Avaliação Da Independência Funcional Do Pa Ciente Neurológico

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Profa. Ms. Lorenna Santiago

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Avaliação da Independência Funcional (MIF)

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Profa. Ms. Lorenna Santiago

Importante para traçar um plano terapêutico adequado, de acordo com as reais necessidades funcionais do indivíduo.

Direcionar a Reeducação Funcional: ◦ preparar o indivíduo através de uma programação

terapêutica e de uma equipe multiprofissional para realizar as atividades funcionais, tais como: mudar de posturas (rolar, sentar, engatinhar, ficar de pé), locomover-se (andar, movimentar cadeira de rodas e dispositivos de auxilio), assim como alimentar-se, vestir-se e fazer higiene independente.

Deficiência:

◦ Perda ou anormalidade de estrutura ou função

psicológica, fisiológica ou anatômica, temporária ou permanente. Incluem-se nessas a ocorrência de uma anomalia, defeito ou perda de um membro, órgão, tecido ou qualquer outra estrutura do corpo, inclusive das funções mentais. Representa a exteriorização de um estado patológico, refletindo um distúrbio orgânico, uma perturbação no órgão.

Incapacidade:

◦ Restrição, resultante de uma deficiência, da

habilidade para desempenhar uma atividade considerada normal para o ser humano. Surge como consequência direta ou é resposta do indivíduo a uma deficiência psicológica, física, sensorial ou outra. Representa a objetivação da deficiência e reflete os distúrbios da própria pessoa, nas atividades e comportamentos essenciais à vida diária.

Desvantagem:

Prejuízo para o indivíduo, resultante de uma deficiência ou uma incapacidade, que limita ou impede o desempenho de papéis de acordo com a idade, sexo, fatores sociais e culturais Caracteriza-se por uma discordância entre a capacidade individual de realização e as expectativas do indivíduo ou do seu grupo social. Representa a socialização da deficiência e relaciona-se às dificuldades nas habilidades de sobrevivência.

Deficiência Incapacidade Desvantagem

Índice de Katz

Índice de Barthel

Medida de Independência Funcional – MIF

Escala de Lawton (inclui AIVD)

Como aplicar o instrumento

Utilizada para avaliar a independência funcional em diversos públicos:

◦ Idosos

◦ Pessoas com sequela de lesões neurológicas

◦ Etc.

Sua abordagem é verbal – o paciente deve responder às questões relacionadas às suas atividades de vida diária.

Foi desenvolvida na América do Norte em 1980.

Traduzido para a língua portuguesa em 2000 e validado em 2004.

Avaliar de forma quantitativa a carga de cuidados demandada por uma pessoa para a realização de uma série de tarefas motoras e cognitivas de vida diária.

Entre as atividades avaliadas estão: ◦ Autocuidados ◦ Transferências MOTOR ◦ Locomoção ◦ Controle esfincteriano

◦ Comunicação ◦ Cognição social COGNITIVO

Cada uma dessa atividades é avaliada e recebe uma pontuação que parte de 1 (dependência total) a 7 (independência completa).

A pontuação total varia de 18 a 126.

Foi elaborada para ser utilizada como uma escala de 7 níveis que representam os graus de funcionalidade: ◦ Independência

◦ Dependência

Baseada na necessidade do individuo em ser assistido ou não por outra pessoa, se a ajuda é necessária e em qual proporção.

Autocuidados: ◦ Alimentação ◦ Higiene pessoal ◦ Banho (lavar e secar o corpo) ◦ Vestir metade superior ◦ Vestir metade inferior ◦ Uso do banheiro (retirar/colocar roupa e fazer

higiene íntima)

Controle dos Esfíncteres ◦ Controle vesical ◦ Controle intestinal

Mobilidade ◦ Transferência: leito – cadeira de rodas

◦ Transferência no banheiro (até o vaso)

◦ Transferência no banho (banheira ou chuveiro)

Locomoção ◦ Marcha ou cadeira de rodas

◦ Escadas

Comunicação ◦ Compreensão

◦ Expressão

Cognição social ◦ Interação social

◦ Resolução de problemas

◦ Memória

A MIF não é um instrumento autoaplicado.

Questionamentos realizados junto a: ◦ Paciente

◦ Cuidador

◦ Familiar mais próximo

Exige treinamento para sua utilização.

VAMOS TREINAR!!!