AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PRESTADA AO PACIENTE COM DISFAGIA … · que, a disfagia permanece...
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INTRODUÇÃO
AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PRESTADA AO PACIENTE COM DISFAGIA NO A.V.E ATENDIDOS PELA FONOAUDIOLOGIA EM HOME CARE
Prof. Antonia Cristina Portela Guimarães Montenegro Profa. Dra. Stânia Nágila Vasconcelos Carneiro – Doutora em Ciências da Educação
REFERÊNCIAS
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RESULTADO
A pesquisa foi realizada no setor do Home Care do Instituto de
Previdência do município de Fortaleza/IPM SAÚDE. O Home Care
presta atendimento em domicílio com caráter ambulatorial por
meio de uma equipe multiprofissional formada por médicos,
enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais,
fonoaudiólogos, psicólogos, nutricionistas e assistentes sociais.
Todos buscam desenvolver uma atuação conjunta com os
cuidadores e familiares do paciente. Cerca de 60 % dos pacientes
assistidos por esse Home Care são acometidos de doenças
neurológicas que necessitam se submeter ao tratamento
fonoaudiólogico para reabilitação de alterações na fala, voz,
linguagem e deglutição (BRASIL, 2002).
METODOLOGIA
CONCLUSÃO
O Acidente Vascular Encefálico (A.V.E.) parece ser a causa
mais comum de disfagia (CAMPBELL-TAYLOR, 1997). Após o
A.V.E., os indivíduos podem ter as suas capacidades cognitivas
reduzidas, demência avançada e reduzida capacidade de
deglutição ou podem não reconhecer o objetivo dos alimentos, o
que afeta a sua capacidade de comer e beber em segurança
(DENNIS, 2000). A presença de disfagia, isolada ou em
combinação a outras incapacidades funcionais, está associada a
maiores taxas de letalidade e a um pior prognóstico de
recuperação e reabilitação (DAVALLOS, 1996; DELEGGE, 2002).
Isto se deve principalmente à frequente associação com lesões de
prognóstico reservado; e às consequências do próprio
comprometimento da deglutição. A disfagia associa-se a menor
capacidade de alimentação adequada e daí maior risco de
desnutrição durante e após a hospitalização; a risco real de
complicações pulmonares, incluindo aspiração de alimentos e
líquidos e consequentemente de pneumonia aspirativa e
septicemia (DAVALOS, 1996; RODRIGUE, 2002). Além disso, tem
grande Impacto potencial sobre os aspectos sociais da
alimentação, já que pode levar a retração e isolamento do
paciente, comprometendo sua qualidade de vida (FARRI, 2007).
A partir dos dados coletados no setor de Home Care do IPM
SAÚDE do Município de Fortaleza junto aos prontuários de 40
pacientes durante o período de janeiro a dezembro de 2011,
passamos a discorrer acerca do perfil dos pacientes disfágicos
acometidos de A.V.E. em terapia domiciliar.
De acordo com os dados coletados e aqui expostos
evidenciamos uma grande tendência de expansão do atendimento
em Home Care, em decorrência do aumento da expectativa de
vida da população, demandando mais campo de trabalho para os
profissionais de saúde, principalmente os fonoaudiólogos, visto
que, a disfagia permanece muito incidente em pacientes
acometidos por A.V.E. Mediante esse perfil variado de pacientes
disfágicos assistidos pelo Home Care do IPM Saúde, verifiquei
que assistência prestada pela equipe traz a diminuição da
permanência, dos custos e do retorno hospitalar, oferecendo ao
paciente melhor qualidade de vida e reintegração social
(GERMAINS, 2006).
OBJETIVO GERAL
Traçar o perfil dos pacientes disfágicos assistidos pelo Home
Care do IPM Saúde DO Município d e Fortaleza