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O NEGÓCIO AVIAÇÃO E OS DESAFIOS AMBIENTAIS DOS PRINCIPAIS STAKEHOLDERS Trabalho no âmbito da Cadeira de EGTA da Licenciatura em Gestão Aeronáutica – 2º ano/1º Semestre – 2011/2012 Docente: Dr. Jorge Abrantes Um trabalho elaborado por: Luís Miguel Cruz Dezembro 2011

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O NEGÓCIO AVIAÇÃO E OS DESAFIOS AMBIENTAIS DOS PRINCIPAIS STAKEHOLDERS

Trabalho no âmbito da Cadeira de EGTA da

Licenciatura em Gestão Aeronáutica – 2º ano/1º Semestre – 2011/2012

Docente: Dr. Jorge AbrantesUm trabalho elaborado por:

Luís Miguel Cruz Dezembro 2011

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IntroduçãoAviação tem grande impacto no ambiente:

Poluição do ar (NOx, HC, tóxicos), Alterações climatéricas (CO2, NOx, contrails,

cirrus, SO2, etc.) e Ruído.

Impacto, na maioria dos casos, isento de qualquer regulamentação, contribuindo assim para a ineficiência

do sistema de transporte como um todo.

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IntroduçãoProtocolo de Quioto

Forma de combate às alterações climáticas,

Países desenvolvidos e economias em transição acordaram redução do seu efeito de estufa por emissão de CO2 para níveis de cerca de 5% abaixo dos de 1990 entre os anos e 2008 e 2012.

Aviação doméstica contabilizada no total de emissões desses países,

Emissões da aviação internacional não

(Anexo 1 – Decisão 2/CP.3 do Protocolo de Quioto)

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Introdução“O impacto ambiental negativo da aviação é difícil de ignorar” (Greenhalgh, 2011).

Sector dos transportes no geral contribui em 24% para as emissões globais de CO2 na UE em 2009 (EEA – European Environment

Agency).

A IATA reclama valor de 2,5% para a aviação (valor equivalente à contribuição total do Reino Unido para o aquecimento global)

O IPCC mostra que valor total de emissões induzidas pelo homem representará 15% até 2050 se nada for feito.

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Introdução“O impacto ambiental negativo da aviação é difícil de ignorar” (Greenhalgh, 2011).

Procura de transporte por via aérea está em ascensão.

Agência Portuguesa do Ambiente diz que as aeronaves de Operadores em Portugal eram já responsáveis por pelo menos 1,36% do total de emissões de carbono da UE15 em 2006 e esse número tem vindo sempre a aumentar.

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Introdução

Nº. de movimentos/dia acrescentados à rede UE 2025vs2005 fonte:

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IntroduçãoViajar em longo curso também não ajuda quem queira reduzir a sua contribuição GHG.

Exemplo: Voo de ida e volta na rota Lisboa-Pequim da TAP

Emissão de carbono é equivalente a 2Ton por pax, o que equivale a mais do que a pegada de um não passageiro num ano inteiro.

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IntroduçãoCabe-nos a todos o dever de reduzir o nosso impacto de emissões, incluindo os das viagens aéreas.

Melhor forma, não voar?

Impactos social, económico e cultural positivos do transporte aéreo não ignoráveis.

Sem alternativa viável, pessoas irão continuar a viajar por via aérea.

O sector tem trabalhado para conseguir reduções efectivas nas suas emissões, sobretudo na área da sustentabilidade dos bio-combustíveis. Será suficiente?

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IntroduçãoOFFSET – Alternativa?

Criação de projectos de redução de carbono transforma-se em créditos que poderão ser vendidos a um consumidor que contrabalançará assim as suas próprias emissões.

Tema tem gerado muito debatePouca transparência na contabilização dos créditosPouca regulação do processo de realização de eventos,

Finalidade específica?Realização independente?

A Industria tem no entanto evoluído no sentido de garantir a verificação da veracidade dos projectos apresentados.

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IntroduçãoPlano B, não viajar?

Algumas empresas adoptam politica do “estritamente necessário”.

Chavão da reciclagem, Reduzir, Reutilizar, Reciclar,

deverá ser considerado para a aviação como:

AVOID or OFFSET?

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Introdução

Confusão sobre o que se qualificaria como um bom projecto para ganho de créditos levou à desacreditação do projecto.

Entidades como a ICROA e outras como a IETA, podem ser aliados na validação dos seus compromissos.

Signatários dos códigos de conduta são auditados sobre o cumprimento dos seus objectivos.

Têm garantido uma voz imparcial no sistema.

OFFSET – Alternativa?

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IntroduçãoMas o que dizer dos passageiros?

Financial Times mostra que as tarifas na Europa poderão subir até cerca de €40 por bilhete, assim que as companhias passem a integrar o esquema de compensação de emissões da EU. (Financial Times - Pilita Clark, 2011)

O relatório cita pesquisa da Standard & Poors, que indica uma relação entre subida das tarifas e modo como as companhias irão passar o custo subjacente ao ETS que se estima chegue aos €1.1Biliões só no primeiro ano.

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IntroduçãoPesquisa sugere que passagem da totalidade do custo, num bilhete de ida e volta poderá variar entre €4.60 e €39.60 em 2020/PKM. Estes números baseiam-se num custo por tonelada de carbono de €30 (este valor era de €8 em 2006). (Wilkins, 2011)

Mike Wilkins, da S&P alerta para o facto de estas estimativas serem muito conservadoras, embora algumas outras apontarem subidas mais moderadas.Algumas previsões apontam para um valor perto dos €75 por ton de carbono em 2020, que é muito acima dos €15 de hoje.

O FT acrescenta que companhias como a BA e a AF/KLM terão mais facilidade em passar os custos subjacentes devido ao seu elevado número de passageiros de BC e FC.

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IntroduçãoOposição ao ETS

China já indicou à UE que se opõeà inclusão das suas companhias aéreasno ETS.

Cerca de 4000 operadores incluídos no sistema ETS da UE.

Grande maioria dos voos de/para aeroportos da UE será coberta independentemente da nacionalidade do operador.

EUA também contra UE. A ATA intentou acção contra o ETS no Tribunal de Justiça Europeu.

ETS

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Aeroportos

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AeroportosÉ discutível se os aeroportos estão a fazer o seu melhor no que diz respeito a desafios ambientais.

No entanto o Carbon Accreditation Programme, lançado há 2 anos, acreditou, só em 2010, mais de 43 aeroportos em mais de 18 Países. (airportcarbonaccreditation.org)

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Aeroportos

Foi uma das pioneiras a nível Europeu a obter a Certificação.

A responsável para a área, Engª Paula Lucas, questionada sobre o que torna a marca ANA, numa marca verde, respondeu:

“Mais importante do que divulgar as suas preocupações com o Ambiente,  é o que a ANA realiza na prática. A sua actuação é pragmática, transparente e consciente, quer do ponto de vista ambiental, quer do ponto de vista social, nunca descurando o equilíbrio entre estas vertentes e a sua actividade económica, traduzindo-se na verdadeira definição de sustentabilidade. Adicionalmente, a actuação na área ambiental está integrada na gestão normal da empresa, de forma constante e continuamente renovada, indo sempre além do exigido, estando na vanguarda da pesquisa e implementando soluções cada vez mais ambientalmente responsáveis.”

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Aeroportos

Questionada ainda sobre qual a estratégia ambiental que a ANA adoptou para se tornar mais amiga do Ambiente, respondeu:

“A ANA, SA, desde 1995 que tem uma Política de Ambiente em vigor, tendo à sua disposição uma equipa multidisciplinar que se dedica inteiramente à área de ambiente. A sua principal missão consiste em reduzir os impactes ambientais derivados da sua normal actividade. Para tal gerir resíduos, monitorizar as emissões de ruído e actuar ao nível da redução da respectiva incomodidade na vizinhança dos Aeroportos, reduzir consumos de recursos (electricidade, combustíveis, água, entre outros), monitorizar e controlar a qualidade das águas residuais e pluviais, monitorizar a qualidade do ar no aeroporto, são algumas das actividades desenvolvidas diariamente na empresa com o objectivo de cumprir a referida missão.” (Ambiente e Aeroportos, 2011)

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Aeroportos

O projecto em 2010 passou por uma série de acções, como por exemplo:

Áreas de actuação Objectivos para 2010

Emissão de gases com efeito de

estufa_Reduzir as emissões de gases com efeito de estufa (GEE)

Energia

_Garantir o cumprimento dos regulamentos no âmbito do Sistema de Gestão de Consumos Intensivos (SGCIE),nos projectos a desenvolver e obter a certificação energética dos edifícios existentes

_Definir um Plano Integrado de Eficiência Energética Global (PIEE-ANA), tendo em conta as medidas de Racionalização e Reabilitação Energética propostas, no âmbito da Certificação Energética

Água

_Programar e acompanhar implementação de medidas de conservação e remodelação do sistema de captação de água (tubagem, furos, bombas)

_Implementar os Programas de Qualidade da Água para Consumo nos aeroportos

Qualidade do ar _Dar continuidade à implementação do Programa de Monitorização da Qualidade do Ar

Gestão de resíduos

_Aumentar a percentagem de valorização de resíduos.

_Promover acções de sensibilização para divulgação das regras de gestão de resíduos da ANA aeroportos.

_Promover campanhas de sensibilização sobre recolha selectiva de resíduos para colaboradores ANA.

Ruído

_Prosseguir com a implementação dos Programas de Monitorização de Ruído nos aeroportos

_Desenvolver projectos associados aos Estudos de Procedimentos de Noise Abatment associados à operação das aeronaves nos aeroportos

Biodiversidade _Estabelecer protocolos e parcerias com entidades com actividade na protecção da biodiversidade

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Aeroportos

Outros grandes aeroportos Europeus, garantiram também já a sua Certificação, nestes incluem-se:

HeathrowParis CDG e ORYFrankfurtSchipholMuniqueGatwickZuriqueBruxelasMilão MXPEstocolmoArlandaOslo

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Aeroportos

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AeroportosOutro exemplo, Aeroporto Internacional de Tóquio.

- Terminal Internacional projectado para estar em “sintonia ambiental” com a sua envolvente - ECO-Aeroporto.

- Implementadas série de medidasvisando o impacto ambiental em:

poluição atmosférica, ruído, vibração, água, resíduos sólidos e Energia

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AeroportosDa capacidade instalada consta:

a utilização de aquecimento geotérmico que inibe a utilização de combustíveis fosseis;

a utilização de águas pluviais e

a instalação de painéis solaresque permitem toda a iluminaçãonecessária no terminal.

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AeroportosOutros bons exemplos, incluem:

- o lançamento, em Sidney, do “airport environment strategy 2010-2015 pelo Governo Australiano.

Environmental Management and Community EngagementClimate Change and Energy ManagementWater Management (stormwater quality, groundwater quality and water conservation)Air QualityGround TransportGround-Based NoiseBiodiversity and Conservation ManagementHeritageWaste and Resource ManagementSoil and Land ManagementSpills Response

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Aeroportos

- O projecto GROUNDS em Schiphol, que em colaboração com vários parceiros lançou as bases para a continua pesquisa de soluções viáveis à sustentabilidade ambiental dos aeroportos.

Outros bons exemplos, incluem:

BIODIESEL BARREIRAS DE SOM

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Aeroportos

- A introdução em Stansted do primeiro sistema de reabastecimento de hidrogénio (Hfuel), estando na liderança do processo de busca de combustíveis alternativos.

Outros bons exemplos, incluem:

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Companhias Aéreas

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Elevado perfil no sector, não gerou preocupação ambiental na sua génese.

Esforços recentes na área dos combustíveis alternativos têm sido a chave para o bom progresso a que assistimos.

Companhias Aéreas

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Bom exemplo vem da Austrália e Nova Zelândia.

Subsidiado pelo “SAFUG” que inclui:

Air New Zealand, Boeing, Qantas eVirgin Australia ,

estudo revela e prediz que nos próximos 20 anos, esforços na pesquisa e utilização de combustíveis alternativos nestes Países reduzirá a contribuição para o efeito de estufa em 17%, criará cerca de 12000 postos de trabalho e reduzirá a importação de combustíveis em mais de AU$2MM por ano.

Companhias Aéreas

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Muitas outras entidades relevantes juntaram-se já ao grupo dos que reconhecem a premência do estudo, tais como:

Airbus, Honeywell, Pratt & Whitney eRolls Royce.

Organizações Internacionais talcomo a Roundtable on SustainableFuels estão agora também avalidar as pesquisas.

Companhias Aéreas

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Mercado Chinês também activo.

Air China, revelou intenção de operar voo transatlântico utilizando parcialmente biofuel.

A intenção será utilização deum B747 com motoresPratt & Whitney.

Combustível provido pela PetroChina utilizará um biofuelà base de “Jatropha”.

28OUT11 – realizado primeiro voo de demonstração de 2 horas em Pequim.

Companhias Aéreas

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A utilização de biofuel é uma tentativa de resposta da China à crescente utilização de jetfuel no País, ao ritmo actual de 13,6% anuais. (greenaironline, 2011)

Esta demonstração segue os passos de outras companhias já com algumas acções proactivas no campo do biofuel, tais como:

Air New Zealand, Continental Airlines, TAM eJapan Airlines.

Companhias Aéreas

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Lufthansa anunciou, também no inicio do ano, intenção de realizar primeiro voo comercial regular a nível mundial utilizando biofuel (mix de 50/50 de jet A1 com querosene sintético).

Concretizada a 15JUL11 introduzindo no voo LH013 (HAM-FRA) o A321 D-AIDG durante 6 meses, esperando uma redução de emissão de CO₂ de 1500Tons. (Lufthansa,

2011)

Companhias Aéreas

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Companhias Aéreas

A IATA estabeleceu também prioridadesneste campo, associando à sua visãoe objectivos esta temática.

Publicou “fact sheet” sobre ambiente: Visão e objectivos da Industria

• A Visão IATA

• Aponta para crescimento neutral de pegada de carbono no caminho rumo à construção de uma aeronave comercial com emissões zero em 2057

•Os objectivos IATA

• Aumento de eficiência de fuel de 1.5% até 2020• Redução de emissões de CO2 em 50% até 2050 comparando com 2005

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Companhias Aéreas

Dados gerais da Indústria

• Transporte aéreo = 2% para as emissões totais de CO2Crescimento esperado de até 3% até 2050 (IPCC 1999)

•Transporte aéreo reduziu emissão de CO2 (PKM) em 70% quando comparado com a década de 1970

•Total de emissões + 3,5% em 2010 (total de 649M de tons de CO2 (627M de tons em 2009)

•Crescimento de 3.5%  em 2010 deve-se a: Aumento de 5.2% - aumento de capacidade (33M de tons)Redução de 1.7% - ganhos em eficiência (11M de tons)

fonte: IATA, 2011

E em PORTUGAL?

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Companhias Aéreas

Portugal também têm trabalhado neste campo, e tem já alguns avanços, (pouco publicitados, talvez).

Exemplo:

Parceria entre o LNEG e a APTTA,

Desenvolvimento de projectode investigação que visaa produção de um biocombustivelà base de microalgaspara a utilização na aviação comercial. Fonte: LNEG, 2011

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Handlers

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HandlersGlobalmente, os handlers estão a tomar medidas no caminho necessário para redução das emissões de CO2.

As medidas adoptadas são as mais variadas.

Em Portugal, a portway handling de Portugal s.a. detida pela ANA, tornou-se na primeira empresa de handling em Portugal a receber a certificação ambiental (Março de 2008), de acordo com a Norma ISO 14001:2004 atribuída pela TÜV Rheinland.

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Colocou-se assim na linha da frente da consciencialização ambiental, (poucos handlers certificados a nível mundial).

Na sequência, tem vindo a implementar diversas acções:

Plantação de árvores em quantidade proporcional ao impacto gerado das suas emissões de carbono. (está previsto o alargamento dessa medida ao impacto gerado pelas companhias aéreas que assiste).

Substituição de equipamento por outro mais amigo do ambiente e

Diminuição do consumo de papel.

Fonte: portway, 2008

Handlers

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Noutro canto do globo,

a NAS (Kuwait) teve uma iniciativainteressante que está a despertar o interesse como algo a adoptar em grande escala:

Trata-se de reciclar todo o lixo produzido pelos seus clientes (papel, plástico e outros).

Adicionalmente, e apesar de não haver qualquer legislação sobre o assunto a NAS tem comprado sistematicamente GSE eléctrico quer para uso nos seus armazéns quer para uso externo na Placa.

Fonte: NAS

Handlers

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Outro exemplo, a uma escala mais global:

Swissport - Richard Van Bruygom VP da empresa salienta:

A Swissport sempre tomou iniciativas de consideração para com os aspectos ambientais. Desde reciclagem de papel e garrafas nos escritórios, reduzir o consumo de energia eléctrica, etc. Quanto ao equipamento, não hesita no momento da compra, optando sempre por veículos movidos a gás natural ou eléctricos, reciclando inclusive todos os óleos e fluidos nas suas oficinas de equipamento.

Handlers

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A Swissport irá lançar brevemente iniciativas pioneiras chamadas de GoGreen especificamente desenhados para aumentar o cumprimento global do esforço ecológico.

Implementação de uma política de escritórios livres de papel (paperless office

policy).

Criação de uma marca de serviços denominada SPES – (Swissport Environmental

Services) que espera tornar um a um os aeroportos operados em infra-estruturas amigas do ambiente.

Serão abordados em 1º lugar os que têm significativa operação de inverno devido ao efeito dos químicos utilizados nas operações de de-icing das aeronaves, pistas e taxiways, oferecendo um serviço de reciclagem do glycol extraído desses químicos para utilização noutros segmentos de mercado, como por exemplo na produção de fluidos para componentes de aeronaves como por exemplo heat exchangers. Fonte: swissport, 2010

Handlers

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GSE

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GSESabendo-se que 40min de energia solar poderia, em teoria, se concentrada, fornecer energia suficiente para as necessidades de um ano de todo o planeta, não é de estranhar que o caminho ecológico que tem estado a ser percorrido neste sector tenha na energia fotovoltaica o seu ponto de mira.

Se a este factor juntarmos a crescente utilização da bateria, temos como resultado os principais fabricantes de equipamento a olhar com “novos olhos” para a rampa.

Como anteriormente, vejamos alguns exemplos:

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GSEA UPS anunciou recentemente a colocação a serviçode 14 novos veículos eléctricos construídospropositadamente para a sua operação em Londres durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, aumentando-a assim para 20 unidades. (UPS, 2011)

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GSEDesenvolvidos pela Britânica MODEC, são primeiros a conseguir extrair toda apotencialidade das baterias de grande energia modernas.

A UPS tem vindo a utilizar veículos de consumo de combustíveis alternativos há mais de 70 anos

A sua frota é uma das maiores da indústria, (estimada em 2022 viaturas no total, distribuídas por 8 países), tendo já gasto já mais de USD25M, conseguindo uma economia real de combustível na ordem dos 35% por ano, sendo que este valor equivaleria à retirada efectiva de 128 carros de passageiros das estradas por ano.

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GSEO aumento do preço do petróleo e as crescentes preocupações com as emissões de CO2 tem levado ao aumento da utilização da energia eléctrica no GSE do futuro.

Tractores de “Pushback” - Opção por motores eléctricos está a ultrapassar em larga escala a opção por motores a gasóleo.

Os motores eléctricos têm provado a sua eficiência com números esclarecedores de 90% contra os 35% dos motores a gasóleo.

A propulsão eléctrica tem-se provado ainda a mais eficaz em termos de manobras a baixas velocidades e com grandes ângulos de manobra.

Estes motores são quase auto-suficientes uma vez que em descida ou em processo de travagem acabam por auto-recarregar a bateria (processo denominado “travagem regenerativa”)

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GSEO maior obstáculo na maior parte dos veículos eléctricos costuma ser o peso da bateria, este factor, no entanto, é um ponto a favor dos tractores de pushback uma vez que estes garantem tracção através do seu peso e assim contribuem grandemente para a regeneração, sem custos, das próprias baterias.

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GSEA TLD, tem se esforçado por introduzirno mercado vários modelos dos quaiso TLD-TPX-100E é um bom exemplo em que a tecnologia AC/DC utilizada, de acordo com o fabricante, aumenta efectivamente o conforto do condutor, a fiabilidade do próprio tractor bem como consegue uma real redução de custos operacionais. (TLD, 2011)

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GSEOutro grande actor deste ramo é a TUG.

História de mais de 35 anos de utilização de GSE eléctrico.

Questões ambientais são um tema corrente para a empresa.

A sua lista de equipamento amigo do ambiente é impressionante e consegue juntar tanto tractores pushback como tapetes de bagagem.

O mais impressionante da TUG é que lançou o seu primeiro equipamento com zero emissões há mais de 20 anos.

O seu tractor MZ AC é considerado o mais recente avanço na “tecnologia verde”, bem como um dos produtos mais “user friendly” do mercado. (Pros, 2011)

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GSEAlgo não tão directamente associável são os ULD`s.

Um estudo levado a cabo pela Nordisk revela que, considerando que uma aeronave como o recente B777-300 ou o A330-300 consegue transportar até 1,5 toneladas de ULD`s (considerando apenas a tara do contentor) e que um B747 na sua versão cargueiro leva até 4,5 tons, um quilo deste material tem efectivamente custos associados.

Conclusão: 1kg extra de peso por ULD num wide-body representa um custo de USD4000 por aeronave/ano ao preço corrente do combustível no mercado.

Este factor gera um acréscimo de emissões de cerca de 10 tons de CO2 (greenaironline, 2011) (Nordisk, 2011). A questão é portanto económica e ambiental ao mesmo tempo.

Aposta passa por fabricar ULDs cada vez mais leves de compósito.

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GSE

CONTENTORAKELD3

AKELD3 LIGHT WEIGHT

AKELD3 Compósito

Tare Weight 218lb/99kg/242lb/110kg

196lb/89kg/167lb/76kg 145lb/66kg

BaseDimensions

60.4"×61.5"/1534×1562mm

60.4"×61.5"/1534×1562mm 60.4"×61.5"/

Tabela de variação média de peso para contentores AKE

AKE, modelo Ultralight da NordiskAKE, modelo Ultralight da Nordisk

AKE, modelo Ultralight da

Nordisk

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CONCLUSÕES

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CONCLUSÕESA CAA do Reino Unido disserecentemente que o desenvolvimentosustentado da aviação não poderia ser negativamente impactado por uma encruzilhada entre o factor económico e ambiental do negócio (CAA, 2011).

O regulador explicava assim, sintetizando também a opinião generalizada dos seus parceiros a nível mundial, o seu ponto de vista sobre as politicas para o ambiente no sector. São de facto 3 os factores primordiais neste impacto, ruído, emissões de CO2 e qualidade do ar.

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CONCLUSÕESPara lidar com o ruído é exigida uma dupla abordagem:

Formas de efectivamente reduzir o ruído e, Reconhecer que haverá sempre algum impacto nas populações a viver nas imediações dos aeroportos.

Políticas a adoptar pelos governos deverão sempre colocar, construtivamente, em sintonia tanto, aeroportos como populações.

Em relação às alterações climáticas

Ideal seria uma solução global, mas primeira abordagem da UE poderá ser transição valiosa.

Vozes que se levantam contra o ETS possam antes unir-se à demanda de solução integrada que sirva interesse, senão de todos, pelo menos da maioria dos intervenientes.

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CONCLUSÕESRecente decisão do Procurador-geral doTribunal Europeu (06OUT2011) considerousem provimento a queixa da ATA

Alegação indicava violações à Conv. de Chicago,

Tribunal considerou que o ETS se aplicava, não a voos per se, mas sim à aterragem e descolagem de aeronaves em aeroportos da União, e como tal dentro do direito de ser imposto.

Batalha ganha para a UE mas a guerra está para durar

Avanço para queixa formal na ICAO, poderá representar mais um marco uma vez que dos 36 países representados no Conselho apenas 8 são países da UE.

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CONCLUSÕESDiscussão eterna de medidas poderá tornar-se um processo que atingirá negativamente a todos.

Junho 2011 - China bloqueou encomenda da Hong Kong Airlines à Airbus em aparente protesto contra as medidas da EU.

Proposta de Lei, aprovada, do Comité de Transportes da Casa dos Representantes que bane as Companhias Aéreas Americanas de cumprir com o ETS poderá levar a que as Companhias Americanas tenham que suspender os seus voos para a Europa.

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CONCLUSÕESSerá razoável que os Governos possam continuar a pugnar por uma solução global, abrangente de ETS que inclua a aviação.

É minha convicção que, sem política global de ETS, proposta da UE é provavelmente a melhor alternativa existente no combate às emissões de CO2.

Além disso existem benefícios operacionais e técnicos a retirar das medidas de combate que, como vimos, têm sido seguidos e aproveitados(aqui sim, a nível global) pelos diferentesstakeholders como forma, não só dediferenciação positiva no mercado,mas também com relevantes ganhosfinanceiros associados.

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CONCLUSÕESO futuro é já hoje. O planeta agradece.

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CONCLUSÕES

Um trabalho elaborado por:

Luís Miguel Cruz Dezembro 2011

OBRIGADO PELA VOSSA ATENÇÃO