Autores presentes na Feira do Livro

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Autores na Feira do Livro (Literatura Juvenil e para adultos) - 6 a 9 de Abril - Ana Macedo Ana Macedo nasceu em Vila Nova de Gaia, 1985 .Aprendeu a ler aos três anos, aos cinco queria ser escritora e aos catorze escreveu um romance que enviou para algumas editoras, até que uma delas o publicou. Assim surgiu o romance Lágrimas Coloridas, fruto de uma maturidade precoce onde a autora partilha com o leitor a essência de si própria. Está envolvida no projecto de uma nova banda, os Flat Major, como autora das letras das suas músicas e a terminar o seu próximo romance... Este romance, escrito por Ana Macedo de 16 anos, aborda de uma forma só capaz de ser captada pelos olhos e pela alma de uma adolescente, os problemas da sua vida. É neste cenário que toda a maravilhosa trama nos mostra a força e dinamismo da juventude. O mistério faz parte do seu dia-a-dia. A obra envolve-se de magia e é inundada por lágrimas que ganham cor e constituem o arco-íris. Sem pecados na culpa é um livro forte e complexo no modo como visualiza situações bem próximas das realidades das famílias contemporâneas, mas também deixa antever a fragilidade, a instabilidade, a insegurança, o desequilíbrio afectivo, o refúgio em si próprio e no mundo imaginário da personagem principal.

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Autores na Feira do Livro (Literatura Juvenil e para adultos)

- 6 a 9 de Abril -

Ana Macedo

Ana Macedo nasceu em Vila Nova de Gaia, 1985 .Aprendeu a ler aos

três anos, aos cinco queria ser escritora e aos catorze escreveu um

romance que enviou para algumas editoras, até que uma delas o

publicou. Assim surgiu o romance Lágrimas Coloridas, fruto de uma

maturidade precoce onde a autora partilha com o leitor a essência

de si própria.

Está envolvida no projecto de uma nova banda, os Flat Major, como

autora das letras das suas músicas e a terminar o seu próximo romance...

Este romance, escrito por Ana Macedo de 16 anos, aborda de uma

forma só capaz de ser captada pelos olhos e pela alma de uma

adolescente, os problemas da sua vida. É neste cenário que toda a

maravilhosa trama nos mostra a força e dinamismo da juventude. O

mistério faz parte do seu dia-a-dia. A obra envolve-se de magia e é

inundada por lágrimas que ganham cor e constituem o arco-íris.

Sem pecados na culpa é um livro forte e complexo no modo como

visualiza situações bem próximas das realidades das famílias

contemporâneas, mas também deixa antever a fragilidade, a instabilidade,

a insegurança, o desequilíbrio afectivo, o refúgio em si próprio e no

mundo imaginário da personagem principal.

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Maria João Lopo de CarvalhoMaria João Lopo de Carvalho nasceu em 1962 e licenciou-se em Línguas e

Literaturas Modernas pela Universidade Nova de Lisboa. Professora de Português e de Inglês no ensino público e privado, representante em

Portugal dos colégios ingleses Pilgrims, fundou e dirigiu a Know How, Sociedade de Ensino de Línguas e a Know How, Edições Produções e Publicidade destinada à tradução e à criação de livros personalizados

para crianças e à concepção anual do Guia da Criança.

A Mónica é a terceira irmã da família Machado e é também uma

desportista nata. A BTT e o futebol, paixão que partilha com o irmão

mais velho, o Miguel, são os seus desportos favoritos. Adora animais e

até conseguiu que a sua grande família recebesse mais um elemento,

o Mister, um cãozinho rafeiro que a leva a pensar se a profissão de

veterinária poderia ser uma boa escolha. Na escola, conhece o Filipe,

com quem partilha os mesmos gostos e que a desconcerta com a sua

sinceridade e amizade. Mas ela ainda pensa no Paulo, que um dia lhe

dedicou uma música… O seu coração fica baralhado! As grandes

amigas da Mónica, Sofia e Carlota, são muito diferentes e fazem-na

viver problemas bem complicados. Mas como sempre a opção será dela, embora não saiba ao certo

o que fazer… É difícil ver bem as situações quando estamos dentro delas, e a Mónica não é excepção!

Uma enorme aventura aguarda a irmã mais velha: A Maria vai estudar

um ano para os Estados Unidos da América e deixa para trás uma família

muito ansiosa e um namorado que não aguenta nada bem a sua

ausência! A Maria parte cheia de entusiasmo por ter uma nova escola,

uma nova família e uma nova "irmã". Contudo, a pouco e pouco, vai-se

sentindo dividida entre dois mundos separados por um oceano.

É tudo tão diferente! Por um lado, a novidade: os bailes, as festas, as

aulas, os novos professores, os colegas, a família e, quem sabe, uma nova

paixão… Por outro lado, aquela dor no coração que não a deixa esquecer

o seu Portugal, a sua família, os seus amigos… E tudo piora com a

aproximação do Natal! Como irá a Maria resolver este desafio tão complicado, quando tem apenas

17 anos?

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Manuel AraújoManuel António Teixeira Araújo é licenciado em Filologia Românica pela Universidade de Coimbra e mestre em Língua e Literatura Portuguesas pela Universidade do Minho. É professor efectivo da Escola Secundária Fernão de Magalhães em Chaves. Publicou três romances: "É Tão Cruel ter Memória" (Colibri), "A Cidade do Patriarca" (Pé de Página) e “A Aldeia das Mulheres” (Lugar da Palavra). Foi galardoado com os seguintes prémios: Prémio Nacional na modalidade de Conto, instituído pela Câmara Municipal de Lisboa, freguesia de Santo António dos Olivais (1991); Prémio Revelação na

modalidade de Ensaio, pela APE (2001); 2.º prémio do Concurso Nacional de Poesia Agostinho Gomes (2004).

A Aldeia das Mulheres (2011 Lugar da Palavra)

Padre Julião e Simplício, um homem de quase dois metros, são os únicos seres masculinos válidos em Pousos, a Aldeia das Mulheres. As carências sexuais delas e os estranhos casos que vão acontecendo dão à aldeia um estatuto de invulgaridade vigiada pelo Governo. É, provavelmente, a única aldeia matriarcal nos anos 50 e 60 do século XX, em Portugal. Há ainda Carolina, uma menina que cresceu sozinha, e tudo o que lhe aconteceu foi tão cedo de mais…

Prémio Revelação APE 2001, na modalidade de Ensaio."A Emancipação da Literatura Infantil" pretende defender a ideia de que a Literatura Infantil não é uma literatura menor. No primeiro capítulo, é feita a abordagem das literaturas populares (ainda hoje consideradas como pertencendo à classe das subliteraturas) e da Literatura Infantil, tentando explicar e perceber as razões pelas quais ambas são consideradas literaturas menores. Neste capítulo acentuasse a relação umbilical entre a Literatura Popular e a Literatura Infantil. No capítulo segundo aborda-se a evolução da infância ao longo dos séculos. No último capítulo pretende-se provar que a Literatura Infantil faz parte do sistema da Literatura Maior.

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Manuel CardosoManuel Cardoso nasceu em 1958, em Macedo de Cavaleiros, e estudou em Cernache (Coimbra), Macedo de Cavaleiros e Mirandela, antes de se licenciar em Medicina Veterinária em Lisboa. Casado e pai de três rapazes, vive actualmente em Latães, no concelho de Macedo de Cavaleiros.Lecciona na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança, exercendo ainda a profissão de médico-veterinário em Macedo de Cavaleiros.Publicou diversos textos científicos, destacando-se Glossário

de Equídeose e um livro de contos, Quartzo.

Escreveu os romances Um Tiro na Bruma e O Segredo da Fonte Queimada.

O início do século XX em Portugal ficou marcado por inúmeros acontecimentos que provocaram grandes transformações políticas e sociais: a Implantação da República, em 1910, golpes de Estado e contra-golpes, a participação portuguesa na Primeira Guerra Mundial, as doenças que dizimaram famílias inteiras, ricos e pobres. É neste cenário conturbado com base em factos e personagens reais, que se movimenta a figura central da história, Amadeu. Na qualidade de médico em Macedo de Cavaleiros, a sua vida espelha bem as dificuldades que então havia em ultrapassar a escassez de recursos que assinala este período. Em torno de Amadeu gravitam muitas outras personagens que ilustram primorosamente a sociedade portuguesa de então, e em particular a transmontana, para o

desenvolvimento da qual foi essencial a construção da Linha do Tua.

Na biblioteca de um velho capitão solitário figura um livro raro escrito por

um médico de D. João V. Que segredos encerrará esse Aquilegio Medicinal

sobre as fontes e águas de Portugal? E que águas e fontes serão

verdadeiramente aquelas a que se refere o seu autor? É o que nos propõe

descobrir Manuel Cardoso nesta aliciante viagem no tempo até ao Portugal

do século XVIII.

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Rui de Sousa

Rui de So.usa nasceu em São João da Madeira, em 1973. Com dezassete anos chega a Coimbra

para jogar futebol na Associação Académica OAF e para se licenciar em Geografia na Faculdade

de Letras. Começou aos vinte e um anos a exercer a profissão que hoje desempenha: a de

professor.

Actualmente exerce funções docentes na Escola Secundária Dr. Júlio Martins, em Chaves.

Sofia vive a realidade como algo exterior a si própria, escrita

por outros, e disfarça no viver quotidiano o vazio que adorna a

solidão que deveras sente.

Pedro escreve as linhas da sua vida por apalpação medrosa,

entre o mar ameno que lhe aviva a alma e a serra bravia que

lhe alimenta o coração.

Duas viagens que encerram a inevitabilidade de se ser humano, de se ser carne e alma nas viagens

submersas que todos realizam porque, sem o saberem, carregam mundos dentro de si.

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João Morgado

João Morgado nasceu na Covilhã. Formado em Comunicação pela Universidade da Beira Interior, fez um mestrado na Universidad Pontifícia de Salamanca e trabalhou alguns anos como jornalista. Actualmente, escreve crónicas de opinião, colabora com o semanário SOL, é director do site Kaminhos.com, formador e consultor de comunicação e imagem no meio empresarial e político. É autor de Covilhã e A Estrela, Covilhã e a Imprensa – Memórias do Primeiro Século – 1864/1964 e da Colectânea de Poesia Contemporânea.

Diário dos InfiéisJoão Morgado

Quatro casais, oito personagens e a pergunta que nos assalta quando percebemos o fim: ainda me amas? Não sabem o que os faria felizes, nem se lembram do dia em que sentiram o peso da solidão, em que se amaram ou se desejaram. Hoje, não se reconhecem, não têm coragem para mudar de vida, para assumir o fim e procurar noutro amor o caminho de voltapara o compromisso maior: ser feliz. Num diário de emoções íntimas, falam na primeira pessoa do que sentem em relação a si e aos outros. Concluem que, cada um à sua maneira, todos foram infiéis: por pensamentos, actos, ou omissões.Com vidas entrelaçadas, cada um descreve no diário a sua viagem

pelo mundo do sexo, do desejo, do pudor, do egoísmo, do amor-próprio, do envelhecimento, do sonho, da morte... Enfim, a matéria-prima da qual é feita a existência de gente vulgar. «Sobre nós ninguém escreverá um romance», diz uma das personagens. Talvez desconhecendo que todos os dias a vida nos ensina o contrário.