoos “excluídos” que, por qualquer razão, não se sentembem, nem na faculdade, nem com os colegas de turma.As novas gerações medem a popularidade pelacapacidade de iniciativa e solidariedade com os colegas,desde que aliada a muito estilo, exemplo disso étambém a população estudantil na nossaUniversidade Lusíada.

Podemos questionar porque é que uns sãopopulares e outros não?Uma das justificações é que os alunos, na idadeuniversitária, assim como noutras idades, procuramafirmar-se de uma forma muito peculiar, utilizandoas marcas da moda, os telemóveis de última geração eos carros que podem ostentar. Os próprios não negamque entre uma camisa de marca e outra igual, que nãoseja de marca, eles preferem a primeira; não pedemuns ténis pedem uns “Nike”; não pedem camisolaspedem umas “Timberland”; não vestem calças, vestemumas “Carhartt”. Em nome da moda, gastam as suaseconomias ou mesadas para estarem sempreactualizados, para não caírem no “azar” de seremexcluídos. Posto isto, ninguém se atreve a afirmarque alunos “mal vestidos” possam aspirar a fama naescola e, embora esta afirmação possa ser cruel, é o

que se passa na generalidade das Universidades portodo o país, não havendo a este nível distinçõesentre privadas e públicas. Mas, para ser popular,não basta tudo o que já foi dito anteriormente, épreciso ter boas notas, sem pertencer ao clube dos“marrões”, dar-se bem com toda a gente “sem searmar em bom” e saber dar-se com os professoressem ser “escova”. Porém, o verdadeiro estrelato dasUniversidades não está nem no dinheiro, nem noaspecto físico, as capacidades mais valorizadas são aamizade e a solidariedade com os colegas. Tudo o quefoi dito anteriormente está presente em qualquerUniversidade, embora nem todos se rejam poresses valores. Claro que toda a gente gosta de andar

bem vestido, e se um bocadinho de estilo faz falta,uma dose extra de personalidade faz bastante mais.Os aspectos de personalidade contam muito nacomunidade estudantil. Com todos estes aspectos,vão-se formando grupos que existem na Universidadee até nas próprias turmas. São grupos que se distinguempela maneira de vestir, e que definem logo o tipo depersonalidade e a maneira de estar na vida de cada um.Diferentes alunos pertencem a grupos distintos. Atítulo de exemplo, podemos encontrar os principaisgrupos:. Os “góticos” (raros nesta universidade): andamsempre vestidos de negro, botas à tropa, meias derenda, no caso do sexo feminino, vários brincos epelo menos um piercing. Apresentam-se normalmenteangustiados e deprimidos;. Os “betos” (grupo bem comum na nossa

universidade): usam roupa de marca, calças de ganga,camisa aos quadrados desportiva e as raparigas usamroupas com cores berrantes, grandes decotes e brincosde argolas grandes (visual altivo);. Os “surfistas” (parecidos com os “betos” masmais desportivos): sapatilhas e sweat, em vez dascamisas, e o cabelo ligeiramente comprido (visualdesportivo «fino»);. Os “freaks”: roupa larga, bolsas de cabedal, trançasno cabelo e às vezes rastas (visual anti-globalização);. Os “marrões” ou os “ratos da biblioteca”: nãoexiste uma definição no estilo de vestir, apenas sesabe que passam a vida a estudar e na biblioteca.Com esta tipologia não pretendemos ferir

susceptibilidades, nem falar de ninguém em concreto,mas sim expor a realidade de uma situação que existe,mas que nunca é abordada.Se quiserem conviver mais de perto com estes estilosbasta passarem no bar da Universidade, que em diasde sol mais parece uma passagem de modelos. Aípoderão comprovar tudo o que até aqui foi dito,basta apenas estarem atentos.Aproveitamos para agradecer a colaboração doCristovão Sousa, finalista de Design Industrialna ULP, que desenhou as caricaturas.Agora, que já leste até ao fim, em que grupo te inseres?Que tipo de pessoa és tu?

João Pedro AntunesJoão Pedro SousaRita Pinheiro !

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X";&,*&>*7<IL,*Y,<(%1.L,*F*"9*#,;Q,T*F*"9%*->%1(&%&>ZZFalamos do Fundo de Acção Social porque pensamos que é importante dar a conhecer aos alunos as suas vantagens, na medida em que,apesar de serem muitos aqueles que querem entrar numa universidade, são inúmeros os que têm de recorrer ao ensino privado, ensino esteque acarreta despesas muito superiores às que teriam se entrassem numa universidade pública. Daqui resulta um problema: a vontade doaluno estudar, mas a falta de recursos para atingir a meta desejada.

Segundo o Regulamento de Atribuição de Bolsasde Estudo aos Estudantes do Ensino SuperiorNão Público, mais precisamente de acordo como Art. 11º do respectivo regulamento, “estudanteeconomicamente carenciado é aquele cujacapitação média mensal do agregado familiar,calculada nos termos do Art. 10º do respectivoregulamento, é inferior ao salário mínimonacional * 1,2.”Por outro lado, não podemos deixar de referiroutras importantes condições, meramenteexemplificativas, para que um aluno daUniversidade Lusíada do Porto possa requerera respectiva bolsa:. não ser titular de Bacharelato ou Licenciatura;. no último ano em que esteve matriculado noensino superior ter tido aproveitamento escolarou aproveitamento mínimo;. desde que se encontra matriculado no ensinosuperior não ter tido mais do que dois anos semaproveitamento escolar, e num destes ter tidoaproveitamento mínimo;A Universidade Lusíada do Porto encontra-seem segundo lugar a nível nacional como

instituição que mais bolsas tem entregue aosseus alunos, por isso o seu gabinete faz partedo projecto piloto do Fundo de Acção Social,dotado de técnicos especializados na avaliaçãodos boletins de candidatura entregues naUniversidade. Técnicos estes que, com o seudinamismo e conscientes das necessidadesexistentes em muitos dos agregados familiaresdos alunos da nossa mui nobre Universidade,dão todo o seu contributo para auxiliar aquelesque, se não fosse a existência de um fundo deapoio social nas despesas inerentes ao seupercurso académico, teriam de deixar para tráso seu sonho que consiste em ter uma formaçãoespecializada na área que mais se coaduna comas suas competências e ambições.

O quadro anterior demonstra o número total decandidatos e os bolseiros que foram directamente

apoiados depois de analisadas as candidaturas.Como sabemos que o ensino superior nãopúblico não se encontra economicamente aoalcance de todos, o Fundo de Acção Socialproporciona a muitos jovens o sonho deprosseguir os seus estudos e alcançar os seusobjectivos. E como todos temos o direito desonhar, a Universidade Lusíada do Porto ajudaa transformar esse sonho em realidade!Assim, esperamos com estas informaçõescontribuir para elucidar os alunos e dizer a todosque se pretenderem qualquer outra informaçãopodem dirigir-se ao gabinete de acção socialsituado no edifício A.Por último, agradecemos ao Dr. Pedro Melo,Coordenador do Gabinete do Fundo de AcçãoSocial, pelo apoio e colaboração imprescindívelna condução deste trabalho.

Ana TeixeiraSandra MonteiroRosa Pinheiro !

Dr. Pedro Melo

Vista parcial do Gabinete do Fundo de Acção Social

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B-,D-%9%*Y/<-%)>#*[*0-%#9"#7?(;%1*,*C">*FWDos vários temas relacionados com a vida na Universidade, entendemos desenvolver o Programa Sócrates/Erasmus, com o objectivo deelucidar todos os alunos sobre o processo de candidatura e frequência deste programa. Para tal, decidimos consultar a Dª. Matilde Andrade,funcionária responsável pelo Programa Sócrates/Erasmus na Universidade Lusíada do Porto (ULP), bem como auscultar as opiniões dealguns alunos que já o frequentaram.

O Programa Sócrates é um programa de acçãocomunitária para a cooperação transaccional nodomínio da educação. Abrange os 25 Estados-membros da União Europeia, bem como aIslândia, o Liechtenstein e a Noruega, no âmbitodo acordo sobre o Espaço Económico Europeu.A componente Erasmus oferece a possibilidadeaos estudantes de efectuarem um período deestudos numa Universidade Parceira Europeia,estudos estes reconhecidos pela suaUniversidade de origem. Para além disso,permite o aumento de conhecimentos sobre acultura e a língua de outros países, assim comoa aquisição de novas perspectivas sobre oensino universitário.

Andreia Sofia Faria de MeloCurso/Ano: Psicologia/ 4ºanoErasmus é a melhor coisa que pode acontecer aqualquer estudante! Na minha opinião, é umaexperiência que aconselho a todos os estudantes.Estive em Málaga, Espanha, e adorei. Emrelação à parte burocrática, tive algumascomplicações, visto ter sido o primeiro ano deErasmus, na Universidade Lusíada, mas tirandoisso… Para onde quer que vão, “curtam” aomáximo e aproveitem todos os segundos, pois

eles são preciosos! Fantástico, recomendovivamente, não só pelas festas e “borga”, masprincipalmente pela experiência que é conhecernovas pessoas e culturas diferentes.

Joana da Silva PereiraCurso/Ano: Direito/ 5ºanoNão pretendo aqui dar uma descrição muitoextensiva da minha experiência, mas simreforçar as grandes qualidades e vantagenspessoais do programa Erasmus.Fui estudante de Erasmus recentemente, estive6 meses em Florença, Itália, e sinceramentefoi muito bom. O processo de candidaturanão foi aquilo que esperava, porque só soube

em Agosto que ia para Erasmus em Setembro,então esse mês foi uma correria total. Tratardos processos burocráticos, arranjar casa,etc, mas sinceramente voltaria a passar portudo novamente, porque foi realmentemaravilhoso. Viver num país diferente,conhecer novas pessoas, outra língua, é umaoportunidade única e que não posso deixarde aconselhar.Partir em Erasmus já é deixar uma mala paratrás. É um esquecer infinito de coisas quando se

chega. É chegar sozinho sem medo de ficarperdido. É um mundo que te espera para tereceber e tu só consegues viver um dia de cadavez. É um sem número de amigos que agora techamam para viajar.É um mundo tão pequeno, quando estásfora do teu pequeno país. A China está aoalcance do Brasil, a Austrália do arquipélagodos Açores...Nós já não temos fronteirascom Espanha, como não as temos com aFrança, Alemanha, Bélgica... Portugal nãoé mais a cauda da Europa! Partimos evoltamos para (re)conhecer o ponto departida, a nossa cidade, o Porto de todosos destinos.

Esperamos ter despertado o interesse dos alunospara este programa.

Agradecemos à Dª Matilde Andrade pelomaterial disponibilizado e às alunas JoanaPereira e Andreia Melo pelos seus testemunhos.

Ana RodriguesVítor SantosHélder Araújo !

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7<%3%9,#*,*<"-#,K>*%D,-%WAcabada a Licenciatura, muitos alunos perguntam-se o que fazer. Aquilo que os levou a tirar o Curso nem sempre corresponde àsperspectivas futuras. Muitas vezes, o fascínio que tinham foi diminuindo, à medida que se depararam com as dificuldades na sua área. Osonho de criança, a vocação, a realização pessoal e profissional e o interesse pela área ficam muitas vezes longe da realidade.

O desemprego é uma das principais razões quefaz com que os jovens embarquem por outroscaminhos e se orientem em direcção a novosdesafios, daí a escolha de tirar outrasLicenciaturas, Pós-Graduações, Mestrados eDoutoramentos.No último ano de Licenciatura, altura crucialdas decisões futuras, todos se deparam com amesma pergunta: e agora?Todos nós nos debatemos com esta questão,por isso, propusemo-nos, na disciplina deComunicação, do 2º ano do Curso de Gestão deRecursos Humanos, pesquisar e desenvolver umpouco este tema, para inserir neste Boletim, demaneira a demonstrar as várias opções e escolhasdos finalistas da Universidade Lusíada do Porto.Escolhemos, para amostra, cinco finalistas dosdiferentes Cursos, que responderam a uminquérito com as seguintes perguntas: Qual oseu Curso e porque o escolheu? O que pretendefazer quando acabar o Curso (tirar outro Curso,tirar uma Pós-Graduação/Mestrado/Doutoramento, trabalhar por conta própria,trabalhar por conta de outrém, trabalhar noensino, trabalhar em negócios de família, outros)?

Assim, feita a análise das respostas aos referidosinquéritos, podemos dizer que nas áreas deArquitectura e Design Industrial, o que os levoua escolher o Curso foi o fascínio e o gosto pelainovação, revolução e evolução na arte. NosCursos de Relações Internacionais, Gestão deEmpresas e Gestão de Recursos Humanos,essencialmente o gosto pela comunicação,organização e empreendimento foi o que osincentivou a seguir estas áreas. Nas Licenciaturasde Economia e Matemáticas Aplicadas, o gostopelos números e pelo ensino, foram alguns doscritérios que ajudaram à escolha do respectivoCurso. Em Psicologia, foi o interesse peloHomem como um todo, o gosto pela disciplina,e os diversos ramos que esta área oferece, queos ajudaram a optar pelo ramo.Finalmente, no Curso de Direito, o gosto deajudar as pessoas a conseguir obter a satisfaçãodos seus direitos, a abrangência e generalidade,bem como as várias saídas profissionais,ajudaram à sua escolha.Porém, apesar dos sonhos e vocações, muitosjovens têm agora que, no final da sua Licenciatura,decidir o que vão fazer.

Podemos perceber através do gráfico que amaioria dos jovens no final da sua Licenciaturapretende tirar uma Pós-Graduação/Mestrado/Doutoramento, tentando assim mais facilmenteobter os seus objectivos, distinguindo-se nomercado de trabalho. Alguns pensam mesmo emtirar uma outra Licenciatura, enquanto outrostêm como objectivo enveredar pelo ensino, talcomo se demonstra no gráfico.Os negócios de família são um dos motivos quelevam os jovens a escolher o seu curso, ficandoassim com uma mais valia, tendo, por isso,emprego garantido.Muitos futuros recém-Licenciados optam portrabalhar por conta de outrém, outros têm oobjectivo de abrir o seu próprio negócio, eexistem outros ainda com a ambição de formarum grupo de investigação e intervenção na suaárea. Alguns querem simplesmente... trabalhar!!!Em suma, percebemos que o sonho comanda avida, mas nem sempre a realidade.

Angelique RegoLígia Marques !

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H%3(;>)>&>*Y%$&%#*B-,?(##(,;%(#De entre os vários temas que nos foram surgindo, optamos pelo Gabinete de Saídas Profissionais da Universidade Lusíada do Porto (GSP-ULP).A principal razão desta escolha reside no facto de termos constatado a falta de conhecimento por parte dos alunos sobre o tema em questão.

Fomos recolher as opiniões de alguns Finalistas,que, apesar de não constituírem uma amostra, pelonúmero reduzido de entrevistados, revelaram falta deinformação sobre o referido tema, especialmente numaaltura crucial da sua vida académica.Decidimos, também, divulgar as funções,oportunidades e serviços prestados pelo referidogabinete, com o objectivo de salientar a importânciado mesmo, visto que, nos dias que correm, asprincipais preocupações incidem sobre asoportunidades de emprego.Para aprofundar o tema, entrevistamos o Responsávelpelo GSP-ULP, o Dr. Pedro Melo, ao qual desde jáagradecemos a sua disponibilidade pelo tempo einformação que nos concedeu. Agradecemos tambéma disponibilidade de todos os Finalistas queparticiparam nas nossas entrevistas.Assim, e tendo em conta as informações que fomosrecolhendo, podemos afirmar que o GSP-ULP surgiu

numa altura em que alunos e Licenciados do ensinosuperior em Portugal demonstram descontentamentoface às oportunidades de emprego. A UniversidadeLusíada decidiu, assim, assumir um papel fulcral etrabalhar no intuito de colocar essencialmente os seusLicenciados no mercado de trabalho.O GSP-ULP tem como objectivo ajudar na inserçãoou reinserção profissional dos destinatários. Para tal,desenvolve acções como: o atendimento eencaminhamento dos alunos e recém-licenciados daUniversidade; o apoio na aplicação de técnicas naprocura de emprego; a recolha e sistematização daspropostas de emprego e concursos públicos; aelaboração de protocolos com empresas deRecrutamento de Pessoal, entidades oficiais e nãogovernamentais e empresas nas diversas áreas deactividade, com o objectivo de criação deoportunidades de estágio, emprego em full-time epart-time; o contacto com entidades promotoras de

formação; a elaboração de um dossier de apoio àcriação de auto-emprego e gestão prática de empresas;ou ainda, actividades de formação noutros países.Todos os anos, entre 60 a 70 alunos são direccionadospara estágios remunerados em empresas como BES,SONAE, e também Pequenas e Médias Empresasnão muito conhecidas.

Em geral, existe uma vasta oferta, sendo beneficiadosos cursos de áreas empresariais, como Economia,Gestão de Empresas e Gestão de RecursosHumanos, seguindo-se Arquitectura, DesignIndustrial, Direito, Psicologia Organizacional eRelações Internacionais.Quem pretender inscrever-se, deve dirigir-se ao GSP-ULP, no Edifício A, e falar com o responsável, Dr.Pedro Melo.Cristina LimaTânia Silva

0;)->'(#)%#*%*%1";,#*?(;%1(#)%#*&%*A!B1) Tem conhecimento da existência do GSP-ULP?2) Pensa vir a beneficiar da ajuda do GSP-ULP?

Joana Cerqueira e Ana PintoPsicologia da Saúde

1) Não temos grandes conhecimentos, apenasouvimos comentários de colegas.2) De momento, estamos a terminar o Curso, nofuturo pensamos informarmo-nos melhor e contactaro GSP-UL para uma possível ajuda.

Russel BastosDireito

1) Sim, tenho conhecimento pelos cartazes afixados,mas é insuficiente para saber se vale a pena ainscrição.2) De momento não estou inscrito, pois tenhoperspectivas profissionais e garantias.

Marina LoboGestão de Recursos Humanos

1) Tenho conhecimento.2) Encontro-me em processo de inscrição.Espero encontrar emprego por outros meios,mas o GSP-ULP é sempre uma ajuda com queposso vir a contar. !

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7*89+,-):;<(%&%*!(<>;<(%)"-%*>9*H>#)L,*&>*\><"-#,#*@"9%;,#Decidimos escolher como tema A Importância da Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos (GRH), porque entendemos que os RecursosHumanos são cada vez mais tidos como a principal origem da competitividade das economias modernas.

Criada em 1995, a Licenciatura em GRH visaorganizar quadros superiores aptos para o exercícioprofissional na GRH, tanto numa perspectivanacional como internacional. Os conhecimentosdo gestor de recursos humanos são fundamentaisem várias áreas, quer teóricas, quer práticas,integradas na forma de pensar, agir e estar.A principal função dos gestores de RH consisteno recrutamento e na selecção de pessoal, noestabelecimento de relações entre os váriosfuncionários, fomentando a sua eficiência eeficácia, com o intuito de uma melhor integraçãoe realização dos objectivos da organização. Paraisso, planeiam, dirigem e coordenam asactividades que podem oferecer aos trabalhadoressituações que proporcionem a satisfação pessoale a realização profissional, que os tornem maisempenhados e motivados face ao trabalho. Nofundo, a actividade destes gestores tem comoobjectivo conciliar as necessidades dostrabalhadores com os objectivos da empresa.Quisemos saber qual a opinião da Drª Susana Vaz,Directora do Departamento de Recursos Humanosda Cifial, empresa de metalo-mecânica, um dosmaiores fabricantes de torneiras do nosso país,que prontamente nos esclareceu algumas questões.

Quais as principais funções do departamentode Recursos Humanos nesta empresa?Várias, com umas mais simples, outras maiscomplexas… Baseia-se sobretudo no recrutamentoe selecção de pessoal, na avaliação de desempenho,

no nível do desenvolvimento de recursos humanos,bem como na formação. São essas as três áreas,ou seja, ao nível da provisão de recursos, ao nívelda manutenção de recursos e ao nível dodesenvolvimento desses mesmos recursos.O cargo que ocupa, Directora deDepartamento, engloba que funções?Algumas das funções que eu já referi na questãoanterior assumo-as na íntegra, outras são decoordenação e de supervisão…Portanto,basicamente é essa a distinção das minhas tarefas.

Colocamos também algumas questões a uma ex-aluna da Universidade Lusíada, licenciada em GRH,a Dr.ª Mafalda Ribeiro:

Sentiu que esta licenciatura lhe deu apreparação adequada para ingressar nomercado de trabalho?Penso que sim, embora de uma maneira muitogeral, pois a realidade é um pouco diferente.Considera complicado para um licenciadoem GRH na Universidade Lusíada arranjaro primeiro emprego? Quais as dificuldadesque encontrou?Acho que sim, porque esta licenciatura ainda épouco conhecida em Portugal e reparei que dãoprioridade aos alunos de outras instituições etambém aos de Psicologia do Trabalho.As perspectivas que tinha do trabalho exercidopor um gestor de RH correspondem à realidade?Um pouco, uma vez que o mundo do trabalho é

uma realidade completamente diferente da quetinha como estudante.Quais as principais funções que exerce?Neste momento, sou técnica de RH numa empresade Recursos Humanos e trabalho temporário, ondeexerço funções como responsável de recrutamentoe selecção, e de apoio a clientes.

Na nossa opinião, a situação dos gestores de RHno mercado de trabalho tem evoluído de formapositiva, as empresas começam cada vez mais atomar consciência da importância destesprofissionais, reconhecendo os seus benefícios.Cada vez mais, as empresas investem nos seusRecursos Humanos, quer para obter profissionaiscapazes para a crescente complexidade do trabalho,quer devido ao envelhecimento da mão-de-obra e àutilização de novas tecnologias.Portanto, numa perspectiva global, o futuromercado de trabalho dos gestores de recursoshumanos oferece cada vez melhores perspectivas,as empresas têm cada vez mais a noção que o seusucesso depende do compromisso e da dedicaçãodas pessoas que nelas trabalham, isto é, gerirRecursos Humanos exige profissionaiscompetentes que dominem muito mais do quetécnicas de selecção e controlo de pessoal.

Ana Filipa LoboFabiana CardosoSofia Brito !

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0;)->'(#)%*%*"9%*7;)(D%*71";%*&%A;('>-#(&%&>*!"#$%&%*&,*B,-),

Pensamos que seria importante entrevistar uma Gestora de Recursos Humanos formada na Universidade Lusíada do Porto (ULP) . Fomos falarcom a Dra. Ana Pinto, actual Consultora em Recursos Humanos, na Hays Specialyst Recruitment (empresa de recrutamento especializado),cuja entrevista apresentamos de seguida.

Por que motivo escolheu o Curso de Gestãode Recursos Humanos (GRH) e a ULP?Não foi a minha primeira opção. Surgiu poracaso, porque tinha uma pessoa na famíliaque me incentivou. Neste momento, amo omeu curso e a minha profissão.Escolhi a ULP porque a minha irmã estava lána altura e era mais fácil a integração.Em que ano terminou o Curso?Terminei em 2003. Não deixei cadeiras atrasadasno último ano e nunca necessitei recorrer aépocas especiais de exames.Como descreve os anos de duração do Curso?Com agrado?O primeiro ano foi um pouco estranho, umavez que não conhecia ninguém. O terceiro e oquarto anos foram muito interessantes eemotivos, devido à criação do Núcleo de GRHdo qual fui membro fundador e parte integranteda presidência, mas também devido à minhaparticipação na organização do I CongressoInternacional de GRH.Tudo isto exigiu muito trabalho eresponsabilidade, mas foi muito gratificantepara mim.

Recordo a ULP com saudades e sempre quetenho oportunidade passo por lá para revertodas as pessoas que conheço.Que projecção tinha o Curso no mercado detrabalho na altura em que o finalizou?A projecção que existia do Curso é ainda aactual, uma vez que em Portugal ainda é ummercado pequeno, mas está, de facto, amelhorar. É um mundo um pouco fechado, vistoque ainda existem poucas pessoas a exercer ocurso de GRH.Conseguiu, logo no primeiro emprego,colocar em prática os conhecimentosadquiridos ao longo do Curso?Sim, com certeza.O facto de se ter licenciado na ULP facilitouou dificultou a obtenção de um emprego?O facto de ter tirado o Curso na ULP nemfacilitou nem dificultou. Mas, soube sempredefender a minha “camisola”.Que valor tem hoje o Curso de GRH nomercado de trabalho?À medida que fui frequentando o Curso, vi quetem muita importância numa empresa. Asgrandes empresas dão muita importância ao

departamento de GRH, no entanto nas pequenasempresas não se aplica muito, dados os custosacrescidos que tem um departamento destegénero, para além de ser pouco valorizado odesenvolvimento dos seus recursos humanos.Para se ser um bom Gestor de RecursosHumanos não se pode ficar pela Licenciatura,mas sim continuar a aprender, tirando Pós-Graduações, e outras formações, visto que oCurso de GRH está em constantedesenvolvimento.As expectativas que tinha acerca do curso deGRH confirmaram-se com o passar do tempo?Sim, sem dúvida.Qual a sua opinião sobre a formação de GRHna ULP?A formação em termos gerais é boa, peca é pelafalta de estágio obrigatório. No entanto, tiveprofessores que me ensinaram muito e que mefacultaram uma forma diferente de ver as coisase de aprender.

Raquel MeirelesVera Melo !

Dra. Ana Pinto

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X";<(,;%9>;),*&>*"9*]>+%-)%9>;),&>*\><"-#,#*@"9%;,#*;"9%*09+->#%Optamos pelo tema Funcionamento de um Departamento de Recursos Humanos numa Empresa com o objectivo de expor aos alunos a funcionalidadeprática do curso de Gestão de Recursos Humanos. Para tal, entrevistamos a Drª. Mavilda Tinoco, Directora do Departamento de RecursosHumanos, na empresa Corporação Industrial do Norte, CIN, a quem agradecemos a amabilidade de nos ter recebido e orientado.

Caros leitores, podemos começar por referir afuncionalidade dos recursos humanos de que sedestacam, em particular, duas áreas: a primeira,preocupa-se com a organização da empresa ao nívelda definição da sua estratégia, da elaboração doorganigrama, da admissão e colocação decandidatos, da gestão de pessoal (salários econtratos de trabalho) e do desenvolvimentoorganizacional (formação de funcionários, avaliaçãode desempenho e políticas salariais); a segunda,trata do departamento de serviços gerais (postomédico, cantina, realização de festas, etc.).O objectivo fulcral a atingir pelo sector de recursoshumanos é desenvolver uma gestão activa e deparceria com a estratégia dos diversos sectores daempresa, proporcionando os instrumentosnecessários, nomeadamente, para:

. Atrair e manter os melhores e adequados

recursos humanos na organização,especificamente, através da formaçãoprofissional contínua, da avaliação dedesempenho e do sistema de atribuição deprémios através das suas proficiênciasindividuais e colectivas;. Desenvolver de forma permanente e activa ascompetências individuais dos colaboradores,através do sistema de gestão de competênciase de uma avaliação psicológica, colocando cadatrabalhador no lugar certo de acordo com assuas competências;. Promover um contínuo espírito de equipa, odesenvolvimento de competências de grupo esatisfação das necessidades dos clientes(internos e externos);. Proporcionar níveis de motivação eenvolvimento do colaborador no seio daorganização e na estratégia do negócio;

possibilidade de carreira podendo ser efectuadade dois modos distintos: laterais e verticais; apoiosocial (medicamentos, exames médicos, cantina,etc.); integração adequada no primeiro dia detrabalho (ter ao seu dispor tudo o que necessitapara poder desenvolver o seu trabalho e terconhecimento do organigrama da empresa a níveldos seus inferiores e/ou superiores hierárquicos).

Como conclusão, entendemos que na visão dodepartamento de recursos humanos, a empresa éum conjunto de actores em constante mudança,lutando por um projecto comum – maximizar osresultados da empresa através de um bomdesempenho de todos os seus trabalhadores.

Davide RodriguesFilipa CarvalhoMariana Azevedo !

2")"3-,*4556 !'"

0#)VD(,#>* (̂&%*7<)('%Desenvolvemos a questão dos Estágios no Curso de Gestão de Recursos Humanos (GRH), por ser um tema que preocupa a maioria dos alunos,abrindo, deste modo, a reflexão aos estudantes de outros cursos.

Enquanto alunos de GRH, frequentandoactualmente o 2º ano, temos sido até ao momentopreparados a um nível essencialmente teóricopara o desempenho futuro da profissão. Noentanto, o mesmo não se poderá dizer a umnível prático.

Como se sabe, desde sempre, para umdesempenho eficaz de qualquer que seja a tarefaou função, a prática é fundamental. Daí que,não nos podemos cingir apenas a uma boa teoria,há que pôr em prática esses conhecimentosadquiridos, com a brevidade possível, de modoa evitar mais tarde eventuais erros ou insucessos.Nos dias de hoje, e devido à existência cada vezmaior de concorrência a nível organizacional, umsimples erro devido à incapacidade de agir, oude perceber a realidade organizacional, poderásair caro à organização e mesmo prejudicá-laseriamente.Sendo assim, em nosso entender, é mais quenecessário a implementação do estágio no Cursode GRH em empresas ou organizações, nãoapenas no último ano da Licenciatura, maseventualmente até a partir do 2ºano, para haverassim uma maior integração do futuro gestor de

recursos humanos na dinâmica da organização,bem como uma melhor compreensão de como seprocessa a realidade organizacional. Não há umaboa prática sem uma boa teoria, mas uma boaprática, por vezes, vale por mil teorias.Há que investir nas acções tendo em conta a

realidade organizacional em constantemodificação. É fundamental atender a um mundodo trabalho que está lá fora e que, por vezes, étotalmente diferente daquilo que se estudou. Éimperativo apostar no desenvolvimento prático,explorando toda a eficácia do conteúdo teóricodo Curso, sabendo que só desta forma se poderáatingir o êxito pretendido.Para o efeito, a nossa Professora lançou-nos odesafio de partimos à procura de estágios nasempresas ou organizações na área de GRH, paraque deste modo nos confrontássemos com asdificuldades ou não em conseguir estágios paraestudantes universitários.Dirigimo-nos então a uma das maiores cervejeirasnacionais, para nos informarmos acerca de possíveisestágios para alunos universitários na área de GRH.Constatamos que estão interessados em propostasdo género, estando inclusivamente dispostos a abrir

um número limitado de vagas mediante umaavaliação e selecção prévia dos concorrentes.Outra das empresas que visitamos foi uma empresade telecomunicações móveis, na qual se passou ocontrário, pois apenas estão interessados em pessoalLicenciado para o cargo e, preferencialmente, com

experiência para o desempenho do cargo de Gestorde Recursos Humanos.Apercebemo-nos, assim, da dificuldade emarranjar estágios na área de GRH, pois quando asorganizações estão dispostas a aderir aos estágiospara estudantes universitários, geralmenteoferecem poucas vagas e são bastante selectivosnas escolhas. Nos casos em que não aceitamestágios de alunos universitários, verifica-se umasérie de exigências a nível de curriculum, em queapenas o diploma do Curso Universitário podenão ser o suficiente.Em nosso entender, dir-se-ia que no contextoorganizacional só aqueles que possuem osconhecimentos e as características mais “fortes”é que subsistem e vencem.

Cláudia CorreiaPaulo Silva !