Aux e Tec. e controle de infeccao hospitalar em CC

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    Rev Esc Enferm USP2006; 40(2):214-20.

    www.ee.usp.br/reeusp/2 1 4Auxiliares e Tcnicos de Enfermagem e controle de infecohospitalar em centro cirrgico: mitos e verdadesKunzle SRM, Pereira CS, Alves KC, Pel NTR, Gir E.

    NURSING AUXILIARIES AND TECHNICIANS AND HOSPITAL INFECTION CONTROLIN SURGICAL CENTERS: MYTHS AND TRUTHS

    AUXILIARES Y TCNICOS DE ENFERMERA Y CONTROL DE INFECCIN HOSPITALARIAEN CENTRO QUIRRGICO: MITOS Y VERDADES

    Snia Regina Melon Kunzle1, Cristiane de Sousa Pereira2, Ktia Cristiane Alves3, Nilza Teresa RotterPel4, Elucir Gir5

    RESUMENEste estudio analtico descriptivo

    tuvo como objetivo detectar con-ceptos que traduzcan mitos yverdades relativas a la infeccinhospitalaria entre auxiliares ytcnicos de enfermera en el centroquirrgico de tres hospitales. Elinstrumento de recoleccin de datoscontena 28 afirmaciones (15verdaderas y 13 falsas) que con-templaba factores relacionados alpaciente, equipo quirrgico, am-biente, procedimientos. Las afir-maciones contienen escala en trespuntos (concuerdo, tengo duda,

    desacuerdo). Obtuvimos respuestasadecuadas en el 72% y no adecuadasen el 28%, indicando el conoci-miento satisfactorio de la enfermeraperioperatoria relacionadas al con-trol de la infeccin hospitalaria. Enlos items uso de botas quirrgicas,anillos y otros objetos, pelo comopatgeno, cepillado de las manos,uso del mandil y campo quirrgicohumedecidos, ciruga infectada yrutina de limpieza, enfermedadesocupacionales, infeccin hospita-laria, infeccin del rea quirrgica ytiempo operatorio, pudimosdetectar mitos y rituales referentesal control de infeccin, que estnrelacionados sobre todo a la culturade quienes los practican, perpe-tuando resistencia a los cambios.

    DESCRIPTORESInfeccin hospitalaria (enfermera).Centro quirrgico hospitalario.Auxiliares de enfermera.

    RESUMOEste estudo analtico descritivo

    objetivou detectar conceitos quetraduzem mitos e verdades rela-tivos infeco hospitalar entreauxiliares e tcnicos de enferma-gem no centro cirrgico de trshospitais. O instrumento para co-leta de dados possui 28 afir-maes (15 verdadeiras e 13 fal-sas) contemplando fatores rela-cionados ao paciente, equipe ci-rrgica, ambiente, procedimen-tos. As afirmaes contm escalaem trs pontos (concordo, tenhodvida, discordo). Obtivemos

    respostas adequadas em 72% eno adequadas em 28%, indican-do o satisfatrio conhecimento daenfermagem perioperatria rela-cionadas ao controle infecohospitalar . Nos itens uso de pro-p, alianas e outros objetos, plocomo patgeno, escovao dasmos, uso de avental e campocirrgico umedecidos, cirurgiainfectada e rotina de limpeza,doenas ocupacionais, infecohospitalar, infeco stio cirrgicoe tempo operatrio, pudemosdetectar mitos e rituais referentesao controle de infeco, que estorelacionados sobretudo culturade quem os praticam, perpe-tuando resistncia a mudanas.

    DESCRITORESInfeco hospitalar (enfermagem).Centro cirrgico hospitalar.Auxiliares de enfermagem.

    ABSTRACTThis analytical and descriptive

    study is aimed at detecting con-cepts that translate myths andtruths on hospital infection amongnursing auxiliaries and techniciansat the surgical centers of threehospitals. The data collection ins-trument consisted of 28 affir-mative statements (15 true and13 false) encompassing factorsrelated to the patient, the surgicalteam, the environment, and pro-cedures. The statements containa three-point scale (I agree, I amin doubt, I disagree). We received

    72% of adequate answers and28% of non-adequate, whichindicates that perioperative nur-sing professionals have satis-factory knowledge of hospitalinfection control. In the items useof safety footwear, rings and otherobjects, hair as a pathogen, handscrubbing, use of humid gown andsurgical area, infected surgery andcleaning routine, occupationaldiseases, hospital infection,surgical site infection and surgerytime we were able to detect mythsand rituals about infectioncontrol, which are mainly relatedto the culture of those whopractice them, thus perpetuatingresistance to change.

    KEY WORDSCross infection (nursing).Surgery department, hospital.Nurses aides.

    RELATODE

    PESQUISA

    AAAAAu xilia re s e T cn ico s d e En fe ru xilia res e T cn ico s d e En fe ru xilia re s e T cn ico s d e En fe ru xilia res e T cn ico s d e En fe ru xilia re s e T cn ico s d e En fe r m a g e m em a g e m em a g e m em a g e m em a g e m e

    c o n t r o le d e in fe c o h o s p it a la r e mc o n t r o le d e in fe c o h o s p it a la r e mc o n t r o le d e in fe c o h o s p it a la r e mc o n t r o le d e in fe c o h o s p it a la r e mc o n t r o le d e in fe c o h o s p it a la r e m

    cen t ro c i r rg icocen t ro c i r rg icocen t ro c i r rg icocen t ro c i r rg icocen t ro c i r rg ico : m it o s e ve r d a d e s: m it o s e ve r d a d e s: m it o s e ve r d a d e s: m it o s e ve r d a d e s: m it o s e ve r d a d e s

    1 Enfermeira do Hos-pital So Franciscode Ribeiro Preto, [email protected].

    2 Enfermeira da SantaCasa de Pedrinpolis,MG [email protected].

    3 Enfermeira da SantaCasa de Franca, [email protected].

    4 Enfermeira. ProfessorTitular (Aposentado)da Escola de Enfer-magem de RibeiroPreto da Universidadede So Paulo (EERP-USP)[email protected]

    5 Enfermeira. ProfessorTitular da [email protected]

    Recebido: 20/04/2004

    Aprovado: 03/03/2005

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    Auxiliares e Tcnicos de Enfermagem e controle de infecohospitalar em centro cirrgico: mitos e verdades

    2 1 5Kunzle SRM, Pereira CS, Alves KC, Pel NTR, Gir E.

    As crenas e prticasem relao ao controle

    de infeco dopaciente cirrgico

    so caracterizadasem quatro temas:relacionados aopaciente, equipe

    cirrgica, ambiente eprocedimentos.

    INTRODUO

    A infeco do stio cirrgico representa um grande nusscio-econmico s instituies em decorrncia dos custoshospitalares e em relao ao paciente pelo prolongamentodo perodo de afastamento de suas atividades profissionaise familiares(1). Constatou - se que o paciente que evolui para

    uma infeco pode levar a um gasto de at trs vezes o valorcomparado ao paciente que no teve infeco(2).

    Estudos revelam que problemas de natureza infecciosapodem estar relacionados a fatores intrnsecos das condi-es do paciente, ou seja, deve-se lembrar que a maioria dasinfeces de origem endgena, como tambm de funda-mental importncia lembrar que muitos pacientes podemadquirir infeces atravs de prticas iatrognicas decor-rentes de mitos e rituais que tambm podem favorecer oaumento do ndice de infeco no ps-operatrio(1).

    Mito e ritual so crenas mais baseadas na tradio que

    em fatos(3)

    , uma forma de pensamento opos-ta do pensamento lgico e cientfico(4), qual-quer coisa que o enfermeiro acredite mas no

    possa legitimar, torna-se um mito e quandoexecuta aes costumeiras sem entender asrazes prticas de utilizao, pode ser um ri-tual. Mito foi definido como sendo uma falsaidia que se sobrepe realidade, mais ba-seado em tradies convictas que em fatos(3).

    Destaca-se ainda que a resistncia smudanas est fortemente enraizada nas

    crenas e aes. H muitos mitos e rituais

    sendo utilizados em centro cirrgico e salasde operaes que continuam sendo passa-dos para os alunos de graduao para que os enfermeirosexperientes possam manter a base de poder sobre os nova-tos de diferentes formaes(3).

    As crenas e prticas em relao ao controle de infecodo paciente cirrgico so caracterizadas em quatro temas:relacionados ao paciente (preparo de pele, tricotomia, roupaprivativa, retirada de adornos), equipe cirrgica (unhas, ador-nos, roupa privativa e as paramentaes cirrgicas),ambiente (limpeza de sala operatria, piso, padres de circu-lao) e procedimentos (assepsia, escovao cirrgica, co-locao de campos esterilizados, validade da esterilizao emanuseio do material estril)(3).

    Desmistificar a prtica do enfermeiro em centro cirrgico,relacionado ao controle de infeco hospitalar, pressu-pe antes de tudo, admitir que neste ambiente existemmitos(5).

    Observaes cotidianas em nosso ambiente de trabalhopermitiram-nos constatar que ainda existem entre os profis-sionais de enfermagem muitas dificuldades em aceitar no-

    vas prticas de controle de infeco hospitalar, apesar deexistirem protocolos j estabelecidos com essas prticas emcada uma dessas instituies. Sendo assim, a investigaosobre os mitos e rituais que fazem parte das crenas e valo-res no centro cirrgico pela equipe de enfermagem, servi-ro como primrdio de reflexes para mudanas de hbi-tos, prticas e comportamentos, podendo assim abolir oscostumes rotineiros e desnecessrios ainda utilizados, que

    causam desconforto e risco ao paciente e elevao doscustos hospitalares.

    OBJETIVOS

    Detectar conceitos que traduzem mitos e verdades relati-vos infeco hospitalar entre os membros da equipe deenfermagem (auxiliar e tcnico de enfermagem) do centrocirrgico em hospitais de pequeno, mdio e grande porte.

    Analisar os conceitos luz dos padres mnimos para ocontrole de infeco hospitalar no centro cirrgico da equi-

    pe de enfermagem.

    METODOLOGIA

    O estudo foi realizado no perodo de se-tembro de 2002 a novembro 2003 em trs hos-pitais: um hospital de pequeno porte emPedrinpolis-MG, com 18 leitos, uma sala ci-rrgica, onde se realizam duas cirurgias sema-nais; um hospital de mdio porte em RibeiroPreto- SP, com 150 leitos, 9 salas cirrgicas e30 cirurgias/dia; um hospital de grande porte

    em Franca- SP com 352 leitos, 7 salas cirrgi-cas e 35 cirurgias/dia, sendo que os autores no tiverama inteno de comparar os resultados entre os hospitais,mas sim de identificar os mitos e verdades relativos infecohospitalar entre os membros da equipe de enfermagem.

    Nos hospitais pesquisados constatou-se um total de 56auxiliares e tcnicos de enfermagem que atuavam no centrocirrgico. Destes, 51 se prontificaram a responder o instru-mento de coleta de dados e cinco se recusaram, ficando aamostra constituda de 51 sujeitos.

    O tipo de estudo analtico descritivo; composto por 28afirmaes, sendo 15 verdadeiras e 13 falsas, e que contem-plam os quatro temas propostos na literatura(2,6). No final decada afirmao, h uma escala de trs pontos (concordo,tenho dvida, discordo).

    O instrumento construdo para coleta de dados foi sub-metido a juzes que realizaram a validao aparente e de con-tedo. Foi realizado um projeto piloto com 5 tcnicos deenfermagem, por considerarmos que teriam mais condiesde validar o instrumento e que no participaram da amostra

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    por terem testado o instrumento para coleta de dados. Cons-tatamos que o mesmo foi considerado claro e adequado pe-los juzes.

    Todos os sujeitos que concordaram em participar toma-ram conhecimento dos objetivos da pesquisa e de seus di-reitos como sujeito de pesquisa; leram e assinaram o Termode Consentimento Livre Esclarecido. O projeto de pesquisa

    foi submetido ao Comit de tica e pesquisa da Escola deEnfermagem de Ribeiro Preto - USP (processo nmero 0374/2003), tendo recebido parecer favorvel.

    Para tratamento e anlise dos dados foi utilizado o pro-grama Excel e estatstica descritiva.

    RESULTADOS

    Os questionrios foram aplicados a 51 sujeitos, sen-do 41(80%) auxiliares de enfermagem e 10 tcnicos deenfermagem (20%).

    A maioria dos sujeitos estudados (68%) tem mais de 10anos de exerccio profissional, caracterstica essa maior en-tre os auxiliares de enfermagem, pois 70% tm mais que 10anos de exerccio profissional e entre os tcnicos de enfer-magem, 60%. Neste contexto, 60% dos tcnicos de enferma-gem tm idade acima de 35 anos, e entre os auxiliares deenfermagem 65% tm mais que 35 anos.

    Para a anlise das respostas dadas (concordo, tenhodvida, discordo) as mesmas foram classificadas, com basena literatura como adequada e no adequada. Considerou-se no adequada quando o respondente assinalou a alter-nativa tenho dvida ou discordo quando tinha que concor-dar e concordar quando tinha que discordar. Os Quadros 1 e2 apresentam a adequao das respostas segundo os qua-tro temas propostos pela literatura.

    Na Tabela 1 encontram-se as situaes segundo aadequacidade ou no das respostas.

    Quadro 1Quadro 1Quadro 1Quadro 1Qua dro 1 - Situaes onde a r esposta adequa da a concordncia - Ribeiro Preto - 2003

    ODANOICALERAMET ODANOICALERAMET ODANOICALERAMET ODANOICALERAMET ODANOICALERAMET OAUTIS OAUTIS OAUTIS OAUTIS OAUTIS

    ETNEICAPOA ocigrricoitsodocefniariunimidarapiubirtnocoirtarepo-rpohnabO.4 )8-7,2( .edotnemivlovnesedonocsiredrotafetnatropmioirtarepo-rpoazilatipsohedodorepO.5

    ocigrricoitsodocefni )7-6,2( .oarepoaspasaid03taadaredisnocresevedocigrricoitsodocefniA.82 )6,1( .

    ACIGRRICEPIUQE oregetorp:senufsaudmeussopacigrricepiuqeadsorbmemsolepsadazilitusavulsA.6etnemlaicnetopeugnasedoigruricoregetorpeoigruricodsomsadatoiborcimadetneicap

    odanimatnoc )7-6( .-nubussotielesiatigidretnisoapsesoertneoirssecenssomsadoavocsearazilaeR.7

    sadanoiccirfresmevedsoarbetnaesomsadsaersiamedsa;siaeug )8,6,2-1( .

    es,acigrricalasadadartneanodnauq,ziraneacobadotodnirbocadasuresevedaracsmA.9otsopxerevitseocigrriclairetamoodnauquoodnaemocrevitseaigrurica )9-6,2( .

    .41 acigrricalasanadartneadodnauqaebacadsolebacotelpmocroprirbocrevedorrogO )11-01,7,2( .

    .51 odicedemuodnauqomsem,avitefearierrabamurarugessamevedocigrricopmacoelatnevaO )11-01,2( .

    ETNEIBMAOA .11 ocigrricoitsodocefniadelortnocoarapiubirtnocalasansaossepedoremnoratimiL )01,7,2( .

    OTNEMIDECORPOA siertseesievtracsedresmasicerpsomsadmegavaledsavocsesA.8 )6( .,aigruricaagnolsiamotnauq:oirtarepootaodoarudlanoicroporpocefniedocsirO.71

    ocefniedaxataroiam )8,6( ..91 ralatipsohocefniedelortnoceoneverpanlatnemadnuflepapmumetsomsadmegavalA )21,2( .

    siatipsohsonarienitoracitrpamuresevededasedlanoissiforparapBetitapeHanicavadosuO.52 )31( .rasueved,ranomlupesolucrebutmocetneilcoaodadiucratserpodnauq,edasedlanoissiforpO.62

    sissoreaarapseuacerp )21( .otnemidnetao,etnatrocorufreplairetammocedasedlanoissiforpodoisopxeamuspA.72

    sadauqedasadidemratodaassopeuqarapetnemataidemiodacinumocresrevedodazilaicepse )41( .

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    Quadro 2Quadro 2Quadro 2Quadro 2Qua dro 2 - Situa es onde a resposta a dequada a discordncia - Ribeiro Preto - 2003

    TTTTTabela 1abela 1abela 1abela 1abela 1 - Distribuies das situaes conforme adequacidade da resposta por hospital (n= 51) - Ribeiro Preto - 2003

    ODANOICALERAMET ODANOICALERAMET ODANOICALERAMET ODANOICALERAMET ODANOICALERAMET OAUTIS OAUTIS OAUTIS OAUTIS OAUTIS

    ETNEICAPOA -ovafedop,ocigrricortneconetneicapolep,laosseposuedsotejbosortuouoanailaedosuO.2ocigrricoitsodocefnirecer )3( .

    aimotocirtropodariterresevedossiropeonegtapedetnatropmietnofamuolpO.3 )01,8-6,2( .-imocnocsocitps-itnasoirvrasusomevedetneilcodelepadaicpessitnaeoamregedaraP.31

    etnemetnat )7-6,1( .

    ACIGRRICEPIUQE oitsodocefniedaxatadoiunimidanriubirtnocarapetnatropmip-orpedosuO.1ocigrric )11-01,6,3,1( .

    ETNEIBMAOA .21 oirtarepootaoetnarudsatrebaracifmedopsairtareposalassadsatropsA )01,2-1( ..61 laicepseazepmiledanitorrecelebatsesomevedsadatcefnisaigruricevuohednosalasmE )7-6,2( ..12 seralatipsohsadaredisnocossianoicapucosaneodsA )31( .

    OTNEMIDECORPOA etnemaliqnartodasuresedopohconuiaceuqodaziliretseetocapO.01 )51( .edlanoissiforpoarapotrofnocsedsanepaodnasuac,airssecensedacitrpamuIPEedosuO.81

    odasuodnauqedas )61,31( ..02 etneilcodocitsngaidosomebasodnauqetnemosodadnemocerresevedordap-seuacerpedosuO )21,8( .

    otatnocededadilibissoparitsixeodnauqsadasuresmevedsiertseonsotnemidecorpedsavulsA.22odanimatnocmetireuqlauqeargetnonelep,seercxeeseerces,soerprocsodiuql,eugnasmoc )01,8( .

    etneipiceredodnatissecenon,mumocoxilmeotiefresevedetnatrocorufreplairetamedetracsedO.32oirprp )21( .

    .42 etneipicerodaimonocemissaodnezafozerpsedarapagniresadahlugaaratcenocsederpmessomeveD )21( .

    oautiS oautiS oautiS oautiS oautiS

    AlatipsoH AlatipsoH AlatipsoH AlatipsoH AlatipsoH BlatipsoH BlatipsoH BlatipsoH BlatipsoH BlatipsoH ClatipsoH ClatipsoH ClatipsoH ClatipsoH ClatipsoH latoT latoT latoT latoT latoT

    latoT latoT latoT latoT latoT*dA *dA *dA *dA *dA -AN -AN -AN -AN -AN

    **********

    *dA *dA *dA *dA *dA -AN -AN -AN -AN -AN

    **********

    *dA *dA *dA *dA *dA -AN -AN -AN -AN -AN

    ******** **

    *dA *dA *dA *dA *dA -AN -AN -AN -AN -AN

    **********

    p-orpodosU.1

    sotejbosortuo/sanailaedosU.2

    onegtapomocolP.3

    oirtarepo-rpohnaB.4

    oirtarepo-rpoazilatipsohodoreP.5

    avuladonuF.6

    somoavocsE.7

    siertse/sievtracsedsavocsE.8

    aracsmedosuodoacificepsE.9

    osu/sodaziliretsesetocapedadeuQ.01

    alasmesaosseporemN.11

    atrebaatropmocoarepoedalaS.21

    etneilcelepaispes-itna,oamregeD.31

    orrogosuoacificepsE.41

    sodicedemuocigrricopmac/latnevA.51

    azepmiledanitor/adatcefniaigruriC.61

    ocefniedocsir/ocigrricotaodoaruD.71

    IPEedosU.81

    ocefniedelortnoc/omoazineigiH.91

    etneilcocitsngaid/ordap-seuacerP.02

    ralatipsohocefni/sianoicapucosaneoD.12avuledosuodoacificepsE.22

    /etnatrocorufreplairetamedetracseD.32

    oirprpetneipicer

    agnires/ahlugaetracsedoacificepsE.42

    BetitapehanicavedanitoR.52

    ranomlupesolucrebuT/sissoreaedouacerP.62

    sadauqedasadidem/etnatrocorufrepmocetnedicA.72

    oirtarepo-spopmet/ocigrricoitsocefnI.82

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    Ad*- adequadoN.A**- no adequado

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    DISCUSSO

    Neste estudo, conforme observamos na Tabela 1, 49 %dos participantes consideraram que o uso do pr-p ainda importante para diminuir a taxa de infeco de stio cirrgi-co. No h estudos efetivos que comprovem que os micror-ganismos presentes no cho se dispersem no ambiente, ao

    contrrio, pode haver contaminao das mos no manuseiodos pr-ps, alm de que a abolio do seu uso otimiza oscustos hospitalares(3,10,14). Por outro lado, a prtica pode sermantida como EPI.

    Para a maioria dos sujeitos estudados (82 %), aliana eobjetos de uso pessoal podem aumentar a taxa de infecode stio cirrgico. A retirada da aliana, deve ocorrer princi-palmente, frente a riscos de edema nas mos e dedos(17).Sob a tica do controle de infeco, seria necessrio que opaciente lavasse bem as mos antes da cirurgia, sem a ne-cessidade de retirar as alianas. A remoo das roupas debaixo, ou calas de pijama, para realizao de todos os pro-

    cedimentos cirrgicos no faz sentido para o CIH(3).

    Os plos possuem microbiota passvel de anti-sepsiaadequada, e no se constituem fontes importantes depatgenos, desde que haja um rigoroso preparo do campooperatrio(6). Dentre os sujeitos, 90% recomendam sua reti-rada para o no aparecimento da infeco de stio cirrgico.H consenso que no sejam removidos os plos das regiesque no interferiro na visualizao do campo operatrio,tampouco na ao da anti-sepsia da pele(10).

    Dentre os entrevistados, 94% acreditam que o banhopr-operatrio contribui para diminuir a taxa de infeco do

    stio cirrgico. Na literatura encontramos diferentes propo-sies a respeito do banho: alguns autores consideram queo banho pr- operatrio com escovao com clorohexidinaum procedimento efetivo para reduzir contaminao intra-operatria extrnseca de bactrias da pele ao redor da regioda ferida; entretanto outros autores acreditam que melhorrecomendar ao menos um banho comum do que nenhum(1,8).

    O tempo de hospitalizao como fator de risco para de-senvolvimento de infeco no stio cirrgico recebeu adiscordncia de 19 profissionais. Segundo a literatura inter-nar o paciente o menor tempo possvel antes da operao,preferencialmente que o paciente seja internado no dia ante-rior, pois quanto maior o perodo de internao, maior a co-lonizao da microbiota do paciente(1,6,8,14).

    A maioria dos sujeitos (90%) concordam com as funesdas luvas de proteger o paciente da microbiota das mos docirurgio e de proteger o cirurgio de sangue potencialmen-te contaminado do paciente. Com o reconhecimento dosriscos de infeco ocupacional pelo contato e injria comsangue do cliente, o seu uso passou a ter como objetivotambm a proteo da equipe cirrgica(6-7,10).

    Quanto necessidade da escovao das mos, 63% noconcordam que ela ocorra somente nos espaos interdigitaise leitos subungueais referindo que as demais reas das mose antebraos devem ser friccionadas. A durao daescovao deve ser de 3 a 5 minutos e de 2 a 3 minutos paraas escovaes subseqentes(1) e s necessria para leitossubungueais e espaos interdigitais, friccionando-se as de-mais reas, visto que a escova pode lesar a pele(6).

    A maior parte dos sujeitos estudados (82%) indica queas escovas para lavagem das mos devem ser descartveise estreis; porm as utilizadas para anti-sepsia das mos daequipe cirrgica devem ser descartveis, estreis, de cerdasmacias e de uso individual(6).

    Todos os sujeitos consideram importante o uso da ms-cara dentro do centro cirrgico, que deve cobrir totalmentea boca e o nariz j na entrada na sala cirrgica, mesmo se acirurgia estiver por comear, em andamento ou se houvermaterial cirrgico exposto, utilizando-a durante toda a cirur-gia(2,6-7). tambm considerado que a mscara protege oprofissional da sade dos respingos de materiais infectantesvindos do cliente.

    Dos sujeitos pesquisados, 84 % concordam em descar-tar o material esterilizado que caiu no cho. Quanto s con-dies desse material, deve-se considerar, a qualidade daembalagem, o selamento, as condies de armazenamento eos eventos ocorridos (caiu no cho, foi apalpada para adivi-nhar-se o contedo, foi carregado debaixo do brao)(15). Casouma embalagem estril caia ao cho, deve-se avaliar o danocausado ao pacote, antes que seu contedo seja considera-do estril(3).

    No que se refere ao nmero de pessoas presentes nasala de cirurgia, 94% dos entrevistados referiram que limitaresse nmero ao mnimo contribui para o menor ndice deinfeco de stio cirrgico(1-2,7,10) e esta a recomendao aser seguida.

    O fechamento das portas da sala de cirurgia, durante oato cirrgico, foi apontado como importante para 90% dossujeitos, pois restringe o nmero de pessoas dentro da sa-las cirrgicas. Este o procedimento recomendado, excetopara passagem de equipamentos, pessoal e paciente(1-2).

    Os dados mostram que 22% dos profissionais, desco-nhecem sobre o preparo da pele do cliente. Para o cuidadoda pele, ao se optar por uma soluo, no utilizar outro anti-sptico concomitantemente ou aps o preparo da pele (1,6).Para o preparo da pele do paciente quanto para degermaoe demarcao do campo operatrio, no recomendada aassociao de diferentes anti-spticos, podendo ocorrer in-compatibilidade.

    Os 51 sujeitos entrevistados concordam com a utilizaodo gorro, desde que cubra por completo cabelos da cabea

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    e face, j na entrada na sala cirrgica(2,7). Embora as evidn-cias cientficas sobre a efetividade do gorro na prevenode infeco sejam poucas, no mnimo, ele pode prevenir aqueda de cabelo e de descamaes dentro da ferida (10).

    Dentre os sujeitos estudados, 67 % no tiveram adequa-o resposta relativa barreira que avental e campo cirr-gico devem assegurar aos profissionais, demonstrando que

    a maioria desconhece esse assunto. Segundo a OcupationalSafety and Health Administration, os profissionais devemutilizar roupas e equipamentos apropriados que no permi-tam a passagem de sangue e outros materiais potencialmen-te contaminados, sob condies normais de uso e durantetoda a realizao do procedimento(10), averiguando se osmateriais empregados na confeco do avental e campo ci-rrgico constituem-se numa barreira efetiva, mesmo quandoumedecidos(1). Os aventais tem que possuir uma capacida-de de barreira antimicrobiana.

    Uma grande parcela de profissionais (84%) acredita quedeve existir rotina de limpeza especial para cirurgias

    infectadas, podendo-se concluir que h um conceito muitoarraigado sobre este tema, mas sabe-se que no h necessi-dade de procedimentos especiais de limpeza e desinfecoaps procedimentos contaminados ou infectados. No sedeve realizar o fechamento de salas cirrgicas aps a realiza-o de cirurgias contaminadas ou infectadas(2,6-7).

    Discordaram que a durao do ato cirrgico tem impor-tncia na infeco de stio cirrgico; 27% dos sujeitos. Atcnica e a durao da cirurgia so cruciais no desenvolvi-mento de infeco de stio cirrgico(6).

    O uso de EPI no foi considerado importante para 29%

    dos sujeitos estudados, apesar de ser uma prtica muitodivulgada, embora seu uso seja recomendado toda vez quehouver a possibilidade de contato com sangue, secrees eexcrees, fludos corpreos, pele no-ntegra(13).

    Entretanto, todos os respondentes (100%) concordaramque importante a lavagem das mos para diminuio dainfeco de stio cirrgico. Estas devem ser lavadas antesde cada contato direto com o paciente, e aps qualqueratividade ou contato que resulte em nova contaminao,visando a quebra da cadeia de transmisso do profissionalpara com os pacientes(7,12- 13).

    Dos sujeitos, 18 % acreditam que as precaues-padrodevam ser recomendadas somente quando sabemos o diag-nstico do cliente. As precaues-padro, no entanto, re-presentam um conjunto de medidas que devem ser aplica-das no atendimento a todos os pacientes hospitalizados ena manipulao de equipamentos e artigos contaminados,ou sob suspeitas de contaminao(12). As precaues-pa-dro devem ser aplicadas todas as vezes que houver possi-bilidade de contato com sangue, secrees, excrees, flui-dos corpreos, pele no-ntegra e mucosas(13).

    No possuem conhecimento em relao s doenasocupacionais 61% dos sujeitos pesquisados. Na instituiohospitalar encontramos todos os tipos de riscosocupacionais para o trabalhador da sade(18),portanto, aoignorar o risco que corre, o profissional pode negligenciar ouso de precaues padro.

    Dos entrevistados, 82% tm conhecimento de que o uso

    de luvas recomendvel para situaes onde haver conta-to com sangue, secrees e fludos corpreos. As luvas deprocedimento devem ser usadas quando o profissional forrealizar procedimentos em que as mos entraro em contatodireto com sangue e outros fluidos orgnicos do cliente,para manuseio de itens ou superfcies sujas com sangue efluidos, para a puno venosa ou outros acessos vasculares,e em situaes em que o paciente apresentar mucosa oupele no-ntegras(13,19).

    Todos os entrevistados discordaram de que o materialperfurocortante deva ser descartado em lixo comum. reco-mendado o descarte em recipiente resistente, de acordo com

    a norma IPTNEA55, devendo-se respeitar, tambm, o limitede preenchimento dos recipientes e a substituio docoletor(12). Vale ressaltar que as caixas de papelo, atualmen-te utilizadas no so completamente seguras, visto que asagulhas podem perfurar as caixas se estas forem amassadas.

    Apenas trs sujeitos no possuam conhecimento sobremanipulao de material perfurocortante. No se devedesconectar agulhas das seringas, dobr-las ou principal-mente reencap-las, para prevenir possveis acidentes comesse material(12).

    O uso da vacina contra hepatite B para profissional de

    sade deve ser uma prtica rotineira nos hospitais(12-13). Aesse respeito, todos os entrevistados afirmaram conheceressa rotina. A recomendao da vacina contra hepatite B fortemente preconizada para profissionais de ateno diretaao paciente ou que tenham contato com material biolgico.

    O uso de precaues com aerossis para preveno detuberculose no foi reconhecido como importante por 5sujeitos. Recomenda-se a identificao rpida objetivando-se o tipo de precaues de isolamento (precauo comaerossis) adequado para pacientes com risco de tubercu-lose pulmonar bacilfera, pois esse procedimento extre-

    mamente importante para limitar a possvel exposio deoutros pacientes e de profissionais de sade, principal-mente quando se dispem de recursos fsicos e tcnicosescassos(12).

    Foram adequadas as respostas da totalidade dos entre-vistados em relao a acidente com perfurocortante. Apsexposio/acidente, necessrio assegurar sempre uma ava-liao com infectologista e oferecer se necessrio tratamen-to profiltico com drogas, vacinas ou imunoglobulinas aoprofissional de sade informando-os sobre opes de

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    profilaxia, riscos de infeco quando o tratamento no foraceito, grau de proteo obtido com terapia oferecida, efei-tos colaterais e terapia(13).

    Foi identificado desconhecimento por 67% dos profissi-onais quanto ao perodo de infeco no ato cirrgico. Asinfeces de stio cirrgico devem ser diagnosticadas nomximo at 30 dias aps o procedimento; entretanto na pre-

    sena de material prottico, considerada infeco hospita-lar at um ano aps o ato cirrgico(1,6). Podemos verificarque as infeces stio cirrgico na sua grande maioria semanifestam at o vigsimo-primeiro dia da data da cirurgia(20).

    CONCLUSES

    Analisando os dados estudados, das 28 afirmativas fo-ram obtidas respostas adequadas em 72%, e respostas noadequadas em 28%, o que nos indica que os nveis de co-nhecimento da enfermagem perioperatria so satisfatriosde forma geral. Mas, analisando-se separadamente, pode-

    REFERNCIAS

    (1) Rabhae GN, Ribeiro Filho N, Fernandes AT. Infeco do stiocirrgico. In: Fernandes AT, editor. Infeco hospitalar e suasinterfaces na rea da sade. So Paulo: Atheneu; 2000. p. 479-505.

    (2) Magram AJ, Horan TC, Pearson ML, Silver LC, Jarvis WR.Guideline for prevention of surgical site infection, 1999. InfectControl Hosp Epidemiol. 1999;20(4):250-78.

    (3) Redfern SM. Mitos e rituais na sala de operao. Rev SOBECC.1998;3:10-7.

    (4) Ferreira ABH. Dicionrio Aurlio eletrnico. 2 ed. Rio de Ja-neiro: Nova Fronteira; 1999.

    (5) Graziano KU. Desmistificando a prtica do enfermeiro na uni-dade de centro cirrgico, relacionada ao controle de infecohospitalar. Nursing. 1998;1(3):12-7. (edio brasileira)

    (6) Associao Paulista de Estudos e Controle de Infeco hospita-lar (APECIH). Preveno da infeco de stio cirrgico. SoPaulo; 2001.

    (7) Medeiros EAS, Grimbaum R, Ferraz E, Machado A, FerrazAAB, Arruda E, et al. Diretrizes da Sociedade Brasileira deInfectologia para preveno de infeco hospitalar. Prtica Hosp.2002;22:31-43.

    (8) Lacerda RA, editora. Controle de infeco em centro cirrgico:fatos, mitos e controvrsias. So Paulo: Atheneu; 2003. Tcni-cas cirrgicas e procedimentos pr-operatrios; p. 363-85.

    (9) Barbosa MH. Paramentao cirrgica: mscaras faciais. In: LacerdaRA, editora. Controle de infeco em centro cirrgico: fatos,mitos e controvrsias. So Paulo: Atheneu; 2003. p. 315-24.

    (10) Lacerda RA. Centro Cirrgico. In: Fernandes AT, editor. In-feces hospitalares e suas interfaces na rea de sade. SoPaulo: Atheneu; 2000. p. 789-818.

    mos detectar que ainda h mitos e rituais relacionados aocontrole de infeco. No tocante aos seguintes itens detec-tamos uma porcentagem de respostas no adequadas muitoelevada: uso de pro-p (49%), uso de alianas e outros obje-tos (82%), plo como patgeno (90%), escovao das mos(63%), avental e campo cirrgico umedecidos (67%), cirur-gia infectada-rotina de limpeza (84%), doenas ocupacionais(61%), infeco stio cirrgico-tempo operatrio (67%).

    H na enfermagem perioperatria diversos mitos e ritu-ais praticados no centro cirrgico relacionados ao controlede infeco hospitalar que prevalecem at hoje. O uso dealguns dos mitos e rituais afeta, sem dvida, a prtica e osresultados desejados.

    Para que se possa gradualmente desmistificar estas ques-tes , temos que investir nos programas de educao perma-nente, promovendo uma melhor capacitao dos recursos hu-manos, refletindo numa importante melhoria dos resultados decontrole de infeco, assistncia ao paciente e otimizao derecursos hospitalares e novas pesquisas cientficas.

    (11) Lacerda RA, editora. Controle de infeco em centro cirrgico:fatos, mitos e controvrsias. So Paulo: Atheneu; 2003.Paramentao cirrgica: campos, gorros e pro-ps. p. 289-98.

    (12) Associao Paulista de Estudos e Controle de Infeco hospi-talar (APECIH). Precaues/isolamento. So Paulo; 1999.

    (13) Cavalcante NJF, Pereira NA. Sade ocupacional. In: FernandesAT, editor. Infeco hospitalar e suas interfaces na rea dasade. So Paulo: Atheneu; 2000. p. 1287-300.

    (14) Associao Paulista de Estudos e Controle de Infeco Hospi-talar (APECIH). Orientaes para o controle de infeces empessoal da rea da sade. So Paulo; 1998.

    (15) Graziano KU. Embalagens de artigos odonto-mdico hospita-lares. In: Lacerda RA, editor. Controle de infeco em centrocirrgico: fatos, mitos e controvrsias. So Paulo: Atheneu;2003. p. 197-211.

    (16) Sarquis LMM, Felli VEA. O uso dos equipamentos de prote-o individual entre os trabalhadores de enfermagem acidenta-dos com instrumentos prfurocortantes. Rev Bras Enferm.2000;53(4):564-73.

    (17) Potter PA, Perry AG. Grande tratado de enfermagem prtica:clnica e prtica hospitalar. 3a ed. So Paulo: Ed. Santos; 2001.O paciente cirrgico; p. 847-87.

    (18) Fernando CM, Cavalcante NJF, Ayub MA. Imunizao emprofissionais de sade. In: Fernandes AT, editor. Infecohospitalar e suas interfaces na rea da sade. So Paulo:Atheneu; 2000. p. 1301-6.

    (19) Bertaglia CC, Lacerda RA. Paramentao cirrgica: luvas ci-rrgicas e de procedimentos. In: Lacerda RA, editor. Controlede infeco em centro cirrgico: fatos, mitos e controvrsias.So Paulo: Atheneu; 2003. p. 299-313.

    (20) Oliveira AC, Ciosak SI. Infeco de stio cirrgico no segui-mento ps-alta: impacto na incidncia e avaliao dos mto-dos utilizados. Rev Esc Enferm USP. 2004;38(4):379-85.

    Correspondncia: Elucir GirAv. Bandeirantes, 3900CEP 14040-902 - Ribeiro Preto - SP