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Azucuo ITT IIISII—¦¦IIIMHIIIMIIWHMH lET%a.aaa.- 7Q J erusalem orgXo da aug.-. e ben.-. loj.-. cap.-. FRATERNIDADE PARANAENSE Direetor: ISMASL MARTINS «NsmtiiiuaiiiwiiiuwuiiiniiiiiniiiiiiiiNNiwwwiiiiiiiiitw Respeito mutuo e liberdade de consciência. _jSlk| <-7/w/n? o teu dever aconteça o que acontecer. COD.\ MAÇ.*. AiRH^LCOD. . MAÇ.'. Itednetorea: i I Publicação semanal 2* § As&íg.: semestre . . . £$000 ajlllf!.!!lll!IMIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIi.im^ BRAZIb § Goritiba, u de Jullio de 1901| PARANÁ iuuinw!r4iiiiMiiiiitiiimfiNiiuiuiiiiiiuiiiiiiiitHut!iti!iiii!i:iii:!in 0 Jesuíta e o Vaticano —Glosas á " Estulta ".— ( Continuação do n. 69 ) II «Deos, em sua infinita bondade, deo ao homem a liberdade, a intelligencia, a vontade ; Ignacio de Levo- Ia, sem respeito para com Deos, disse ao homem: Se- tás escravo, não pensar ás, e farei de ti um cadáver.» ( A. Brot, Le Couvent de Jesus ; pag. : 51 ). III. « Ae do que permanecer na Companhia com o espirito independente do homem de caracter, do homem conscio dos seos direitos e da sua dignidade ! Este será uma victima, um martyr. « Pelo contrario, o homem de espirito baixo, apouca- do e submisso até a lama, o homem capaz de se rojar aos pés d "outro homem para obter um sorriso, um agrado ; ou o homem capaz de qualquer vil processo para alcançar um pOStO, O HOMEM CAPAZ DE TODAS AS HYPOCRISIAS e de to- dos os fingimentos para conquistar uma gloria a que aspira, esses, ambas essas duas espécies de homens, podem entrar nesta Ordem, que é o seo logar !»(Borges Grainha, Os Jesuítas ; pag. 223). Mote « Combatem o Jesuíta porque prega a virtude e odeia o vicio; porque elle ama a pobreza e despreza a riqueza ;por- que combate o erro e annuncia a pura moral de Deus » ; etc etc etc. Glosa Decididamente o articulista da «Kstrella » quiz fazer espirito ; e tomou o jesuíta para . . . bode espiaiorio. A Historia vem nos demonstrando a falta de ambi- ção do jesuíta . . . Por des-ambicão, como ficou dito (g2.), se fizeram agiotas, por desambição emprestavam ao juro de 27^ ! . . . Ainda por desambição accumulavam pabu- idosos thesouros, escravizando o Indígena, defraudaudo famílias Que entende o jesuíta por Virtude ? Onde. porem, o articulista da « Esirella » se faz ado- ravel, chegando mesmo a ser edificante, é naquelle affir mar zombeteiro : «porque elle ama apobresa e despreza a riqueza . . . »0 articulista, ao menos,—mostrou-se lógico ... Vejamos, porém, de accoido com aMonita Secreta, a que ficam reduzidas a desambição, a virtude e a pura moral dos sócios de Loyola, Exccrptos Amor á pobreza : «Afim de que uma viuva disponha dos bens que possue a favor da Sociedade (da compa- nhia de jesuítas) é preciso propor-lhe a perfeição do esta- do dos homens santos que,havendo renunciado ao min- co, aos pães e á fortuna, se entregaram ao sei viço de Deos com resignação e alegria. (Cap. VII ; 10). «Será conveniente tomar dinheiro a juro a algumas . pessoas, e colloC/» l-o em outros logares, rendendo mais ; podendo sueceder ainda que esses amigos que em- prestaram o dinheiro, tocados de piedade para comnosco. DISPENSEM-NOS dos juros, ou por testamento, ou por doa- çào entre-vi vos, ao constatarem os collegios e as egrejas construídas. (Cap : IX ; 12). «A Companhia poderá também negociar com pró- veito, em nome de commerciantes ricos, que ihe sejam filiados ; mas, é preciso rebuscar um lucro certo e abundante, mesmo na* índias que, até hoje, com o soe- corro de Deos, não somente ha fornecido almas, porem, ainda, grandes riquezas á sociedade.»—(Alonita Secreta; cap : 13). II— Virtude: « . . . . Houve, para logo, em algu- mas casas de jesuítas, uma câmara, chamada a câmara das | meditações. Ahi se preparavam ao àssassinio os inimigos dos reis. Punha-se-lhes nas mãos um punhal consagrado, e I se lhes dizia:—"Vae, mignon de Deos, eleito como Japhté, eis a espada de Samsáo, a de David, com a qual tiruii a cabeça de Goliath ; a de Judith, com a qual cortou a ca- beca de Holophernes ; a dos Machabeos, e a de S. Pedro, com a qual cortou a orelha de Malchus ; a espada do papa Júlio II, com a qual arrancou das mãos dos príncipes a Imola, Faenza, Forli, Bolonha e outras cidades, com gran- de effusão de sangue. Vae, se homem robusto, e o Senhor guia TÉos passas"!!!» (Alph. Brot;'—Le Couvent de fesus: pag : Si). III—Moral puta .- «Deve-se ensinar ás mulheres que se queixam dos vícios dos maridos e das magoas que lhes cauzam, que ellas podem tirar-lhes secretamente algum dinheiro, para expiar os peccados dos maridos e lhes obter perdão. (Cap : IX ; 16). «BV preciso sempre extorquir das viuvas a maior quantia possível. . . . .»—(Monita Secreta-, cap: I; jj. «Diz o P. Moullet (jesuita)-. "Se alguém sente prazer em entreter intimas relações com qualquer mulher casada, não porque seja casada, mas porque é bella, e fazendo abstracção do casamento, este prazer nao implica o crime de adultério14.» (!?!) (Adolphe Michel, Les Jêsuites; pag: 33). Respeita as mulheres, nunca abuses de sua fraqueza, e antes queiras morrer do que deshonral-as. Código Maçonico.

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Azucuo ITTIIISII—¦¦IIIMHIIIMIIWHMH

lET%a.aaa.- 7Q

J erusalemorgXo da aug.-. e ben.-. loj.-. cap.-. FRATERNIDADE PARANAENSE

Direetor: ISMASL MARTINS«NsmtiiiuaiiiwiiiuwuiiiniiiiiniiiiiiiiNNiwwwiiiiiiiiitwRespeito mutuo e liberdade de consciência.

jSlk | <-7/w/n? o teu dever aconteça o que acontecer.COD.\ MAÇ.*. AiRH^ COD. . MAÇ.'.

Itednetorea:iI Publicação semanal

2*

§ As&íg.: semestre . . . £$000ajlllf!.!!lll!IMIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIi.im^

BRAZIb § Goritiba, u de Jullio de 1901 | PARANÁiuuinw!r4iiiiMiiiiitiiimfiNiiuiuiiiiiiuiiiiiiiitHut!iti!iiii!i:iii:!in

0 Jesuíta e o Vaticano—Glosas á " Estulta ".—

( Continuação do n. 69 )

II — «Deos, em sua infinita bondade, deo ao homema liberdade, a intelligencia, a vontade ; Ignacio de Levo-Ia, sem respeito para com Deos, disse ao homem: Se-tás escravo, não pensar ás, e farei de ti um cadáver.» ( A.Brot, — Le Couvent de Jesus ; pag. : 51 ).

III. — « Ae do que permanecer na Companhia com oespirito independente do homem de caracter, do homemconscio dos seos direitos e da sua dignidade ! Este seráuma victima, um martyr.

« Pelo contrario, o homem de espirito baixo, apouca-do e submisso até a lama, o homem capaz de se rojar aospés d "outro homem para obter um sorriso, um agrado ; ouo homem capaz de qualquer vil processo para alcançar umpOStO, O HOMEM CAPAZ DE TODAS AS HYPOCRISIAS e de to-dos os fingimentos para conquistar uma gloria a queaspira, — esses, ambas essas duas espécies de homens,podem entrar nesta Ordem, que é lá o seo logar !»(BorgesGrainha, — Os Jesuítas ; pag. 223).

Mote

« Combatem o Jesuíta porque prega a virtude e odeia ovicio; porque elle ama a pobreza e despreza a riqueza ;por-que combate o erro e annuncia a pura moral de Deus » ;etc etc etc.

Glosa

Decididamente o articulista da «Kstrella » quiz fazerespirito ; e tomou o jesuíta para . . . bode espiaiorio.

A Historia vem nos demonstrando a falta de ambi-ção do jesuíta . . . Por des-ambicão, como ficou dito (g2.),se fizeram agiotas, por desambição emprestavam ao jurode 27^ ! . . . Ainda por desambição accumulavam pabu-idosos thesouros, escravizando o Indígena, defraudaudofamílias

— Que entende o jesuíta por Virtude ?Onde. porem, o articulista da « Esirella » se faz ado-

ravel, chegando mesmo a ser edificante, é naquelle affirmar zombeteiro : «porque elle ama apobresa e despreza ariqueza . . . »0 articulista, — ao menos,—mostrou-selógico ...

Vejamos, porém, de accoido com aMonita Secreta, aque ficam reduzidas a desambição, a virtude e a puramoral dos sócios de Loyola,

ExccrptosAmor á pobreza : «Afim de que uma viuva disponha

dos bens que possue a favor da Sociedade (da compa-nhia de jesuítas) é preciso propor-lhe a perfeição do esta-do dos homens santos que,havendo renunciado ao min-co, aos pães e á fortuna, se entregaram ao sei viço deDeos com resignação e alegria. (Cap. VII ; 10).

«Será conveniente tomar dinheiro a juro a algumas. pessoas, e colloC/» l-o em outros logares, rendendomais ; podendo sueceder ainda que esses amigos que em-prestaram o dinheiro, tocados de piedade para comnosco.DISPENSEM-NOS dos juros, ou por testamento, ou por doa-çào entre-vi vos, ao constatarem os collegios e as egrejasconstruídas. (Cap : IX ; 12).

«A Companhia poderá também negociar com pró-veito, em nome de commerciantes ricos, que ihe sejamfiliados ; mas, é preciso rebuscar um lucro certo eabundante, mesmo na* índias que, até hoje, com o soe-corro de Deos, não somente ha fornecido almas, porem,ainda, grandes riquezas á sociedade.»—(Alonita Secreta;cap : 13).

II— Virtude: « . . . . Houve, para logo, em algu-mas casas de jesuítas, uma câmara, chamada a câmara das

| meditações.Ahi se preparavam ao àssassinio os inimigos dos

reis. Punha-se-lhes nas mãos um punhal consagrado, eI se lhes dizia:—"Vae, mignon de Deos, eleito como Japhté,eis a espada de Samsáo, a de David, com a qual tiruii acabeça de Goliath ; a de Judith, com a qual cortou a ca-beca de Holophernes ; a dos Machabeos, e a de S. Pedro,com a qual cortou a orelha de Malchus ; a espada do papaJúlio II, com a qual arrancou das mãos dos príncipes aImola, Faenza, Forli, Bolonha e outras cidades, com gran-de effusão de sangue. Vae, se homem robusto, e o Senhorguia TÉos passas"!!!» (Alph. Brot;'—Le Couvent de fesus:pag : Si).

III—Moral puta .- «Deve-se ensinar ás mulheres quese queixam dos vícios dos maridos e das magoas que lhescauzam, que ellas podem tirar-lhes secretamentealgum dinheiro, para expiar os peccados dos maridos elhes obter perdão. (Cap : IX ; 16).

«BV preciso sempre extorquir das viuvas a maiorquantia possível. . . . .»—(Monita Secreta-, cap: I; jj.

«Diz o P. Moullet (jesuita)-. "Se alguém sente prazerem entreter intimas relações com qualquer mulher casada,não porque seja casada, mas porque é bella, e fazendoabstracção do casamento, este prazer nao implica ocrime de adultério14.» (!?!) — (Adolphe Michel, — LesJêsuites; pag: 33).

Respeita as mulheres, nunca abuses desua fraqueza, e antes queiras morrer do quedeshonral-as.

Código Maçonico.

2.,•¦;

¦¦¦_¦.

JerusalémNunca lisongeis teu irmão: é uma trai-

çao. Si teu irmão te bajular, teme que te cor-rompa.

Código Maçonico.

O nosso preaado mestre Quintino Bocayuva c o Sr.Henrique Vafladares receberam innumeros telegrammasde felicitações por terem sido eleitos para os mais altescargos da maçonaria brasileira.

O general Francisco Clycerio esteve presente 4reunifto.

(Do Paiz 23—6—1901.)

Oriente do BrazilJesuítas regicidas

Ao distincto Maçon—Ismael Martins

A propósito do assassinato do rei Hura-

Por absoluta falta de espaço deixamos hontem de dar;noticia completa da alta solemnidade realizada peloGrande Oriente Brazileiroe na qual prestaram compro-misso o grào-mestre e mais dignidades da maçonaria bra-zileira eleitos ultimamente.

A\s 8 horas da noite formou na entrada do magestoso *. r-"r~-- -- . atí<lllAC t™edifício, aguardando a chegada do general Quintino Bo- berto da Itália, diversos jornaes lUUaBOS temcavuva, uma commissão composta das mais altas digm- re]ata(J0 muitos crimes histOHCOS, entre OSdades da Ordem, todos revestidos das insígnias inheren-1 ceaiiintes •tes aos gráos de cada um. preenchendo desta forma as'quaes OS seguintes .

r . ci,er.honras a que tinha direito o primeiro soberano da maço- — Em 1581, OS Jesuítas Campiani, &Ker-naria e que o ritual encarece. wen e Brhnt são executados por haverem

o nosso prezado chefe chegou âs $y2 horas, sendo. nso:ra(i0 contra a vida da rainha Isabel darecebido pela commissão de recepção, que dividiu-se era ^ÜU**"duas alas poroude passou o novo grào-mestre em meio de Inglaterra. T..~U- CrtK*vivas acclamações e dirigiu-se ao secretario afim de pre-1 _ Em :584, Wlliail Parry, Inglez, SOD a

parar-se para prestar o juramento de conformidade com a j ^^j^çJq dos jesditas BenedettO PalllllO, emconstituição maçonica. \ »

Anuibal Caldredo, em Paris, e outrosAssumiu o presidência da solemnidade o grào-mestre 1 V enesa, *nulo«" assassinar

a rainhahonorário, que depois de explicar o fim da cerimonia no-' jesuítas de L/yon, tenta assassinar & r-tiuua.

meou uma commissão composta de maçons dos mais ele- isabel • é deSCU-bertO e executado. ^vados gráos para receber e introduzir no recinto o generalQuintino Bocayuva, eleito por suffragio universal Grão-Mestre da Maçonaria Crazileira.

Prestado o iuramento, o nosso querido chefe asssu-íiiiu debaixo de enthusiasticos vivas e palmas, a cadeira

Isabel ; é descuberto e executado.— Era 1584, Balthazar Gerard, excitado

pelos jesuítas, mata o priacipe de Orange comum tiro de pistola. ^•-.: . .

„» ----- ¦ .... r ¦. -Em 1586, o jesuíta Ballard impelleda presidência e nomeou uma nova commissão afim de ™ u; J0ven Inglez de nobre família, aconduzir ao altar dos juramentos as demais dignidades , mDlUgton, juveu «LugAalnuUtem

oro-deltas, prestando cada um também o compromisso que os j assassinar a rainha Isabel da Inglaterra, proseus respectivos cargos exigiam. | mettendo-lhe o paraiso (!) si elle morrer e a

Teve a palavra, em seguida, o orador da Grande Loja j m^Q <je Maria Stuart, si elle triuinpha.que, em vibrante dis:urao saudou os recem-eleitos e fez £g jesuítas armam a-mão decom felicidade rara a apologia da vida do nosso prezado ™I*°n\ J n inritam a assassinar achefe e terminou fazendo votos para que a maçonaria seja : Jacques Cleilient e O incitam a assabbiuai *

no Brazil o incentivo do Amor, da União e da Ordem. Henrique III de Valois.Quando o orador deixou a tribuna, um movimento —

geral de attenção preoecupou a todos, pois ia ser ouvida apalavri prestigiada da primeira entidade maçonica e oDr. Henrique Valladares que se achava á direita do nossoprezado mestre, levantou-se respeitosamente, pediu a attenção da immensa multidão que mal se podia accommo-dar no recinto e disse : tem a palavra o nosso grão-mestre.

O novo eleito levantou-se respeitosamente, no que foi j~~-—~ ; „,-;„,;<* TVacompanhado então por todos, e começou o seu discurso, também assassinar a Henrique iv .interrompido sempre por applausos unanimes, histonan- — gm 1595, o jesuíta João CjrUlgnard edo a vida maçonica dos seus illustrès antecessores, expli- executado por crittie de lesa-UiageS-cou mais uma vez detalhadamente os fins da maçonaria I preso e exauiduo yyque são de paz, ordem e amor e concitou a todos os seus j tade.irmãos a praticarem a virtude que é o predicado que eleva 'e immortaliza o homem.

Esboçando em traços largos o programma que vaiseguir na maçonaria, comparou a instituição maçonica aoregimen federativo proclamado a 15 de novembro de 1889e disse : «assim como a União se communica diariamentecom os Estados e os demais paizes estrangeiros, assimtambém o Grande Oriente se achaligado pelas leis maço-nicas ás lojas espalhadas pelos Estados brazileiros quelhe prestam toda a obediência e demais ordens estran-

Em 1593, o jesuíta Varade leva Barre-re a assassinar Henrique IV, e isco depois deo haver confessado (!) e lhe praiBõfrbído & gloriado paraizo. .Em 1C94, João Châtel. instigado pelosjesuitas que lhe promettem seu recorro, tenU

geiras.»Terminou o seu discurso desejando a todos os maçons

disseminados pelo globo : saúde, felicidade e paz.

-Era 1605, os jesuitas Qldecorn e Gar-net, autores da conjuração que pretendia fazersaltar pelos ares o parlamento inglez, com orei Jacques I ( por meio da explosão de 36 bar-ris d; pólvora ) foram presos e executados.

~- Em 1610, Henrique IV cahe sob o pu-nhal de Ravaillac, sicario do clero e o jesuítaMariana, enthusiasmado pelo suçcesso publicaum livro em que defende o regtcida.

— Em 1757, Damiens, discípulo d:s je-suitas, tenta assassinar Luiz XV e é deuosm-

JiiMtMMHiffltmmimmmnwmiiHtit^

3nado maityr pelos padres sectários, que reuo-! O nosso primeiro cuidado, logo que a Sociedade tenhavam a propaganda infame, fazendo a apologia i reíure.08'8erí »«caufaiçâo de um estabelecimento próprio»do reeicída. «F«»«fei*

i primeira garantia de nossa perpetuidade no Rio Grande.I Funccionando a Sociedade em casa própria, teremosEm 1758, OS jesuitas MatllOS, Alessan- ffWfà Ul» >n»tituto,deprotecção.e«MÍ^eiicif'âjnft|i-d ro. c outros tentam rWr iwiwinar To^ r*\ cia' ciue 8erá ° af"^ P«ra todos os pequeninos de ja7uro.c ouiros uniam razer assassinar jose, rei a„no8, H„e nào tini um teclo; e abi, sob a zelosa vizilàn-de rortUgal. roraill executados, UiaS seus U0-; cia da assc>ciação, poderseá derramar-se^lhes o benéficomes figuraram entre OS martyres da igreja. Perfume ua educação physica, moral e intellectual, tendo-

_* ... 8e tüdo ° cuidado para que a methodisação do ensino leigoElU 1774, OS jesuítas fazem assassinar ministrado ã infância dTesvalida seja uma realidade,pa GanganelU. V este um dos mais difficeis e também um dos maiselevados intuitos da Grande Sociedade: diflicil, porquenao ha estudo mais delicado, mais exigente do que aquelle

que st ia/, para tirar partido de um intellécto ainda muitonovo—; é mais diffieil, sim, crear a intelligéncia da crian-ça do que desenvolvei-a. Esforço esse elevado—porque é oalicerce do futuro, que, de partícula em partícula, vae-sesolidificando.

A nossa sociedade saberá com proficiência incutir noespirito e 110 coração de seus educandos o amor da faniilia,da pátria e o culto religioso, fazendo-lhes compreenderque a família 6 o coração do cidadão, a pátria, o coração ea cabeça, e a crença em Deus o coração,a cabeça e a alma.

A Grande Soicedade acolhe como irmãs todas as re-

o papa GanganelU.

E é do seio desta gente que surgiram osmais encarniçados inimigos da Maçonaria!

HUSS.

Fala sobriamente com os grandes, Pni-;i*MfAmAM«A ~~.~ 4. A uranae zoieeaaae acome como irmãs todas as re-Cientemente COUl teus eguaes, Sinceramente ligiões, desde que sejam puras e prega de preferencia emcom teus amigos, ternamente com OS pobres. ?eu en*in<> a religião de Christo, não só por ser ella parteintegrante da educação da mulher brazileira, como por-

que reconhece em seu ensinamento sublime compêndio de

com teus amigos, ternamente com os pobres.

Código Maçouico.

Discurso( Conclusão)

morai puríssima e ainda porque está de accordo cora osprincípios de nossos ideaes.

Foram os primeiros christâos os que melhor soube-ram, nos tempos anteriores, exercer a Caridade ; guarda-vaiu todos, como thesouro sagrado, suas economias, queeram destinadas e destribuidas aos infelizes. A infânciaindigente encontrará na Grande Sociedade a maior pro-tecçào espiritual ; e quem sabe si desses entesinhos, ar-rançados de obscuras classes sociaes, não ergueremos no-tabilidades scientificas ! ?

A obtenção de um prédio será a nossa mais pertinazpreoecupação e também o principio da realisação de todosos nossos desejos. Depende isso de tempo e recursos ma-

v- ., . , teriaese, emquanto não nos for permittido este adianta-;Mao pode a maçonaria ser anachronica ! Nào e uma mento, cultivaremos o Jardim da Infância, que tão bellosinstituição que estacione, que seja refractana ao progres- resultados tem dado nos paizes cultos.

*;n ri .1 iiii tHprn:i r»iAM'1i cana ira • «oro ícf« » rt•.-...» .. ..* ~..\^ rso da moderna civilisação ; para isto aflirmar-se, não pre-cisa o conhecimento de seus segredos, de seus syinbolcs -hasta conhecer, como nós fl1<rnii« rl#» c»nc ÀnfMM>AH^a nando em casa própria, é uni ponto fixo para as nossasbasta conhecer, como nós, alguns de seus representantes,para avaliar o estado sempre progressista desse colossoque em seus braços aperta o universo inteiro !

Ávidos de luz, acompanham os maçons de nossacapital as evoluções da sciencia e da humanidade; sãotenazes e resolutos em tudo, e, por isso mesmo, sólidos osconhecimentos por elles transmittidos. Pela parte, tiramoso todo e chegamos á conclusão de que a maçonaria nuncapára, busca sempre novos e extensos honsontes, onde

A segunda vantagem offerecida á sociedade, funecio-

reuniões; onde estaremos, em agradável colloquio, pales-trando, estudando, aprendendo e ao mesmo tempo estrei-tando relações sociaes e de amisade, cultivo tào difficilem nossa capital, justamente por não terem as famíliasoceasião de estarem em contacto.

Terceiro : teremos uma escola recreativa, onde a mu-sica e o canto farão as delicias dos amadores.

Quarto: possuiremos uma bibliotheca, onde, etu es-melhor possa brilhara luz da sua intelligéncia na con-, colhidos autores, encontraremos elementos para robuste-templação do grande e do belloNão pode igualmente ser anti-religiosa, porque ella

representa um templo immeuso, a egreja universal, onüeha um logar para todas as seitas, para todas as religiões.E' facultativo cada nm pensar como melhor lhe apraz;esqueçamos, portanto, as opiniões contrarias ás nossas econtinuemos a ter orgulho de fazer parte desta sociedade,que é applaudida por todos que cultivam o grato senti-mento do altruísmo. Pertencemos a uma pátria livre edentro da lei brazileira encontramos toda a garantia ; ellaemancipa o cidadão de subordinações fictícias e asseguraa mais completa liberdade de consciência.

Saibamos esperar : o tempo nos dará vietoria.Si hoje pouco podemos fazer, amanhã, em outras con-

dições de prosperidade, tudo se nos tornará fácil.

cer a intelligéncia, preparando-uos para as luetas da exis-tencia.

E\ porém, necessário que fique bem gravado no espi-| rito de todos que não aspiramos a emancipação da mulherno sentido de afastal-a do lar e de dar-lhe direitos incoin-! pativeis com sua organisação : o que queremos é qne noseio da faniilia se aprendam os deveres de filha, de iimã,de esposa e mãe, coujunctaiutute com os deveres de cida-dão ; que se pratiquem as virtudes do patriotismo e doamor á humanidade—queremos, finalmente, que a mulherseja a verdadeira companheira do homem, fazendo pelacivilisação tudo quanto é compatível com seu sexo. E sobeste ponto de vista, muito poderemos fazer ein prol denossa gloriosa Pátria.

Imaginae, neste Estado de um milhão cie habitantes, O estado prospero do Rio Grande, ê para nós umaa nossa associação ramificada por todas as localidades !Teremos em alguns annos 10 ou 20 mil sócias, e, então,quanta cousa bella faremos ! No limitado espaço de 10annos será nma instituição gloriosa, capaz de elevarmuitíssimo o nosso Rio Grande no conceito do mundocivilisado.

Em que paiz está a mulher oecupada em tarefa maiselevada e mais meritoria ?

garantia, basta acompanharmos o seu progresso, tomar-mos parte no esforço feito para o seu ebgrandeci.mento,para vermos como tudo se movimenta; as riquezas pu-blicas, as industrias, a sciencia, a arte. O erário acha-serepleto ; as industrias vão-se exhibir festivas ua próximaexposição estadual de ro de Janeiro ; as sciencias se ar-regimentam nas academias de direito, medicina, enge-nharia e nas escolas de phármaciá e militar do Rio Pardo^

4 Jerusaletiamimininiuii iiuiuuiiiuiiwiiiiuuiiiiniiiw (

mmmmmmwmmtmmmeetaaa™*** ..*——.——-¦- —

r** • i^.«...« c« »in ff-rfifiiáftò! Não flanemos re- provecto autur trata, com prcwés vibrantes e amor A ver-

? &&ÍEm^&ES áSadé. da influencia «Ia religião e «lo jeàuitismo sobre a

2tf&Sn5»S*M SSiS-SB Sl** " 8'"- criminalidade, e sobre o qual nos «ocuparemos opportu*

diosa obra da Republica! |uamente.Continue a nossa Sociedade a ser bem cuidada, que

tudo virá por si. Na vida moral, como na vida phystca,tudo nasc; pequeno, mas crtsce depois. A cooperaçãoprodu*. milagris I VCdc o polypeiro-essc.s caprichososanimaesinhos-essas flores vivas-qne amontoam no fun*do do oceano os detritos calcaieos cie seu organismo e os

... »_ .. s. ...... ..... .1»*» tia llf»r ílftS

Agradecemos.

A DISCRIÇÃO.— No dia í ° do corrente mez apparc-ceu. na Capital Federal, o i° numero deste jornal maço-nico que se piiblicará quinzenalmênte.

do do oceano os detritos ca.cn,eo„ «.-•.«» «»B ~" - --¦ K* um jornal «le regular formato e delle £• d.rector o*èi\t. lon tamente iuxtapondo, até que um dia. na dor das nos.\ il.*. Ir.-. Álvaro de Castio.2™_ SSKwcife que dentro em breve será uma' 0 digno collega que vem preencher a lacuna que l.al\h-\ una Ur™ nin continente! muito cm pezar notávamos existir no centro mais «le--lha uma Urra, um co. um se„volvido Ila União, apparece eni tempo opportun.8S.iuo:

A nossa SocKdade^«pbemsert mném bteve seri» Na hora em qué se trava a batalha decisiva entre a Lu- e

dos seus c proltcção das out.os-dentro , ^ ^^ ^ ,'n,er(,a(,e e <( ca,,t'v{,iro, 0 ]je,„ e o mal.um poder real. ,_,..,,„.,- ,,„, =,,„„».' Seja bem vindo.

No México os Incas resolveram levantar uni sunip- JX*<0 ..iCAlVU US *IIV«í» an*na*mrm *,*.** -

tuoso templo ao Sol e determinaram que cada uu «Joscrentes aa passar pelo logar «-acolhido, devasse um..

pedra. i i t?Em poucos annos ergueu-se o magnífico templo. b

assim étudo! Trabalhemos, unidas, eo nosso temploerguer-se-á!

CHRONICAS MORRETHNSES.-Tivemos occasia°delernuma destas excellentes chronicas de Simplicio,publicada na Tribuna Paranaguense de 7 do corrente mez,o seguinte trecho :

O illustre Dr. Emygdio Westphalen realizou ante-•» * .1 _ 1 .... ..-'11. ....*.. /-. .11 r -* 111 .er-seá' O illustre ur. umyguio vvc.ytp.uc™. • *.«..#.«...

Senhoras terminando, eu peço. como órgão desta hontem no U.eatro desta cidade uma brilhante confcu-n-«^i^dTtoá'la a vossa dedicação; façamos tudo quanto cia anti clerical. perante mn.s de i :ooo pessoas.fííJÍStíw wío seu progresso empreguemos, f.nal- 0 talentoso conferencionista oecupou a tribuna cerca

Jí* i^òn^r dMUe Tcapai o coração feminil. no de 2 horas, faltando com eloqüência extraord.nar-r..mente, todo o amor deque^ «.*«*»£, oecupado com larguesa de vistassacerdócio dc nossa sa"at™e™os

um incentivo < sobre aCtitução Maçonica .s. exa. sustento», vantajosa-E' a data que hoje com mem oramos, ™ :iw* t

necessidade de precedenc a do casamei to civil e

íSe^1^;^^^ rírLtr^: S Su"Surgia 0 cessionário, esse baixo prosti-ffiE*^^ foi muito applaudido. e o seudades. eom todas as opposiçõei.para levar a «^ O dr. VTJ>

fo. '^^ , habil telegra.

temerário projecto, para mostrar ao munuu ci „hUta Olibo I ooes actualmente nesta cidade

lua da fogueira de um set vagem-o mais adm.ravcl, o ph.sta Ohbo^^.g^^ yai BMdir puMicar esse

mais magestoso dos continentes discurso em folhetos e distribuil-os profusamente por

qUe ?£» ^mb^^idUo^soí *% oi o todos os ângulos do Estado,

annos depois, indicou a immensa e *cundafe^™^ tephale„, „0s.-. ií.'. Ir.-., as nossas enthusiasticas sau-America aíleridioaal - o nosso hospitaleiro, grand.oso, ^^opulento Brazil!

é sagrada para ti.

QUE ASYLO ! - Telegrammas de Buenos Ayres paraa imprensa fluminense e publicados em jornaes de 15 o*Junho ultimo dão noticia do escandaloso seqüestro de se-nhoras da alta sociedade portena, num asylo (?) de

Respeita o forasteiro, ajuda-o ; sua pessoa ] irma* ^acr*do que queria se livrar da mulher, o filho que

-i I queria tomar conta da sua herança, o irmão que queria! herdar sosinho não tinha mais do que se entender com o

Código Maçonica. | padre juan josé : Este bandido recolhia os obstáculos aoi tal asylo e recebia, por isso, gordas propinas. Quando aI a policia procurou captural-o o tonsurado patife desappa-receu.

Digno do papa.

PADRE ASSASSINO.—Na mesma semana em quefoi preso, em Buenos Ayres. um padre passador de notasfalsas, um outro, o vigário Grassi, apunhalou, na estaçãoportena, o estafeta do correio Juan Olivera.

Cada vez mais se tornam perigosos os abutres daconsciência humana. Ç Ç:

Depois de saquearem a humanidade, de encherem as.arcas do Vaticano com o dinheiro extorquido dos simples,assassinam os seus semelhantes !

Bandidos !

Hoticiario

Ct

AVISO - As sess.-. econ.-. de noss.\ Aug.\ Offi.'.teem 'Sar ás terças-feiras. As sess.-. mmag.-.- sao quin-S£m m «a Primeira sexta-feira d;^.cada mez, e*x ^o-unda na primeira sexta-feira, depois do dia 15.

gAssess- do Subi.-. Cap.-. têm logar na pnme.raquinta feTraSde cada mez, pelas t,% horas; danoite.

Sendo feriado qualquer dos dias marcados, fica trans

. ferida a sess.*. para o dia seguinte.

CORRESPONDENCIA.-Toda a correspondência do

Jerusalém deve ser dirigida á caixa do Correm n. 34-

t t RFRDADE PROFISSIONAL. — Recebemos um

*««SafSa bem trabalhada obra, divida á pena do

^Su-Sygo Dr- Cardoso de Gusmão, integro Jmz»de Direito da Lapa. .

O Dr Cardoso de Gusmão combate com grande copia

de argumentos a ampla liberdade de prohssíW-O presente livro traz um appendice no qual o seu

PADRE BEBEDO.— Em Araraquara, o padre Evaris-to, apezar de sacerdote catholico romano é devoto deBacho. .

Ha poucas semanas este borracho de sotaina tomouuma reverendissima carraspana e se atracou aos sopapos-com o sachristão. -~ *,

O vigário Cezarino dizia missa nessa oceasião e tevede interrompel-a para separar os valientes

Consta qae actualmente o padre Evansto acha-se re-colhido em um hospicio particular, atacado de dehtiumiremens. Um representante do poder divino ria terra, vendoqual o resultado da embriaguez habitual !