AVALIAÇÃO REPERCURSO MACROECONOMIA

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AVALIAO REPERCURSO 1. Observando as definies apresentadas no Livro, como voc conceituaria o campo da Macroeconomia? Macroeconomia o estudo da economia de um modo geral, com bases nas variveis econmicas agregadas, bem como a expanso e a retratao da economia. Como a economia cada vez mais financeira as mudanas essenciais devem ser analisadas e compreendidas para que se possa projetar as tendncias da economia.Ramo da cincia econmica que estuda as quantidades globais e as relaes entre as mesmas, desinteressando-se dos comportamentos individuais. Dicionrio Aurlio http://www.dicionariodoaurelio.com/Macroeconomia.html acesso em: 07 de ago. 2013

2. Quais so as metas macroeconmicas? Elevao do nvel de emprego, a estabilidade econmica, a distribuio justa da renda e o crescimento econmico (aumento da compra e venda de servios e produtos), so as metas que envolvem a macroeconomia.

3. Comente a evoluo histrica das vrias vises do campo da Macroeconomia. Smith, em 1776, com sua obra, a Riqueza das Naes, diz que o acumulo de metais no era suficiente para determinar a riqueza de uma nao e sim pela capacidadeorganizacional na diviso do trabalho e nas motivaes de seus cidados.A evoluo da macroeconomia figura de vrios mercados cujo equilbrio estaria sempre garantido, como no Mercado de Bens e Servio, que estabelecia os preos e as quantidades de bens e servios nos mercados individuais.O Mercado da Moeda se definia pelas quantidades totais de moeda em circulao e a taxa de juros.Temos ainda o Mercado de Cmbio, cada pas fixava o preo de seus produtos sendo as transaes internacionais feitas com ouro.O Mercado de Ttulos envolvia os ttulos emitidos pelos governos.Para finalizar o Mercado de Trabalho era estabelecido o montante de trabalhadores dispostos a trabalharem e o seu salrio.

4. Quais so as principais ideias de Keynes que fundamentam a Macroeconomia moderna? De acordo com as ideias de Keynes a ativao da demanda agregada o principal instrumento econmico. E que a demanda formada no s pelo consumo, mas tambm pelos gastos de investimento. A demanda agregada gera a compra de produtos que terminam remunerando os fatores de produo, isto criaria vrios impulsos de consumo.Pode haver entrosamento de recursos e as expectativas so muito importantes por afetarem o consumo e o investimento.Keynes defendia que a nfase dada a curto prazo, fazendo com que elaborasse propostas a fim de resolver os problemas de sua poca.

5. Como a poupana externa pode vir a complementar a poupana interna na viso das contas nacionais? No debate sobre a relao entre taxa de cmbio e poupana duas linhas se destacam. Uma delas defende que, em virtude das baixas taxas de poupana da economia brasileira, um maior crescimento econmico pode ser conseguido pela aceitao de dficits em conta corrente. Nessa viso, a absoro de poupana externa complementa a poupana interna, aumentando a poupana total da economia, o investimento e, consequentemente, o crescimento econmico. Outra, ressalta que, num pas que adota a estratgia de crescimento com poupana externa, a primeira consequncia a apreciao da taxa de cmbio. Do lado da renda, isso implica aumento artificial dos salrios, e, em consequncia, aumento do consumo e reduo da poupana interna. Do lado da demanda, o resultado a diminuio das oportunidades de investimento lucrativo voltados para a exportao, que reduz o investimento e a poupana interna. Nesse caso, a poupana externa em grande parte substitui ao invs de se constituir em um acrscimo poupana interna.

6. Argumente sobre a necessidade de fazermos consideraes no curto e longo prazos para entendermos as curvas de oferta agregada, enquanto que para as curvas de demanda agregada estas consideraes no so relevantes. O curto prazo algo que vai de seis meses a dois ou trs anos e caracterizado por modificaes importantes em apenas uma das variveis emconsiderao, permanecendo as demais constantes. O longo prazo envolve todas as variveis que podem ser modificadas, no entanto, resguardando a mesma base tecnolgica e institucional da sociedade. Este longo prazo compreende um perodo entre trs e dez anos.

7. Discuta como a sua atividade, como administrador pblico, poderia minorar o desemprego na sociedade. O desemprego de uma parte da populao economicamente ativa provavelmente o maior problema que um grande nmero de pases enfrenta atualmente. Os efeitos do desemprego so danosos para o equilbrio do sistema econmico onde este se faz presente. Argumente sobre esse aspecto levando em conta:a) Seus efeitos sobre os que esto desempregados, os que esto empregados e sobre o conjunto da economia.R: A condio de desemprego interfere na vida do desempregado como um todo, ou seja, mesmo nos momentos em que o desempregado no est desenvolvendo as tarefas especficas de busca pelo emprego, est envolvido com a situao de desemprego. As preocupaes com o desemprego geram interferncias nas outras atividades do desempregado, j que afetam a forma como os desempregados se relacionam com outras pessoas, como tambm prejudicam as horas destinadas ao descanso. Estes quando empregados fazem a economia subir, em consequencia o mercado continua com o fluxo alto quando existe o dinheiro girando. No entanto o desemprego cria a situao do individuo no conseguir renovar os bens que costumavam comprar. Logo o mercado pela pouca rotatividade fica a merc de quem esta podendo comprar e o mercado ento fica em uma roda gigante, onde por hora ospreos caem, voltam a subir e a economia fica a beira de um colapso.b) Seus efeitos decorrentes de reduo do investimento e dos gastos pblicos; e de aumento das exportaes e das importaes.R: O gasto pblico elevado e crescente gera um ciclo vicioso, o governo aumenta tributos e corta investimento pblico. A maior carga tributria reduz a rentabilidade liquida do setor privado, e a queda do investimento pblico gera deteriorao da infra estrutura de transportes, aumentando o custo final de produo.A queda dos setores ento reduz o potencial de crescimento da economia, rediz o PIB e assim a taxa de juros sobe consideravelmente. Esse modelo reflete do lado externo tambm, surti efeito na taxa cambial, onde ocorre a valorizao real, eu ocorre em dois paralelos: o ingresso de capitais via investimento financeiro e a mudana de preos relativos entre bens no comercializveis e comercializveis, em consequncia acaba havendo o desestmulo nas exportaes. E o impacto o barateio das importaes e dos investimentos.

8. O que voc entende por poltica monetria e poltica fiscal? Poltica fiscal entende-se a atuao do governo no que diz respeito arrecadao de impostos e aos gastos j a poltica monetria entende-se a atuao do Banco Central para definir as condies de liquidez da economia: quantidade ofertada de moeda, nvel de taxa de juros entre outros.

9. Por que Keynes era um defensor da poltica fiscal? E qual o seu entendimento sobre a dicotomia clssica? poltica fiscal que termina tendo claramente destinatrios especficos para os investimentosdo governo e das alteraes de tributao. Logo, podemos dizerque a poltica monetria torna a conduo da economia algo maistcnico e menos poltico.Baseado nos dois conceitos da seo anterior e ainda nacrena de que um clima favorvel aos negcios desperta nasociedade a vontade de progredir, Keynes pavimentou o caminhopara uma ativa participao do governo na economia por meio dapoltica fiscal. Esta se manifesta basicamente de duas formas.A primeira a participao do governo na demanda agregada,por meio de consumo e de investimento por parte da esfera pblica. razovel esperarmos que o governo se dedique mais aosinvestimentos do que ao consumo, para criar a base (a infraestrutura)sobre a qual a sociedade vai se desenvolver no longo prazo. Mas ogoverno tambm pode ativar a economia por meio do consumo, porexemplo, na forma de aumento de salrios para o funcionalismopblico. Esta uma forma de consumo do governo que oferecidagratuitamente populao: o governo compra os servios dosprofessores, dos mdicos, dos fiscais, dos policiais, ou seja, ele pagapor servios que so consumidos pela populao.A segunda forma de participao do governo ofinanciamento destes gastos. Este financiamento , em um primeiromomento, sustentado pelos impostos e subsdios atividadeeconmica. Uma parte dos impostos retornada s atividadeseconmicas por meio de subsdios. Estes subsdios so auxlioscorrespondidos pelo governo que fazem com que os preos debens e servios sejam reduzidos para a sociedade, na medidaem que o governo considera que estas atividades so importantespara a populao. Os impostos devem ser vistos de forma lquida.Os impostos lquidos determinam qual a riqueza que fica com o Estadoe aquela que fica com a sociedade. Se a riqueza permanecer com asociedade, aumenta o consumo e o investimento por parte dela. Se elapermanecer com o Estado, determina o poder de compra deste nosmercados de bens de consumo e de bens de capital (para investimento).O que nos impede de aceitar estas evidncias comotestemunho da crucial importncia do dinheiro para a sociedade a chamada dicotomia clssica. Esta afirma, por consenso entre oseconomistas, que no longo prazo as variveis nominais no podemafetar as variveis reais. Ou seja, a economia constituda porelementos fsicos, naturais, de existncia real e estes no soinfluenciados por convenes sociais como a moeda.Poderamos dizer no passado que algumas moedas tinhamvalor real, como aquelas cunhadas em ouro. Sabemos, no entanto,que hoje a moeda no mais entendida desta forma e mesmo poca o valor intrnseco do ouro (o que se podia fazer fisicamentecom ele, devido a sua durabilidade, resistncia mecnica ecapacidade de resistir corroso) era relativamente limitado.Hoje, falamos em papel-moeda, em tales de cheque e emcertificados de depsito bancrio impressos em papel e que boaparte de nossas transaes comerciais so feitas por meio de umcarto de crdito de plstico. Cabe ento a pergunta sobre como aspolticas monetrias, que lidam em ltima instncia com moedas,podem ter tal importncia se no so reais, se tratam de valoresnominais que dependem de um acordo social?A resposta parece ter sido encontrada por Keynes, mesmosendo ele um defensor de polticas fiscais em detrimento daspolticas monetrias. que a moeda tem um papel a exercer nocurto prazo, na estabilizao dos ciclos econmicos, pela maneiracomo ela posta em circulao ao longo do tempo, desde o momentoque algum a emitiu (ou captou pela venda de ttulos) at quandoela tiver sido disseminada ou espalhada na sociedade no tendomais efeitos residuais. Keynes avanou dois elementos queposteriormente foram utilizados na construo das curvas IS-LM,que so a forte correlao entre o preo do produto e a quantidadede moeda para fazer funcionar a economia e a preferncia pelaliquidez, como vimos na Unidade 4.Contrariamente a teoria clssica, Keynes introduziu naeconomia a figura de preos rgidos. Novamente, trata-se de umconceito ligado a aspectos psicolgicos relativos ao dinheiro. difcilde entendermos porque algum se manteria desempregado apenaspor no aceitar um salrio menor do que aquele que vinharecebendo, ou seja, porque algum preferiria no ganhar nada hter um salrio ainda que pequeno. No entanto, uma porta de sada oferecida pelo pai da Macroeconomia ao nos lembrar de que aspessoas podem sofrer de iluso monetria*.

10. Quem deve pagar os investimentos feitos para a sociedade? A populao atual que vai se beneficiar deles ou as futuras geraes?