AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE PARA A FREQUÊNCIA DE … · Coroai-vos de alface, e ide jogar o bilhar,...
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Unidade orgânica: ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO
AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE PARA A FREQUÊNCIA DE CURSO SUPERIOR, 1º CICLO DE ESTUDOS
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PROVA ESPECÍFICA DE CONHECIMENTOS E COMPETÊNCIAS: LÍNGUA E CULTURA PORTUGUESA
Dia: 13 de Junho de 2011 Hora: 17 h Sala: 1.1
Duração da prova: 1h 45m + 15 m tolerância Indicações específicas: - Responda à Parte II no próprio enunciado e às restantes questões nas folhas de teste fornecidas. - Escreva o seu nome no enunciado e nas duas folhas de teste. - Na correcção da prova será tida em consideração a estruturação do discurso e a qualidade da expressão escrita.
NOME:
Nº BI/CU: O Professor elaborador da Prova reconhece e confirma a identidade do candidato: _______________ |Rubrica
PARTE I
Após a leitura atenta da informação contida no Anexo 1, redija um parágrafo de apresentação do curso em questão, com uma extensão entre 120 e 150 palavras. O seu texto destina-se a ser divulgado no site da escola e deverá fazer referência não apenas a informações de carácter mais geral, como também aos cinco conteúdos programáticos.
PARTE II
1. Quantos erros gramaticais encontra neste texto? Não passavam das oito da manhã, quando se ouviu um grande estrondo. Faziam seis anos que as Torres Gémeas tinham sido destruídas por uma acção terrorista. Joana pensou que era outro atentado. Mas não. Era apenas uma explosão, destinada a deitar a baixo um muro, por uma empresa de construção civil. Vivia em Nova Iorque haviam alguns anos e ainda receava passear nas ruas. No dia anterior, tinha passado por uma conhecida loja de modas e, na montra, lia-se: “Precisam-se de empregados”. Dirigia-se agora para lá, afim de
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tentar a sorte na busca de um emprego. Quando lá chegou, preguntou se os lugares já estavam preenchidos. A empregada ia responder, quando um rapaz interviu: ”Não, não está. Deixe as suas referencias. Logo o patrão decidirá”. A Joana saiu da loja a pensar: “Deus queira que o patrão não esteja mau humorado na hora de decidir, porque me dava muito geito arranjar este emprego”.
A) ☐ 05 B) ☐ 10
C) ☐ 09 D) ☐ 11
2. A frase “Na planície, era possível ver as milhares de aves recém-chegadas.” não apresenta nenhum erro gramatical.
A) ☐ verdadeiro B) ☐ falso 3. Na frase “Tu soubestes muito bem integrares-te no grupo.” encontra duas incorrecções.
A) ☐ verdadeiro B) ☐ falso 4. As palavras não acentuadas tomam o nome de átonas.
A) ☐ verdadeiro B) ☐ falso 5. A frase “Certamente, haverão muitos candidatos para poucas vagas.” está correcta.
A) ☐ verdadeiro B) ☐ falso 6. Acentuam-se graficamente todas as palavras esdrúxulas.
A) ☐ verdadeiro B) ☐ falso 7. A construção “à falta de” difere da construção “há falta de”, estando ambas correctas se usadas nos contextos apropriados.
A) ☐ verdadeiro B) ☐ falso 8. Qual destas frases não segue as regras gramaticais?
A) ☐ “Eles fariam o trabalho se pudessem, Eles fá-lo-iam sem problema.”
B) ☐ “Eles fariam o trabalho se pudessem, Eles fariam-no sem problema.”
9. Qual a forma correcta? A) ☐ “Fui eu que terminei primeiro.”
B) ☐ “Fui eu quem terminou primeiro.”
10. A frase “Os guías transmitem-nos informações valiosissímas” contém uma falha ao nível da acentuação.
A) ☐ verdadeiro B) ☐ falso
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11. Indique a frase correcta: A) ☐ “Se ela se contivesse e não fosse tão emotiva estaria em melhores
condições.”
B) ☐ “Se nós obtêssemos um bom resultado no concurso poderíamos ir
longe.”
C) ☐ “Se nos encontrasse-mos poderíamos trocar impressões sobre este
assunto.”
D) ☐ “Se as pessoas se contessem nas situações difíceis, haveria mais paz
no mundo.”
12. A frase “O senhor não tem nada haver com a minha vida.” está errada. A) ☐ verdadeiro B) ☐ falso
13. Qual das seguintes frases está correcta? A) ☐ “Estas fotografias estão pior tiradas do que aquelas.”
B) ☐ “Estas fotografias estão mais mal tiradas do que aquelas.” 14. Na frase “Nós, os doentes, agradece-mos sempre às enfermeiras pelos jornais e revistas..” encontra um erro gramatical.
A) ☐ verdadeiro B) ☐ falso 15. A frase “Queria duzentas gramas de fiambre, por favor.” está correcta.
A) ☐ verdadeiro B) ☐ falso 16. Na frase “Helena Albuquerque, que viveu vários anos em Cabo Verde diz-se satisfeita pelo significado que esta classificação tem para a população local.” falta uma vírgula.
A) ☐ verdadeiro B) ☐ falso 17. Indique a frase correcta:
A) ☐ “A gráfica tinha imprimido os cartazes para a campanha.”
B) ☐ “A gráfica tinha impresso os cartazes para a campanha.”
18. O plural de “cidadão” é: A) ☐ cidadães
B) ☐ cidadões
C) ☐ cidadãos
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19. Qual a forma correcta?
A) ☐ Nós convidamos-vos.
B) ☐ Nós convidamo-vos.
20. A frase “A organização avaliou 27 candidaturas, e aprovou 11 novos sítios culturais e dois naturais, além da extensão de três outros.” encontra-se bem pontuada.
A) ☐ verdadeiro B) ☐ falso
PARTE III
Atendendo a que, como está implícito no texto abaixo, o visitante nem sempre conhece em pleno o destino visitado, e que o visitado pretende satisfazer as expectativas dos turistas, entende que se deve ajustar a oferta em função do modo de vida quotidiano do turista, ou cabe a este adaptar-se às condições locais? Exprima a sua opinião em cerca de 200 a 250 palavras.
"Fazem ideia do que é o café do Cartaxo? Não fazem. Se não viajam, se não saem, se não vêem mundo esta gente de Lisboa! E passam a sua vida entre o Chiado, a Rua do Ouro e o Teatro de S. Carlos, como hão-de alargar a esfera de seus conhecimentos, desenvolver o espírito, chegar à altura do século?
Coroai-vos de alface, e ide jogar o bilhar, ou fazer sonetos à dama nova, ide, que não prestais para mais nada, meus queridos Lisboetas; ou discuti os deslavados horrores de algum melodrama velho que fugiu assoviado da «Porte Saint-Martin» e veio esconder-se na Rua dos Condes. Também podeis ir aos touros — estão embolados, não há perigo...
Viajar?... qual viajar! até à Cova da Piedade, quando muito, em dia que lá haja cavalinhos. Pois ficareis alfacinhas para sempre, cuidando que todas as praças deste mundo são como a do Terreiro do Paço, todas as ruas como a Rua Augusta, todos os cafés como o do Marrare."
(Almeida Garret, in Viagens na Minha Terra, p. 32)
Cotações das perguntas: Parte I: 6 valores; Parte II: 6 valores; Parte III: 8 valores.
Escola de Verão 2011 Curso: “Oportunidades em Turismo Acessível”
Docentes:
(Coordenador) Jorge Umbelino (FCSH/UNL) Paula Campos Pinto (FCSH/UNL)
Éricka Amorim (e‐Geo – FCSH/UNL) Ana Garcia (Accessible Portugal)
Carga Horária:
5*4h=20 horas; acrescem 2h de avaliação, quando solicitada 4 a 15 de Julho de 2011
1. De que falamos quando falamos de Turismo Acessível?
Da deficiência ao conceito de diversidade humana Para um Turismo sem barreiras – Acessibilidade e design universal Dimensões do Turismo Acessível – infra‐estruturas, serviços e atendimento,
suportes à comunicação Enquadramento legal e normativo para o desenvolvimento do Turismo
Acessível em Portugal
2. O Turismo acessível é uma vantagem competitiva? Enquadramento do mercado, discutindo a importância socioeconómica do
turismo acessível para a actividade turística em Portugal e no Mundo; Análise do mercado na perspectiva da oferta, abordando temas como a
orientação de marketing, segmentação de mercado, captação e fidelização do cliente, competitividade das organizações, qualidade dos produtos/serviços;
Análise do mercado na perspectiva da procura, analisando o comportamento do consumidor (desejos, necessidades e atitudes de compra), seja como cliente individual ou faça parte de um grupo; analisar os factores que influenciam a decisão de compra, sejam eles sociais, culturais, pessoais ou psicológicos.
Discussão do Turismo acessível: segmento de mercado ou vantagem competitiva para o destino e para as organizações?
3. Há boas práticas de Turismo Acessível em Portugal? Um operador turístico especialmente vocacionado para clientes com
necessidades especiais, suas famílias e amigos: como surge e desenvolve a sua actividade? O trabalho efectuado montante do seu “core business” para qualificar a oferta turística.
A importância da formação profissional na área das competências de atendimento e serviços a prestar às pessoas com necessidades especiais; um serviço para clientes e não para utentes.
Tipificação dos clientes com necessidades especiais, estrangeiros e portugueses.
Avanços na evolução recente do Turismo Acessível em Portugal, a partir de estudos de caso: Turismo de Portugal, IP; ENDEF 2011 – 2013; Estudos e Investigação (U. Aveiro); Projecto “Lousã ‐ Destino de Turismo Acessível; Hotéis e Resorts Acessíveis; Actividades de Aventura Acessíveis; Museus acessíveis para Todos; Praias marítimas e fluviais acessíveis
4. Como construir um destino turístico acessível? A acessibilidade como um conceito holístico; A multiplicidade de actores em presença e a dificuldade da sua mobilização
conjunta A dimensão territorial apropriada à promoção de um destino turístico acessível A promoção do turismo acessível no contexto da promoção turística global
5. A acessibilidade dos consumos turísticos é um conceito diverso e complexo: e se eu estivesse do outro lado?
Das múltiplas deficiências presentes na sociedade e no turismo Das diversas situações de vida em que precisamos de cuidados especiais Do que é o Mundo do lado das Pessoas com Deficiência