autores modernidade

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Maquiavel (1469-1527). - Um dos pioneiros da ciência política moderna; - Autor do livro “O príncipe”, de 1513, onde demonstra preocupação com a manutenção do Estado, apresentando um conjunto de conselhos para o soberano; - Inspiração na Roma Antiga; - Defende a centralização do poder político; - realista (não idealizava o mundo); Jean Bodin (1530-1596). - Defensor da centralização do poder nas mãos do soberano; - Teórico da teoria do direito divino dos reis; Erasmo de Rotterdam (1466-1536). - Crítico das características negativas da Igreja – apesar disso, não era um inimigo do clero; - Respeito por Lutero, mas não concordava com suas idéias de criação de uma nova corrente cristã; - Declina convite de Lutero para se unir à causa protestante; - Erasmo queria apenas incentivar um movimento por sabedoria, e temia mudanças nas doutrinas religiosas; Lutero (1483-1546) Alemão. - Insatisfação com a venda de indulgências; - Função importante da imprensa na difusão de suas 95 teses (críticas à Igreja); - Não aceita as reformas propostas por Calvino – inicia o protestantismo. Tanto Calvino quanto Lutero eram favoráveis ao governo dos reis e absolutamente contrários à manifestações populares, violentas. Thomas Hobbes (1588-1679) Inglês.

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Maquiavel (1469-1527).

- Um dos pioneiros da ciência política moderna;

- Autor do livro “O príncipe”, de 1513, onde demonstra preocupação com a manutenção do Estado, apresentando um conjunto de conselhos para o soberano;

- Inspiração na Roma Antiga;

- Defende a centralização do poder político;

- realista (não idealizava o mundo);

Jean Bodin (1530-1596).

- Defensor da centralização do poder nas mãos do soberano;

- Teórico da teoria do direito divino dos reis;

Erasmo de Rotterdam (1466-1536).

- Crítico das características negativas da Igreja – apesar disso, não era um inimigo do clero;

- Respeito por Lutero, mas não concordava com suas idéias de criação de uma nova corrente cristã;

- Declina convite de Lutero para se unir à causa protestante;

- Erasmo queria apenas incentivar um movimento por sabedoria, e temia mudanças nas doutrinas religiosas;

Lutero (1483-1546) Alemão.

- Insatisfação com a venda de indulgências;

- Função importante da imprensa na difusão de suas 95 teses (críticas à Igreja);

- Não aceita as reformas propostas por Calvino – inicia o protestantismo. Tanto Calvino quanto Lutero eram favoráveis ao governo dos reis e absolutamente contrários à manifestações populares, violentas.

Thomas Hobbes (1588-1679) Inglês.

- Autor do livro “Leviatã”; expõe seus pontos de vista sobre o Estado de Natureza;

- Defende que esse estado de natureza é o estado de guerra constante. Para acabar com tal violência, é fundamental que se constitua um governo;

- Defende a centralização do poder (absolutismo);

- Contrato social: função de estabilização do poder político e manutenção da paz;

John Locke (1632-1704) Inglês.

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- Escreve também sobre o estado de natureza.

- Defensor da liberdade, dos direitos individuais e da propriedade privada;

- Defende a idéia de que todos são iguais (inclusive reis) e devem ser livres, desde que não prejudiquem aos outros.

- Segundo Locke, a propriedade e posses de uma pessoa não podem interferir (prejudicar) o bem comum;

- Precursor do liberalismo -> defesa da liberdade individual e da tolerância;

Iluministas:

Montesquieu (1689-1755). Frances.

- Teoria da separação dos poderes (executivo e legislativo);

- Crítico à monarquia absolutista;

- Escreve “O espírito das leis”, “Cartas persas” e ajuda na “Enciclopédia”;

Voltaire (1694-1778) Frances.

- Defesa das liberdades civis (religiosa e de livre comércio);

- Crítico das instituições (governo e Igreja) e aos privilégios da nobreza e clero;

- Liberalismo -> contra o controle do Estado;

Jean-Jacques Rousseau (1712-1778). Frances.

- Importância fundamental da educação, que deveria incentivar a liberdade e a capacidade de julgar;

- Escreve “Emílio”, um ensaio sobre como educar crianças;

- Contrato social: a soberania do poder deve estar nas mãos do povo;

- Defendia a idéia de que o homem nasce bom, mas a sociedade e seus valores o corrompem.

- Critica as idéias de propriedade privada defendidas por Locke e Voltaire;

- Não acha que o estado de natureza é um estado de guerra constante (como Locke e Hobbes); Para ele, o homem não é o lobo do homem.

Diderot (1713-1784) e D’Alembert (1717-1783). Franceses.

- Escrevem a Enciclopédia (33 volumes);

- Buscavam popularizar o acesso ao conhecimento humano sobre as ciências e artes;

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- Por seu conteúdo considerado inadequado quanto à Igreja, a Enciclopédia é banida, mas continua a ser escrita e lançada clandestinamente.

- Sucesso editorial;