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    A G RA DE CIM E NT O S

    Este relatrio representa o culminar do meu percurso na vida acadmica

    Economia e marca o final de um ciclo importante na minha vida, para o qu

    e/ou entidades contriburam de diversas formas. Pretendo, por isso, eagradecimento.

    Em primeiro lugar quero agradecer Faculdade de Economia da Universidad

    possibilitar a realizao de Estgio Curricular, que tanto contribui para um

    com a vida profissional activa, ampliando o desenvolvimento pesso

    ibilit d li bi t l fi i l d it

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    R E S U M O

    No seguimento do contacto com a rea de Consultoria Financeira durante o

    na Silora Consultoria e Gesto, Lda., este relatrio pretende desenvol

    Avaliao de Projectos de Investimento: Estudo Econmico-Financeiro.

    Primeiramente, ser introduzida a informao relevante de base para a elab

    econmico e financeiro de uma empresa/negcio e da respectiva avalia

    explicitao e enquadramento dos respectivos conceitos. Para efeitos de a

    prtica da matria objecto de estudo, foi realizado um estudo econmico e

    t t l l b d fi i l t

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    N D I C E G E R A L

    Agradecimentos.................................................................................................

    Resumo / Abstract .............................................................................................

    ndice Geral .......................................................................................................

    ndice de Figuras e Quadros .............................................................................

    ndice de Acrnimos ..........................................................................................

    Introduo ..........................................................................................................

    CAPTULO IApresentao da Empresa de Acolhimento ..............................

    1.1. Descrio da SiloraConsultoria e Gesto, Lda ...............................

    1 2 Historial da Empresa

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    4.3. Opes Reais .....................................................................................CAPTULO VEstruturao do Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira

    de Investimento .................................................................................................

    5.1. Plano de Investimento .............................................................

    5.2. Plano de Explorao ................................................................

    5.3. Plano de Financiamento ..........................................................

    CAPTULO VIElaborao do Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira Investimento ......................................................................................................

    6.1. Sumrio Executivo ..............................................................................

    6.2. Identificao dos Promotores do Investimento ...................................

    6.2.1. Identificao .........................................................................

    6.2.2. Historial da Empresa ............................................................

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    N D I C E D E F I G U R A S E Q U A D

    FIGURAS:

    Figura 1Organigrama da SiloraConsultoria e Gesto, Lda. ......................

    Figura 2Curva do Val ....................................................................................

    Figura 3Interseco de Fisherde dois Projectos ..........................................

    Figura 4Comando de Acesso Ferramenta de Anlise de Sensibilidade no

    Figura 5Anlise da Sensibilidade do VAL Variao de uma Varivel.........

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    Quadro 5Demonstrao dos Resultados Previsional ...................................Quadro 6Cobertura Financeira do Projecto ..................................................

    Quadro 7Servio de Divida de um Emprstimo Bancrio. ............................

    Quadro 8Mapa de Origem e Aplicao de Fundos .......................................

    Quadro 9Resumo do Plano de Investimento ................................................

    Quadro 10Quadro Sintese de Investimento em Fundo de Maneio...............

    Quadro 11Resumo da Cobertura Financeira do Projecto .............................

    Quadro 12Pressupostos Econmicos e Financeiros do Projecto .................

    Quadro 13Sintese do Investimento a Realizar..............................................

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    Quadro 34Clculo do ndice de Rendibilidade na ptica do Projecto ..........Quadro 35Principais Indicadores Econmicos e Financeiros do Projecto ...

    Quadro 36Resumo da Anlise de Sensibilidade...........................................

    Quadro 37Anlise de Cenrios Hipotticos ..................................................

    Quadro 38Resultado Liquido Previsional do Cenrio Pessimista .................

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    N D I C E D E A C R N I M O S

    ACT Autoridade para as Condies do Trabalho

    AICEP Agncia para o Investimento e Comrcio Externo de Portugal

    ARR Accountig Rate of Return

    CAE Classificao Portuguesa de Actividades Econmicas

    CAP Certificado de Aptido Profissional

    CF Cash Flow

    CMPC Custo Mdio Ponderado do Capital

    CMVMC Custo das Mercadorias Vendidas e das Matrias Consumidas

    DGERT Direco-Geral do Emprego e das Relaes do Trabalho

    EBIT E i B f I t t d T

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    I N TR O D U O

    O presente relatrio encontra-se enquadrado no plano curricular da verten

    Mestrado em Gesto da Faculdade de Economia da Universidade de Coimb

    do estgio curricular realizado numa empresa de acolhimento. Preten

    sumariamente a empresa de acolhimento e a respectiva anlise crtica refere

    estgio, assim como desenvolver o tema A Avaliao de Projectos

    Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira.

    O estgio teve incio no dia 10 de Maro de 2011 na empresa Silora Con

    Lda e culminou no dia 29 de Julho de 2011 tendo se enquadrado na

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    No quarto captulo encontram-se especificadas algumas das principais tcnanlise do risco e da incerteza, de forma a reunir mais informao

    nomeadamente no que se relaciona incerteza quanto variabilidade dos v

    ainda abordada, embora de forma superficial, a importncia da considerao

    aquando da avaliao de um projecto de investimento.

    O quinto captulo pretende demonstrar a estrutura geralmente aceite dos estu

    econmico-financeira de projectos de investimento, assim como as principa

    financeiras que os devem integrar que permitem reunir a informao til que

    sua avaliao e posterior deciso.

    Por ltimo, ser elaborado um estudo de viabilidade econmico-financeir

    referente construo e instalao de uma start-up de produo de

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    C A P TU L O IA P RE S E NTA O DA EMP R E S

    A CO L HI MENT O

    1.1. DESCRIO DA SILORA CONSULTORIA E GEST

    A Silora uma empresa com micro dimenso caracterizada pelos seguintes dad

    Designao Social SiloraConsultoria e Gesto, Lda.

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    1.2. HISTORIAL DA EMPRESA

    A Silora foi constituda a 13 de Fevereiro de 2001, sob a forma de Socie

    sociedade foi composta por quatro scios at 1994, ano em que um dos scio

    Actualmente conta com trs scios, o Dr. Lus Loureno, a Eng. Paula Rente e P

    um com uma quota no valor nominal de 5.000 .

    Desde a sua constituio que a evoluo da empresa foi notria. No incio da su

    dedicava-se exclusivamente prestao de servios no mbito da fo

    programando e executando a formao, nomeadamente em PMEs(Pequenas

    que necessitavam de qualificar os seus recursos humanos. Ainda nesta fase co

    alguns projectos de investimento.

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    A oferta, em termos de reas de formao, inclui a Qualidade, as TICs(Tecnolo

    Comunicao) para apoio s tarefas de gesto, SHST (Segurana, Higiene e Sa

    rea comportamental. A Silora ministra ainda cursos de Tcnico Superior de Hig

    Trabalho, para obteno do respectivo CAP (Certificado de Aptido Profissio

    esto a ser estudadas novas reas de formao de forma a alargar a oferta

    encontro da procura verificada.

    A Formao, que pode ser financiada ou no financiada, encontra-se dire

    candidatos individuais, quer para empresas que pretendam qualificar os seus

    forma a dar resposta s exigncias necessrias para a execuo dos seus ob

    segmento de mercado, a Silora prope-se a realizar o levantamento das neces

    da empresa sua cliente, a efectuar as respectivas candidaturas no mbito dos d

    incentivos disponveis e a acompanhar o desenvolvimento das aces de forma

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    1.4. RECURSOS HUMANOS E ORGANIZAO INTERN

    A organizao interna da Silora assenta nas relaes hierrquicas repres

    organigrama:

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    realizado no curto prazo. uma estrutura adequada para empresas cuja es

    produtos-mercados, dado que as actividades da Silora se subdividem em pequ

    base nos servios prestados, a Formao e a Consultoria Financeira e de Ges

    em Adriano Freire (2006, p. 456-457), Estratgia: Sucesso em Portugal).

    Segundo do mesmo autor, as principais vantagens deste tipo de estrutura reside

    na facilidade de coordenao de todos os membros em torno de um objectivo c

    um grande dinamismo comercial empresa. As linhas de comunicao re

    tambm uma maior rapidez de actuao e favorecem a tomada de iniciativa e a

    dos trabalhadores e funcionrios. Por outro lado, o facto de no existi

    possibilidades de ascenso na carreira pode ser desmotivador para os memb

    empresa. A excessiva dependncia do empresrio gera tambm riscos, u

    orientao pode nem sempre ser a mais correcta

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    C A P TU L O I I

    FU N D A M E N TO S G E R A I S D A A V AD E P R O JE C TO S D E I N V E S T I M

    2.1. DEFINIO DE INVESTIMENTO

    De acordo com Bodie, Kane e Marcus (1998, p. 23-24), investimento implica c

    na expectativa de obter benefcios futuros. Ao comprometer recursos, o investi

    de oportunidade, na medida em que sacrifica a hiptese de poder despender o

    em ambiente certo optando por investi los numa alternativa que devolver re

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    perodo de existncia da entidade, pelo que a definio de Keynes se to

    incompleta ou pouco explicita quanto abrangncia do termo capital utilizado.

    Damodaran (1997, p. 160), por sua vez, sugere que um investimento, num

    directamente aos projectos de investimento em particular, pressupe um custo

    gerao de fluxos financeiros durante um determinado perodo de tempo e a

    residual correspondente valorao dos activos utilizados no projecto no final d

    Esta definio consistente com a de Keynes, embora acarrete maior especifici

    Na ptica econmica, perante a hiptese de investimento, expectvel que os

    futuro se revelem superiores aos recursos aplicados no momento presente.

    ambiente de incerteza, o cenrio futuro hipottico mais positivo pode no se ver

    risco associado s decises de investimento, estas detm o mrito de factor c

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    as margens da cadeia de valor e aumentar a dimenso da em

    concorrentes, etc.

    Investimentos obrigatrios: so necessrios para que a empresa cum

    em vigor.

    Classificao quanto dependncia

    a) Investimentos independentes: investimentos cujas caractersticas tcni

    esto relacionadas, podendo ser implementados em simultneo.

    b) Investimentos dependentes

    i. Mutuamente Exclusivos - Perante dois investimentos mutu

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    b) Avaliao Financeira ou de Ps-financiamento: avalia a rendibilid

    considerando os custos de financiamento decorrentes do recurso a cap

    consequncias que advm da opo por capital alheio, que incluem a

    exemplo.

    Numa perspectiva empresarial, o investidor tem a percepo do interesse do in

    avaliao do grau de rendibilidade que este lhe apresenta. A rendibilidade de

    de acordo com o seu potencial em assegurar a recuperao total dos capitais tempo que concede um rendimento adicional em montante suficiente para liqu

    s fontes de financiamento de capital alheio e remunerar os respectivos scios/a

    da rendibilidade requerida (directamente influenciada pelo grau de risco e de

    projecto). (ABECASSIS & CABRAL, 1988)

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    A informao obtida com os estudos econmico-financeiros dever ser agreg

    resultando na elaborao de quadros previsionais essencialmente distribudos p

    contabilsticas: o Plano de Investimento, o Plano de Explorao e o Plano de

    fornecem a informao para a construo dos balanos previsionais (exposio

    e do passivo do projecto, devidamente financiados por capitais prprios e capita

    O Plano de Investimento deve conter os activos a adquirir no mbito do

    por natureza e origem (interna ou externa), os anos de investimento e os

    O Plano de Explorao inclui as contas de explorao previsionais, disc

    e despesas de funcionamento, para os vrios anos da vida til do pro

    resultados da empresa apresentados atravs da Demonstrao dos Res

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    O conceito de Cash Flowpode ser desagregado de acordo com a sua natureza:

    Cash Flowde Investimento;

    Cash Flowde Explorao;

    Cash FlowLquido;

    Cash FlowAbsoluto;

    Cash FlowIncremental.

    E tambm de acordo com a ptica de avaliao:

    Cash Flow na ptica do investidor Fluxo de Caixa Livre para os A

    econmica);

    Cash Flowna ptica do projectoFluxo de Caixa Operacional Lquido5

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    2.5.1. PTICA DO INVESTIDOR

    Na ptica do investidor, relevante determinar Fluxo de Caixa Livre (FCL) p

    valor apurado representa os meios financeiros lquidos gerados pela activida

    empresa, pelo investimento e pelo financiamento externo, que ficam dispo

    accionistas ou scios, de acordo com a taxa de remunerao requerida para a

    Esta ptica de determinao do cash flowpressupe o financiamento exclusivo

    pretendendo calcular o fluxo que pertence aos accionistas / scios, da ser dedda divida, decorrente do recurso a capitais alheios. A independncia deste m

    deciso de financiamento trata-se apenas de uma simplificao do processo,

    concluir sobre a viabilidade econmica do projecto.

    Cash Flowde Explorao = Resultado Lquido

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    investimento em activo fixo faseado no tempo. Se fossem consideradas haver

    valor dos custos que representam.

    importante considerar o efeito fiscal no valor das depreciaes / amortizaes

    estas foram includas no clculo do resultado lquido, diminuindo o seu val

    imposto incidiu sobre um valor realmente menor do que seria se as depre

    consideradas um custo.

    As Provises, de acordo com o descrito no Sistema de Normalizao Contabil

    no perodo decorrentes das responsabilidades cuja natureza esteja claramente

    de balano sejam de ocorrncia provvel ou certa, mas incerta quanto ao s

    ocorrncia. (ALMEIDA, DIAS, ALBUQUERQUE, CARVALHO, & PINHEIRO, 20

    no darem lugar a um fluxo de sada da empresa, gerado um fluxo financeiro q

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    - Fornecedores- Estado (a pagar)- Adiantamentos a Clientes- Outros Credores de Explorao

    O Valor Residual do Investimento, no mbito da avaliao de projectos, co

    horizonte temporal do projecto, e inclui o valor de mercado dos terrenos, edi

    includos na despesa de investimento. um valor relevante no clculo do cash f

    do projecto, apesar do horizonte temporal ter terminado, os activos perman

    encerram valor, assim como existe uma recuperao das necessidades de fund

    dos activos fixos tangveis e intangveis, na ausncia de melhor estimativa

    lquido contabilstico, que consta no balano. No caso das necessidades de fun

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    - Investimento em Activo Fixo- Investimento em Fundo de Maneio+ Valor Residual do Investimento

    A lgica das rubricas utilizadas no clculo do cash flownesta ptica apenas d

    seguintes aspectos:

    No clculo do Cash Flowde Explorao so considerados os Resultados OperaIRC. A razo reside no facto desta ptica no ser influenciada pela e

    financiamento a adoptar. Ou seja, como se pressupe que o investimento tota

    capitais prprios, no existe pagamento de juros relativos a financiamento

    Resultado Lquido inclui a deduo dos juros decorrentes do financiamento

    considerar nesta ptica o dos resultados operacionais sobre os quais deve s

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    Geralmente, na avaliao de projectos, considera-se que os cash flowsocorrem

    pelo que possvel converter cash flows intercalares em cash flowsanuais eq

    utilizao da taxa de actualizao. (SOARES, FERNANDES, MARO, & MARQ

    de cash flowsemestral:

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    a) Custo do Capital para o Accionista / Scio

    No caso do perfil de risco do projecto ser equivalente ao risco da empresa, a

    pode ser dada pelo custo de capital da empresa. De outra forma, e no caso da

    investidor, a determinao da taxa de actualizao pode ser feita atravs de um

    que subjectiva, assente nos seguintes princpios e pressupondo que o p

    exclusivamente por capitais prprios. Assim, Joo Soares et al.(2007, p. 65) sug

    - Deve ser prxima da taxa de rendibilidade de uma alternativa de investimento

    mesmo perfil de risco;

    - O risco do investimento em questo deve ser quantificado atravs de um p

    adicionado melhor rendibilidade disponvel para activos sem risco. O prm

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    No caso de a anlise e os clculos previsionais de custos e proveitos ocorrer a

    taxa de inflao no deve ser includa no clculo do custo de capital. Contud

    dado que pode levar a tomadas de deciso com base em valores pouco realistas

    b) Custo Mdio Ponderado do Capital9(CMPC)

    O Custo Mdio Ponderado do Capital (CMPC) traduz-se numa taxa que

    requeridos pelas diversas fontes de financiamento, ponderados pelo peso que c

    do capital investido. Como tem em conta as vrias opes de financiame

    actualizar os cash flowscalculados na ptica do projecto.

    Assim, pode ser determinado partindo da seguinte frmula:

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    C A P TU L O I I IP R I N C I P A I S C R I T R I O S D

    R E N D I B I L I D A D E E M TO D O SAV A L I A O DE P R O JE CT O

    Na avaliao de projectos recorre-se a critrios de rendibilidade de forma a s

    investir ou no naquele projecto, ou escolher entre vrias alternativas de investim

    Os critrios mais utilizados na avaliao de projectos recorrem s projeces

    flows, pretendendo-se comparar os cash flowsde explorao com os cash flow

    forma a determinar a rendibilidade do(s) projecto(s) De uma forma genrica um

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    a) ptica do Investidor

    Na ptica do investidor, tal como j foi referido anteriormente, interessa calcul

    Fluxo de Caixa Livre (FCL) para os accionistas para cada perodo, actualiza

    exigida pelos accionistas (ke). Assim temos:

    b) ptica do Projecto

    Na ptica do projecto, o cash flowrelevante no clculo do VAL constitui o Fluxo

    Lquido (FCOL) e dever ser actualizado utilizando a taxa do custo mdio pond

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    Seleco entre projectos:

    Se os projectos apresentam condies idnticas em termos de perfil de

    investimento inicial e vida til, prefervel optar pelo projecto que apresenta u

    dado que apresenta maior capacidade de retorno do investimento e um exced

    do VAL) superior. Contudo, quando esto em causa projectos com diferen

    montante de investimento necessrio, e tambm em termos de vida til, a uti

    VAL torna-se pouco vivel, pelo que se deve recorrer a outros critrios para supo

    O critrio do VAL prevalece no caso de projectos mutuamente exclusiv

    investimento e cash flowsde explorao muito distintos, conjuntamente com a a

    risco de referncia que possam condicionar a deciso.

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    3.2 TAXA INTERNA DE RENDIBILIDADE (TIR)

    A Taxa Interna de Rendibilidade aquela que torna o valor actual dos benefcio

    igual ao valor actual dos respectivos custos, pelo que traduz a taxa de rendi

    capital investido.

    Pode ser calculada ao igualar a expresso do VAL a zero:

    Quando se efectua o clculo da TIR atravs da expresso supra, esta assum

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    Determinada a TIR do projecto, pode ser comparada com a taxa de finan

    projecto, de modo a concluir se este rentvel o suficiente para cobrir as rem

    prprio e do capital alheio. Pode ainda ser comparada com a taxa de juro e

    financeiro, podendo o investidor optar por investir nesse mercado ao invs de i

    este se revelar uma alternativa menos rentvel e/ou de maior risco (ABECASSIS

    A TIR, como critrio de rendibilidade, complementa-se com o critrio do VA

    decises entre projectos.

    Anlise de um projecto isolado:

    Como critrio de deciso, a TIR deve ser comparada com a taxa de custo do ca

    projectos simples e convencionais, a TIR e o VAL so equivalentes em termos

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    Ak

    VAL

    kB

    FIGURA 3INTERSECO DE FISHERDE DOIS PROJ

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    3.3 PERODO DE RECUPERAO ACTUALIZADO (PR

    O perodo de recuperao actualizado (PRA) determina o perodo de reto

    realizado, ou seja, reflecte quanto tempo necessrio para que os fluxos g

    cubram na totalidade o investimento que foi realizado para os obter (BREALEY

    seu valor no faz qualquer referncia rendibilidade do investimento.

    Refere-se ento, ao perodo de tempo que decorre at que se verifique a seguin

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    3.4 NDICE DE RENDIBILID ADE DO PROJECTO (IRP)

    O ndice de Rendibilidade indica a rendibilidade que efectivamente se obtm

    capital investido. (SILVA, 1999, p. 37)

    O seu valor obtm-se partindo da seguinte frmula de clculo (ESPERANA & M

    Em que:

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    3.5 CRITRIOS DE RENDIBILIDA DE SEM ACTUALIZA

    No contexto da anlise financeira, podem ainda ser utilizados critrios que n

    temporal do dinheiro nem dependem da definio de uma taxa de custo do ca

    dos rcios de rendibilidade.

    Apesar de partirem de informao financeira fornecida pela contabilid

    contabilsticos podem influenciar as variveis utilizadas, fornecem informao b

    concluir sobre o desempenho financeiro da empresa e a eficcia da sua estrat

    de base a previses futuras partindo dos seus dados histricos e presentes.

    Concluindo sobre a situao da empresa, esta pode ser analisada ao longo

    d d t d d i f d i d t i

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    Em termos de deciso, deve ser comparada com a taxa de rendibilidade associ

    de investimento previamente definida. Nesse sentido, devem ser rejeitados o

    ARR inferior previamente fixada.

    c) Rentabilidade Operacional das Vendas

    A rendibilidade operacional das vendas permite analisar o desemindependentemente da forma de financiamento adoptada e pode ser obtida

    seguinte frmula de clculo:

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    a) Cash FlowDiferencial

    Perante duas alternativas de investimento correspondentes a projectos mut

    frequente recorrer ao clculo do VAL diferencial, que pressupe a deter

    cash flowsdiferenciais. Assim, o VAL diferencial dado pela seguinte expre

    Se o VAL diferencial for superior a zero, ento o cash flow diferencial da

    economicamente vivel, devendo ser seleccionado o ProjectoProjecto 2 deve ser o seleccionado.

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    Nesse sentido, um projecto isolado aceite para os valores que obedecem

    enquanto que no IRP original, o valor de referncia um.

    Em comparao entre projectos alternativos (independentes) permite estabe

    preferncia.

    Limitaes:

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    Limitao:

    Apenas pode ser utilizado este critrio quando os projectos em causa tm uma

    idntica.

    ii. Horizonte Temporal Comum

    Partindo de um horizonte temporal comum dos dois projectos, assume-se um r

    do ltimo ano de vida til, replicando os seus cash flows durante sucessivos

    horizontes temporais dos projectos se igualem. Por outras palavras, este

    determinao do mnimo mltiplo comum entre os vrios perodos de vida

    (MARTINS, CRUZ, AUGUSTO, SILVA, & GONALVES, 2009, p. 54)

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    Pelo ajustamento do Valor Actual Lquido (VAL), dando origem ao

    Ajustado (VALA), que consiste na determinao dos benefcios fiscais

    pelo financiamento com recurso a capitais alheios, adicionando

    anteriormente com o pressuposto do projecto ser financiado na to

    prprios.

    Pelo ajustamento da taxa de actualizao, recorrendo ao Custo Mdio

    (CMPC).

    A importncia de considerar os efeitos da deciso de financiamento na avalia

    da possibilidade de um projecto se tornar financeiramente vivel aps uma corr

    estrutura financeira. (SILVA, 1999, p. 61)

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    Caso o financiamento do projecto implique novas entradas de capital social, na

    valor do VAL (na ptica do investidor) deve ser deduzido dos custos de e

    (NEVES, 2002).

    Comparativamente ao CMPC, a utilizao do VALA nos casos em que a estrut

    sofre alteraes o mais correcto. O VALA pressupe que haja conhecim

    agregadas a cada fonte de financiamento. Caso no haja esse conheciment

    CMPC. (SILVA, 1999, pp. 63-64)

    3.7.2. AJUSTAMENTO DA TAXA DE ACTUALIZAO

    Este mtodo j se encontra demonstrado aquando da apresentao do CMPC e

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    C A P TU L O I VA N L I S E DO R I S CO E DA I NCE

    Investir num projecto, partida, implica um enorme esforo por parte do

    nomeadamente em termos de recursos financeiros, humanos, materiais e de tem

    deciso de investir deve ser devidamente suportada e analisada dentro de v

    forma a ter a menor margem de erro possvel quanto s previses dos resultado

    A realidade no controlvel e o processo de avaliao e deciso base

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    envolvente (econmico, social, tecnolgico, etc.) e, ainda que na anlise do pro

    as melhores tcnicas de previso no sentido de a reduzir, ela no pode ser elim

    (MARTINS, CRUZ, AUGUSTO, SILVA, & GONALVES, 2009, p. 98)

    Actualmente, bastante simples utilizar esta tcnica recorrendo ao Exce

    ferramentas para o efeito. A anlise pode ser feita partindo de uma ou vrias

    duas variveis, originando uma variao no VAL ou na TIR (consoante o alvo da

    Vejamos a sua aplicao a um caso prtico (Fonte: Elaborao Prpria):

    A ferramenta associada anlise de sensibilidade est disponvel no menu

    Hipteses Tabela de Dados, conforme Figura 4.

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    FIGURA 5ANLISE DA SENSIBILIDADE DO VAL VARIAO DE UMA VA

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    FIGURA 7ANALISE DA SENSIBILIDADE DO VAL A VARIAES EM DUAS VA

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    seja nulo ou at que a TIR seja igual taxa de referncia.(MARTINS, CRUZ,

    GONALVES, 2009, p. 98)

    Contudo, o Excel disponibiliza uma ferramenta adequada para o efeito

    Objectivo, no menu Dados, que pode ser visualizado na Figura 4.

    Acedendo ferramenta mencionada, surge a janela seguinte:

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    Cenrio Optimista: as variveis crticas assumem valores segundo uma

    originando os resultados mximos do projecto, dentro do que est previs

    Cenrio mais provvel: este cenrio conjuga os valores mais provv

    crticas podem assumir, permitindo obter o resultado mais provvel do p

    Mais uma vez, o Excel disponibiliza uma ferramenta com o objectivo de tr

    permitindo simular os resultados do projecto para cada um, que pode ser acedid

    Anlise de Hipteses Gestor de Cenrios, como demonstrado na Figura 9.

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    projecto, assim como podem optar por adi-lo. Face a um vasto leque de p

    valor-las de forma a efectuar uma anlise mais correcta e mais coincidente cque essa incluso pode ter um impacto significativo no valor do VAL. Esta t

    acadmicos, denomina-se de Teoria das Opes Reais. (MARTINS, CRUZ, A

    GONALVES, 2009, pp. 101-102)

    As opes reais do ao gestor a possibilidade de fazer uma escolha futu

    consequncias favorveis, sem que incorra numa obrigao. Entre as opes

    consideradas, Broyles (2003) sugere:

    A possibilidade de investir num projecto futuro pode trazer valor e

    ainda no haja conhecimento da sua natureza;

    Adiar o investimento poder adicionar mais valor ao projecto caso a

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    O projecto de investimento, tal como inicialmente previsto, reflecte uma

    operacional. Aps a sua iniciao, o nvel de informao conhecida gradualmente o espectro da incerteza que envolve as variveis. Isto trar a po

    realizar alteraes de forma a retirar vantagens para o valor do projecto, com ba

    foi sendo disponibilizada. Claro que isso pressupe que o projecto seja acompa

    da implementao, de forma a detectar os desvios comparativamente ao previst

    Assim, perante um projecto, deve considerar-se sempre a hiptese de o adiar, m

    que advm dessa opo, nomeadamente em termos de incremento da inform

    casos em que isso no possvel, deve-se principalmente vantagem que o

    aproveitar comparativamente aos seus concorrentes potenciais.

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    C A P TU L O V

    E S TR U TU R A O D O E S TU D OV I A B I L I D A D E E C O N M I C O -F I N AD E U M P R O JE C TO D E I N V E S T I M

    Tal como j foi referido em captulo anterior, o estudo da viabilidade financeira dde um conjunto de estudos tcnicos e econmicos realizados previamente,

    diagrama seguinte:

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    Terrenos e recursos naturais

    Edifcios e Outras construesOutras propriedades de investimento

    Total propriedades de investimento

    Activos fixos tangveis

    Terrenos e Recursos Naturais

    Edifcios e Outras Construes

    Equipamento Bsico

    Equipamento de Transporte

    Equipamento AdministrativoEquipamentos biolgicos

    Outros activos fixos tangveis

    Total Activos Fixos Tangveis

    Activos Intangveis

    Goodwill

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    11.Outros Credores de Explorao

    12.TOTAL (8+9+10+11)

    Fundo Maneio Necessrio (7-12) a b

    Investimento em Fundo de Maneio a b-a

    QUADRO 4ORAMENTO DE TESOURARIA

    Reserva de Segurana Tesouraria:

    A determinar pela empresa, para que o projecto mantenha um nv

    financeiros lquidos ao longo da sua vida til.

    Clientes:

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    Fornecedores:

    O saldo a apurar para a conta de fornecedores tem em conta o prazo definido pela empresa, e inclui fornecedores de mercadorias e/ou ma

    fornecimentos e servios externos.

    Necessidades de Fundo de Maneio

    As Necessidades de Fundo de Maneio em cada ano correspondem d

    maneio desse ano relativamente ao ano anterior.

    5.2. PLANO DE EXPLORAO

    Na elaborao do plano de explorao devem ser descritos os pressupostos qu

    clculo dos gastos e rendimentos do projecto.

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    - Imparidade de activos depreciveis/amortizveis (perdas/reverses)

    = Resultado Operacional (antes de financiamento e impostos)

    + Juros e rendimentos similares obtidos

    - Juros e gastos similares suportados

    = RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS

    - Imposto sobre o rendimento do perodo

    = RESULTADO LQUIDO DO PERODOQUADRO 5DEMONSTRAO DOS RESULTADOS PREVISIONAL

    Vendas e Servios Prestados:

    Saldo apurado atravs do mapa de volume de negcios13, que deve

    nacionais e internacionais, partindo da discriminao dos produtos e ser

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    Provises:

    um montante posto de parte pela empresa, sem que esta incorra numa enfrentar determinados riscos decorrentes da actividade que no futuro

    gasto, como o caso de provises para cobranas duvidosas e provis

    de inventrios. A primeira constituda devido ao risco das dvidas de

    difceis de cobrar. A segunda destina-se a proteger a empresa do risco

    mercadorias e matrias-primas em armazm.

    Gastos de Depreciao e Amortizao:

    Referem-se aos totais, para cada ano, de depreciaes e amortiza

    tangveis e activos intangveis, respectivamente. Podem ser calculados

    depreciaes e amortizaes16.

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    De acordo com o IAPMEI 17 , incluem os resultados gerados na e

    suportados no exerccio mas que no originaro pagamentos (deprePermitem empresa assegurar a manuteno do capital, remunerar o

    tambm os alheios, assegurar a amortizao do capital alheio, assim co

    comparticipaes ao Estado e o prprio crescimento da empresa.

    perante os Meios Libertos de Explorao, cujo valor representa o

    excedentes depois de liquidados os custos de explorao e pode ser

    frmula de clculo:

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    No sentido de concluir sobre a liquidez do projecto a curto prazo, elabor

    tesouraria deste retira-se o financiamento a curto prazo, reproduzido pelo ma

    recebimentos a efectuar pela empresa em cada ano, referentes a produo, c

    Fornece informao sobre as origens dos recursos e as respectivas aplicae

    uma eventual necessidade de novos financiamentos.

    Relativamente a fundos de financiamento a mdio e longo prazo, so demons

    mapa de origens e aplicaes de fundo, que j inclui as movimentaes decorre

    tesouraria. As fontes de financiamento neste horizonte temporal dividem-se

    quando advm dos prprios recursos da empresa, que inclui entradas de

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    Meios Libertos Brutos:

    Destinam-se a liquidar os juros, impostos, dividendos, a reembolsar o ctambm servir para auto financiamento do projecto.

    Desinvestimento/Investimento em Fundo de Maneio:Montante absoluto do investimento em fundo de maneio apurado no or

    Quando este negativo corresponde a um desinvestimento (origem

    positivo corresponde a um investimento (aplicao de fundos).

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    Accionistas/scios

    Outras contas a receber

    Diferimentos

    Caixa e depsitos bancrios

    TOTAL DO ACTIVO

    CAPITAL PRPRIO

    Capital realizado

    Aces (quotas) prprias

    Outros instrumentos de capital prprio

    Reservas

    Excedentes de revalorizao

    Outras variaes no capital prprio

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    Rubricas do Activo Corrente:Os valores so os apurados no oramento de tesouraria.

    Capital Realizado, Outros Instrumentos de Capital Prprio:

    Os valores devem estar de acordo com o plano de financiamento, m

    financiamento por capitais prprios.

    Reservas:

    Podem ser de carcter obrigatrio (reservas legais) ou no. No caso

    existem obrigatoriedades segundo o Cdigo das Sociedades Comercia

    ser impostas por disposio no contrato de sociedade. A constituio de

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    C A P TU L O V I

    E L A B O R A O D O E S TU D O V I A B I L I D A D E E C O N M I C O -F I N AD E U M P R O JE C TO D E I N V E S T I M

    6.1. SUMRIO EXECUTIVO

    A empresa XYZ, Lda., constituda no incio de 2011, sob a forma jurdica de S

    pretende executar um investimento, com incio em Janeiro de 2012 e dura

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    6.2. IDENTIFICAO DOS PROMOTORES DO INVESTI

    6.2.1. IDENTIFICAO

    DESIGNAO SOCIAL:XYZ, Lda.

    SEDE:Leiria

    FORMA JURDICA:Sociedade por Quotas

    CAPITAL SOCIAL:5.000,00

    SCIOS E QUOTAS:

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    6.3. CARACTERIZAO DO PROJECTO

    6.3.1. DESCRIO SUMRIA DO PROJECTO

    O presente projecto trata da execuo de um investimento direccionado para a

    um edifcio onde ir funcionar o centro produtivo da empresa XYZ, Lda., ded

    pectinas de fruta a partir da biomassa e resduos da fruta, tais como caroos,

    polpa, resultantes da actividade econmica de outras empresas do ramo aliment

    A pectina um polissacardeo que pode ser encontrado nas paredes celulares d

    entre as paredes das clulas, e ajuda a regular o fluxo de gua entre as clulas,

    maioritariamente extrada de frutas como a ma ou a laranja, pois c

    concentrao desta substncia contudo tambm est presente no anans

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    vantagem, a promotora tem em conta que no um dado adquirido a lon

    potencial surgimento de novos sectores industriais que possam aproveitar os massim como o eventual aparecimento de novas empresas dedicadas produo

    Prev-se que o volume de negcios da empresa seja ento repartido da seguin

    70%, Frana20% e Itlia 10%. A nvel nacional ainda no existe mercado

    de produo.

    Pretende-se iniciar os trabalhos para a execuo do investimento em Janeconcludos at ao primeiro semestre do ano de 2013. A empresa prev iniciar

    Janeiro de 2014, j com a sua capacidade produtiva total instalada.

    A unidade de produo ser devidamente equipada com os mais recentes equip

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    Vendas Novas em geral, e o Parque Industrial em particular, esto inseridos n

    carcter agrcola, alm de estarem prximos de regies frutcolas, como o cSantarm e Lisboa.

    Em suma, com este investimento pretende-se reunir todas as condies esse

    produo e comercializao de pectinas de fruta, especialmente direcciona

    europeu. Entre os factores determinantes para o sucesso deste projecto destac

    produto, a ausncia de concorrncia na pennsula ibrica, a auto-sustenta

    produtivo e a prpria localizao da fbrica, devido grande proximidade com

    agrcola e frutcola, onde tambm existe um subaproveitamento dos resduos pro

    6.3.2. SNTESE DO PLANO DE INVESTIMENTO

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    O montante a investir em transferncia de tecnologia deve-se forte compon

    equipamento produtivo afecto actividade. Como se trata de uma tecnolognacional, existe dificuldade, por parte da empresa promotora, em conseguir rec

    experincia neste tipo de tecnologia. Assim, a empresa ir recorrer transfer

    know-how, atravs do fornecedor do equipamento em questo, de forma a co

    qualificao necessrias para operar a unidade produtiva de forma eficiente e ef

    O investimento em activo fixo tangvel e activo intangvel previsto representa

    25.617.750,00 .

    Ao longo da sua actividade a empresa vai deparar-se com necessidades de in

    de maneio, distribudos da seguinte forma durante o horizonte temporal consider

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    e um perodo de reembolso de 4 anos. No perodo de carncia apenas tem l

    juros, mantendo-se o capital em dvida constante (no h reembolso de capital).

    O Incentivo Comunitrio resultar do programa de Incentivos do QREN (Q

    Estratgico Nacional), sob o regime de Sistema de Incentivos Inovao, na

    de Novos Bens. A taxa base de incentivo aplicada ao presente projecto de 35

    majorao de 20 % atribuda a Pequenas Empresas e outra de 10% por ser um

    Produtiva, e aplicada ao montante do Investimento Elegvel. No caso da emp

    elegvel de 24.407.750,00 , pois excluem-se do mbito do incentivo os g

    Construes. Este incentivo de natureza reembolsvel, e segundo o estipulado

    perodo de carncia de 2 anos e ter de ser reembolsado em 5 anos. No pa

    de juros.

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    6.4. ESTUDO DA VIABILIDADE ECONMICA E FINANC

    PROJECTO

    6.4.1. PRESSUPOSTOS ECONMICOS E FINANCEIROS

    Os pressupostos que serviram de base elaborao da anlise econmica e

    apresentam-se no seguinte quadro:

    Unidade mone tria Euros

    Ano de Investime nto 2012

    Prazo mdio de Recebimento (dias) 60

    Prazo mdio de Pagamento (dias) 60

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    prazo e a taxa de aplicaes financeiras de curto prazo so as de referncia n

    em vigor a partir de 13 de Julho de 2011.

    A taxa de juro de activos sem risco refere-se taxa mdia dos bilhetes do teso

    prazo de 182 dias, com data de liquidao de Julho de 2011 e maturidade em Ja

    Definiu-se um prmio de risco de 3% para o presente projecto, tendo em cont

    que se insere. O prmio de risco indica a rendibilidade adicional relativamente a

    de forma a compensar o investidor por aplicar o seu capital num investimeelevado nvel de incerteza e, consequentemente, de risco. Assim, alm da ren

    se investisse em activos sem risco, o investidor obtm mais 3% por forma a co

    no nvel de risco.

  • 8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira

    76/111

    O centro produtivo vai ser construdo de raiz, pelo que os montantes associados

    Outras Construes referem-se construo civil e s construes metlicasedifcio em si. Por sua vez, as obras correspondem s instalaes elctricas do

    O Equipamento Bsico directamente afecto actividade, tal como o prprio n

    todo o equipamento e suporte informtico directamente afecto produo de

    rubrica subsequente de Equipamento Bsico, alusiva ao sistema de aprove

    para a produo de energia trmica, que reside no vapor gerado pela gaseifica

    biomassa resultantes do processo produtivo.

    Dentro dos Activos Intangveis, a Elaborao de Estudos engloba os proje

    licenciamento e construo, o estudo econmico e financeiro previsional, o pa

    STC (Sistema Cientfico e Tecnolgico), a implementao do sistema de

  • 8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira

    77/111

    2012 2013 2014 2015 2016 2017 201

    Necessidades Fundo Maneio

    Clientes - - 1.397.260 1.502.055 1.622.219 1.711.441 1.791.8

    Inventrios - - 106.849 114.863 124.052 130.875 137.0

    Estado (a receber) 171.796 131.403 102.846 108.645 113.799 117.617 120.0

    - - - - - - -

    - - - - - - -

    171.796 131.403 1.606.955 1.725.563 1.860.070 1.959.933 2.048.9

    Recursos Fundo Maneio

    Fornecedores - - 276.493 296.938 320.391 337.895 353.7Adiantamentos de Clientes - - - - - - -

    - - - - - - -

    Outros Credores de Explorao - - - - - - -

    - - 276.493 296.938 320.391 337.895 353.7

    Fundo Maneio Necessrio 171.796 131.403 1.330.462 1.428.625 1.539.679 1.622.039 1.695.2

    Adiantamentos a Fornecedores

    Outros Devedores de Explorao

    TOTAL

    Estado (a pagar)

    TOTAL

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    2014 2015 2016 2017 2018

    2,50% 2,50% 3,00% 3,00% 3,00%

    100,00% 5,00% 5,00% 2,50% 1,70%

    2014

    Produo Anual (kg) 1.000.000

    Pre o Ve nda (/Kg) 8,50

    2014 2015 2016 2017 2018

    12 12 12 12 12

    8.500.000 9.137.500 9.868.500 10.411.268 10.900.597 11

    8.500.000 9.137.500 9.868.500 10.411.268 10.900.597 11TOTAL VOLUME DE NEGCIOS

    Taxa Crescimento das Vendas

    Vendas

    Meses de Actividade

    Taxa Inflao

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    QUADRO 16EVOLUO DO CUSTO PREVISIONAL DAS MATRIAS CONS

    2014

    Vol. Matria-

    Prima (ton) 65.000

    Preo Compra

    (/ton) 20,00

    CMVMC Margem Bruta 2012 2013 2014 2015 2016 2017 20

    CMVMC 85% - - 1.300.000 1.397.500 1.509.300 1.592.312 1.6

    - - 1.300.000 1.397.500 1.509.300 1.592.312 1.6

    IVA 23% - - 299.000 321.425 347.139 366.232 3

    - - 1.599.000 1.718.925 1.856.439 1.958.543 2.0

    TOTAL CMVMC

    TOTAL CMVMC + IVA

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    Conservao e Reparao

    Deslocaes e Estadas

    As estimativas estipuladas esto claramente sobrestimadas, de forma a actu

    segurana.

    2014 2015 2016 2017 2018

    N Meses 12 12 12 12 12

    Taxa de Cre scimento (FSE Variveis) 0,0% 5,0% 5,0% 2,5% 1,7%

    Taxa de Crescimento (FSE Fixos) 1,0% 1,0% 1,0% 1,0% 1,0%Taxa de Inflao 2,50% 2,50% 3,00% 3,00% 3,00%

    2014 2015 2016 2017 2018

    Subcontratos 96.000 103.200 111.456 117.586 123.113

    Servios especializados

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    6.4.3.3. Estrutura e Custos de Pessoal

    A empresa iniciar o recrutamento de pessoal em 2013, ano em que contratar

    este acompanhe a implementao do projecto. No ano de 2014, o quadro de p

    com o recrutamento de mais 15 colaboradores, de forma a dotar a empresa d

    necessrios ao seu pleno funcionamento.

    2013 2014 2015 2016 2017 20

    Administrao / Direco 1 1 1 1 1 1

    Administrativa Financeira 1 1 1 1 1

    Comercial / Marketing 2 2 2 2 2

    Produo / Operacional 10 10 10 10 10

    Engenharia - Concepo e Projecto 2 2 2 2 2

    1 16 16 16 16 16

    Quadro de Pessoal

    TOTAL

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    Agregando os gastos com as remuneraes aos outros gastos com o pessoal, o

    o pessoal representado pelos valores que constam no quadro seguinte:

    QUADRO 21RESUMO DO TOTAL DOS GASTOS COM O PESSOAL

    Ai d d d b i fi i t f l

    2013 2014 2015 2016 2017 20

    Remuneraes

    rgos Sociais 28.000 28.000 28.980 30.139 31.345 32.5

    Pessoal - 197.400 204.309 212.481 220.981 229.8

    Encargos sobre remuneraes 5.684 52.567 54.406 56.583 58.846 61.2

    Seguros Acidentes de Trabalho e doenas 280 2.254 2.333 2.426 2.523 2.6

    Subsdio Alimentao 1.033 16.533 17.112 17.797 18.508 19.2

    Outros gastos com pessoal - - - - - -

    34.997 296.754 307.140 319.426 332.203 345.4TOTAL GASTOS COM PESSOAL

    QUADRO RESUM O

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    A mesma frmula foi utilizada para os anos posteriores, tendo em conta a subst

    CMVMC e dos FSE para cada ano.

    6.4.3.6. Mapa de Depreciaes e Reintegraes

    As depreciaes, amortizaes e reintegraes foram calculadas com base nconstantes e de acordo com a legislao vigente, tendo em considerao o a

    activo tangvel que a Empresa ir adquirir com este projecto.

    Depreciaes e amortizaes 2014 2015 2016 2017 2018

    A ti fi t i

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    6.4.3.7. Demonstrao dos Resultados Previsional

    A Demonstrao dos Resultados Previsional resulta dos valores determinado

    exibidos anteriormente e ainda do Plano de Financiamento, discriminado no

    estudo.

    2012 2013 2014 2015 2016 2017 201

    Vendas (liquidas) 0 0 8.500.000 9.137.500 9.868.500 10.411.268 10.900

    Subsdios ExploraoGanhos/perdas imputados

    de subsidirias, associadas

    Variao nos inventrios

    da produo

    Trabalhos para a prpria

    entidade

    C C

  • 8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira

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    6.4.4. PLANO DE FINANCIAMENTO

    6.4.4.1. Financiamento Total

    Tal como foi referido no captulo anterior, o investimento em activo fixo tangv

    comporta um montante total de 25.617.750,00.

    De forma a efectuar a cobertura do investimento requerido para o presente pr

    financiamento dever corresponder ao demonstrado no seguinte quadro:

    Fontes de Financiamento 2012 2013 2014 2015 2016 2017 201

    Meios Libertos - - 3.741.841 4.059.888 4.531.761 4.888.195 6.217.7

    Capital 5.500.000

    Outros instrumentos de capital

    E t i d S i 79 763 72 950

  • 8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira

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    Em 2013, ano da aplicao do restante investimento previsto, a empresa vai re

    emprstimo, no montante de 400.000,00 , com taxa de juro de 4,5% e com pr

    de 6 anos (2 anos de carncia e 4 anos de reembolso). Segue o quadro do se

    emprstimo:

    Ano 2013

    Montante do Emprstimo 400.000

    N. de anos reembolso 4

    Perodo de Carncia (anos) 2

    Taxa de juro associada 4,50%

    2012 2013 2014 2015 2016

    Capital em dvida (incio perodo) 400.000 400.000 400.000 300.000

    Taxa de Juro 4,5% 4,5% 4,5% 4,5%

    Juro Anual 18.000 18.000 18.000 13.500

    Reembolso Anual 100.000 100.000

    Imposto Selo (0,4%) 72 72 72 54

    Unid.: Euros

  • 8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira

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    A partir de 2014, a empresa iniciar a explorao do negcio a que se prop

    verificar meios libertos do projecto excedentes decorrentes dos resultados d

    liquidados os custos de explorao, cujo conceito corresponde ao cash flowde

    deste ser positivo).

    6.4.4.2. Mapa de Origens e Aplicaes de Fundos

    O mapa seguinte resume as necessidades e as respectivas aplicaes da em

    como a longo e mdio prazo, incluindo os valores j apurados no oramento d

    apurar a eventual necessidade em recorrer a novos financiamentos de forma a

    uma estrutura financeira sustentvel, ao mesmo tempo que assegure a sua liqui

    2012 2013 2014 2015 2016 2017 201ORIGENS DE FUNDOS

  • 8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira

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    6.4.4.3. Balano Previsional

    O Balano Previsional constitui o mapa de concluso resultante da conjug

    partindo dos saldos obtidos para cada conta, respectivamente.

    2012 2013 2014 2015 2016 2017 2

    Activo No Corrente 25.120.750 25.617.750 23.689.843 21.761.937 19.834.025 18.353.700 16.8

    Activos fixos tangveis 23.815.000 24.275.000 22.794.675 21.314.350 19.834.025 18.353.700 16.8

    Propriedades de investimento

    Activos Intangveis 1.305.750 1.342.750 895.168 447.587 0 0

    Investimentos financeiros

    Activo corre nte 171.796 131.403 1.606.955 2.602.096 4.466.280 6.569.052 9.9

    Inventrios 0 0 106.849 114.863 124.052 130.875 1

    Clientes 0 0 1.397.260 1.502.055 1.622.219 1.711.441 1.7

    ACTIVO

  • 8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira

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    2012 2013 2014 2015 2016 2017 20

    Meios Libertos do Projecto

    Resultado Liquido 180.720- 233.789- 3.295.911 3.713.958 4.185.827 4.877.951 5.207Depreciaes e amortizaes x(1-IRC) - - 1.445.930 1.445.930 1.445.934 1.110.244 1.11

    Provises do exerccio X (1-IRC) - - - - - -

    Amortizao da Dvida - - 1.000.000 1.100.000 1.100.000 1.100.000 10

    CASH FLOW de Explorao 180.720- 233.789- 3.741.841 4.059.888 4.531.761 4.888.195 6.217

    Investim./Desinvest. em Fundo Maneio 171.796 40.392- 1.199.059 98.163 111.054 82.360 73

    Inv es tim./Des inv es t. em Capital Fix o 25.120.750 497.000 - - - -

    6.4.5. AVALIAO DO PROJECTO, PRINCIPAIS INDICADORES

    FINANCEIROS E ANLISE DO RISCO

    6.4.5.1. Avaliao do Projecto

    AVALIAO NA PTICA DO INVESTIDOR

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    O perodo de recuperao actualizado superior a 9 anos. Para o cenrio consi

    de retorno exigida, o investimento ser recuperado num espao temporal su

    projecto.

    QUADRO 32CLCULO DO NDICE DE RENDIBILIDADE NA PTICA DO INVE

    Outro dos critrios de deciso possveis, encontra-se o IR (ndice de Rendibilidassume o valor de 0,92. Significa que cada unidade de capital investido rende 0

    investimento neste projecto no suficientemente rentvel para o investido

    horizonte temporal considerado, no tem capacidade para cobrir o investimento.

    Cash Flow + VR (Act) 180.720- 210.979- 3.032.490 2.939.949 2.911.121 2.767.435 3.08

    Investimento (Act) 25.292.546 412.058 971.750 71.084 71.339 46.628 36

    ndice de Rendibilidade 0,92

  • 8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira

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    O presente projecto obteve um VAL positivo, no valor de 1.861.069 , o que s

    gerados pela explorao do projecto cobrem o investimento inicial na sua tota

    fontes de financiamento, obtendo ainda um excedente no valor de 1.861.069

    projecto vivelna ptica considerada.

    A TIR de 14%, valor superior mdia do custo mdio ponderado do capital ao

    projecto, remetendo tambm sua viabilidade financeira.

    O perodo de recuperao actualizado indica que o capital investido no proje

    cerca de 8 anos.

    Cash Flow + VR (Act) - 24.471- 4.140.864 3.948.946 3.737.488 3.413.085 3.12

    Investimento (Act) 25.292.546 425.697 1.015.172 73.584 72.818 46.713 3

    ndice de Rendibilidade 1,07

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    6.4.5.3. Anlise de Sensibilidade e de determinao do Break-Even Poin

    QUADRO 36RESUMO DA ANLISE DE SENSIBILIDADE

    Na anlise de sensibilidade foram consideradas as variveis que mais deter

    projecto. Pretende-se obter a variao do VAL e da TIR, para uma variao de

    VARIVEIS CRTICAS Valor InicialVarivel

    1% na

    Varivel VAL

    Investidor VAL

    Projecto TIR

    Investidor TIR

    ProjectoPV

    Volume de Ve ndas 1.000.000 1.010.000 14,09% 15,50% 2,02% 1,60%

    Preo de Venda 8,50 8,59 14,09% 16,41% 2,14% 1,70%

    Margem Bruta 84,71% 86% 12,36% 13,60% 1,77% 1,41%

    Preo Compra M. Prima 20,00 20,20 -2,23% -2,46% -0,32% -0,25%

    Investimento 25.617.750 25.873.928 -12,28% -13,50% -1,66% -1,48%

    Taxa de Juro 4,50% 4,55% 0,00% -0,08% - -

    Prmio de Risco 3,00% 3,03% -2,23% -2,58% - -

  • 8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira

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    FIGURA 13GRAFICO DEMONSTRATIVO DA SENSIBILIDADE DO VAL FACE A VARIAES N

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    Partindo exclusivamente da observao do comportamento da curva do

    anlises, possvel concluir que comparativamente ao VAL na ptica do

    ptica do projecto mais sensvel a alteraes de valor das variveis consid

    O valor do VAL bastante sensvel a variaes no preo de compra. Daqu

    associado ao projecto, na medida em que uma varivel dotada de um

    quanto ao valor que poder assumir no futuro. Prev-se que esse valor

    significativo cuja causa prende-se tomada de conscincia por parte dos fo

    comercial associado matria-prima.

    De forma a adicionar valor ao projecto, e perante a variao possvel e ac

    venda, a empresa pode optar por praticar um preo superior ao previame

    anlise, produzindo um aumento significativo do VAL (pressupondo a

  • 8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira

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    O cenrio mais provvel ostenta um VAL positivo em ambas as pticas, pelo que

    vivel. A maior diferena reside essencialmente no acrscimo do preo de ve

    diminuio do preo de compra da matria-prima. Apesar desta diferena c

    cenrio inicial, este perfeitamente aceitvel e executvel em termos prticos d

    referido, o preo de venda pode variar entre 8 e os 12 por quilograma, e o pre

    est estimado em 15 por tonelada. Neste cenrio tambm foi considerado um

    2% dado que, devido conjuntura econmica actual, um facto praticamente ad

    No cenrio pessimista foram considerados os valores mnimos que o proresultando na deciso de no investir dado que o VAL se revela negativo e

    Contudo, este continua a apresentar resultados lquidos positivos logo a partir d

    tal como demonstrado no Quadro 38:

  • 8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira

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    O ndice de Rendibilidade de 0,92 na ptica do investidor e 1,07 na p

    O projecto apresenta resultados lquidos positivos desde o arranque de

    mesmo no cenrio pessimista simulado com valores desfavorveis de

    inflao, taxa de juro e custos com fornecimentos e servios externo

    criticas para o sucesso do mesmo;

    Estrutura de investimento e de financiamento adequadas sua execu

    Boa capacidade de libertao de fundos financeiros;

  • 8/13/2019 Avaliao de Projectos de Investimento - Elaborao de um Estudo de Viabilidade Econmico-Financeira

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    C O N C L U S O

    CONSIDERAES GERAIS SOBRE A AVALIAO DE P

    As decises de investimento ocupam um lugar de destaque na vida de qualq

    sua fase de constituio, quer em fases posteriores com vista ao crescimento

    investimento permite criar valor para a empresa retirando aproveitamento

    competitiva. Quando uma empresa se depara com uma opo de investimento

    ao investimento em activos reais, que implicam a sua utilizao com vista prod

    deve ter como base a avaliao do mesmo, quer em termos de valor, quer em

    Aqui pressupe-se que previamente ao estudo da sua viabilidade econmico

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    B I B L I O G R A FI A

    MANUAIS

    ABECASSIS, F., & CABRAL, N. (1988). Anlise Econmica e Financeira de

    Calouste Gulbenkian.

    ALMEIDA, R., DIAS, A. I., ALBUQUERQUE, F. d., CARVALHO, F., & PINHE

    Explicado.ATF - Edies Tcnicas.

    BARROS, C. P. (2007).Avaliao Financeira de Projectos de Investimento.Lisb

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    SOARES, J., FERNANDES, A., MARO, A., & MARQUES, P. (2007). Avalia

    Investimento na ptica Empresarial.Lisboa: Edies Slabo.

    RECURSOS ONLINE E WEBSITES CONSULTA

    www.iapmei.pt,Site Oficial do IAPMEI, consultado em Maio de 2011.

    www.incentivos.qren.pt , site oficial do Programa de Incentivos no mbito do Q

    Maio de 2011.

    www.silora.com, site oficial da empresa Silora Consultoria e Gesto, Lda., co

    http://www.iapmei.pt/http://www.iapmei.pt/http://www.incentivos.qren.pt/http://www.incentivos.qren.pt/http://www.silora.com/http://www.silora.com/http://www.silora.com/http://www.incentivos.qren.pt/http://www.iapmei.pt/
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    AN EXO S

    ANEXO I

    QUADROS AUXILIARES DO ESTUDO ECONMICO-F

    1. Volume de Negcios Previsional

    2012 2013 2014 2015

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    2. Custo das Mercadorias Vendidas e Matrias Consumidas

    CMVMCMargemBruta (2)

    2012 2013 2014 20

    MERCADO NACIONAL

    Produto A (1) (3)

    ()

    MERCADO EXTERNO

    Produto A

    ()

    TOTAL CMVMC

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    Artigos para oferta

    Energia e fluidos

    Electricidade

    Combustveis

    gua

    Deslocaes, estadas e transportes

    Deslocaes e Estadas

    Transportes de pessoal

    Transportes de mercadorias

    Servios diversos

    Rendas e alugueres

    Comunicao

    Seguros

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    Edifcios e Outras Construes

    Equipamento bsico

    Equipamento de transporte

    Equipamento administrativo

    Equipamento biolgicos

    Outros activos fixos tangveis

    TOTAL

    Activos Intangveis

    Projectos de desenvolvimento

    Programas de computador

    Propriedade industrial

    Outros activos intangveis

    TOTAL

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    5. Estrutura e Gastos com o Pessoal

    2012 2013 2014 201

    N Meses (1)

    Incremento Anual (Vencimentos + Sub. Almoo)

    Quadro de Pessoal (2) 2012 2013 2014 20

    Administrao / Direco

    Administrativa Financeira

    Comercial / Marketing

    Produo / Operacional

    Qualidade

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    Outros Gastos 2012 2013 2014 201

    Segurana Social (5)

    rgos Sociais

    Pessoal

    Seguros Acidentes de Trabalho

    Subsdio Alimentao

    Comisses & Prmios

    rgos Sociais

    Pessoal

    Formao

    Outros custos com pessoal

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