Autoria e colaboração · 2018-03-28 · tracraniana, o que é benéfico para o paciente nesse...

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SIC CLÍNICA CIRURGICA OTORRINOLARINGOLOGIA

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Autoria e colaboraçãoOTORRINOLARINGOLOGIA

Bruno Peres PaulucciGraduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista em Otorrinolaringologia e subespecialista em Cirurgia Plástica facial pelo HC-FMUSP, onde também cursou doutorado e é médico colabo-rador. Pós-graduado em Medicina Estética e Cirurgia Plástica Facial pelo Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITEP). Membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervicofacial (ABORL-CCF) e da Academia Brasi-leira de Cirurgia Plástica Facial (ABCPF).

Eric ThulerGraduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto (FMUSP-RP). Especialista em Otorrinolaringologia pelo HC-FMUSP-RP. Título de especialista pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia (ABORL).

Vladimir Garcia Dall’OcaGraduado em Medicina pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Especialista em Otorrinolaringo-logia pela Pontifícia Universidade Católica de Sorocaba (PUC).

Atualização 2017Bruno Peres Paulucci

Apresentação

Os desafios da Medicina a serem vencidos por quem se decide pela área são tantos e tão diversos que é impossível tanto determiná-los quanto mensurá-los. O período de aulas práticas e de horas em plantões de vários blocos é apenas um dos antecedentes do que o estudante virá a enfrentar em pouco tempo, como a maratona da escolha por uma especialização e do ingresso em um programa de Residência Médica reconhecido, o que exigirá dele um preparo intenso, minucioso e objetivo.

Trata-se do contexto em que foi pensada e desenvolvida a Coleção SIC Principais Temas para Provas, cujo material didático, preparado por profis-sionais das mais diversas especialidades médicas, traz capítulos com inte-rações como vídeos e dicas sobre quadros clínicos, diagnósticos, tratamen-tos, temas frequentes em provas e outros destaques. As questões ao final, todas comen tadas, proporcionam a interpretação mais segura possível de cada resposta e reforçam o ideal de oferecer ao candidato uma preparação completa.

Um excelente estudo!

Índice

OTORRINOLARINGOLOGIA

Capítulo 1 - Anatomia em Otorrinolaringologia ......................................................... 19

1. Anatomia do nariz ....................................................202. Anatomia da orelha ..................................................273. Anatomia da faringe, da laringe e da cavidade

oral ................................................................................ 36Resumo ............................................................................ 42

Capítulo 2 - Métodos diagnósticos em Otorrinolaringologia........................................ 43

1. Introdução ..................................................................442. Exames de imagem .................................................443. Exames endoscópicos ............................................ 494. Testes auditivos ....................................................... 525. Teste otoneurológico .............................................. 566. Polissonografi a ......................................................... 56Resumo ............................................................................ 58

Capítulo 3 - Otologia.........................................59

1. Doenças da orelha externa ...................................602. Doenças não infecciosas da orelha média ....... 653. Doenças infecciosas/infl amatórias da orelha

média ............................................................................ 694. Distúrbios da orelha interna ................................805. Fístula perilinfática .................................................. 836. Surdez na infância ...................................................847. Vestibulopatias periféricas ................................... 878. Tumores de osso temporal e ângulo

pontocerebelar .......................................................... 899. Tumores glômicos de osso temporal ................. 9210. Paralisia facial periférica ..................................... 94Resumo ............................................................................ 96

Capítulo 4 - Faringolaringologia ................... 99

1. Laringites ..................................................................1002. Patologias não infl amatórias da laringe ......... 1063. Lesoes benignas das pregas vocais ....................111

4. Alteraçoes estruturais mínimas das pregasvocais ........................................................................... 113

5. Papilomatose laríngea ........................................... 114

6. Paralisia de pregas vocais .................................... 115

7. Trauma laríngeo ....................................................... 117

8. Massas cervicais congênitas ............................... 119

9. Neoplasias de laringe .............................................127

10. Faringotonsilites ...................................................129

11. Hiperplasia adenotonsilar ................................... 141

12. Tonsilites de repetição ........................................ 144

13. Indicaçoes cirúrgicas ........................................... 144

14. Roncos e síndrome da apneia do sono ...........145

Resumo .......................................................................... 148

Capítulo 5 - Rinologia ..................................... 151

1. Rinossinusites ...........................................................152

2. Rinossinusite aguda ...............................................152

3. Complicaçoes das rinossinusites agudas .........155

4. Rinossinusite crônica ............................................ 158

5. Subclassifi caçoes das rinossinusitescrônicas ...................................................................... 160

6. Rinossinusites não infecciosas (rinites) .......... 166

7. Desvios septais ........................................................167

8. Cisto de retenção mucoso ................................... 168

9. Epistaxes ...................................................................169

10. Fraturas nasais ......................................................169

11. Tumores de nariz e seios da face ..................... 170

Resumo ...........................................................................175

Capítulo 6 - Outras doenças de cabeça e pescoço no território ORL .............................177

1. Glândulas salivares .................................................178

2. Neoplasias de cavidade oral e orofaringe ...... 186

3. Neoplasias de lábio ................................................ 189

4. Neoplasias de palato duro .................................. 189

5. Neoplasias de assoalho da boca........................ 190

6. Neoplasias de nasofaringe .................................. 190

Resumo ...........................................................................193

Questões:Organizamos, por capítulo, questões de instituições de todo o Brasil.

Anote:O quadrinho ajuda na lembrança futura sobre o domínio do assunto e a possível necessidade de retorno ao tema.

QuestõesCirurgia do Trauma

Atendimento inicial ao politraumatizado

2015 - FMUSP-RP1. Um homem de 22 anos, vítima de queda de moto em ro-dovia há 30 minutos, com trauma de crânio evidente, tra-zido pelo SAMU, chega à sala de trauma de um hospitalterciário com intubação traqueal pelo rebaixamento donível de consciência. A equipe de atendimento pré-hos-pitalar informou que o paciente apresentava sinais dechoque hipovolêmico e infundiu 1L de solução cristaloideaté a chegada ao hospital. Exame físico: SatO2 = 95%, FC =140bpm, PA = 80x60mmHg e ECG = 3. Exames de imagem:raio x de tórax e bacia sem alterações. A ultrassonografiaFAST revela grande quantidade de líquido abdominal. Amelhor forma de tratar o choque desse paciente é:a) infundir mais 1L de cristaloide, realizar hipotensãopermissiva, iniciar transfusão de papa de hemácias e en-caminhar para laparotomiab) infundir mais 3L de cristaloide, aguardar exames labo-ratoriais para iniciar transfusão de papa de hemácias eencaminhar para laparotomiac) infundir mais 3L de cristaloide, realizar hipotensãopermissiva, iniciar transfusão de papa de hemácias eplasma fresco congelado e encaminhar para laparotomiad) infundir mais 1L de cristaloide, iniciar transfusão depapa de hemácias e plasma fresco congelado e encami-nhar o paciente para laparotomia

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei dificuldade para responder

2015 - SES-RJ2. Para avaliar inicialmente um paciente com traumatis-mo cranioencefálico, um residente utilizou a escala deGlasgow, que leva em conta:a) resposta verbal, reflexo cutâneo-plantar e respostamotorab) reflexos pupilares, resposta verbal e reflexos profundosc) abertura ocular, reflexos pupilares e reflexos profundosd) abertura ocular, resposta verbal e resposta motora

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei dificuldade para responder

2015 - UFES3. A 1ª conduta a ser tomada em um paciente politrau-matizado inconsciente é:

a) verificar as pupilasb) verificar a pressão arterialc) puncionar veia calibrosad) assegurar boa via aéreae) realizar traqueostomia

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2015 - UFG4. Um homem de 56 anos é internado no serviço deemergência após sofrer queda de uma escada. Ele estáinconsciente, apresenta fluido sanguinolento não coa-gulado no canal auditivo direito, além de retração emovimentos inespecíficos aos estímulos dolorosos, estácom os olhos fechados, abrindo-os em resposta à dor, eproduz sons ininteligíveis. As pupilas estão isocóricase fotorreagentes. Sua pontuação na escala de coma deGlasgow é:a) 6b) 7c) 8d) 9

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2015 - UFCG5. Um homem de 20 anos foi retirado do carro em cha-mas. Apresenta queimaduras de 3º grau no tórax e emtoda a face. A 1ª medida a ser tomada pelo profissionalde saúde que o atende deve ser:a) aplicar morfinab) promover uma boa hidrataçãoc) perguntar o nomed) lavar a facee) colocar colar cervical

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2014 - HSPE6. Um pediatra está de plantão no SAMU e é acionadopara o atendimento de um acidente automobilístico.Ao chegar ao local do acidente, encontra uma criançade 5 anos próxima a uma bicicleta, sem capacete, dei-tada no asfalto e com ferimento cortocontuso extensono crânio, após choque frontal com um carro. A criançaestá com respiração irregular e ECG (Escala de Coma deGlasgow) de 7. O pediatra decide estabilizar a via aérea

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Comentários:Além do gabarito o�cial divulgado pela instituição, nosso

corpo docente comenta cada questão. Não hesite em retornar ao conteúdo caso se sinta inseguro. Pelo

contrário: se achá-lo relevante, leia atentamente o capítulo e reforce o entendimento nas dicas e nos ícones.

ComentáriosCirurgia do Trauma

Atendimento inicial ao politraumatizado

Questão 1. Trata-se de paciente politraumatizado, ins-tável hemodinamicamente, com evidência de hemope-ritônio pelo FAST. Tem indicação de laparotomia explo-radora, sendo que a expansão hemodinâmica pode serotimizada enquanto segue para o centro cirúrgico.Gabarito = D

Questão 2. A escala de coma de Glasgow leva em con-ta a melhor resposta do paciente diante da avaliação daresposta ocular, verbal e motora. Ainda que a avaliaçãodo reflexo pupilar seja preconizada na avaliação inicial dopolitraumatizado, ela não faz parte da escala de Glasgow.Gabarito = D

Questão 3. A 1ª conduta no politraumatizado com rebai-xamento do nível de consciência é garantir uma via aéreadefinitiva, mantendo a proteção da coluna cervical.Gabarito = D

Questão 4. A pontuação pela escala de coma de Glasgowestá resumida a seguir:

Abertura ocular (O)

Espontânea 4

Ao estímulo verbal 3

Ao estímulo doloroso 2

Sem resposta 1

Melhor resposta verbal (V)

Orientado 5

Confuso 4

Palavras inapropriadas 3

Sons incompreensíveis 2

Sem resposta 1

Melhor resposta motora (M)

Obediência a comandos 6

Localização da dor 5

Flexão normal (retirada) 4

Flexão anormal (decor-ticação) 3

Extensão (descerebração) 2

Sem resposta (flacidez) 1

Logo, o paciente apresenta ocular 2 + verbal 2 + motor 4 = 8.Gabarito = C

Questão 5. O paciente tem grande risco de lesão térmicade vias aéreas. A avaliação da perviedade, perguntando-se o nome, por exemplo, é a 1ª medida a ser tomada. Emcaso de qualquer evidência de lesão, a intubação orotra-queal deve ser precoce.Gabarito = C

Questão 6. O tiopental é uma opção interessante, pois éum tiobarbitúrico de ação ultracurta. Deprime o sistemanervoso central e leva a hipnose, mas não a analgesia. Éusado para proteção cerebral, pois diminui o fluxo sanguí-neo cerebral, o ritmo metabólico cerebral e a pressão in-tracraniana, o que é benéfico para o paciente nesse caso.Gabarito = A

Questão 7. Seguindo as condutas preconizadas peloATLS®, a melhor sequência seria:A: via aérea definitiva com intubação orotraqueal, man-tendo proteção à coluna cervical.B: suporte de O2 e raio x de tórax na sala de emergência.C: garantir 2 acessos venosos periféricos, continuar ainfusão de cristaloides aquecidos e solicitar hemoderi-vados. FAST ou lavado peritoneal caso o raio x de tóraxesteja normal.D: garantir via aérea adequada e manter a oxigenação ea pressão arterial.E: manter o paciente aquecido.Logo, a melhor alternativa é a “c”.Gabarito = C

Questão 8. O chamado damage control resuscitation, que deve ser incorporado na próxima atualização do ATLS®,está descrito na alternativa “a”. Consiste na contençãoprecoce do sangramento, em uma reposição menosagressiva de cristaloide, mantendo certo grau de hipo-tensão (desde que não haja trauma cranioencefálico as-sociado), e no uso de medicações como o ácido tranexâ-mico ou o aminocaproico.Gabarito = A

Questão 9. O tratamento inicial de todo paciente poli-traumatizado deve sempre seguir a ordem de priorida-des proposta pelo ATLS®. A 1ª medida deve ser sempregarantir uma via aérea pérvia com proteção da colunacervical. Nesse caso, a fratura de face provavelmente in-viabiliza uma via aérea não cirúrgica, e o paciente é can-didato a cricotireoidostomia. Após essa medida, e garan-

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Anatomia em Otorrino-laringologia

Bruno Peres Paulucci

Neste capítulo, serão revisados os principais tópicos sobre anatomia do ouvido, do nariz/fossas nasais e da faringe e laringe, com enfoque nos tópicos mais cobrados nos concursos médicos. O nariz tem, em sua anatomia externa, pirâmide nasal (óssea e cartilaginosa) e válvula nasal. Nas fossas nasais, observam-se parede medial (septo nasal) e parede lateral do nariz (conchas e mea-tos). Há, ainda, os seios paranasais (frontal, esfenoidal, maxilar, células etmoidais) e cóana. Quanto à vasculari-zação nasal, a irrigação provém das artérias carótidas interna e externa. A anastomose dos 2 sistemas caro-tídeos acontece na zona de Kiesselbach. A inervação provém dos nervos trigêmeo (sensitiva) e olfatório (olfa-tiva). A rinofaringe localiza-se posteriormente às cóanas e anteriormente à coluna cervical e já não faz mais parte da cavidade nasal. Duas estruturas destacam-se nessa região: a adenoide (ou tonsila faríngea) e o óstio tubá-rio. Quanto à fi siologia nasal, ressaltam-se o batimento mucociliar e o fl uxo aéreo. A orelha é dividida, anatomi-camente, em externa (pavilhão auricular e o Conduto Auditivo Externo – CAE), média (caixa ou cavidade tim-pânica, tuba auditiva e células mastóideas, membrana timpânica e cadeia ossicular) e interna (labirinto ósseo, labirinto membranoso). O labirinto é composto por canais semicirculares (CSCs), vestíbulo, cóclea, utrículo, sáculo e órgão de Corti. Os músculos do ouvido são o tensor do tímpano e estapédio. Na vascularização do ouvido, estão as artérias carótida externa, interna e vertebral. A inervação vestibulococlear é feita através do NC VIII (nervo vestibulococlear) e do NC VII (nervo facial). A faringe se divide em nasofaringe (tuba auditiva, adenoide, fossetas de Rosenmüller), orofaringe (pilares amigdalianos anterior e posterior, úvula, amígdala e lín-gua) e hipofaringe (anel linfático de Waldeyer: adenoide, tonsilas palatinas, tonsilas linguais e tonsilas orofarín-geas). A laringe é formada pelas cartilagens (aritenoide, cuneiformes e corniculadas, epiglote, tireoide e cricoide) e musculatura intrínseca (músculos adutores das pregas vocais e músculo abdutor). Sua inervação é feita pelo nervo laríngeo inferior e superior. A laringe subdivide--se anatomicamente em supraglote, glote e subglote. Afonação ocorre pela vibração das pregas vocais quandoo ar atravessa a laringe durante a expiração. Essa vibra-ção das pregas vocais e da mucosa gera uma ondasonora de acordo com a tensão, a massa e a posiçãodas pregas. A cavidade oral é delimitada anteriormentepela boca (músculo orbicular da boca), lateralmente pela região jugal, superiormente pelo palato (duro e mole) einferiormente pelo assoalho da boca. A cavidade oraltem relação anatômica direta com as glândulas saliva-res maiores (parótidas, submandibulares, sublinguais).

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1. Anatomia do nariz

A - Anatomia externa

a) Pirâmide nasalÉ a estrutura externa do nariz, tendo na face inferior 2 aberturas – as narinas.

A pirâmide é dividida em 2 porçoes: - Óssea: ossos próprios do nariz e processos nasais da maxila e do osso frontal; - Cartilaginosa: os 2/3 inferiores são cartilaginosos, com 2 cartilagens laterais superiores e 2 laterais inferiores (ou alares).

O vestíbulo nasal é a região de entrada do nariz. É revestido interna-mente por pele e pelos com função protetora, as vibrissas.

b) Válvula nasalLocalizada logo após o vestíbulo nasal, é uma projeção intranasal da união das cartilagens laterais inferior e superior. Quando estreitada, essa região pode ocasionar obstrução nasal.

Figura 1 - Anatomia da pirâmide óssea: (A) osso nasal; (B) osso frontal; (C) processo frontal da maxila; (D) cartilagem lateral; (E) cartilagem alar maior; (F) cartilagens alares menores e (G) região da válvula nasal

Tabela 1 - Estruturas nasais externas

Estruturas Localizações

Ossos próprios do nariz Terço superior

Esqueleto ósseo do narizProcesso nasal da maxila Terço superior

Processo nasal do frontal Terço superior

QUESTÕES

OTORRINOLARINGOLOGIA

Cap. 1 - Anatomia em Otorrinolaringologia .............333

Cap. 2 - Métodos diagnósticos em Otorrinolaringologia ....................................... 334

Cap. 3 - Otologia .............................................................. 334

Cap. 4 - Faringolaringologia .........................................340

Cap. 5 - Rinologia............................................................. 345

Cap. 6 - Outras doenças de cabeça e pescoço no território ORL ...................................................348

COMENTÁRIOS

OTORRINOLARINGOLOGIA

Cap. 1 - Anatomia em Otorrinolaringologia ............. 361

Cap. 2 - Métodos diagnósticos em Otorrinolaringologia ........................................ 361

Cap. 3 - Otologia .............................................................. 362

Cap. 4 - Faringolaringologia ......................................... 366

Cap. 5 - Rinologia.............................................................. 371

Cap. 6 - Outras doenças de cabeça e pescoço no território ORL ....................................................372

Índice

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õesQuestões

Otorrinolaringologia

Anatomia em Otorrinolaringologia

2015 - HSPE - CLÍNICA CIRÚRGICA 1. Um residente, durante uma cirurgia, refere ter lesadoo nervo hipoglosso, após ter cruzado as artérias caró-tidas, durante um esvaziamento cervical. O preceptorconstatou não se tratar da lesão desse nervo, porém deoutra estrutura, com trajeto e dimensões semelhantes.Assinale a alternativa que apresenta essa outra estru-tura:a) nervo marginal mandibularb) nervo lingualc) artéria linguald) nervo laríngeo superiore) artéria facial

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei difi culdade para responder

2015 - HNMD - CLÍNICA CIRÚRGICA2. As bacias ganglionares linfáticas cervicais contêm en-tre 50 e 70 linfonodos por lado e dividem-se em 7 níveis. Com relação a esses níveis, é correto afi rmar que:a) o nível I é limitado superiormente pela base do crânio,

anteriormente pelo músculo estilo-hióideo e inferior-mente por um plano horizontal que se estende poste-riormente a partir do osso hioide

b) o nível IIA contém a glândula submandibularc) o nível III é posterior à borda posterior do músculo es-

ternocleidomastóideo, anterior ao músculo trapézio,superior à clavícula e inferior à base do crânio

d) o nível V (mediastino superior) situa-se entre as arté-rias carótidas comuns e é superior ao arco aórtico einferior à borda superior do esterno

e) o nível VI é limitado pelo osso hioide superiormente,pelas artérias carótidas comuns lateralmente e peloesterno inferiormente

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei difi culdade para responder

2014 - HSPE - CLÍNICA CIRÚRGICA3. Não é inervado pelo nervo laríngeo inferior o músculo:a) tireoaritenóideob) cricoaritenóideoc) cricotireóideo

d) vocale) tireoidiano

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei difi culdade para responder

2014 - UCPEL4. Durante a cirurgia da tireoide, podemos identifi car asseguintes estruturas, exceto:a) ramo interno do nervo laríngeo superiorb) ramo externo do nervo laríngeo superiorc) nervo laríngeo inferiord) paratireoidese) ligamento de Berry

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei difi culdade para responder

2014 - UFS - CLÍNICA CIRÚRGICA5. A laringe humana adulta, do início da epiglote à borda mais inferior da cricoide, corresponde, em nível cervical:a) cartilagem pré-esfenoidal a cartilagem esfeno-oc-

cipitalb) base occipital/C1 a C4c) C2 a C5d) C3/C4 a C7

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei difi culdade para responder

2014 - UFT - CLÍNICA CIRÚRGICA6. O nervo laríngeo recorrente é responsável pela mo-bilidade das pregas vocais verdadeiras e deve ser pre-servado em cirurgias laringotraqueais, como a traqueo-plastia. Ele é ramo de qual nervo e recorre em qual es-trutura normalmente?a) nervo frênico; veia subclávia direita e esquerdab) nervo vago; veia subclávia direita e esquerdac) nervo frênico; veia subclávia direita e artéria aorta à

esquerdad) nervo vago; veia subclávia direita e artéria aorta à es-

querdae) nervo vago; veia subclávia esquerda e veia cava à di-

reita

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei difi culdade para responder

2013 - UEL - CLÍNICA CIRÚRGICA7. Sobre a abertura de drenagem dos seios paranasaisna cavidade nasal, assinale a alternativa correta:

ComentáriosOtorrinolaringologia

Anatomia em Otorrinolaringologia

Questão 1. O nervo laríngeo superior é ramo do nervo vago (NC X) e corre inferiormente, tendo relação com as carótidas; o nervo hipoglosso (NC XII) corre paralelo ao NC X e pode ser confundido durante procedimentos ci-rúrgicos. Gabarito = D

Questão 2. Trata-se de uma questão em que é necessá-rio o conhecimento da anatomia cirúrgica topográfi ca do pescoço. Os níveis cervicais são assim divididos:- Nível 1: subdividido em IA (submentonianos) e IB (sub-

mandibulares). Entre mandíbula, músculos digástricos e hioide;

- Nível 2: corresponde ao terço superior, situando-se en-tre estilo-hióideo e a bifurcação da artéria carótida (esta última correspondendo a projeção do osso hioide);

- Nível 3: abaixo da bifurcação da carótida (clinicamente a projeção do hioide) e da borda inferior da cricoide;

- Nível 4: da borda inferior da cricoide até a clavícula;- Nível 5: LNDs do triângulo cervical posterior, posterior

ao músculo esternocleidomastóideo;- Nível 6: entre as 2 carótidas, com hioide superiormente

e fúrcula inferiormente.Gabarito = E

Questão 3. A questão não cobra raciocínio clínico. Para resolvê-la, é necessário ter conhecimentos anatômicos básicos da anatomia da laringe e saber que todos os seus músculos intrínsecos, exceto o cricotireóideo, são iner-vados pelo nervo laríngeo recorrente, ramo do nervo vago. O cricotireóideo, por sua vez, é inervado pelo ramo laríngeo externo do nervo laríngeo superior do nervo vago.Gabarito = C

Questão 4. Trata-se de uma questão de técnica cirúrgi-ca, bastante específi ca. Devemos lembrar que o nervo laríngeo superior se divide em 2 ramos: externo e in-terno. O interno penetra na laringe acima da cartilagem tireóidea, enquanto o externo corre lateroposterior à cartilagem tireóidea e inerva os músculos extrínsecos da laringe. Dessa forma, o ramo interno do laríngeo supe-rior, por penetrar na laringe em nível bastante superior à topografi a de tireoide, não é visualizado de rotina nesse procedimento.Gabarito = A

Questão 5. Esta questão, de anatomia cervical, nos per-mite eliminar as alternativas “a” e “b” logo à 1ª leitura, uma vez que a epiglote se encontra longe da base do crânio (cartilagem pré-esfenoidal e base occipital). Con-siderando que, à altura de C2 (osso áxis), encontramos a rino/orofaringe, podemos eliminar a alternativa “c” e assinalar a “d”. Gabarito = D

Questão 6. Trata-se de uma questão de anatomia, na qual é necessário o conhecimento básico do trajeto do nervo laríngeo recorrente. Esses nervos originam-se a partir do NC X (nervo vago) no tórax. Uma vez que emer-ge, o laríngeo recorrente tem trajeto diferente no lado direito e no esquerdo. No hemitórax direito, ele contorna a veia subclávia e direciona-se superiormente, chegando à laringe. No lado esquerdo, esse loop é feito ao redor da aorta.Gabarito = D

Questão 7. Sobre a anatomia da drenagem dos seios da face:- Frontais: meato médio;- Maxilares: meato médio;- Etmoidais anteriores: meato médio;- Etmoidais posteriores: meato superior;- Esfenoide: recesso esfenoetmoidal.Analisando as alternativas:a) Incorreta. O esfenoide drena no recesso esfenoetmoidal.b) Incorreta. O frontal drena no meato médio.c) Incorreta. O maxilar drena no meato médio.d) Correta.e) Incorreta. O esfenoide drena no recesso esfenoetmoi-dal.Gabarito = D

Métodos diagnósticos em Otorrinolaringologia

Questão 8. Em Otorrinolaringologia, consideramos que toda disfonia que persista por mais de 15 dias deve ser investigada, principalmente por laringosco-pia. Especifi camente para esse caso, considerando o antecedente de tabagismos e de etilismo, é manda-tória a realização desse exame, para avaliar possível lesão neoplásica laríngea. Os demais exames podem auxiliar em uma avaliação complementar, porém não como avaliação inicial.Gabarito = C

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