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AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL E IDENTIFICAÇÃO
DOS SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS EM AMBIENTE ESTUARINO
COMO PROPOSTA À GESTÃO COSTEIRA
Josemary Santos e Silva Oliveira (a)
, Maria Fernanda Abrantes Torres (b)
(a) Departamento de Ciências Geográficas, Universidade Federal de Pernambuco, [email protected]
(b) Departamento de Ciências Geográficas, Universidade Federal de Pernambuco, [email protected]
Eixo: II WORKBIO- Workshop de Biogeografia Aplicada
Resumo
Esta pesquisa teve como objetivo levantar os principais impactos ambientais, bem como identificar e
classificar os principais serviços ecossistêmicos no baixo curso do rio Merepe e estuário dos rios Ipojuca e
Merepe, no município de Ipojuca – PE. A identificação dos serviços ecossistêmicos é indicada como subsídio à
gestão das áreas costeiras pretendendo o uso sustentável dos espaços e recursos naturais. A classificação dos
serviços ecossistêmicos seguiu a proposta do Millennium Ecosystem Assessment (MEA), indicando os serviços
de provisão de alimentos, recreação e regulação como os mais significativos, através da check-list a soma geral
dos impactos ambientais foi classificada moderada, sendo os de maior relevância a expansão urbana, degradação
da vegetação de mangue, emissão de efluentes, portos/marinas e abertura artificial do estuário. Os dados da
pesquisa servirão de aporte para a valoração dos serviços ecossistêmicos local, também servirá para pesquisas
nas áreas estuarinas auxiliando os gestores públicos na tomada de decisão.
Palavras chaves: Gestão costeira, bem-estar humano, avaliação de impacto ambiental, ambiente estuarino.
1. Introdução
Os manguezais são reconhecidamente locais de extrema importância para o
desenvolvimento da vida das mais variadas espécies. Proporcionam inúmeros benefícios ao
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bem-estar humano incluindo provisão de alimentos, controle de erosão e recreação
(BRANDER et al. 2012).
A utilização dos recursos naturais destes ambientes sempre esteve presente na vida do
homem, seja como meio de subsistência ou fonte de renda. Os modos de exploração desses
recursos têm estimulado a utilização de novas práticas, possibilitando a preservação dos
ecossistemas costeiros.
Vários instrumentos técnicos de gestão como leis ambientais, estudos de impacto
ambiental, planos de manejo e de recuperação das áreas suscetíveis à degradação, são
utilizados com o intuito de diminuir as ações geradas pelo homem e, portanto, garantir que os
serviços prestados pelos ecossistemas permaneçam sendo ofertados.
A identificação dos serviços ecossistêmicos e ambientais no baixo curso do rio Merepe e
estuário dos rios Ipojuca e Merepe (Figura 1) é apresentada como um desses instrumentos que
irá auxiliar na preservação ambiental dos recursos naturais, como também assegurará os
benefícios ao o bem-estar humano das populações que dele depende (ANDRADE e
ROMIEIRO 2009).
Por se tratar de uma área de múltiplos interesses, os manguezais deste estuário vêm
diminuindo sua área de influência em virtude do aumento das atividades antrópicas na zona
costeira. Os intensos processos de expansão do porto de Suape e da urbanização estimulada
pelos empreendimentos turísticos têm reduzido a vegetação de mangue interferindo no
equilíbrio do ecossistema local, e dos ambientes adjacentes.
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Figura 1 - Baixo curso do rio Merepe e estuário dos rios Ipojuca e Merepe, município de Ipojuca, Pernambuco -
Brasil.
Reconhecendo o elevado grau de importância destes ambientes para a continuidade da
vida nos ecossistemas estuarinos, esta pesquisa buscou identificar os principais serviços
ecossistêmicos ofertados, bem como, avaliar os principais impactos ambientais através da
check-list, estabelecendo graus para as atividades antrópicas. Em vista disso, o conhecimento
dos principais problemas ambientais da área de estudo irá favorecer na busca de soluções para
amenizar os impactos ambientais garantindo o bem-estar da população local, bem como
auxiliando os gestores públicos na tomada de decisão.
2. Materiais e Métodos
Os prodedimentos metodológicos adotados estão baseados inicialmente na
classificaçãos dos serviços ecossistêmicos oferecidos pelo estuário, de acordo com a pesquisa
feita in loco e através de pesquisas de trabalhos já publicados (BRAGA et al. 1989;
CARVALHO, 2009; SANTOS, 2011). Foi possível identificar quais os principais serviços
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ecossistêmicos ofertados e desta forma classificar de acordo com a Avaliação Ecossistêmica
do Milênio (MEA, 2005), quais estão presentes de maneira mais significativa na área de
estudo.
Serviços dos ecossistemas são definidos, segundo a Avaliação Ecossistêmica do
Milênio (MEA), como:
“Os benefícios fornecidos pelos ecossistemas. Estes incluem serviços de
abastecimento, como alimentos, água, madeira, fibra e recursos genéticos; serviços
reguladores, como a regulação do clima, inundações, doenças e qualidade da água,
bem como tratamento de esgoto; serviços culturais como recreação, e realização
espiritual; e serviços de apoio tais como formação do solo, polinização e ciclagem
de nutrientes. Millennium Ecosystem Assessment, p.39, 2005”.
Segundo Andrade e Romeiro (2009), a economia dos ecossistemas busca compreender
a dinâmica das mudanças nos ecossistemas, as alterações nos fluxos dos serviços por eles
prestados e os últimos impactos sobre o bem-estar humano. Ainda segundo os referidos
autores, estudos sobre ecossistemas sempre foram desenvolvidos, porém o interesse como
ponto central da pesquisa é relativamente recente, tendo ganhado importância considerável
devido à crescente preocupação sobre as interconexões entre o estado dos ecossistemas, o
bem-estar das populações humanas, e os impactos negativos que as mudanças drásticas nos
fluxos de serviços essenciais prestados pelos ecossistemas podem ter sobre o bem-estar das
sociedades.
“O bem-estar humano tem cinco componentes principais: as necessidades
materiais básicas para uma vida boa, saúde, boas relações sociais, segurança e
liberdade de escolha e ação. O bem-estar humano é um continuum de extrema
privação, ou pobreza, para uma alta realização ou experiência de bem-estar. Os
ecossistemas sustentam o bem-estar humano através de serviços de apoio,
fornecimento, regulação e cultura. Millennium Ecosystem Assessment p.50, 2005”.
A avaliação ambiental por meio da check-list (listagem) é um método de simples
interpretação, baixo custo monetário e o mais indicado para áreas com ausência de dados,
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contudo possui um alto grau de subjetividade, o que implica na utilização de outras
metodologias para sua validação (CREMONEZ et al. 2014).
A aplicação da check-list adotada nesta pesquisa segue a metodologia de Tommasi
(1994), que através da identificação dos indicadores de impactos ambientais, avalia como
efeito negativo as ações antrópicas mais significativas. Os impactos são dispostos em coluna e
o peso, efeito, e classe, em linha.
Com intuito de identificar e qualificar os impactos antrópicos foi percorrido o baixo
curso do rio Merepe e estuário dos rios Ipojuca e Merepe. Neste método são atribuídos pesos
(1) pequeno, (3) moderado ou (5) extremo aos impactos ambientais. Os efeitos receberam
notas negativas de acordo com sua intensidade, (-1, -3 e -5) ou zero (0) quando ausentes. Ao
resultado da multiplicação desses valores são atribuídas classes que vai de pequeno (-1 a -3),
moderado (-3 a -15) a extremo (-15 a -25). A soma dos valores obtidos na multiplicação
permite a classificação geral do índice de impacto ambiental que corresponde aos índices:
pequeno (-1 a -100); moderado (-100 a -170); e impacto extremo (- 171 em diante).
3. Resultados e discussões
Foram observados os seguintes serviços: Suporte: Ciclagem de nutrientes
através da decomposição de matéria orgânica e controle de erosão na linha de
costa; Regulação: sequestro de carbono (regulação do clima e prevenção às
mudanças climáticas); Provisão: Fornecimento de alimento (peixes, moluscos,
crustáceos); recursos genéticos (relacionados à alta diversidade de espécies nas
áreas de manguezais, possibilitando a troca genética entre organismos dos
ambientes deste local e adjacências); Serviços culturais: estéticos, educacional e de
recreação (Figura 2).
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Esses benefícios utilizados pelo homem estão diretamente relacionados aos fatores
contribuintes do bem-estar humano. Posto isto, a pesquisa indicou um vasto potencial à
valoração dos serviços ecossistêmicos no local.
Figura 2 - Serviços ecossistêmicos de provisão e cultural identificados no baixo curso do rio Merepe e estuário
dos rios Ipojuca e Merepe, município de Ipojuca, Pernambuco - Brasil..
Trabalhos como os de Braga et al. (1989), Souza e Sampaio (2001),Carvalho (2009), e
Santos (2011) embasaram a pesquisa na confirmação dos principais serviços ofertados.
Valorar implica em dar subsídios a tomada de decisão, em escala local a global
(FISHER et al., 2011; COSTANZA et al., 2014), referentes, por exemplo, a alocação de
recursos públicos para proteger/restaurar os ecossistemas visando a sustentabilidade social,
econômica e ambiental das áreas costeiras.
Segundo Munk (2015), a contribuição dos ecossistemas para o bem-estar humano vem
sendo descrita por meio dos serviços ecossistêmicos. Este conceito tem origem na década de
70 (NAHLIK, et al., 2012) e foi consolidado durante a década de 1990 com a valoração
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econômica de 17 serviços referidos por Costanza et al. (1997). Sua difusão além do meio
acadêmico tornou-se evidente após a Avaliação Ecossistêmica do Milênio (Millenium
Ecosystem Assessment MEA), tendo sua importância reconhecida pela Convenção da
Diversidade Biológica (CBD) e também pelo setor empresarial (WRI, 2013, CEBDS, 2013).
Segundo Camphora e May (2005), estudos de valoração tentam traduzir, em termos
econômicos, os valores associados à sustentação da vida, dos bens e serviços proporcionados
pelos ecossistemas naturais para fins recreativos, culturais, estéticos, espirituais e simbólicos
da sociedade humana. Neste sentido, a valoração reflete, sobretudo, a importância relativa que
os seres humanos atribuem aos componentes do meio ambiente, e não os valores intrínsecos
da natureza. A valoração econômica dos recursos naturais, aplicada como ferramenta de
gestão ambiental, tem repercussões no âmbito da pesquisa – em relação ao aprimoramento
metodológico e à consistência dos resultados –, e nos cenários de tomada de decisão, onde
diversos atores e instituições negociam os processos de execução das políticas ambientais.
O resultado da aplicação desse estudo servirá como elemento essencial para gestão e
conservação dos ambientes estuarinos vulneráveis à ação antrópica. Os indicadores de
impactos ambientais dispostos na Tabela I são os já pré-estabelecidos na metodologia de
Tommasi, (1994). De maneira geral as classes dos impactos ambientais no local foram
avaliadas como moderadas, porém os mais significativos correspondem à expansão urbana,
degradação da vegetação de mangue, emissão de efluentes domésticos e industriais,
portos/marinas e abertura artificial do estuário.
Tabela I - Check-list dos principais indicadores de impactos ambientais do baixo curso do rio Merepe e
estuário dos rios Ipojuca e Merepe, município de Ipojuca, Pernambuco - Brasil.
Indicadores
Expansão Urbana Peso
5
Efeito
-5 Classe
-25
Aterros 3 -3 -9
Caminhos irregulares 1 -1 -1
Processos erosivos 1 0 0
Deposição de lixo 1 -1 -1
Agricultura de subsistência 1 0 0
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Degradação da vegetação 1 -1 -1
Degradação da vegetação de
mangue
5 -3 -15
Morte do manguezal 3 -1 -3
Emissão de efluentes domésticos 5 -5 -25
Emissão de efluentes industriais 5 -3 -15
Recreação (estuário /manguezal) 1 -1 -1
Pontes 1 0 0
Invasão de áreas públicas 3 -3 -9
Portos/marinas 5 -5 -25
Comércio 1 0 0
Viveiros de camarão e/ou peixes 1 0 0
Abertura artificial do estuário 5 5 -25
Total
- 155
O índice geral de impacto ambiental indicou um total de – 155 para o baixo curso do
rio Merepe e estuário dos rios Ipojuca e Merepe, considerada moderada de acordo com a
aplicação da check-list. Esta classificação não deve ser subestimada, principalmente porque
algumas ações como emissão de efluentes domésticos e industriais (Figura 3) tem grande peso
na degradação deste local. Este fato foi confirmado por ribeirinhos que afirmaram conviver
por muitos anos com a emissão de efluentes industriais do Porto de Suape e de uma usina de
cana-de-açúcar que despeja a “calda” no rio, nome popular para o vinhoto (resíduo tóxico
resultante da destilação do álcool da cana-de-açúcar), que quando não tratado causa danos
irreparáveis ao estuário como a morte de peixes e restrições à balneabilidade.
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Figura 3 - Elementos responsáveis pela deposição de efluentes industriais e domésticos no estuário dos rios
Ipojuca e Merepe, município de Ipojuca, Pernambuco - Brasil.
Outras ações antrópicas como a retirada da vegetação de mangue e a deposição de lixo
doméstico (Figura 4) são bastante significativas e resultantes, principalmente, do aumento da
exploração turística. Segundo Carvalho (2009), desde a década de 1990, o poder público
estadual vem desenvolvendo ferramentas de atração turística na área, tornando este local
muito frequentado por visitantes de todas as partes do Brasil e mundo. Entretanto, esta
política de atração turística não contempla a fiscalização da instalação de equipamentos como
hotéis (Figura 5), pousadas e flats, que se expandem de modo crescente e irregular em áreas
de manguezal e dunas.
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Figura 4 - Ações antrópicas responsáveis pela retirada da cobertura vegetal no baixo curso do rio Merepe e
estuário dos rios Ipojuca e Merepe, município de Ipojuca, Pernambuco - Brasil.
Figura 5 - Hotéis instalados nas áreas de dunas no baixo curso do rio Merepe e estuário dos rios Ipojuca e
Merepe, município de Ipojuca, Pernambuco - Brasil.
4. Considerações finais
Por meio deste estudo foi possível identificar os principais serviços ecossistêmicos do
baixo curso do rio Merepe e estuário dos rios Ipojuca e Merepe, ressaltando a necessidade de
conservar este ambiente, garantindo que as ações antrópicas, também identificadas neste
local, não comprometam o ambiente natural e o bem-estar humano.
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Os dados gerados mostraram o potencial da área para a valoração dos serviços
ecossistêmicos, oferecendo subsídios para futuras pesquisas em ambientes costeiros e
estuarinos, contribuindo, sobretudo, para a gestão e conservação destes ambientes norteando
os agentes públicos na tomada de decisão.
5. Agradecimentos
Ao Grupo de Estudos em Biogeografia e Meio Ambiente (BIOMA) – DCG/UFPE.
6. Referências Bibliográficas
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