AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO: REVISÃO DA … · sistemas de informação que contribuam...
Transcript of AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO: REVISÃO DA … · sistemas de informação que contribuam...
Peter Keen (1980) identi fcou cinco pontospara estabelecer a área de gestão de sistemas de
definir as disciplinas de referência;defnir as variáveis dependentes;
ARTIGO
AVALIAÇÃODE SISTEMASDE INFORMAÇÃO: REVISÃODA LlTERATURAl
EVALUATlONOF INFORMATlON SYSTEMS:LlTERATUREREVIEW
Osmar Arouck2
RESUMO
Revisão da literatllra sobre avaliação de sistemas de informação. Analisa 104artigos Pllblicadosem 14 diferentes periódicos entre 1974 a 1997. Identifica. analisa e sistematiza as variáveisdependentes adotadas para avaliação de sistemas de informação ao longo deste período. Enfocaespecificamente os atriblltos referentes à qllalidade da informação e qllalidade de serviço emsistemas de informação. Apresenta a literatllra referente à utilização do instrumento da área demarketing de serviço chamado SERVQUAL. bem como slla aplicação na área de sistema.~deinformação.
Palavras-chave: satisfação do IIsllário da informação; mensllração da satisfação do IIsuário;sllcesso de sistemas de informação; avaliação de sistemas de informação; qllalidade dainformação; gestão de sistemas de informação.
ABSTRACT
Literalllre review on information systems assessment. lt analyses 104 Pllblished articles in 14dijferel/t periodicals between 1974 and 1997. It identifies. analyses. and systematizes dependentvariable.~adoptedforevaluating information systems through that period. ItfoclIses specifical/ythe attriblltes related to the information qllality and service qllality ofinformation systems. lt alsopresent.~the literatllre referring to the IIsingofthe service marketing area instrllment SER VQUAL.as well as its applicability in the information systemsfield.
Key JIIords: user information satisfaction; measllres of IIser satisfaction; informationsystems sllccess; information systems assessment; information qllality; managementinformation systems.
INTRODUÇÃO informação como um campo de pesquisa coerente emaduro:
,U Pesquisa realizada para redação de Dissertação de Mestrado em Informátiea na Université du Québec á Montréal (UQAM), Canadá, patrocinadapela Agenee Canadiennc de Dévclopcmcnt Intcnational (ACDI). O autor agradece a orientação do Dr. Marc Bouisset da UQAM.
.2, Professor do Departamento de Biblioteconomia da Universidade Federal do Pará. E-mail: [email protected]
Transinformação, v. 13, nQ I, p. 7-21, janeiro/junho/2001
8
estabelecer uma tradição cumulativa;identifcar a natureza do relacionamento entrea pesquisa e a prática em gestão de sistemasde informação e a tecnologia de informática;identificar os meios de difusão doconhecimento para publicar resultados depesquisa na área (Keen, 1980).
Este trabalho busca contribuir na identificação esistematização de variáveis dependentes relacionadasÚ avaliação de sistemas de informação, no aspectoespecífico de atributos de qualidade da informação, bemcomo identifcar métodos de avaliação destes atributos.
Um dos objetivos principais da gestão desistemas de informação é desenvolver, operar e mantersistemas de informação que contribuam para que aorganização a que estão relacionados cumpra seusobjetivos (Hamilton e Chervany, 1981).O cumprimentodestes objetivos pode ser avaliado a partir de duasperspectivas:
a) a eficiência com que o sistema utiliza osrecursos disponíveis (pessoal, equipamentos,orçamento) para prover às necessidades dosusuários;
b) a eficácia no uso do sistema de informação naação dos usuários individuais ou daorganização, para que estes realizem sua tarefadentro da missão da organização (Hamilton eChervany, 1981).
A avaliação de sistemas de informação é umanecessidade para o gestor, tanto para a melhoria destessistemas, como para justificar os altos investimentosrealizados neste setor (Myers, Kappelman e Prybutok,1997; Brancheau, Janz e Wetherbe, 1996; Galletta e
O.AROUCK
Lederer,1989; Dickson e Wetherbe,1983; Hamilton eChervany, 1981).
Apesar da sentida necessidade de avaliação desistemas de informação, não hána literaturaumadefiniçãoclara e objetiva dos métodos a serem empregados. Afalta de padronização dos métodos não permite aconsolidação de dados para estudos comparativos(Myers, Kappelman e Prybutok, 1997;DeLone e McLean,1992; Saunders e Jones,1992; Jarvenpaa, Dickson eDeSanctis, 1985;Dickson et aI.,1984).
Interesse da pesquisa em avaliação desistemas de informação
Desde 1980, a "Society for InformationManagement" (SIM)e o"MIS Research Center" (MISRC)realizam periodicamente pesquisas para determinar asquestões mais críticas (enjeux plus critiques) na área degestão de sistemas de informação. Os resultadosdestas pesquisas foram publicados no periódico "MISQuarter1y". Dentre os problemas identificados nestaspesquisas, a avaliação da eficácia de sistemas deinformação esteve sempre presente. Nos anos 80 estaquestão manteve-se entre as dez mais importantes,caindo para 160lugar em 1990; tendo subido para o 110lugar na última pesquisa, conforme pode ser visto naTabela 1,abaixo.
A queda para 160 lugar do item avaliação deeficáciadesistemas de informação, em 1990, surpreendeuos autores daquela pesquisa (Niederman, Brancheau eWetherbe, 199I). Eles argumentam que esta queda sedeve ao fato de que o papel de tecnologia de informação
Tabela 1. Eficácia de sistemas de informação nas pesquisas SIM/MIRSC.
Fonte: Arouek, 1999
Transinformação, v. 13, n2 I, p. 7-21, janeiro/junho/200 1
Ano Classificação Autores Expressão adotada
1980 2" Bal! e Harris, 1982 gauging MIS effectiveness
1983 5" Oicksonel aI., 1984 measuring and improving ISe ffec tivenes si producti vi ty
1986 9" Brancheau e Wetherbe, 1987 measuring effectiveness
1990 16" Niederman, Brancheau e Wetherbe, IS effectivcness measurementBrancheau e Wetherbe, 1991
1994-95 11" Brancheau, Janz e Wetherbe, 1996 measuring IS effectiveness andproductivity
AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO: REVISÃO DA LITERATURA
lton e no desempenho empresarial é sutil e difícil de sedesenredar de outros fatores.
Algumas tentativas de se estabelecer medidasdeavaliação mostraram-se ineficientes e desencorajaramalgumas pesquisas. As medidas de eficácia de sistemasde informação precisam ser vinculadas ao desempenhoorganizacional, e estas medidas devem ser fídedignas edeveriftcação continuada. Uma questão chave no futuro,segundo os autores, será determinar como medir osimpactos de investimento de tecnologia de informaçãona organização (Niederman, Brancheau e Wetherbe,1991).
ão de
niçãoos. Alite aItivosLean,son e
le Na última avaliação, o item referente a aferição daetlcácia de sistemas de informação subiu para 110lugar.O fato é analisado como conseqüência da necessidadede se justifcar os novos investimentos realizados nossistemas de informação (Brancheau, Janz eWetherbe, 1996; cf. Dickson e Wetherbe, 1983).
Os autores constatam que avaliação de sistemasde informação é um problema que vem se mantendo semresolução eficiente. É uma questão antiga e que apresentamuitas dificuldades para se estabelecer métodosfidedignos e objetivos. Enquanto o valor dos custospara implantação de sistemas de informação é de fácilestabelecimento, os beneficios oriundos destes sãodifíceis de avaliar e medir. Historicamente, não se temtido muito sucesso ao se tentar medir o impacto desistemas de informação no lucro ou desempenho dasorganizações. Avaliar sistemas de informação é difícil,mas necessário (cf. Brancheau, Janz e Wetherbe,1996; Niederman, Brancheau e Wetherbe, 1991;Brancheau e Wetherbe,1987; Dickson et al.,1984;Ball e Harris, 1982).
ationSRC)1aras:eadetados"MIStestaslS de) estalOtes,o Ilo:to na
io de~ndeueau eda se
1ação
FONTES CONSULTADAS
Autores principais
Diversos modelos teóricos para avaliação desistemas de informação foram propostos na literatura.Entretanto a maioria dos trabalhos indica os atributos aavaliar, sem definir claramente o modo que estascaracterísticas devem ser avaliadas (Myers, Kappelmane Prybutok, 1997). Os trabalhos de Myers, Kappelman ePrybutok (1997), Grover, Jeong e Segars (1996), DeLonee McLean (1992) e de Saunders et Jones (1992) são osmais recentes e também os mais exaustivos.
Esta revisão partiu de algumas outras revisõesdos últimos dez anos: Galletta e Lederer (1989), Conrath
9
e Mignen (1990), DeLone e McLean (1992), Myers,Kappelman e Prybutok (1997), Grover, Jeong e Segars(1996), bem como a revisão de Asubonteng, McClearye Swan (1996) sobre qualidade de serviço a partir dotrabalho de Parasuraman, Zeithaml e Berry (1985,1988).
GaIletta e Lederer (1989) verificaram afidedignidade dos resultados obtidos na avaliação dasatisfação dos usuários de sistemas de informação,utilizando o instrumento de 13 itens proposto por Ives,Olson e Baroudi (1983), que se baseia naquele de39 itensproposto por Bailey e Pearson (1983). Neste trabalho osautores concluem que o instrumento proposto nãopossui fidedignidade suficiente, e que se deve ter cuidadona interpretação dos dados obtidos através destametodologia. Os autores afirmam também a necessidadede se ter um instrumento menos heterogêneo e commaior fidedignidade para avaliação de sistemas deinformação.
Conrath e Mignen (1990) constataram que,apesar de haver diferentes metodologias de avaliaçãoda satisfação de usuários de sistemas de informação,poucas organizações avaliavam sistematicamente asatisfação de seus usuários. Este trabalho levantoudados sobre métodos adotados, periodicidade emotivação das avaliações.
DeLone e McLean (1992) sistematizaram ostrabalhos na áreas de avaliação de sistemas deinformação, propondo seis dimensões para agrupar osdiferentes fatores analisados na literatura. Este modeloe o trabalho de Saunders et Jones (I992) serviram debase para o trabalho de Myers, Kappelman et Prybutok(1997).
Grover, Jeong e Segars (I 996) realizaram suarevisão de literatura enfocando medidas de eficácia de
sistemas de informação, organizando-a em quatroperspectivas: bases teóricas para a definição de critériosde eficácia estatística e avaliação de medidas paradeterminação de eficácia, relacionamentos entre oscritérios de eficácia e outras variáveis, e elementos queinfluenciam a eficácia de sistemas de informação.
Considerando-se que a dimensão qualidade deserviço é adicionada ao modelo de DeLone e McLean(I992) a partir do trabalho de Myers, Kappelman etPrybutok (1997), acrescentou-se a revisão de literaturasobre esta dimensão, a partir de Asubonteng, McClearye Swan (1996). Trata-se de uma revisão crítica do modeloproposto por Parasuraman, Zeithaml e Berry (1985,1988)que é um instrumento bastante utilizado na área demarketing, chamado SERVQUAL.
Transinformaçào, v. 13, nQ I, p. 7-21, janciro/junho/200 I
10 O. AROUCK
PERiÓDICOS CONSULTADOS
Utilizaram-se os periódicos identificados porHamilton e Ives (1983), por DeLone e McLean (1992) eGrover, Jeong e Segars (1996), excluindo-se apenasTransactions on Database Systems, acrescidos de outrosque foram identificados na pesquisa realizada em basesbibliográficas especializadas e nas bibliotecas. Estenúcleo de periódicos é identificado para estudosanalíticos similares e é considerado como referência
para a publicação de resultados de pesquisas semelhantes
Tabela 2. Periódicos consultados na revisão da literatura.
ao presente trabalho. Os periódicos utilizados nestarevisão figuram na Tabela 2, abaixo, na qual se indica onúmero total de artigos consultados, agrupados porperíodos.
A pesquisa original deste trabalho não trabalhoucom periódicos de língua portuguesa. Para a ediçãodeste artigo, a título de indicação de leitura,acrescentamos duas referências em língua portuguesarelacionados a este tema (Morgado e Watson, 1998;Freitasetal,1994).
Fonte: Arouck, \999
AVALIAÇÃO DE SISTEMASDE INFORMAÇÃO
Os estudosna área de avaliaçãode sistemasdeinformaçãotêm seu marco referencial emalguns trabalhosque são citados regularmente pelos pesquisadores daárea: Bailey e Pearson (1983); Ives, Olson e Baroudi(1983); Baroudi e Orlikowski (1988); DeLone e McLean(1992). Os três primeiros trabalham com a satisfação dousuário, propondo instrumento de verificação da mesma.DeLone e MeLean (1992) identificaram na literatura asdiferentes variáveis dependentes que são utilizadas naavaliação de sistemas de informação, esta revisãocompreende o período de 1981 a 1987.
Dois artigos anteriores ao trabalho de DeLone eMcLean (1992) realizaram extensa revisão de literaturano tema: Zmud (1979); Ives e Olson (1984). Zmud (1979,1978) considerou três categorias para o sucesso de umsistema de informação: desempenho do usuário, uso dosistema, satisfação do usuári03. Ives e Olson (1984)adotaram duas classes de variáveis: qualidade do sistemae aceitação do sistema; sendo que em aceitação dosistema incluiu-se o uso do sistema, impacto do sistemano comportamento do usuário e satisfação com ainformaçã04. Ambos os trabalhos, no entanto,preocuparam-se com a análise de variáveisindependentes, isto é, envolvimento do usuário, no
<'I user perfonnanec, MIS usagc, uscr satisfaction.1'1 systcl11 usagc, systcl11 il11pact on uscr bchavior, and inforl11ation satisfaction
Transinforl11ação, v. 13, nQ I, p. 7-2\, janciro/junho/200 I
caso I
deZnoenf.eMcI
dimelinfontraba:estru1de Sh
comuproblnívelinfluina tndimeldestefinalrlmpalindiv
Tabel
Shanfi
Maso
Delol
Pitt, \
Myen
Fonte:
Número de artigos consultadosPeriódicos
1974-1979 1980-1989 1990-1997 Total
MIS Quarterly. 13 11 24
JournalofMarketing 3 10 13
Decision Sciences I 6 4 11
JournalofRetailing 2 7 9
Information & Management I 2 6 9
Journal of MIS I 7 8
Managemcnt Science 2 4 2 8
Thc Journal of Servicc Marketing I 5 6
Information Resourccs Managemcnt Journa] 4 4
Sloan Managemcnt Review 4 4
Comunication of the ACM 3 3
ICIS Proccedings ] 2 3
Information Systcm Rcscarch I ]
Academy of Management Journal I 1
Total 5 36 63 ]04
nesta
ldicao
)s por
)alhou
edição:itura,
Jguesa1998;
~Loneeteraturai(1979,) de um"usodo(1984)sistemalção dosistemacom a
ntanto,riáveisirio, no
AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO: REVISÃO DA LITERATURA 11
caso de 1vese Olson, e diferenças individuais no estudodeZmud;enquanto que no trabalho de DeLone e McLeanoenfoque recai sobre as variáveis dependentes (DeLonee McLean,1992).
O modelo apresentado para identificar asdimensões e fatores para avaliação de sistemas deinformação de DeLone e McLean (1992) é baseado notrabalho de Richard Mason (1978) que, por sua vez, éestruturado sobre a teoria matemática da comunicaçãode Shannon e Weaver (1949).
Warren Weaver, a partir da teoria matemática dacomunicação de Claude Shannon (1949) classificou osproblemas da comunicação em três níveis hierárquicos:nível técnico, nível semântico e nível de efcácia ouinfluência. O problema técnico diz respeito à acuidadena transmissão dos símbolos de comunicação. Nadimensão semântica, atenta-se à precisão da transmissãodestes símbolos em relação ao sentido desejado. E,finalmente, temos o nível de eficácia que diz respeito aoimpacto desta comunicação no comportamento dosindivíduos envolvidos no processo.
Baseados nos trabalhos de Shannon e Weaver
(1949) e de Mason (1978), DeLone e McLean (1992)agruparam as variáveis independentes estudadas nosdiferentes trabalhos realizados na área de qualidade desistemas de informação. Leyland Piu, Richard Watsone C. Kavan (1995; cf. Piu e Watson, 1994) acrescentama categoria qualidade de serviço ao modelo propostopor DeLone e McLean (1992); inclui-se ainda a dimensãoimpacto no grupo de trabalho, proposta por Myers,Kappelman e Prybutok (1997), conforme se pode ver naTabela 3, abaixo.
A interdependência das dimensões - de-monstrada na figura 1 - foi proposta inicialmente porDeLone e McLean (1992), ampliada por Myers,Kappelman e Prybutok (1997): a qualidade do sistema,a qualidade da informação e a qualidade do serviço,individualmentee conjuntamente, influenciama utilizaçãodo sistema e a satisfação do usuário. A freqüência douso pode afetar, positiva ou negativamente, o grau desatisfação do usuário, e vice-versa. A utilização do
Tabela 3. Níveis c dimensões para avaliação de sistemas de informação.
Fonte: Arouek, 1999
Transinformação, v. 13, nQ I, p. 7-21, janeiro/junho/200 I
Autor Ano Níveis de dimensões
Shannon c Weaver 1949 Nível técnico Nível semântico Nível de eficácia, ou impacto
Mason 1978 - produção - produção -recepção
- influência no receptor-influência no sistema
DeLone e McLean 1992 -qualidade do sistema - qualidade do sistema -uso
- satisfação do usuário
-impacto individual
- impacto organizacional
Pitt, Watson c Kavan 1995 -qualidade do sistema -qualidade do sistema -uso
- satisfação do usuário
-impacto individual
- impacto organizacional
Mycrs, Kappelman e Prybutok 1997 -qualidade de sistema -qualidade de sistema -uso
- satisfação do usuário
-impacto individual
- impacto no grupo de trabalho
-impacto organizacional
12
sistema e a satisfação do usuário são antecedentesdiretos do impacto individual; este impacto nodesempenho individual pode influenciarno desempenhodo grupo de trabalho e no ambiente organizacional. Oimpacto no grupo de trabalho pode também causarmodificações no ambiente organizacional. (Myers,
qualidade doserviço
satisfação dousuário
uso do sistemade informação
qualidade dosistema
qualidade dainformação
Fonte: Myres, Kappelman e Prybutok, 1997
O.AROUCK
Kappelman e Prybutok, 1997;DeLone e McLean, 1992).Seddon e Kiew (1994) examinaram empiricamente esteinter-relacionamento nas dimensões qualidade dosistema, qualidade da informação, uso e satisfação dousuário, confirmando parcialmente a proposta de DeLonee McLean (1992).
dimefatonsatisfcoms(DeLI
McLe
aprenproduidenti
impacto nogrupo de trabalho
McLe
impactoorganizacional
aumefunci
produmerc,
(DeL<
de tnindivi
Kapp'
Figura 1. Dimensões de sistema de informação c seus relacionamentos.Tabel:
NíVEIS, DIMENSÕES E CARACTERíSTICASPARA AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DEINFORMAÇÃO
Consideramos para este trabalho como níveisaqueles propostos por Shannon e Weaver (1949)compreendendo sua complementariedade e mútuainfluência. Como dimensão identificamos as seiscategorias identificadas por DeLone e McLean (1992),acrescidas daquelas introduzidas por Myers, Kappelmane Prybutok (1997) e Pitt, Watson e Kavan (1995). Dentrode cada dimensão há diferentes características que sãopropriedades ou atributos que podem ser identificadoscomo variáveis dependentes na avaliação de sistemasde informação, e que por sua vez podem ser organizadasem subdimensões.
Deste modo, temos no nível técnico a qualidadedo sistema; no nível semântico
temos qualidade da informação e qualidade deserviço; e no nível de efcácia temos uso do sistema,satisfação do usuário, impacto individual, impacto nogrupo de trabalho e impacto organizacional (ver Tabela3,acima).
Na dimensão de qualidade do sistema, Mason(1978) identifica o sistema de produção de informação
como uma conjunto de operações que recebe eprocessa dados a partir de regras e procedimentosprecisos e sistemáticos. DeLone e McLean (1992)destacaram as seguintes características nestadimensão: acessibilidade, flexibilidade,integração, tempo de resposta, confabilidade,facilidade de uso, utilidade.
Em um sistema de informação, o nível deimpacto é o mais dificil de ser definido e avaliadode forma objetiva e não ambígua (DeLone eMcLean, 1992). Uma outra dificuldade apontadaé o fato de se estabelecer quais os efeitoscausados num receptor oriundos do sistema deinformação e quais os provenientes de outrafonte de influência (Mason, 1978).
No uso do sistema são identiflcadascaracterísticas como tempo de quantidade deacessos, forma de utilização, usuários, e nível deutilização (DeLone e McLean, 1992).
A dimensão satisfação do usuário é amedida mais usada em avaliação de sistemas deinformação. O instrumento proposto por Bailey ePearson (1983) contribui para o uso regular destadimensão, dada a sua facilidade de aplicação,segundo DeLone e McLean (1992). Nesta
Gallag
Swans
Zmud,
Ahitu\J
Larcke
Olson
Transinformação, v. 13, nQ I, p. 7-2\, janeiro/junho/200 I
AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO: REVISÃO DA LITERATURA
1,1992).nte esteade do
açãodoDeLone
dimensão, identificam-se, dentre outros, os seguintesfatores: satisfação com características específicas,satisfação total, satisfação com a informação, satisfaçãocomsoftware, satisfação emrelação à tomada de decisão(DeLone McLean, 1992).
Na dimensão impacto individual, DeLone eMcLean (1992) agruparam compreensão da informação,aprendizagem, eficácia da decisão, melhora daprodutividade individual, modificação da decisão, eidentificação e solução de problemas.
Na dimensão impacto organizacional DeLone eMcLean (1992) reuniram a valorização patrimonial,aumento dos lucros, redução de custos defuncionamento, redução de pessoal, ganhos deprodutividade, aumento das vendas, crescimento domercado, melhora da relação entre custo e benefício(DeLone e McLean, 1992).
A influência do sistema de informação no grupode trabalho, como elemento intermediário entre oindivíduo e a organização é proposto por Myers,Kappelman e Prybutok (1997) e Ishman (1996),
-
Tabela 4. Artigos referentes à dimensão qualidade de informação.
Autores e ano
13
considerando a importância que as equipes e grupos detrabalhos têm tido no ambiente organizacional.
Neste trabalho enfoca-se a dimensão qualidadeda informação, adotando-se uma metodologia deavaliação oriunda da área de qualidade de serviço.Deste modo, a revisão de literatura enfocou estas duasdimensões, conforme é apresentado a seguir.
QUALIDADE DA INFORMAÇÃO
Compreende-se nesta dimensão o produto, ainformação fomecida por um sistema de informação. Napesquisa de DeLone e McLean (1992) são analisadosnove artigos da década de oitenta (1983-1987) referentesa esta dimensão. Neste trabalho foram analisados os
nove da revisão de DeLone e McLean (1992) e maisoutros dez, perfazendo dezenove artigos do período de1974 a 1997. Os autores, ano de publicação e ascaracterísticas analisadas nos artigos encontram-se naTabela 4, abaixo.
Características
Gallagher, 1974 disposição, arranjo, legibilidade, clareza, exatidão, confiabilidade, veracidade,
validade, oportunidade, atualização, completude, suficiência
Swanson. 1974 legibilidade, clareza, exatidão, oportunidade, concisão, singularidade,
compreensibilidadc, relevância
disposição, arranjo, legibilidadc, clareza, exatidão, confiabilidade, veracidade,
validade, oportunidade, atualização, qualidade, completude, suficiência, eficácia,
compreensibilidade, relevância, importância, utilidade, aplicabilidade
Zmud, 1975
-
relevância
oportunidade, tempode resposta, exatidão
concepção gráfica, meio, disposição, arranjo
Ahituv, 1980
Larckcr c Lessig, 1980 importância, relevância valor informativo, valor instrutivo, utilidade
oportunidade, exatidão
clareza,legibilidade
Olson c Lucas, 1982 exatidão
aparência
-Transinformaçào, v. 13, n2 I, p. 7-21, janciro/junho/2001
14 O. AROUCK
cont.
Fonte: Arouek, 1999
QUALIDADE DO SERViÇOqualidade de serviço; bem como apresentaram uminstrumento para medir a qualidade de serviço(SERVQUAL)consolidando omarketingdeserviçocomoum campo de estudos e pesquisa sólido (Asubonteng,McClearye Swan, 1996;Fisk, Brown e Bitner, 1993;cf.BerryeParasuraman,1991,1992,1993;Berry,Parasuramane Zeithaml, 1984, 1988, 1993, 1994; Berry, Zeithaml eParasuraman,1990; Parasuraman e Berry, 1991;Parasuraman,BerryeZeithaml,1990,1991a, 1991b, 1991c,1993;Parasuraman, Zeithaml e Berry, 1985, 1988, 1994a,
A literatura da área de marketing de serviço é umafonte confiável para empréstimos metodológicos deprocedimentos de avaliação de desempenho de sistemasde informação (Kettinger e Lee, 1994).
Na área de marketing de serviço, Parasuraman,Zeithaml e Berry desenvolveram um modelo conceptual(Gap model) bem aceito entre os pesquisadores egestores; identificaram as variáveis determinantes de
Transinformação, v. 13, nl! 1, p. 7-21, janeiro/junho/200 I
i
.
Autores e ano Características
Baileye Pearson, 1983 relevância
exatidão, complelude, atualização, exatidão, confiabilidade, oportunidade, volumerepresentação
King e Epstein, 1983 relevância, valor instrutivoconfiabilidade, quantidade, oportunidade, suficiência
Blaylock e Rees, 1984 importância, utilidade-Mahmood e Medewitz, 1985 utilidade
exatidão---
Rivard e Huff, 1985 utilidade
Srinivasan, 1985 utilidade, relevância, valor instrutivoexatidão, adequação, oportunidadeaparência, representação, disposição, arranjo
Jones e McLeod, 1986 importância
livari e Koskehi, 1987 valor informativo, inteligibilidadecompletude, atualização, confiabilidade, validade, tempo de resposta,oportunidade legibilidade, representação
-
Miller e Ooyle, 1987 relevância
exatidão, completude, oportunidade, volume
Rainer e Watson, 1995 relevância, adequaçãoexatidão, concisão, oportunidade
Palvia, 1996 relevância, adequação, utilidadeexatidão, tempo de resposta, atualização clareza
-
Saarinen, 1996 relevância
exatidão, completude, confiabilidade, oportunidade, atualizaçãoclareza,representação
-
Klcin, Goodhue e Oavis, 1997 exatidão, completude, atualização, consistência
-AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO: REVISÃO DA LITERATURA ]5
- 1994b, 1994c; Zeithaml, Berry e Parasuraman, 1988, 1991,1993, 1996; Zeithaml, Parasuraman e Berry, 1985, 1990).
determinantes. Este grupo de pesquisa define qualidadede serviço como o grau de discrepância entre asexpectativas de serviço e a percepção do serviçoprestado. Os autores identificaram um conjunto deatributos que os usuários adotam como critério paraavaliar o desempenho do serviço.
Na Figura 2, abaixo, tem-se o gráficorepresentativo do modelo proposto por Parasuraman eseus colegas. Neste gráfco identificam-se cincodiferenças (gap) que podem ocorrer na prestação de
..
o MODELO DE PARASURAMAN, ZEITHAML E
BERRY (GAP MODEL)..
..
Parasuraman, Zeithaml e Berry (1985),baseando-se em uma pesquisa exploratória, iniciaramuma pesquisa sobre qualidade de serviço e seus
-
-
comunicação"boca a boca"
necessidadespessoais
experiênciaanterior-
usuário-
-
-. ..~ervíço esperado-+
diferença5 \-
serviço percebido I """"
-
~
-
-diferença i
1
prestação do serviço(incluindo contatos e
suporte)fE » comunicação externa
com o usuário
If\
-diferença
3diferença
4\1/
- tradução daspercepções em
especificaçOes dequalidade de serviço
ATI
:0
10
diferença2
~
f.
V I
percepção do prestadorde serviço das
expectativas do usuário
prestadorde serviçom
eI;c,a, Figura 2. Modelo de qualidade de serviço (gap model).
-Transinformação, v. 13, nQ I, p. 7-21, janciro/junho/2001
t6 O.AROUCK
serviço. A primeira discrepância ocorre entre o serviçoesperado pelo usuário, ou seu ideal de serviço, e apercepção que o prestador do serviço possui daexpectativa do usuário. Esta percepção é traduzida emespecificações de qualidade (segunda diferença) quegera a prestação de serviço, incluindo contatos préviose atendimento posterior à prestação de serviço (terceiradiferença). Na quarta discrepância temos o efeito dapropaganda e comunicação com o usuário em relação aoserviço prestado; trata-se do fenômeno de gerarexpectativas infundadas, prometendo o que não épossível cumprir. Finalmente, tem-se a diferença entre oserviço esperado e o serviço ofertado, gerando a quintadiscrepância. Esta diferença entre a expectativa e apercepção é o ponto central da avaliação de Parasuraman,Zeithaml e Berry (1985). A qualidade que um usuáriopercebe em um serviço está no balanço que este faz entresua expectativa e o serviço prestado.
DETERMINANTES DA QUALIDADE DE SERViÇO
Parasuraman, Zeithaml e Berry (1985) pro-puseram dez categorias que agrupam os critérios dedeterminação da qualidade de serviço: confiabilidade,atenção, competência, acessibilidade, cortesia,comunicação, credibilidade, segurança, compreensão,tangibilidade. Em 1988,Parasuraman, Zeithaml e Berryreagruparam estes critérios em cinco dimensões:
I) tangibilidade - facilidades físicas,equipamentos, aparência do pessoal;
11) confiabilidade - capacidade de executar oserviço prometido com confiança e exatidão;
lll) atenção -boa vontade em ajudar o usuário eprestar serviço imediato;
IV)segurança - conhecimento e cortesia dosprestadores de serviço e sua capacidade deinspirar confiança;
V) empatia - cuidado,atenção individualizadaque a organização presta a seus usuários.
SERVQUAL
SERVQUAL é um instrumento, proposto porParasuraman,Zeithaml eBerry (1988;Parasuraman,Berrye Zeithaml, 1991b) que mede a expectativa e a percepçãode qualidade de serviço em cinco dimensões deatributos.O instrumento utiliza escala Likert que associa valoresnuméricos a expressões de apreciação qualitativa dotipo "pouco favorável" a "muito favorável" (Sekaran,
1992, p.170). O SERVQUAL está organizado em trêspartes: a primeira parte contém 22 questões para medira expectativa do indivíduo em relação a um dado tipo deserviço; na segunda parte tem-se as mesmas questões,mas direcionadas à avaliação de um determinado serviçoprestado; a última parte é uma única pergunta sobre aqualidade do serviço como um todo.
A qualidade de cada dimensão e do serviço comoum todo é medida a partir da diferença entre os valoresobtidos na primeira parte (expectativa) e a segunda parte(percepção), configurando-se a formulação de qualidadecomo "Q = P - E", onde "Q" é a qualidade, "E" é aexpectativa e "P" é a percepção do serviço. O uso dediferentes escores para depurar um escala de múltiplositens foi inspirado notrabalho deFord, Walkere Churchill(1975, citado em Parasuraman, Zeithaml e Berry, 1988).
QUALIDADE DE SERViÇO EM SISTEMAS DEINFORMAÇÃO
A avaliação do serviço em sistemas deinformação, com abordagem de marketing de serviço,é introduzida por Pitt, Watson e Kavan (1995; cfPitt,Watson e Kavan, 1997;Pitt e Watson, 1994), Ferguson eZawacki(1993),bemcomoporKettingere Lee(1997,1995,1994; Kettinger, Lee e Lee, 1995), a partir do trabalho deParasuraman,ZeithamleBerry (1985, 1988;Parasuraman,Berry e Zeithaml, 1991b). Myers, Kappelman e Prybutok(1997) acrescentaram ao modelo de DeLone e McLean(1992) este aspecto como uma dimensão, alinhando-ocom qualidade da informação.
Outros trabalhos apresentaram o uso doSERVQUAL paraavaliaçãodeserviçoembibliotecaseserviços de informação (Rowley, 1996; Edwards eBrowne, 1995;Hébert, 1994).
O trabalho de Pitt, Watson e Kavan (1995) foiquestionado por Van Dyke, Kappelman e Prybutok(1997) que argumentaram sobre limites da aplicaçãodo instrumento SERVQUAL no contexto de sistemas deinformação, iniciando um debate que foi replicado porPitt, Watson e Kavan (1997) e ponderado por Kettingere Lee (1997). O problema central nesta questão é o deadaptar o instrumento ao contexto de sistemas deinformação, melhorando sua fidedignidade.
Este debate reflete e se baseia em outrasdiscussões realizadas entre o grupo idealizador doinstrumento SERVQUAL e outros autores da área demarketing de serviço. Estes debates questionaram anecessidade do instrumento precisar da expectativa dousuário para obter-se a avaliação de qualidade (Babakus
Transinfonnaçào, v. 13, nQ I, p. 7-21, janeiro/junho/200 I
AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO: REVISÃO DA LITERATURA
e Mangold, 1992; Cronin e Taylor, 1992, 1994), ainterpretaçãoe operacionalização das expectativas (Teas,1993, 1994), a confiabilidade e validade da diferençaentre expectativa e percepção como formulação deindicador de qualidade (Babakus e Boller, 1992;Brown,Churchill e Peter, 1993) e a dimensionalidade doSERVQUAL (Carman, 1990; Finn e Lamb, 1991). Emresposta a estes questionamentos, os autoresapresentaram contra-argumentos, clarificações,explicações e evidências adicionais para reafirmar ovalorprático e a confiabilidade do instrumento proposto(Parasuraman, Zeithaml e Berry, 1994b, 1994c;Parasuraman, Berry e Zeithaml, 1993,1991b).
CONCLUSÃO
r
Desta revisão é possível realçar alguns pontosfundamentais: definição das dimensões de um sistemadeinformação, sistematização das variáveis de qualidadeda informação e identificação de uma metodologia paraavaliação.
O exame da literatura relacionada a avaliação desistemas de informação deixa claro que há diferentesmaneiras de avaliação e inúmeras variáveis dedesempenho. Tendo-se avançado na identificação dasdimensões, ainda não se estabeleceu uma sistematizaçãoaceitável das variáveis e ainda não se definiu um padrãode avaliação que permita a comparação dos estudos e oestabelecimento de indicadores confiáveis no processode avaliação de sistemas de informação.
Os autores são unânimes na constatação dadificuldade em se avaliar sistemas de informação, maisainda as dimensões de qualidade da informação,qualidade de serviço e impacto de sistemas deinformação.
O trabalho interdisciplinar se faz necessário pararealizar-se aproximações metodológicas que permitamidentificar variáveis, modelizar métodos de avaliação,coletar e interpretar dados, bem como analisar e compararresultados. O campo de pesquisa de avaliação desistemas de informação é relativamente novo e sórecentemente conseguiu-se sistematizar algumasdimensões e busca-se ainda identificar os padrões demútua influência entre elas.
e
SDeao.s
A contribuição da área de marketing de serviçotem-se mostrado positiva, mas deve ser acompanhadacom atenção para que as adaptações e inovaçõesnecessárias à área de sistemas de informação sejamrealizadas a contento.
17
O surgimento de novos estudos possibilita ainclusão de novas dimensões que agrupam diferentesfatores que permitem a avaliação de sistemas deinformação. Uma nova dimensão no nível de impacto sefaz necessária incluir: impacto social, ou impactosocioambiental. Compreendendo-se os sistemas deinformação como sistemas abertos, é deprever e desejarque estes desenvolvam interações com o sistema socialque os suporta e justifica; isto no entanto é propostapara pesquisas futuras.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
I. AHIRE, Sanjay L., GOLHAR, Damodar Y., WALLER,Matthew A. Development and validation of TQMimplementation constructs. Decision Sciences, v.27,p.23-56. 1996.
2. AHITUV, Niv. A systematic approach toward assessingthe value of an information system. MIS Quarterly, v.4,p.61-75.1980.
3. ARORA, Raj, STONER, Charles. The effect ofperceivedservice quality and name familiarity on the service selectiondecision. The JournaI of Services Marketing, v.IO, n.1,p.22-34.1996.
4. ASUBONTENG, Patrick, MCCLEARY, Karl J., SWAN,John E. SERVQUAL revisited: a critical review of servicequality. The Journal of Services Marketing, v.lO, n.6,p.62-81.1996.
5. BABAKUS, Emin, BOLLER, Gregory W. An empiricalassessment of SERVQUAL scale. Journal of BusinessResearch, v.24, p.253-268.1992.
6. BABAKUS, Emin, MANGOLD, Glynn W. Adapting theSERVQUAL scale to hospital services: an empiricalinvestigation. Health Services Research, v.26, p.767-786.1992.
7. BAILEY, James E., PEARSON, Sammy W. Developmentof a tool for measuring and analyzing computer usersatisfaction. Management Science, v.29, p.530-545.1983.
8. BALL, Leslie, HARRIS, Richard. SMIS members: amembership analysis. MIS Quarterly, v.6, p.19-38.1982.
9. BARKI, Henri, HARTWICK, Jon. Measuring userparticipation, user involvement, and user attitude. MISQuarterly, p.59-82.1994.
10. BAROUDI, Jack 1., ORLIKOWSKI, Wanda J. Ashort-form measure of user information satisfaction :psychometric evaluation and notes on use. Journal ofManagement Information Systems, v.4, p.44-59,Spring.1988.
lI. BERRY, Leonard L., PARASURAMAN, A. Building anew academic field: the case of services marketing. Journalof Retailing, v.69, p.13-60.1993.
Transinformaçào, Y. 13, n2 I, p. 7-21, janciro/junho/200 1
18 O.AROUCK
12. BERRY, Leonard L., PARASURAMAN, A. Prescriptionsfor a service quality revolution in America. OrganizationalDynamics, v.20, p.5-15.1992.
13. BERRY, Leonard L., PARASURAMAN, A. Marketingservices: competing through quality. New York: FreePress,1991.
14. BERRY, Leonard L., PARASURAMAN, A.,ZElTHAML, Valarie A. Improving service quality inAmerica:lessons learned, executive commentary. Academy ofManagement Executive, v.8, p.32-52.1994.
15. BERRY, Leonard L., PARASURAMAN, A.,ZEITHAML, Valarie A. Ten lessons for improving servicequality. Cambridge, Massachusetts: Marketing ScicnccInstitute, 1993. 25p. (MSI Report, 93-104).
16. BERRY, Lconard L., ZEITHAML, Valarie A.,PARASURAMAN, A. Five imperatives for improving servicequality. Sloan Management Review, p29-38. 1990.
17. BERRY, Leonard L., PARASURAMAN, A.,ZEITHAML, Valarie A. The service-quality puzzle. BusinessHorizons, v.31, p.35-43.1988.
18. BERRY, Leonard L., PARASURAMAN, A.,ZEITHAML, Valarie A. Synchronizing demand and supplyin service businesses. Business, v.34, p.35-37.1984.
19. BLAYLOCK, Bruce K., REES, Lorcn P. Cognitive styleand lhe usefulness of information. Decision Sciences, v.15,p. 74-91.1984.
20. BOUGHTON, PaulO., NOWAK, Linda, WASHBURN,Judilh. A decision model for marketing research relationshipchoices. The Journal of Services Marketing, v.IO, n.I,p.56-69.1996.
21. BRANCHEAU, James C., WETHERBE, James C. Keyissucs in information systems management. MIS Quarterly,v.11, p.23-45.1987.
22. BRANCHEAU, James c., JANZ, Brian D., WETHERBE,James C. Key issucs in information systemsmanagement:1994-1995 SIM Delphi results. MISQuarterly, v.20, p.225-242.1996.
23. BROWN, Tom J., CHURCHILL JR., Gilbert A., PETER,J. Paul. Improving the measuremcnt ofservice quality. JournaIof Retailing, v.69, p.127-139.1993.
24. CARMAN, James M. Consumer perceptions ofservicequality: an assessmcnl of the SERVQUAL dimensions.Journal of Retailing, v.66, p.33-55.1990.
25. COE, Larry R. Five small secrets to systems success.Information Resources Management Joumal, v.9,p.19-3R.1996.
16. CONRATH, Oavid W., MIGNEN, Olivier P. What isbeing done 10 measure user satisfaction with EDP/MIS.Information & Management, v.19, p.7-19.1990.
17. CRONIN JR.,J. Joseph, TAYLOR, StevenA. SERVPEFversus SERQUAL: reconciling performance-based andperceptions-minus-expectations measurement of servicequality. Journal of Marketing, v.58, p.125-13 1.1994.
28. CRONIN JR., J. Joseph, TAYLOR, Steven A. Measuringservice quality: a reexamination and extension. Journal ofMarketing, v.56, p.55-68.1992.
29. DAVENPORT,Thomas H.,BEERS, Michael C. Managinginformation about processes. Journal of ManagementInformation Systems, v.12, p.57-80, SlImmer. 1995.
30. DELONE, William H. Determinants of success forcomputer usage in small business. MIS Quarterly,p.51-61.1988.
31. DELONE,William H., MCLEAN, Ephraim R. Informationsystem success: the quest fordependent variable. InformationSystems Research, v.3, p. 60-95.1992.
32. DICKSON,GaryW., WETHERBE, James C. Managementassessment and evaluation ofMIS. In: DICKSON, Gary W.,WETHERBE, James C. The management of informationsystems. New York: McGraw-Hill,1983. p.162-186.
33. DICKSON, Gary W., LEITHEISER, Robert L.,WETHERBE, James C., et aI. Key information systemsissues for the 1980's. MIS Quarterly, v.8, p.135-159.1984.
34. EDBERG, Dana T., BOWMAN, Brent J. User-developedapplications: an empirical study of application quality anddeveloper productivity. Journal of ManagementInformation Systems, v.13, p.167-185, Summer.1996.
35. EOWARDS, Susan, BROWNE, Mairéad. Quality ininformation services: do users and librarians differ in their
expectations? Library & Information Science. Research,v.17, p.163-183.1995.
36. ETEZADI-AMOLl, Jamshid, FARHOOMAND, Ali F.A structural model of end user computing satsfaction anduser performance. Information & Management, v.30,p.65- 73.1996.
37. FERGUSON, J. M., ZAWACKI, R. A. Service quality: a critica I success factor for IS organizations. InformationStrategy : the executive's journal, v.9, p.24-30.1993.
38. FIEDLER, Kirk Dean, GROVER, Varun, TENG, JamesT. C. An empirical derived taxonomy ofinformation technologystructure and its relationship to organizational structure.Journal of Management Information Systems, v.13,p.9-34, Summer.1996.
39. FINN, David W., LAMB JR., Charles W. An evaluation
ofthe SERVQUAL scales in a retail setting. In: HOLMAN,Rebecca H., SOLOMON, Michacl R. Advance in consumer
research. Provo: Association for Consumer Research,1991. p.
}
}I
;
,I
~,,
f
40. FISK, Raymond P., BROWN, Stephen W., BITNER,
Mary Jo. Tracking the evolution of the services marketing
literature. Journal ofRetailing, v.69, p.61-103.l993.
41. FORD, Neil M., WALKER JR., Orville C., CHURCHILLJR., Gilbert A. Expectation-specifc measures ofthe intersenderconflict and role ambiguity experienced by industrial salesmen.Journal of Business Research v.3, p.95-112.1975.
42. FREIT AS, Henrique M. R. de, BALLAZ, Bernard,MOSCAROLA, Jean. Avaliação de sistemas de informações.
Transinformação, v. 13, nQ I, p. 7-21, janciro/junho/2001
AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO: REVISÃO DA LITERATURA
I
~
Revista de Administração, São Paulo, v. 29, n. 4, p. 36-55.1994.
43. GALLAGHER, Charles A. Perceptions ofthe value ofamanagement information system. Academy ofManagementJournal, v.17, p.46-55.1974.
44. GALLETTA, Denis F., LEDERER, Albert L. Somecautions on the measurement ofuser information satisfaction.Decision Sciences, v.20, p.419-438.1989.
45. GROVER, Varun, JEONG, Seung Ryul, SEGARS, AlbertH. Information systems effectiveness: the construct spaceand patterns of application. Information & Management,v.31, p.I77-191.1996.
46. GUYNES. Carl Stephen, VANECEK, Michacl T. Criticalsuccess factors in data management. Information &:\1anagement, v.30. p.20 1-209.1996.
47. HAMILTON. Scott, CHERVANY, Norman L. Evaluatinginformationsystem effectiveness -part I: comparing evaluationapproaches. MIS Quarterly, v.5, p.55-69. 1981.
48. HÉBERT. Françoise. Service quality: an unobtrusiveinvestigation of interlibrary loan in large public libraries inCanada. Library & Information Science Research v.16,p.3-21.1994.
49. HUI, Michael K., TSE, David K. What to tell consumersin waits.of different lengths: an integrative model of serviceevaluation. Journal of Marketing, v.60, p.81-90.1996.
50. IIVARI, Juhani, KOSKELA, Erkki. The PIOCO modelfor information systems designo MIS Quarterly, v.ll,p.401-419.1987.
51. ISHMAN, Michael D. Measuring information success atlhe individual levei in cross-cultural environments.Information Resources Management Journal, v.9,p.16-28. 1996.
52. IVES. Blake, OLSON, Margrethe. UseI' involvement andand MIS success: a review ofresearch. Management Science,v.30. p.586-603. 1984.
53. IVES, B., OLSON, M., BAROUOI, Jack J. Themeasurement of useI' information satisfaction.Communications of the ACM, v.26, p.785-793.1983.
54. JARVENPAA, Sirkka L., DICKSON, Gary W.,OESANCTIS, Gerardine. Methodological issues inexperimental IS research: experiences and recommendations.MIS Quarterly, v.9, p.14I-156.1985.
55. JENSEN, John B., MARKLAND, Robert E. Improvingthe application of quality conformances tools in service firms.The Journal of Services Marketing, v.IO, n.l, p.35-55.1996.
56. JONES, Jack William, MCLEOD JR., Raymond. Thestruclure of executive information systems: an exploratoryanalysis. Decision Sciences, v.17, p.220-249.1986.
57. JOSHI, Kailash. A model ofusers' perspective on change:lhe case ofinformation systems technology implementation.:\'IIS Quarterly, v.15, p.229-242.1991.
19
58. 1OSHI,Kailash. An investigation ofequity as adeterminantof useI' information satisfaction. Decision Sciences, v.21,p.786-807 .1990.
59. KEEN, Peter G. W. MIS research: reference disciplinesand a cumulative tradition. In: ANON. Proceedings of thefirst International Conference on Information Systems(ICIS), 1980. p.220-232.
60. KETTINGER, WilIiam J., LEE, Choong C. Pragmaticperspectives on the measurement of information systemsservice quality. MIS Quarterly, v.21, p.223-240.1997.
61. KETTINGER, William J., LEE, Choong C. Exploring a"gap" model of information services quality. InformationResources Management Journal, v.8, p.5-16.1995.
62. KETTINGER, William J., LEE, Choong C. Perceivedservice quality and useI' satisfaction with the informationservices function. Decision Sciences, v.25, p.737-766.1994.
63. KETTINGER, William J., LEE, Choong C., LEE,Sunro. Global measures ofinformation service quality: across-national study. Decision Sciences, v.26, p.569-588.1995.
64. KING, William R., EPSTEIN, Barry J. Assessinginformation system value. Decision Sciences, v.14, p.34-45.1983.
65. KLEIN, Barbara D., GOODHUE, Dale L., DAVIS, GordonB. Can humans detect errors in data? impact of base rates,incentives, and goals. MIS Quarterly, v.21, p.169-194.1997.
66. KRAEMER, Kenneth L., DANZIGER, James N.,DUNKLE, Debora E., et aI. The usefulness of computer-based information to public managers. MIS Quarterly, v.17,p.129-147.1993.
67. LARCKER, David F., LESSIG, V. Parker. Perceivedusefulness of information: a psychometric examination.Decision Sciences, v.ll, p.121-134.1980.
68. LEONARD, Myron. Marketing literature review. JournalofMarketing, v.60, p.121-133. 1996.
69. MAGAL, Simha R., CARR, Houston H., WATSON,Hugh J. Critical success factors for information centermanagers. MIS Quarterly, v.12, p.413-425. 1988.
70. MAHMOOD, Mo A. systems development methods: acomparative investigation. MIS Quarterly, v.ll, p.293-311.1987.
71. MAHMOOD, Mo A., MEDEWITZ, Jeanette N. Impactof design methods on decision support systems success: anempirical assessement. Information & Management, v.9,p.137-151.1985.
72. MARKUS, Lynne, ROBEY, Daniel. Informationtechnology and organizational change: conceptions of causalityin theory and research. Management Science, v.34,p.583-598.1988.
73. MASON, Richard O. Measuring information output: acommunication systems approach. Information &Management, v.l, p.219-234.1978.
-
Transinformaçào, v. 13, nl! I, p. 7-21, janciro/junho/200I
20
74. MELONE, Nancy Paule. A theoretical assessment oftheuser-satisfaction construct in information systems research.Management Science, v.36, p.76-91.1990.
75. MEYER, Marc H., ZACK, Michael H. The design anddevelopment of information products. Sloan ManagementReview, v.37, p.43-59.1996.
76. MILLER, l., DOYLE, B. A. Measuring effectiveness ofcomputer based information systems in the financia Iservicessector. MIS Quarterly, v.ll, p.107-124.1987.
77. MONTAZEMI, Ali R., CAMERON, David A., GUPTA,Kalyan Moy. An empirical study offactors affecting softwarepackage selcction. Journal of Management InformationSystems, v.13, p.89-1 05, Summcr.1996.
78. MORGADO, Eduardo Martins, WATSON, Richard T.Qualidade dos serviços na área de informática: um modelo paraavaliação. cadernos de Gestão dos Sistemas e Tecnologias daInformação "Henrique Marcelino", n. 6,1998.
79. MORGAN, Robert M., HUNT, Shelby D. Thecommitment-trust theory ofrelationship marketing. Journalof Marketing, v.58, p.20-38.1994.
80. MYERS, Ban-yL.,KAPPELMAN, LeonA., PRYBUTOK,Victor R. A comprehensive model for assessing the qualityand productivity ofthe information systcms function: towarda theory for information systems assessmen!. InformationResources Management Journal, v.I O, p.6-25.1997.
XI. NIEDERMAN, Fred, BRANCHEAU, lamcs C.,WETHERBE, lamcs C. Information systems managementissucs for thc 1990's. MIS Quarterly, v.15, p.475-500.1991.
82. OLSON, Margrethe H., LUCAS, Hcnry C. The impact ofoffice automation on the organization: some implications forresearch and practicc. Communications ofthe ACM, v.25,p.838-847.1982.
83. PALVIA, Prashant C. A model and instrument formeasuring small business user satisfaction with informationtcchnology. Information & Management, v.31, p.151-163.1996.
84. PARASURAMAN, A., BERRY, Leonard L. Marketingservices: competing through quality. Ncw York / Toronto:Frcc Prcss / Maxwell Macmillan Canada, 1991. 212p.
85. PARASURAMAN,A.,ZEITHAML, ValarieA.,BERRY,Lconard L. Alternative scales for measuring service quality:a comparativc assessment bascd on psychometric anddiagnostic critcria. Journal of Retailing, v.70, p.20 1-230.1994a.
86. PARASURAMAN, A., ZEITHAML, Valaric A., BERRY,
Lconard L. Moving foward in service quality research:mcasuring diffcrcnt customer-expectation levels, comparingaltcrnativc scalcs, and examining the performance-behavioralintcntions link. Cambridge, Massachusetts: Marketing ScienceInstitutc,1994b. 54p. (MSI Report, 94-114).
87. PARASURAMAN, A., ZElTHAML, Valarie A.,BERRY, Leonard L. Reassessment of expectations as acomparison standard in measuring service quality:
O.AROUCK
implications for futher research. Journal of Marketing,v.58, p.III-124.1994c.
88. PARASURAMAN, A., BERRY, Leonard L.,ZEITHAML, Valarie A. More on improving the measurementof service quality. Journal of Retailing, v.69, p.140-147.1993.
89. PARASURAMAN, A., BERRY, Leonard L.,ZEITHAML, Valarie A. Perceived service quality as acustomer-based performance measure: an empiricalexamination of organizational barries using anextended servicequality model. Human Resource Management, v.30, p.335-364.1991a.
90. PARASURAMAN, A., BERRY, Leonard L.,ZEITHAML, Valarie A. Refrinement and reassessment oftheSERVQUAL scale. Journal of Retailing, v.67, p.420-450.199Ib.
91. PARASURAMAN, A., BERRY, Leonard L.,ZEITHAML, Valarie A. Understanding customer expectationsof service. Sloan Management Review, v.32, p.39-48.1991 c.
92. PARASURAMAN, A., BERRY, Leonard L.,ZEITHAML, Valarie A. An empirical examination ofrelationships in an extended service quality model.Cambridge, Massachusétts: Marketing Science Institute, 1990.56p. (MSI Report, 90-122).
93. PARASLTRAMAN, A., ZEITHAML, Valarie A.,BERRY, Leonard L. SERVQUAL: a multiple-item scale formeasuring costumer perceptions of service quality. Journalof Retailing, v.64, p.12-40.1988.
94. PARAUTRAMAN, A., ZEITHAML, Valarie A., BERRY,Leonard L. A conceptual model of service quality and itsimplications for future research. Journal of Marketing,v.49, p.4I-50.1985.
95. PARSONS, leffrey. An information model based oncIassification theory. Management Science, vA2,p.1437-1453. 1996.
96. PITT, Leyland F., WATSON, Richard T. Longitudinalmeasurement ofservice quality in information systems: a casestudy. In: . Proceedings of the fifteenth InternationalConference on Information Systems (lCIS).Vancouver, 1994. p.419-428.
97. PITT, Ley1and F., WATSON, Richard T., KAVAN, C.Bruce. Measuring information systems service quality:concerns for a complete canvas. MIS Quarterly, v.21,p.209-221.1997.
98. PITT, Leyland F., WATSON, Richard T., KAVAN, C.Bruce. Service quality: a measure of information systemseffectiveness. MIS Quarterly, p.173-185.1995.
99. POWPAKA, Samar!. The role of outcome quality asdeterminant of overall service quality in different categoriesofservices industries: an empirical investigation. TheJournalof Services Marketing, v.1O, n.2, p.5-25.1996.
Transinformaçào, V. ] 3, n2 I, p. 7-21, janciro/junho/200 1
Av ALI AÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO: REVISÃO DA LITERATURA
100. RA[NER JR., R. K., WATSON, H. J. Thc keys tocxccutivc information system succcss. Journal ofManagement Information Sstems, v. [2, p.83-98. [995.
101. R[VARO, Suzanne, HLTFF, Sid L. An empirical studyof users as application developers. Information &Management, v.8, p.89-1 02.1985.
102. R[VARO, Suzanne, HUFF, Sid L. User deve[opmentapp[ications: cvaluation ofsuccess from the OP departamentperspcctive. MIS Quarterly, v.8, p.39-50. [984.
103. ROWLEY, Jennifer. Managing quality in informationservices. Information Services & Use, v. [6, p.51-6 1.1996.
104. RUSHINEK, Avi, RUSHINEK, Sara F. What makes
users happy? Communications of the ACM, v.29,p.594-598. 1986.
105. SAARINEN, Timo. An expanded instrument forcvaluating information systcm success. Information &Management, v.31, p.103-118.1996.
106. SALEEM, Navccd. An cmpirical test ofthe contingencyapproach to uscr participation in information systemsdcvclopment. Journal of Management InformationSystems, v.13, p.145-166, Summer.1996.
107. SAUNOERS, Carol Stoak, JONES, Jack William.
Mcasuring pcrformance ofthe information systems function.Journal of Management Information Systems, v.8,p.63-82, Spring.1992.
108. SEOOON, Petcr, KIEW, Min-Yen. A partial test anddcvclopment ofthe OcLonc and McLean model of IS success.In:. Fifteenth Annual Conference on Information Systems(ICIS),1994. p.99-110.
109. SEKARAN, Uma. Research methods for business: a
skill-building approach. 2.ed. New York: John Wiley andsons,1992. 428p.
110. SENGE, Pcter M. The Icader's ncw work: buildinglcarning organisations. Sloan Management Review,p.7-23.1990.
111. SHANNON. Claudc Elwood, WEAVER, Warren. Themathematical theory of communication. Urbana:University of IIlinois Press,1949.
112. SPRAGUE JR., Ralph H. Electronic documentmanagement: challenges and opportunities for informationsystems managers. MIS Quarterly, p.29-49.1995.
113. SPRENG, Richard A., MACKENZIE, Scott B.,OLSHAVSKY,Richard W. A reexamination ofthe determinantsof consumer satisfaction. Journal of Marketing, v.60,p. 15-32. 1996.
114. SRINIV ASAN, Ananth. Alternativc measures ofsystemcffcctivcness: assossiacions and implications. MISQuarterly, v.9, p.243-253.1985.
115. SWANSON, E. Burton. Information channel dispositionand use. Decision Sciences, v.18, p.131-145.1987.
21
[[6. SWANSON, E. Burton. Management informationsystems: appreciation and invo[vement. ManagementScience, v.2 [, p. [78- [88.1974.
[ [7. TEAS, R. Kenneth. Expectations as a comparisonstandard in measuring service quality: an assessment of areassessment. Journal of Marketing, p.132-139. [994.
[18. TEAS, R. Kenneth. Expectations, performanceevaluation, and customers' perceptions of quality. Journal ofMarketing, v.57, p.18-34. [993.
[[9. VAN OYKE, Thomas P., KAPPELMAN, Leon A.,PRYBUTOK, Victor R. Measuring information systemsservice quality: concerns on the use of the SERVQUALquestionnaire. MIS Quarterly, v.2 [, p.195-208.1997.
120. WEBSTER, C. Can customers be segmented on the basisoftheir service quality expectations? The Journal ofServicesMarketing, v.3, n.2, p.35-53.1989.
[21. WEITZEL, William, SCHWARZKOPF, Albert B.,PEACH, E. Brian. Thc influence ofcustomer service on retailstores. Journal of Retailing, v.65, p27-39.1989.
122. YVES, Blake, HAMILTON, Scott, DAVIS, Gordon B.A framework for research in computer-based managementinformation systems. Management Science, v.26, p.91O-934.1980.
123. ZEITHAML, Valarie A., BERRY, Leonard L.,PARASURAMAN, A. The behavioral consequences of servicequality. Journal of Marketing, v.60, p.31-46.1996.
124. ZEITHAML, Valarie A., BERRY, Leonard L.,PARASURAMAN, A. The nature and determinants ofcustomer expectations of service. Journal of the Academyof Marketing Science, v.21, n.I, p.I-12.1993.
125. ZEITHAML, Valarie A., BERRY, Leonard L.,PARASUTRAMAN, A. The nature and determinants ofcostumer expectations of service. Cambridge,Massachusetts: Marketing Science Institute,1991. 27p. (MSIReport,91-113).
126. ZEITHAML, Valarie A., PARASURAMAN, A.,BERRY, Leonard L. Delivering quality service: balancingcustomer perceptions and expectations. New York: FreePress, 1990.
127. ZEITHAML, Valarie A., BERRY, Leonard L.,PARASURAMAN, A. Communication and control processesin the delivery of service quality. Journal of Marketing,v.52, p.35-48.1988.
128. ZEITHAML, Valarie A., PARASURAMAN, A.,BERRY, Leonard L. Problems and strategies in servicesmarketing. Journal of Marketing, v.49, p.33-46.1985.
129. ZMUO, Robert W. Individual differences and MISsuccess: a review of the empirical literature. ManagementScience, v.25, p.966-979.1979.
130. ZMUO, Robert W. An empirical investigation of thedimensionality of the concept of information. DecisionSciences, v.9, p.187-195.1978.
...
Transinformaçào, v. 13, nQ I, p. 7-21, janeiro/junho/200 I