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SEDE SOCIAL NA Avenida Rio Branco 128. 130, 132 Jj^K'^ ^MRflBL ; - Mt$3Br^^^^^3rWÊ$k M ¦•**•''. -i':' BSlr "£&sk9^ -- ASSIGNATURA^^" Doze mezes.. . 50^000 Seis mezes. . . i6$ooo Um mez .... 3S000 NUMERO AVULSO 100 RS. ANNO XXXIII- N. 11.862 $ /.»."' ,"77; RIO DE JANEIRO, SABBADO, 31 DE MARÇO DE 1017 %) * » '^' Jornal Indopeâ^'- litoi-ill-iO '"Üp *¦' .;, noiittoo EXPEDIENTE 0 "Paiz" no interior é ven- dido a cem réis o numero avulso. As asslgnaturas do "Paiz" podem Ber tomadas ein qualquer época, con- tninundo os nossos preços : tres nic- tes, 9$; seis, 16$j anno, 30$000. Convidamos os nossos agentes ers ntrnzn a mandar entregar-nos «s im- portnnciag nue têm em eeu poder, com a innior brevidade. sa; I min iilo Era uma luz Jeitosa. Os alampadarios, onde se empatavam era bronze, pregadas por grossas turquezas, as asas dos gaviões da Mesopolania, pendiam apagados do teclo. Mas, no baixo tecto de caixotins coloridos, grudavam-se aqui e ali espar- «as, luzes de lâmpadas pequenas, ardendo como a baça pupila de um monstro ou uma pústula quc ardesse. Dellas vinha a morna luz de vicio e fadiga, sem que ¦quantos se achavam, outra idéa tives- eem .senão a de estar sem fadiga e sem vicio. Ü homem é um animal que se en- gana. A atmosphera carregava-se do fumo das cigarrilhas e do -perfume alardean/e das mulheres. Os criados corriam meca- nicamente mal servindo. No luxo ambien- te, com a faiscaçáo das jóias nos collos nús e os baldes com champagne, o detalhe alarmaria avidez sem compostura. linlios, alguns vestiam a mesa rotos. -Ha- via guard-anapos servidos. Era bem america, bem "last. civihsation", Uma or- cliestra desfiava tangos que são sempre O mesmo e eterno tango, Na "cor- beillc", alguns profissionaes de dansa fa- ziani dansar «algumas profissionaes do gozo. E, apesar da vastidão em quc não havia mesa por oecupar, a diversão cahia sombria c surda. Cada nova cara a apparecer era observada sem sympa- thia. E aos que entravam parecia estar aquelle bando todo dc castigo, cada um com as ambições, as prcoccupaçocs, os desastres Íntimos a remoer. ²Por que é tão triste esta gente? ²Naturalmente porque não tem outro remédio. ²Mas está-s« aqui muito bem, nüo acha? . Não ha maior trabalho do que negar. Calei-me. E seguimos, cumprimentando á direita, cumprimentando á esquerda, pa- rando para não dizer nada, seguindo por não ter o que dizer. Inexoravelmente era aquillo havia annos aquelle ex-hibicio- nismo ra-phplá de prazer provinciano. Inexoravelmente todos se conheciam c se tinham encontrado na Avenida, nos chás, nos citiematographos tudo na- quelle mesmo dia. ²Alô! Como se vai? ²Cosi, cosi... ²Viste hoje a sova no Bolarmino? ¦—Em que jornal? ²Toma-se um wislcy? ²Você está gordo. ²Você eslá mais magro. Oh! a scena enervante! Sentia-se o bo- cejo envergonhado sob os sorrisos « a incapacidade geral de pensar, dc ter o in- teresse por uma idéa que não fosse aquillo mesmo. Pela milionesima vez eu abstraída- me olhando a, decoração enorme; as fon- tes escorrendo em piscinas frescas do te- cto; o flesabrocho dos lotus c, forran- do as paredes, aquella hisloria assyria do Rei babylonico: baixos relevos dc caça, de sacra ficio, de guerra, de gozo. estavam os archeiros dc Darips, que eram quarenta c quatro, e Herodoto denominava "immor- t-ics". Seriam a origem guerreira da Aca- demia, no Brasil repetida em cada provin- cia? apparecia o Rei entre os vizires so- lemnes e os respeitáveis eunucos, o Rei re- conhccivel pela barba frizada, a atiara c a veste cheia de bordados, o Rei, Persona- gem Divina, que a esculptura esculpia sem- pre da mesma maneira e que eu não podia saber se era Sargon, Arsourbanipal, Sen- nacherib ou Shalhianezer, vencedor da Ba- Ctriana.. . Demos assim na mesa em que, com a barba frizada como o Rei assyrio, o Dr. Malvino dc Magalhães parecia o aniphy- trião. Alguns rapazes riam nessa mesa. Era um esforço louvável1. A mesa, com o mesmo grupo, havia alguns dias du- rava. Sem surpresa para ninguém por- que quando um joven elegante ou uni maduro encantador se apaixona por uma das musas da orchestra, toma sempre com o seu grupo «una das mesas, e d'ílhi eslra- tegieamcnte, abre o fogo do amor. Fazia-se necessário sentar. Sentámo-nos. ²Wislcy? ²Alegria! ²Impossível! bocejou Godofredo de Alencar, por acaso na mesa. 'Com a crise da navegação, é uni álcool que não nos chega. De resto não vejo motivo senão para louvar a nossa tristeza. E' o único sentimento collectivo e permanente do carioca. Podia-se gravar no Pão dc Assu- car como legenda, os versos de Dante i A conversa emaranhou-se. As conversas animadas são de fastidiosa banalidade. Por que não dar o direito aos ami- gos de não falar ? No 'Oriente, aues- mo cm visita, o hospede pôde conservar a dignidade do silencio. E os homens do Oriente são muito mais interessantes. Na roda eu e Godofredo não tínhamos co- ragem de dizer tolices. Afinal, Ricardo, abrindo os braços, num gr:,ndc gesto para contar qualquer coisa sem importância— deu com a mão num tabuleiro. Voltaram- se todos para o desastre. Uma rapariga cheia de viço e dc frescura livrara a pau- cada. —Que -homens ! —Oli ! Francisca ! Boa noite.,.-' >—(Boa noite. —Como vai a formosura ? •—(Bem, sem as patinhas, ouviu ? -Por que hão dos senhores terem o trabalho de aborrecer uma pessoa ? não sabem que <5 inútil ? Até não chega a ser delicado I —.Hás dc gostar de -mim I .—'De nenhum da roda. Vamos. Querem escolher os cigarros ou não ? Oh I que vida ! Subitamente serio, um vinco na testa, a mão na barba, o Dr. "Malvino Magalhães fingiu lembrar-se da solução de um caso que o interessava immenso. —E' verdade, Ricardo, tens todas as dactylographas para o teu escriptorio ? Tambem grave, Ricardo respondeu: —'Muito difficil encontral-as capazes. Por que m'o perguntas ? Francisca parará, olhando anciosa- os dois homens. 1—Porque esta menina quer deixar & venda dos cigarros c diz ser dactylogra- pha. —Eu conheço uni pouco sim, e com boa vontade... * —Sc o Dr. Magalhães deseja, faremos O possivel, fez serio Ricardo. E os seus olhos passeavam pelo corpo juvenil da ra- pariga. —Quanlo se ganha ? indagou ella. '',! —Conforme. Vamos augmentando. —Eli lhe explico a minha pergunta. -E" quc eu tenho mãi e dois irmãositos a sustentar. Aqui faço os meus trezentos mil réis. —lE por que deixa então ? Não acha bonito vender cigarros ? ¦—.Não, senhor. Todo o trabalho é bo- nito. Mas eu sou solteira. —Ah ! muito bem. —Tenho vinte e dois annos. L( —Oh ! E' maior... —'Sim, senhor. Maior e solteira. E que- ro casar. —Precisa do dote ? —Qual dote ! Uma rapariga assim, como eu, pôde ter dote ? Mas a questão c tra- balhar neste meio, passar aqui a noite, to- das as noites. —Os noivos níio querem? —Não sei se os noivos não querem, porque ainda não os tenho. Mas não é por isso. —Então por que? —O senhor não vê? A mãi quer que eu case; eu sou muito quieta e quero fa- zer-lhe a vontade. Mas, todas as noites, aqui, com estas musicas, estes dansari- nos, estas senhoras, toda a coufusâo meio no escuro e os homens, todos os ho- mens que entram, saem, dizem chalaças, dão beliscões á gente sem defesa... Eu delendo-me. Não gosto de nenhum. Mas ás vezes fecho os olhos. E, quando os fecho é que torno a ver um por um dos freqüentadores—magros, morenos, gordos, claros, calvos, cabelludos, todos com as mesmas palavras, Iodos com os mesmos gestos. Fico com o coração batendo, uni frio aqui, na nuca. Até parece que elles vêm vindo. E eu digo sem querer; ai, Senhora d.a Penha! fazei que eu não goste de nenhum! fazei que eu não ouça o que melhor falar. Porque, se chegar essa hora, eu vejo que não posso mais fazer a vontade da mama... —F.' grave. —E eu quero casar, quero viver numa casa com a minha mãi e o meu marido. F agora então. Dá-me cada vez mais a tontura, Se eu tivesse arranjado (piai- q'ier emprego que me desse o mesmo di- nheiro, a'é mr. pouco menos, teria lar- gado disto. Porque é toda a noite, a gen- te vendo, vendo.., Sente-se como uma sê- de... —Pois no meu escriptorio, fez o Ri- canlo, as dactylographas entram ganhán- do menos. Mas podem chegar ao venci- •nento -dc oitocentos mensaes, Com esse dinheiro garantido compra-se mesmo dois noivos. ¦—E quanto tempo se leva para chegar aos oitocentos? —Um anno. —Senhor Jesus! Um anno! Esse tem- po todo! Terei ainda dc esperar esse tempo todo! —Esperar o quc, rapariga? —Ora! O noivo, fe' que eu tenho vinte A chapa presidencial escolhida e assente pelos elementos mais presti- giosos do paiz, começa a estimular, pelo caminho das doutrinas colhidas mal a propósito, os passos das pre- tensões adversas e dos interesses in- justificadamente stisceptibilizados. E a nada mais é nccessairiosr.ecor- rer para provar a illegitima allusão aos princípios democráticos decor- rentes da liberdade do suffragio uni- versai, quando—para discorrer mais commodamente sobre a respeitabili- dade desse dict_ame cardeal do nosso regimen e para sobre elle apoiar o maior vigor do ataque movido «á es- colha presidencial da chapa Rodri- gues Alves-Dclfim—foram proposi- talmente postos de parte os nomes dessa chapa, afim de que, sem entrar no mérito de ambos, as censuras se pudessem mais livremente mover em torno do modo allcgado por que foi levada a effeito. No momento actual, principalmen- te, em que no nosso paiz os partidos não existem com o sentido realistico da sua funeção social, dando mais elasticidade e sensibilidade á con- sciencia collectiva; cm que, por uma infiltração demasiadamente parti- cularistica do conceito de governo, os homens locaes •difficilmente se- cundam os nomes nacionaes; em que a presidência da Republica em mãos novas poderia parecer a hegemonia de uma parte do paiz sobre a outra, num momento em que mais a Nação deve estar na disciplina da maior obediência e na cohcsão da melhor solidariedade com o -seu governo somente uma chapa a cuja frente estivesse o nome consagradamente brasileiro de Rodrigues Alves pode- ria eliminar essas, certamente graves, divisões, a que o Sr, Nilo Peçanha com tanta lealdade e intclligencia alludiu na sua phrase—"é o que me- nos nos divide", com que se referiu ao candidato -escolhido. Querer, outrosim, attribuir ao hon- rado Sr. presidente da Republica a responsabilidade, tão grave quanto gloriosa de ter feito a sua suecessão nas pessoas dos candidatos hoje urmniniemente aceitos pelas forças políticas nacionaes, é uma affirma- ção a que falta todo o fundamento que se lhe empresta. Após os entendimentos entre os chefes prestigiosos da politica nacio» nal sobre o nome -mais capaz de co- Iher a consagração do suffragio e sendo o Sr. conselheiro Rodrigues Alves aquelle sobre que não houve discrepância, a escolha estava effe- etivamente feita. Mas é preciso não esquecer que os elementos directores da politica do paiz não poderiam jus- ttficadamente manter alheio ao re- sultado de suas combinações o Sr. presidente da Republica. E esse, de facto, teve conhecimento da escolha feita, certamente não com o seu des- agrado, mas sem a sua participação. Para a convicção disso contribue a propria attitude assumida pelos mais- prestigiosos chefes politicos, sugge- rindo modalidades para a apresenta- ção da chapa, como a da convenção nacional lembrada pelo Sr. Seabra. Essa idéa do chefe bahiauo tem o mais alto alcance e a aceitação delia derrubaria o lado mais forte da argu- men tação com que, alludindo aos princípios democráticos do nosso re- gimen, foi tentado o golpe contra_ a popularidade da escolha dos doi.s il- lustres brasileiros, hoje indicados para a suecessão presidencial. Resta a velhice por ultimo, como arma para combater um nome trium- phante lia vida publica, benemérito na consciência de todos que têm do patriotismo uma concepção mais col- lectiva que pessoal. Querer reduzir o presc-gio de uma capacidade pujante, diminuir a be- nemerencia de um espirito útil e dc. uma experiência provada, porque essa capacidade e esse espirito têm atrás de si uma longa esteira dc ser- viços ao seu paiz; querer asphyxiar a popularidade de um grande lio-! 'mem, porque elle viveu o bas- j tante para tor dado mais, para ter raslou adhesões, pronunciamentos, | no anno de 1915, em substituição ao cntluisiasmos imnicdiatos; o novo' í"esiiectivo ca-thadratico, Dr. Neml acolhe-a com aleerc confhnr*-. nni, I e G(-Juvelj-> e t(*l1t*o a congregação do .. iom aiegi (imiiança, pois * mencionado collegio, deliberado que llio tosse entregue a importância dos seus honorários durante aquella in- terinidade, resolveu offerecer no pa- trinionio do collegio, para compra de apólices, íle cujo rendimento annuat seríi, como premio, entregue ao alu- mno mais distineto do anno, premio esse que S. S. denominou "Carlos Ma- xíniillano". sempre preferirá um estadista de comprovados merecimentos a fazer experiências arriscadas. Que prova isto? Apenas que em favor dessa combinação, ainda não ratificada, mas firmemente esta- belecida, «as "correntes vivas" do paiz con fluíram, formando uma corrente dc opinião, á margem da qual podem ficar como detrictos das cheias a preoecupação regionalista dc uns, o pragmatismo orthodoxo de alguns amigos excessivos do rigor das fórmulas, o velho despeito de ou- tros, sem que nada disso possa influir para um desvio no curso lógico e na- tural de uma solução* reputada a me- lhor por quantos têm interesse e voto na matéria. Pela razão mesma, de que •' a in- dtistria, o commercio, as finanças, to- das as questões vit:es da Europa e da America têm de ser estabelecidas em bases novas; por isso mesmo é que foi possivel esse accordo de ela- boração espontânea, tanto no mundo politico, como nas diversas classes soeiaes, cm torno dc um nome que goza de um indiscutível ascendente entre o dos nossos mais eonsunim.tdos estadistas e que tem, como nenhum outro, a confiança ponderada e refle- ctida da Nação em peso e não a con- fiança delirante e contagiosa de uma passageira preamar de anceios parti- darios. Levantar essas nugas impertinen- tes, essas mesquinhas objecções de formalistica partidária, tentar a ger- minação dissolvente das preoecupa- ções de estreito regionalismo se- ria possivel e sobretudo seria decoroso—quando esses recursos ti- vessem de ser empregados para afãs- tar a possibilidade de- exito de um conchavo de dois ou tres persona- gens politicos para. entregar o gover- no da Republica a um nome que fosse ou uma experiência, ou um assalto ao poder, ou um tindercasable poli- tico. Mas estimular dissídios, tentar uma lueta afastada, «avivar pai- xões e appetites accommodados pela reducção á evidencia do enorme be- neficio collectivo de uma escolha ou de uma indicação que ninguém com responsabilidade ousa contrariar de frente, é uma insensatez e um dispa- rate, que oceorreriam á inépcia de alguns máos patriotas enxertados na politica pela porta falsa dos escanda- losos reconhecimentos de poderes; para fazerem de gansos do Capitólio' contra os brasileitos de maior beiie- mer-eneia. -^ *-+,-*&. -, . Elles julgam que podem provocar abalos e tempestades e acabam fa- zendo nugas e bolhas de sabão. P RATARA O Sr. ministro do interior autori- zou hontem ao Dr. Araujo Lima, di- reetor do Collegio Pedro II, a admittir 31 alumnos gratuitos naquelle estabe- leeimento de ensino, sendo 18 no ln- ternato e 15 no externato, segundo a classificação do exame de admissão. ^!%&fífíÊr i O rempo. Èmbcra mais qucnlc que os dias ante- riores, o de hontem correu com tempera- tura agradável. O céo esteve ora limpo, ora cncoberlo. Sopraram fracos *.- variados ventos. KDIÇÃO PE UOJÍO: OITO PAGINAS O Sr. ministro do interior, no re- querimento de D. Porcina Moreira Guimarães, presidente do Dispensnrio S. •Tose' pedindo pagamento da sub- vencão concedida ílquclle dispensario, cm 1913, deu o seguinte despacho: "Não tendo o governo so utilizado da automação na vigência daquelle exercicio, esto. a mesma caduca." O Sr, ministro do interior nomeou hontem Manoel Alves de Souza Netto* para exercer o logar dc escrevente juramentado da S* pretoria cível desta capital. ¦> TO ¦»t; A gcnnanizaoão de Santa Oathm-iiin. A Rita transcreveu, hontem, do Clarão, de Florianópolis, toda -uma serie de fa- ctos altamente significativos da persisten- te desnacionalização daquelle Estado bra- sileiro, cmpri-hcndida pelos subditos de Guilherme II e pelos chamados tento- brasileiros, que, salvo raras e honrosas ex- cepções, mais não são do qúc allemãea mascarados de vorde e amarelo. E1 possivel que haja -certo exagero 'nos attentados á nossa soberania aponta- ¦dos pelo Clarão. Mias, como "não ha fumo sem fogo", podemos applaudir o, neste caso, sympathico "jacobinismo vermelho", como chnismou a Rua a justa indignação c o patriotismo ferido do nosso pequeno eollega de Florianópolis. Continuamente vôm á baila múltiplas demonstrações de frenético enthusiasmo pelo imperador da Allemanha naquelle Es-;, tado, que passariam sem reparo sc publica c notoriamente dellas não fosse excluída e com insultos ao pavilhão nacional a par- ticipação ou presença dos brasileiíos. Isto sem falar no que <lva de mais gra- ve para a -nossa' segurança e dignidade, como o uso da lingua allcma tolerada, se- não favorecida, e os fortes contingentes militares, .instruído-.*! e equipados prussia- namente. Estas criminosas anomalias, em paiz.que pretende e deve ter uma rperfei*- ta cohesão nacional, tèm sido objecto tde conferências, livros, folhetos e de longas discussões na imprensa e no Congresso. Este kisto, ou melhor, cancro, no orga- nismo brJsileiro, tem sido escalpelado, posto a descoberto bastas veze,; pelo pa- tr.iotismo de muitos, mas é logo pensado e carinhosamente tapado pelas nefastas in- fluencias eleitoraes, onde a politica haure os seus proventos. I O general Lauro Miilfcr i o chefe de maior prestigio cm Santa Catharinai Sen- do assim, esperamos do apior dc S. Ex. PPÇj-esta terra que se apresse afazer sen- dr--aos" seus 4oga,re.s-tcne;rtes e amigos a imperiosa e urgente necessidade de, pelo menos, refrear taes expansões de germa- nismo que offendem o Brasil c compro- incitem a popularidade de que elle próprio carece para a realização das aspirações políticas a que têm direito a sua íntelligen- cia, serviços ao paiz e cultura. E porque seja justamente Itajaliy o torrão de S. Ex,, julgamos prestar-lhe um relevante serviço chamando a sua atten- ção sobre estes artigos dos estatutos da Deittsclicr Fraucn-Verein Germania Ita- jahy, afim de que entre as associadas não sc contem senhoras da 9iia familia: "Capitulo I Art. i"". se compõe de senhoras que falem o idio- ma allemão e qne possuam as qualidades e requisitos exigidos por estes estatutos. § i" do art. 3°. -Conservar o idioma, costumes e maneiras allemães c procurar meios pelos quaes a mocidade descendente dc allemães conserve estas qualidades, etc, etc." •Mais vale prevenir que remediar. Po;e navios apprehendidos e mettidos a pique por um corsário allemão, no pacifico e atlântico Sul—Um ardil dostedescos—Visita a bordo da barca "Çambronne" Notas e impressões. A estrella do Sr. Nilo. Ha, por este Brasil afora, muita gente quc piamente acredita quc o Sr. Nilo Pe- çanlia tem uma estrella que .lhe illumina e propicia o caminho politico... E realmente, ás vezes, oceorrem faetos que são capazes de impressionar mesmo os que não são supersticiosos. Quando cmprcheiideu a campanha para conquistar a presidência do Estado do Rio "Acre", o Sr, Nilo Peçanha teve o applauso da carangucjola quc ali na rua da Quitanda tem o nome de Imparcial. Nem por ser i esse applauso mais ou menos inédito cn- produzido mais, para ter aprendido; tcm]ci, 0 Sr Ni]o qtlc lhc devia scr me. mais c para ter elevado mais, pejíisj «os grato. O Sr. ministro da marinha visitou liontem, acompanhado de seu aju- danté de ordens, Io tenente Caetano Taylor d«a Fonseca Costa, a base de .submersiveis e a directoria do arma- mento, O capitão-tenente Álvaro da Fraiir ça Mascarenhafí foi exonerado do cargo de ajudante da capitania do porto do Estado do Tara e nomeado para exercer interinamente o cargo de commandante da canhoneira lições dos íactos e pelas sugges- toes mais límpidas da alma, as suas concepções, as suas vontades e os seus objeclivos, isso não é combater, mas é deprimir a propria insinecri- dade ao ponto de a tornar mais vul- emprezas Rodrigues Alves symboliza. neste "Tristi fuinino Ne l'acr dolcc dal so! s'allegra Porlantn dentro aecid-ioso lummo..." •— A propofito, se pedíssemos cigarros? ²Você o que deseja é {alar á Maria Francisca. ²Quem é a Maria Francisca? indagou o meu companheiro, quc, com empenho incansável, quer parecer sempre conquis- tador. ²Xada de extraordinário, Lovelace. Ou, artes, talvez o seja. Francisca vende «garros agora aqui. ¦— Encontramos, emfim, uma novidade! ¦— E é virgem. ²Isto é mais antigo como piment de apresentação. ²Mas. autheiuicamente, creatura! Dc resto, gordinha, joven, com a carne forte e te-nra da juventude sem piedade. Ella dcíendc-se. E fala. F. quer um emprego. Oh 1 idéa ! Apresentamos o nosso Ricar- do. coração de leão, como o homem que tem um emprego... Vão ver. Garçcn, cigarros... e dois a-inns ,* medo, cada vez mais me- j <rar f]0 qUC 0 interesse que a anima a do de continuar, com tanta gente, lan-1 emprezas semelhantes, tos rapazes, tantos desses insolenles... Mas cruelmente os homens riam. Ella | paèsQ [la nossa v;(,a républicafla, O ' homem quc melhor executou a Re- publica no Brasil, porque foi elle que praticamente provou, tanto no go- verno do seu grande Estado como no governo da União, a quanto pôde chegar o valor produetivo de um com E com i comprehéndeu. Elles divertiam sua mocidade sem soecorro... fúria.i Escolham os cigarros e deixem de rir! Ah! estão a mangar? Pois vou « adiantei Ora os monos... Deu uni tranco com o tabolciro no i hombro do respeitável Dr. Magalhães, foi-se, ptirpurea de cólera no riso da ¦nesa. —E" como vês, fez o Dr. Magalhães. A' beira da torrente do prazer a neces- sidade trouxe a primavera selvagem de vinte e dois annos c disse-lhe: olha e n:o bebe. E, resistindo á sede, a me- nira Tantalo, que.nem mais de olhos fe- cbados deixa dc ver a torrente, grita: t-rem-me d'aqui, senão eu caio. E nin- unem a salva, porque passa a torrente da luxuria onde cila lem de cair. —Coitadita! E' uni aspecto do amor— talvez o mais doloroso. Então Godofredo bocejou aborrecida* menti: —Deixem de hypocrisias, miseráveis. Todos os aspectos do amor são doloro- sos. Esse ainda é o melhor, porque é o desejo. Mas, com elle a menina Tantalo conipreheudcrá o que dizia o pasior dc Theocrilo ( com o qual, aliás, todos nós concordamos): o Amor, seja qual for, é sempre um deus extenuante.;-. João do Rio, administrador consciente do quc vale ' a sua autoridade, como expressão da vontade popular e como expressão da cultura politica c administrativa quc a democracia pôde desenvolver. Eram fataes essas nugas, caso o problema presidencial sc houvesse de resolver sem lueta; e póde-se consi- derar uma fortuna para e paiz quc a convergência do patriotismo dos che- fes de maior significação na politica brasileira tenha sabido justamente encontrar uma fórmula capaz de sub- stihiir ás funestas c agitadoras com- petições da ambição pessoal essas ri- dicuías erosões da empáfia e do des- peito, mal encobertas pelo maquillage do amor á pureza do regimen. Em que pôde esta estar compro- meltida ou de leve sequer arranhada, triuinphando a fórmula feliz a que o nome glorioso de um benemérito ex- presidente communica um irresistível prestigio? Falou-se nessa chapa, ella foi ape- nas lembrada e logo triumphou cm todos os círculos politicos. Ella ar- E pegou do Macedo Soares, o beneme- rito explorr.dor da caranguejola, e, se bem quc cllc não tivesse até então ido sequei á Praia Grande, fel-o deputado pela terra fluminense. Passam os tempos c S. Ex. vai além: ínette o Maccdinbo na commis- são executiva do partido. Todas as pessoas quc olham com sympa- thia para o Sr. Nilo Tcçanha ficaram se- riamente alarmadas. Era uma vez a sua estrella polilica ! Por maior que fosse o seu brilho, como poderia resistir á aproxi- mação do Macedo Soares, quc é, reconheci- damente, o .maior urucubaca de todos os lempos ? "Mas poucos mezes bastaram para reti- rar o,insigne cabtiloso da commissão ex- ccuttva, dc quc os demais membros an- davam, aliás, apavorados,.. E agora, voltando dc uma viagem n ¦Buenos Aires, o Macedo Soares escreve ao Sr. Nilo Peçanha uma carta cm que di- verge c se afasta da attitude do Estado, que modestamente chama de nosso, em face do problema da suecessão presiden- ciai. Diante dessa carta, publicado no Impar- ciai de hontem, á revelia do destinatário, c preciso dar parabéns ao Sr. Nilo Pc- çanha. O cahuloso, cm vez de procurar agar- rar-se como ostra, como seria natural, vai se afastando, sem que ninguém saiba como, parece quc arrastado por uma força invi- sivel. Diante de uma coisa assim não sc pôde deixar de pensar na estrella do Sr. Nilo— que deve ser uma alta, fulgurante, irresis- tivrl estrella... O Dr. Araujo Lima, director do Col- legio Pcdro.ll, lendo lecionado inte- rimimente n cadeira de physica e chi- nilea do internato daquelle collegio, O Sr. ministro da marinha conca- deu, de accordo com a junta medica, GO dias de licença ai 1" tenente com- mlssarlo João Cavalcanti Caminha, para tratar do sua saude ondo lhe convier. ca».» A boa c a niíí fama. Um dos nossos mais estimados vesper- tinos, commenlando o caso publico de uma turra commercial de uma casa fran- ceza com outra brasileira, não sc limita em achar que uma medida judicial, que garantiu a casa brasileira, foi lcvianmnen- tc deferida, c acerescenta quc 6 tempo de sc reagir contra a fama que tem no estrangeiro o nome brasileiro. Pois o nome brasileiro tem fama? Não nos parece que, realmente, tenha- mos fama. Mas, se de facto a temos adquirido, certo esse patriótico serviço o devemos exclusivamente ao nosso uni- co meio dc expansão o jornal. Esse próprio, que assim tão mal humo- rado sc mostra com a nossa justiça, qua- liiicando-a dc leviana, cremos bent quc não fez outra coisa que leviandade, cen- surando um acto emanado de autoridade judiciaria competente e sobre o qual confessa que tudo ignora. Ainda ha pouco tivemos oceasião de conhecer vivamente o resultado da ma- nia quc tem a imprensa no Brasil de tor- nar desprezível aos olhos do estrangeiro tudo quaito é nosso instituições, cos- lumes e caracter, quc não nos cansamos de dizer que não existe. Foi nas palavras do Sr.- Elizaldc, quan- do sc referiu ao alcoolismo entre nós, dc- clarando que, se a sua asserção era erra- da, elle a tinha lido ein jornaes brasilei- ros. Não lemos fama, graças á nossa illustre representação, ás nossas tradições liberaes e de honradez e—(piem sabe?— á nossa boa estrella. ¦ Mas, se a tivermos, ella será por conta exclusiva da nossa imprensa—que quer ter boa fama. Hontem, As primeiras horas da noi- te, estalava na cidade a noticia de cpie acabava do fundeai- ha bahia da Guanabara uma barca franceza, tra- zendo a seu bordo os trigulantes de 11 navios mettidos a pique, em águas brasileiras, por um corsário iillenião. Eram verdadeiramente vp4>uml*o- Jescos os pormenores de que os pri- melros boatos rodearam as circum- ptanclas em que se haviam dado os ataques desses navios. Segundo elles, um navio a vela, ar- vorando a bandeira noruegueza, cha- mou á fala, em pleno oceano, os na- vios que lhe passavam á vista, e, uma vez próximo deWes, it.ara o pavilhão e canhoneara-os, mettendo-osa pique. \ -Só depois de recolhidas, puderam as tripulações verificar <jue o corsário dispunha de motores a gazolina per- feitamento disfarçados, que lhe im- primiam uma razoável velocidade. De reats, á primeira vista, o corsa- xlo tinha todo o aspeetol de navio mercante & vela, pacato e Inoffensivo. Era, mais um "truc" dos allemães, positivamente fora das leis da guer- ra, um ardil diabólico, em cujas ma- 'lhas se enredaram e enredarão ainda todos os navios dos alliíidos quo lhe passem ao alcance. Resta-nos a esperança de que a di- vulg&ção das aventuras obborrldas com os passageiros da barca franco- za, hontem entrada no nosso porto, envitai-á, dentro do poucos dias, que a armadilha do corsário surta effeito por mais tempo. Pondo, porém, de parte considera- qõcs que a hora adiantada em que re- diglmos esta noticia não permitte alon gar-nos, relatemos rapidamente o que tem sido a acção do corsário nas águas do Atlântico sul o do Pacifi- co, reportando-nos tao somente ao que ouvimos dos tripulantes da barca em questão. * .** * E' bom dizer qüe tardo da noite tivemos a confirmação da entrada no porto da barca franceza e, como os boatos que circulavam dessem um (lesusádo interesse ao -acontecimento,* não'TiésltS-mos "cm''íàzbrJ-h. travessia da Guanabara dc qualquer modo, de fôrma que obtlvessemos informa- ções exactas e completas. _.: Não vem ao caso o relato dessa via- gem pela bahia, huma noite escura como breu, a altas horas, num barco que não era dos mais commodosi nem dos mais seguros, em demanda dc uma barca franceza, fundeada em si- tio Incerto, como incerta era a rece- pção que nos esperava. O certo é -que chegámos a bordo da "Cambronne", que pelo nome não perca, barca franceza, de tres mas- tros, que foi em tempos pintada de branco, mas que, mais pelo escorrega- dio do tombadilho e pelo máo cheiro do que propi'iamente|pe!a luz mortiça da lanterna que tínhamos ao nosso alcance, adivinhamos dever estar agora muito próximo do preto... Quizemos falar ao immediato. Um marinheiro francez conduziu- nos a uma cabine suja, infecta, cheia de uma amálgama de objectos os mais variados, onde dormia um bo- mem, louro, alto, forte, espadaudo: um francez bretão, com cara do poucos amigos e que se insurgiu por o acordarmos. Ha dez dias que mão dor- mia, disse elle, E, «orno não encontrasse líl muito boa vontade em nos elucidar, deixa- mol-o em paz, entregue ao serviço a lis amarguradas recordações dos tra- gicos acontecimentos em que se vira envolvido, demandando porto mais seguro e franco entre os homens da tripulação, alguns dos quaos passea. vam pelo convés em camisa de meia, barba por fazer e com uma manifesta ausência de água polo cor- po. E foi na cozinha da "Cambronne", urn estreito e atabafado cubículo, na oceasião em que se accendia o forno para cozer o pão, isto é, com uma tem- peratura de 40 grãos, que conseguimos colher informações de uns oito ou dez marinheiros que na esplendida insta- lação se reuniram. * * * A barca "Cambronne" vinha das cos- tas do Chile com carregv-imento de sa- litre. A pouco mais de 40 milhas de Tacahuamo, avistou um navio veleiro de tres mastros, de bordo do qual se faziam signaes, chamando-o á, fala. Aecreou-so a "Cambronne", nunca su-ppondo o seu commandante estar caindo numa armadilha. Tratava-se evidentemente de um na- vio do commercio, que carecia de soe- corro De resto, a certa distancia, ve- rifieou que içava o pavilhão norue- guez. Aproximou-se sem receio. Quando, porém, estava & fala, abriu-se o cos- tado do veleiro, deixando ver um ca- nhão de 105 milímetros, ao mesmo tempo que no mastro da mezerna era a bandeira da Noruega substituída pelo pavilhão allemão. então repa- rou o commandante da "Cambronne" no logro de que tora vietima. Obedeceu, por isso, «á intimação que lhe foi feita para parar. A bordo deram entrada um offi- ciai e alguns marinheiros do corsário allemão, que prenderam toda a guar- nição da barca franceza, removen- do-a para o seu navio. Estavam prisioneiros dos allemães, que tiveram o cuidado de, uma vez a bordo da •'Cambronne", retirarem lo- dos os mantimentos. O corsário, então o viram, era, um navio veleiro, armado em guer-- ra, dispondo de dois canhões de tiro rápido de 105 milímetros e de algu- mas metralhadóins* Tinha dois motores a gazolina. do quatro cylindros, havendo sido ylis- fai-gados com um súpposto carrega- mento dc toros de madeira, ooÜoca- dos uo convés, dc maneira a não dei- xar vestígios dos nuie.liinisinos. O tubo do esòápamehto dos iuo- toru.", haviam-o os allemãe.s feito passar pela chaminé da, cozinha, tor- nando assim iH-rlVUamento. impossi- vel percebor-se que era com as velas que elle menos contava para sj pÒt| em marcha. 'Cominandava-o um lu tenente do marinha de guerra allemã, tendo ao todo 60 homens de tripulação, todos elles, é claro, marinheiros dqvgiiorra como o commandante. A bordo do corsário havia tripu- lações tie vários navios postos a piquo no Pacifico. E d'ahi por dianto outros navios tiveram igual sorte. O ipi ocesso ide os fazer cair na roda era. sempre o mesmo. As appreluensões de inantinieiitos ci*a,m. .systcmalic-iiR e não havia pus- sibilidado de contarem a.s tripula ções desses navios com o menor gesto do huinanidiiite da parto dos alie- mães, -Assim foram postos a pique ias se- guimles barcos: "Igiandys Royal", v,ipo:r inglez de 3.200 tonelada.';; "Ladys Irland", va- por inglcz, do ti.000 -toneladas; "Ciiar-, les Gounod", navio dc tres mastros,' de 3.200 toneladas; -'Buenos Aires", tres mastros, veleiro italiano, 2.800't.; "Pinmond", quatro mastros, inglez, 3.800 toneladas; "Antonnin"," quatro mastros, francez, .1.100 toneladas;; "Britlsh Woman".inglez, tres mastros, 3.500 toneladas; "Perce 6chomon"; 400 toneladas, veleiro inglez; "Le Duplex"; veleiro,' francez, . de trea mastros, 3.100 toneladas; "La Ro- cíiéfauc^iilt", tres mastros)» veleiro, francez, 3.100 toneladas;" "Sliom- garth", vapdr ing-íez, de 8.800 tonela- das, não contando com a barbai "Cambronne", franceza, de trcs mas- tros, com 2.000 toneladas. No dia 21 do corrente, a 450 milhas da ilha da Trindade, o commandante do corsário, para se ver livre das tri- pulacóes dos barcos afundados que lhe abarrotavam o navio, resolveu desfazer-se dellas, cedendo-lhes a "Cambronne", quo havia, conservado, para se conduzirem até ao Rio de Janeiro, porto que lhes foi intimado como destino. O mesmo official allemão escolheu para conimaiulante da "Cambronne" o commandante mnis velho das tri-' puinções aprisionadas, recaindo a escolha no capitão do navio inglez "Ladys Island".i , Deu-lhes mantimentos e fel-os se- ' guir seu destino.| j A viagem até no Rio de «Taneiro du- : rou 10 dias, que foram outros tantos dias de soffrimento, tendo entrado a "Cambronne" no nosso porto, hon- tem, fis G 1|2 horas da tarde, trazendo a bordo 2S7 homens. A polio-a maritima não consentiu que desembarcasse- fosse quem fesse,- até que hoje os cônsules da Ingla,- terra, França e Itália dêem a essas infelizes victimas dos allemães o des- tino mais conveniente. Como pormeneii- interessante, foi- nos contado que, no dia 20, precisa* mente, quando fui posto á pique O "Thomgarth", se deu um incidente ai bordo do corsário, que mostru maia uma vez os processos allemães. Um marinheiro do vapor inglez re- ferido-, não querendo ficar prisioneiro, lançou-se & água, para fugir a nado. O commandante do corsário doscar- regou o revólver sobre elle, ferindo-o, Outros infelizes quizeram Imitar o companheiro. Funecionou então uma metralhadora, ficando mais quatro homens feridos.. i Ha duvidas sobre o nome do coiv sario. Não pôde ser averiguado ao certo, taes as precauções tomadas a bordo para lh'o encobrir. A nossa viagem pela bahia foi tal-! vez attribulada, mas demos o'b traba- lhos por bem empregados, pnis ahi ficam informações que não deixam realmente de ser interessantes. .E, para rematar, convenhamos ciue, entre tantos navios, a escolha da "Cambronne" para conduzir as tripu- lações tem o seu ar de troça da parte do official allemão, (pie é pirata, não ha duvida, mas tambem, ao que noa parece, um homem de espirito... Fará exercer ci cargo ele alumno pensionista do Hospital Central Ua Marinha foi nomeado o acadêmico de medicina Livinio Caetano de So.i- za e Silva. Foram concedidos liO dias de líceitií ça ao 2" tenente engenheiro machi*' nista Oetaeilio Pereira Alexandre, pa- ra tratar de sua saude ondo lhe con- vier. 1 O capitão de fragata Morimòrl, marinha japoneza, "visitou hbntcm o dique "Affonso Penna'.', a super:.iit'-in^ dencia de navcgaçilo e o corpo de mi*i rinheiros nacionaes. >: Por portaria do Sr.ministro da marinha foi exoneradodo cargo de eovnmãndante do aviso"Teffé". <;us interinamente exercia,o Io tenentflj João Dias Vieira. 'V'' r».

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SEDE SOCIALNA

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BSlr "£&sk9^-- ASSIGNATURA^^"Doze mezes.. . 50^000Seis mezes. . . i6$oooUm mez .... 3S000NUMERO AVULSO 100 RS.

ANNO XXXIII- N. 11.862 $/.»."' ,"77;

RIO DE JANEIRO, SABBADO, 31 DE MARÇO DE 1017 %) * » '^' Jornal Indopeâ^'-litoi-ill-iO '"Üp *¦' .;, noiittoo

EXPEDIENTE0 "Paiz" no interior é ven-

dido a cem réis o numeroavulso.

As asslgnaturas do "Paiz" podemBer tomadas ein qualquer época, con-tninundo os nossos preços : tres nic-tes, 9$; seis, 16$j anno, 30$000.Convidamos os nossos agentes ersntrnzn a mandar entregar-nos «s im-

portnnciag nue têm em eeu poder,com a innior brevidade.

sa;

I min iiloEra uma luz Jeitosa. Os alampadarios,

onde se empatavam era bronze, pregadaspor grossas turquezas, as asas dos gaviõesda Mesopolania, pendiam apagados doteclo. Mas, no baixo tecto de caixotinscoloridos, grudavam-se aqui e ali espar-«as, luzes de lâmpadas pequenas, ardendocomo a baça pupila de um monstro ouuma pústula quc ardesse. Dellas vinhaa morna luz de vicio e fadiga, sem que¦quantos lá se achavam, outra idéa tives-eem .senão a de estar sem fadiga e semvicio. Ü homem é um animal que se en-gana.

A atmosphera carregava-se do fumodas cigarrilhas e do -perfume alardean/edas mulheres. Os criados corriam meca-nicamente mal servindo. No luxo ambien-te, com a faiscaçáo das jóias nos collosnús e os baldes com champagne, o detalhealarmaria dé avidez sem compostura. O»linlios, alguns vestiam a mesa rotos. -Ha-via guard-anapos já servidos. Era bemamerica, bem "last. civihsation", Uma or-cliestra desfiava tangos que são sempreO mesmo e eterno tango, Na "cor-beillc", alguns profissionaes de dansa fa-ziani dansar «algumas profissionaes dogozo. E, apesar da vastidão em quc nãohavia mesa por oecupar, a diversãocahia sombria c surda. Cada nova caraa apparecer era observada sem sympa-thia. E aos que entravam parecia estaraquelle bando todo dc castigo, cada umcom as ambições, as prcoccupaçocs, osdesastres Íntimos a remoer.

Por que é tão triste esta gente?Naturalmente porque não tem outro

remédio.Mas está-s« aqui muito bem, nüo

acha? .Não ha maior trabalho do que negar.

Calei-me. E seguimos, cumprimentando ádireita, cumprimentando á esquerda, pa-rando para não dizer nada, seguindo pornão ter o que dizer. Inexoravelmente eraaquillo havia annos — aquelle ex-hibicio-nismo ra-phplá de prazer provinciano.Inexoravelmente todos se conheciam c jáse tinham encontrado na Avenida, noschás, nos citiematographos — tudo na-quelle mesmo dia.

Alô! Como se vai?Cosi, cosi...Viste hoje a sova no Bolarmino?

¦—Em que jornal?Toma-se um wislcy?Você está gordo.Você eslá mais magro.

Oh! a scena enervante! Sentia-se o bo-cejo envergonhado sob os sorrisos « aincapacidade geral de pensar, dc ter o in-teresse por uma idéa que não fosse aquillomesmo. Pela milionesima vez eu abstraída-me olhando a, decoração enorme; as fon-tes escorrendo em piscinas frescas do te-cto; o flesabrocho dos lotus c, forran-do as paredes, aquella hisloria assyria doRei babylonico: baixos relevos dc caça, desacra ficio, de guerra, de gozo. Lá estavamos archeiros dc Darips, que eram quarentac quatro, e Herodoto denominava "immor-

t-ics". Seriam a origem guerreira da Aca-demia, no Brasil repetida em cada provin-cia? Lá apparecia o Rei entre os vizires so-lemnes e os respeitáveis eunucos, o Rei re-conhccivel pela barba frizada, a atiara c aveste cheia de bordados, o Rei, Persona-gem Divina, que a esculptura esculpia sem-pre da mesma maneira e que eu não podiasaber se era Sargon, Arsourbanipal, Sen-nacherib ou Shalhianezer, vencedor da Ba-Ctriana.. .

Demos assim na mesa em que, com abarba frizada como o Rei assyrio, o Dr.Malvino dc Magalhães parecia o aniphy-trião. Alguns rapazes riam nessa mesa.Era um esforço louvável1. A mesa, como mesmo grupo, já havia alguns dias du-rava. Sem surpresa para ninguém — por-que quando um joven elegante ou unimaduro encantador se apaixona por umadas musas da orchestra, toma sempre como seu grupo «una das mesas, e d'ílhi eslra-tegieamcnte, abre o fogo do amor. Fazia-senecessário sentar. Sentámo-nos.

Wislcy?Alegria!Impossível! bocejou Godofredo de

Alencar, por acaso na mesa. 'Com a criseda navegação, é uni álcool que não noschega. De resto não vejo motivo senãopara louvar a nossa tristeza. E' o únicosentimento collectivo e permanente docarioca. Podia-se gravar no Pão dc Assu-car como legenda, os versos de Dante

i A conversa emaranhou-se. As conversasanimadas são de fastidiosa banalidade.Por que não dar o direito aos ami-gos de não falar ? No 'Oriente, aues-mo cm visita, o hospede pôde conservar adignidade do silencio. E os homens doOriente são muito mais interessantes. Naroda só eu e Godofredo não tínhamos co-ragem de dizer tolices. Afinal, Ricardo,abrindo os braços, num gr:,ndc gesto paracontar qualquer coisa sem importância—deu com a mão num tabuleiro. Voltaram-se todos para o desastre. Uma raparigacheia de viço e dc frescura livrara a pau-cada.

—Que -homens !—Oli ! Francisca ! Boa noite.,.-'>—(Boa noite.—Como vai a formosura ?•—(Bem, sem as patinhas, ouviu ? -Por

que hão dos senhores terem o trabalho deaborrecer uma pessoa ? Já não sabem que<5 inútil ? Até não chega a ser delicado I

—.Hás dc gostar de -mim I.—'De nenhum da roda. Vamos. Querem

escolher os cigarros ou não ? Oh I quevida !

Subitamente serio, um vinco na testa, amão na barba, o Dr. "Malvino Magalhãesfingiu lembrar-se da solução de um casoque o interessava immenso.

—E' verdade, Ricardo, já tens todas asdactylographas para o teu escriptorio ?

Tambem grave, Ricardo respondeu:—'Muito difficil encontral-as capazes.

Por que m'o perguntas ?Francisca parará, olhando anciosa-

os dois homens.1—Porque esta menina quer deixar &

venda dos cigarros c diz ser dactylogra-pha.

—Eu conheço uni pouco sim, e com boavontade... *

—Sc o Dr. Magalhães deseja, faremosO possivel, fez serio Ricardo. E os seusolhos passeavam pelo corpo juvenil da ra-pariga.

—Quanlo se ganha ? indagou ella. '',!

—Conforme. Vamos augmentando.—Eli lhe explico a minha pergunta. -E"

quc eu tenho mãi e dois irmãositos asustentar. Aqui faço os meus trezentosmil réis.

—lE por que deixa então ? Não achabonito vender cigarros ?

¦—.Não, senhor. Todo o trabalho é bo-nito. Mas eu sou solteira.

—Ah ! muito bem.—Tenho vinte e dois annos. (—Oh ! E' maior...—'Sim, senhor. Maior e solteira. E que-

ro casar.—Precisa do dote ?—Qual dote ! Uma rapariga assim, como

eu, pôde lá ter dote ? Mas a questão c tra-balhar neste meio, passar aqui a noite, to-das as noites.

—Os noivos níio querem?—Não sei se os noivos não querem,

porque ainda não os tenho. Mas não épor isso.

—Então por que?—O senhor não vê? A mãi quer que

eu case; eu sou muito quieta e quero fa-zer-lhe a vontade. Mas, todas as noites,aqui, com estas musicas, estes dansari-nos, estas senhoras, toda a coufusâomeio no escuro e os homens, todos os ho-mens que entram, saem, dizem chalaças,dão beliscões á gente sem defesa... Eudelendo-me. Não gosto de nenhum. Masás vezes fecho os olhos. E, quando osfecho é que torno a ver um por um dosfreqüentadores—magros, morenos, gordos,claros, calvos, cabelludos, todos com asmesmas palavras, Iodos com os mesmosgestos. Fico com o coração batendo, unifrio aqui, na nuca. Até parece que ellesvêm vindo. E eu digo sem querer; ai,Senhora d.a Penha! fazei que eu nãogoste de nenhum! fazei que eu não ouçao que melhor falar. Porque, se chegaressa hora, eu vejo que não posso maisfazer a vontade da mama...

—F.' grave.—E eu quero casar, quero viver numa

casa com a minha mãi e o meu marido.F agora então. Dá-me cada vez mais atontura, Se eu tivesse arranjado (piai-q'ier emprego que me desse o mesmo di-nheiro, a'é mr. pouco menos, já teria lar-gado disto. Porque é toda a noite, a gen-te vendo, vendo.., Sente-se como uma sê-de...

—Pois no meu escriptorio, fez o Ri-canlo, as dactylographas entram ganhán-do menos. Mas podem chegar ao venci-•nento -dc oitocentos mensaes, Com essedinheiro garantido compra-se mesmo doisnoivos.

¦—E quanto tempo se leva para chegaraos oitocentos?

—Um anno.—Senhor Jesus! Um anno! Esse tem-

po todo! Terei ainda dc esperar essetempo todo!

—Esperar o quc, rapariga?—Ora! O noivo, fe' que eu tenho vinte

A chapa presidencial escolhida eassente pelos elementos mais presti-giosos do paiz, começa a estimular,pelo caminho das doutrinas colhidasmal a propósito, os passos das pre-tensões adversas e dos interesses in-justificadamente stisceptibilizados.

E a nada mais é nccessairiosr.ecor-rer para provar a illegitima allusãoaos princípios democráticos decor-rentes da liberdade do suffragio uni-versai, quando—para discorrer maiscommodamente sobre a respeitabili-dade desse dict_ame cardeal do nossoregimen e para sobre elle apoiar omaior vigor do ataque movido «á es-colha presidencial da chapa Rodri-gues Alves-Dclfim—foram proposi-talmente postos de parte os nomesdessa chapa, afim de que, sem entrarno mérito de ambos, as censuras sepudessem mais livremente mover emtorno do modo allcgado por que foilevada a effeito.

No momento actual, principalmen-te, em que no nosso paiz os partidosnão existem com o sentido realisticoda sua funeção social, dando maiselasticidade e sensibilidade á con-sciencia collectiva; cm que, por umainfiltração demasiadamente parti-cularistica do conceito de governo,os homens locaes •difficilmente se-cundam os nomes nacionaes; em quea presidência da Republica em mãosnovas poderia parecer a hegemoniade uma parte do paiz sobre a outra,num momento em que mais a Naçãodeve estar na disciplina da maiorobediência e na cohcsão da melhorsolidariedade com o -seu governo —

somente uma chapa a cuja frenteestivesse o nome consagradamentebrasileiro de Rodrigues Alves pode-ria eliminar essas, certamente graves,divisões, a que o Sr, Nilo Peçanhacom tanta lealdade e intclligenciaalludiu na sua phrase—"é o que me-nos nos divide", com que se referiuao candidato -escolhido.

Querer, outrosim, attribuir ao hon-rado Sr. presidente da Republica aresponsabilidade, tão grave quantogloriosa de ter feito a sua suecessãonas pessoas dos candidatos já hojeurmniniemente aceitos pelas forças

políticas nacionaes, é uma affirma-

ção a que falta todo o fundamentoque se lhe empresta.

Após os entendimentos entre oschefes prestigiosos da politica nacio»nal sobre o nome -mais capaz de co-Iher a consagração do suffragio esendo o Sr. conselheiro RodriguesAlves aquelle sobre que não houvediscrepância, a escolha estava effe-etivamente feita. Mas é preciso nãoesquecer que os elementos directoresda politica do paiz não poderiam jus-ttficadamente manter alheio ao re-sultado de suas combinações o Sr.

presidente da Republica. E esse, defacto, teve conhecimento da escolhafeita, certamente não com o seu des-agrado, mas sem a sua participação.

Para a convicção disso contribue a

propria attitude assumida pelos mais-

prestigiosos chefes politicos, sugge-rindo modalidades para a apresenta-ção da chapa, como a da convençãonacional lembrada pelo Sr. Seabra.

Essa idéa do chefe bahiauo tem omais alto alcance e a aceitação deliaderrubaria o lado mais forte da argu-men tação com que, alludindo aosprincípios democráticos do nosso re-

gimen, foi tentado o golpe contra_ apopularidade da escolha dos doi.s il-lustres brasileiros, já hoje indicados

para a suecessão presidencial.Resta a velhice por ultimo, como

arma para combater um nome trium-

phante lia vida publica, beneméritona consciência de todos que têm do

patriotismo uma concepção mais col-lectiva que pessoal.

Querer reduzir o presc-gio de umacapacidade pujante, diminuir a be-nemerencia de um espirito útil e dc.uma experiência provada, só porqueessa capacidade e esse espirito têmatrás de si uma longa esteira dc ser-viços ao seu paiz; querer asphyxiara popularidade de um grande lio-!'mem, só porque elle já viveu o bas- jtante para tor dado mais, para ter

raslou adhesões, pronunciamentos, | no anno de 1915, em substituição aocntluisiasmos imnicdiatos; o novo' í"esiiectivo ca-thadratico, Dr. Nemlacolhe-a com aleerc confhnr*-. nni, I e G(-Juvelj-> e t(*l1t*o a congregação do.. iom aiegi (imiiança, pois

* mencionado collegio, deliberado quellio tosse entregue a importância dosseus honorários durante aquella in-terinidade, resolveu offerecer no pa-trinionio do collegio, para compra deapólices, íle cujo rendimento annuatseríi, como premio, entregue ao alu-mno mais distineto do anno, premioesse que S. S. denominou "Carlos Ma-xíniillano".

sempre preferirá um estadista decomprovados merecimentos a fazerexperiências arriscadas.

Que prova isto? Apenas que emfavor dessa combinação, ainda nãoratificada, mas já firmemente esta-belecida, «as "correntes vivas" dopaiz con fluíram, formando uma sócorrente dc opinião, á margem daqual podem ficar como detrictos dascheias a preoecupação regionalistadc uns, o pragmatismo orthodoxo dealguns amigos excessivos do rigordas fórmulas, o velho despeito de ou-tros, sem que nada disso possa influirpara um desvio no curso lógico e na-tural de uma solução* reputada a me-lhor por quantos têm interesse e votona matéria.

Pela razão mesma, de que •' a in-dtistria, o commercio, as finanças, to-das as questões vit:es da Europa eda America têm de ser estabelecidasem bases novas; por isso mesmo éque foi possivel esse accordo de ela-boração espontânea, tanto no mundopolitico, como nas diversas classessoeiaes, cm torno dc um nome quegoza de um indiscutível ascendenteentre o dos nossos mais eonsunim.tdosestadistas e que tem, como nenhumoutro, a confiança ponderada e refle-ctida da Nação em peso e não a con-fiança delirante e contagiosa de umapassageira preamar de anceios parti-darios.

Levantar essas nugas impertinen-tes, essas mesquinhas objecções deformalistica partidária, tentar a ger-minação dissolvente das preoecupa-ções de estreito regionalismo só se-ria possivel — e sobretudo só seriadecoroso—quando esses recursos ti-vessem de ser empregados para afãs-tar a possibilidade de- exito de umconchavo de dois ou tres persona-gens politicos para. entregar o gover-no da Republica a um nome que fosseou uma experiência, ou um assaltoao poder, ou um tindercasable poli-tico.

Mas estimular dissídios, tentaruma lueta já afastada, «avivar pai-xões e appetites accommodados pelareducção á evidencia do enorme be-neficio collectivo de uma escolha oude uma indicação que ninguém comresponsabilidade ousa contrariar defrente, é uma insensatez e um dispa-rate, que só oceorreriam á inépcia dealguns máos patriotas enxertados napolitica pela porta falsa dos escanda-losos reconhecimentos de poderes;para fazerem de gansos do Capitólio'contra os brasileitos de maior beiie-mer-eneia. -^ *-+,-*&. -, .

Elles julgam que podem provocarabalos e tempestades e acabam fa-zendo nugas e bolhas de sabão.

P RATARAO Sr. ministro do interior autori-

zou hontem ao Dr. Araujo Lima, di-reetor do Collegio Pedro II, a admittir31 alumnos gratuitos naquelle estabe-leeimento de ensino, sendo 18 no ln-ternato e 15 no externato, segundo aclassificação do exame de admissão.

^!%&fífíÊr iO rempo.

Èmbcra mais qucnlc que os dias ante-riores, o de hontem correu com tempera-tura agradável.

O céo esteve ora limpo, ora cncoberlo.Sopraram fracos *.- variados ventos.

KDIÇÃO PE UOJÍO: OITO PAGINAS

O Sr. ministro do interior, no re-querimento de D. Porcina MoreiraGuimarães, presidente do DispensnrioS. •Tose' pedindo pagamento da sub-vencão concedida ílquclle dispensario,cm 1913, deu o seguinte despacho:

"Não tendo o governo so utilizadoda automação na vigência daquelleexercicio, esto. a mesma caduca."

O Sr, ministro do interior nomeouhontem Manoel Alves de Souza Netto*para exercer o logar dc escreventejuramentado da S* pretoria cível destacapital.

¦> TO ¦» t;

A gcnnanizaoão de Santa Oathm-iiin.

A Rita transcreveu, hontem, do Clarão,de Florianópolis, toda -uma serie de fa-ctos altamente significativos da persisten-te desnacionalização daquelle Estado bra-sileiro, cmpri-hcndida pelos subditos deGuilherme II e pelos chamados tento-brasileiros, que, salvo raras e honrosas ex-cepções, mais não são do qúc allemãeamascarados de vorde e amarelo.

E1 possivel que haja -certo exagero'nos attentados á nossa soberania aponta-

¦dos pelo Clarão. Mias, como "não ha fumosem fogo", só podemos applaudir o, nestecaso, sympathico "jacobinismo vermelho",como chnismou a Rua a justa indignaçãoc o patriotismo ferido do nosso pequenoeollega de Florianópolis.

Continuamente vôm á baila múltiplasdemonstrações de frenético enthusiasmopelo imperador da Allemanha naquelle Es-;,tado, que passariam sem reparo sc publicac notoriamente dellas não fosse excluídae com insultos ao pavilhão nacional a par-ticipação ou presença dos brasileiíos.

Isto sem falar no que <lva de mais gra-ve para a -nossa' segurança e dignidade,como o uso da lingua allcma tolerada, se-não favorecida, e os fortes contingentesmilitares, .instruído-.*! e equipados prussia-namente. Estas criminosas anomalias, empaiz.que pretende e deve ter uma rperfei*-ta cohesão nacional, tèm sido objecto tdeconferências, livros, folhetos e de longasdiscussões na imprensa e no Congresso.

Este kisto, ou melhor, cancro, no orga-nismo brJsileiro, tem sido escalpelado,posto a descoberto bastas veze,; pelo pa-tr.iotismo de muitos, mas é logo pensado ecarinhosamente tapado pelas nefastas in-fluencias eleitoraes, onde a politica haureos seus proventos. I

O general Lauro Miilfcr i o chefe demaior prestigio cm Santa Catharinai Sen-do assim, esperamos do apior dc S. Ex.PPÇj-esta terra que se apresse afazer sen-dr--aos" seus 4oga,re.s-tcne;rtes e amigos aimperiosa e urgente necessidade de, pelomenos, refrear taes expansões de germa-nismo que offendem o Brasil c compro-incitem a popularidade de que elle própriocarece para a realização das aspiraçõespolíticas a que têm direito a sua íntelligen-cia, serviços ao paiz e cultura.

E porque seja justamente Itajaliy otorrão de S. Ex,, julgamos prestar-lhe umrelevante serviço chamando a sua atten-ção sobre estes artigos dos estatutos daDeittsclicr Fraucn-Verein Germania Ita-jahy, afim de que entre as associadas nãosc contem senhoras da 9iia familia:

"Capitulo I — Art. i" ".se compõe de senhoras que falem o idio-ma allemão e qne possuam as qualidadese requisitos exigidos por estes estatutos.

§ i" do art. 3°. -Conservar o idioma,costumes e maneiras allemães c procurarmeios pelos quaes a mocidade descendentedc allemães conserve estas qualidades,etc, etc."

•Mais vale prevenir que remediar.

Po;e navios apprehendidos e mettidos a pique porum corsário allemão, no pacifico e atlânticoSul—Um ardil dostedescos—Visita a bordo dabarca "Çambronne" — Notas e impressões.

A estrella do Sr. Nilo.

Ha, por este Brasil afora, muita gentequc piamente acredita quc o Sr. Nilo Pe-çanlia tem uma estrella que .lhe illuminae propicia o caminho politico...

E realmente, ás vezes, oceorrem faetosque são capazes de impressionar mesmo osque não são supersticiosos.

Quando cmprcheiideu a campanha paraconquistar a presidência do Estado do Rio "Acre",

o Sr, Nilo Peçanha teve o applauso dacarangucjola quc ali na rua da Quitandatem o nome de Imparcial. Nem por ser

i esse applauso mais ou menos inédito cn-produzido mais, para ter aprendido; tcm]ci, 0 Sr Ni]o qtlc lhc devia scr me.mais c para ter elevado mais, pejíisj «os grato.

O Sr. ministro da marinha visitouliontem, acompanhado de seu aju-danté de ordens, Io tenente CaetanoTaylor d«a Fonseca Costa, a base de.submersiveis e a directoria do arma-mento,

O capitão-tenente Álvaro da Fraiirça Mascarenhafí foi exonerado docargo de ajudante da capitania doporto do Estado do Tara e nomeadopara exercer interinamente o cargode commandante da canhoneira

lições dos íactos e pelas sugges-toes mais límpidas da alma, as suasconcepções, as suas vontades e osseus objeclivos, isso não é combater,mas é deprimir a propria insinecri-dade ao ponto de a tornar mais vul-

emprezasRodrigues Alves symboliza. neste

"Tristi fuininoNe l'acr dolcc dal so! s'allegraPorlantn dentro aecid-ioso lummo..."

•— A propofito, se pedíssemos cigarros?Você o que deseja é {alar á Maria

Francisca.Quem é a Maria Francisca? indagou

o meu companheiro, quc, com empenhoincansável, quer parecer sempre conquis-tador.

Xada de extraordinário, Lovelace.Ou, artes, talvez o seja. Francisca vende«garros agora aqui.

¦— Encontramos, emfim, uma novidade!¦— E é virgem.

Isto é mais antigo como piment deapresentação.

Mas. autheiuicamente, creatura! Dcresto, gordinha, joven, com a carne fortee te-nra da juventude sem piedade. Elladcíendc-se. E fala. F. quer um emprego.Oh 1 idéa ! Apresentamos o nosso Ricar-do. coração de leão, como o homem quetem um emprego... Vão ver. Garçcn,cigarros...

e dois a-inns ,* medo, cada vez mais me- j <rar f]0 qUC 0 interesse que a anima ado de continuar, com tanta gente, lan-1 emprezas semelhantes,tos rapazes, tantos desses insolenles...

Mas cruelmente os homens riam. Ella | paèsQ [la nossa v;(,a républicafla, O'

homem quc melhor executou a Re-publica no Brasil, porque foi elle quepraticamente provou, tanto no go-verno do seu grande Estado como nogoverno da União, a quanto pôdechegar o valor produetivo de um

comE com i

comprehéndeu. Elles divertiamsua mocidade sem soecorro...fúria. i

— Escolham os cigarros e deixem derir! Ah! estão a mangar? Pois vou «adiantei Ora os monos...

Deu uni tranco com o tabolciro no ihombro do respeitável Dr. Magalhães,foi-se, ptirpurea de cólera no riso da¦nesa.

—E" como vês, fez o Dr. Magalhães.A' beira da torrente do prazer a neces-sidade trouxe a primavera selvagem devinte e dois annos c disse-lhe: olha en:o bebe. E, resistindo á sede, a me-nira Tantalo, que.nem mais de olhos fe-cbados deixa dc ver a torrente, grita:t-rem-me d'aqui, senão eu caio. E nin-unem a salva, porque só passa a torrenteda luxuria onde cila lem de cair.

—Coitadita! E' uni aspecto do amor—talvez o mais doloroso.

Então Godofredo bocejou aborrecida*menti:

—Deixem de hypocrisias, miseráveis.Todos os aspectos do amor são doloro-sos. Esse ainda é o melhor, porque ésõ o desejo. Mas, com elle a meninaTantalo conipreheudcrá o que já diziao pasior dc Theocrilo ( com o qual, aliás,todos nós concordamos): o Amor, sejaqual for, é sempre um deus extenuante.;-.

João do Rio,

administrador consciente do quc vale' a sua autoridade, como expressão da

vontade popular e como expressão dacultura politica c administrativa quca democracia pôde desenvolver.

Eram fataes essas nugas, caso oproblema presidencial sc houvesse deresolver sem lueta; e póde-se consi-derar uma fortuna para e paiz quc aconvergência do patriotismo dos che-fes de maior significação na politicabrasileira tenha sabido justamenteencontrar uma fórmula capaz de sub-stihiir ás funestas c agitadoras com-petições da ambição pessoal essas ri-dicuías erosões da empáfia e do des-peito, mal encobertas pelo maquillagedo amor á pureza do regimen.

Em que pôde esta estar compro-meltida ou de leve sequer arranhada,triuinphando a fórmula feliz a que onome glorioso de um benemérito ex-presidente communica um irresistívelprestigio?

Falou-se nessa chapa, ella foi ape-nas lembrada e logo triumphou cmtodos os círculos politicos. Ella ar-

E pegou do Macedo Soares, o beneme-rito explorr.dor da caranguejola, e, se bemquc cllc não tivesse até então ido sequeiá Praia Grande, fel-o deputado pela terrafluminense. Passam os tempos c S. Ex.vai além: ínette o Maccdinbo na commis-são executiva do partido.

Todas as pessoas quc olham com sympa-thia para o Sr. Nilo Tcçanha ficaram se-riamente alarmadas. Era uma vez a suaestrella polilica ! Por maior que fosse oseu brilho, como poderia resistir á aproxi-mação do Macedo Soares, quc é, reconheci-damente, o .maior urucubaca de todos oslempos ?"Mas

poucos mezes bastaram para reti-rar o,insigne cabtiloso da commissão ex-ccuttva, dc quc os demais membros an-davam, aliás, apavorados,..

E agora, voltando dc uma viagem n¦Buenos Aires, o Macedo Soares escreve aoSr. Nilo Peçanha uma carta cm que di-verge c se afasta da attitude do Estado,que modestamente chama de nosso, emface do problema da suecessão presiden-ciai.

Diante dessa carta, publicado no Impar-ciai de hontem, á revelia do destinatário,c preciso dar parabéns ao Sr. Nilo Pc-çanha.

O cahuloso, cm vez de procurar agar-rar-se como ostra, como seria natural, vaise afastando, sem que ninguém saiba como,parece quc arrastado por uma força invi-sivel.

Diante de uma coisa assim não sc pôdedeixar de pensar na estrella do Sr. Nilo—que deve ser uma alta, fulgurante, irresis-tivrl estrella...

O Dr. Araujo Lima, director do Col-legio Pcdro.ll, lendo lecionado inte-rimimente n cadeira de physica e chi-nilea do internato daquelle collegio,

O Sr. ministro da marinha conca-deu, de accordo com a junta medica,GO dias de licença ai 1" tenente com-mlssarlo João Cavalcanti Caminha,para tratar do sua saude ondo lheconvier.

1» ca».»

A boa c a niíí fama.

Um dos nossos mais estimados vesper-tinos, commenlando o caso publico deuma turra commercial de uma casa fran-ceza com outra brasileira, não sc limitaem achar que uma medida judicial, quegarantiu a casa brasileira, foi lcvianmnen-tc deferida, c acerescenta quc já 6 tempode sc reagir contra a má fama que temno estrangeiro o nome brasileiro.

Pois o nome brasileiro tem má fama?Não nos parece que, realmente, tenha-

mos má fama. Mas, se de facto a temosadquirido, certo esse patriótico serviçoo devemos exclusivamente ao nosso uni-co meio dc expansão — o jornal.

Esse próprio, que assim tão mal humo-rado sc mostra com a nossa justiça, qua-liiicando-a dc leviana, cremos bent qucnão fez outra coisa que leviandade, cen-surando um acto emanado de autoridadejudiciaria competente e sobre o qualconfessa que tudo ignora.

Ainda ha pouco tivemos oceasião deconhecer vivamente o resultado da ma-nia quc tem a imprensa no Brasil de tor-nar desprezível aos olhos do estrangeirotudo quaito é nosso — instituições, cos-lumes e caracter, quc não nos cansamosde dizer que não existe.

Foi nas palavras do Sr.- Elizaldc, quan-do sc referiu ao alcoolismo entre nós, dc-clarando que, se a sua asserção era erra-da, elle a tinha lido ein jornaes brasilei-ros.

Não lemos má fama, graças á nossaillustre representação, ás nossas tradiçõesliberaes e de honradez e—(piem sabe?—á nossa boa estrella.¦ Mas, se a tivermos, ella será por contaexclusiva da nossa imprensa—que querter boa fama.

Hontem, As primeiras horas da noi-te, estalava na cidade a noticia decpie acabava do fundeai- ha bahia daGuanabara uma barca franceza, tra-zendo a seu bordo os trigulantes de11 navios mettidos a pique, em águasbrasileiras, por um corsário iillenião.

Eram verdadeiramente vp4>uml*o-Jescos os pormenores de que os pri-melros boatos rodearam as circum-ptanclas em que se haviam dado osataques desses navios.

Segundo elles, um navio a vela, ar-vorando a bandeira noruegueza, cha-mou á fala, em pleno oceano, os na-vios que lhe passavam á vista, e, umavez próximo deWes, it.ara o pavilhãoe canhoneara-os, mettendo-osa pique.

\ -Só depois de recolhidas, puderam astripulações verificar <jue o corsáriodispunha de motores a gazolina per-feitamento disfarçados, que lhe im-primiam uma razoável velocidade. Dereats, á primeira vista, o corsa-xlo tinha todo o aspeetol de naviomercante & vela, pacato e Inoffensivo.

Era, mais um "truc" dos allemães,positivamente fora das leis da guer-ra, um ardil diabólico, em cujas ma-'lhas se enredaram e enredarão aindatodos os navios dos alliíidos quo lhepassem ao alcance.

Resta-nos a esperança de que a di-vulg&ção das aventuras obborrldascom os passageiros da barca franco-za, hontem entrada no nosso porto,envitai-á, dentro do poucos dias, quea armadilha do corsário surta effeitopor mais tempo.

Pondo, porém, de parte considera-qõcs que a hora adiantada em que re-diglmos esta noticia não permitte alongar-nos, relatemos rapidamente oque tem sido a acção do corsário naságuas do Atlântico sul o do Pacifi-co, reportando-nos tao somente aoque ouvimos dos tripulantes da barcaem questão.

*.** *

E' bom dizer qüe só tardo da noitetivemos a confirmação da entrada noporto da barca franceza e, como osboatos que circulavam dessem um(lesusádo interesse ao -acontecimento,*não'TiésltS-mos

"cm''íàzbrJ-h. travessia

da Guanabara dc qualquer modo, defôrma que obtlvessemos informa-ções exactas e completas. _.:

Não vem ao caso o relato dessa via-gem pela bahia, huma noite escuracomo breu, a altas horas, num barcoque não era dos mais commodosi nemdos mais seguros, em demanda dcuma barca franceza, fundeada em si-tio Incerto, como incerta era a rece-pção que nos esperava.

O certo é -que chegámos a bordoda "Cambronne", que pelo nome nãoperca, barca franceza, de tres mas-tros, que foi em tempos pintada debranco, mas que, mais pelo escorrega-dio do tombadilho e pelo máo cheirodo que propi'iamente|pe!a luz mortiçada lanterna que tínhamos ao nossoalcance, adivinhamos dever estaragora muito próximo do preto...

Quizemos falar ao immediato.Um marinheiro francez conduziu-

nos a uma cabine suja, infecta, cheiade uma amálgama de objectos osmais variados, onde dormia um bo-mem, louro, alto, forte, espadaudo: umfrancez bretão, com cara do poucosamigos e que se insurgiu por oacordarmos. Ha dez dias que mão dor-mia, disse elle,

E, «orno não encontrasse líl muitoboa vontade em nos elucidar, deixa-mol-o em paz, entregue ao serviço alis amarguradas recordações dos tra-gicos acontecimentos em que se viraenvolvido, demandando porto maisseguro e franco entre os homens datripulação, alguns dos quaos passea.vam pelo convés em camisa demeia, barba por fazer e com umamanifesta ausência de água polo cor-po.

E foi na cozinha da "Cambronne",urn estreito e atabafado cubículo, naoceasião em que se accendia o fornopara cozer o pão, isto é, com uma tem-peratura de 40 grãos, que conseguimoscolher informações de uns oito ou dezmarinheiros que na esplendida insta-lação se reuniram.

** *

A barca "Cambronne" vinha das cos-tas do Chile com carregv-imento de sa-litre. A pouco mais de 40 milhas deTacahuamo, avistou um navio veleirode tres mastros, de bordo do qual sefaziam signaes, chamando-o á, fala.Aecreou-so a "Cambronne", nuncasu-ppondo o seu commandante estarcaindo numa armadilha.

Tratava-se evidentemente de um na-vio do commercio, que carecia de soe-corro De resto, a certa distancia, ve-rifieou que içava o pavilhão norue-guez.

Aproximou-se sem receio. Quando,porém, estava & fala, abriu-se o cos-tado do veleiro, deixando ver um ca-nhão de 105 milímetros, ao mesmotempo que no mastro da mezerna eraa bandeira da Noruega substituídapelo pavilhão allemão. Só então repa-rou o commandante da "Cambronne"no logro de que tora vietima.

Obedeceu, por isso, «á intimaçãoque lhe foi feita para parar.

A bordo deram entrada um offi-ciai e alguns marinheiros do corsárioallemão, que prenderam toda a guar-nição da barca franceza, removen-do-a para o seu navio.

Estavam prisioneiros dos allemães,que tiveram o cuidado de, uma vez a

bordo da •'Cambronne", retirarem lo-dos os mantimentos.

O corsário, só então o viram, era,um navio veleiro, armado em guer--ra, dispondo de dois canhões de tirorápido de 105 milímetros e de algu-mas metralhadóins*

Tinha dois motores a gazolina. doquatro cylindros, havendo sido ylis-fai-gados com um súpposto carrega-mento dc toros de madeira, ooÜoca-dos uo convés, dc maneira a não dei-xar vestígios dos nuie.liinisinos.

O tubo do esòápamehto dos iuo-toru.", haviam-o os allemãe.s feitopassar pela chaminé da, cozinha, tor-nando assim iH-rlVUamento. impossi-vel percebor-se que era com as velasque elle menos contava para sj pÒt|em marcha.

'Cominandava-o um lu tenente domarinha de guerra allemã, tendo aotodo 60 homens de tripulação, todoselles, é claro, marinheiros dqvgiiorracomo o commandante.

A bordo do corsário havia jã tripu-lações tie vários navios postos a piquono Pacifico.

E d'ahi por dianto outros naviostiveram igual sorte.

O ipi ocesso ide os fazer cair na rodaera. sempre o mesmo.

As appreluensões de inantinieiitosci*a,m. .systcmalic-iiR e não havia pus-sibilidado de contarem a.s tripulações desses navios com o menor gestodo huinanidiiite da parto dos alie-mães,

-Assim foram postos a pique ias se-guimles barcos:

"Igiandys Royal", v,ipo:r inglez de3.200 tonelada.';; "Ladys Irland", va-por inglcz, do ti.000 -toneladas; "Ciiar-,les Gounod", navio dc tres mastros,'de 3.200 toneladas; -'Buenos Aires",tres mastros, veleiro italiano, 2.800't.;"Pinmond", quatro mastros, inglez,3.800 toneladas; "Antonnin"," quatromastros, francez, .1.100 toneladas;;"Britlsh Woman".inglez, tres mastros,3.500 toneladas; "Perce 6chomon";400 toneladas, veleiro inglez; "LeDuplex"; veleiro,' francez, . de treamastros, 3.100 toneladas; "La Ro-cíiéfauc^iilt", tres mastros)» veleiro,francez, 3.100 toneladas;" "Sliom-garth", vapdr ing-íez, de 8.800 tonela-das, não contando com a barbai"Cambronne", franceza, de trcs mas-tros, com 2.000 toneladas.

No dia 21 do corrente, a 450 milhasda ilha da Trindade, o commandantedo corsário, para se ver livre das tri-pulacóes dos barcos afundados quelhe abarrotavam o navio, resolveudesfazer-se dellas, cedendo-lhes a"Cambronne", quo havia, conservado,para se conduzirem até ao Rio deJaneiro, porto que lhes foi intimadocomo destino.

O mesmo official allemão escolheupara conimaiulante da "Cambronne"o commandante mnis velho das tri-'puinções aprisionadas, recaindo aescolha no capitão do navio inglez"Ladys Island". i ,

Deu-lhes mantimentos e fel-os se- '

guir seu destino. | jA viagem até no Rio de «Taneiro du- :

rou 10 dias, que foram outros tantosdias de soffrimento, tendo entrado a"Cambronne" no nosso porto, hon-tem, fis G 1|2 horas da tarde, trazendoa bordo 2S7 homens.

A polio-a maritima não consentiuque desembarcasse- fosse quem fesse,-até que hoje os cônsules da Ingla,-terra, França e Itália dêem a essasinfelizes victimas dos allemães o des-tino mais conveniente.

Como pormeneii- interessante, foi-nos contado que, no dia 20, precisa*mente, quando fui posto á pique O"Thomgarth", se deu um incidente aibordo do corsário, que mostru maiauma vez os processos allemães.

Um marinheiro do vapor inglez re-ferido-, não querendo ficar prisioneiro,lançou-se & água, para fugir a nado.O commandante do corsário doscar-regou o revólver sobre elle, ferindo-o,

Outros infelizes quizeram Imitar ocompanheiro. Funecionou então umametralhadora, ficando mais quatrohomens feridos. . i

Ha duvidas sobre o nome do coivsario. Não pôde ser averiguado aocerto, taes as precauções tomadas abordo para lh'o encobrir.

A nossa viagem pela bahia foi tal-!vez attribulada, mas demos o'b traba-lhos por bem empregados, pnis ahificam informações que não deixamrealmente de ser interessantes.

.E, para rematar, convenhamos ciue,entre tantos navios, a escolha da"Cambronne" para conduzir as tripu-lações tem o seu ar de troça da partedo official allemão, (pie é pirata, nãoha duvida, mas tambem, ao que noaparece, um homem de espirito...

Fará exercer ci cargo ele alumnopensionista do Hospital Central UaMarinha foi nomeado o acadêmicode medicina Livinio Caetano de So.i-za e Silva.

Foram concedidos liO dias de líceitiíça ao 2" tenente engenheiro machi*'nista Oetaeilio Pereira Alexandre, pa-ra tratar de sua saude ondo lhe con-vier. 1

O capitão de fragata Morimòrl, dãmarinha japoneza,

"visitou hbntcm odique "Affonso Penna'.', a super:.iit'-in^dencia de navcgaçilo e o corpo de mi*irinheiros nacionaes.

>:

Por portaria do Sr. ministro damarinha foi exonerado do cargo deeovnmãndante do aviso "Teffé". <;usinterinamente exercia, o Io tenentfljJoão Dias Vieira.

'V'' r».

Page 2: avulso. Po;e navios apprehendidos e mettidos a pique por ...memoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1917_11862.pdf · SEDE SOCIAL NA Avenida Rio Branco 128. 130, 132 Jj^K'^ ^MRflBL; -

O PAIZ 1AEBAD0, ¦""íi *n" MASCO 1017

«ESTRO DAS "ACTÜALIQADES"

Terrível noite!...(Comedia em um acto)

SCENA IX

«LOl-IíS, Rodolpho, D. LUDOVINÃ e JULIETA

Lopks fa Rodolpho)—«Creio que hojenão adiantaremos nada. Retiro-me...

Rouou-ito — Não, pelo contrario 1 Ago-ra, com a imaginação aguçada «pelo (nicda engenhosa senhora minha sogra, todoeu sou fantasia!... ,São onze horas. Até»i meia noite podemos aproveitar muito IJá eslava decidido que ficavas!...

Julieta — Vou mandar «preparar . Oquarto... E' um momentoI (Sobe c sairindo.)

D, Ludovinã (depois de pequeno silen-cies. Iimidameiije)—Rodolpho...

Ki.ii.ii.i-iKi (imitando-a) — Mama...«D. l.uiioviNA—Você bem sabe que se

fiz tudo isto foi para seu bem!Rodolpho — Para meu ibem?! (.-í Lo-

pes) Não ouves isto?.. .Mandou assaltara casa .para fazer a minha felicidade!...

D. Ludovinã — Para o termos aqui(por mais tempo, de noite, porque, real-menle, você recolhia agora limito tarde!...Eu preciso dc dar uma explicação ao se-nhor Lopes, que veiu hoje á nossa casa«pela primeira» vez...

RoíHii.riin — Teve sorte!... Foi umalinda estréa!,..

Lopks — Por minha causa não se at-flija, minha senhora! Eu tambem ia tendouma sogra (corrigindo) quero dizer, esti-ve quasi a constituir «familia...

D. Ludovinã—Não duvidamos, verda-deiiamcntc, da irreprchensivel conduetado Ro'lolplio; nem eu, nem minha filha,que i. ama cegamente I

lioiioLpito — «Muito obrigado!... Ape-.sar do "cegamente", muito obrigado!...Conheço tudo isso 1 (.-1 Lopes) Sabes

ipara que foi posta em scena Ioda esta tra-paUiada?... Para que ou cumpra commais zelo os meus deveres de guarda-no-cturno da família!. ..

H. LnooviNA —¦ (.-í Lopes) E não te-nho razão? Com os casos de assaltos, queos jornaes contam todos os dias, nós aquisozinhas de noite... Imagine!...

Rouoi.Ptlo — E recorreu a toda essa"mise-cii-scéiie", sem pensar nos funestosresultados que cila podia terl... Imagi-ne que eu metlia uma bala nesse maro-to!... (Outro tom) Olhe que não foi por«falia de vontade!...

D. 1.1'uoviNA — Não contava hoje como Sr, Lopes, e muito menos com o seurevólver... que faz tanto barulho!

Lopes (vaidoso) —¦ Portou-se brilhan-temente, não c verdade?

Rodolmo — -Mas, justamente hoje,comprei unia «pistola Browning...

;D. Ludovinã — Que eu guardei no meuguarda-vestidos, quando você mudou deroupa. Eslá ao pé da carta, (lada aó Sa-histio esta manhã para a levar ao chefedc «policia, porque o ayiso, que você rece-beu, foi mandado por mim...

RoíMii.ruo (com admiração cômica)—Sim, senliora!... Que talento!... Que...organização!... (Outro tom) Mas, ape-sar dc tudas essas precauções, podia tersuccediido lima desgraça! Mesmo sem re-volver, eom uili :páo, uma acha dc lenhaapanhada no quintal, eu' podia ter racha-do, de meio a meio, a ca«bcça desse pobrediabo! Calcule as conseqüências!... Po-¦licia, assistência, reporters e, amanhã, osen retrato em todos os jornaes da capi-la'. eiirrr o meu e o do SaluStio, com es-tes dizeres por cima, em letras enormes:—."Quem chefia o terrivcl bando de fa-

cinoras que tem causado o «pânico em toda

a cidade? E' a viuva Ludovinã <la Puri-ficação Queiroz, moradora ria rua tal, nu-

mero tantos! O «próprio genro teve de se

defender contra fuão Saluslio, o mais fe-roz «los bandidos ao serviço da terrívelmatrona" — (ou megera, porque nestas

coisas não ha mãos a medir!...). Ilein?...

Que lhe parece?... E ahi estávamos nós,

durante dois ou tres dias, escandalosa-mente na boca de todo o mundo assom-brado pela ferocidade dos seus instinetos

criminosos!... Até o Lopes seria cnvol-

vido no terrível escândalo, elle, que cheio

de boa fé. veiu de tão Tonge com a nossa

revista debaixo do braço !...jj0PES _ Homem, sabes? Afinal,, foi

pena! Era uma reclame (le primeira or-

dem, que podia aproveitar á peça!...

SCENA ULTIMA

Os mesmos, Julieta e depois a criada

Julieta (entrando) — Já fizeram as«pazes? t-á dentro estão feitas!...

Rodolpho-Lii dentro ?! Onde ?

JuLiETA-JNa cozinha. A Mana e o Sa-

lustio já se harmonizaram. A Maria

ri, como uma doida !Rodolpho (subindo) — Esse tratante

ainda cá está ? !...Julieta (detendo-o)—Coitada !...Ago-

ra è que está jantando ! (Oníro tom) Pa-

rece que lhe deste com força ! Pobre ho-

mem ! Queixa-se muito da cabeça !

RoDOi-rno (meio penalizado)—Eu po-dir. lá adivinhar que era elle !... Demais

a mais. mascarado !...Julieta—Se estão feitas as pazes, va-

mos ao chá !Rodolpho—Só aceito a paz com uma

condição...D. Ludovinã—Qual c ?Rodolpho—A senhora não desperdiça-

rá, como tem feito até agora, os primoresda sua imaginação !...

I). Ludovinã—rQue quer dizer? NSo

percebo bem...Rodolpho—Ti' simples. Dc hoje cm dian-

le. a senhora transmitte^me, diariamente,todas as coisas enredadas... emaranha-•ias... intricadas—dramáticas ou tragi-&s—qu£ o seu espirito lhe suegerir a meurespeito.

D. Ludovinã (rindo)—Ora, adeus!...

outro remédio !... (Rodolpho beija amão ás duas senhoras.)

Jciieta—Vamos ao chá, que está es-friando 1 (Sobem.)

Criada (ao fundo)—(Minha senhora, osvizinhos do lado perguntam se os senhoresprecisam de alguma coisa. Como ha boca-do. ouviram tantos tiros no quintal, eslãocom muito cuidado ! (Risos.)

D. Ludovinã—.Vieram a tempo !...Lopes—Ah ! a solidariedade humana L,

Sempre tardia !...Rodolpho—Sempre prudente !...Julieta (á criada)—iDiga que ficamos

¦muito agradecidos, mas que não precisa-mos de nada, c venha servir o chá.

Rovotriio—(Diga-lhes, tambem, que po-dem dormir descansados, porque os terri-veis mysterios da mão negra estão com-pletamentc desvendados!... Pelo menos,cá em casa...

Criada (rindo)—-Sim, senhor I... Quenoite !... Que noite !...

Lopes (que ficou atrás, ao ouvido deRodolpho)—St aproveitássemos tudo istopara um quadro ?

Rodolpho (rindo, ao ouvido de Lopes)—Já pensei nisso !... (Leva um dedo aos'lábios para lhe rccommendar segredo ssaem enquanto o panno desce.)

(Direitos reservados.)J. 51.

O Sr. ministro da fazenda officiouhontem ao seu c-ollega da viação ac-ousando o recebimento das bases rela-Uvas a oceupagao temporária de qua-tro vapores da Companhia Nacionaldc Navegação Costeira, para serementregues ao Lloyd Brasiloiro.

O Sr. ministro da fazenda commu-nicou ao seu c-ollega do Interior tero Tribunal do Contas recusado regis-tro ao pagamento do 2:177$021, a Al-fredo Brandi, por differença de ta-xrm camblaes ou pagamentos que lheforam feitos, visto não ter o mesmoapresentado em tempo o oomputenteprotesto.

A divida argentina áAllemanha

BUENOS AIRES, 30 (A.) — Devidoá impossibilidade do governo poder re-metter paca «a Allemanha a importânciade 3.Soo.000 francos do empréstimo comaqueJfe paiz, que já se venceu, por nãopoder nenhuma instituição bancaria ga-rantir a sua chegada ao destino, conhe-cido financista que coüabora sempre nascolumnas de El Diário diz hoje nessejornal que, sendo o governo brasileiro cre-dor da Allemanha em 7.000.000 esterli-nos, de café que esta requisitou, a Ar-gentina deve entregar aquelle dinheiroao Brasil, por conta daquella divida.

A propósito, o articulista diz que nãocrê que a Allemanha se opponha a essealvitre, uma vez que declarou que tem amelhor das vontades para com o Brasile allcgou que não enviou os sete milhõesesterlinos, por não encontrar segurançanos meios de remessa, podendo esse di-nheiro ir parar nas mãos da Inglaterra.

Faz ainda outras considerações, dizen-do que, além do mais, esse gesto da Ar-gentina seria recebido muito sympathica-mente no Brasil.

O almirante Gustavo Garnier, che-fe do estado-maior da armada, elo-giou, em ordem do dia, por determi-nação do Sr. ministro da marinha, ocaipitão de corveta Frederico Villar,por ter, anais uma vez, revelado o seupreiparo e intelllgcnoia no deseimpe-nho das funeções de director do TiroNaval, cargo em que demonstrou todaa sua dedicação ao aorviço militar,incutindo, com enthusiasmo no espi-rito dos 'reservistas navaes o amor ásua Pátria, incitando, assim-, a moci-dade brasileira ao cumprimento deum dos seus mais importantes deve-res.

6".7".8".y".10".

12*.13".14a.IS"»16'.

Seja serio!RonoLPito—Ouça. Eu vou tomando nota

dás suas invenções; e de seis em seis me-zes, faz-se uma escolha e espreme-se, mui-to liíin espremido, tudo quanto fôr apro-reitavel. Com o que ficar escreve-se uminterminável romance, que publicaremosem fasciculos, e "racham-se" os lucros aomeio. fraternalmente... Quer?

D. 'Ludovinã—Com outra condição —

não recolherá depois das dez !Rodolpho—«ÍTas, sc recolho tão cedo, lá

sé vai toda a opulencia creadora da suaimaginação ! —

Julikta—Basta que seja ás onze...Até ás onze já pôde haver uma margen-zii-ha ii-ra suppo-ições...

Rodolpho (a Lopes)—Que dizes?...Lopes—Eu, ua impossibilidade absoluta

dt obter uma dilatação maior—até ás tresou (iiialro da madrugada,.pelo menos, —

aceitava, nus só depois de acabarmos anessa peça !. . .

Rnpol.riío f.i D. Ludovinã)—Que lhepane- ?

í). Ludovinã (resignada)—Se. nSo 3>â

¦Conferência Nacional de recuaria.Estão sendo aetívados ¦ os trabalhos

preparatórios «para a primeira Conferen-o:a Nacional de Pecuária, que, como sesabe, sc realizará, nesta capital no proxi-mol-meade maio, sob os auspícios e organi-zação da Sociedade Nacional de Agricul-tura, e annexa á qual funeeionara tambema primeira Exposição Nacional de Gado.

Dado o gráo dc desenvolvimento queentre nós tende a tomar a industria «pasto-ril e o facto do na conferência deveremser discutidos todos os pontos a que seprende a solução de um problema tãocomplexo e de tão grande interesse paraa economia nacional, como é a industriapecuária, é escusado encarecer a impor-tancia que assumirá a conferência e, es-pccialinente, a benéfica propaganda e in-flueiicia que ella exercerá no progressodessa fonte inesgotável de riquezas.

Sabemos que a commissão executiva daconferência, para melhor poder estudartodos os assumptos, ,para discutir e apon-tar remédios contra inales existentes, para(liffiindir, mais facilmente, ensinamentossalutares e de resultados efficazes e im-niediatos, na medida do possivçl, stibdivi-diu, em partes, a seu programnia, adoptan-do o seguinte critério:

1* secção—Histórico e assumptos gc-raes;

2". Intervenção dos poderes públicos;legislação;

3'. Ensino official e particular;4'. Industria c commercio;5". Transportes c fretes;

Pathologia e hygiene animaes;Zootechnia geral;Zootechnia applicada;Bovinolecbnia;

Produetos, sub-producto3 e resi-duos da industria 'bovina;

11' . Equinotechnia;Suinotcchuia;Ovinotcclinia; 'Avicultura;Industrias ç. animaes diversos;Forragens e pastos;

17". Credito e impostos;18". Estatística e recenscamento.Claro está—c isso mesmo c-l!a salienta

na circular enviada ás emprezas jornalis-ticas, circular que temos «presente—que,organizando tão amplo e completo pro-gramma. dc antemão cantava a commissãoexecutiva com o inestimável concurso detodos quantos se interessam, directa ouindirectamente, pela pecuária, desde assummidadcs technicas até aos simples cria-dores dc- interior, afim dc que uns tohias-sem divulgados os seus conhecimentos noassumpto e outros apontassem os malesdc que soffrem. os entraves com que lu-ciam, os impccilhos a demover, ao mesmotempo que expuzessem, tambem, os seusvaliosos conhecimentos práticos.

E é assim que, cm entrevista que hon-tem concedeu a u-.n vespertino, o Dr.Eduardo Cotrim, o illustre «presidente dacoiiur.issão, a quem na Sociedade de Agri-cultura já pitorescamente chamam o "pai

da «pecuária nacional", assim sc referia á

primeira remessa de theses, poucas porora, enviadas a imprimir á Imprensa Na-cional:

"— ...Iremos remettendo parcelada-mente. A primeira remessa constou dosseguintes trabalhos: "O sal na alimenta»ção do gado e nas industrias da pecuária.Medidas necessárias para o barateamentodo .produeto nos campos de criação e nassalgas c xarqueadas das carnes c dos pro-duetos pastoris", trabalho do depuradoAlberto Maranhão, relator da these 30, acuja competência não preciso fazer rc-forencia; "A creação do cavallo no Bra-sil", «pelo Sr. Hafis Jansen: "A pecuáriae as quíiniadas", «pelo Sr. Joaquim Bar-reto, presidente da commissão nacionalda agricultura de Cotia, S. Paulo; "Ta-«pitincr.", pelo «Sr. Dario de Barros; "Quala razão do gado brasileiro não ser tão¦bom como o dc outros paizes criadores",pelo Sr. Josué J. Rezende, criador cm'.Mitos; "A utilidade «sjbina", 'pelo Sr.Olympio Correia Netto. Depois desses,outros irão para a Imprensa Nacional.Como vê, teremos não só as luzes dos queestudam os vários problemas que se pren-dem á pecuária, como os ensinamentos«preciosos dos homens práticos, dos sim-pies criadores. A' primeira conferêncianacional dc pecuária penso que se devedar a mesma orientação qne foi dada aouitinio e brilhantíssimo certamen organi-raáo pela Sociedade Nacional de Agri-cultura; a conferência algodoeira, de tãobenéficos resultados para essa importan-tissinia cultura."

Pelo enthusiasmo que sc vai notandoentre os agricultarcfí, os criadores dc

(gado, entre quantos, emfim, se inter-essam por assumptos pastoris, é de preverrj-.it» será ruidoso e de proveitosos resulta-dos o suecesso que vão alcançar a Cora-ferencia dè Pecuária c a Exposição Na-cional de Gado. para cuja instalação jáfora.;- iniciados os respectivos trabalhos,no local escolhido, em S. Christovão.

do bonnet seríl o nacional em «es-malte.

E' concedWo o prazo do sei» me-zes -para as sociedades fazexem «afiai-terações necessárias nos uniformesquo estão usando."

A carta-bamua.Escreve-nos um collega que foi "eivi-

lista " em 191 o:"Se é verdade que todos os elementos

politicos dc valor já se comprometteramcom as candidaturas Rodrigues Alves-Delfim Moreira ".por ser o Sr. RodriguesAlves aquelle que menos nos separa", naexpressão feliz do preclaro operário deultima hora; se é verdade que o Brasil in-teiro acclama enthusiasticainente o nomebenemérito do Sr. Rodrigues Alves, comoaffirma agora o Correio da Manhã, paraquem o grande «brasileiro não era, hatempos, senão um dos muitos trampoli-neiros que polluem a Republica e enver-gonham o Brasil; se é verdadeira a una-nimidade em torno dos dois illustres no-mes, tenhamos por certo que essa tinani-midade, que esses applausos e acclama-ções se esboroaram liontein fragorosa-mente com o dissentimento solemne dofulgurante publicista c austero político egrave homem de Estado, recentementechegado da Argenti ia, onde, pela sua ele-gancia, embasbacou o mundanismo socialdo Trata; «pelo seu saber, avaccalhou osDragos, os Lainez e os Zeballos; comojornalista estupefez os «Muratures, os Mi-tres e, pelo prestigio e conhecimentos te-clínicos revelados, quasi fulminou osBeciis, os Puyrredons e até o enigmáticoIrigoyen.

A carta-bomba do Sr. Macedo Soaresé um documento aterrador. Versado na,historia politica republicana e até impe-rial, o ex-joven estadista da Escola Navalreportou-se a uma época ainda não muitoremota e que foi testemunha de um sue-cesso político inesquecível.

O Brasil parecia soterrado pelo avacca-lliaineiito geral dos homens e das idéas.Os homens não confiavam na «força dos

principios e nas resistências do caracter.As idéas estiolavam-se ao penetraremnum meio hostil ás especulações do pen-samento elevado. O esforço era «para

agachar. Todos poríiavam na faina deadherir, não aos homens de mérito, masá audácia dos desabusados.

Esse máo estar geral provocou umasensação bcmfazcja em todo o paiz. A'svezes c o próprio doente a pedir medi-cinas enérgicas e causticantes .para extir-

par uma chaga que supura c pôde progre-dir e matar.

Assim, o Brasil, ha oito annos, rccla-mava um governo forte — sejamos maisfrancos: reclamava do quartel da praçado campo de SanfAnna um «general tu-runa para ourar a anemia endêmica do

palácio do Cattete.E a caserna expediu para o Cattete o

marechal Hermes. Foi um avaccalhamcntouniversal ein todas as camadas. Tudoadhcriu. Que havia de ser? A farda im-

punha o seu homem e não havia comoinclinar-se ante os disparos dia tropa « adurindana dos pretorianos.

O grande Ruy Barbosa, dc cujo assen-timento o marechal Hermes fazia depen-der a sua anniiencia ás ordens de seus ca-

I maradas, não só lhe negou o solicitadoI consentimento, como escreveu a celebre1 carta, inscripta em bronze, que foi o to-

I que de despertar para a Nação adormeci-

j da c constituiu logo depois o sublime

I mandato em torno do qual sc operou o

| mais bello movimento cívico dc que ha me-moria na historia politica do Brasil livre.

j Enleado pelas bcllczas desse gesto, onosso insigne mestre Macedo Soares tam-bem quer fazer o seu «papel nas chroni-cas da Republica. Certamente a purezade sua intenção não «podia ser c outranão foi senão a de escrever uma segunda

'carta, em torno da qual se congreguemI todas as vontades hesitantes e se affir-'

mem as energias dis«pcrsas numa acção1 uniforme e efficiente de rcacção contra] as candidaturas indicadas por todos osI elementos decisivos da politica nacional.| Se o Sr. Ruy Barbosa pódc ter um mo-1 tivo de orgulho na sua longa c fulgurantecarreira «politica, é a de ter formado essediscípulo fiel.

Que todo3 os patriotas corram á voz docommando que estruge da rua da Quitan-da! E que o Brasi! agradecido erga aochefe dessa nova rcacção cpislolar umaestatua dc sabão da Costa sobre o pedes-tal dc um ro! dc roupa suja..."

A's autoridades da guerra foi trans-mittldo o convite do almirante Ale-xandrino de Alencar, ministro damarinha, para a-ssistirem, no dia 2 deabrtt próximo, as 13 horas, ás provasfinaes de aviação dos officiaes doexercito.

»«B»

A fallencía da lei de expulsão.

A actual campanha contra o lenocinio,annunciada tão precipitadamente pelaspandes teportagens do9 jornaes, troux»;a quantos sinceramtnte se interessam poresse grave problema de hygiene moral odesejo de que a policia fizesse desta vezalguma coisa no sentido de minorar aonda do caflismo. Sobe a milhares, coma guerra, o numero de rufiões estrange».-ros que elegeram morada em algumas ci-dades do Brasil.

A policia, que tem o dever de punir cbrindo de exploradoras nacionaes, pode-ria, firmada numa lei brasileira, expu!-sar os bandidos estrangeiros. O decreton. 1.611, que data de 1007, foi feito par.iescudar a acção do chefe, que era entãoo Dr. Alfredo Pinto

Essa lei tinha ainda válvulas liberais,pnr onde vagabundos, caflens e recidi»vistas escapavam, áfpellando para o po-der judiciário, com ,-i falsificação de pro-vas que burlassem a lei. O senador Adol-pho Gordo conseguiu abrogar ainda essasliberdades em 1913. '.

Era curioso ver como o Brosil se temser/ido dessa lei — quando ha só noBio mais de mil cafteus estrangeiros.

Para documentação fomos consultar asestatistic.-is. E por ellas vê-se de comose têm servido as autoridades do decretoque regula a expulsão de estrangeiros.

Contando com c contingente de SãoPaulo, desde 1007 até hoje o numero deexpulsos não chega a 300. E' mesmo cx-aclamente de 237. Apenas! No pri-meiro anno, isto é, cm 1907, o numerode expulsos do território nacional foi de132. No anno seguinte, i»ioS, o coeffi-ciente de expulsos descia a 24 ! No annode 1900 houve só 2». Ila 10 apenas eni1910. Em 1911, oito. Depois... Depoisir t nos.

As expulsões, nole-se, bascani-sc emsyndicarcias feitas pela policia, ficandoaveriguados os factos imputados. Com omovimento de reclamo do dinheiro doBrasil, assim como augmentou a immi»gração trabalhadora, augiiieiitcui a parteflucUtante de vicio. Em 1914 — quandjos symp1 ornas da crise já eram alarinan-tes, antes mesmo da «guerra — a cidadeestava cheia de vagabundos e crimino-sos estrangeiros. Seria facilimo ter o dor-sir.r de aliuns desses bandidos, vindos deFuc-nos Airts, Barcelona, Lisboa, Na-P"les, e recambial-os immediatamente.

Mas a nossa policia era politica e pou-ca gente comprehemleu aqui o gesto dosenador Cordo, que, aliás, agira para ga-rantir os meios de repressão da policiade S. Paulo. E, por exemplo, em 19Uforam expulsos apenas cinco malandros.

D'ahi para cá, a adniinislração policial,r,ue não soubera se aproveitar do decre-to, teve dois inipecilios pa>"a cxccutal-o:a guerra c o poder judiciário.

Com a guerra, as companhias trans-a'!anticas- exigiram o dobro pela passa-gem, passaporte e ainda o pagamento davoltrt dos malandros, caso os obstassemde saltar nos outrjjis portqs. A policia d.»Buenos Air«ts naõ hesita: dá passaportee artisca-sc a pagar a volta. A' nossarc pugna dar um passaporte que não éverdade.

Ainda se o fizesse, porém, não pode-ria mandar muitos bandidos. No eternoConflicto entre o poder judiciário e o cx-eculi.-o policial — em nome da liberdadee do art. 74 da Constituição — o poderjudiciário está sempre resolvido a obstara acção preventiva é a'prophylaxia ur-bi.na.

Um dos despachos do Dr. Pires Bran-dão á petição de um condenirado a se."exp liso considerou incompetente a poli-cia para julgar e, assim. inval'dou o de-crelo.

De modo que, com um numero maiorde mil caflens estrangeiros actualmenteno Rio, a policia não tem meio algum dedefesa. O sujeito é preso e uma horadepois já o advogado da porta de xadrezpede habeas-corpus.

E'. como d«ziamos outro dia: a scenudos ratas da Gran-Vià,

E com isso essa miséria moral proli-fera de modo nunca visto, emquanto o.sjornaes dizem que vai começar a campanha contra o lenocinio...

AbsoUlta irrisão I Nós somos a temda máxima liberdade para os bandidos deteda espécie...

pedindo praticar nas usinas da Uni-ted' States StuI Company, sem outrasvantagens, além tios seus venci-mentos.

O Sr. ministro da fazenda, á vistadas informações, negou provimento aorecurso interposto pelos agentes dovapor "Aiiiuz..ii", do neto do delegadofiscal de Pernambuco, (iuc. reforman-do o da Alfândega de Recife, tmpozao commandante daquelle vapor amulta de 3S:GÍM$G00, de direitos emdobro, por falta do mercadorias verl-cadu ca conferência da descarga

No dia 11 de abril próximo serãochamados a prestar prova oral doconcurso para o primeiro posto deintendento do exercito os 3"° sargen-tos ajudantes» Jayme Raulino de Fa-ria e Argentino índio do Brasil Sal-gado. »

O Sr. ministro da guerra pediu aoseu collega da justiça que seja pontoÍI disposição do commandante da 5"região militar o capitão João -LopesI.ouzada, funecionario do gabinetede identificação, dwignado pelo com-mandante superior da Guarda Na-cional para servir em uma das jun-tus dc alistamento militar deeta «ca-pitai.

Aos commandantes das regiões mi-litares o Sr. ministro da guerra bal-xou a seguinle circular :"Declaro-vos que as sociedades deUru devem usar o uniformo 'calei re-gulamentar na infanteria, tendo, po-réin. ou números de metal douradoe as platinas circumdadas de um vivobranco; as pcrnniras devem ser tam-bem aa regulament&rea e o ombleniA

O Sr. ministro da faaenda declarouao seu collega da agricultura, em re-sposta a um pedido de in formações,que, pelo estudo a que se procedpu noLloyd Brasileiro, se verificou a inteiraimpossibilidade de attender â sugges-tão do vice-cônsul brasileiro na Bo-livia, no sentido dos navios daquellaempreza que fazem a carreira dusEstados Unidos tocarem nos portosdaquella Republica, em vez de o fa-zerem em Barbados, Trinidad, SanJuan e Klngstoivn.

O Sr. ministro da fazenda autorizouo presidente do Banco do Brasil a ad-quirir e remetter á dircitoria geralde contabilidade publica, acompa-nhada da respectiva conta, uma cam-bial na importância de dollars $500,para ficar fi disposição do consuladodo Brasil, na Califórnia, por Inter-médio da delegacia do Thesouro Na-cional em Londres.

Fica assim attendida a solicitaçãodo Sr. ministro da agricultura á re-speito.

O Sr. ministro cia fazenda mandoucommunicar .ao delegado do Thesouro,no Amazonas, que o deposito do réis100:000?, em apólices, feito na the-sournria geral do Thesouro pela fir-ma Zarges Ohliger & C, para ganiu-tia de suas operações de cambio napraça de Man.íos, toi transferido paraa de Ohliger &. C, suecessores da-quella firma.

O Sr. ministro da «viação indeferiuo requerimento da Companhia Docasda Bahia pedindo prorogação de pra-zo para conclusão e obras, «porque sócom a seisâo do contrato o assumptopoderá ser examinado.

- ' ¦' -

O Sr. ministro da viação commu-nicou ao seu collega da agriculturaque o inspector de obras contra asecca já autorizou a perfuração deum poço particular, na ilha Cacelra,no Parnahyba, Estado do Piauhy.

Como se burlam as leis.

Não é só a lei eleitoral que se fraudaentre nós. Em maior ou menor gráo bur-lam-se quasi todas as outras.

Na lei orçamentaria do corrente anno,por exemplo, ha uma «salutar disposição(pie veda a acquisição dc material para asrepartições publicas, a não ser por con-currencia publica.

Não «foi, no entretanto, sufficiente estabarreira para cohibir os escândalos dascompras a amigos c protegidos, que ven-dem por muito mais do que deveriam fa-zer os seus produetos, sempre que o com-prador é o governo.

Os processos usados para evitar este cs-colho da lei são vários; e entre ellesestá o de directores dc serviços que re-quisitaratu fornecimentos, já no correnteanno, com as datas dos últimos dias dedezembro do anuo findo, afim de não in-cidirem na disposição legal. Essas requi-sições foram, ás vezes, dc um volume suf-ficieiitc para evitar novas requisições du-rante todo o corrente anno.

Um caso typico que, ao acaso, «illustraessa affirmação: o director do depositode material sanitário do exercito, tendoaberto concurrencia para o fornecimentodc seringas de Luer, houve quem se pro-puzesse a fornecel'-as a i3$ooo. Pois essedirector preferiu adquirir 76 desses in-strunientos a tj$.ioo, o (pie. fez, ante-da-tando a requisição, pondo de lado o di-reito «adquirido em concurrencia publica,pelo fornecedor que offereceu o produ-cto mais barato.

Vê-se, assim, que não é só a lei elei-toral que é burlada entre nós: 'lambem oé a lei dc meios c ainda o são todas asoutras.

Pelo director dos correios foi crea-da uma linha, postal entre Baraunae Vicencla, em Pernambuco, com 18kilometros de extensão e a despezaannual de 600$ para o conduetor demalas.

O 'Sr. ministro da viação autorizouo inspector do portos a maudar ava-liar os prédios de ns. 10 e 23, da ruaMadre Deus, em Pernambuco, per-tencentes á -Santa Casa aa «Misericor-dia, de conformidade com as basespropostas pela inspectoria, que deuao de u. ltí, valer, de 29:700$, e aode n. 23, o de 40:C99?989.

Quer viver contente Beba IRA-CEMA!

O Sr. ministro da viação autorizoua Companhia Porto de Pará a fazera reducção de 10 %, no primeiro mez,e 3 % no segundo mez, na armaze-nagem da borracha., em transito, demodo definitivo.

Procuraram hontem o Sr. minis-tro da viação em seu gabinete os Srs.deputados .Ifaximiano de 'Figueiredo,Aggripino Azevedo, Josó Tulentiuo eAristurcho Lopes; coronel Lirio de•Siqueiüa e Drs. Julio Koeller, FirmoDutra, Luiz van Erven e AdolinoPrestes.

AOS

O eaminh© a seguir

Drogas falsificadas.

Os jornaes vespertinos noticiaram hon-tem a denuncia levada á policia, por umafirma commercial da nossa praça, victima¦de um emjbusteiro, que Mie vendeu pornco-salvarse.n, um produeto prejudicial ásaude, uma falsificação «perigosa do 914de Ehrlich.

A novidade dessa falsificação só o é.para esta capital, porque ha dias os jor-naes de S. Paulo noticiaram haver umclinico de Campinas, o Dr. Poimpcti deCamargo, denunciado ao publico a inva-são do nosso mercado de drogas por esseprodueto falsificado c perigosissimo, quenão deve, de nenhum modo, ser empre-gado nos doentes cujo sangue denote, pelarcacção posiitiva de Wasserniann, .a ne-cessidade de ser saneado.

Admira como o Laboratório Nacionalde Analyses houvesse «permiltido a entra-da e a livre venda entre nós de um pro-dueto, assim perigoso, ao envez dc conde-mnal-o como falsificado e prejudicial. Osmales que podem advir do «emprego deum produeto dessa natureza por dínàcospouco affeitos ao seu manejo e que nãodistiiigam á .primeira vista o bom do máo914 são innuineros, fataes, talvez, eni mui-tos casos.

Pena é que as autoridades de hygienc,agora justamente preoecupadas com a de-fesa do estômago da «população carioca,não exerçam uma acção vigilante e effi-caz sobre os produetos medicinaes, per-mittindo não só o seu uso em máo estado,como ainda a venda quotidiana de pro-duetos tóxicos para suicídios.

Medicamentos que, ao envez dc curar,matam, lembram os versos do saudoso pa-dre Correia de Almeida, quando se refe-ria a

"Um galeno foi á caçaE encontrou nm passarinho,.—Espera lá que eu te curai.....E matou o coitadinho..."

Que os neo-salvarsan c outras drogasfalsificadas não curem os enfermos a queforam applicados, como o galeno a quese referia aquelle satyrico mineiro.

Se calcularmos O operariado desta ca-pitai em 80.000 pessoas, talvez esteja-mos longe da realidade; mesmo assim,já é uma formidável collectividade, desdeque haja união coliesa, bem orientada ebem dirigida, visando exclusivamente obem estar da classe.

Imagine-se essa multidão de interes-sados na própria libertação das garras docommercio e do proprietário, concorren-do cada um com j$ mensaes, produzin-do no fim de um anno a bella somma de1,920:ooo$ooo. Poucas são as Sosas denegocio 110 Rio de Janeiro que dispõemdesse enorme capital, sufficiente paramanter em franca prosperidade uns soarmazéns dc viveres, sob uma unica di-recção, adquirindo tudo quanto fosse nc-cessario ao consumo dos seus sócios, di-rectamente dos «produetores, com o abati-mento dc 50 o|o, pelo menos, que tantoganham os intermediários commerciaii-tes, conunissarios, atacadistas e rctalhis-tas.

(Resultaria d'ahi o beneficio da própriaclasse e do «produetor, sempre pobre, tam-bem por. não estar constituído em coop,.rativas.

Qualquer negociante . com esse capitalfaria um movimento dc muitos milharesde contos; com a primeira annuidadc es-taria formado o capital — mas contimiaii-do as «prestações, teriam 110 fim de 10annos o capital de uni banco. Poderiamadquirir tuna olaria, uma. pedreira, umaserraria e um armazém de ferragens; asconstrucções de casas seriam rápidas,sem a intervenção dessas beneméritas so-ciedades, que disfarçam a usura dos ju-ros e amortização com umas tabelas enga-nadoras, além do grande lucro 110 empre-go de «péssimos materiaes e resistênciaquasi íiulla, de modo que taes casas, an-tes de terminados os «pagamentos das (a.belas, estarão carecendo dc completa re--forma, se não tiverem ruido.

O exemplo das cooperativas operáriasnesta capital está traçado. A primeiraque se constituiu foi a do Arsenal dcGuerra, que ainda não conquistou todosos operários daquille estabelecimento,talvez pela vaeiUante direcção que temtido c tambem por falta di) seu comple-mento, que é, nfio nos causaremos de re-«petir, a cooperativa agrícola, que podia,se assiin o eiilendesse o Br. Nilo Peça-

nha, ser substituída por um. entreposto da

lavoura do Estado do Rio dc Janeiro,com sédc nesla capital.

Depois dessa formou-se, no anno pas-sado, -1 Cooperativa dos Operários da Ga-

vc-a, -cntntiva de brilhantes resultados,organizada sob a direcção do professo.-im matéria, Sr. Sarandy Raposo, autor

de uma obra de propaganda eooperat.vis-ta, adop-ada officialmente pelo Ministe-

rio da Agrii-ultura.Aicda é pequeno esse grupo dí^ opera-

rios. O armazém só funeciona á noitee as mercadorias adquiridas são sobre-

carregadas eom 4 'I-' Ò|a apenas; quandoc? vendeiros nos cobram dc -10 o|o par.icima. O movimento já sc eleva a 3- con~tos e. d.- accordo com Os estatutos, os lu-

cros íomn distribuídos ao fundo de re-

serva, ao capital de movimento, ao Syn-d''cato pvofissiona!,.á Cooperativa d.e. Cre-diio é á bonificação dos sócios..'¦'¦

São nv.taUias; mas migalhas' que cre-

sc-mi e quê produzirão Seus effeitos deu-tro de pouco tempo. O principal é queesr,a Corperativa do.i Operários da G.Vvca acat..rá atiramdo os 5.000 operáriosda 'Ana, pela propaganda. intelligente c

activa da sua directoria,' compusta dosSrs. André Martins dc Oliveira, Candi-do Tavares Piiin.tiUl e:' João da SilvaBarbosa. ¦¦ - •

Quando todos os operários da zona es-ti».erem anvgimcuta.los nesse instituto,dsijappaueccrão os bolvos que se espa-Ih.-iin pelas vizinhanças das fabricas, for-n.-cendo gêneros por íii.-io de vedes daschiprêzas industriaes, descontando esses

:n.•sinos valf-s, em casos de atrazos, comusura revoltante, e vivendo parasitaria-mente sofre a classe operaria escravi-zada

Ha ur«a terceira cooperativa em canilnho de formação, entre os operários «kVilla Isabel, grande legião: e, se esta foibem dirigida, outras surgirão, em todasas zonas industriaes do Rio; depois vi-rüo as cooperativas por classes e espe-cii.lid.-idcs de trabalho, as mais fortes ser-vir.do de amparo ás principiantes, c porahi chegarão ao grande dcsidcrattiin —dispensar o benemérito intermediário.

Esse é o caminho que devia estar sen-do trilhado ha der. annos; más, em logard«sso, os operários vivem a gritar, de-clamando inutilmente, ameaçando a or-dem publica, pretendendo exigências des-ealidas sem apresentar a menor idéapara resolver a serie de problemas queencerra o manifesto da Federação Ope-riria.

Que o povo não pertencente a classesdeterminadas c desaggregado por falta deassociações fale eni saquear os armazénsc padarias—<omprtheiide-se, até certoponto, porque o grilo parte d-e indivíduosdesamparados, sem a anenor assistência,luctando inútil e desesperadanieiite con-tra poderosas organizações; mas o ope-rariado, qué soffre porque quer, porquenão tom tido orientação e vive irresoluto,esperando que o governo «pense nas suasnecessidades—o operariado, dizíamos,transformando a sua força numérica cmameaças contraproducentes, longe de at-trair as synipathias a que tem direito,torna-.se uma collectividade perigosa e,portanto, odiada.

'E' «preciso, em primeiro logar, coube-eer os causas deterniirantes da crise pararemovel-as de modo pratico e intclligenlc,Essas causas não foram apontadas nemos meios capazes -lc reim-dial-os.

Reparem os operários como a Associa»ção Coiuiiiereial, o Centro de industrias,as Câmaras «le Commercio e outras cor-poráções tratam da sua defesa e das elas-ses a. que eslão ligadas. Discutem oicasos e indicam ao governo o que scrúconveniente firzer.

Não são só ns operários qi*e soffrem;toda a população tem inimigos, como esseCentro dos «Cereacs, uma das corpora-ções mais «perniciosas do Brasil.

Pois o remédio para exterminar essadamiiinlia parasita é ainda e sempre ocoopera livisino.

Não nos simpreliendc o facto do3 ope-rarios não terem essa salutar organiza-ção. porque homens que deviam conheceru cooperativ.isiuo e fazer a sua pr.cpagan-da, como os jornalistas, reunidos na As-sociação Brasileira de Imprensa, funecio-nando em assembléa geral para tomarconhecimento e votar a reforma dos es-tatulos da associação, dando-lhe caracterde syndicato e ciscando as cooperativasem seu seio, não rejeitaram a nosso pro-posta, mas manobraram de modo quenada sc fez nem se fará, ' «continuandoessa associação a ser unia .entidade semforça e sem elementos de vida, arrastan-do-se em crise (permanente «c deixandotoda a Classe' na. mesma situação.

Os funecionarios publicos eslão nasines-nias condições. Apesar dc duas gran-de«3 associações organizadas, nada valempor falta: de oricnlação. Basta dizer «meuma dellas, tendo ui-.ui espécie de coope-rativa, é dirigida por uma sitnwnilade ju-diciaria sem tempo para cuidar dc as-sumplos commerc.iiic.s, de modo. que a ge-rencia, nas mãos de um inexperiente,compra no commercio tudo quanto os seussócios podem precisar, c ass.iiii não lu-eram os «funecionarios; os associados—Ju-eram somente o comniercio e os empre-gados da associação.

Os operários não têm outro caminho aseguir:—cooperativas, cooperativas «ecooperativas.

OSCAR GUANABA BINO.

No enterro do Dr. Alberto Torres,o Dr. Tavares de Lyra, ministro da

i viação, fez-se representar pelo seuofficial de gabinete, Dr. FranciscoAntônio Coelho.

O Sr. ministro da fazenda designouo escripturario do Thesouro NacionalSalathiel Paiva para servir na com-missão de tomada de contas A Com-panhia Cessionária das Docas daBahia.

O Sr. ministro da fazenda autorizouo inspector da Alfândega desta capi-tal a entregar ã Caixa de Amortiza-ção tres caixas contendo cédulas doThesouro, a serem emittidas, vindasde Nova York.

O Sr. ministro da viação autorizouo inspector technico da superinten-dencia das obras novas á entregar áInspectoria dc obras contra as seccasl.SO'0 barricas de cimento marcaAtlas, adquiridas para o açude Ria-cho de .Sangue o que fienram sem ap-plicação.

"Nada impede que o requerente so-licite disponibilidade", foi o despa-cho do Sr. ministro da viação no re-quermenfo dc Ayres «Ferreira Barro-.so Junior. auxiliar technló» addido daEstrada de Ferro Central do iBraail,

Pelo Sr. ministro da viação foi ap-provado o projecto e orçamento, estena importância de 28:935$li31, parao açude Brizamor, no Ceará, do pro-priedade do Sr. Manoel de PaulaCavalcanti.

Pelo correio da Republica foi acei-ta a cinta do correio de Tunis, rela-tiva aos vales internacionaes em ou-ttibro de 191fi.

O Sr. ministro da viação indeferiuo requerimento do Antônio ÁlvaroFranco Ribeiro e Francisco de AI-meida Ribeiro, pedindo para si ouempreza que organizarem concessão,uso e gozo por CO annos, de umaponte metálica que construirão sobreo canal do porto de Santos.

O dir«ector geral de Instrucçãopublica, por acto de ihoatem, conver-teu em mixta, com a denominação de1G\ a 2" escola feminina do 5° dis-tricto.

Por ordem do director geral deinstrucção «publica .foi remettida aosinspectoics ei.colures uma circularscientifu-ando-os (iuc os passes esco-lares da LighL serão aceitos ás quin-tas-«feiras c feriados cm que houvercomuiemoração cívica nas eocolos.

A3 INUNDAÇÕES NO NORTESobre esse thema realizará 11a sede da

Sociedade Nacional de Agricultura, terça-feira proxii ¦ ás 16 boras, uma intel-essaiue conferência o Dr. J. 1'ires doRio, que acaba de percorrer toda a regiãonordeste do nusso paiz, onde viajou_a ca-vallo mais de 300 lemias, tendo examinado,detidamente, os seus principaes aspectose as suas mais urgentes necessidades.

A conferência deverá reveslir-se dcgrande interesse pela eninpeleiicia quelem sempre revelado- nos seus csludosesse illustre profissional brasileiro.

-<&»im> »-——

Já nem vale n coíifissflo!

O illustre promotor Dr. Gomes dePaiva está na berra, graças a doutrinasmcderhissimas que vem sustentando econtra as quaes o illuslrc Teixeira MendesacaBá de insurgir se, fulminando o ad-vogado da justiça publica com uma d?ruas tremendas e sabias enevelicas.

Trata-se em primeiro logar de uma ra-paiiga desvirgiiiada. Aceusado certo ra-paz de Ibe ler feito mal e por ser "mi-

seravcl" a menor, foi requisitada parasoffrer cxãmc de corpo de delicto, basede quahiuer promoção criminal contra osupposto sediietor. A mocinha, porém,oppoz si- ao cxaiin: o, por isso, não foipossh ei ao delegado proceder ao corpo dedelicio. O Dr. Gomes dc Paiva, entr;-tanto, insistiu com o delegado pelo cx-une e a autoridade policial, retrucando,declara ser-lhe impossível, em face daVi; olrigar a moça a uni exame por suanatureza vexatório.

O promotor não se conformou com 03termos e argumentos da réplica do dele-gado e pensa que, sendo o crime deacção publica, pódc a menor ser forçadiao exame.

De que lado estará a razão ? Sc as que-stões de direilo fossem apenas questõe,d.; facto, questões de lei, não haveria dif-ficnldades. Se a lei ordenasse o «exame,

exame deveria ser feito, ainda quandose tratasse de um caso absurdo. Infeliz-liientc. porém, os casos dc direilo ba-s.-am-sc, enlre nós, mais no sophisma ena chicana do (pie em expressas determi-nações legaes, e diante disso não c pos-sivcl a leigos como nós dirimir o dissi-dio entre dois bacharéis formados, talen-tosos e estudiosos.

Todavia-, além dc qualquer outra consideração de otdeni puramente moral, quep«.ra o wncrando e austero chefe do po-sitivismo tem e deve para todos ter amáxima impor'anciã, uma simples consi-deração bastaria para a gente não ad-r.iiltir logo a prima fade a doutrina dozchso membro do ministério publico.

Em paizes civilizados c de cultura ju-idica mais adiantados do que nós o de-

tlorarnento não conrtitue crime perante a

lei. Ha, pois, uma tendência acc.ntuad.'em considerar a espécie uma questão iucramente particular, do interesse privadde cada 11111.

Enlre nós as pessoas de recursos nãolèm o amparo ex-ofíicio da autoiidad-publica nos casos de desvirginaiiieiito. L-.'esie, pelo nosso código, um crime (feacção privada. Por excepção as pessoa,pobres e sem meios dc agir contra os seduclores têm o amparo natural das au-tnridadeS'. Vê-se, porém, que é uma ex-cepção, s-Mido a regra consideral-o deacção privada; as tendências do nossosentiiiientidisino é que puzeram no códigop. uai esse amparo justo ás donzelas cujapoi:rcza mais anima e simplifica a labi.ídos don Juans.

Sc, porém, unia moça pobre se recusaformalmente an exame de constatação,parece-nos despotico obrigal-a ao vexa-me, pois o crime é de si de acção priva-da e ningufii pódc ser obrigado a se ser-vir das leis de favor.

Agcra, e em segundo logar, um ina-rido desesperado por não lhe consentircerto vicio da esposa na multiplicação daespécie, requereu annuliação do seu casa-mento. nos'termos do Código Civil. Alie-,1011 o vicio e requereu a sua comprova-ção legal. A esposa, aliás entrada em an-nos, confirmou a allegação do marido.Parecia, pelo simples bon. senso, que erainútil o exame, á vista da confissão daré; mas assim não o entendeu o dignopromotor, allegando que a confissão nocaso não faz prova. Dir-se-hia que asprovas, seientificas, testemunhaes e cir-cu-nslanciacF, só foram instituídas onpara constatar os delictos e allcgaçõcsou para a corroborarem; uma vez, po-rém, que o réo confessa espontaneament;o delicio ou vicio, taes provas outras sise admittem, porque quod abundat nònnotei, Afigura-se-nos que c bem o casoda curiosa annuliação pedida. Assim nãoo entende o Dr. Gomes de Paiva e hade ter suas razoe?.

Nós é que não devemos estar a mettera nossa colher dc pio num angu dess:.ordem, mesmo porque elles lá são brancose que se avenham. ..

Por acto de ihontem, o Sr. prefeito concedeu a permuta «requeridapelos amanuenses Cândido MonteinMoniz Barreto .e João AlexandrinoTeixeira, este da directoria geral liobras e viação e aquelle da estatis-tica e archivo.

ü órgão cfficial da Prefeitura pu-blica hoje a relação da. classificaçãodos adjuntos de 1* classe, de eonfor-midade com o art. 8o do dec. Í.TS0,de 5 de janeiro e 1-916, até 31 de de-zembro de 1916.

Aa professoras «que se julgarem le-sadas com a dita classificação pode-rão reclamar desde ji eté 9 dc abril

I próximo futuro.

Page 3: avulso. Po;e navios apprehendidos e mettidos a pique por ...memoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1917_11862.pdf · SEDE SOCIAL NA Avenida Rio Branco 128. 130, 132 Jj^K'^ ^MRflBL; -

O PAIZ — SABBA30, 31 BS MAEÇO DE 1917

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Comniunicados officiaesCuiimiiuiicado oífi-ROMA' SO

ciai:Na fronte do 'fienlino, no dia 28

do oóiToiite, pequenos encontros nastena ile Serravnllc, na margem es-(jucrilu ila torrente ilo Mrisó.

O Inlinigd, depois ile bomliurdearinti niamente as nossas posições du-rante a noite de 28, Irrompeu nas turlas

A este -propósito, •reclamam os jor-naes -medidas ewe-rgicas poi* parte daspotências protectoras. ...---' ' A guerra no mar

LONDRES, 30 OP.) — A AgenciaReuter recebeu de fonte autorizada asseguintes informações relativas aotorpedearaento do navio-hospital "As-

iwssag linhas dns encostas meridio-mus do Curso o tia cota IU, sendoImmctliatamente rcpellido c deixandoprisioneiros eni nossas mãos.

Aeropianos inimigos lançaram bom-lias em Gorizia. não causando nen-lim.iu victima."

PARIS, 80 — Comiu unlcado offi-ciai das 2'A lioras do liontem:

"Nó Olse, diz relativamente cahno,o no sector ilo Marglvál lucta de ar-tillieila e actividuile de patrulhas.

Acções de artilhei-iii bastante vio-lentos em Maisons do Champagne ena cota 804.

Na região do Mabcrmesnll, na Ij«-rena. ileiiuliámos hontem mu aero-plano allemão."

LONDRES, 30 — Conunuiiicado dogeneral Halg:"As tropas inglezas tomaram Neu-viile IXuirjonvel, depois de brevecombate, em quo Infligiram grandesperdas ao inimigo, fazendo-Uic mui-tos prisioneiros.

A leste de Arras, nas vizinhançasdo Nouvilio Saint-Woast e NeuveCliuixille e, penetrámos nas linhas Ini-migas, destruímos abrigos e causamosperdas.

Abatemos dois aviões e perdemostres.

HAVRE, 30 — Communicado doestado-maior belga;

Durante a noite passada houvegrande actividade de artilheria, masno correr do ilia registraram-se ape-nas alguns bombardeios, tanto do umlado como dc outro."

PETROGRADO, 30 fP.) — Com-municado do estado-maior:

O inimigo perto de Martínvka e docanal de Oglnski, depois do violentapreparação dc artilheria, entrou nasnossas trincheiras, do onde os desalo-jámos em seguida. Na Rumania aba-temos um aeroplano allemão. NoCaucaso, reconhecimentos,

paris, 30 (P.) — Communicadoofficial da» 15 horas:"A noite passou-se calmamente eintoda a linha de frente do Somme odo Aisne.

Nos outros pontos nenhum ncon-teclmcnto importante foi assignnlado,a não ser alguns encontros entre pa-tralhas,

Lucta de granadas bastante viva nosector de Maison do Champugnè."

ROMA, 30 — O communicado dosupremo commando dò exercito an-nuncia quo em toda a linha ile frenteliouve as hnbituaes acções do arti-lheria, mas mais intensas no Vallezuguna. No Curso, na noite de 20 deourrente, depois de prolongada a vio-lenta prepararão tle artilheria do to-dos os calibres, um destacamento ini-migo atacou as posições italianas doMonte Taiti mas foi auniquHado pe-lus rajadas de fogo das metralhado-ras. Vagas suecessivas do soldadosinimigos quebraram-se do encontro úsolida existência dos italianos que in-fugiram uo adversário enorme pei*-das fazendo ao mesmo tempo mune-Vosos prisioneiros.

Na frente occidentalLONDRES, 30 (P.)— O correspon-

dento da Reuter no quairtel-geroeralbritannico diz que os inglezes caiptu-raiam Ruyaiilcourt, oito milhas aleste de Bapaume.

A infanteria iwaiwtem contàctoi emtoda a nova linha allemã de Arras,iHi-m ponto que fica' a seis milhas asudoeste d* 8. Quintino.

PARIS, 30 (A.)—Nos dois lados doMosa, na região tle Verdun, os alie-mãos dirigiram suecessivos ataquescontra as posições francezas, -sendotodos elles repcllldos.

Nas proximidades da vertente deMoift-Homnie os fráncezes aleainga-ram alguns progressos num assalto ástrimicheiras aillemãs.

PARIS, 30 (P.)—Os commuaiica-dos officiaes asslgnalam o rápidosuecesso obtido pelos fráncezes namargem esquerda do Mosa; mas, aío-ra, i.sso não mencionam senão acçõessem importância.

Informam, entretanto, que france-zes e allemães estão 'em contacto emtodos os pontos, aquelles semprepromptos a atacar e estes domon-Btran-dii landencias para resistir «a 11-nha riuc actualmente occupam.

LONDRES, 30 (P.) — Escreve dafrente ingleza o correspondente Phi-li-p Giblj.s:" .. .O kadsev achava-se nessa parteda frente nas ultimas semanas e foipor sua ordem que não forain abam-donadas sem lucta as aldeias de Noi-sei, Lagmicourt e Monchies.

Assim se explica, talvez, a declara-ção absolutamente falsa de um radio-telegramma, allemão, dizendo que ha-viam tombado nas proximidades deLagnifotirl cerca de mil soldados in-glezes..."

Ora. é certo que durante esse ata-que tivemos perdas, mas não delxá-mos rio terreno da acção um só dosnossos mortos.

Estas e outras mentiras apontam anecessidade em que está o Inimigo deprocurai* levantar o moral do povoallemão e das tropas, por todos osmeios, afim de que a attenção de civise militares se desvie da verdadeira si-gnifieação da retirada no norte daFrança.

Ora, o povo, não é muito difficilen g:ina.l-o, mas não assim os soldadosaliemfl-es que combatem na -nossa,frente: esses multo bem sabem queabandonaram as mais fortes posiçõesmilitares que jamais puderam crearannos de labor pertlmaz e, tendo quedefender ao preço da sua vida a fa-mosa linha de Hindenburg, reconhe^cem amplamente a sua fraca resis-tencia.

A solidez de que apresentam trechosda linha fi fruto do trabalho forçadode prisioneiros russos c civis belgas,que, em certos logares, construíramenormes paredões de cimento, defen-didus por meio de redes de arame far-pado, attlngindu em alguns logares10U metros de fundo e anais.

Essa' linha nfto pôde, entretanto,ser completada a tempo de ser oc-eu pada agora.

Nas nossas linhas foi hoje preso umcapitão allemão, com um caldo decultura destinado & propagação demoléstias infecciosas entre a nossacavalhada.

Segundo as suas declarações, fOra-lhe ordenado misturar violentos mi-crobios na comida dos animaes, ouentão raspar-lhes os foeinhos com umfio de arame impregnado de micro-bios.

Nas frentes russase nos Balkans

PARIS, 30 (P.)—Telegrammas dcSa lona ca assignalam a importânciadus últimos suecessos obtidos pelosfráncezes, cujas tropas continuam aavançar com perdas mínimas e fa-zendo grande numero de prisioneiros.Ponderam, entretanto, que a activi-dade do.s '-eomitadjls", que já come-çaram a agitar-se ao sul da zona neu-tra, tem constituído entrave a umrua:s rápido movimento.

jft se travaram diversas acções, emoue os "eomitadjls" foram rechassa-des sendo que num caso, entre osmortos por elles abandonados

"Radiogranima offielail allemão, de2-8 do corrente, diz que o "Asturias"foi torpedeado de accordo oom a in-tiimação do governo -allemão, de 3deste, que a presença de nenhum na-vio-hospital ailiodo seria tolerado, nazona que abrange uma linlia quo vaide Flaimborouch, Head, a Terschel-ling, e numa linha que vai de Oues-sant a Lamdsend.

O governo allemão a-Uega^a comoexcusa possuir prova concludente deque os inavios-hospitaes brltaninicostinham muitas vezes servido puratransportar tropas o munições.

Desmer,iindo categoricamente talallegação, o governo britauinieo re-corda ao governo aliemão que, emcaso de duvida, lhe bastava exercer oseu direito de visita o perquisição, di-reilto' esse que até agora a Allemanhatem deixado ide usar.

Quanto ao caso do "Asturias", ain-da que se pudesse allegar tal excusa,senia repetir uma -mentira já allegada.Em todo o caso o governo britannicorecondará ainda uma vez & Allemã-nha a éiimiples evidencia do1 processoa seguir em caso de duvida, processoindicado- pelo espirito die humanidadee pelo bom senso.

Não repetirá a severa advertênciado comm-u'nicado do diia 3il de janeiro,que represálias ilmmediatas se segui-riam ao attentado mais innominavelque cobre hoje ide vergonha a histo-ria do governo allemão,

Elle só fará submetter os factos aojulgamento do imundo civilizado ,e to-mar medidas ide natureza tal, que tal-vez façam comprehender ao governoallcimão a sua infâmia.

MALAGA, 30 (P.)—Alguns pesca-dores qu« acabam de regressar do seutrabalho contam que a noite passadaencontraram em alto mar um cruza-dor inglez comboiando umi submarinouKemão que havia capturado emáguas do Atlântico. ,

COPENHAGUE, 30 (P.)—O naviocorsário "Moewe" levou a bordo paraa Allemanha, como prisioneiros, vintee dois marinheiros de paizes neutros,entre os quaos um norie-americaino.

Esses homens, segundo noticias defonte allemã, foram postos e-m libe-r-dade, a pretexto de não estarem ser-vindo em .navios armadas.

Contam elles que no dia 10 de mar-ço houve em alto mar um vivo com-bate entre o "Moewe" e o vapor in-glez "Otakl", que sd se rendeu deipoisdo ter alvejado o «avio inimigo comsete tiros de canhão, que lhe causa-ram ura incêndio, quo durou tres dias.

Durante o combate morreram seismarinheiros do "Moewe" e dois prl-sioneiros hindus, que iam a bordo.

Da guarnição do "Otalti" morreramo capitão, um official, um mecânicoe dois marinheiros.

Na Rússia

PETROGRADO, 30 (P.) — O go-verno provisório resolveu hoje consi-derar propriedade nacional todos osbens da coroa e as propriedades queaté agora faziam parte do patrimo-nio dos membros da casa imperial.

As rendas desses bens reverterãocm favor do Thesouro Nacional.

LONDRES, 30 (P.)—O correspon-dente da Agencia Reuter, om Petro-grado, annuncia quo por ordem do go-verno provisório foi presa a gran-du-queza Maria Pavlovna, em cuja resi-deneia foi encontrada uma carta mui-to compromettedora por ella dirigidaa seu primo o gran-duque Borls.

A gran-duqueza está prisioneira noBeu próprio palácio.

LONDRES, 30 (A.)—Telegraphamde Petrogrado dizendo quo o governoorganizou uma commissão especial,presidida pelo ex-membro da Duma,Sr. Lentschitzki, afim de estudar e re-solver o problema da Polônia.

NOVA YORK, 30 (A.) — O jornal"Russkaja" diz que a Rússia adoptaráo governo republicano, formando umafederação de diversos Estados, consti-tuldos provavelmente nos moldes dosEstados Unidos da America doNorte.

—O Telegraph Exchange diz que ogoverno da Rússia confiscará os benspertencentes ao ex-imperador Nicoláoe Cl nobreza da sua corte, que serãodivididos entre os camponios po-bres.

NOVA YORK, 30 (A.)—Apesar deter sido desmentida, de Petrogrado anoticia da fuga do ex-imperador Nl-coláo, telegrammas aqui recebidos tleStockolmo e de Berlim, insistem emaffirmar que é verdadeira essa noti-cia.

—Os cossacos do Amor communi-caram ao Sr. Gutsejikoff, ministro daguerra e marinha, do governo provi-sorio, a sua adhesão á revolução.

—Annunclam de Petrogrado que ogeneral Alexelofí foi nomeado genera-lissimo dos exércitos russos.

Essa nomeação causou grande en-thusiasmo nas tropas que combatemnas diversas linhas de frente.

A legação americana em"Bruxellas A ,:

AMSTERDAM, 30 (P.) — A lega-çoã americana em Bruxelias estácompletamente Isolada e guardadapor policia allemã. Ai autoridadesallemãs crearam restrifj8«3 á remes-sá de viveres da commlfisão de soe-corros, para cortos santo-i 8o territo-ilo francez o belga, dizendo-se queisto fi provavelmente motivado pelofacto dos aNemães admittirem já ahypothese de serem forçados a aban-donar essas regiões. •¦¦.,"¦-¦.

A deportação dos belgasLONDRES, 29 (P.) — Segundo es-

tá informada a Agencia Reuter, porinformações merecedoras de fé, rece-bidas da Bélgica, não se confirmamas versões de haverem parado as de-portações da população belga para aAllemanha.

Ao contrario, um numero conside-ravel desses infelizes chegou de re-gresso á Bélgica num deplorável es-tado de fome. Muitos estão morrendoagora e alguns, quando retirados dotrem que os transportou, eram já ca-daveres. interiormente á sua chega-da, bastantes vieram a morrer.

Esse brutal systema fracassou com-pletamente do ponto de vista allemãoe teve uma grave repercussão sobreos próprios a'llemães. O espectaculode tantos compatriotas seus, reduzi-dos a condições de tamanha mísera-bilidade, exacerbou os belgas aindamais contra os seus oppressores ecortou o passo a qualquer idéa quantoà divisão da população belga entrevallões c flamengos, de accordo comas disposições favoráveis ou desfavo-raveis que mostrassem relativamenteá aceitação do domínio allemão.Tambem sobre os próprios allemães,como dissemos, foi funda a repor-cussão. Os operários belgas, evadidosda Allemanha, referem que as suasconversas com os companheiros al'le-mães, em diversos centros para ondeforam enviados, tiveram por effeitoabrir os olhos aos trabalhadores alio-mães, que ignoravam a verdadeirasituação e fazer-lhes ter conheclmen-to dos actos de abominável brutali-dade commetüdos pelos seus próprioscompatriotas!

Muitos dos deportados recusaram-se a executar o trabalho que se lhesimpoz, preferindo correrem o riscode serem mortos á fome. Os allemães,que haviam esperado prevalecer-seda actividade de 800.000 trabalhado-res belgas, conseguiram afinal depor-tar somente 100.000, e desses, só umafracção relativamente Insignificanteaccedeu em trabalhar para os alie-mães.

Na própria Bélgica a situação está-se modificando muito. Regiões haonde raramente é visto um soldadoallemão, e quando tal suecede, essesoldado apresenta-se em tal estadode desmoralização que o seu aspecto,como é muito natural, maior confian-ça no futuro inspira aos belgas.

Allemanha-Argentina „' BUENOS AIRES, 30 (A.) — O con-

de de Luxburg, ministro da Allemã-nha nesta, capital, visitou o Dr. Pau-lo Tol-ello, ministro das obras publi-cas, mostrando grande Interesse pelasobras publicas que o governo preten-de realizar em vários pontos do terri-torio da Republica. •

No correr da entrevista, o condede Luxburg deixou entrever a possi-bilidade para a Republica Argentina,de encontrar na Allemanha, depois daguerra, grandes capitães para empre-gar na realização dessas importantesobras, ... " v-

Outras noticias

Boas e America Freire, -para a 4* fe--minina dn 9°; Maria Coelho de Faria,«afa a 0* inixta e Ermelimda de Car-valho Ramos e Eleonora P. Guima-rães Lins, para a 11" mixta, todasdo 8'.

A Suissa não tratará dapaz

BERNA, 30 (P.) — O parlamentofederal resolveu por 88 votos contra82 que a Suissa não fará presente-mente nenhuma diligencia no sentidoda paz.

Esta resolução foi tomada depoisde examinados os relatórios da maio-ria e da minoria da commissão encar-regada de dar paVccer sobre a possi-bilidade do um movimento em favorda paz.

LONDRES, 30 (A.)—Causou opti-ma impressão nesta capital a noticiade que o Congresso helvetico resolveuque o governo suisso não lutervirá emfavor da paz, não tomando tambemnenhuma attitude em face de um con-flcito entre a Allemanha e os EstadosUnidos.

A Allemanha não deseja aguerra com os EstadosUnidos.

NOVA YORK, 30 (P.) — Radio-grammas recebidos, via Sayville, di-zem que o chanceller -allemão, Sr.Bethmann-Holhveg, discursando noReichstag, disse que a Allemanhanunca teve a mnis leve Intenção deatacar os Estudos Unidos e não a temneste momento; não declarou guerraá grande Republica americana, nemdeseja fazel-o.

PARIS, 30 (P.) -— Despachos deLisboa para o "New York Herald"dizem haver no Rio opiniões que fa-zem prever que o Brasil pede ser pro-ximamente theatro de incidentes im-portantes, relativamente á guerra.Dizem que a opinião publica dessepaiz está irritada com a fraqueza danota de protesto official contra a bar-baria da guerra submarina o desejaromper com a Allemanha. As deci-soes do Congresso de Washington po-dem ter no Rio retumbante contra-golpe.

PARIS, 30 (P.) — Segundo o "M'a-tin", a Commissão Econômica, depoisdfe uma sessão de duas horas, tomouresoluções da mais alta importância.

Assistiram á sessão quasi todos osministros c sub-secretarios de Estado.

Essas resoluções serão publicadasainda hoje, depois da ratificação dogabinete.

NOVA YORK, 30 (A.) — Noticiasde Copenhague dizem que os jornaesallemães, procurando justificar acondueta das autoridades germânicascontra os membros do "comitê" nor-te-amerieano do auxílios á Bélgica,dizem que este trabalhava em favorda Inglaterra, exercendo a espiona-gem e transmittindo aquella infor-mações militares.

NOVA YORK, 30 (A.) — O sena-dor.Chamberlain declarou que o pre-sidente Wilson convocou 700.000 ho-mens, sem a necessária autorizaçãodo Congresso.

O Sr. Chamberlain é partidário doSr. Bryarii portanto, pacifista.

ROMA, 30 (A.) — A "Tribuna"informa que não tem fundamento anoticia oue hontem acolheu em suascolumnas dizendo que o marquez Vil-la Urrtitia, embaixador da Hespanhajunto á Santa Sé, tinha telegraphadopara Berlim, a pedido do embaixadordos Estados Unidos, lembrando aconveniência dos cidadãos norte-ame-ricanos se retirarem da Allemanha.

PARIS, 30 (P.) — Commentandqa nota recente em que a Allemanha,com o absoluto desprezo da verdade,pretende que estão sendo adoptadospara fins de guerra, pelos alliados,os navios hospitaes e declarando aber-tamente que os torpedeará, o "Ma-

tins" escreve:"O acto dos allennies, levando a

sua pirataria até ao extremo de as-sassinato de doentes e feridos, naopôde surprehendér a ninguém que tc-nha acompanhado a Allemanha nocaminho dos seus crimes."

NOVA YORK, 30 (A.) — Teio-grammas de Berlim dizem que ochanceller do império, Dr. BethmannHollweg, no ultimo discurso quepronnunciou no Reichstag, referiu-seá amisade entre a Allemanha e osEstados Unidos, á revolução russa c áruptura das r.rlações diplomáticas comti China, eormmcntado largamente es-ses factos.

WASHINGTON. 150 (P.) — Sob a

presidência do chefe do Estado, re-uniu-se hoje, pela ultima vez antes dasessão ilo Congresso do seguiula-1'cirapróxima, o conselho dc ministros, pa-ra tratar da situação internacional,especialmente do conflicto com a Al-

A freguezia da Lagoa sem pão, .

Escreve-nos a directoria da Assotiaçiiodo9 Estabelecimentos de Padaria:

"Oa industriaes de .padaria estabeleci-dos no 8o districto (Lagoa), vêm de «1-

guin tempo a esta parte sendo persegui-dos pelo autocracia do agente deste dis-tricto, que, abusivamente, de quando em

quando, se leinbra dc percorrer as ruasdo bairro e appreh-ender c multar, sem

justificativa alguma, os pequenos cestinhos

(açafates), com que é conduzido o pãoá porta ou ao interior da residência doconsumidor. ••"-.'

Ora, com semelhantes exiigencias, oêindustriaes de padaria daquella jurisdi-ção não poderão fazer a respectiva dis-Iribmção do pão 'lia-bitiiialmente encom-mondado, porquanto, os habitantes,, seusfreguezes, não aceitarão que o padeirolhes entregue o pão na mão, ou que elleiiitroduza no interior das suas rresiden-cias o cesto grande, principal conduetordo pão -para entregas a domicilio.

A Associação dos Estabelecimentos dcPadaria já representou em tempo ao

'actual Sr. governador da cidade, pedin-do providencias -para tal silttação. Os in-dustriacs dc padaria aguardam, com con-

fiançaí essas providencias do preclaro go-vernador da cidade, que com tanta intcl-

ligencra e amor .patriótico vem dirigindo

a administração desta grande capital.A este propósito, a Associação dos Rs-

tabêlecimentos dc Padaria, por intermédio

de seu advogado, Dr. Antônio Bento de

Faria, -endereçou hontem ao Sr. prefeito o¦seguinte telegranima:

"A Associação Estabelecimentos Pada-

ria, -por seu advogado, impetra illustre

magistrado e administrador urgente pro-videncia contra illegal e abusivo proce-diniento agente municipal 8U districto

(Lagoa). Esta manhã, acompanhado car-

roça lixo, sob pretexto não estarem ces-

tinhós pão forrados zinco, ap-prehemleu,não só os cestos pequenos, como os ces-

tos grandes com pão, estava sendo distri-

buido, .mandando dançar tudo dentro

daquelle vchiculo c multando, sem justacausa, contra lei c sem aguardar despa-

cho represenlação que a respeito .pende

solução V*. Ex. Tal propósito delibera-

do, sobre paralysar commercio, gravandocom despezas .para defesas taes multas,

importa vexatório arbítrio V. Ex. não

consentirá. Associação aippclla espirito

jusliça V. Ex., não -pcrmJttir abusos poder.'Saudações. :

Pelo serviço de inspeccão dos es-tabêlecimentos commerciaes e fisca-lização do gêneros alimentícios, acargo dos com-missarios e sinb-com-missarios de hygiene c assistência, pu-blica -foi executado, -durante a-ultimasemana, o seguinte: 561 visitas a ca-sas commerciaes, 13 multas e gran-de num oro de 'Ultimações.

Foram .inutilizados, além de enorme«uanti-dades de frutas verdes o passa-das iè 'legumes, dois cestos de, cama-rões, 60 .peixes estragados e 10kilos de bagre; 39 kilos de carneverde, -uma barrica e tres kilos demetidos de rezes, 47 kllos de. porcosalgado, .quatro caixas, tres jacas emeio sáceo de batatas; 1 12 caixado baiá&lhao, 59 saccos e 1.9 kilos defeijões, 11 lingüiças, um barril uecarne de iporco, uma -manta e ii U^kilos de carne secca, uma caixa uecostelas de fumeiro, IS latas 'ã*f*°-

colate Andaluzn, 21 kilos de farinhade mandioca, 33-0 tdlMgfl*-*r pu cozi-das. 25 kilos de miolos, 132 kilos decarne salgada, 10 kilos de toucinhoum jaca e cinco kilos do lombo, umaJata de 'bar.lha e cinco kilos de massasalimentícias, tudo deteriorado ou In-conveniente 'ao consumo da ipopu-

'líe^ *•*"—~J'l BL*v )F0m0lmmmetimmmmmm*mmwt>mmvm>mm ¦¦¦ i msmmm*-**

General Moraes Rego.«iii nimmMMMM»

Actommettido de um insulto cerebral,falleceu hontem o general Alfredo Can-dido de Moraes Rego, sub-chefe do esta-do-maior do exercito.

¦O illustre militar estava na commissãode promoções, reunida na «ala do depar-tamento central, quando íoi victima dcapoplexia. Vários médicos ' do exercito,-entre elles o general Ismael da 'Rocha,

chefe do corpo de saude, c os tenentes Fon-tainha e Totirinho, acudiram-lhe logo,sendo em seguida transportado, cm auto-ambulância, .para a sua residência, á ruado Cattete n, 2.|o.

Ahi chegado, repetiu-se o (insulto e des-ta vez matando o illustre militar.

O general Moraes Rego, que nasceuem 22 de agosto de 1859, era ipraça de15 de setembro de 1879, tendo sido pro-movido a alferes em 1881, x" tenenteem 18S3; i° tenente om 1887, capitãoem iSço, major graduado em 1802, e ef-fectivo em 1894, tenente-coronel, em1900, coronel em 1905, e general de bri-gada em 20 dc março dc 1912. Pertenceuao corpo do estado-maior, tendo o cursode engenharia pelo regulamento de 1874.Doutor em niathematica.s e sciencias phy-sicas, era lente em disponibilidade daEscola Militar.

Dispondo de larga cultura, deixa o il-lustre official uma magnífica bagagem de¦trabalhos de ordem technica e profissio-nal. A esla folha, durante cerca dc doisannos, concedeu elle, cm interessantissi-mos artigos, .1 sua collaboração,

—O enterro do general Moraes Regorcaliza-se hoje, ás 16 lioras, no cemitériode S. João Baptista, tendo sido dispensa-daa as honras militares.

FírnHDdtí, Dr. llraro de Burros < família. LuizP<nonr, Miguel Aires CarTalho, Manoel Ribeiro,tenento Frederico Porto, José de Moraes Sar-mento, JosG da Barros Meneies, Fidelis Guima-lies, Luiz Eoeba, José Murln, Leonel Ferreira,Domingos -Mattos Sobrinho, 1,. V. de Paira,Henrique Sivory, Alberto Landor, A. Rodrigues,Ernesto Souto, N. Mello, Antonio Cândido Dinize T. Casado.

i Baptizaclos.

Conferências.O nosso illustre confrade de imprensa

•Medeiros e Albuquerque realiza hoje ás16 horas, na Escola Normal, a sua an-minciada conferência, sobre a língua au-xiliar esperanto.

A conferência do distineto homem dcletras celebrará o restabelecimento _doensino do esperanto nas escolas munici-ipacs da Capital Federal, cujos cursos de-verão inaugurar-se nos primeiros dias deabril entranlc.

A entrada será franca.

O Sr. Tyrtcti Santos, do commerciode nossa prajça; e sua esposa, D. AbygailVaz Spiito'*, baptizam hoje sua íilhinltaZeny.

Serão padrinhos da pequena Zeny seusavós, Sr. Cosme Dainião Vaz, negociau-te, c sua esposa, D. Cecilia Nunes Vaz.

A' noite, os pais da baptizanda, em re-gosijo, o.fferécem ás pessoas de suas re-lnções tuna recepção intima, em sua resi-deneia, á travessa Aquidaban. .

í Anmuetsarios,Parsa hoje o annitersario do conde de

Affonso Celso, notável jtirisconsulto, len-tc da Academia dc Sciencias Jurídicas c.Sociaes e director da Equitativa.

Cavalheiro da escol social, cem umlaigo circulo de relações -amistosas r.merecedor de uma grande estima, nestadata são muitos os cumprimentos que re-cebe o notável jurisconsttlto.

*Faz annos hoie ü. Emilia Lima Pen-

na, esposa do major Bernardo Penna, es-crivão da 3* delegacia auxiliai*. A anni-versariante passara o dia eni Petropolis.

*Passa hoje o nataíicio de D, Delfins

Vilh-la Tavares, viuva do major VillelaTavares.

* "Faz annos lioje o Dr. Leonel Jagua-•ilie de Mattos.

Faz hoje annos o Dr. Horacio Maia.*

Faz annos hoje o Dr. Renato Vianna.*

O Dr. Augusto de Saboia Lima fasannos hoje.

Faz ames hoje o Dr. João Tolomei.

Faz hoje annos o coronel Alberto Men-donça.

Faria, Capistrano de Abreu, Miguel Cal=- '

mon, Francisco Antônio Coelho, Dr. -Mat-toso Maia Forte, pelo Dr. Nilo Peçanha; iBuarque Nazareth, Mendonça Pinto, José ,de Moraes, -pela Assembléa Fluminense; '

Dr. Dodsworth, capitão João Abreu, Dr.'Modesto de .Mello, João Ribeiro ciDr. Ma-noel ilica de Almeida, pela Noticia.

MissasNa igrojn d" S. Francisco do Paula senl re-

zadu hoje, fts !> liora», missu tle 7» dia por uima 1do Sr. Balblno Nogueira Pinto. O uctu fúnebre j

,16 mandado realizar jior sua família.ltei-ani.se bojo a6 scgUlhtCE:BarRo dc H. Joaquim, íis t) horas, "na nitttrli I

da Candelária; Dr. Maurício França, fts 0, na '

mesma, o íis t) 1|2, uu It-ivj.i do S. Francisco de jPaula; D. Jcronyinu do Brito Meirelles Moreira, :ís 10, na mesmu, e Os 0 1(2, na inatrlü do Kn-geüho Noto; D. Anna Andrade do Carvalho, fls'fl. na igreja dc S. Francisco de Paula; D. Doo-IUmla co Amaral Espirito Saulo, fts t), na Igreja,'de Santo Affonso; D. Lulim Malna, as 8, liaigreja de Nos«a Senhora do Parto; CaslmiroFerreira da Silvn Lossn, fts 0, na matriz deSanto Antônio; "loão Moreira do Suuaa, Ils !l 1|2,na matriz tio Sacramento; I). Maria Leppoldlnn.Nobrega dó Almeida, as ». nn matria de Petra-polis; Antônio da Costa -Miranda, fts 8, lia Igrejada Penitencia; Manoel Fornaudóa rireu, lis il, jna matriz de S. Joaquim; Cândido Ferreira doa [Anjos, fts 9 1|2, na mesma, e D. Annn cios*1Santos, üa fl, na matriz da ilha do Governador. J

Pelas eseorn.

Almoços..

aForam mais removidos 18 leitões.

Um pedido á Iiight.

Escrevem-nos os moradore9 dai Villa

Saneamento:"Os moradores da estação do Sampaio

pedem; por intermédio dessa illustre reda-

cção, a sua inestimável intervenção juntoá Prefeitura Municipal, afim delia obter

que seja collocado mais iun poste de pa-rada entre as ruas Antunes Garcia e Al-

zira Valdctaro, as quacs distam uma da

outra cerca de tresentos mclros, obrigandoassim a uma corrida louca cpialqucr anoi-

tal que tenha a infelicidade de perder o

bonde enlre as duas alludidas paradas,"

O 'Dr. Correia dc Oliveira, advogadono nosso foro, offerece aos seus amigos'hoje um lauto almoço, na Rotisserie Ame-ricana, em regosijo ao regresso do seucunhado, o negociante José Barbosa, ten-do sido excedidos convites aos .Srs, coro-nel Mello Sampaio, tenente-coronel Ma-noel Jorge, Adalberto Jorge, major No-gueira Junior, capitão H. Rodrigues, A.Leal, Or. Jorge Canne, Gastão Victoria,Dr. A. Debois, capilão Alves_ Vicente,acadêmico 'Hermogenes Nogueira, Dr.Pires Domingues, coronel Manoel *Gon-çalves dos Santos e T. Elydro Moreira.

No almoço intimo que o cardeal Arco-verde offereceu a monsenhor Dr. Ni-coláo -Rocco, encarregado dos negóciosda Santa Sé junto ao nosso governo, to-maram parte os Srs. monsenhor AntonioAlves, vigário geral; monsenhor Dr. Fer-nando Rangel, monsenhor Moura, secre-tario dc S. Em,; monsenhor Pio dosSantos, conego Costa, secretario do arce-bispado; os vigários monsenhor Dr. Ma-cedo Costa, monsenhor Isauro de Me-deiros, conego Dr, Benedicto Marinho, epadres Sebastião e Solano

.No mez de fevereiro próximo .findoa renda do deposito 'municipal daMunicipalidade foi de 702$'820. sendode leilões, (!0(i$2ÜO -o emolumentos dedeposito, 9C$620.

Adquiriram immoveis:Martiniano Fonseca da Costa, ter-

reno íl Estrada Real d.e Santa Cruz,por 600$; Honorio Pinto Pereira deMagalhães, prédios a 'ladeira doVianna ns. 6 e 8; l|ã do n. 67 a ruado Cunlia, e l|4 do terreno ao ladodeste, -predio, por 13:000$; JorgeChame, predio e terreno fl, rua AraujoGardin b. 6, no Leme, por 37:500$;José Ribeiro Alves, terreno á ruaSilva. Gomes, por 1:000$; Alice-Nevesda Cunha,, ipredio Cl rua Wencesl.lon. 94, 'por 4:600$; Compamhia Cer-vejãria Brahma, -prédios fl. rua Presi-dente Barroso n. 67 e travessa Pe-dregaes ns. 38, 40 e 4-2. ,por 21:000$;Joaquim Teixeira de Macedo, terrenofl run General Menna Barreto n. 90,por 3:0-00$ e José Gaibrlel de: Azevedo(Jontinho, terreno á rua Barão deBom Retiro, por 4:22l$0O0.

Viajantes,

"A Allemanha, accresccntou, em- |prehendcu a guerra submarina para lcnuniliii.ue defender. Se, porém, a America I Nos meios políticos prevalece a opi-considera este facto "casus belli**, se L,;.-,,, ([(. <11IC ()s Estados Unidos estão

^^o^^u^ditnS .35 ™ VCS,""a ,,C ^"^ at;,JTanlC"tü "*serfl sobre "nós que cairá o peso da I guerra contra a Allemanha,responsabilidade desse neto."

Dss&ngcivglteCASCA TINHA!

o figaitlo tiebendo

Nova inspeccão de saucle° para os isentos

LONDRES, 30 (P.)—A Câmara dosCommuns approvou hontem em se-gunda leitura, por 175 votos contra18, um projecto relativo ao serviçomilitar, no qual se proscreve que os

po de batalha, foi encontrado um | isentou sejam submettidos a nova. in-otricial do exercito grego. speccão medica.

A HAXSEATICA... Que delicia!

Por actos de hontem, do di-recot* geral de instrucção .publica, fo-ram transferidas as adjuntas: OttillaReis, para a 1* escola mixta do 6o dis-trioto; Marieta Martins, para a 5*mixta do 7"; Regina Lopes, .para a 13a-Escola de Applicação; leon. VUlaa

O consulado geral americano nes-

ta capital tem recebido ultimamentevários pedidos de informações sobredepósitos tle graphite no Brasil. Pos-to que jâ. se conheçam minas encer-rando grande quantidade desto mine-ral ou plombagina, todavia, a expor-tação parece ser insignificante até adata presente.

Em vista das condições actuaes queo mundo atravessa, é bem possivelque, com muito proveito, possam sarexplorados estes depósitos e, afim doinformar a pessoas interessadas noassumpto, nos Estados Unidos, o con-sulado geral americano gostaria dereceber communicações dc proprie-tarios de minas de graphite, com ainformação sobre o local onde exis-tem, se já estão sendo exploradas ounão e, se estão á venda e os preçosaproximados, ou ainda se os seusproprietários desejam negociar o mi-neral, c, no caso affirmativo, por quepreço entregue no Rio de Janeiro.

Seria conveniente que os interes-sados, quando possivel, fornecessem'uma pequena amostra. O consulado

.geral enearregar-se-ha de transmittirQualquer informação aos EstadosUnidos, sem incommodo de espéciealguma, fls partes interessadas, afimde lá serem encaminhadas e postas adisposição dos interessado**.

Para o Amazonas partiu ante-hontemo Dr. Raphael Guedes Correia Gondim.

*O deputado Oetavio Mangabeira é aqui

esperado da Bahia no começo do -proxi-mo mez.

*Deve chegar hoje de Cambuquira o

distineto advogado Dr. Carlos de "Ma-cedo.

No desempenho de commissão do LloydBrasileiro, parte amanhã -para o sul oconimandante Arthur Waldemiro dc Sen-na Belfort, que embarcará ás g horas noarmazem ri., ia do cáes do porto.

*•Parte amanhã ipara o Eslado do Pa-

raná, onde vai reassumir as funeções dejuiz, o Dr. Arthur Cumplido de SantaAnna,

A bordo do Itnquy, esperado no dia 5de abril próximo, deve chegar a esta ca-pitai, vindo do Recife, o Dr. GeòrgesPeraud, director das obras do morto da-quelle Estado.

Pelo paquete Rio dc laneiro, aqui es-perado no dia 4, regressará a esta ca-pitai, vindo de Pernambuco, o deputadoCosta Ribeiro.

•Da Parahyba. são esperados no dia 4,

pelo Pará. os Drs. Santos Netto, Arcas-Motta e Gentil Lins.

*Vindo do Ceará, chegou pelo paquete

Brasil o coronel José Euclydes de Al-buquerque. importante negociante na ci-dade dc Sobral, no mesmo Estado.

A bordo tio pniineto Itassucê, cliígaram lion-tom ilos porto» tio norlc, os seguintes pnss.vgeiros:

A. A. Anluni-s ile Olivoira, Louro Pessoa,Póíripilllto O. de Lima, Joilo Alvos tia Silvn eBOnhori, .To.-fi Mnrlano .Tunior. Frntielsoo C. Mn-Riilhãos, -Mnrin Dolorea Chagas, D. Maria Isabel,Mnrlo G. Azovedo, Hernlclo Cox, Paulo Fnbbo efilhos, .lullo Tavares o Irmão, 1'nulo P. de IJ-nin. Alfredo CnmarSo. Unul Regis Bittencourt,Francisco C. do A. e Silva, J. ,T. Dins Fer-nan.li-5, S. Araujo, Mario Rodrigues, DomingosO. Oliveira, Itodolpho Stear e senliora, .ToseTavarefl de Figueiredo, Lvilí F. Metro, Amplii-loipitõ tle Ainujii, César Salles, Dr. Borja Car-doso e senhora, T. Bridio P. Slrong, SiüimEaddie, Mhatna Objema, Manoel Senln, M. A.Silva, José Santos, Pedro A. Itlbclro, RodolphoSpet, S. Oliveira Sobrinho, Joüo Rozentz, Ma-ria José, Emla Teixeira, Germano Costn, JosoUrbano Villela. Alfredo José da Silvn. FranciscoSalles Barbosa, Josó Ferreira dos Santos, Anto-nio Souza, Margarida Jesus e Antônio dosSantea. 4.

Xo Plumlnonso Hotel bospedarnm-se liontem:N. Ssgnll, Anlonio de Figueiredo Pinto, An-

tonio Pires Ferreira Leal, Joaquim Carneiro osenhora, D. Clierublnii O\ob.v. Henrique MondesPereira, Jarros Mendes Pereira, Dr. I. Octavia-no Ingie?! do Soma, A. R. de Alcssanilro, A.Jlachado, Walter de O. Ferreira, Dr. ZacheuF.smcraldo, Dr. José Duarle, Dr. Islilqro deM»llo, Amadeu Spinelli, Luciano AiexandroNel to, JosC Alves Cauavinlio, Antonio Ferraz,Manoel Fernandes Lima Filho,. -Tose AugustoQomlde, Plinio ítagyba, Bucuo Godlnho, Gus-tavo Lopes, Sebastião de Freitas, Paulino deAndrade, Frrlerleo Vlllela e Xlcolúo Amorelll.

No hotel Globo hospedaram-se hontem:•Manoel Gomes rta Silva, Francisco Alies de

Souza, Sebastião Tvanddl, Jonas de AraujoAbreu, Sebastião de Araujo Abreu, Autonio dcAzeredo Pinto TiiTartjs, Manoel E. Ferreira, An-tonio Pinto de Almeida. Adelino Lobo, Jos6 S.Junior, Joaquim Malbelrop, Manoel Miguel Ro-cba, Antonio Guilherme de Mello, Antonio Bo-nlfaclo, Pedro Jorge de Almeida, Sebastião Ro-tmu.ro, Antônio Jordio, A. E. OHalctntl, AM

Festeia hoj'* o sen anniversario, foradeita c-.ipital, o coronel Benjaniin Bar-ro:.o.

- ,.Faz annos hoje o Dr. Horacio Mar-ques de Carvalho Braga, advogado..

*Passa hoje o anniversario do Sr. Os-

car Lenpohío cia Silva Parreiras, do Mi-uister'0 da Viação.

Faz hoie annos a senhorita Zaida KRf-ri.mo dc Oliveira, filha do Sr. Marianode Oliveira. ' .

*Fa2 írnos hoje a menina Léa, filha

tio capitío Mem R. Smith de Vasconcel-los, funecionario do Ministério da Agri-cultur.-v e de D. Alzira M. Smith deVasconciUos.

Faz hoie annos o menino Sylvio, filhodo Dr. Silvino Mattos c tle D. Ermelin-da Mallos.

•,

Festeja hoje o seu anniversario donaIeonidia Porto, esposa do maestro Por-to lunior.

Faz áímns hoje o Dr. Jcronymo Ba-mista Tavares.

*O menino Augusto, filho do Sr. Josc

Luiz Monteiro de Souza, funecionario doMinistério da Agricultura, faz annoshoje.

*Por motivo do seu annivcrsa; 10, será

lioje muito felicitado o acadêmico Pau-lo de Vaseoncellos Várzea, filho do Dr,Virgílio Várzea, inspector escolar.

Casamentos. ,Contratou casamento com o Sr. Ed-

gard de Oliveira Mattos a senhorita An-toniela Ramos Santiago, filha do coronelAlfredo Santiago, negociante tia cidadedc Itaçu-iliv, Estado do Rio.

* *No juízo da 3* pretoria eivei correm

editais de casamentos de Cyro Leite Pc-reira com Analin Carvalho, Oreste Giaco-nc cor. Arminda Carneiro de Araujo cJoaquim Elias coni Eugenia Barrozino.

Bodas de prata,Para cónuitcniorar as suas bodas d"

mata o capitão Samuel Cupertino Durãoc D. Amélia Cupertino Durão oíferecemheje unia bella fosla ás pessoas de suasri*láç3e'íj em Mendes, onde os felizes cs-poso» estão eiu temporada Je saucle.

Na matriz daquelle local será rezadatrissa em accão dc graças, acompanhadadc orchestra e canlicos sagrados.

Haverá tambem em sua residência, árua Carlos Hielsen n. 3, uma soirée dan-sante e musical.

Enfermos.Acha-se cm franca convalescença a es-

nliorva Lysettc P-aillv, irmã do Sr. JulioLiiiiliy, inspector da policia marítima.

*Acha-se enferma ha kngos dias D. Au-

iclif.na Coqueiro Domingues, esposa doDr. Luiz Domingues. deputado pelo Es-tado dn Maranhão.

Falleamentos.Falleceu em Portugal o coronel Fran-

cisco Anlonio dc Pinho pai do Sr. Ma-ncel de Pinho, negociante estabelecidoinsta praça".

Entenos.DK. AIjBRKTO TORRES

O enterro, hontem realizado, do illustrebrasileiro Dr. Alberto Torres, foi umaconsagração á sua memória.

Desde que foi conhecida a perda sensi-vel da sua .morte, encheu-se a residênciado illustre morto de amigos seus e admira-dores da sua notável personalidade comopolítico e escriptor.

A's 10 r\2 horas, saiu o feretro, pegan-do nas alças do caixão' os Srs. Amaro Ca-valc.nti, prefeito do (Districto Federal;ministro Lauro Müller, almirante GustavoGarnier, -Dr. Rodrigo Oetavio, presidentedo Instituto da Ordem dos Advogados, oseu filho Alberto Torres Filho c o advoga-do Ataliba dc Lara.

Grande foi o numero dç corois deposita-das sobre o feretro c dentre cilas as queforain enviadas pelo .Supremo TribunalFederal c governo do Estado do Rio.

Ao baixar o caixão mortuario á septil-tura n. 5.. 275, usou da palavra o Dr. Ata-liba de Lara.

Entre o grande numero de pessoas queacompanharam o enterro do illustre bra-sileiro notavam-se os Srs. Drs. Pego deFaria, Lindolpho -Azevedo, Porphirio Soa-res Netto, Ortiz .Monteiro, Basilio Vianna,pelo Jornal do Commercio, da tarde; Sou-za Laurindo, Dr. Graça Couto, Franklin

Na Escola Poljteolrnlca serão realizado* boje,!ás 10 horas, os seínilutes exumes dc 2' época: ',- JDesenlio topograpblco—João Gabriel do Cur- <valho. \

Exercidos prntleoe de astronomia—Carlos La-!eombe (

—Resultado dos exames effecluadoa bontemí 1Exercícios de maobinns—Approvndos plena-1

mente, Arlhur L. Campou c Euclides J. lto-co. 1—Hoje, fls 14 boras, serão encerradas -.ia |

matrículas dos diversos cureos dn escola, p na 1próxima segunda-feira terão Inicio ns aulas do jcorronte anuo lectivo. (

—Acha-se aberta atC o dia 30 dc junho pro-1ximo a inscripeão pnrn o curso ft Tnga de nub-stltuto dn 8" íocijito dos cursos desta escola.

Na Academia dc Oommerclo do Ulo de Janeira*seríío realizados hoje, fts 1"> boras, os seguintesprovas ornes do curso diurno:

1« série--Arltliiiietlen (ultimas turmas) —Saul ile Menezes, Edllll Bastos, Carlos .lorgoPavlo, ICponlnii Rnstos, Vicente Werneck doXnucimcnto, .los-' dn Silvn Annehoretn o Os-viililo Werneck dos Santos.

Gcogrujibla -Saul do .Menezes, Carlos .lor-joPavlo, Luclilio Leite Pereiro", Joilo Carvalho daSilva, Armando Brlonl Itilieiro, Adherbal Costa,Luiz Gabriel Medelln da Silvn e OswaWo Wcr-neck doa Santos.

Franco/.—loiln II11 plista Itilieiro Ttosa, AlipioSplmii-.i Dias, Viclor Bllgonlo de Andrade Ca-uiisão, Thtíotmldo Mnclmtlo Gulmnrííea, Hngo doSouzn Gòniss c .Tosí A. do Vallo Junior.

Inglez (segunda cbuuimlu)—Saul do ^^^M¦n»ze^.Curso nocturno—2" serio (ils 19 1|2 horas)—

Escrlplnraijilo mercantil- Todos os candidatoshabilitados oni prova escripta.

3» serie—Oraes do trances e inglez--Todosos candidatos lmulllladoâ om provas cserliníaN.

4» serie—Oral de direito administrativo, le-glSlOQÍIp do fazenda aduaneira—Iracema tln Sil-veira Bello, que iprestaril o reforldo exame £la1-1 horas.

—Continuam abertas as matrículas para oadiversos cursos o series deste estabelecimentode ensino tcchiiÍco*CÓmm?L'eIal, cujas aulas serãoofficialmente reabertas no dlii !) dc abril pro-ximo.

O requerimento para n matricula devei-1 serfeito o assignado pelo próprio punho do mu tri-enlando, scllndo oom cfitnmpiiliu federal do ©OOrGIs c acompanhado dos seguintes documentos,eujas fiimas deverão ser devidamente rbconhò-cldae no tabelifio:

Certidão do idade, mencionando n flllac.Tiii, lo-gar o data do nascimento e provando ter maisde J*l annos, para o curso preparatório, e maladc 15, parn o curso geral; áttestado medico dc-clnrondo não soffrer de nenhuma moléstia couta-giosa ou Inlcçto-contnglosa, e ijuu se acha nogozo dc saude, o prova de vacclna, a qual podcrlser Incluída lio áttestado medico.

A« formulas pnrn òs requerimentos serão for-necidns pola secretaria.

No Collegio Militar do Itio de Jaiiciro devemcomparecei' hoje, de 11 fts 11 horas, àflin "daeffecliiarcm matricula, os candidatos abaixomencionados, os fumes deverão vir ncomp;niha-dos dos respectivos responsáveis-, afim de fnze-rem os pagamentos necessários:

Aristides Leite Penteado, Carlos Américo doaReis .Netto, Florlano Peixoto da Silvn Macha-do, Hcrmnnn Bàcna, José de Miranda Rqtlrl-guos, José Mnrlo Carneiro do Loyoln, LauroCarneiro do Loyola, João Miranda, Josf" NabucoMaciel, Nniz Alves Jardim, Sylvio Eugênio daSilveira, l.ticlnilo da Cosia Moura, Moacyr Md-chado Cabral Velho, Alcides do Amaral linrccl-los, Bias Moura dc Farias, llenjainin do Cir-valho Rangei; Benedicto Ribeiro Dutra, llobcrtoAlvares de Azevedo, llcl Io Leal, Floriano Gen-lil iSoares, Armando Pego de Amorim, UouçnloRache Teixeira Guimaríles, Abdlas Neves Kl-lbo, Frederico Oscar Carneiro Monteiro, l*otjde Albuquerque Souto Maiur.DavId TrompowskyTaulols, Oswaldo Paes, Francisco da Gama lie-zorra e Josfi Nabuco Atnclel.

—Uealizum-se os exames práticos de equtta-ção, gyinnustica e nataijãó para o alumno do -l» 'nnno u. 8.

,':'i\ 4.Existem nlnda, para preencher, seis vagas

de alumnos do liscola Manoel Buarque, apren-dizes das officinas da Ilha de MÒcullgllfj.

Os interessados podem obter Informações eo-bre a matrícula nessa, eomo nas. outras esco-Ins do Lloyd Brasileiro, dlrlgiudo-se ft sucçãorespectiva, contígua ao nlmoxtirifado, no fimda run do Rosário, 3° andar, junto &b docas*Servulo Dourado.

Os alumnos da Academia dc Altos Estudos'são convidados para uma reunião que se rcãll-zarfi hojo, sabbado, no mulo dia, no IuslilutoHistórico.

* •Com grande brilhantismo, fez ante-hontem

concurso para o 0° anno de piano no InstitutoNacional de Musica a senhorita Mercedes pe-reira, filha do Sr. Antonio Fernandes AlvesPereira, negociante desta praça.

*Continuam abertas as matrículas noctiiniaa

gratuitas da escola matriz do Centro CivicoSete de Setembro, ft rua Barão do Rio Brancon. 14, c bem assim as do curso diurno, Jftestão funecionando com toda regularidade usaulas do curso primário do 1", 2" e 3» grãos,línguas brasileira, franceza e Ingleza, geogru-phia o chorographta do Brasil, historia, dese-nho, arithmetica, aulas de educação cívica, mu-sica e do exercícios militares.

A nova administração do centro continua fa-zendo a distribuição gratuita de 10.000 escui-plares de um bem organizado boletim escolare para o qual desde jfi chama a attenção dopovo. A secretaria do centro attende n qual-quer pessoa, das 10 fis 22 horas. Os meuüressó serão matriculados aocmpanbados dos paisou tutores.

Tela Faculdade Livre de Direito, acaba deconcluir os exames de 3o anno o acadêmicoLaet de Carvalho.

Espafia Nueva.

Temos muito prazer em nos congiatti-lannos com os nossos prczr.dos con[ra;tc3da Espana Nueva, o brilhante diário tle-íensor dos interesses hespanhoes no Brasil,pela passagem do scu segundo annivcrsa-rio," hontem oceorrido, e commcinoradocom um magnifico numero, impresso einoptimo .papel assetinado e illustrado pormuilos clichês.

São muito sinceros os votos que forintt-Íamos pela prosperidade c longa vida doliello periódico, que tantos serviços temprestado e ha ainda de prestar á causa oeque é paladino.

Page 4: avulso. Po;e navios apprehendidos e mettidos a pique por ...memoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1917_11862.pdf · SEDE SOCIAL NA Avenida Rio Branco 128. 130, 132 Jj^K'^ ^MRflBL; -

O PAIZ — SABBADO, 31 DS MARÇO DE 191.7

FKOJIOfOES NO EXERCITOReuniria hontem a cor.nuissão de pro-

•moções cio exercito, fez as seguintes pro-postas *.

Na arma dc engenharia, a yaga de ca-pitão cabe ao graduado Arnaldo da Sil-veira llantz, que será classificado noquadro supplènieritãr; a vaga de i" te-'iicnte cabe ao graduado Renato BaptistaNunes; as 'luas vagas de 2° tenente dei-sani de .ser preenchidas, por não existi-rem aspirantes habilitados com o curso

Uruguayana 137—Telephone 8.291, Norte,

Na ausência de Alves Vieira, que êsargento reformado do corpo de bom-beiros, o operário Arinos Veloxinvadiu-lUe a casa e espancou D. Ly-dia a pa/ifladas, deixando-a grave-mente ccUÍtundida.

O covarde operário foi preso e re-colhido ao xadrez da delegacia do 9*districto e a oCfC-ÍXlida. depois de soe-corrida pela desistência, foi mandadasubmetter a cOrpo de delicto.

Sobro o caso está aberto inquérito.¦<*»--»o<iia-' •»¦

AO CAVALINHO DE OURO-NV^rmà de artilheria, existe uma vaga ! Grande fabrica de instrumentos dc cordas.

¦ de i" tenente, que compete ao segundo Cordas por atacado e a varejo. - IIun'Edgard Fontoura de Barros; a vaga deís" tenente resultante deixa de ser pre-" i'i>cíi:da, por não haver tambem aspiran-tes 'habilitados:

Na arma dc cavallaria, a vaga de ma-jor compete, por merecimento, a um doscapitães Francisco de Borja Pará da Su-veira, Vasco da Silva Varella ou AlbinoSoares Ribeiro; o official -promovido se-iá classificado no quadro supplementar.

\s duas vagas de capitão competem,por estudos, ao i° tenente José Moreira«le Vasconcellos, e por antigüidade, ao i'.enente Arthur da -Costa Lima.

As duas vagas de i° tenente competem,ipcr estudo, aos 3-S tenentes .FranciscoBorges Fortes e Oliveira e Outubrino An--times da Graça.

Nas vagas de 2"° tenentes resultantes,serão classificados os segundos tenentesAgenor Leite dc Aguiar e Leonidas Ro-cha transferidos da infanterià.

Na arma de infanterià, a .vaga dc ma-

jor compete ao graduado Virgílio Caeta-n°

\s"duas" vagas de capitão competem,pur estudos, ao l. tenente Emílio OscarHnuppicher, c, por antigüidade, ao i te-nente Luiz Ferreira de Lima.

As cinco vagas existentes dei tenen-te cabem, por estudo aos .a" tenentesMario Magalhães -Cardoso Barata, Tan-credo Vieira da Cunha, José BarbosaMonteiro e Vicente de Pat*l-vdaFonsecaVasconcellos, e por antigüidade, ao atenenle Alfredo Romão dos Anjos.

Existem treze vagas de a-.tenente quecompetem aos aspirantes Eduardo Mon-teiro de Barros Junior, Waldyr Lopes daCruz, Álvaro de Souza Bezerra, ManoelInnocencio Pires de Camargo, Antônio

José de Lima .Câmara, Liberãto «a Cru*Barroso, Josc Fnust.no da Silva Filho,Flavlo Mario Bezerra Cavalcanti, 'Raul

Lima, José Eduardo de Lima e Nha, Ar-mando dc Castro Uehôa, Godofredo A-

.bertino Franco de Faria e Epiphaino Al-vo Pequeno. .

Foram graduados nos postos imme-diatamente superiores-; ,

Nn engenharia, Io tenente Luiz Gon-zr,"a Borges Fortes e 2" tenente Salvadordc Mello Cardoso, c na infanterià, o capi-tão Ozorio da Cunha Telles.

O governo do Estado do Rio, de-sejando fomentar a cultura do algo-dão e crial-a em determinados muni-cipios, fez distribuir, por intermediedo Horto Botânico, mais do 80 sac-cos de sementes das seguintes varie-dades: Webor Durang e Bigg Baile,fazendo-as acompanhar de instru-cções praticas sobre essa cultura.

¦> mim »

Parecer sobre a Escola deJornalistas

TILBIB

ASSOCIAÇÃO DE IMPRENSA-Realiza-se segunda-feira, 2 de abril, as

830 da noite, uma assembléa geral na

Associação de Imprensa, para tomada dc

contas e leitura do relatório da actual di-

rocio ri a.A a-ssemméa se reunirá com qualquer

numero e nella nó poderão tomar parte'os sócios que apresentarem omez.

cibo do

PAGADORIA DO THESOUROPor conveniência do serviço publico o

Sr 'ministro da fazenda autorizou o dirç-ctor da despeza publica a transferir da pri-meira para a segunda pagadoria -o pagadordo Thesouro Leopoldo Feliciano Dias da.Costa, com os seus fieis, e, desta parnaquella pagadoria, o pagador do ThesouroAdolpho Ferreira dos Santos, com os seusfieis. . . .

Dessa resolução deu o mesmo ministroconhecimento ao Tribunal de Contas c adirectoria geral dc contabilidade publica.

O director da despeza publica mandan-do cumprir o acto ministerial, expediu.portarias fazendo as transferencias auto-rizadas e mandou dar balanço nos respe-ctivos cofres, reconimendando que os sal-dos verificados •fossem immcdiatamenterecolhidos á thesouraria geral e encerrada

' á escripturação das duas pagadoriaS, atim«le que os pagadores iniciem sua novajrestão, nas pagadorias em que vão agoraãervir, a partir do dia 2 dc abril, primeirodia útil desse mez.

Para dar balanço na primeira pagadoriaforam designados os funecionarios Wal-domar Figueròa e Dr. Henrique «le_ Aze-vedo A/l ves c, na segunda pagadoria, osfunecionarios Vespasiano iMa.gno de Car-v.-.llip Tourinho, Adolpho Rabello e Anto-nio Eustorgio de Oliveira e Silva Filho.

Os balanços verificaram a exactidão dossaldos aceusados nos balancetes apresín-tados' á directoria da despeza no dia an-terior. lendo sido recolhidos á thesourariageral os saldos seguintes:

Pela primeira pagadoria: 1 1330$, em pa-.pel: Sn.ií, ein prata, e 870$ em nickel, nototal de .; :oo,'$6oo e, pela segunda pi'-gadória, 05:8-25$, em papel; 8:24.'$. emprata; ;i50$, em nickel, e 100 réis cmbronze.

Pnr motivo desses balanços deixou dehaver pagamentos hontem, assim como nãohaverá hoje,

Itoiiiietn-se hoje, ãs 15 horas, nasede da Sociedade Nacional de Agri-cultura, em secção conjunta, osmembros da commissão executiva daprimeira conferência nacional de pe-citaria e os da commissão especialoara. estudo das nossas plantas tex-tia.

o .g>««» »¦¦

FMOPRIHS...KMITTIA ÒKEQTIES SEM TER

FUNDOS NO BANCO

Uma qneixa-crime foi, ha dias,apresentada pelo gerente, do NaclomaflCity Bank, contra John -Sartegny, quenssignara um cheque do 700*5 contra

'o referido banco, cheque que, devidoíl confusão do momento, fOra pago,sen-do mais tarde verificado não pos-unir o signatário «lo cheque nenhuns

. íutidos no Nacional City Bank.A policia do Io districtov Investi-

pando a «queixa, apurou haver JohnSartegny dado o cheque do 700$ empagamento .1 uma pessoa que lhe em-prestara osso dinheiro, em um club"chie", fi. r-ua do Passeio, bem comohavia etnittldo mais dois ohequeB, de200$ o de 240Í, o •primeiro, firmadopor Juan Sartegny e o 9è.gu*vdo por

\ John Sartegny, esto ao gerente do ho-1 tel Avenida e aquelle a um dos dire-', ctores ido olub referido.•¦ Veriflca.da a u«*scroquer!»*.", foi pre-'

so o adensado 110' hotel Avenida, ondepç aboletara como figurão rico e pro-1 «ligo.

I Conduzido â delegacia do Io distri-i cto, não oceultou o seu crime, dizendoestar k espera de avuitada quantia,com que pagaria esses cheques e in-denrnizaria o gerente do banco le-sado.

Em dado momento, na delegacia, opfitao, (íuc é um homem, bem «apes-soado, de maneiras distinetas e ges-Kw fidalgos, at>roii fora um pabel,«ine, aipanhado pelo agente Rosas, Ve-rifloou-so tratar-se du um passaporte«le Salarttes Dupon Edoua-rd, verda-d-e-iró nomo do "escTOc", que é enge-.nheiro de nitiias e oriundo, de família«listinota.

Dupon, afinal, confessou tudo.Trocara d« nome para nüo onver-

giúmliár a familia e o talão dos che-ques, om seu poder, furtara ao capi-t.tlista Tliòmas Bernard Mc. Govern.

O -'escroc" continua preso, prose-guindo as investigações sobre suapersonalidade.

? ««UMC» ¦

Na reunião de -hontem, da directoria daAssociação Brasileira de Imprensa, foilido o seguinte .parecer, assignado pelosSrs. João Guedes de Mello, viec-presi-dente, c Raphael dc Borja Reis, 20 secre-lario, sobre a Escola de Jornalistas, deque- tratam os estatutos sociaes:"Por não nos ter sobrado, dos traba-lhos da profissão, tempo para estudar aorganização da Escola de Jornalistas, dcque os Estatutos da Associação Brasi-leira de Imprensa cogitam, só agora, nofim do mandato desta directoria, podemosapresentar aos nossos collegas o parecerque nos foi commettido.

Não fosse o sincero desejo dc ser uteisa esta instituição e á numerosa classe emque formamos, e deixaríamos .para os fu-turos directores desta casa o trabalho deestudar o assumpto e dizer sobre elle coma necessária lucidez. Achamos grande anossa responsabilidade c se nos aventa-ramos a obedecer é .porque uão temos apretensão dc ver definitivamente adopta-do o nosso modo de sentir. Humildesjornalistas, arriscamos uma opinião, queserá, em breve, reeducada ou desenvol-yidadè por

' outras, mais experimentadosc esclarecidos.

Este ligeiro parecer não encerra as ba-ses da futura Escola de Jornalistas. Pre-tendemos apenas que elle-seja a base deum estudo mais completo e perfeito. Nãopôde ser feita sobre a perua a organiza-ção de um instituto tão sério e que dará,necessariamente, relevo ao Brasil, habili-tando literária; scientifica e praticamente,os que ainda não sabem nitidamente o seuofficio c que elles, porventura, queiramno futuro alistar-se -entre os ipolygraphosda profissão'.

Este será evidentemente elevado _a 111-vcl muito superior, com a funcção daEscola dc Jornalistas. Extincta a ignoran-cia disseminada mais ou menos nos nu-cleos de informação e criticos que sãoos nossos jornaes, a má fé, as prevenções,os processos menos decorosos de fazerimprensa dessa gente, desáp.párecerâo. Eé licito stippor que, de hoje a algunsannos, os profissionaes educados e liabi-litados, formem a sociedade ideal dosho-mens de jornal. As qualidades adquiridasno estudo e na pratica das artes c scien-cias, que nos parecem fundauicntaes parao exercicio .profissional, repellirão os de-feitos que agora não são raros e que setraduzem cm especulações sem escrúpulo,que vizam apenas o interesse pecunia-rio, com prejuízo da verdade c dos di-reitos alheios.

Entendemos que sc pôde formular paraa Escola de Jornalistas um programmasério, que será dado cm quatro annos,com as seguintes matérias:

Portuguez. francez, inglez, .hespanhol,dactvlogr.-.phia, stenographia, photogra-phia", zincogra-phia e gravura, desenho,arithmetica. álgebra, geometria, geogra-phia e choreogr-iphia do Brasil, historiageral e do Brasil, historia natural, physica,chimica, historia da America, psycholo-gia, literatura, historia do jornalismo,historia das artes, escripturação mercan-til, educação moral, cncyclopedia do direi-to.' medicina legal, hygiene, economia po-litica, finanças c historia parlamentar.

Essas numerosas matérias podem deixarde fazer parte do programma do cursoescolar. Algumas dellas, consideradasfundamentaes, figurarão num curso ante-rior, feito pelo alumno onde lhe aprouver.Dellas fará o candidato á matricula rigo-roso exame vestibular, independentementede quaesquer attestados officiaes com que•se apresenta. Essas matérias serão: por-tuguez. francez, inglez, hespanhol, dacty-logranlii*.. aiithmctica. Álgebra; geometria,geographia e chorographia do Brasil, phy-sica. chimica e escripturação mercantil.

Essa providencia facilitará aos cândida-tos do interior o estudo cm seu Estadoaté ao momento em .que se julguem liabi-litados a fazer a prova que lhes dará odireito á matricula.

Poderá, entretanto, a .escola ler umcurso dc taes matérias, que será de doisanro» e se denominará curso vestibular.

Para professores da nossa, -escola esco-Ihereníos nessoas de notória capacidade.Esses professores serão remunerados e es-sa remuneração será tirada da renda dastaxas dc matricula e de exame, taxas cremunerações que serão arbitradas peladirectoria da Associação Brasileira de Im-prensa, quando ficar definitivamente or-gantzada a escola.

Achamos que os membros da associaçãopoderão freqüentar, como ouvintes, as an-las. Não serão, porém, arguidos. nem fa-rão sabbatinas, nem terão direito a ex-ame. Só o prestarão se pagarem' o tribu-to imposto ao commum dos aluirmos.

Parece-nos tambem que deverá ser di-rector da Escola dos Jornalistas, o presi-dente da Associação 'Brasileira dc Im-prensa.

Este é o nosso parecer. Pensamos as-sim, certos de concorrer pnra n eleiçãodo nivel intellectual c moral da classe.

E, para que fique bem patente a nossasinceridade, declaramos cer candidatos ámatricula na projectada Escola de Jorna-listas. Rio de Taneiro, .10 dc março dc1017 — JoSo Guedes de Mello — Ru-phael dc Borja Reis.

ARGENTINABUENOS AIRES, 30 (A.) — Os

candidatos opposicionistas que trium-pharam nas ultimas eleições da pro-vincia de Cordoba, estão tratando decrear difficuldades â acção adminis-¦trativa do governador daquella pro-vincia Sr. Mariano Loza.

Affirma-ae que a parede geraldos operários fracassará, pois encon-tra resistência em varias classes.

BUENOS AIRES, 30 (A.) — O mo-mento grevista, em vez de descrever,generaliza-se cada vez mais, impedia-do por completo o serviço de cabota-gem, por isso que os operários mariti-mos não querem voltar ao trabalho,sem suas exigências terem attendidas.

O governo comprou fi, estradado ferro do Entro Rios, 3.000 tone-ladas do carvão norte-americano,para satisfazer ás necessidades dosvapores que estão a serviço do .Mi-nisterio da Viação c Obras Publicas.

O Dr. Domingo Salaberry, mi-nistro da fazenda, a propósito da no-tiqhi que circulou, dando como re-solvida a prohibição do milho e dolinho, declarou que esses produetosriada soffrerão, pois existe de milho,•perto de 600.000 toneladas em cx-cesso.

Accrescentou o titular da pastadas finanças oue, pelos dados que játem, acredita que existem tambem120.000 toneladas de trigo de excesso,que poderão d sfarto ser exportadas,,satisfazendo assim o commercio ex-terno, prejudicado com a prohibiçãoda saida desse cereal.

Noticia-se que fracassou a ne-gociação que o governo entabolara, eque jã considerava fechada, para aimportação de uma forte quantidadede assucar brasileiro, por não ter bo-dido o vendedor garantir a qualidadedo produeto de ne que negociava.

toral interposto contra as eleições mu-nicipaes realizadas a 20 de dezembrofindo, na cidade de Campina Grande,que deram ganho do causa aos adver-sarioa do chefe local coronel Chrislia-no Lauritzen-

Por essa decisão a partido dominai»-te ficará ali com «sete conselheiros ea opposlção com dois, os Drs. SeverinoProcopio e Honorato Agra

O governo, de accordo com o votoem separado do desembargador IvoMagno Borges, presidente da commis-são do recursos eleitoraes, opinandopelo reconhecimento dos conselheirosAntonio Coutinho Lyra e Albuquc-r-que Lins, eleitos pelo municipio deItabayanna, negou provimento ao re-curso intentado contra estes.

O recurso interposto pelo Dr. Cavai-can ti Mello contra as eleições munici-•pães .de Guaratiba foi igualmente ne-gado. Parece que a vaga existente noSuperior Tribunal do Justiça do Esta-do eerti preenchida pelo Dr. José Fer-reira Novaes, juiz da Ia vara desta ca-¦pitai, que será substituído pelo Dr.José Leopoldino Luna Pedrosa, juiz dedireito da comarca de Espirito Santo,devendo ser removido para esta co-marca o Dr. Antonio Feitosa Ventura,juiz da cidade de Souza. »

ALAGOASTRAIPU', S0 (A.) — Os- agriculto-

res sentem actualmente a falta de se-mentes de algodão, devido a larva ro-sacia. Essa falta tem acarretado sériosprejuizos, que poderão terminar coma extineção da principal fonte de ri-crueza do município-

O secretário da fazenda nomeouuma commissão de guarda-livros pa-ra examinar os negócios do montepiodo Ewtado.

Mmmal do Código CiviSContinua a cun-iprir estiictamente a sua"

palavra empenhada o estimado livreiro-editor Sr. Jacintlio - Ribeiro dos Santos.

F.' tini empenho de honrei que assumiu,

CHILESANTIAGO, 30 (A.) — O presiden

te da Republicai Dr. João Luiz Sanfuentes, inaugurou hontem, cnm t daa solemnidade, a Exposição tle iPru-tas e Verduras, que foi muito visi-tada.

PEUU'LIMA, .".0 (A.) — Os operários de

Talara declararam-se em parede. •O prefeito já tomou varias provi-

dencias o partiu para aquella locáll-dade levando alguns destacamentosdo soldados do exercito, para impedirqualquer perturbação da ordem pu--blica.

BOLÍVIA 1LA PAZ, ,10 (A.) — Foi nomeado o

Sr, Luiz Caíreaga para, na qualidade

e' tanto niaiis admirável .porque elle faz 1 ,- .maestro Luno desembolso immediato dc centenares decontos. Cada semana que se passa, sãomais alguns faeçicislos editados a acere-secular á doula publicação que ppiilentaráa bibiiograpliia jurídica brasileira, repo-silòrio, como vem sendo, da palavra es-cripta dos mais notáveis cultores elasciencia.

Kesíe momento, trouxe-nos pessoahueii-lc o Sr. Jacintho Ribeiro as cadernetasde ns. 31 a .;,*•. pertencentes aos volumesIV, I, XVIII e III. Jttstámerite, as eader-nelas ns. ,-54 e 35 pertencem e iniciam ovolume III. Airj&as são devidas. á aliacompetência do Dr. Eduardo Espinola,que cm ambas vem sc oecupando dos "Fa-

cios jurídicos", these scientifica que vaidesenvolvendo com grande erudição eprimor de fôrma, quaiúiadcs que o collo-cam desde logo a par dos mais illuslradoscivilistas brasileiros:

ARTES £ ARTISTAS- "Vou pr'a guerra!..."

A repetição, hoje, da buricta Vou pr'aguerra¦/..".¦." do conhecido escriptor Gas-tão Tojciro, no popular theatro S. José,é mais um ensejo para que o alegre thea-trinlio colha mais tres enchentes á cunha.

E serão merecidas, porque a peça temattractivos que fazem os espectadoresdar boas gargalhadas.-De enredo simples, mas que prende aattençao da platéa, Vou, pr'a guerra !...é tuna dntrleta q-uc produz gostosas sensa-ções e diverte muito.

Amanhã, ainda, K011 pr'a guerra !...,quer na "matinée", quer nas tres sessõesda noite.

Oãrlpa Gomes.Continua em franco suecesso a engraça-

da comedia O filho sobrenatural, no pai-co do theatro Carlos Gomes.

A espirituosa peça, que foi tão bemtraduzida por Cândido Costa, temi agra-dado em cheio ç feito rir a bandeiras des-pregadas.•Cheia de qui-pro-quos intcrcssantissl-mos, as suas scenas se desenrolam comrequintada "verve", causando constantehilaridade.

Amanhã, O filho sobrenatural se repete,tanto nr. "matinée", como nas duas sessõesda noite, fazendo as suas despedidas, paradar logar "ao Martyr do Calvário, ondeOlympio Nogueira; o criador do papel, fazo Christo, e Emma dc Souza, faz a Vir-gem.

"La ltuzon" e a opereta "Syblll".

E' conhecido nas nossas rodas theatraeso rigor do critico tlieatral «le La Rascnt,o brilhante collega de .Buenos Aires, sendo,porU-iIito, de grande peso a sua elogiosaimpressão sobre a opereta Sybill, estreadacm liuenos Aires pela companhia AidaArce, que a escolheu para sua apresenta-ção 110 Rio, onde debuta no dia 10 deabril, no theatro Republica.

Diz Lu Razon :"A companhia Arce deu-nos hontem aconhecer a versão lk;spanhola de Castillo

da opereta Sybill, elemusica do -maestro Ja-Manos

ii

Semanário Sporfivo e lliusirado

Inaugura amanhíi, á rua do Ouvidor n.-147,em sua i-edacçíio, o

Concurso de palpites para as cor-ridas de domingo no Derby-Cíub

.FIR/E-MIOS: 2:400$ ao Io,; 400$ ao 2o e200$ ao 3" collocado

l M. SILVA SlTOS, Director-Ocreiitc.

por dn alto bordo c O forçado) e Redcm-pçiio de amor ou A'um recanto dc !• rança,drama sentimental.

Com este programma o Paris tera, cer-tamente, formidáveis enchentes.

Odeon,

Continua a ser grandemente apreciad*na tela do Odeon o "film" O diamanteazul, romance sentimental de aventuras.

Além desse bom trabalho cinematogra-phico, será tambem exhibido o " íihn '

Aventuras dc Jack London.—

O "Criador Paulista".

Recebemos o m. 3, de março docorrente anno, do apreciado periódicoo "Criador Paulista", dedicado & -in-dustria pastoril, e que, ha 12 annos,se publica sob os auspicáos da seore-taria da agricultura, ma capital ipau-:lls*ta.

Do seu Intetressamte e ricamente 11-lustrado texto mencionamos os so-guintes artigos:

1—O Herd-Uook Caracti, MarcIHo da O.Ponteado; 2—Exportação do earaes—O mercadotrancei, Roberto Mesquita; S—Novo sistema dovaceliiacão contra u tristeza, Dr. Luiz Pleollo;4—A prepnrasfio dos alimentos (bromatologtaanimal), continuação, Marcllio dc O. 1'eu.ea-do; 5—Informações sobre cs frigoríficos no an-uo de lUlu, Boi. I. c C; D—Gado de ruçaNhata ou Bulldus, Joumnl of Hcrcúilv; 7—Fa-lnlco de requeijão, Hlnto Plza; 8—Exportaçãonaeloual de gado, G. U.; O—Sangria, I*. deSouza; IO—Consultas—Phnrjnglte ílegmanosa,Luiz Pleollo.

de delegado da Bolívia tomar parteno Congresso de Odontolgia Pan-Americano, que se reunirá no Chile.

ÜRTJGÜAY

POUCA SORTE

COVARDIACor. causa do uma simples briga

; do cri a n cas, filhos dos inoradorelii-das casa» ns. 19S e 202, da rua Car-

mo Notto, respectivamente, ArinosVriox e Alves Vieira, deu-se hontemurna .«ceínn de covardia, praticadai.-r Ariiws, que b operário, oontra a«-.;,.:¦.-. «le Aivc-s Vieira, D. Lydia Ma-jBa.liSíS Vieira.

O desoecupado Manoel Gomes, des-sea muitos gatunos esporádicos, quese aproveitam dos descuidos dos in-çautos, logrou fazer mão baixa numaporção de meias de homens e de se-nhoras, estas marcadas eom as ini-ciaes È M, e aquellas com a marcaM I"!, de fina qualidade, e andava aofferecel-as íi venda, pelo Estacio deSa, esperando encontrar quem as pa-gasse vantajosamente.

As duas primeiras pessoas u ciiiemoffereeeu as meias responderam logoque não as queriam, sem mesmo sedarem ao trabalho de as examinar.

Já um tanto descoragoado, o Ma-noel Gomes viu a caminhar, sempressa, pelo Estacio, um homem quelhe pareceu boa pessoa e depressa foiofferecer-lhe as meias, dizendo logo,serem baratlsshnas. preço ele ocea-sião.

Ao contrario das outras pessoas,este ultimo não respondeu rápida-mente; examinou as meias, viu-lhes aqualidade, reparou nas marcas e per-guntou de sopetão áo vendedor:

Onde arranjaste tantas meias?O Gomes estremeceu, titubeou pa-

ra responder:Comprei-as a bordo...

Sim? Pois, vaes explicar esse ne-gocio na delegacia.

Manoel Gomes quasi desmaiou',mas seguiu caminho do 0o districto.sendo ali trancafiado no xadrez.

E' que o Manoel Gomes estavamesmo do pouca sorte, pois. a boapessoa que lhe appareceu outro nãoera senão o agente n. li>4 destacadona delegacia de Catumby.

As meias apprehenillilas, certa-mente serão entregues aoi seus ro-spectivos donos.

MONTEVIDÉO, 30 (A.) — Os "co-

lorados" do departamento de Minas,,proclamaram à candidatura do Dr.Batlo y Ordonez a presidência daRepublica.

Informam de Paysandú, que oministro da instrucijão publica visitouas escolas daquella cidade, tendotambem sido alvo de uma manifes-tação de apreço por parte dos pro-fessores e estudantes da cidade ar-gentina de Concepcion.

Causou boa im.M-essão a resolu-ção do governo de consultar os com-merciantes e criadres de gado. antesdo resolver a questão das tarifas e deestradas de ferro.

MONTEVIDÉO, 110 (A.) — Q go-verno encampou a secção da estradado ferro Pan-Americana de Duraznoa Trindad.

PARAGUAYASSUMPÇÃO, 30 (A.)—"El í.ibe-

ral", em um sueltó intitulado "Visititao museu", di'/,: "Xa tarde de hontem,a conhecida eiscriptora brasileira, Sra.Ar.-íiridina America dé Andrade e Oli-veira e sua gentil filha visitaram omuseu e a bibliòtheca americana.Acompanhavam:nas a Dra. SerafinaDâvalos, a vice-directora du Eséo.làNormal, o senhoritas Maria FelicidadGonzalez o Transito Pérez.

Foram recebidas com especial de-ferencia pelo director geral e peloconservador do museu, Tr, Rolando A.Godoy, com os «piacs conversaram de-tidamente e percorreram as diversassalas das secções de arte e historia,que a íllustre viajante soube apreciare observar detidamente. Consultou dl-verses livros du bibliòtheca, mappas oespecialmente o do padre jesuíta Be-lin. que 6 o trarisumptò fiel do cha-mado "Mappa das cortes", que favo-receu e deu a victoria final ao barãodo Rio Branco hò histórico litígio in-ternacional com a Argentina sobre oterritório das Missões.

A reputada escriptora 'cm eni pre-paratlvos uma importante obra. rmcujas pàgiuàs se oecupa «¦xtc.nsainentoele nosso paiz, que teve oceasião depercorrer em parte c i- summãmcnteinteressante. Nello. tratara ca prpdl-giosa resurreiQão (b> moderno I

Brodycobi,

A nova peça foi muito bem recebida:o libreto é muito interessante e move-secm torno de um assumpto bem ideado ea inusica é divinamente.graciosa. O mães-tro Jacpbi escreveu números clicios de vi-.-acidadè e encanto, c outros não isento»

«lc uni certo scnti,ment-.li.»mo, mas, tantouns como outros, esplendidamente orches-trados.

Cuiupre dizer-se que a companliia Arcerc:,lizou um bello esforço com a sua edi-e'ão dc Sybill, sendo dc destacar a figuradc Aida Arce, excellente cantora e bellaactriz ; l.uz liarrilaro, muito graciosa : En-rique Salvador c Andres Barreta, dc naucômico admirável; o tenor Pares deumostras de sua portentosa voz c recursosartísticos". O Marconi tem peça para lon-go cartaz e a oempanliia fonte para lar-gas íTccit-.s. "

A companhia Aida Arce estreará nodia io de abril, no Republica, como acimadizemos, tendo a empreza estabelecido opreço dc 20$ para frisas e camarotes o,i$ para cadeiras.

Trianon.

V:.i ni.lvndn um suecesso digno de rc-g'slro a coriedia inglrza O. nossos rapa-zes, r.ra eu; sccn.i no Trianon. A pecalogrou o n ais completo agrado do pu-Mico, que não sc cansa de ir apreciaí-atodas as noites, ap|i!audindo merecida-mcnlc os seus principaes interpretes.

N;- próxima terça-feira representa-se.no Trianon a peça sacra O martxr <£••Cuivai io, coui Leopoldo Fróe>s no JesusChristo, com seenarios novos de TaymeSilva.

RtVIta tia Caixa Uenellc-pr-to Thea-trai.

Terá i» maior brilho po»sivcl a festaorganizara cm beneficiei elo» cofres so-emes da Caixa Beneficente Theatral, quese realizará, no 'iheatró Carlos Gome.*,uo dia (i do próximo mez de abril.•Mem de u;;ia das melhores necas dorei erlorio .Ia Companhia Brasileira deComedia'"1; haverá tambem um brilhanteiii*cr.i*'':(lio. cem o valieso concurso dosnossos ivrlhnrcs artislas.

Fsse fc-tiva! splcninizari o -n" anui-versario da Caixa Beneficente Theatral,essa útil mstituiçãq, que tão bons servi-ri n vem prestando á classe dos artistasdramáticos.

A "Dtiqiteza «Io Bnl Tabarin", cmsessões, no "Recreio.

Dc hoje cm diante a companhia deoncrelas e revistas, diriiri-Ja pelo actorlf. nrinit" Alves, que trabalha no Recreio,pássara a dar cspcclaculo» por sessõe-,ás 7 «d'). <- o 3Í4 da noite \ peça eme vaiiniciar n novo eenere de espectaculos Jacompanhia r a celebrf opereta A dnqnezido B -.1 Tnbnrin, que «'• a primeira vez qu^vai ser levada era sessões.

A :nteress-inte c linda opereta tem a;-sim òiftribiiidos os *scus principaes pá-peis- Sofia Veber, TIenridiie Alves; Ed',t- bplmi-isfa. Adriana de Noronha, que i.ifez esse mesmo papel na companhia Ale-v.-irdre Azevedo: nrincinc Oetavio deChaiVal. tenor Salles Ribeiro, que ocroti em por-uiíuez *. Mme. Morei, Na-t.ilina Serra; duque de fontarc)', LinjRibeiro.

O pt.r.el de Frou-frou, a protagonista;dista vez terá cmnn interprete a galaritíe intcllivi nlc aclrir F.lisa Sanlos. de quéiílnVuitJ se (leve esperar. A irraciosa actrz |tem b'.,*,anlc "ntelli.cencia c intuição arifslica oara arcar com as responsabili-i! ides do papel d. Fron-frou. que requerÍti<-tarH'iitc um physico e um tempera-•.u-nto como o seu.

D-stV (me foi annunciada a Dituue:uque começou a haver nm grande inter-esse da piirte dn pc.hüco, sendo muile•/rancle a Drociira de hiUntcs para hoje.A peça subirá ii scena com o nusitio es-

ei

pu-se noO gênio vingativo de Amci-ico Cae-

tano Pimentel é de umia ferocidadecômica... e quando não pôde vingai--se de um inimigo, busca despedaçaro que do inimigo for mais precioso-

De na muito o Américo tem umascontas a ajustar com o seu dc-saffectoTobias Fernandes, coisas do velha ri-xa, inimisade antiga, è que nfio se li-«liiidavam .porque o -acaso sempre osfazia desencontrarem-se, muito eratio-ra residam ambos no antigo curatode Santa Cruz.

Hontom, finalmente, encontraram-se os dois. O Anuerico estava no largodo Bodegão, quando appareceu To-

íbias cavalgando um "pangaró" esqua-lido, desses que eram outr'ora apro-veitados para os tilbur.vs 'de praça.

Vendo-o, Américo chum-ou a fala oFernandes e, taes foram as respostas,que Américo, enraivecido, sacou doafiada faca e cravou-a no inoffensivoanimal, por não ter podido fazel-o noinimigo, que se desviou do golpe.

O escândalo fez alarme, juntaram-se populares que prenderam o sangui-nario Américo, entregando-o ãs auto-ri.lades policiaes do 27" districto, queo a utoaram em flagrante.

Dessa fôrma' terã ficado saldada avelha divida de ódio ?

Proezas dc um ékioTão ébrio estava que os desatinos

praticados focara sem conta.Foi ;1 tarde de hontem, que o "pão

cVagua" penetrou na barbearia da ruaUruguayana n. 117 e foi quebrandotudo quanlo estava ao alcance dos pése das mãos-

Os empregados da barbearia busca-ram, em vão, subjugal-o, pois o ébrioera musculoso e estava coniipletaraen-té allucinailo, e reagia valentementecontra quem procurava iinipedir-lhe apratica, de suas proezas.

Chamada a .policia do 3" districto,a custo foi 6 ébrio lavado para a dele-gacia da rua Senhor dos Russos, ondefoi ti-ancafiado no xadrez, depois deluctar ciim as praças e os guardas ci-vis, que o subjugavam.

E lã ficou o ébrio a cozinhar a be-bedeira, depois do que talvez se resol-va a declarar o nome.

MANTEIGA VIRflllrasleurisadu (reclame), kilo a 41030. Ou-viclor 1411— Leiteria faliu-,-*»..

ÜMA BRUTALIDADE

TERRENOS EM GUARATíBflPisfricfo Federal

Vendas a prestações de 4*000Tlieophili» Ottoni, 37—Sobrado

CASOS DE POLICIA'Pela rua Jockey Club, viram ai-

guns agentes de policia passar o au-tomovel n. 380, de que era '-chinii-feur" Jeronymo Barbosa Monteiro Fi-lho, conduzindo uns volumes stlspei-tos.

Chamando a fala o "chauffeur" nãodou explicações satisfatórias, verifi-cando-se que os volumes erum cincosaccos com fumo, que foram apprc-hendidos e levados para a Inspectoriade Investigações e Capturas.

O Sr. Juliano Menezes deu queixana I" delegacia auxiliar, de ter sidoIllúdido na sua boa fé, por um indl-vlduo de nome Aloyd, que se dizendarepre6eutante de uma drogaria, eniBuenos Aires, lhe offerecera a vendauma partida de "Neo-salvarsan", naimportância de 27;000?, e que effe-atuada a compra foi-lhe entregue umadroga falsificada.

Sobre a queixa que foi tomada portermo vai ser aberto inquérito.

Uma zanga com o namorado e umareprehensao do. papá, fizeram muitodesgostosa a senhorita Cecy Ber-gmanu, residente com sua família narua Luiz Carneiro n. 70, no Encan-tado.

D'ahl a sua resolução trágica de sul-eidar-se e para levar a effeito tomouIodo com uguu oxigenada.

A Assistência Municipal, soecorren-do-a, deixou-a fe'ira de perigo e dofacto tomou conhecimento a policiado 20" districto.

O operário da Ligth and PowerAntônio Augusto Soares, quando hon-tem trabalhava em uiiia galeria sub-terranea, na rua Senhor dos Bussos,esquina de Tobias Barreto, foi vlc.ti-ma de uma explosão de linhas trans-missoras de energia electrica, ficandoqueimado no rosto, nas mims e nopeito.

Levado para o posto central da As-sistencia Municipal, foi d'alii, depoisde medicado, removido para o hospi-tal da Misericórdia.

--"--• —-rn»-—^«*iac-»ia »

A TIJUCAvai possuir

mim m.

0 "Cine Tijuca" inau-nra-se dominio

A questão da roupa lavadaO Sr. prefeito não fará a rcgulamcn'

tação, no presente momento, da lei sobrea scllaccni c';i roupa lavada-.

Cuino é fácil dc coiii.jrelicnder-se, ocumprimento desta Ki iria crear uni"trust" das lavanderia?, tirando o pão amuita gente que vivciic lavar totvpa. c nomomento actual, un que a vida c diffici-lima, uno concorrerá o Sr. prefeito paratão grande mal.

A missão do adininisirador não é sózelar pelos interesses da casa, mas tam-bem pelo da população, razão essa emque o Ur. Amaro Cavalcanti se baseiapara não dar cumprimento ãíjúella lei'

— Estiveram hontem nu gabinete do Sr.prefeito, alguns representantes do CentroUnião' dos l'rc(iriclarios ilc Motcis, aquem pediram o mão cumprimento dareferida lei. .

—— - ¦*» 't-axa-o» ¦ '-«o*- ,l pt-udor ele miteren-tcene oue teve naCIGARROS MISTURAS | t^^aZtÉ* "*-í*"-ricl,0*í,e!o pro

iukiu deve oferecer an publico tu:i•fia ciud-ide c intellicentciuetile est ll

O que oceorreu na "tendintoa" darua João lticardo n. 78. foi .de umabrutalidade sem qualificativo.

.Naquella ".te.ndinha" reunem-se va-gabundos a raparigas èbrias, dasmuitas que andam iperambulando•pelas immediações do iquar-tel-gene-ral do exercito.

Hontem, ía estan-am entre outros j vigorão amanhã"•habituê-s" da "tasca", o .portuguez |Augusto Teixeira a a creoula Julia IHibeiro, que, .em dado momento co-meçâ.ra-m a discutir, ou antes, a tro-car d.csa.foros.

iFoi mèssa oceasião que Augusto semostrou o .perverso que era, eomniet-tendo a brutalidade de dar tão vio-lento .ponta-pê na rapariga, que estacuiu, sem que pudesse so levantar.Julia, que e-stti em estado interessan-te ha cinco mezes, ficou gravementeoffendida, tendo sido soecorrida pelaAssistência "vlunici.pa.1'

Augusto Teixeira. íoi preso pela po-licia do S° districto e autoado em fia-graivte.

O "Malho".Trasrendo a capa uma enlhusiastica

saudação aos fel-tus dos soldados .por-tuguezes na guerra, circula hoje maisum numero ido apreciado si-maiiariocarioca "O Malho".

O texto, repleto de abunda-utes edi-c.hés dos factos da «emana, traz ex-ceJicntes "oharges" sobre politiem as"Marretadas", a "Salada du semana'',a "Caixa", do Dr. Pitanga, uma har-moniosa co.mposição imuslcal e se-cções do costume, sempre variadas eInter-essan-tes.

¦* m» »

ZoológicoSerá extraordinariamente concorrido

amanhã o Jardim Ze«ologico, onde o pu-blico apreciaria, ás 4 boras da iaxds, ostrabalhos do artista Jack Hillson, que,como sc sabe, trabalha ao ar livre, semque o publico, para vel-o, tenha de pagarnova contribuição. Do meio dia cm dian-tc os visitantes do jardün poderão ad-mirar 11111 .phenomeno curioso, a cabeçaaranha falante. Para esla exposição pa-ga-se uma entrada extra de 500 réis.

Os cartões de ingresso gralttiio não

UMA LAMPARINACAUSA UM INCÊNDIO

Fogões "BERTA'Para lenha Q coko

!4I Rua Uruguayana, 141A ••Cigarra".A'isl'*ou-n.OH, mais uma vi'-/., esta

.sympiUhlca revida, que se publica emS-. Paulo.

E' o numero relativo á segundaquinizena do mez dc março vigente cque continua a niantei* os foro",de nm hebdomadário artistíco, quersob o ponto de vista literário, quer emrelação á factura gra.phica.

I«! cn|>ni*:«l Invado <l<: I.opcs S;'i iSfj()., são «>«!) inellioi'1'.*.. Una Saiilii. |Antônio us. 5, 7 c !> Dão Iiiain«l<:>*«!«• vai «ii*. -. I

tr'

¦do.

O distiiclo radioti-legrapliic j doAmàzopás teve no ánno de 1916 :irenda de 84G:693í*Bíiõ, sendo réisSSS:íi73SG9ã particular e 457:728$'..'.'ciai. Tendo sido a dotação or-*;.;iiientaria .150:000?, liouve ò salde de291:6.9S.'í855;

—¦ ' ¦¦ ¦ ¦ ¦¦--«$*¦ -<i&^4SS>- -o

O TREM MÀTOU-0

A ciniire.-*'. bis' I.oureirc r.*solveii pas-s: r -i dar csn.¦clarnlos por sessões, paraí:.r,;<>r cjnuiiodidade do publico.

Tlieatro & Sport,

Atravessando a cancela da Leopo.l- |-dina Raillvay. na estação de S. Chri- jstovãci, o opeiarlo Eduardo Vital, 1portuguez, de 'lã ãnnos, casado e re- •sidente na estação de Thomaz Coe- -,lho, foi ap-.iniiailo pela trem B 1il,que o matou iiistantaneániente.

A policia do 10" districto teveconhecimento dò furto q fez removerò cadáver para o necrotério policial.

O ü'i'iei-0 de hoje da interessante rc-j vista rl"-alro ISr Sport diriuida pelo

nnsso (siin.-ido eoiiipanlièiro J. Barrei-i ros. está acalauado, cou: nin muiiero dc! ii;"jiii.is aicrinentailo, trizcndo innumeras

f'í'iviiras. inti rc.-saníc texto, variadasch. i-íic i

Va e«ra. un* bello retraio da actriz pa-trlcia Ac.alia. Cap'"tani, impresso u cores,como liov.ienaçrcm ao seu talento.

\ Tl-.egi.ro âr 5V>o>f. revista «pie los-rouin por uo meio theatral é sportivo,

e<«ic »eu uiiruro í *", corunitmorn aiarrüi ilo s-ru terceiro anniversario, o

•"' um fícto c-Iorieso para esse licbdo-lario theatrrd. çiraças aos esforços in-

O Sr. Francisco Taveira de Maga-lhães, residente no prédio n. 4t>7 darua S. Luiz Gonzaga, de sua .proprie-dade, teve hontem -pela madrugadaum sinistro em sua casa.

Uma lamparina, que permanente-,, i monte fica aecesá em um oratório,Tíe-nri i"c Alves, qu-; jj-jj: a causa ,i0 incêndio, que se propa-

gc-i! a umas flores de papel e d ahi foiaté ao tecto.

O incêndio foi percebido pelo motor-neiro Hrnani Domingos dos Santos,Sobrinho do Sr. Taiveira, que <5 cego,ile 7<i annos de idade, c reside na casaha 47 annoa, tendo-a no seguro em-.'2:0.00?, na Companhia Previdente-

O corpo de bombeiros, avisado, oom-pareceu oo-m presteza, e dentro d.euma hora abafou o incêndio, sobre oqual a policia do 18° districto abriuinquérito, apesar de tudo indicar tersido o sinistro casual.

¦rentes d- 1p-')ilíoiro'J.

• Varias.

Ferreira e do nosso com-Barreiros.

••re-cente prosperidadeguay; «le sua iindustrias, riquezas naturaes eIntellectual.dadc.

A escriptora brasileiro antes ilosentar-se fará uma co.ifcrenclUum dns centros desla capital .

de sua

au-em

PÃBÀEVSAPARAIIV1VA. "li (A. i — O presi-

tente do ICstnd", de :icC'.i-'o cnm ?.¦ ¦ei- lu comnilsiTi, ii»ilsultiv:>. r-'-

üuivou dar pro\ Imvuto ao irectirso elei»

antes a mm,QUE TAL SORTE

O caso do suicidio da infeliz Her-hiènegildà Catane "Rilíelró vai se tom-plicando.

Apesa;r de terem rs demais rhpradò- jles da «Jasa da rua do ffezehde ri. 111. Icuide ise cleu o fiictei, declarado ter II ieriiu-ncgildii toihadb |)er:iiangaii-:ito !de potãsBiò e infamo do encontí'o ele jum copo que e-oiuivcnt tal tóxico, o |medico ela Assistência Municipal - Dr. jPereira c:;i Cunha, tem bem fundadas jduvidas de iiue se tratasse de facto ,dc um suicídio pola ingestão de per-niangariato.

Fcitn o exame de a*.it(qi.»!a. honlcm,no noe-roterio policial, cs médicos le-pistas cj policia,

"por ini-i vez, não en-

cpiítráram u-.uiglo:) de intoxicaçãp,encontrando cernò "eai*.»a-m.-irtisM um""edema

pulmonar t- pleúriz com der-rame.

Kiurel-uiu,. "fnriun retirados o esto-i!»''i' e as viscciuifpara ultcriores ox-

astarde. r.:i rua Condea 'FrSpn za Cine Tiji ropercinnar ás fan.ili-is1'iiilç.a n.-.is mh cinema.

Para n sessão »de inauguração a eiii-preza orc-uiímu «uu progrartima coni- murVíw

'nedito da fabrica au.cricanr. Hrailv

4 1J2 lioras daBcuifiin n. 34.1,

, (ine vem nssiríido bairro dü

1» mui .CIMMATOGKAPIIO.S

-I-arisiiMist*.

\s ci--clie'iilcf st*.ccedcm-sc 110 cinemaParisiense, o i;ue o natitrãl, attendendo .1.•:;ccll. iicia do protrrhmma ali cm cxlv-iücão l=.c consta de uin unico fíÍHÍ' cmcinco .!'. nitns acto.-. i.ias é uuia das me-Uiorcs producções (|ii«- sc tem apreciado111 sta capital.

(> ctKric fen-iiviip «'•. realmente; umfilm que nunca fiij visto; é un, drama deocUiaiid;;«le, pr.iduccão do Brady-Film.

Paris.

V)ois films apresenta boje aos seus fre-riu zes o cinema Paris, films de primeiraordem. .

"ião elles: O mysterio do inVhão deúo:lafs, continuação (series O salte do W*

QUEM 0 ALHEIO VESTE».Nem sempre pôde um pobre diabo

qualquer, principalmente quando nãoes;á a-Cfeito ao trabalho honesto,conseguir uma "-encadernação" com-plota, desde o oha.peo até ao sapato,e por isso, num momento azado, o¦pobre diabo, despido de escrúpulos,atira-se ao alheio, sem"" medir ascnsequencias, sujeitando-se a umainrsperada intervenção <la policia.

Foi o que se deu com o malandroManoel Machado, que, cobiçando um

: terno chie, botinas e chapéo novos,j penetrou na casa n. 1G da rua Dou-I tor Carmo Netto. residência do Sr.I Octaviano Pinto Monteiro, e fácil-

mente, conseguiu o desejado, furtan-do um term» de casimira kaki, um.par de sapatos e um cobertor.

Dada queixa ã policia, foi o Iara-pio preso, pelas autoridades do !>"(lisíricto, que o encontraram trazen-do na calieça o chapéo e calçando asbotinas furtadas.

Na delegacia de Catum")y,para ondefoi o malandrote conduzido, obriga-ram-no a descalçar-se e a res ti tu iro ohu.péo a seu dono, porquê quem oalheio veste, na praça

'o despe.'Manoel Machado vai ser processa-

do e já indicou o local onde escon-dera o terno de casimira kaki, quefoi igualmente apprehcindido.

Ti i -¦ hs>'í*n -ui' -iu,as ¦* cau-Mm dal/i.iifi.'! U, Monte Soccorro. condi-

Liga da Defesa Nacional ¦A secretaria da I.iga da Defesa _ Na-

cional recebeu ultimamente as seguintesimportantes adhcsõcs:

Dr. Camillo de Hollanda, governadordo Estado da Parahyba-, Dr. J. JoaquimFerreira 'Chave.-., .governador do RioGrande do Norte; Dr. Euncnio Rodri-gues Jardim, senador por Goyaz; Drs.Augusto Leopoldo da Câmara c Poncianodc Moraes Barbosa, director do Athensude Natal, ambos do directorio regional doRio Grande do Norte; Dr. Enéas Mar-ques dos Santos, secretario dos negóciosdo interior, justiça e instrucçãó publicado Paraná; Dr. Mendes de Oliveira,desembargador; Dr. Edmundo PereiraLins, Dr. Manoel Thomaz de CarvalhoBrito e Dr. Aurélio Pires, do directorioregional de Minas; Dr. João AntonioXavier, .prefeito de Coritiba; Sr. Eduar-do Otto Horn. do directorio dc Santa Ca-tharina; Srs. David Carneiro Júnior,Pery

"VVitters e monsenhor Celso Itibircda Cunha, do directorio do Paraná; Dr.Joaquim Arthur Pedreira Franco, secre-tario da agricultura, industria, commer-cio, viação e obras publicas da Bahia;professor Bernardino José de Souza, sc-cretario do Instituto Histórico e Gco-graphico do mesmo Estado; coronel JoãoEmygdio Ramaiho, commandante da cir-Cumscripção militar do Paraná; conse-lheiro Antonio Prado, do directorio pau-lista; Dr. Lemos Brito, presidente doCentro Industrial da Bahia; Dr. VictorFerreira do Amaral, professor da U-ji-versidade do Paraná; Dr. Jeronymo Tho-mé da Silva, arcebispo da Bahia; dc»-embargador Euclydes Bevilacqua. cio Tri-bunal elo Paraná; Elpidio da Silva Fra-goso c Dr. Ncreti Ramos, do directorio deSanta Catharina; deputado Raul Fernan-des, Fulvio Aducci, secretario gera! dosnegócios do F.stado dc Santa Catliarina ¦Plácido Gonçalves Meirelles, commer-ciante paulista: Dr. Augusto Carlos di:Silva Telles, presidente da Sòcièdaiiü*Paulista dc Agricultura: Dr. João f."'-marães, presidente da Assembléa I.egisl--tiva do Estado do Rio: Drs. Rcvnal.i»Porchat, F. F. de Souza Reis e PiinioBarreto, do directorio de S. Paulo: ha-rão do Amparo, do directorio regional fir-minense: Dr. Cândido Rodrigues, v-c-presidente do Estado de S. Paulo: er-neral Xapolcão Fclipne Ache. in=ncct(*rda 8" reçiSo militar-. Dr. Cândido Mott-secretario da agricultura de S. Paulo. 1Drs. Antcnio ÈrMicisco de Paula Pônz*José Carlos de .Macedo Soares e Mar:

~i

íocb i.:4ieciaes: 45 e «17. Luiz de CaniOes.casa Uoattiiei.rundada et», iWU Cardim, do directorio regional p.iulií--:

Page 5: avulso. Po;e navios apprehendidos e mettidos a pique por ...memoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1917_11862.pdf · SEDE SOCIAL NA Avenida Rio Branco 128. 130, 132 Jj^K'^ ^MRflBL; -

O PAIZ*— SABBADO, 31 DE MAÍÍÇO DE 1917

HOM DA GÜERRA- Por correspondência de Paris, pu-blicadas em alguns jornaes de Lisboa,'sabe-se a bella impressão que os offi-ciaes do corpo expedicionário portu-guez causaram em Paris, onde recebo-.ram antes do marchar para o "front"

us maiores provas do carinho e en-tliuslasnio. O porte garboso dos mili-tares portuguezes, a sua linha Irre-ipreenslvel causaram verdadeiramen-•te sensação. Um desses correspon-

, dentes assistiu á passagem de doisalferes portuguezes por uma rua deParis e conta commovidamente aimpressão que os jovens officiaesportuguezes fizeram no povo, nostranseuntes, que antes de os saberemnossos compatriotas pergutavam,inagnificamente Burprehendidos, aque na.;ào e a que exercito perten-ciam, dando-lhes cada um, conformea sim fantasin, uma nãdqnalldade.Fui uni jornalista que disse a um gru-I»o de populares de onde eram. E con-tou depois o caso, com estas palavras,mim jornal dc Lisboa:

Não, meus senhores, disso eu,dirigindo-me ao grupo que escoltava•o meu interlocutor, — são portugue-zes?

Portuguezes — retorquiramelles eni coro não sei com que sih-

' cera c confidente satisfação eulia nos seus olhares — Mas são so-berbos! Ah! se elles são todos comoestes é unia bella tropa!

E' bem justificável a impressãoíjue os nossos officiaes têm causadoem França, pelo seu magnífico portemilitar que k primeira vista os ini-põe. Mas a verdade á que não sãosã o porte, a apparencia exterior, ogari io — que jã representam bastan-1c — que attraom sobre elles a cari-nhosa attençao dos francezes. O queque lhes dã em terras de Françawiit* aureola de prestigio 6, sobretu-«lo, o "espirito" que encarnam. Dir-se-hia que 6 antes um phenomeno dasuggcslão que se. constata e que o«grande povo francez, olhando-os ca-riiihn.sumente, vendo-os passar, irre-preenslveis de garbo militar nas ruasdo Paris, recebendo-os ã sua chega-da com franca, sympathia, encontra-lh«-s íi primeira vista, sem que ellestenham ainda praticado qualquerneto por onde demonstrem a sua va-'ientia, bellas c heróicas qualidades,".»{¦¦" porque os julga incapazes de

quaes jâ foram expedidos convites.Serão distribuídas, por entre os vo-gaes, as listas da subscripçap popu-lar, cuja capa é uma magnífica eom-posição do insigne artista Julião Ma-ehado.

não tel-as. E' a tradicional heroicl-dade da nossa raça que exerce sobroo povo de Paris essa suggestão. Bastasabel-oa portuguezes para a gente deFrança "ver" nos nossos officiaesencarnada a bravura famosa da raça.

O mesmo correspondente parisien-se, .depois da .passagem que trancre-vemos e que já era conhecida dos¦nossos leitores, acerescenta estas pa-lavras ouvidas no gr.u,po de popula-res que falava dos nossos ofíieiaes:

—'Sem duvida, 6 um povo quei ternsangue. "E deipois elles portaram-semuito 'bem, com muita firmeza. Ah!sim, foram admiráveis. E' 'preciso

não o esquecer!Como estas palavras consolam o

•nosso coração de portuguezes! Sãoos estrangeiros que, nos olham as-sim. Emq.uanto aqui um jornal quequer passar .por nosso amigo, o "Cor-

reio da Manhã", roido por todos osdeapeitos e por todos os ódios, pro-cura achincalhar a nossa preparaçãomilitar, rebaixar a nossa situação in-teiinacional, levar na bora máxima da,guerra o desanimo ao espirito da co-lonla, de França o .povo mais inter.essado, vem a consolação aquelles«ltie têm urna .parte moral ou mate-rial neste g.rande .e magnífico esfor-ço quo representa a guerra. Essasnobres e singelas [palavras as ouviu ojornalista no "Foreig Office" o.u noQuay d'Orsaie. Colheu-as da boca deum popular, k esquina de uma rua,de .passagem, por acaso.

Colbeu-as da boca do ipovo. E pelaboca do .povo dlr-se-iüa que falou aalma heróica e ensangüentada daFrança com a qual a alma de Portu-

gal vibra nesta hora .por uma causajusta e gloriosa. Dir-se-hia quo foia própria França, abrindo os braçosao seu novo irmão de armas, que elloouviu ao canto de uma rua de Parise não um homem do povo simples,um anonymo .commentando a passa-gem dos nossos officiaes...

"Ah! sim, foram admiráveis. E'

preciso não o .esquecer!"

Como estas palavras fazem bem ecomo por si só bastariam para dar-nos iforça e coragem se ellas nos fal-lassem nesta hora decisiva!

Os nossos alliados não esquecemo nosso esforço e sabem aprecial-o.Nunca tivemos duvidas a esso res-

peito

/V^; 1

Silva, 1$; "Maria Augusta des Santos,2$; César "Marques Pinto, 2*»; Ròdri-gues (SL- Vidal, «.'$; José ferreira Men-des, 1$, o Loureiro, 2$00ll. Total,-li-SOOO.

•Dista ri. 14, a cargo do Sr- ManoelC. O. Soares — Manoel Caetano Oli-veira Soares, 50$00O.

Quantia iá publicada, S3*i$000. To-tal, Ml $000.

-—«b-í-ü»»--

Sutaipção

:idm mwmPortugueza f ríi-Patria

Commissão Pró-Patria, num formosogesto de generosidade e patriotismo—Rio de Janeiro, 29 de março de 1917—Albino Costa—Rua Taylor n. 26."

O vl.si-onde'd« Moraes recebeu o se-guinle officio:

"Illmo. Sr. visconde dc "Moraes, pre-

Bidenle da Grande Commissão Por-tuguezji Prô-Patrlá—Não só por de-ferenoln a V. Ex., como pela conve-niçrícla de centralizar nessa Íllustregráudò commissão todos os donativosdestinados a auxilio a nossos irmãos,que se batem pela gloria da pátria,t«.iiin n liberdade dc remetter a V. Ex.o cheque do Uanco de Crédlt Franco-Portugais de Lisboa, ri, 834.007, daQuantia de escudos 400.00 (quatro-centos escudos), moeda portugueza,que por intermédio dessa grande com-missa.i remetto ao Sr. ministro dagurrni da Republica Portugueza, co-mo premio pira ser dado ao primeirosoldado ou official do exercito portu-guez, que tomar ao inimigo nas linhasdc batalha do "front" occidental, aprimeira bandeira inimiga.

Em ;: de setembro de 1912, doei, aomesmo ministério da guerra portu-guez, ii ni monoplano, typo militarfrsncoz «le 1911, que a minha boa for-tuna permittiu fosse o primeiro aero-plano (o primeiro na ordem do tem-po"), que a nação portugueza incor-pcroii ao seu patrimônio, Xinguem metonio a mal a fasclnaç/ão, o gozo espi-rimai de instituir, na exiguidade deminhas forças, um premio quo lem-bre ao heróico soldado portuguez quearrebate a primeira bandeira ãs hos-tes inimigas e o nome do obscuropatriota qué, se estivesse em idade pro-pri», iria disputar a gloria de d erra-jnitr seu sangue a sombra do pavilhão^agrado da pátria!

O almirante Harroso, portuguez deJjjboa. em 11 de junho do 1805, le-voe os brasileiros k conquista da maiorgloria militar de sua brilhante historiacom o seguinte lemma: "A pátria es-pera que cada um cumpra o seu de-ver".

A pátria nesta hora augusta de 3iiahisteria reclama o sacrifício de seusfilnos, que nunca lhes foram infiéis.Pois, eu, cumpro o meu dever, dando-

. Ih<- nma parte di fruto do meu traba-lho jã que lhe não posso dar umaparle do meu sangue nas linhas detogo. Peço, outrosim ,a V, Ex. tomarnota, na respectiva relação, da côntri-buJção mensal de 30? (trinta mil reis),pura a Cruz Vermelha Portugueza,desde a presente dala até a termina-çã<> da guerra.

O signatário aproveita a opportu-tiltiade "ara reiterar a esta commis-são de patriotas o offerecimento de«seus serviços, que já teve a honra deapresentar na magnífica assembléa de16 de março de 1916, logo após afeli-, eleição de V. Ex., e "se congra-tiiía com a familia portugueza, que©wntminga e se congrega em derre-dor da' ilíustre dlreetorla da Grande

O movimento patriótico em voltadas subscripções lançadas pela Gran-de Commissão Pró-Patria toma um

grande incremento. Todos os dias re-

cebemos cartas sobre cartas, não sóda cidade, mas ainda dos suburbios,solicitando-nos listas para esse fim.

Temos conhecimento que a CasaSotto-Maior, um dos mais importan-tes estabelecimentos commerciaescreados pela actividade portuguezano Brasil, pediu fi Commissão Pró-Pátria que lhe enviasse uma lista pa-ra a subscripção mensal. Todo o pes-soai da casa vai subscrever, desde oschefes ató aos empregados inferiores,o que será mais ura bello estimulopara os outros.

Esse critério de subscreverem to-dos, incluindo-se assim grandes e pe-quenos na mesma confraternizaçãopatriótica, tem, além do seu aspectoeconômico, um aspecto moral maiselevado. A solidariedade geral da co-lonla tem de ser feita com a sommadessas solidariedades dos que traba-lham nã mesma obra.

A Casa Sotto-Maior honra a colo-nia, pois que constituo no campocommercial um verdadeiro colossocreado pelo esforço portuguez. Oshomens que ali trabalharam em gera-ções suecessivas, assim como os quehoje ali mourejam, constituem umahonrada phalange de patriotas e detrabalhadores.

Consta-nos que será o Sr. conde deAvellar, digno segundo presidente daCommissão Pró-Patria, quem farápessoalmente a entrega da lista soli-citada pela Casa Sotto-Maior. A des-ignação do condo de Avellar paraesse fim é muito significativa. E' cer-to que a Casa Sotto-Maior, não sópela sua situação na praça, mas pelasua attitude patriótica neste momen-to, é digna dessa alta consideração.

SYSTHEMA TURCD-GERMANICOO Br. Augusto de Souza, que, por

acaso, h cm tem se chamou aquiEduardo d.e Souza, eslá in feliz.

Foi certamente "guigne" que lhe fi-cou de sua convivência com alliadosdo kaiser.

Depois da incorrectjSò, que relata"-mos, dos turcos leitores do "'Oo.rreioda Manha", Khattar c-i Irmãos, esta-l>ele<3Üos com fabrica de camisas árua Tobias Barreto, foi victima aindade um u-ro t.vpogra-pKiço; que lhe tro-eon o nome.

•Alas. iiós, apressiimo-nos a rocti-ficar, certos que, os Srs. Khattar, ami-gos cio "Correio", não toran a mesmapressa cm entregar o .dinheiro dc-vido.

Iiüi Siisisitos k rua Sele do Setembro in-. 177,tendo passado por grande reforma ea .novos -proprietários, -estes ipartici-ipam ao respeitável .publico que estãohabilitados o dispostos a servir nasmelhores condições do mercado, to-dos os gêneros alimcnílcios, .conser-vas .nacionaes e estrangeiras, vinhosde todas as marcas e quàlidad-es, fi-nos o dc mesa, do Rio Grande, por-tuguezes, íramcêze* e italianos ge-nuinos .e escrupulosamente e-ngarra-•fados. Pois os novos .proprietáriosnão .pouparão esforços para bem ser-vir aquelles quo os distinguirem comsuas apreciadas ordens e esperama .preferencia que o.utr'ora tiveramos já -muito conhecidos

Armazéns Ilerminios, ft rua Sete«lc Setembro n. 177, teloplromo 1.077,central.

MONTEIRO & C.

Agonia lenta,

O "Correio da Manhã", órgão docomitê germânico, jornal que jogouos mais pesados insultos sobre o briode nosso povo, sobre a honra de nos-sos soldados, tem abandonado, nos ul-tlmos dias, a sua fúria contra a colo-•tia portugueza, embora o ataque in-directo continue pelo applauso aospropagandlstas da kultur.

A reacção tem sido forte, o despre-zo augmenta, a venda soffre pesadosgolpes o o "Correio" encolhe-se, tomaattitudes de indifferença, ensaia ges-tos de patriotismo de nltima hora,espécie de segundo clichê, requerendomisericórdia.

Não é possivel mais os portuguezesesquecerem as infâmias que lhe fo-ram jogadas, não 6 fácil que homensde bem e raciocínio se apiedem davíbora, que, amanhã, engrandecidapela piedade injustificável, morderianovamente, se houvesse quem pagas-se as dentadas.

O "Correio" está destinado a mor-rer, como morre todo o ealumniador,diante do desprezo de todos os quelhe perceberam os manejos, do pon-tape de todos os que foram suas vi-ctlmas e da pedra da multidão, quesó tarde comprehendeu o "conto de•vigário".

Poupou-o o incêndio, não o poupa-rá o desprezo da sociedade que vemaffrontando por todas as maneirasainda as mais escusas.

Lendo-o, vendo a calma incoheren-te do louco que a febre enfraqueceu,sente-se bem o principio da agonia.

Que ella se prolongue, será ao me-nos uma grande lição.

PALESTRA ÜTILEstavam ambos á espera do bonde.

Um tinha uni embrulho na mão; pa-recla ser um kilo de café; conversa-vam.

—E' isto, meu caro senhor, caféexijo-o sempre do melhor, com boatorração, que dê bom gosto o accen-tuado perfume. Nem todo o café meserve. Para «pie eu o leve para casa épreciso «pie seja bom, mas bom deuma vez. Este 6 esplendido.

—Mas, onde o compra?—Ora, meu caro senhor, ailt na fa-

brica do Café Triiim.pho.A's vezes tenho de dar uma grande

volta ijnir.a 16. ir, porque me .não ficaem caminho. E' o mesmo. Vou lá, quelá é que sou bem servido.

—Posso tomar nota?, perguntou ooutro, puxando da carteira pelle decorcodilho, oom rico imoin-ogi-a/mmaem prata.—Café Triumpho, praça Tiradentesn. 56.

—Muito obrigado.O bonde chegava; embarcaram;

nâo se ouviu mais nada...

Associações portuguezasORPHEON DO CLUB GYMNASTICO

PORTUGUEZ

Este brilhante grupo de moços por-tuguezes está preparando uma bellafesta para a primeira audição dohymno do orpheon, ha pouco tempoeseripto e musicado.

¦Além de uma conferência por umconhecido homem de letras, recltati-vos e audição de diversas musicas, es-tâo-se preparando outros números que,certamente, darão grande brilho aoprogramma da festa.

CENTRO BENEFICENTE DR- BER-NARDINO MACHADO

Jubscripão PopularReune-se hoje, ás 21 horas, na sede

da Câmara Portugueza de Commercioe Industria do Rio de Janeiro, a Com-missão da Grande Subscripção Popu-lar, em beneficio dos orphãos dos sol-dados portuguezes mortos na guerra,da qual é presidente o Sr. Adrianode Castro Guldão, e secretario, o Sr.A. J. Gomes Barbosa, e thesoureiro,o Sr. Antonio Gomes Soares. Compõe-se a commlsslo de 120 membros, aoi

u

Reina grande interesse pelo movi-mento que os sócios deste beneméritocentro vão recomeçar, prestando seuvalioso concurso â Grande CommissSoPró-Patria

Continuam sendo recolhidas aa lis-tas distribuídas em favor da Cruz Ver-melha,

Damos a seguir a lista n. 18, a «mr-go do St. Manoel José de Pinho —Antonio Leal da Rosa, 6$; Manoel Ma-ria Carvalho, 1$; Cândido AugustoMoreira, 1$; Antônio Vieira, 1J; JoséFernandes, 2$; Antonio Francisco,1%; Joaqulna Ribeiro, 2?; Aurora Ri-beiro, 3$j Augusto Seabra, 1$; Riear-do Pinto «le Almeida, li; ValentimJúnior da Silva, 1|; João Ellaj da

NORTE DEPORTUGALPOETO, 21 de fevereiro.

DOCUMENTOS CURIOSOS

No espolio do ex-consul allemão noPorto foram encontrados os seguintesdocumentos, que não deixam do terinteresse:"Illmo. Exmo. Sr. Guilherme Ka-tzenstein—Porto — Digníssimo cônsulallemão:•Desejo o completo restabelecrmen-to de V. Ex. e a continuação de felizsaúde.

Seguem vinte mil iréis, correspon-dentes a novembro e dezembro-, parafim idêntico ás anteriores remessas.Peço desculpa de tanto incorrumodo.

Poderá V. Ex. indicar-me o meiode obter obrigações ou titulos da ul-tima emissão do governo allemão, aoportador ou nominaes, aproximada-mente mo valor de quinhentos milréis ?

Se isto for possivel, farei, de prom-pto a remessa.

Perdão para tanta impertinem-cía.' Sempre muito grato. De V. Ex.,

amigo, attento e criado obriga dissimo•—-Marcos Pinheiro da Fonseca. Lou-rinhã, 27 de setembro do 1-015."

"Exmo. Sr.—Recebi a sua remessade esc. 20?, com destino para os nos-sos feridos, a qual muito agradeço eserá opportunamente enviada para aAllemanha.

Tenho o gosto de 'lhe enviar hoje,em separado, um livro, o qual certa-mente será lido por V. Ex. com omesmo interesse com que eu o iiquando ha poucos dias me foi offcr-tado pelo Dr. Zeferino Cândido.

Com a máxima consideração. DeV. Ex., amigo, attento, venerador—H. Katzenstein — Exmo. Sr. Marcosrinkei.ro da Fonseca—Lourinhã."

"Lourinbã, 2 de outubro de 1915—Illmo. Exmo. Sr. Edgard Katzenstein—Porto—.Exmo. senhor—Agradecidopela estimada de V. Ex., de 29 domez próximo passado, continuo a. de-sejar allivlos a seu Exmo. pai e, certodas informações que se dignou en-viar-ime, '¦ remetto hoje, em enveloppede segurança, com valor declarado,cinco notas de cem mil réis, cadauma, ns. 2.892 AM, 19.40,2 AH. 11.51.CY, 9.696 AI e 1.417 AC, para mi'l eeeiscentos marcos de titulos do em-prestimo allemão, ao portador, que,opportunamente, me serão remetti-dos, seguros e com valor declarado.E' possivel que o excedente não che-gue para despezas e commissão quedesejo .pagar; neste caso, enviarei adifferença, logo -que me seja partlci-pada.

Se realizar umas pequenos trans-acções, conforme desejo, talvez in-commode V. Ex. -para futura acqui-sição de unais alguns títulos.

Repetindo a minha gratidão, sub-screvo-me. De V. Ex., amigo, attentoe criado obrigadissimo—Marcos Ti-nheiro da Fonseca"

"Illmo Exmo. Sr. Guilherme Ka-tzenstein—Digníssimo cônsul allemão:

Accuso e agradeço a estimada car-ta de V. Ex., de 18 do passado. Multobem! P&dc o allivio á 'escuridão phy-sica dos nossos irmãos sor providen-cialmente convertido muma claridadebenéfica e constante, que allivio opeso da escuridão intellectual que en-volve toda a terra. Segue io correspon-dente a este mez e o que vem.

Pedindo desculpa. DeV. Ex., «umi-go, attento e orlado obrigadissimo—Marcos Pinheiro da Fonseca. Louri-nha, 3 de maio de 1915."

antigo vereador da câmara, e uma fi-gura de grande relevo moral, consi-deradisslma no Porto."Possuidor de um afortuna avul-tada, podo dizer-se que este homemfundamentalmente bom, vivia paraespalhar em volta de si, em benefi-cios continueis, o 'melhor ouro da sua«•ilma. Se a gratidão não é uma men-tira, muitos corações amargurados oelevem chorar neste momento, coma sincera dor de terem perdido nelloum benifeitor e um amigo. PorqueMachado Pereira foi a bondado .pei'- •sonificada.

Dcjpols de ter levado uma vidaiintensa de trabalho, no Rio de Ja-neiro, na importante casa commercialSotto-Maior, de que foi soclo, fixou-se no Porto; e, aqui, a sua actividadenâo foi menos intensa. Passou a vi-ver para as mais puras alegrias docoração, para a caridade, «iue era alímpida florescência da sua alma, epara a familia, a quem consagrava iramaiores uffectos. Foi, pelo caracter,a mais nobre expressão do homemmoral.

.Machado Pereira ligou o seu nomea todas ns iniciativas elevadas, a quecorrirhünicava sempre uma nota ela-ra de altruísmo, de nobreza e do hon.dade.

Na Misericórdia do Porto, na com-missão de assistência, publica, no Re-colhimento das Meninas Desampara-das, de que foi desvelado presidente,a s.u.a actividade exerceu-se sem des-falieeimentos, e a sua caridade foiInultràpassaVèl. Eram innumerostambem cs .pobres que socoorriã.

Ao lado de portuenses; activos ededicados como elle, trabalhou im-menso, .para que fosse reconstruídoo theatro de S. João, e não sc ,pou-pou a esforços e a canseiras' e atêa sacrifícios, .para que essa aspiração'se transformasse em realidade.

Machado (Pereira era um homemútil, activo, honesto e emiprehendedorconio poucos. Que dor immensa verdesapparecer uma individualidade as-sim I

O extineto, que coutava 65 annosde idade, era pai dos Srs. Ricardo,Jayme e Frederico1 Machado Perei-ia, sogro do Dr. Joaquim Emilio Pin-to Leite, cunhado dos 'Srs. AntonioDias de Almeida, Arnaldo Lima, Car-Ios Lima e José Pinheiro da Silva,e sobrinho dos Srs. Dr. Carlos Limao Honorio de Lima."

Transcrevemos estas palavras, quesão justíssimas, de um importantejornal portuense.

«i

Os funeraes do ilíustre cidadão fo-ram imponentes, concorrendo a pre-star-lhe a derradeira . homenagem.uma multidão compacta de .pessoas,o da maior distincção.

Innumeras as coroas o bouquets de-postos no ataude. O feretro foi condu.Kido do laudau para o templo daTrindade por turnos de pobres, se-gurando ás borlas seis educandas doRecolhimento de Meninas Desampa-radas.

A chave de ouro do ataude foi en-tregue ao Sr. Cândido Sotto Maior,que estava representado pelo Sr. Joa-quim Alves Moreira.

O cadáver ficou encerrado em ja-zigo da familia, no cemitério de Agra-monte.

bosa, com a Sra. D. Irene Cabral Vaz,filha do commerciante Antônio Vazde Oliveira Coelho.

Em Bragança tambem se consor-ciaram a Sra. D. Carolina Maldo-nado de Moraes Neves e o Sr. Joséde Moraes Neves, inspector de flnan-ças daquelle districto.

Foram padrinhos o conselheiro Tei-xeira de Souza e sua esposa.

** *

De infantaria 31 vai ser destacadopara África o 3" batalhão.

O VÃO

Eslá a sair o decreto, mandaalo fa-bricar um so typo de pão, de milho etrtiTt. — visto que a escassez de trigo6 cada vez maior. Pão de trigo seráapenas para doentes, requisitado pormédicos, e, na nossa humilde opinião,não chegará a meia. missa, porque êmuito possível que dentro em pouconão haja trigo nenhum.

OUTROS FALLECIMENTOS

»L\OHA"DO PEREIRA

Em 17 do corrente l'inou-se na Fozdo Douro o considerado capitalista Sr,Antônio Joaquim Machado Pereira,

Finou-se a Srn. D. Maria Marga-rida de Souza Maia Santos, viuva doSr. João Eduardo dos Santos, sogrado negociante Sr. José Teixeira CostaBasto; o Sr. José Gomes Vieira; o Sr.Álvaro de Almeida, e a Sra. D. Joa-quina Amélia Alves Ferreira, sogrado Sr. João Baptista Gomes Ferreira.

Em Vizeu, a Sra. D. Luiza do Je-sus Lima, mãi do Sr. João RodriguesLima, negociante no Porto; em Par-cellos, a sogra do Sr. Augusto Soucas-saux, e a Sra. D. Anua Vieira Dias, es-posa do Sr. Fernandes Dias; em VI-zelia, a Sra. D. Antonia Pinto Rodri-gues; em Villarouco (Pesqueira), aSra. D. Cotinha Corte Real, esposa doSr. João Donas Botu Corte Real; emBarbeita, o Sr. Maximino da CunhaLeitüo; em Vizeu, o Sr. Antonio Fer-nandes da Cúnsai em Travassos dede Cima, freguezia de Rio de Loba,o Sr. Manoel Custodio Coelho, pai dopadre Antonio Custodio Coelho, pa-rocho de S. Joannhiho, e irmão dosSrs. padre Manoel Pinto, capelão daMisericórdia* do Porto; Jayme Pintoda Silva e Augusto Pinto; em Boal-dela, o Sr. João Cardoso de Flguei-rodo; em Cannas «le Sabttgosa, con-celho de Tondella, onde se encontravaem tratamento de uma terrível infer-midade, o Sr. João da Silva MoreiraPinto, sócio da importante firma Pin-to & Meirelles, do Porto; na sua casadas Leiras, freguezia de Carvalho,concelho de Barcellos, o Sra. D. Emi-lia Alves da Silva, mãi do Dr. An-tonio Alves da Silva; cm Lamego, omajor João Ribeiro de Almeida e Sil-va; em Barcellos, o Sr. Rodrigo Ma-ciei, filho do Sr. Adelino Alves Ma-ciei; na sua casa de S. Julião de Frei-xo, o commendador Luiz Martins deAlbuquerque, pai e sogro dos Srs. Joséde Oliveira Martins de Albuquerque,administrador do concelho de Pontedo Lima, e Dr. Amaro José de Oli-veira, profossor; em Pardelhas, o Sr.João Antonio Affonso de Oliveira, paidos Srs. André Affonso de Oliveira,tenente de artilheria; Henrique Vieirae Manoel Vieira; em Mira, a Sra.D. Anna de Miranda Douro, esposado Sr. Manoel de Miranda Roldão esogra do Sr. João Maria de MirandaRoldão; ná mesma localidade, o Sr.Manoel Maia, cunhado do Sr. ManoelSimões Maia (da Fonte) das Aradas;e a mãi do Sr. José de Miranda Pator-nilho; na sua casa de Santins do Dou-ro a Sra. D. Olympia Azevedo Teixeirade Sampaio, cunhada do Dr. AntonioTeixeira de Souza.

Realizou-se o casamento do Sr.Luiz Caminha Barbosa, filho do abas-tado capitalista Sr. Antonio Alves Bar-

CARTA DEJORTÜGALLISBOA, 4 do fevereiro.

ASSUMI-TOS DIVERSOS '«

A prohibicfto dos folguedos carnava-ltsícoa

A Câmara Municipal de Lisboa, na'sua sessão de 1" do corrente, oc-fiunou-se da prob biçfu- dos folguedscarnavalescos, tanto mais que recebeuum officio do .Sr. governador civilcommunicando ll.o essa prohibição,para os effeitos que ft câmara piuies-so interessar, em especial na. -partereferente ao pedido de licenças paravenda na via publica de artigos car-navalescos.

O Sr. Jacintho José Ribeiro obser-va que era possivel e ;.té provávelque já tivessem sido passadas li-coiiças para venda do artigos c-irna-valescos e por isso se tinha de re-solvér qual o procedimento a seguirnestas condições.

O Sr. 'Magalhães Peixoto entendeque se deve officiar ao Sr, governadorcivil, ponderundo-lhe que tão próximoda epoea da carnaval prohibir a ven-da de artigos carnavalescos, o mesmoera do que prejudicar grandes e pe-quenos commerciantes, que não po-iliaiu prever que tão tardiamente sepudesse adoptar tal medida. Não dis-cutia se a resolução era ou não aeei-tavel, o quê entendia, era que ella, ater de se adoptar, deveria ser publi-cada mais cedo, evitando que as oes-soas que negociam cm objectos car-navalescos fizessem os seus forneci-mentos.

O Dr. Levy Marques da Costaconcorda com o Sr. Magalhães Pei-xoto, declarando que a medida <iuese resolvera adoptar de prohibir di-versões carnavalescas e, por conse-quencia, a venda de artigos a ellasdestinados sc deveria tomar a tempode evitar prejuízos a commerciantesque, não podendo prever tal medida,compraram fazenda para vender, eque agora têm de ficar com ella, nãopodendo sequer obter o capital quedispenderam. Não desejava elle, ora-dor, prejudicar a acção do podercentral, mas entendia eme ás cama-ras municipaes cumpria defender osinteresses dos seus municipes e porisso parecia-lhe que a icommissãoexecutiva lho deveria conferir os po-deres precisos para se -entender camo chefe, do governo, com o mi-nistro do interior e com o governadorcivil sobre o assumpto.

A commissão executiva conferiu ospoderes necessários ao seu presidentepara tratar do assumpto.

*A Associação Commercial dos Lo-

jistas de Lisboa, attenta a solicitaçãode grande numero de commerciantesde artigos carnavalescos de que jáestavam sortidos, visto a proximidadedo carnaval, artigos na maior -pn.i-tevindos do estrangeiro, entregou umarepresentação ao Sr. -presidente doministério, paia que fosse suspenso oedital do governador civil.

O Dr. Antonio José de Almeidaprometteu mandar suspender o edi-tal atê que o conselho de ministrosso occttpc do assumpto.

O deputado socialista Dr. CostaJúnior refere-se, na sessão de sexta-feira, á prohibição dos divertimentoscarnavalescos, achando que essa me-dida vem prejudicar muitos pequenoscommerciantes que, nesses dias, ti-nham o seu ganha-pão, vendendo ar-ligos próprios ria época.

O Sr. ministro do intrt-'nr r<"-nn'.dpque o edital do governador civil pro-hibindo as folias do carnaval rtsul-tou de uma deliberação tomada emconselho de ministros.

O Sr. Costa Júnior—E' V. Ex. asacudir a água do capote.

(Continua.)

31 de março de 1570SOLDADO FEMININO

Varias vezes, pelo menos duas, te-mos aqui registrado as aventuras demulheres iportuguezas que, vestidasde homem, so distinguiram ou nasletras ou nas armas.

Chegou a vez do outra. Antonio Ro-drigues, donzella de animo varonil,natural de Aveiro, aborrecida com osmáos tratos que de uma sua irmã re-cebia, resolveu-se a fugir do casa ecorrer mundo. Disfarçada de homem,com o nome de Antonio Rodrigues,alistou-se como soldado de infanteriàem Lisboa, com destino á nossa praçaforte de iMazagüo. .

Ahi, tentada da arma do cavalla-ria, pediu ipara esta a transferenciae começou a adestrar-se nos exerci-cios militares e no jogo de todas tisarmas guerreiras, chagando a ser con-siderada nm dos primeiros soldadosda guarniçâo dessa fortaleza.

(Nas sortidas e correrlas seguia sem-pre na vanguarda, excitando e dandoo exemplo tios camaradas. As dili-gencias de responsabilidade erain-lhesemipre confiadas pelo capitão dapraça.

Ei-a dtwenvolta e de boa .presença,tendo1, alem da sua mocidade, o pres-tigio da sua bravura, o que lhe valeuser í-pquestrada por muitas donzel-lasportuguezas que, julgando-a homem,com ella se queriam cazai*.

A todas respondeu coni graça edescripção, conseguindo libertar-sedesses difficeis passos, sempre semlevantar ódios.

Ao fim de cinco annos, depois deuma trabalhosa lide, plena das maisheróicas peripécias, Antonio Rodri-8'iies resolveu-se a declarar ao gover-nador o. seu sexo.

Foi um espanto. Então deu-se ocontrario do que até ahi tinha acon.tecido.

Se varias .portuguezas a requesta-ram para marido, quando a julgavamhomem, muitos portuguezes a roques-taram .para esposa, agora que a sa-biam mulher, tanto mais que semprefora muito honesta

Nãò dizem as chronico* o nome dopreferido, sabendo-se apenas que foium honrado cavalleiro e que el-rei aambos fez grande mercê.

do Brasil, naquella cidade, Dr. Ma-theus ide Al.buiquenque, 'desmentindios boatos que al! circularam sobre aexistência .da febre amarella noBrasil.

Ainda a questão das subsis-tendas

LISBOA, 30 (A.) — Na sua ses-são de. ihoje„ -o Congresso discutiu lar-.gamente a questão das subsistencias,estando .presente o .respectivo minis-tro, »Sr. Antônio Maria da Silva, quetomou .parte nos debates.

Contra a emigração clandes-tina

LISBOA, 30 (A.) — Assegura-soque os tribunaes militares ordenarama .prisão dos engajador-es que auxi-liam a emigração clandestina para 0Brasil.

SERVIÇO TELEGRAPH1G0Prorogaçâo do CongressoLISBOA. 30 (P.) — O Congresso

resolveu «proro-gur a sessão parlamen-tar até o dia 15 de maio próximo.

O contrabando de gêneroscom a Hespanha

LISBOA, 30 (A.) — A Câmara dosDeputados discutiu a questão docontrabando de gêneros alimentícioscom a Hespanha.

E' creado o regimento deobuzes de campanha

LISBOA, 30 (A.) — Foi publicadao decreto do governo creando ò regi-mento de. abuses de campanha, j.

As congregações religiosasLTSIBOA, 30 (A.) — O deputado

Thomaz da Fonseca intc-rpellou o go-verno sobre a existência das congre-gações. religiosas.

A febre amarela no BrasilLISBOA, 30 (A.) — O "Diário de

Cadiz" .publicu uma carta do cônsul

PEQUENAS NOTICIASFez annos hontem o conhecido jor-

niilista, nosso patricio, Sr. Felix Pc-reira, redactor do "Portugal Mo-derno", e que desde a enfermidade deLuciano Fataça vem dirigindo aquelloantigo semanário.

Passa hoje o anniversario do con-celtuado commerciante Sr. João Gon-calves dos Sanlos, sócio da firma Al-meida G. Santos, da nossa praça.

Tem passado doente, estando já emvias dc restabelecimento, o Sr. Ma-noel Gonçalves Pereira, estimado: 7Z+pilallsta.

Fez hontem annos a garula Annlta,filha do conhecido Industrial destapraça Sr. Pedro Feliclano de Mat-tos.

mViaja hoje para S. Paulo, pelo no-

cturno, o commerciante daquelle Es-tado Sr. Paulino Moreira.

Circulou hontem o Boletim da Ca-mara Portugueza de Commercio e In-dustria do P.io de Janeiro.

Publica na integra a magnificV.: ¦*«*•*¦¦•»».ferencia do Dr. Teixeira de Abreu, fei-ta há um mez no salão do "Jornaldo Commercio", e muitas interessan-tes notas sobre commercio portugueze movimento bancário.

Regressou de S. Paulo o Sr. Vir-gilio l,uiz de Moura, estimado agentecommercial.

To Ita de contas, o, —„r„ O "&&$££$£«¦«viflttos do Porto são da PUREZA Ê' O

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6 O PAIZ — SABBADO, 31 DE MARÇO DE 191755 *•

fORfSA.püaiasA -

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crmuo, parn cnm^^nr onpreparatórios para a

Marinha.J fiel de 2<> classe pornello I.lns Iti.-.lel f.-l

mandado desembarcar do Dairoso n designadopara servir na escola de aprendizes marinhei-los do Estado do CVarfi, em sfllistltulíjilo au s.-.icollega do Igual classe I-'rancisco Alves Ferraz, i

Reunem-se na auditoria geral, no .11 . " de ;abril, fts 12 horas, os conselhos rto gaerrn oquo réspbmloin o iy tenente fcon.ml.ss.tvio r.ulz

d.orreta Us- |

tle Queiroz Menezes, do ipial i pripitão de mar o gu irrn FranciscoBarreto e são juizes os capitães d.tar Oltab.v de AÍeuenstro, Ao.iil.al dò AmaralGnran, engenheiro naval Jayme da Sltv.i I.inm,medico Dl-. Pnulu 1'crnandes dos Santos e cn-jcnhelro machinista Qtistavo .Tnclntlio Martin;Coelho, o o marinheiro linclònnl foguista, pre-bo, João dos Santos Feilosn; do qual tf presi-dento o enpllilo-tonenlc .T..r.<> Baptjsta Ijinro osuo juizes .. I" ti -nente A-ffonso Pereira Cn-tnnrgo o os 2°» tenentes Paulo Nogueira 1'enl-

tissimo; ís 10 horas,exercidos osplrituiit^.conimunliSo pusch.il,

.Segunda, torça o Quarta-feírás, cor.tinuani osexercício», das 7 1|2 fts li) horas e ile 18 bo-ras fts 1.Í1J2, sendo prígadqr o padre Augusto',dn congregação rcrtemutórísfa."

Qillnta-felrn sanla, a comniunhão geral serána mur*. u.iliüjií ¦'"" 7 horus.

Sexta feira santa; n \i.i sacra lis 15 horas,com sermão e adoràfilío do Santo Lenho.

Sahbndo Kitiie, oò melo dia, o canto solemneI da Regina ('.cli. im gruta do Lourdes.

Domingo de paschoa, missa solemne fis 8 ho-ras, con. s.raião, coniniunhão geral o bençãodo Suutlsshno.

A's 1-1 horus, solemne reunião geral da Asso-|.ciaylli) das Fl!:.:.s i[e Marln, sob a presidência|'d.i director, monsenhor 'Aninilpr íliiono do r,nr-

l1""1"„" "''ns. Nessa reunião serão"."'.roa I ,,.„.. lll(a l.,II„i|,|,,las a nC<Jes (lua cnnilmaio.

apre:sma

enlaiias us peü-iissocIiiçQó, cm

Expediente do árceWspaiío;

io, commlssnrlo Õclnvlp Santos e engenheiros- p^i,,,nnclilulstas Oscar Kodrlgucs Seixas o Agenor -

Santos,

Despachos do hnnteui.Padre Matheus Hnccal

pliiis; \\-ciii-sl\i Illlmavila Pereira, Lnnrlno MlAu.l.ca, Manoel Soares .1rleuii dos Prazeres, .Tos.

li- -Ví-0l7(('.-c ll

ilrrlíiiril c i.ü.iiihclll e Krunclscns Siti.ios .lunior »¦

.101-Mn-

dcMa-

Guerra.doDo boletim do bonlcui no departamento

pessoal consta o seguinte:Praga (i disposição—De ordem do Sr. minis-

ro É posto fi disposição do commando da EscolaMilitar o soldado dn 4» companlila de Infante-tia Ktirlpeih-s Theophilo do Serpa.

—fiiiíis/iíaicúo ik jute presidente (ío um »o«-telho i/c jncmi—Achan.lo-se Impedido de servircomo jui/. presidente no conselho de guerra aquo responde o 1» tenente Intendente (luilherincLuiz de Arnujo c Souzn, cm consc.p.encin deter apresentado parte .le doente, nn Escola Ml-litar, onde serve, o major Ilanilro ila SilvaCouto, conforme coniinnnlca.;ão do cominan.lantedesse estabelecimento cin telegramma do hon-tem, nomeio pnrn substiluil-o o major medicoDr. Arthur Lobo dn Silvn.

Passagens—Pelo Sr. ministro foram conee-didas ns seguintes: nina de 1» classe, desta ea-pitai a Porlo Alegre, via marítima, uo coronelAlfredo Pinheiro Correia da Câmara; quatro dc1» classe, desta capital n Coritlbn, via marl-tlma, pnrn desconto dentro do corrente anno,pnra pessnns da família do 2» tenento reforma-do Francisco Oloméritíno Malagueta, c uma de1» classe, desta capital a Porto Alegro, via mn-íltimn, pnrn desconto dentro do corrente anuo,oo major reformado Mnrtlm Clnrcln Feijó.

—PcrmissSo—Polo Sr. ministro foi concedidapermissão para Ir no Estado do Matto Grosso,onde poderá demorar-se :I0 dias, ao tenente ve-torlnarlo Sebastião de Azanibu-jn Ilrun.lão, (pieserve no Collegio Militar do Barbacena.

ri-«ji.«.iVroii.;i.is—Pclo Sr, ministro: nn nr-nia de Infanteria, do 0° regimento parn o CO»batalha., de caçadores, o 1" tenente Arthur Lo-jies de Castro Pinto; nn nrma de engenharia,por conveniência do serviço, os 2"" tenentesJos6 Faustino dos Santos o Silvn, do 11° pnrno .1" batalhão, c Plínio Itntillno de Oliveira, doI." para o 8»,

r,,r esta chefia: do 18° regimento de cavai-lnrlu para a li» região militar, o soldado fer-rador Kinillnno Braz do Bomfim.

—SoflcííaÇíTo—Solicito do general eomman-flante da 5» região n designação do uni officialparn acompanhar o 1» tenente Intendente dul-JUcnne Luiz de Arnujo e Silvn, que se acha cmtratamento no Hospital Central do Exercito e

que lem rto comparecer, nn proxlmn segunda-feira, 2 dc uli.ll, oo melo dia, nu auditoriadeste departamento, afim do 6er ouvido no In-

querlto presldlrto pelo coronel Oasslnno Fcrrelrnde Assis.

—liciiucrliiitutim ifcspao7ioíos—Velo Sr. ml-nistro: do 3» Sargento dn Escola Militar Octn-Clllo Mello, pedindo permissão pnra Irde Cachoeira, Ustudo do Uio CirandoIft dein.o-ar-sc CO dias: "Concedi

com n 1» parte do nrt. 0" extensivo fts praçaspelo do h. 27. da lei de 18 lie dezembro do1P10, correndo por contn própria as despezasde transporte", c do soldado d.. 1" regimentodc artilheria Francisco Braz Tlenri.pie, pediu-do uma passagem dc t!» ciasse, do porto dcAracnJÍ ao desla capital, para sua progcnlto-ra: "Concedo a passagem pedida, para deseun-to dentro deste anno."

oh.jnlves Toledo cCândida de Menezes, Henrique W.-nko

Kobertlow o Sylvln dn Cnnhn Mnggèhl Pereira,Knymuudo Feliciano de Jesus c Deodorlun Cou-to," Francisco Ignacio de Lima e Amélia Carvu-lhal Gonios—Coíno pederi)-; Antonlo .TonqulmMachado e Leocadia Alves Pinto—Como pedem.Quanto no casamento ser celebrado im capelada Penha do Irajft, recorram no vigário do SãoGeraldo; T.rt.n dc Carvalho do Oliveira o Syl-via o Cleíla Obrlslllia Ultra—-Apresentem at-testado do Itev. cura; Marciana Paulo de I.linne Cindida Maria Sampaio—Como pedem. KmCampos não ha parochia do Nossa Senhora doCnrnio.

—Passaram-se provisões:Ao Dr. Joaquim Alves du Silva, parn se ca-

sar com Georgina Maria Vasconcellos, era São

Paulo, e no Dr. Augusto do Macedo Cqstallat,

parn se casar com Muthlldo do Macedo Pons,no Itio tirando do Sul.

"P5—'¦' * - wmm'

¦ "¦¦¦-

Club, tia Associação dos ChronistasSportivóá c amigos rle S. S.

—O proprietário da egun. Mlchelenaconvidou 0 jockey João Lobo paro.dirigir aquelle animal no grande pre-mio "Presidente do Estado", impou-do, porém, a condição de João Loi.onão tomar parto em nenhum parcona reunião anterior a. da que constaáquella prova.—Regressou hontem para o Rio doJaneiro o Sr. Alfredo Mesquita, "turf-man" carioca e co-proprietarlo do ca-vallo Mãrrie.

—O jockey Luiz Araya recebeu hon-tem uni telegramma de seu pai, re-sidente no Chile, chamando-o eomurgência aquelle paiz. -.

O hábil profissional chileno sup-põe tratar-se de um contrato vauia-joso que lho propõe uma coudelariade Santiago. Luiz Araya respondeupor carta, pedindo esclarecimentos edeclarando previamente não poderactualmente deixar o Brasil, visto tercompromissos com o stiid Bella Vista,e preferir mesmo ficar neste paiz."

BOXO Sr. Miguel do Vasconcellos, "bo-

xeur" de pesos leves, enviou-nos umacarta em que declara aceitar o des-afio lançado pelo Sr. Rodolpho For-nandes, achando-se desde já á sua dis-posição.

íl cidadelo Sul, e

do accordo

TURFDerby Club.

A ABERTURA BA TEMPORADA

GRANDE PREMIO "INAUGURAL"

Com um excellente programma,composto de sete bem organizadosipareos, realizará amanhã, o DerbyOlub, nc pittoresco hlppodromo doItamaraty, a sua primeira reunião.

O "ciou" do dia é 0 grande premio"Inaugural", que marcará o tsensa-cional encontro dos parclheiros Bat-tery.Insignia, Pontot Canot, Helios,Sultão, Calepino', Pégaso e Enérgica.

Os demais pareôs, organizados a ca-pricho, iprometíem -boas e sensaclo-naes chegadas, «endo de esperar, puis,que o "meeting" de amanhã alcanceum legitimo suecesso.

O noqso representante deu, para acorrida de amanhã, no concurso da''Taça iSeaibra", os seguintes

PROGNÓSTICOSEstilhaço — Herodes jItájubft — Bailarina !Vesuvienne — Palmeira.Marne — Mont RougeMarvellous — Bello -AngevineCalepino — EégásoMinas Geraes — Espanador

AZARESEscopeta, Ingrata, Meduza, Espa-

nador, Atlas, Sultão e Muciste.

TORXWO DE MARÇO

PRÊMIOS AOS iiÓltT MAIORES DECI-FRADORES

llliCIFllAÇÚES DO DIA 19

Problemas ns. 40, de Gambé.a: Lhcia—Lixiiecia; 41, dc Zul: Pauoiua; 42, de M.Pachola: Divisa—Viuoi.a—Sai.au;'.

Alleluia, Légrug, Xandú e Isaac deci-fraram os ns. 40 o 41; Ilhóo, Esperança •Maliutartc, o n. 41.

Problema n. 61CHARADA APOCOPADA

(Vandorf.;

H—Pnrn linvor enrodo ó precisotninboin havor certo numero depessoas—lí

l»rol>loiiia n. OliENIGMA FITTOP.ESCO

IX. Y, Z.)

Br. Tamborim Guimarães — Moles-tias internas em geral, e especiaimen-to moléstias das crianças. Rua Uru-guayana n. 3, Io andar, das 4 horasem diante, todos os t.ias úteis. Tele-phone n, 86, central.

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Dr. Jono Mn.viniiano dc Fierueiredo—Advogado, rua do Rosário n. 157.Dr. Honorln Coimbra — Promotor

publico. Advoga no eivei e commer-ciai. Escriptorio: na rua da Assem-bléa n. 22. Teleph. n. J..70. De l ás. horas.

i)r. Raniiniio Bocayuva Cunha —Esc- rua do Rosário, «õ. 'IVil. -13-12, K,

Buarfjue1.543, centra;.

de .Macedo, 4. Tel,

9'

mw2'Êèm9

Jockey Club

Brigada policial.Service liará hojo:Superior' do rtín; eii|.iirí.i Arthur SonrcsiOfflelnl- do (lia fi lirig.i.lii, nlfercs Pcíoltn

lunior;Anxllln. (lo ótflclnl .le .lin A brlgndn, sar-

jenin AIpl.CU;. Medico (1(> dln, enpltitn T>r. Frota:

Interno, ãíròrds lionornrlo Dogolierto! *

Dln a plu.i-inii.-lii, tenento pliarmncoutico Fl-

gueiredo;Dia no gnliinetõ odoptologlcoi. tenento .'inir-

glàp-dcntintn Oluiloml.;Cnlfonni'. I".

SI I * r \VyíflSftv ¦*" ura¦fjflpj 1

Na secretaria do Jockey Club-sc-rão encerradas hoje, ás 10 1|2 lioras,ae inscripções para o "meeting" dodia 8 do mo/, próximo, no hlppodromofluminense.

Serão tambem encerradas hoje asinscripgOes ipara oü grandes prêmios"Republica Argentina" e Jockey Clubde Buenos Aires.

O projecto respectivo acha-se ádisposição dou interessados na secre-taria da sociedade.

O ANNUARIO BO BEKBY CLUB

Do competente "turfman" Sr. Ma-noel Valladao, recebemos hontem o"Annuario da estação sportiva de1916".

O utilissimo livro, que é organizadopelo-Sr. Valladao, deve ser adquiridopor todos quantos se dedicam ao turf,,pois ê elle um verdadeiro guia do"sportman".

/^r

preso «Io

Problema n. 6!$(Ultimo do torneio)

CIÍARADÀ passiva(Dr. * * *.)

-(ÍHiilqucr transeunte .iiíllieção quando erra o

caminho.

CorrespondênciaLarama— Recebido,

Siglas.D.

LOTERIA NACIONALResumo dos prêmios d.% loteria da Cn-

pilai Federal extraída liontem.PREMIO SORTEADO COM... 20:0008000

Vendido nesta Capital G1486Prcmios dc t!:lil)(l$ a Í00Í000

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toras ficarão contentei.dc que as previnamoscontra o pesai' da pri-meira ru^a. A melhorpròveiicao ó empregarregularmente o genuínoPHKME SIMON, agrande marca franceza.

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SAQUES —CAMBIO

SECÇÃO LIVRE

PREFEITURA MUNICIPAL DENITHEROY ' f.

EMPRÉSTIMO MUNICIPALil

Reptirtição de fazenda

Edital

Pagamento de juros das apólices doempréstimo de 4.5O0:OOO?000.

l^aço publico que, a partir da datado vencimento, em 15 do correntemez, serft pago o primeiro coupon dosjuros das apólices do empréstimo «re4-.500ÍOOO?000 (quatro mil o qut-nhentos contos de róis). Os titulosdeverão ser apresentados a esta re-partição, afim de ser destacado ocoupon vencido, e o pagamento seráeffectuado de accordo com a seguintetabela:

Dia 15 de março, titulos de 1 a3.000.

Dia 1G, idem de 3.001 a C.00O.Dia 17, idem de «.001 a 9.000.Dia 10, idem de 9.0-01 a 12.000.Dia 20, idem de 12.001 a 15.00U.Dia 21, idem de 15.001 a 18.000.Dia 22, idem de 18.001 a 21.00U.Dia 23, idem de 21.001 a 24.000.Dia 24, idem de 24.001 a 27.000.Dia 26, idem de 27.001 a 30.000.Dia 27, idem de 30.001 a 33.000.Dia 28, idem de 33.001 a 36.000.

Dia 29, idem de 3G.001 a 39.000.Dia 30, idem de 39.001 a 42.000.Dia 31, idem de 42.001 a 45.000.Os titulos que não forem apresen-

tados no dia designado, só o poderãoser a partir do dia 2 de abril próximo.

Repartição de fazenda, 13 de mar-ço de 1917 — O director de fazenda,Leite Pinto.

DECLARAÇÕES

Irmandade do Nossa Senhora de Co-pacabana

De accordo com o art. 53, § 2o, docompromisso, ficam convocados os ir-mãos para eleição da mesa para o ex-ercicio do 1917-1918, que se realizaráno dia 4 de abril próximo, na igre-ginha do Copacabana, ás 12 horas —JUSTINO FERREIRA CARDOSO,provedor.

TEMPESTADE EM UMÁGUA

COPO DE

21051..10040. -Õ345G.

í 30035.30870.

. 59102..'30502..

02.124..'50002..1 28151)..'47065..04700..

pnrapropaganda

Santo Accacio.

Kob ultimo:) .liai) de mnrço fio anno 250, foiAccacio, bispo do Oriente, citado n comparecei'

pranto Marciano, governador da provincia, que,começando por dlzer-llic que tlnlmm 03 homensnecessidade de obedecer c amar a seus prlncl-pes c governantes, principiou depois n fazer aapologia do culto aos falsos deuses, convidou-Ao, por fim, Accacio a abandonar o cliristin-nlsmo c adoptal-0.

O santo bispo, por seu turno, confessandoembora n necessMnde, do obediência ile que lhe(alara o governador, combateu com nr.Ior suasdoutrinas pagas, defendendo o mostrando a

frandeza o subllmldado da fé clirlstn o negan-do-se tcrmlnantemenle a acceder nos desejos do

governador.Esle,. apesar de pngiío e Inimigo dos chris-

tios, nt.» era um perverso, o nada obtendo deAccacio, por desenciugo de consciência, man-doü-o no Imperador, a quem repetiu Accacioluas palavras a Marciano. Como o fizera o go-tarmirtor, tambem procedeu o Imperador; lou-ioii-o por sua firmeza do caracter e mandouèol-o 0111 liberdade. Aproveitou o suulo desteTesto do vida com que ja nüo contava,dedlcar-w Inteiramente ao serviçodo cl.ristianltmo.

Matriz do Sagrado Coração de Jc-sus.

Pc accordo com as delermlnaçBcs baixadas

pela vlgnrarla geral do nrcelilspado, CIçarA boje

«iposto a adoracüo dos fieis, sob a fôrma deiaus perenne, o santíssimo Sacramento, apôs n

celebraçilo dn missa eoiiventunl dessa matriz.

Durará n eiposlçilo at6 A tarde, quando serftencerrada com preces pela paz, cânticos sacros• taençüo do Santíssimo Sacramento.

D. Maria Carolina Sampaio da Cos-ta Pereira.

Em comniemoração do 1" anniversario do pas-tamento do D. Maria Cnrollaa Sampaio da

Costa Pereira, grande benifellora da pn.ocb.lado BniiR-fl. em signal de reconhecimento, o pa-dre Alfredo Augusto dè Vasconcellos, vigáriodessa pnroclila, fnrfi celebrar na mesma, hoje.«9 IO lioras, uma solemne missa (10 Kc/iilcni.Ser» offlclontc o mesmo vigário, lendo eomodiacono o padre Oarlos Manso, sul.-.llacono o

padre Miguel Mouclion, vlgnrlo do Realengo;mestre de ceremonias, o padre FranciscoAssis Caruso, vigário da parochia d.i Lua.

No coro so far.t ouvir a Scbolu OantorumBanta Cecília, sob a regência do respectivo .11-

Mctor, conego .Tose Alpheu Alves de Arnujo,

qne executara n missa de íccnulci» do Perosl,K tres vozes Iguaes.

*ir:'.i<iado de S. Pedro o Nossa Se-

' niiòra da Conceição do Encan-tado.

Na Igreja dessa Irniandedo sertt celebradaeroanhll a FolcnmKn.lc de ramos, havendo mis-

¦a ís 10 horas, com distribuição do palmasbentas, bem como uma pequena procissão em

redor do templo.

Iícreja de Nossa Senhora «Ia Pena,om Jacarépaguá.

Haver» amanha, ís 10 horau, nessa Igreja,iolsmnldado de ramos, com missa featlra e

álatrlbulçllo de palmas bentas.

Semana Santa—Na capela tio AsyloIsabel.

Domingo de ramos—Missa solemne tis S bo-xas, cem sermão ao Evangelho c bençüo do San-

5251.1189295354S57853• 52505

I32504

903r>072

257501952

40S215014110951

dc

Desenas.... „,„,,,„ ,.„...„„ 61481 u 01490 4OS00OÍ^S^oTZ 210.5La.21O.Q0 20ÍOOO

Centenas01401 n 01500 8800021001 a 21100 ÜS000 nhns, gukrdanapos

OS PKICMIOS SEABRAPerante grande numero de Chrff-

nistas sportivos, procedeu-se hontem,na sede do centro, ao sorteio para o.premio do 1:000$, instituído pelo com-mendador Seabra, ap criador do me-lhor produeto nacional.

Foi sorteada a égua Bailarina, docriação do Sr. Antenor de Lara deCampos, de S. PauJo. ' "Õ-VÂ

Hontem mesmo o commeiidador |'ü8.'.™Seabra telegraphou para S. Paulo, fe- |licitando o adiantado criador paulista. 01485 c G1487

21050 c 21052Diversas.O Dr. Alfredo Novis,

mais importanteshontem Uima excellente o-ffe-rta pelopotro Invasor do Paraná, de proprie-dade e criasão do adiantado "ele-veur" paranaense Sr. Carlos Dcltzsch.

O Dr. Novis dava pelo filho do Pre-mier Diamond a quantia de 5:000?, oHatpin -e o Clalrmant, e ainda por"contra-peso" mais 5:000$ se o po-trinho paranaense levantasse o gram-de premio "Republica Argentina".

Se o Sr. Dietzsch -achar quem lheoffereça .maiores vantagens e, deci-didamen-te, u-m homem de sorte...

—Trabalhou hontem em optimascondições o cavallo Minas Geraes. Ogalope do pensionista do Sr. JoséBastos foi acompanhado com bastar»-te interesse, tendo agradado franca-mente.

—Morreu 110 dia 17 do corrente, r.n.Republica Argentina, o cavallo Ducde Rovigo, por El Amigo e Fatma, dostud Monte Cudine.

Duc dc Rovigo levantou em prêmiosa quantia de 50.400 pesos, ou sejamcerca de 96:000$ da nossa moeda.

Do "Jornal do Commercio", datarde, de hontom:

"O Sr. Carlos- Coutinho recebeu te-legramma do Londres avisando-oque estava ultimada a compra do ca-vallo Inglez King Robert, ja victoriosonas pistas inglezas.

O filho dc Royal Realm viril de-tender, em nosso "turf", as sympathi-cas cores do Sr. José Carlos dc Figucl-redo, proprietário do valente RoyalScotch. , .—Baixou multo, hontem, a cotaçãodo cavallo Marvellous inscripto paraa corrida de domingo.

O "moleque" encontra-se em opti-mas cpndiçCes e os sabidos reputamcerto O seu triumpho."

Anda em regulares condições ocavallo Jagunço.

E' possivel que o filho de Sheenfaça boa figura domingo, no pareoem que estft inscripto.

—Os animaes On Ko, Diamant 6Stromboli, chegados ante-hontem daPaulicéa, acham-se alojados nas co-cheiras de Gabriel Reis.

—Não anda em muito boas condi-ções á égua Battery.

A "burra" do Sr. Campos, que tra-balhou hontem no Derby, não se achagrande coisa, não tendo o seu tra-balho agradado aos entendidos.

—Do "Estado de S. Paulo", de hon-tem: , ,"Estft na capital, hospedado nocasa do residência do Sr. Dr. Ra-phael do Aguiar, o Sr. Dr. M, deAguiar Moreira, presidente do JockeyOiub Fluminense e director da Es-trada de Ferro Central do Brasil, quehontem recebeu numerosas visitas.

S. S. devo regressar hoje para oRio de Janeiro, pelo nocturno de luxo.Comparecerão tio seu embarque re-presentantes do governo, do Jockey

2:00080001:OOOSOOO1:OOOSOOO1 .'OOOSOOO

2008000200SOOO2.I1ISÓ0:)2O0S00020OS0il0200SÕOO2 1080002UÜ8000

355S7..23745..2901..

31519..08180,.25193..15855..23198..

7:,'74..Iiti5(i7..17928..29208 .•;

Prcmios de 100$OQO095141555

073273430

493494ti5ll5781

4109331751500472872809101018833-978

Aproximações

200SH002OOSO00200S00020050002008000200ÍÚOO2008000200S0002003000200300020030002003000

507351527242001411083115310509

20080001008000

»\s lavndciras não estfio ameaçadas4—O que tliz o decreto 1.470

A questão da regula«ientação e ex.ecução do decreto municipal n. 1.470,de 15 de janeiro de 1913, que provi-dencia sobre a lavagem e desinfe-cção da roupa de calha e mesa,usada nos hotéis, pensões, res-taurantes de toda a ordem o bar-bearias, esta. sendo completamentedesvirtuada, pois não tem nenhum dosaspectos de monopólio e de explora-ção que lhe estão sendo emprestados.

Amplamente discutida e vivamentoapplaudida em 1915, quando foi alvi-trada, a medida vem garantir o 'pu-blico em geral contra o asseio maisque duvidoso dag roupas de cama dosboteis, dos guardanapos dos restau-rantes e das toalhas dos barbeiros.

Refere-se exclusivamente a essa es-pecie de roupa branca e de fôrma al-gvima prejudicará, as lavadeiras, aquem, pelo contrario, o decreto, inte-gralmente executado, beneficiará.;consideravelmente, pois crea as la-vanderías publicas, onde as lavadei-ras poderão com facilidade e commo-didade maior exercer o seu árduoo penoso mister, ao envez do o ex.ecutarem em suas residências, • quasisempre acanhadas e impróprias e on-de nem sem.pre a água é abundante.

De forma alguma as lavadeirasperderão a sua clientela, por isso quea medida só se applica a roupa dccama e mesa dos estabelecimentos,que deverá, ser seilada; quanto ft ro'u-pa das familias e particulares, nãohaveà alteração alguma, podendocontinuar a ser lavada, como atéaqui, sem "ônus" algum.

Apenas os lençóes, colchas, fro-e toalhas dos

ANNUNCIOS

EMPREGADOSAccitam-se nesta secção annuncios

gratuitos dc pessoas qne procuremempregos.

ALUGA-SE um empregado paragalbineto ou escriptorio; dá referen-cias; na rua da Passagem a. 175,Botafogo.

ALTJGA-SE 11.111 coipeiro para casade familia do tratamento ou pensão,telephone contrai n. 4.383.

ALUGA-SE u-m senhor ipa-ra traba-ihar em escri.ptorio; tem -pratica e es.creve a máchina; carta .para o n. 79da rua do Lavradio 19.

ALUGA-SE uma. lavaideira, levando-um rfilho de tres annos; irua do Cat-tete íi. 112 (padaria).

UM MOÇO ;portuguez, com longa.pratica de fazendas, modas, armarl-nho e calça'do, deseja collocação emcasa commercial desses artigos, .n.umalocalidade ido sul de Minas. Dá as me--l-hor.es referencias. Cartas nesta roda-cção, a C. N.

TEnMiNACõns I hotéis, pensões, restaurantes, ca-m . . • .„ i„„ „„. on' sas de pasto, botequins e barbeariasTodos os números terminados em 80 eatao sujeitos & évia desin.

tem^^ostcniuundos^m ütómR28, cx-|fecga0i por meio de estufas Q a„uaem alta temperatura e pressão emceptuando-sc os terminados cm 80.

O fiscal do governo da União, ManoelCosme Pinto—O director-pres-idente, Al-berto Saraiva da Fonseca—O director-assistente. Dr. Antônio Olyntho dos San-los Pires, vice-presidente — O escrivão,Firmino de Cantuaria.

O LOPESE' quem dá a fortuna mais rápida nas

loterias e offercce mais vantagens ao pu-blico.

MATRIZ: Rua do Ouvidor n. 151FILIAES

Rua da Quitanda n. 79.Rua General Câmara n. 353. _Rua Primeiro de Março n. 5óLargo do Estacio de éà ri. 89.

NOS ESTADOSS. PAULO.E.do llio—Campos: Rua 13 de Maio,51.Petropolis : Av. 15 dc Novembro, 848.

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filial á Praça 11 ile Junho, 51^BILHETES DE LOTERIAS^

AVISO - Os prêmios sãopneos no mosmo dia

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OFFERECE-SE um rapaz de 18an-nos de idade, .para -qualquer ser-viço de casa, de familia, dando boasreferencias ido sua condueta; cartaspara J. J. J., ft rua ida Quitanda nu-mero 14. Io andar.

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Dr. 3. Custello Branco, medico —*Rua do Hospielo, 83, das 2 às 4. RuaGeneral Bruce, 107.

câmara fechada, antes da lavagempropriamente dita.

Taes peças, sim, não poderão, poremquanto, ser lavadas pelas lava-deiras, que n$.o dispõem dos appare-lhos necessários; creadas, porém, aslavanderias publicas de que cogita oíleoreto n. 1.476, poderão as lava-deiras executar facilmente esse ser-viço', concorrendo com as grandes la-vanderias, que não adquirem,. com aexecução da medida, privilegio al-gum.

Não procede, pois, o que se diz doameaças- fts 1'ava'deiras e mais esta-pafurdio ainda C dizer qúe a medidaas colloca "fts portas da miséria".

Quem tal affirma, desconhece, porcerto, o teor do decreto 1.47G, eestft criminosamente alarmando a nu-merosa classe das lavadeiras, pobresmulheres dignas de mais consideraçãoe com cujas mãos os interessadosquerem tirar castanhas.

Diz o artigo Io, do decreto 1.476 :"os guardanapos, toalhas (de mesa,de rosto ou de banho), lençóes, fro-nhas, colchas de cama, utilizados noehotéis, casas de pensão e de pasto,restaurantes, casae de banho, casasde commodos, hospedarias, internatose escolas, confeitarias, barbeariag, bo-tequlns ou quaesquer outros estabele-cimentos de habitação collectiva obem assim todas as peças de roupa deuso pessoal, provenientes de casae desaude, hopitaes e gabinetes clínicos,serão desinfectados antes de lavados,por meio de estufas, por vapor deágua em alta temperatura e pressãoem câmara fechada."

No art. 2o, paragrapho 2°, diz mais:"são isentas do imposto as roupas la-vadas por particulares, pelas familiase as de uso privativo dos hospedes ouquaesquer outras que não sejam deexploração commercial."

O art. 8o autoriza o prefeito a es-tabelecer, nos pontos convenientes,"lavanderias publicas", apparelhadascom o que de melhor houver."

Ora, necessariamente, taes lavan-derias serão franqueadas âs lava-deiras, aquém, assim, o decreto ape-nas beneficia,

Onde, pois, a ameaça fts lavadei-ras ?

Onde o privilegio da exploração ?Exploração parece o que está sen-

do feito pelos pseudo defensores daslavadeiras...

(Transcripto d'"A Rua." de hon-tem,)

OFFERECE-SE uma -empregadade imeia idade, habituada com pes-soas -de tratamento, dando boas refe-retncias, para serviços leves ou peque-na cozinha; dnforma-se â rua do Cat-tete n. 209, armazém.

OFFERECE-SE um afiançado au-xiliar -de arehitectos ou construeto-res; cartas no escriptorio desta folha,a Auxiliar.

OFFERECE-SE-uma modista comlonga pratica do figurino e- desemba-raçada; aceita casas particulares;ipreço, 2$500; na rua Senador Euze-Ibiò n. 424.

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Page 7: avulso. Po;e navios apprehendidos e mettidos a pique por ...memoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1917_11862.pdf · SEDE SOCIAL NA Avenida Rio Branco 128. 130, 132 Jj^K'^ ^MRflBL; -

O PAIZ — SABBADO, 31 DE MARÇO DE 1917 rt

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superioridade, inclusivamente os por.ihecidos (iOG è 5H-1 e as fri-c.jõcs e inj.ocyões mércurJaés, processos velhos nue todos dcivemarre-da-r de si,' ipor incommotios, inêfficáizes e dolorosos, desde quese Iraibs pelo DBPUKATOÍ..N«ÃO SER PDRGÃT1VO — Quem desooinibeee os sacrifícios quo'faz todo aquelle que anda-'du.ra.n-te mezes a -tomar um ipurganto ?Que inieonimoiliis e que smij-resaltos ipara quem .precisa sair ! Ealém disso, mezes a tomar um purgante, o com rigorosas 'dietas,só isso (.quando outra -coisa, nfno tivesse para estragar o orga-uisiuo), em que estado de fraqueza ficaria o doente V I Cal-iClll'G'"SG

NÃO 1'Kl*. DIETA ESPECIAL — Outra vantagem de grande va-lor. visto que o medicamcitnto em.si nãò exige dieta, mas apenasa .tiueiinja ,em certos casos idie bastante gravidade, «devendo o doente"Abster-se siiuplesmente de salgados, picantes, bebidas «ilcoolicas ou.espirltuosas. 'Em caso de simples iprcventivo ou de imaiiMestacõesligeiras, não tem nit-cossidade de se abster ide qualquer coisa, poden-ido. usair de iludo.

NjVO TER .SjVIÍOR, o -que é de uma grande vantagem ipara as .pes-soas.que lhe repugnam tomar remédio. São pequenas -pilu-las que setomam -facilmente com u.m gole de água.TRAZ O APPETEKE E O HEM !~STAR ao doente, fazendo desap,pa--rec-c." em breve as dores e torturas de i~aibeea, dores pelo -corpo, ipla-cas c chagas .provenlein-tes do mesmo mal. As .melhoras tonnam-sebastante sensíveis logo no flm -do (primeiro tubo ou mo decorrer dosegundo.SER rORTATIIj — Toda gente em-birra 'de andar com 'frascos de vi-dro na algibeira, que, além de tienem o r-isco de se ipantirem, têmainda o inconveniente ide'se tonnarem incommodos. O DEPURATOLvai acondiecionado em -pequeninos itubos que aindam rperifeitament©â vontaidia até na algibeira do colleta.SER INALTEltAVEli--porque nunca iperde as suas fooas propriedades,incra coin o teniipo, nem com o clima; ipódo ser tomado em qualquerestação ou época'dio nmn-o.NÃO NJiCESSITA DE OUTROS TRATAMENTOS sup.plementarei-,co no Ibooheiahçs ia gargarejos niercuriaes. pôs, pomadas e águas iparailavagens, visto ciue o mal egt-á .no sangtuo e purificado estie pelo DE-PÜPiATOL, .nada mais ¦precisa- para que desa-ppareça ipor com-ipleto1*1 .«KOORRER TODO O ORGANISMO DO DOENTE sem a mais li-geira ipe-rturbação a ir com a -corrento circulatória, ou seja co>m osangue, a toda a parto: figado, pulmões, cérebro, garganta, órgãosgenitaes, braços, pernas, e, enifim, a todas os vísceras, exterminando

o terrível agente da syipiiylls. -iVaima palavra, o "DEPU.RATOD" éo unico modiicameinito qu« trata e cura a syphilis sem o mais leve ln-commodo para o doente, sem que este precise 'tirar algum tempo aoseu horário, visto que pode andar nas suas occuparjões habituacs eá sua vontade, o sem qua seja explorado, visto que gasta pouco di-cheiro .o com todo o proveito. Aitcm do tudo isto, é inteiramentoInof f ensivo.

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15:DEPOIS DE AMAMHÀ

311 - 57.'Por $800

lCm inteiros

Terça-feira, 3 de abril«45 -«G?

Por 1 $4 COllim lueios20:000$000

Sabbado, 7 de abril (A's 3 horas da tarde)348 - 2?

GRANDE E EXTRAORDINÁRIA LOTERIAs ooosoooEm quatro prêmios de 50:000^000, por 14S00O era vigésimos

Os pedidos de bilhetes, do interior, devem ser acompanhados de mais700 réis para o porte do Correio e dirigidos aos agentes gerae-sNAZARETH & C, rua do Ouvidor n. 94. Caixan. 817. Teleg. LUSVEL e na casa F. GUIMARÃES, rua doRosário n. 71, esquina do beco das Cancelas. Caixa do Correion. 1.273.

AVISOS MARÍTIMOS

«JÍI nllipraça sum mmENTRE OUVIDOR E ROSÁRIO

LINHA ÜÕlOfflTodos oa paquetes desta uima tSin

a bordo telegrupho sem fio.O PAQUETE

BBASILsiiirí qiiarln-íeira, 4 de abril, ás 18horas, para Vicloria; Baliio, Maceió, Rc-cife, Cabédello, Natal, Ceará, Tutoya,Màranlmo, Pará, Saiitrirém, Óbidos, Pa«rintins, Itacoaliura o Manaus.

LIJ1IIA IWtUíkOR GAROUFjIROS

O VAPOI1

Q MELHOR DESINFECTANTENenhum receptaoulo genuíno (jue não tenha o nome do fabricante

WILLIAM PEARSONEtta Casa nao lem nada que ver com qualquer outro synonymo

|das Imitações, al-jumas contêm meia água e nenhum poder desinfectante,COMMERCIANTES SEM ESCRÚPULOS TORNAM A ENCHER NOSSASLATAS; REFOSEM OS RECIPIENTES D'ESTA CLASSE.

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MOLÉSTIAS SECRETASPHARMACIA OURCL

PARIS. 7. boulevard Denaín» r"m todas Pharrhacia.i

esperado de Nova York c escalas, sairápara Sanlos depois da indispensável de-mora [tara a descarga.

iiii i líí dos musO PAQUETE

ALMIRANTE JACEGUAKtair' do Hio Grande para Pelotas e PortoAlegre, em correspondência com os vapo-res ila linha do sul, dando-se n transbordologo ú chegada destes. Saidas do RioGrande a 8 c 9, 18 e 24 do cada mez.

UNHAS DO SULTodos os paquetes desta linha tem

a bordo telegraphia sem fio.O PAQUETE

FLORIANÓPOLISsairá no dia 1 de abril, ís 10 horas, par»Sanlos, Paranaguá, Antonina, S. Fran-cisco, Itajahy, Florianópolis, Rio Grandee Montevidéo.

Este paquete recebe passageiros e car-gas para Pelota9 c Porto Alegre, comtransbordo no Rio Grande, e para MattoGrosso somente cargas com transbordocm Montcvidéo.

SÃO FEITQ3 "RR MÂ0 DC MESnCJ

AOS VIDRACEIMSO oleo de Hnhaça nacional marca"¦CMuivea", ifailiricado em .S. iPaulov

igual ao mciWior estrangeiro, vende-so. na rua da Quitaada xi. ÍI52, tele-phone, nó-rte 317; e.m latas de 1-8 ki-loa, ao ipreço de: 1?ÜO'0 ,por kilo, en-trègfúè ft 'domicilio, spindo este ipreç»conservado duraiiute 1.5 uliaa, a titulo.i*.e reclaine.

Fornecem-so amosbras. IFazemovquestão de 'vender o oleo como nacio-nal, garantindo o seu resultad-o e nãofiando verdade o quie iaffii"mamoa.aceitamos a sua devolução te ipagamos¦ todas as d-es.i>czas respectivas.

.«¦ H j

RIO, 31 de março de 1917.

\oncij\s D1VEUSASSob a pKsiilcncia do Sr. «Manoel Gon-

çalves Rcgufíc e sèçretanadq i>l*1os Srs.'.Ur.-

Octavio Xfõntciro da Silva c ManoelAaitotüo 1'acheci) üiiimarães. reuniu-seante-hontem a. ãssênibléa getal dos accio-tiista-j da .sociedade anonyma LavanderiaConfituica, tandb siâo appáróvados às con-tas e' actns da directoria. haianco, rela-torio e -parecer do conselho fiscal, refe-rentí-s ao exercicio «lc i«f-i6, e eleito oconselho fiscfri p an o corrente an-no,composto dos Srs. José Pereira da Fon-seca, Alfredo Fem-in Goiucs Savedra eSebastião José >K" (.'«iveira, effectivos, e«Manoel Gonçalr-es licgiiffe, Antônio lei-te da Silva llarcia ..- Virgílio Gaspar, dcUli. eira Antunes. sur-p'«-'iirs.

Asscmbtfios atejaos!M. C. Cisa Vival.l.o,. ás 13 hora* de

31, para contas e eleÜÇjãe*.B, Trahiway Força ê T-tiz. ás 14

lioras de 31, para comas c eleições.F. (le Pape! Petropolis, a 1 hora de

jjl, para contas c eleições.Cervejaria Boho.nia, ás 13 honis dc

¦ji. para contas è eleições.

Láneficfo N. S. do f.ameiro, ás 14

fcoras de .ir, para contas ê eleições.O Malho, ás 14 horas de ji, para

Contas e etciçáiis.Materiaes è C.ii.st.rucções, ás 13 ho-

fras de 31, para coutas e eleições.Industria de ttíu.(domy, ás 13 horas

de 31, para cantas e eleições.Comp. de j\ci-Jos, ás 13 horas de 31,

para conlas ò eleições; _ _ .Companhia M<¦tallurjica. ás 14 ho-

ras de 31, para eleição dá directoria.llaujeatica. i*; 13 horas, de o, para

discutir nma proposta.—Carlionifera fie Ja-etthy. ás ia horas

de 31, para contas c eleições.—Usinais Xaciüttaes, ás 15 horas de 31,

para contas e tlrições.—Tecidos líom Pastor, ás 14 horas de

'fll, para contas e.eleições..

—. Rio firichet AtmettC, ás 5 horas'de 2, para o- reforma dos estatutos.

Transportes c -Carruagens, ás 1^lioras de 4. para contas, eleições c aliena-

çío de apoüces.—• Força e Luz de Palmyra, ás 13 ho-

ras de 10, pira conlas e eleições.—Nacional dc Flrctricidade. ás 13 ho-

iras de 10, para conlas c eleições.Tecidos Industrial «Mineira, ás

horas de 10, pam contas e ciciçõcMeias Victoria, »ás 14 horas de

para contas e. eleições._ — Engenho Central, -*s 13 noras

12, para contas e eleições.Tecidos Carioci, ás 14 1.

de ií, pari contas c eleições.E. C. Conde dc Wilson, as 13 ho-

«jaç He 12. para contas e rlrições., Marcenaria Auler. ás 12 horas de

'jjj, para coutas e eleições.

M

11,

de

horas

PasníiMMitos.

Mercado Municipal, o 6 dividendo del$ooo.

Confiança Industrial, o coupon ven-eivei a 31 do corrente.

Companhia Almada, o rateio ultima-mente distribuído.

Prefeitura de Nitheroy, cs juros doseu empréstimo.

Jardim Botânico, o 140" dividendode 3$soo e 2$400, de 27 a 29.

—America Fabril, dc 2 dc abril emdiante, o coupon n. 8.

Jackey Club, dc 2 cm diante, 03 ju-ros de 8?ooo.

Apólices munieipaes de 11306, osjuros de 6 o|o de 10 ein diante.

Cervejaria Brahma', os juros dasdclienlures, de. 2 em diante.

HKRCADU MONETÁRIO

O cuaihlo.

Tem regulado o nosso mercado semmovimento <le interesse, com os tomado-res afastados e sem letras oficrecUlas.

Por isso. funecionava bem coílocado.com vários bancos facilitando os saquespara a ter a preferencia sobre o poucodinheiro -iue havia, n=.si.ni lambem diffi-onltando a «piéda das letras -particulares,(iue são escassas.

lionlein, embora o movimento fossemoderado, tanto de prcr.ura, como deofferta, o mercado decJa-eoil-se fraco,funecionando em attitude de baixa.

Na abertura regulavam os preços an-teriores dc 11 27I32 e 11 /|8 bancários,conlra cobertura a 11 29132 e 11 15I16,s-mpre havendo alguma procirra e ra-reando as offertas.

Em todo o caso, a taxa dc n -|8 pas-sou a regular apenas no -Banco do Bra-sil, para pequenas quantias, operando osoutros a 11 27I32 e n 13j 16, com di-nheiro para o particular a i« 29(32 e Ie-tias a n 7)8.

TABELAS OFFICIAHS

Ijontmi 11 13(18 11 27|"Pnri.; ?TI*.- *734íltmbnrgo ."-"D í"70

rlitaIjon.lres 11 B|8 11 21|*Pari' -*7.'ir« i. $74«Httnbürjo $77f> $7*5Itnll*. $-iif> w:,l''irtr.a»1 2Í.Í70 2*7 ~-JN-ivi. Y'irk -l$:tir. .1 4*:M7Hisqmnha ínsr, í«.-,íSul**-. ísst .*. $SS0Ai.strla-llnngrlii s,-,!." $.V15P.i"lRÍca ÍB20Turi|«ÍK Ü7S.-,

Oio da PraU:nncniw A1 res I*-..-.,: IJUO'.Mi,ntcvi«ii>.. lj?".,nl

.•'ul-i-H-taxs:Cate, por franco Í7I0 ^712

LANÇO DO BUAZtL

Pragas-: n wnwi i vlsb»r.iiiilroK 11 i;i|ic e 11 r«|SI'nrls SjT.U o J741Nnvn Vork — 4?333Vai™, uuro, por IfOOO.. — 2-flllG

CAMARA SYNDICAL

^raeaa: • 90 «I. ü vlutnLouiUbs 11 2TIS2 a 11 47|0-11'nrÍK (por franeo) Í7II2 a 1740Huraliurgo (por marco).. Í760 a Í770Itiliii (por lira) j..-,7SIlcspanhu (por paseta)-; 5í»-J.'lXota Yoi-k (pnr dollar). 4-.124PortiiRiil (por escudo).. íi*(l»uB. Aires (peso ouro)... IfOOO

Soberanos: 21*300.

IAIAS EXTUKSrAS

BancárioCaixa matriz.

Os soberanos.

11 27)32 e 11 71811 13|1C a 11 7|S

Regulavam essas moedas pouco movi-mentados, com compradores a 2i$3oo e.•endedores a 21^400.

As letras «lo Tliesouro.

_ Cotavam-se esses papeis sem negóciosdignos dc maior importância, com com-pradores a 4 o[o e a 6 o|o de desconto cvendedores de 3 o|o a s o|o.

As notas da Conversão.

Esses papeis regulavam com comprado-res de 4 i|2 a 5 o]o de ágio e vendedo-res a s i|a oio.

FUNDOS PÚBLICOS

Funccionou a bolsa mais uma vez comoperações profusas cm apólices; entre-tanto, as geraes,, que são as mais negocia-das, não se achavaiii firmes.

Tambem as munieipaes, que são bas-tante cotadas, regularam apenas susten-tadas. tendo subido as populares a 8$ono.

Ainda constaram negócios cm Minasdc S. Jerònymo, mas em .menor eseala;comtudo, deram os preços de 30$, conti-nuando retirados todos os outros papeisde jogo.

Vnmía.j da Ilols-fv

«ppticxs oísaks:

Aiitls.u. ,le 1:000»: I, 1 e.t 1 S24S. IO o14 a S2.-|- e 24. 4. 1, o, 2, 3. I c* P ;l <-nt-le r>no*: I a 70SIO0O.

Kstmlas il-* ferra: 3, .'!. .'io I 7 to i"20 e S 1. 7&7JCOO-.

KnilJi*. «If lfKf-3: 2 a -!70.-tiW..

fiiutn. ilo Tt.es6.lco, il,> l;0Ú0t: l a 702:* e4. 3, 20 e 100 .1 7!."? e 2:<.i'.*$ a 7S3SC0O.

APÓLICES KSTiDulfs:

Ul... «lo Id.»* (4 ,.|„>: 8 c 50 11 S7Í e 5, 10e Oi 1: f-s$(i.i(i.

Mlirns. ilo l:('0f:^a :. MH-fi.«.'-í>. .

l-:uu>r. «lc 1&14. (p..rí.>: 2.-.. ti,.i. 10, 20 e't> :« l."*-H; li.m .|«. i:*.|u-. nu-ct.): 4 e 5," 11'.')«' ir .!'r r, «',.- N'..'- ..*. 1.;;.,.-,,: ¦", :, X9S .* t>.

•'«-. B. 7, 11. I:«, 4f-. O e !>4 11 79*5110: (ex-juros): S e"I5 11 7Ü~ B 3, Iti e 15 » 75~"W.

ACÇÕES niVEllSAS :

Puni-o «lo Brasil: IO a 207Í e 2 e tfi a réis21OÍII00.

Minas ile S. .Ifronymo: 100. 200i 200 c .400a lio-*: (vie. 30 «lias): r.OO a :;l.*.'it:0.

tj.sinas Nacionaes: 100 n l.'5.*00O.

DCDENTCIES «ilvlfllSiS 1

I>.ens ilo Santos: IÍ0O a 2O.*«$.-ill0.¦ Usinns X.-ifloiiaiis: 31 a líi.JfOOO.

Oríevlns Ua üolsa,AVOUI.KH OKIl.lrsf

Auttgnè, unif. (3 olo)Kstr. dc ttvto '-> o|o)Ra-ixadH (õ p|ó)Oomp; Thqsonco (5 o|o)Dltn a (porlmior)Kmpr. «te 1908Kmpr. de 1P12 (S o|o)

i».. estj.dous:

Rio, de IOO* (5 olo)mu. du *0O$ (t! 0|o)Rio. Idem (n«nn.)5I1UIIS, 1:000ij (3 o|o)

jiho!. átti.vicirAFfa:

Hm;,i'. do 100(1 (nom.)Men.MemId,-inIilem-iMem,l'nf.Pref.

(nortndbc)..,W 11)14 (unm.l(portador]ouro (nom.)....onro (portr-dor)

do Nillieroy<ll! Ií. lloriZ-IIHB

o"n.*>Trsi:a:

Diwas do Santos-r-Uos n-*f:. fefjoStbrtndõ Úiirifcipal....T-eiilos PrurressoTc-iilofl AHI-idí;;!lírasil ImlnsirinlHon.-'» U. «i-" S. PauloÀmériba FabrilTctítrtae CorcorasiíoMinar- ile ü. .TwoojmoTecidos S. PHroCorrejariu línliiuu....líinho <Ip S:tpo|K~iuba..TCcIOi» S. FolitCouipanhla Antártica...r.iij Sténrlcá''(«mpantiia Fl."ins«*ati«*a.TceIJos Carioca

jecne» mrssais:

Banco do ItrasilBsrtco (V>uimert-!:'lBanco ila Lavoura....Itâljco <ln Çominerelo..Bouco 31"rc.iutilBanco NaclonaU......

floçTlOT C

Companlilii I)m>tl('"iiumiihla CoiiHança..CoãtpflDbla Mhicrvit .

Te,i,le,iotS27$ü.)07ll,S*llllO

TÕJS00QSKrÇOO.»SüftSOOO

85*000

400*000802JO0O

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©IVliKSOS MEKCAOOS

O café.

Continuara o nosso .mercado cm boaposição dc estabilidade, funecionandoainda bastante alentado .pífias vendas, quesc tornaram -mais animadas.

Os negócios foram iniciados sob o in-fkixo de alta cm Nova York, produzindoexcellente impressão a subida de 43.000saccas de Sa,nfos para ,1 'Europa, c o em-barque de 8.400 ditas feito cm nossoporto para igual destino.

O stock cm Santos continuava a cair,sendo actualmente de 1.S97.S50, o mes-mo sc dando com o nosso, que o"iça por184.150 ditas.

Etn vista disso, continuava o nossomercado confiante, apenas o de Santosfunecionando, de -ordinário, com vendasreduzidas.

Foram repetidos os preços dc 9$30o eI 9$4no> mas predominava o -mais alta,I sendo as rendas de 4.000 saccas, contra

3.200 dc vespera, as entradas <le 3.787,(xs embarques de 10.465 e o stock de184.137 ditas.

ENTOADAS

Esirmla ,le F. Central ilo Brasil 007¦«."."•ti-uiia ilo Ferro LwpoWum,... ».(.II0

Itarra ilifi.tr->

TnlalDc^le t do in-*;iMé.llaIVKile 1 ilü jtilü. .'Media''•"ri-RJo...

VRNDA8 APLUADAS

IluntcmAntobmitemDe.-rli! 1 .du correnteDo-ils 1 il» Julno

11.7871G1.044

5.5331.900.Sil

7.258

4.000.1.200

1S5.5001.1 111). 700

r.s*ooolOOÍOHO I pShldM TTnllluü.

20*000 ItSossjfItio ila

r.MK.UÍ.jKHS

Companhia 1'rojrosso.. i,*o*oon 100*«tooCi-iup. P-:troiwlilajui... 180*000 175ÍIHHI.-.,iii|.:iiiliia CorcOvado.. 110*1)00- 123*000América "Fabril 32OÍ000Companhia Cometa.... 2t«o*noi-> lflrtfooflCouhx Main.tiii-tora IOOSOOO 93*000Companliia Confiança... 130*000 11*5*000Oiiniiãntila Alliãrtç».:;' 173*0*0 t.*,.",?noollrnsll tnitUStrtat t90$CC9 185*000Ce::ipjn!iia H. Pedro.. 210*000Cu-np-inala Map*-;use... 4C|U00

Su*0C0

"*..>mu. ¦ítrturwit

Dueas tia Baltla....'.. 22*50» 2!$il«;:~lliwa» •!• Santos (|,ort.) 43UÍH0OM.'iu (uamln/ies) 182*000 -HSíoinlTerras u Cotcalmelo.. S*000 7J000Minas de S. J.:¦-.,.jun 30*500 29*000

Prata\*o:-)Br-iI-«o _.Caiu..Cabutagem....

Total.:...-Dewle 1 do correnteD»sdo 1 de julho....

...o. k:Xh inereailo ,

oo»400439

10172

1.1.75

405204991

"Sl.i:í7

Pauta fetuiiiial, *"4i>.

coxACrtEa ro:-. auuorjTf po n-. 4. lȒ!'.i.) a

|?7l>. 1,I.-51.1. a»*Pti5) n9*100 nS*'jW i,

lOítliK.OÍSM

nsioo!)*200«5009

KM SANT08

Continuava esse inercado sem vendasdc importância, •regulando o preço de5$40o, mas foi regular o restante movi-menlo.

As entradas foram de 12.642 saccas,os embarques dc 26.283, as vendas de3.000 c as saidas de 43.000, sendo oslock dc r.889.389 e tendo passado -porJuudialiy 10.200 ditas.

CEXTRO? DB CONSUMO

Nova York—-Continuava na alta essabolsa, que aceusou 03 preços de 7,60 c.para maio e 7,75 c. para julho.

Foram fechadas 40.000 -saccas. no en-cerramento, suhindo de 8 a n pontos cua abertura dc 4 a 7 de baixa.

'Hanre—-Tivemos essa bolsa na baixa,tendo regulado os preços de 90 frs. e 75 c,¦para julho -e 89 frs.c 50 c. «para setem-bro. Foram negociadas 9.000 saccas,tendo os preços baixado dc 1J4 a 1 franco.

O als-irtiU..

Continuavam inalterados o nosso mer-cado e o de Pernambuco, mas ainJa semnegocies de importância.

'Em Pernambuco, regulavam os preçosanteriores de 34$ e 33$ sem entradas csem saidas, cendo o slock de 21.500,como de véspera.

Em Liverpool, den-sc uma alta de 3a 10 pontos e em Nova York de 3 a 18,regalando no primeiro 13,40 d. a 13,45 ('.e no segundo 19,01 c. para maio è18,03 c. para outubro.

O movimento em nosso mercado foipequeno c não aceusou -entradas, s-endoas sadas de 725 fardos.

Regulavam as seguintes cotações:

Pernambuco, eertlo-. 29*000 o. suíoooOutra» proc., 1« surte... 27*01)0 a 2s:so,»

O nssucar.

Desde o dia i" entraram 20.353 fardose sairam 16.449. sendo o í-íocí-"de 10.04Sditos.

Tanto o nos.so mercado, conio o dcPernambuco achavam-sc «pouco rioviincn-lados, mas regulavam bastante finnee.

Em Pernambuco corriam 05 'preços dc-$600 sobre cs usina, s^ejoo sobre a 3*sorte e 4$ooo sobre os sonicros, sendo àsentradas de 2.700 saccos, as saidas dc1.00 c o stock de 385.500.

Em nosso mercado não houve entra-das, nem altereç-âo r.os preços, mas ha-via firmeza, sendo ;,<-. saldas de 3.400saccos.

Desde o dia 1" cnlraram 03.541 sr.c-cos e sairam ím.r.ir, cxV-l:'Ho nós tra-piches 250.22S e nos armazéns cerae'56.238, no total dc 306.460 ditos/

Regularam os seguintes preços:Çnalliads

rtmnro, patim ,.Branco orí^.tlDito, "* wattl.ito. 2» jacloAíilichIo cristalM.lrMIlVhlUO)lwsvo

üejlj.idit:

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Por Biía

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SÜ.MI15*0ir.-.fl1! W*ÍUJ*';.o

íi:j-;S- :.i

1

MOVIMICNTO DO PORTOVapores éntrn.Tog.

De Itecire 9 csealnf«, naeional riassucS: taria.:litros, a Tj!ip:t; Inuilos;l)e Porto Alegre e escalas, nacional Maroim:rins genéroS, H O, O. e NavecacSu;De Ijoiulres o esoalns, Ingloa Pardo': vario!nerns. ll Mala Real Ingleza;De "'ação. nacional Vapii-arp: rarlos k--ii".*«,C. C. c Navegação;Dí.i Buenos AIres e escalai, inalcxes Tn-waijletMiinmtiiilliKkirc e nacional Slantiiiucira: rarioineros. tospectlvauumte, f. Muln itcol e aoiiyit Bra-silelro;Dé S. .Mat.liiins « escalii-s. nacional Espirltlnin: vurlos gêneros, a EnilUo Selinuor;.De rtoKJirlo, Italiano Antonieta Accaiite e na-:«oni Culint o: milho e tria...respectivamente,

a Wilson Sons *. uq Unyil Hrnsllelro:De Jluiinns Alces, nonuái"*» Higuiu: vários g».fierns, a Amaral Smuei-lmnl:De n»eifc. nacionnl jlssn': vários generos, t

*;. O. e Xár-fgüçííoiíDe- Aiitofogo.st». lim-eii franecín Camliron»:

salltre, a Antunes dos Santos.

rnuorcj. snl.103.Santos, americano (Tuiillon ÍTiiil: Wnfno» At'

res e est-alas,. fruncz liiniijiitnrille: \ovn Yorlli- i-si-alus,. iinriit-giiL-z Times; Calni Frio, nacionalXiík Ptç'iíiAa.

Vapores cspp."n.7os.. B!i"Tii)R. Alft-Sv }f.u*ilif(uelra.

2; Porto» ilo sul. IMiiam.Portos ilo -norte. Ptmí.

2 Xotii Ynrl;. Tttpniax. ., - *Portos do suL Piaitliu.Porlos iln snl. Ittiuoa.

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ESPIRITO FEMDrama da actaalidade, cm cinco longas parles

Edição da BRADY-FIL.M, a fabrica som rival

OJE

ININOO espirito feminino prima sempre pela espontaneidade e originalidade,

sobretudo em assumptos que uffccUm a honra dc um larbeveo«A. mfto

ojni)unlnv

Iqno

queembala

sceptro do mundo I»

-i

?j Vnós o vibrante suecesso do film "O espirito feminino" nos maiorescentros americanos, nao ô mistéi* recommcndal-o ao gosto e apreciação dosp«icctadorc8. Seu titulo basta. O mérito deste film, além do alto valor scenicoecincinalORraphico, eslá cm espelhar mais do que qualquer outro, ideas dcestrema lícllcza c exactilude, nue abrirão ás vistas das plaleas o intrincado

ii

,a da Iclicidiide domcslica. Não <iuc os homens e as mulheres destesis seiam em regra geral infelizes no lar, antes porque o mundo sinta o

rvnlver dd novas idéas concernentes á felicidade raatrimoiual. "O espirito.¦.•¦niiiiiH." 6 uma forte licáo de moral, estribada cm transes interessantes eV. -ilivos Os casados <iue tiverem a feliz idéa dc não perder este film, ao

senta Io neste salão favorito, sairão desta representação mais firmesrei;.,-, -,mi- BlTcclos c poderão, como a heroina do romance, declarar com convi-

,, ,mc- -não ha mulher no mundo, por mais astuta que seja, capai de¦/rlr-r o aíleeto'matrimonial a um dos cônjuges». Os solteiros apreciarão

i-ilnicnlc o espirito incontrastavel da deliciosa heroina.iiiiiii

JK)1! MtIOi t,15 — 2,10— :t,lü- í,I5— 5,15 - 6,15 —

7,*_:!> - »,^r> - 9,»0 - I(),:i5.

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SUüCESSQ EXTHAOhDlHAr.lOOa espectaculos começam sempre

pela exhibirjao do "films" oinemato-graplricos.

Amanha—Matinée ás 2 1|2 da tarde.Segunda-feira, 2 dc abril — Estréa d»

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e bello» no mesmoprogramma

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NOS MARES MERIDIONAESAventuras rcaes sem fantasias e

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A Moqnlr — Um novo drama demysteriò — O CAVALHEIRODO SILENCIO. I

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HOJE IZZ^I HOJEContinua a triumpüantõ exhibição do incomparavel "film." policial, o

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dido. cm 23 sÇ'1'lcssondo todas as (luintas-feiras exhibidas duas novas.Hoje a exhiliição da

0 SALTO DO VAPOR DE ALTO BORDONona série dividida em dois largos c emocionantes actos

O FORÇADODécima sí-rie dividida em dois extensos ò empolgantes actos

Continua ainda a perseguição a MISS FLOKENCE GR.AY por partedos oònsplradòrés para descobrirem o paradeiro do milhão de dollnrs.

Redempção de amor (OU NUM RECANTO DA ffiJlüÇA)Arrebatador drama em cinco bellissimos actos da BRiADY FIIAt,- in-terpretado pelos -notáveis artistas Clara Pimball e Paulo Capelani.

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| A'S 7 314 - DA IMOITTE - A'S 9 314Primeiras reprosentaçSos da celebro opereta om

tres actos, de suecesso mundial

I fi IT AITT1 ÍS I !í\ A TIIT ÍÍ1 I T!\ S Fà IH

EDI ADRIANA IUÍ AORO.MIAPcrsoiuijícns principaes : Sofij, Henrique Alves ; Frou-Frou, Eliza

Santos ; Príncipe Oclavio de Clumthl, Salles Hiheiro ; Duque dcPontarcy, Lino Ribeiro: Madainc Morei, \atalina Serra.

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