b Sico Pronto

78
MINHAS MÃOS FALAM Falando com as mãos, ouvindo com os olhos

Transcript of b Sico Pronto

  • MINHAS MOS FALAM

    Falando com as mos, ouvindo com os olhos

  • CURSO BSICO LIVRO DO ESTUDANTE

    Instrutor / Intrprete: Manacias Martins dos Santos Intrprete: Marcela Zumerle Gonalves Santos

    Falando com as mos, ouvindo com os olhos

    Site: https://sites.google.com/site/mmlibras E-mail: [email protected] Tel. (s): Vivo: (28) 9918-3699

    Claro: (28) 9255-6099 Oi: (28) 8811-8868

  • ndice 1.............................O encontro

    2........................... Caractersticas pessoais

    4........................... Gramtica

    5............................ Pronomes interrogativos

    6........................... Pronomes pessoais

    10.......................... Pronomes interrogativos

    11......................... Pronomes demonstrativo

    12......................... Pronomes possessivos e numerais

    14......................... No mundo dos surdos

    15......................... Tipo de frases

    18......................... Aspectos lingsticos da LIBRAS

    20.......................... Mudanas histricas

    21......................... Iconicidade e arbitrariedades

    24......................... Configurao de mo

    27......................... Famlia

    34......................... Meios de comunicao

    41......................... Adjetivos 56......................... Animais

    68......................... Palavras relacionadas

    69......................... Diversos

  • Libras em contexto

    Situao 1 "O Encontro"

    (Surdos se encontram na rua e uns apresentam aos outros aqueles que no se conhecem)

    Quando uma pessoa aprende uma lngua, apreende tambm os hbitos culturais e os contextos aos quais certas expresses esto vinculadas. Diante de situaes como apresentaes de pessoas, cumprimentos, saudaes, cerimnias religiosas, casamentos, velrios, entre outros eventos, as pessoas assumem comportamentos distintos e se comunicam de acordo com estas situaes.

    Para todas as situaes h formas de expresses diferenciadas mais formais e informais. Por exemplo, o cumprimento e saudaes de duas pessoas que so amigas so diferentes do de pessoas que so apenas conhecidas e diferente ainda de pessoas que esto sendo apresentadas pela primeira vez. Nesta unidade sero trabalhados contextos formais e informais, onde podero ser vistas expresses relacionadas a estes contextos. Geralmente, aqui no Brasil, quando as pessoas so apresentadas umas s outras, elas dizem seus primeiros nomes aps os cumprimentos (aperto de mos - contexto formal, e/ou beijo(s) no rosto, contexto informal). No mundo dos Surdos1, a pessoa, alm de dizer o nome em datilologia, ela, primeiro, se apresenta pelo seu sinal, que lhe foi dado pela comunidade a qual faz parte.

    O sinal pessoal o nome prprio, o "nome de batismo" de uma pessoa que membro de uma comunidade Surda. Este sinal geralmente pode:

    a- Representa iconicamente uma caracterstica da pessoa. Por exemplo:

    BIGODE-LONGO CABELOS-ENCARACOLADOS PINTA-NA-TESTA OLHO-AMENDOADOS

    1 A palavra surdo(a) vem grafada com S maisculo quando indicar que se trata de uma pessoa que luta por seus direitos polticos, lingsticos e culturais, ou seja, pessoa que faz parte de uma comunidade surda.

    [1

  • b- Representar a profisso de uma pessoa e uma caracterstica. Por exemplo: PROFESSORA MAGRA;

    PROFESSOR@ MAGR@ TANYA

    c- Representar um nmero, que a pessoa passou a ter na caderneta de sua turma de escola, ou a primeira letra do nome da pessoa. Por exemplo:

    6 (NELSON) I (DE SANDRO)

    O sinal pessoal pode ser, portanto, uma representao visual de uma pessoa ou um atributo.

    Situao 2 "Entre amigos"

    a- TUDO-BOM? VIAJAR FRIAS VOC?

    b- EU NO FIOCRUZ PRECISAR TRABALHAR. VOC FRIAS VIAJAR BO@?

    a- EU VIAJAR RECIFE, BO@! BONIT@ L! CONHECER SURD@ MUIT@! a- ME@ AMIG@ SILAS.

    (Chega uma amiga de uma das pessoas que estavam conversando e, aps a apresentao, a primeira toma a palavra)

    ....neg.... ....int/excl....

    ....int....

    2]

  • b- DESCULPAR EU PRESSA SAIR PRECISAR ESTUDAR. DEPOIS ENCONTRAR ME@ S-A-L- A 25 DEPOIS CONVERSAR VOC. CERTO?

    ENCONTRAR ESQUINA L. CERTO? a- PARA-MIM MELHOR ENCONTRAR ME@ S-A-L-A NMERO 28. AULA ACABAR 6 MELHOR

    ....int.... c- PARECER EU CONHECER. EL@ TRABALHAR FIOCRUZ?

    a- FIOCRUZ CERTO!

    c- AH!

    a- VOC S-A-L-A NMERO? c- ME@ NMERO 26. a- AH! DESCULPAR EU ATRASAD@ AULA TCHAU!!!

    c- TUDO BO@! TCHAU!!!

    ....int....

    Situao 3 " Na recepo da escola"

    a- TUDO-BOM!

    b- TUDO BO@ ! O-QUE DESEJAR?

    a- EU QUERER INSCRIO ENTRAR ESCOLA. b- HORRIO? SRIE? a- EU TERCEIR@-SRIE SEGUND@ -G-R-A-U. EU QUERER NOITE. b- PARECER TER-NO V-A-G-A. MELHOR 1sTELEFONAR2s. TER TELEFONE T-D-D? a- TER-NO. AH!, EU TER AMIG@ PERTO TER. NMERO SE@ ? b- TELEFONE ME@... TELEFONE 265-2310 ME@ NOME A-N-A R-E-G-I-N-A.

    SE@ NOME?

    a- ME@ NOME M-A-R-L-E-N-E. AMANH CEDO HORA 8

    b- 2sTELEFONAR1s OK! ESPERAR VOC CERTO!

    a- OBRIGAD@. TCHAU.

    1sTELEFONAR2s.

    [3

  • Gramtica

    Saudaes

    Em todas as lnguas h o ritual da saudao. Dependendo do contexto, esse cumprimento ser mais formal ou informal e geralmente complementado por gestos. A Libras tem tambm sinais especficos para cada uma dessas situaes. Assim pode-se utilizar os seguintes sinais: BO@ D-I-A, BO@ TARDE, BO@ NOITE , O-I, TCHAU, acompanhados os no de gestos para cumprimento:

    BO@ DIA

    C U M P R I M E N T O: A P E RT O D E M O S

    B O @ TA R D E BO@ NOITE

    A P R E S E N TA O CUMPRIMENTO: BEIJOS ADEUS

    4]

  • SITUAO FORMAL:

    A) BO@ D-I-A / BO@ TARDE B) BO@ D-I-A/ BO@ TARDE

    A) POR FAVOR, DIA PALESTRA? B) AMANH -TARDE

    A) NOME PESSOA PALESTRA? B) PROFESSOR ALEX

    A) OBRIGAD@

    SITUAO INFORMAL

    A) O-I (beijos) B) O-I (beijos)

    A) SAUDADE VOC SUMIR! B) TRABALHARmuito. VOC?

    A) EU ESTUDAR muito

    B) TCHAU EU ATRASAD@

    A) TCHAU

    MANH TA R D E NOITE MADRUGADA

    Pronomes Interrogativos

    Os pronomes interrogativos QUE e QUEM geralmente so usados no incio da frase, mas o pronome interrogativo ONDE e o pronome QUEM, quando est sendo usado com o sentido de "quem " ou "de quem " so mais usados no final. Todos os trs sinais tm uma expresso facial interrogativa feita simultaneamente com eles. Na variante do Rio de Janeiro, o pronome interrogativo QUEM, dependendo do contexto, pode ter duas formas diferentes, os sinais QUEM e o sinal soletrado QUM. Se quer perguntar "quem est tocando a campainha", usa-se o sinal QUEM; se quer perguntar "quem faltou hoje" ou "quem est falando" ou ainda "quem fez isso", usa-se o sinal soletrado QUM, como nos exemplos abaixo:

    1- QUEM interrog.

    QUEM NASCER RIO? QUEM FAZER ISSO? PESSOA, QUEM-?

    "Quem esta pessoa?"

    [5

  • CANETA, DE-QUEM-"De quem est caneta" (contexto: Telefone TDD tocar) QUEM-? (contexto: Campainha tocar) QUEM-

    Q-U-M interrog.

    Q-U-M TER LIVRO? Q-U-M FALAR?

    Pronomes pessoais

    A Libras possui um sistema pronominal para representar as pessoas do discurso:

    primeira pessoa (singular, dual, trial, quatrial e plural): EU; NS-2, NS-3, NS-4, NS- GRUPO, NS/NS-TOD@S;

    Primeira Pessoa do Singular: EU Apontar para o peito do enunciador ( a pessoa que fala )

    EU

    Primeira Pessoa do Plural: NS-2, NS-3, NS-4, NS/NS-TOD@

    EU NS-2 NS-3

    NS-4 NS/NS-TOD@S

    6]

  • segunda pessoa (singular, dual, trial, quatrial e plural): VOC, VOC-2, VOC-3, VOC-4, VOC-GRUPO, VOCS/VOCS-TOD@S;

    Segunda Pessoa do Singular: VOC Apontar para o interlocutor ( a pessoa com quem se fala )

    VO Segunda Pessoa do Plural: VOC-2, VOC-3, VOC-4, VOC-TOD@

    VOCS-2 VOCS-3

    VOCS-4

    VOCS/VOCS-TOD@S VOCS-GRUPO

    [7

  • terceira pessoa (singular, dual, trial, quatrial e plural): EL@, EL@-2, EL@-3, EL@-4, EL@S-GRUPO, EL@S/EL@S-TOD@S

    Terceira pessoa do singular: EL@ Apontar para uma pessoa que no est na conversa ou para um lugar convencionado para uma pessoa.

    EL@ Terceira Pessoa do Plural: EL@-2, EL@-3, EL@-4, EL@S/EL@S-TOD@, EL@S-GRUPO.

    EL@-2 EL@-3 EL@-4

    EL@S/EL@S-TOD@S EL@S-GRUPO

    No singular, o sinal para todas as pessoas o mesmo, o que difere uma das outras a orientao da mo: o sinal para "eu" um apontar para o peito do emissor (a pessoa que est falando), o sinal para "voc" um apontar para o receptor (a pessoa com quem se fala) e o sinal para "ele/ela" um apontar para uma pessoa que no est na conversa ou para um lugar convencionado para uma terceira pessoa que est sendo mencionada. No dual, a mo ficar com o formato do numeral dois (quantidade), no trial o formato ser do numeral trs (quantidade), no quatrial, o formato ser do numeral quatro (quantidade). Para o plural h dois sinais: um sinal composto, formado pelo sinal para a respectiva pessoa do discurso (1a, 2a. 3a), mais o sinal GRUPO; e outro sinal para plural que feito pela mo predominante com a configurao em d, fazendo um semicrculo frente do sinalizador, apontando para as 2as pessoas ou 3as pessoas do discurso. Como na lngua portuguesa, na Libras, quando uma pessoa surda est conversando, ela pode omitir a primeira pessoa porque, pelo contexto, as pessoas que esto interagindo sabem a qual das duas contexto est relacionado, por isso, quando esta pessoa est sendo utilizada pode ser para dar nfase frase.

    8]

  • Quando se quer falar sobre uma terceira pessoa que est presente, mas deseja-se certa reserva, por educao, no se aponta para esta pessoa diretamente. Nesta situao, o enunciador faz um sinal com os olhos e um leve movimento de cabea para a direo da pessoa que est sendo mencionada, ou aponta para a palma da mo encostando o dedo indicador da mo esquerda na mo direita um pouco frente do peito do emissor, estando o dorso desta mo direita voltada para a direo aonde se encontra a pessoa referida. Diferentemente do Portugus, os pronomes pessoais na terceira pessoa no possuem marca para gnero (masculino e feminino).

    Pronomes demonstrativos e advrbios de lugar

    Na Libras, como em Portugus, os pronomes demonstrativos e os advrbios de lugar esto relacionados s pessoas do discurso e representam, na perspectiva do emissor, o que est bem prximo, perto ou distante. Eles tm a mesma configurao de mos dos pronomes pessoais, mas os pontos de articulao e as orientaes do olhar so diferentes. Os pronomes demonstrativos e os advrbios de lugar relacionados 1a. pessoa, EST@ / AQUI, so representados por um apontar para o lugar perto e em frente do emissor, acompanhado de um olhar para este ponto. EST@ tambm pode ser sinalizado ao lado do emissor apontando para a pessoa/coisa mencionada. ESS@ / A um apontar para o lugar perto e em frente do receptor, acrescido de um olhar direcionado no para o receptor, mas para o ponto sinalizado com relao coisa/pessoa que est perto da segunda pessoa do discurso. AQUEL@ / L um apontar para um lugar mais distante, o lugar da terceira pessoa, mas diferentemente do pronome pessoal, ao apontar para este ponto h um olhar direcionado para a coisa/pessoa ou lugar: Como os pronomes pessoais, os pronomes demonstrativos tambm no possuem marca para gnero: masculino e feminino.

    PRONOMES PESSOAIS PRONOMES DEMONSTRATIVOS OU ADVRBIOS DE LUGAR

    EU (olhando para o receptor: 2 pessoa EST@ / AQUI (olhando para a coisa/lugar apontado, perto da 1 pessoa) VOC (olhando para o receptor: 2 pessoa EL@ (olhando para o receptor: 2 pessoa

    ESS@ / A (olhando para a coisa/lugar apontado, perto da 2 pessoa) AQUEL@ / L (olhando para a coisa/ lugar distante apontado)

    1- LIVRO ONDE? R- AQUEL@ MULHER SENTAD@ MESA EM-CIMA .

    2- AH! CANETA ONDE? R- VER HOMEM EM-P CANETA PENDURAR-BOLSO !

    4- BANHEIRO ONDE? R- ESQUERD@ ENTRAR S.

    5- AH! CERTO! S-A-L-A REUNIO ONDE? R- EM-CIMA SEGUND@-ANDAR.

    3- AQUEL@ AH! AQUI FRI@muito 6- EM-CIMA? AH! R- ALI FRI@ A-R.

    [9

  • PRONOMES DEMONSTRATIVOS em Libras

    Pronomes Demonstrativo Pessoa do Discurso

    Localidade da 1a.Pessoa do discurso

    Advrbio de Lugar

    EST@ EU

    Localidade da 2a.Pessoa do discurso

    AQUI

    ESS@ VOC

    Localidade da 3a.Pessoa do discurso

    A

    AQUEL@ EL@ L

    10]

  • Pronomes possessivos

    Os pronomes possessivos, como os pessoais e demonstrativos, tambm no possuem marca para gnero e esto relacionados s pessoas do discurso e no coisa possuda, como acontece em portugus:

    ME@ TE@ SE@ PRPRI@ Para a primeira pessoa: ME@, pode haver duas configuraes de mo: uma a mo aberta com

    os dedos juntos, que bate levemente no peito do emissor; a outra a configurao da mo em P com o dedo mdio batendo no peito - MEU-PRPRIO. Para as segunda e terceira pessoas, a mo tem esta segunda configurao em P, mas o movimento em direo pessoa com que se fala (segunda pessoa) ou est sendo mencionada (terceira pessoa). No h sinal especfico para os pronomes possessivo no dual, trial, quadrial e plural (grupo), nestas situaes so usados os pronomes pessoais correspondentes. Exemplo: NS FILH@ "nosso(a) filho(a)"

    6 Numerais

    As lnguas podem ter formas diferentes para apresentar os numerais quando utilizados como cardinais, ordinais, quantidade, medida, idade, dias da semana ou ms, horas e valores monetrios. Isso tambm acontece na Libras. Nesta unidade e nas seguintes, sero apresentados os numerais em relao s situaes mencionadas acima. erro o uso de uma determinada configurao de mo para o numeral cardinal sendo utilizada em um contexto onde o numeral ordinal ou quantidade, por exemplo: o numeral cardinal 1 diferente da quantidade 1, que diferente do ordinal PRIMEIR@, que diferente de PRIMEIRO-ANDAR, que diferente de PRIMEIRO-GRAU, que diferente de MS-1. Estas diferenas sero trabalhadas nas unidades deste livro.

    NMEROS CARDINAIS QUANTIDADE

    [11

  • a- NUMERAIS PARA QUANTIDADE: identifique os sinais e as respectivas quantidades e anote em seu caderno. Exemplo:

    1-

    2-

    3-

    4-

    5-

    6-

    7-

    8-

    9-

    10-

    LIVRO 4

    __________

    __________

    __________

    __________

    __________

    __________

    __________

    __________

    __________

    b- DATILOLOGIA - assinale os pares dos nomes de acordo com a ordem da seqncia no vdeo:

    ( ) M-A-R-I-A / M-A-R-Y

    ( ) M--R-C-I-A / M-A-R-I-A

    ( ) M--R-I-O / M--R-C-I-A

    ( ) M-A-R-Y / M- -R-I-O

    ( ) M-A-R-C-O-S / M-A-R-Y

    c- COMPREENSO DE TEXTO: veja a estria na parte "Mundo dos Surdos" e anote as dvidas para serem discutidas em classe.

    12]

  • mundo dos

    No

    surdos

    Cultura e Comunidade Surdas

    A palavra "cultura" possui vrios significados. Relacionando esta palavra ao contexto de pessoas surdas, ela representa identidade porque pode-se afirmar que estas possuem uma cultura uma vez que tm uma forma peculiar de apreender o mundo que as identificam como tal. STOKOE, um lingista americano, e seu grupo de pesquisa, em 1965, na clebre obra. A Dictionary of American Sign Language on linguistic principles, foram os primeiros estudiosos a falar sobre as caractersticas sociais e culturais dos Surdos. A lingista surda Carol Padden estabeleceu uma diferena entre cultura e comunidade. Para ela, "uma cultura um conjunto de comportamentos aprendidos de um grupo de pessoas que possuem sua prpria lngua, valores, regras de comportamento e tradies". Ao passo que "uma comunidade um sistema social geral, no qual pessoas vivem juntas, compartilham metas comuns e partilham certas responsabilidades umas com as outras". PADDEN (1989:5). Para esta pesquisadora, "uma Comunidade Surda um grupo de pessoas que mora em uma localizao particular, compartilha as metas comuns de seus membros e, de vrios modos, trabalha para alcanar estas metas." Portanto, em uma Comunidade Surda pode ter tambm ouvintes e surdos que no so culturalmente Surdos. J "a Cultura da pessoa Surda mais fechada do que a Comunidade Surda. Membros de uma Cultura Surda comportam como as pessoas Surdas, usam a lngua das pessoas Surdas e compartilham das crenas das pessoas Surdas entre si e com outras pessoas que no so Surdas." Mas ser uma pessoa surda no equivale a dizer que esta faa parte de uma Cultura e de uma Comunidade Surda, porque sendo a maioria dos surdos, aproximadamente 95%, filhos de pais ouvintes, muitos destes no aprendem a Libras e no conhecem as Associaes de Surdos, que so as Comunidades Surdas, podendo tornarem-se somente pessoas com deficincia auditiva. As pessoas Surdas, que esto politicamente atuando para terem seus direitos de cidadania e lingsticos respeitados, fazem uma distino entre "ser Surdo" e ser "deficiente auditivo". A palavra "deficiente", que no foi escolhida por elas para se denominarem, estigmatiza a pessoa porque a mostra sempre pelo que ela no tem, em relao s outras e, no mostra o que ela pode ter de diferente e, por isso, acrescentar s outras pessoas. Ser Surdo saber que pode falar com mos e aprender uma lngua oral-auditiva atravs dessa, conviver com pessoas que, em um universo de barulhos, deparam-se com pessoas que esto percebendo o mundo, principalmente, pela viso, e isso faz com que elas sejam diferentes e no necessariamente deficientes. A diferena est no modo de apreender o mundo, que gera valores, comportamento comum compartilhado e tradies scio-interativas, a este modus vivendi est sendo denominado de Cultura Surda.

    [13

  • Gramtica

    Tipos de frases na Libras

    As lnguas de sinais utilizam as expresses faciais e corporais para estabelecer tipos de frases, como as entonaes na lngua portuguesa, por isso para perceber se uma frase em Libras est na forma afirmativa, exclamativa, interrogativa, negativa ou imperativa, precisa-se estar atento s expresses facial e corporal que so feitas simultaneamente com certos sinais ou com toda a frase, exemplos:

    FORMA AFIRMATIVA: a expresso facial neutra.

    NOME ME@ M-A-R-I-A

    El@ PROFESSOR.

    EL@ PROFESSOR

    FORMA INTERROGATIVA: sobrancelhas franzidas e um ligeiro movimento da cabea inclinando-se para cima.

    NOME QUAL? (expresso facial interrogativa feita simultaneamente ao sinal QUAL)

    NOME? (expresso facial feita simultaneamente com o sinal NOME)

    VOC CASAD@?

    interrog

    interrog

    VOC 14]

    CASAD@

  • FORMA EXCLAMATIVA: sobrancelhas levantadas e um ligeiro movimento da cabea inclinando- se para cima e para baixo. Pode ainda vir tambm com um intensificador representado pela boca fechada com um movimento para baixo.

    EU VIAJAR RECIFE, BO@! BONIT@ L! CONHECER MUIT@ SURD@ CARRO BONIT@!

    CARRO BONIT@

    FORMA NEGATIVA: a negao pode ser feita atravs de trs processos:

    a- com o acrscimo do sinal NO frase afirmativa: negao

    BLUSA FEI@ COMPRAR NO, EU OUVIR NO

    EU OUVIR

    negao

    NO

    PRECISAR / PRECISAR NO

    PRECISAR negao PRECISAR NO

    [15

  • b- com a incorporao de um movimento contrrio ou diferente ao do sinal negado:

    GOSTAR / GOSTAR-NO

    G O S TA R

    negao

    G O S TA R - N O

    GOSTAR-NO CARNE, PREFERIR FRANGO, PEIXE;

    EU TER-NO TTD; negao

    c- com um aceno de cabea que pode ser feito simultaneamente com a ao que est sendo nega- da ou juntamente com os processos acima:

    PODER / PODER-NO

    PODER

    EU VIAJAR PODER-NO. no

    PODER-NO

    FORMA NEGATIVA/INTERROGATIVA: Sobrancelhas franzidas e aceno da cabea negando.

    CASAD@ EU NO?

    CASAD@

    16] EU NO

  • FORMA EXCLAMATIVA/INTERROGATIVA:

    VOC CASAR?!

    VOC CASAR

    Direo - Perspectiva

    As lnguas de sinais, por serem de modalidade gestual-visual utilizam, como elemento gramatical, a tridimensionalidade do espao para a comunicao. Assim, uma pessoa que est aprendendo uma dessas lnguas, precisa ficar atenta para a visualizao das informaes no espao, porque elas sempre esto sob a perspectiva do emissor da mensagem e precisa-se apreend-las ao inverso, como uma imagem no espelho. Na Libras, os advrbios "perto"e "longe" so representados por sinais distintos com relao a essa perspectiva, medida e ponto especfico, podendo-se incorporar, ao advrbio LONGE, um movimento e expresses facial e corporal que acrescentam idia de perspectiva e de intensificao da distncia. H, portanto, trs sinais LONGE (perspectiva), LONGEmuito (perspectiva), LONGE (medida) e LONGE (lugar especfico). Da mesma forma, os sinais para "perto"tambm vo variar a partir dessas perspectivas. Exemplos:

    a- LONGE / PERTO

    LONGE(perspectiva) P E RT O ( p r x i m o )

    LONGE P E RT O

    [17

  • CURSO BSICO DA LIBRAS (LNGUA BRASILEIRA DE SINAIS) ___________________________________________________________________________________________

    Se voc quiser chamar a ateno de um surdo, procure toc-lo no ombro se estiver prximo, ou acene com os braos se estiver distante.

    O contato com a comunidade surda fundamental nesse processo de aprendizado da lngua, pois alm do grande exerccio que se pode fazer, uma preciosa oportunidade de se conhecer tambm a cultura dessa comunidade.

    Sugerimos aos participantes que desejem aprofundar-se no estudo da LIBRAS que entrem em contato com as associaes e federaes de surdos locais e regionais, cujos contatos podero ser obtidos na FENEIS - Federao Nacional de Educao e Integrao dos Surdos.

    Exercite sempre! (Adaptado de material: Curso de Capacitao dos Docentes do SENAI para Comunicao em LIBRAS com Alunos Surdos)

    9. Aspectos Lingusticos da LIBRAS

    Fonte: Secretaria de Estado da Educao Depto. Educao Especial Curitiba: SEED/SUED/DEE. 1998 Karin Lilian Strobel e Sueli Fernandes

    9.1 VARIAES LINGSTICAS Na maioria do mundo, h, pelo menos, uma lngua de sinais usada amplamente na comunidade surda de cada pas, diferente daquela da lngua falada utilizada na mesma rea geogrfica. Isto se d porque essas lnguas so independentes das lnguas orais, pois foram produzidas dentro das comunidades surdas.

    A Lngua de Sinais Americana (ASL) diferente da Lngua de Sinais Britnica (BSL), que difere, por sua vez, da Lngua de Sinais Francesa (LSF).

    Ex.: NOME ASL LIBRAS

    Alm disso, dentro de um mesmo pas h as variaes regionais.

    A LIBRAS apresenta dialetos regionais, salientando assim, uma vez mais, o seu carter de lngua natural.

    VARIAO REGIONAL: representa as variaes de sinais de uma regio para outra, no mesmo pas.

    Ex.:

    __________________________________________________________________________________________

    18

  • CURSO BSICO DA LIBRAS (LNGUA BRASILEIRA DE SINAIS) ___________________________________________________________________________________________

    Rio de Janeiro VERDE So Paulo Curitiba

    Rio de Janeiro MAS So Paulo Curitiba

    9.1.2 VARIAO SOCIAL: refere-se variaes na configurao das mos e/ou no movimento, no modificando o sentido do sinal.

    AJUDAR Ex.:

    CONVERSAR

    AVIO __________________________________________________________________________________________

    19

  • CURSO BSICO DA LIBRAS (LNGUA BRASILEIRA DE SINAIS) ___________________________________________________________________________________________

    SEMANA

    9.1.3 MUDANAS HISTRICAS: com o passar do tempo, um sinal pode sofrer alteraes decorrentes dos costumes da gerao que o utiliza.

    Ex.:

    1

    AZUL

    2 3

    1 BRANCO 2 3

    __________________________________________________________________________________________

    20

  • CURSO BSICO DA LIBRAS (LNGUA BRASILEIRA DE SINAIS) ___________________________________________________________________________________________

    ICONICIDADE E ARBITRARIEDADE A modalidade gestual-visual-espacial pela qual a LIBRAS produzida e percebida pelos surdos leva, muitas vezes, as pessoas a pensarem que todos os sinais so o desenho no ar do referente que representam. claro que, por decorrncia de sua natureza lingustica, a realizao de um sinal pode ser motivada pelas caractersticas do dado da realidade a que se refere, mas isso no uma regra. A grande maioria dos sinais da LIBRAS so arbitrrios, no mantendo relao de semelhana alguma com seu referente.

    Vejamos alguns exemplos entre os sinais icnicos e arbitrrios.

    9.2.1 SINAIS ICNICOS Uma foto icnica porque reproduz a imagem do referente, isto , a pessoa ou coisa fotografada. Assim tambm so alguns sinais da LIBRAS, gestos que fazem aluso imagem do seu significado.

    Ex.: TELEFONE BORBOLETA

    Isso no significa que os sinais icnicos so iguais em todas as lnguas. Cada sociedade capta facetas diferentes do mesmo referente, representadas atravs de seus prprios sinais, convencionalmente, (FERREIRA BRITO, 1993) conforme os exemplos abaixo:

    RVORE

    LIBRAS - representa o tronco usando o antebrao e a mo aberta, as folhas em movimento. LSC (Lngua de Sinais Chinesa) - representa apenas o tronco da rvore com as duas mos (os dedos, indicador e polegar, ficam abertos e curvos).

    LIBRAS LSC

    __________________________________________

    21

  • CURSO BSICO DA LIBRAS (LNGUA BRASILEIRA DE SINAIS) ___________________________________________________________________________________________

    CASA

    LIBRAS ASL

    SINAIS ARBITRRIOS

    So aqueles que no mantm nenhuma semelhana com o dado da realidade que representam. Uma das propriedades bsicas de uma lngua a arbitrariedade existente entre significante e referente. Durante muito tempo afirmou-se que as lnguas de sinais no eram lnguas por serem icnicas, no representando, portanto, conceitos abstratos. Isto no verdade, pois em lngua de sinais tais conceitos tambm podem ser representados, em toda sua complexidade.

    Ex.: CONVERSAR DEPRESSA

    PESSOA PERDOAR

    9.3 ESTRUTURA GRAMATICAL

    9.3.1 ASPECTOS ESTRUTURAIS

    A LIBRAS tm sua estrutura gramatical organizada a partir de alguns parmetros que estruturam sua formao nos diferentes nveis lingusticos. Trs so seus parmetros principais ou maiores: a Configurao da(s) mo(s)-(CM), o Movimento - (M) e o Ponto de Articulao - (PA); e

    ______________________________________________________________________________________

    22

  • CURSO BSICO DA LIBRAS (LNGUA BRASILEIRA DE SINAIS) ___________________________________________________________________________________________

    outros trs constituem seus parmetros menores: Regio de Contato, Orientao da(s) mo(s) e Disposio da(s) mo(s).(FERREIRA BRITO, 1990)

    9.3.1.1 Parmetros principais

    Os parmetros principais so:

    a) configurao da mo (CM) b) ponto de articulao (PA) c) movimento (M)

    VELHO

    a) Configurao da mo (CM): a forma que a mo assume durante a realizao de um sinal. Pelas pesquisas lingusticas, foi comprovado que na LIBRAS existem 43 configuraes das mos (Quadro I), sendo que o alfabeto manual utiliza apenas26 destas para representar as letras.

    Ex.: TELEFONE BRANCO CM [Y]CM [B ]

    VEADO CM [5]

    ONTEM CM [ L]

    _______________________________________________________________________________________

    23

  • CURSO BSICO DA LIBRAS (LNGUA BRASILEIRA DE SINAIS) ___________________________________________________________________________________________

    QUADRO I AS 46 CONFIGURAES DE MO DA LIBRAS

    (FERREIRA BRITO, 1995, p.220)

    b) Ponto de articulao (PA): o lugar do corpo onde ser realizado o sinal.

    Ex.: LARANJA APRENDER

    __________________________________________________________________________________________

    24

  • CURSO BSICO DA LIBRAS (LNGUA BRASILEIRA DE SINAIS) ___________________________________________________________________________________________

    c) Movimento (M): o deslocamento da mo no espao, durante a realiza- o do sinal. Ex.: GALINHAHOMEM

    Direcionalidade do movimento

    a) Unidirecional: movimento em uma direo no espao, durante a reali- zao de um sinal. Ex.: PROIBIDO, SENTAR, MANDAR.

    b) Bidirecional: movimento realizado por uma ou ambas as mos, em duas direes diferentes. Ex.: PRONTO, JULGAMENTO, GRANDE, COMPRIDO, DISCUTIR, EMPREGADO, PRIMO, TRABALHAR, BRINCAR.

    c) Multidirecional: movimentos que exploram vrias direes no espao, durante a realizao de um sinal. Ex.: INCOMODAR, PESQUISAR.

    Tipos de movimentos

    a) movimento retilneo:

    ENCONTRAR ESTUDAR PORQUE

    b) movimento helicoidal:

    __________________________________________________________________________________________

    25

  • CURSO BSICO DA LIBRAS (LNGUA BRASILEIRA DE SINAIS) ___________________________________________________________________________________________

    ALT@ MACARRO AZEITE

    c) movimento circular:

    BRINCAR IDIOTA BICICLETA

    d) movimento semicircular:

    SURDO SAPO CORAGEM

    e) movimento sinuoso:

    _______________________________________________________________________________________

    26

  • 27

    Famlia

    FIGURA 128 FAMLIA FONTE: SED; FCEE [2003?]

    L N G U A

    B R A S I L E I R A

    D E

    S I N A I S -

    L I B R A S

    FIGURA 129 FAMLIA FONTE: SED; FCEE [2003?]

    FIGURA 130 FAMLIA FONTE: SED; FCEE [2003?]

  • 28

    FIGURA 131 FAMLIA FONTE: SED; FCEE [2003?]

    FIGURA 132 FAMLIA FONTE: SED; FCEE [2003?]

    L N G U A

    B R A S I L E I R A

    D E

    FIGURA 133 FAMLIA FONTE: SED; FCEE [2003?] S I

    N A I S -

    L I B R A S

  • 29

    FIGURA 143 FAMLIA FONTE: SED; FCEE [2003?]

    L N G U A

    FIGURA 144 FAMLIA FONTE: SED; FCEE [2003?]

    B R A S I L E I R A

    D E

    S I N A I S -

    L I B R A S

    FIGURA 145 FAMLIA FONTE: SED; FCEE [2003?]

  • 30

    FIGURA 134 FAMLIA FONTE: SED; FCEE [2003?]

    L N G U A

    B R A S I L E I R A

    D E

    S I N A I S -

    L I B R A S

    FIGURA 135 FAMLIA FONTE: SED; FCEE [2003?]

    FIGURA 136 FAMLIA FONTE: SED; FCEE [2003?]

  • UNIDADE 3

    FIGURA 137 FAMLIA FONTE: SED; FCEE [2003?]

    FIGURA 138 FAMLIA FONTE: SED; FCEE [2003?]

    L N G U A

    B R A S I L E I R A

    D E

    S I N A I S -

    L I B R A S FIGURA 139 FAMLIA

    FONTE: SED; FCEE [2003?]

  • 32

    FIGURA 140 FAMLIA FONTE: SED; FCEE [2003?]

    L N G U A

    B R A S I L E I R A

    D E

    S I N A I S -

    L I B R A S

    FIGURA 141 FAMLIA FONTE: SED; FCEE [2003?]

    FIGURA 142 FAMLIA FONTE: SED; FCEE [2003?]

  • MEIOS DE COMUNICAO

    33

  • Apostila de Libras - Meios de comunicao

    MEIOS DE COMUNICAO

    APARELHO DE SOM AGENDA DE ENDEREOS

    AGENDA DE TELEFONES BIP

    CANAL DE TV CARTA

    CD COMUNICAO

    DVD E-MAIL 34

  • Apostila de Libras - Meios de comunicao

    FAX (1) FAX (2)

    FILME FITA DE VDEO

    FONES DE OUVIDO INTERNET

    JORNAL LEITURA LABIAL

    LISTA TELEFNICA MMICA

    35

  • Apostila de Libras - Meios de comunicao

    MSN ORKUT

    PROJETOR DE SLIDES PROPAGANDA

    RDIO RETROPROJETOR

    REVISTA REVISTA 2

    TDD TELEFONE

    36

  • Apostila de Libras - Meios de comunicao

    TELEFONE CELULAR TELEFONE PBLICO (ORELHO)

    TELEGRAFAR TELEGRAMA

    TELEJORNAL TELEVISO

    TRADUO VIDEO CASSETE

    WALKMAN

    37

  • Apostila de Libras - Meios de comunicao

    GNERO DE FILMES

    COMDIA DRAMA

    FAROESTE FICO

    POLICIAL PORNOGRFICO

    ROMANCE TERROR

    38

  • Apostila de Libras - Adjetivos

    ADJETIVOS

    39

  • Apostila de Libras - Adjetivos

    ADJETIVOS

    ABAFADO ABATIDO

    ABORRECIDO ALEGRE

    ALTO AMARGO

    AMPLO SPERO

    AVARENTO BAIXO 40

  • Apostila de Libras - Adjetivos

    BARATO BOBO

    BOM BONITO

    BRAVO BRUTO (VIOLENTO)

    BURRO CALMO

    CARO CERTO

    41

  • Apostila de Libras - Adjetivos

    CHATO CHEIO

    CLARO COMPRIDO

    CONVENCIDO CURIOSO

    CURTO DEMORADO

    DENTRO DEPRESSA

    42

  • Apostila de Libras - Adjetivos

    DEPRIMIDO DESLEIXADO

    DESONESTO DEVAGAR

    DIFERENTE DIFCIL

    DOCE DURO

    EDUCADO ENGRAADO

    43

  • Apostila de Libras - Adjetivos

    ERRADO ESCURO

    ESPERTO ESTRANHO (1)

    ESTRANHO (2) FCIL (1)

    FCIL (2) FALANTE

    FALSIFICADO FALSO

    44

  • Apostila de Libras - Adjetivos

    FEIO FELIZ

    FIEL FINO

    FOFO FORTE

    FRACO FRIO

    FUNDO GELADO

    45

  • Apostila de Libras - Adjetivos

    GORDO GOSTOSO (1)

    GOSTOSO (2) GRACIOSO

    GRANDE GROSSO

    GULOSO HONESTO

    HORRVEL IDNTICO

    46

  • Apostila de Libras - Adjetivos

    IGNORANTE IGUAL (1)

    IGUAL (2) IMPACIENTE

    IMPORTANTE IMPOSSVEL

    INDIFERENTE INFERIOR

    INGNUO INTELIGENTE

    47

  • Apostila de Libras - Adjetivos

    IRRITADO LARGO

    LEGAL LENTO

    LEVE LIBERAL

    LIMPO LISO

    LONGE (1) LONGE (2)

    48

  • Apostila de Libras - Adjetivos

    MACIO MAGRO

    MALCRIADO MARAVILHOSO

    MAU METIDO

    MOLE MOLHADO

    MORENO NERVOSO

    49

  • Apostila de Libras - Adjetivos

    NOJENTO NOVO

    OCUPADO PAVOROSO

    PEQUENO (1) PEQUENO (2)

    PERTO PESADO

    PSSIMO POBRE

    50

  • Apostila de Libras - Adjetivos

    PODRE POSSVEL

    QUENTE QUIETO

    RPIDO RICO

    RUIM SECO

    SRIO SIMPLES

    51

  • Apostila de Libras - Adjetivos

    SINCERO SUJO

    SUPERIOR TEIMOSO (1)

    TEIMOSO (2) TEIMOSO (3)

    TMIDO TRISTE

    USADO VAZIO (LUGAR)

    52

  • Apostila de Libras - Adjetivos

    VAZIO (OBJETO) VELHO

    VELOZ (1) VELOZ (2)

    VERDADE (1) VERDADE (2)

    53

  • Apostila de Libras - Animais

    ANIMAIS

    54

  • Apostila de Libras - Animais

    ANIMAIS

    ABELHA GUIA

    ALCE ARANHA

    ARARA AVE

    AVESTRUZ BALEIA

    BARATA BEIJA-FLOR

    55

  • Apostila de Libras - Animais

    BESOURO BEZERRO

    BICHO PREGUIA BODE

    BORBOLETA BFALO

    BURRO CABRA

    CACHORRO CAMARO

    56

  • Apostila de Libras - Animais

    CAMELO CANGURU

    CAPIVARA CARACOL

    CARANGUEJO CARNEIRO

    CASCAVEL CASTOR

    CAVALO CAVALO MARINHO

    57

  • Apostila de Libras - Animais

    CIGARRA COBRA

    COELHO CORUJA

    DINOSSAURO ELEFANTE

    EMA ESCORPIO

    ESQUILO ESTRELA DO MAR

    58 .

  • Apostila de Libras - Animais

    FALCO FOCA

    FORMIGA GAFANHOTO

    GAIVOTA GALINHA

    GALO GAMB

    GANSO GATO

    59

  • Apostila de Libras - Animais

    GAVIO GIRAFA

    GOLFINHO HIENA

    HIPOPTAMO INSETO

    JACAR JAVALI

    JIBIA LAGARTIXA

    60

  • Apostila de Libras - Animais

    LAGOSTA LEO

    LESMA LHAMA

    LOBO LULA

    MACACO MICO

    MORCEGO (1) MORCEGO (2)

    61

  • Apostila de Libras - Animais

    MOSCA ONA

    OVELHA PAPAGAIO

    PATO PANTERA

    PAVO PEIXE

    PELICANO PERIQUITO

    62

  • Apostila de Libras - Animais

    PERNILONGO PERU

    PICA-PAU PINGUIM

    POLVO POMBA

    PORCO (1) PORCO (2)

    PORCO ESPINHO PULGA

    63

  • Apostila de Libras - Animais

    R RAPOSA

    RATO RINOCERONTE

    SAPO SIRI

    TAMANDU TARTARUGA

    TATU TIGRE

    64

  • Apostila de Libras - Animais

    TUBARO TUCANO

    URSO URSO PANDA

    URUBU VACA

    VEADO ZEBRA

    .

    65

  • Apostila de Libras - Animais

    PALAVRAS RELACIONADAS

    CAUDA CHIFRE

    CISCAR COURO

    LATIR MORDER

    MUGIR

    66

  • Apostila de Libras - Diversos

    DIVERSOS

    . 67

  • Apostila de Libras - Diversos

    DIVERSOS

    ABSURDO AMBOS

    AZAR BASTA

    BATE BOCA BOBAGEM

    CABEA DURA CARA A CARA

    CLASSIFICADOR COISAS

    68

  • Apostila de Libras - Diversos

    CONFLITO CONFUSO

    CONSELHO DE VERDADE

    DEFEITO DVIDA

    ESFORO ESPECIAL

    ESTOU FORA FEDOR

    69

  • Apostila de Libras - Diversos

    FILA FOGO

    IDIA (1) IDIA (2)

    M INDEPENDNCIA

    LIMITE DA PACINCIA MEIO (1)

    MEIO (2) NATURAL

    . 70

  • Apostila de Libras - Diversos

    NEGATIVO NOJO

    NOVIDADE OBA

    BVIO OFICIAL

    ONDE VOC MORA? OPINIO

    OPOSTO PALAVRO

    71 .

  • Apostila de Libras - Diversos

    PARA PARECIDO

    PARTICULAR POLTICA

    POR CAUSA DE POSITIVO

    PRIMEIRA VEZ PRIMEIRO

    PRINCIPAL PRXIMO

    72

  • Apostila de Libras - Diversos

    QUAL A SOLETRAO? QUAL O SINAL?

    RAZO SEGREDO (1)

    SEGREDO (2) SEGUNDA VEZ

    SOBRE ALGUM ASSUNTO SONO

    SORTE (1) SORTE (1)

    73

  • Apostila de Libras - Diversos

    SOZINHO SUSTO

    TENTAO (1) TENTAO (2)

    TIPO (1) TIPO (2)

    TODA VEZ TOMARA

    TRADIO LTIMO (1)

    74

  • Apostila de Libras - Diversos

    LTIMO (2) USUAL

    VAGA (1) VAGA (2)

    VAMOS VEM C

    VENENO

    75