Autores comentam relevância do livro Prevenção do Câncer

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ANO XXI Nº 92 JAN/FEV/MAR 2015 Além de avaliar prescrições médi- cas e fornecer medicamentos quimio- terápicos, o farmacêutico também ave- rigua doses e intervalos, assim como inclui medicamentos de suporte ou adjuvantes no tratamento do paciente com câncer. Segundo os profissionais, a adminis- tração correta da medicação consiste ainda em garantir a qualidade de fabri- cação e o transporte até os locais de co- mércio. Para isso, farmácias oncológicas devem ter a certificação ISO, que confe- re a certeza de haver controle das eta- pas de produção do produto. (leia + p.6) O XX Congresso Brasileiro de Can- cerologia irá ocorrer entre os dias 2 e 5 de setembro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF), e terá como temática “A interdisciplinarida- de como ferramenta primordial na cura do câncer”. O evento, presidido por José Ulisses Mazzini Calegaro, já tem progra- mação científica definida e a confirma- ção de convidados internacionais, como os especialistas em cirurgia de mama Mehra Golshan e em cirurgia colorretal Yoshihiro Moriya, o cirurgião de cabeça e pescoço Jatin Shah e o cirurgião torácico Hiran Fernando. Políticas de prevenção e progressos no tratamento das principais neoplasias serão o enfoque do Concan 2015. (leia + p.4) Autores comentam relevância do livro Prevenção do Câncer Profissionais de renome e colaboradores da segunda edição da obra, como Riad Younes, Ivo Pitanguy, Hiram Silveira Lucas, Luiz Paulo Kowalski, Ademar Lopes e Alfre- do Carlos Barros, depõem sobre o papel que a prevenção desempenha hoje no âmbito da oncologia. A Sociedade Brasileira de Cancerologia continua lutando pela redução da prevalência da doença no país e espera que, com a se- gunda edição de Prevenção do Câncer, mais um passo tenha sido dado nessa direção. “Com diagnóstico precoce e tratamento apropriado, é possível curar 90% dos casos”, afirma o cirurgião Ademar Lopes. (leia + p.8) XX Concan define programação científica O papel do farmacêutico na medicina oncológica

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ANO XXI • Nº 92 • JAN/FEV/MAR • 2015

Além de avaliar prescrições médi-

cas e fornecer medicamentos quimio-

terápicos, o farmacêutico também ave-

rigua doses e intervalos, assim como

inclui medicamentos de suporte ou

adjuvantes no tratamento do paciente

com câncer.

Segundo os profissionais, a adminis-

tração correta da medicação consiste

ainda em garantir a qualidade de fabri-

cação e o transporte até os locais de co-

mércio. Para isso, farmácias oncológicas

devem ter a certificação ISO, que confe-

re a certeza de haver controle das eta-

pas de produção do produto.

(leia + p.6)

O XX Congresso Brasileiro de Can-

cerologia irá ocorrer entre os dias 2 e 5

de setembro, no Centro de Convenções

Ulysses Guimarães, em Brasília (DF), e

terá como temática “A interdisciplinarida-

de como ferramenta primordial na cura

do câncer”. O evento, presidido por José

Ulisses Mazzini Calegaro, já tem progra-

mação científica definida e a confirma-

ção de convidados internacionais, como

os especialistas em cirurgia de mama

Mehra Golshan e em cirurgia colorretal

Yoshihiro Moriya, o cirurgião de cabeça e

pescoço Jatin Shah e o cirurgião torácico

Hiran Fernando. Políticas de prevenção e

progressos no tratamento das principais

neoplasias serão o enfoque do Concan

2015. (leia + p.4)

Autores comentam relevância do livro Prevenção do CâncerProfissionais de renome e colaboradores da segunda

edição da obra, como Riad Younes, Ivo Pitanguy, Hiram

Silveira Lucas, Luiz Paulo Kowalski, Ademar Lopes e Alfre-

do Carlos Barros, depõem sobre o papel que a prevenção

desempenha hoje no âmbito da oncologia. A Sociedade

Brasileira de Cancerologia continua lutando pela redução

da prevalência da doença no país e espera que, com a se-

gunda edição de Prevenção do Câncer, mais um passo tenha

sido dado nessa direção.

“Com diagnóstico precoce e tratamento apropriado, é

possível curar 90% dos casos”, afirma o cirurgião Ademar

Lopes. (leia + p.8)

XX Concan define programação científica O papel do farmacêutico na medicina oncológica

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2 | C Â N C E R H O J E

EXPEDIENTE

SOCIEDADE BRASI LEIRA DE CANCEROLOGIA ( SBC )

Departamento de Cancerologia da

Associação Médica Brasileira

Câncer Hoje é uma publicação oficial da

Sociedade Brasileira de Cancerologia

DIRETORIA DA SBC

PRESIDENTE 2012-2015

Robson Freitas de Moura (BA)

VICE-PRESI DENTES

Amândio Soares Fernandes Junior (MG)

Ricardo César Pinto Antunes (SP)

Luiz Antônio Negrão Dias (PR)

José Luiz Amorim de Carvalho (PA)

Pedro Wilson Leitão Lima (CE)

SECRETÁRIO-GERAL

José Alberto Lopes Nogueira (BA)

SECRETÁRIA ADJUNTA

Carla Ismael (RJ)

TESOUREIRO-GERAL

Luiz José Sampaio de Araújo (BA)

TESOUREIRA ADJUNTA

Maria Lúcia Martins Batista (BA)

CONSELHO SUPERIOR

PRESIDENTE

Roberto Porto Fonseca (MG)

CONSELHEIROS

Roberto Gomes (ES)

Adonis R. L. de Carvalho (PE)

Hiram Silveira Lucas (RJ)

Luiz Carlos Calmon Teixeira (BA)

SECRETARIA EXECUTIVA

Rua Pará, 197 – Pituba

CEP 41830.070 – Salvador – BA

Tel.: (71) 3240-4868 – Fax: (71) 3248-9134

E-mail: [email protected]

Site: www.sbcancer.org.br

Reconhecida de utilidade pública federal:

Decreto nº 73.729, de 4 de março de 1974

CGC: 13.525.266/0001-08

JORNAL CÂNCER HOJE

EDITOR: Roberto Gomes (ES)

E-MAIL : [email protected]

Câncer Hoje é produzido e editado por Editora Manole

Ltda., sediada à Av. Ceci, 672, Tamboré, Barueri – SP,

CEP 06460-120. Tel.: (11) 4196-6000.

www.manole.com.br | [email protected]

DIRETORA RESPONSÁVEL: Daniela Manole

COORDENAÇÃO EDITORIAL: Karin Gutz Inglez

JORNALISTAS RESPONSÁVEIS: Juliana Penna e Fernanda Quinta

EDIÇÃO DE ARTE: Daniel Justi

EDITORIAL

Roberto Gomes – membro do Conselho Superior da SBC e editor do Câncer Hoje

Robson Freitas de Moura – presidente da SBC

O Câncer Hoje abre 2015 com informações detalhadas sobre o principal even-

to nacional em cancerologia. O XX Congresso Brasileiro de Cancerologia, também

conhecido como Concan 2015, ocorrerá em setembro deste ano, em Brasília, e

promete reunir especialistas nacionais e internacionais das mais diversas espe-

cialidades, promovendo debates sobre os vários aspectos da doença, que é, ainda

hoje, um dos grandes desafios para a medicina contemporânea.

O tema do evento – “A interdisciplinaridade como ferramenta primordial na

cura do câncer” – remete à importância da união de esforços e do intercâmbio en-

tre áreas do conhecimento, para o melhor diagnóstico e tratamento. A questão

será debatida nos âmbitos da biologia, das medidas preventivas e do progresso no

tratamento das principais neoplasias. Será uma excelente oportunidade para a in-

tegração entre especialistas de cirurgia oncológica, radioterapia, oncologia clíni-

ca, medicina nuclear, radiologia, patologia, entre outras disciplinas.

Nesta primeira publicação do ano, o leitor encontra análises e depoimentos so-

bre o papel do farmacêutico na execução de tratamentos oncológicos e na admi-

nistração de quimioterápicos e outros medicamentos. O texto ressalta a importân-

cia da certificação ISO 9001:2008 para a credibilidade da instituição farmacêutica

e, portanto, para a segurança do paciente.

O sucesso da segunda edição do Prevenção do Câncer, publicado pela editora Ma-

nole e promovido pela Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC), novamente se

torna pauta. Resultado do trabalho coletivo e contínuo de profissionais renoma-

dos, o livro, lançado no dia 27 de novembro do ano passado, tem sido elogiado

como mais uma vitória na batalha contra a doença. O leitor tem em mãos depoi-

mentos e comentários de colaboradores sobre sua repercussão.

Boa leitura!

Page 3: Autores comentam relevância do livro Prevenção do Câncer

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Page 4: Autores comentam relevância do livro Prevenção do Câncer

4 | C Â N C E R H O J E

COMISSÃO DO CONGRESSOJosé Ulisses Mazzini CalegaroPRESIDENTE DO CONGRESSO

Ruffo de Freitas JúniorVICE-PRESI DENTE

Roberto Gomes

Robson Freitas de Moura PRESIDENTES DE HONRA

João NunesSECRETÁRIO DO CONGRESSO

Romero Bezerra BarbosaTESOUREIRO DO CONGRESSO

Igor Alexandre Protzner MorbeckPRESIDENTE DA COMISSÃO CIENTÍFICA

Ricardo César Pinto AntunesCOMISSÃO CIENTÍFICA INTERNACIONAL

Roberto GomesCOMISSÃO CIENTÍFICA DA AMÉRICA LATINA

Luiz Antonio Negrão DiasASSESSOR ESPECIAL

Nely Queiroz Ivanzzini Calegaro

Andréa Arredondo Farias

Marcela CammarotaCOMISSÃO SOCIAL

CONVIDADOS INTERNACIONAISFernando KimDENVER, EUA

Hiran FernandoBOSTON, EUA

Jatin ShahNOVA YORK, EUA

Joan McClurePHILADELPHIA, EUA

Richard SchulickDENVER, EUA

Yoshihiro MoriyaTÓQUIO, JAPÃO

Mehra GolshanBOSTON, EUA

COORDENADOR ESPECIALIDADELuiz Antônio N. Dias (PR) Cirurgia oncológica

Cláudio Venâncio (DF) Cirurgia oncológica

Robson Ferrigno (SP) Radioterapia

Flávio Brito (DF) Cirurgia torácica e

oncologia clínica torácica

Clarissa Mathias (BA) Cirurgia torácica e oncologia

clínica torácica

Ruffo Freitas (GO) Mastologia e oncologia

clínica mamária

Daniele Assad (DF) Mastologia e oncologia

clínica mamária

Fernando Luiz Dias (RJ) Cirurgia de cabeça e pescoço e

oncologia clínica de cabeça e pescoço

Aline L. F. Chaves (MG) Cirurgia de cabeça e pescoço e

oncologia clínica de cabeça e pescoço

Fernando Maluf (SP) Ginecologia oncológica e

oncologia clínica ginecológica

Angelica Rodrigues (MG) Ginecologia oncológica e

oncologia clínica ginecológica

Fernando Sabino (DF) Uro-oncologia (próstata)

Álvaro Sarkis (SP) Uro-oncologia (próstata)

Fabio Schutz (SP) Uro-oncologia (não próstata)

Gustavo Carvalhal (RS) Uro-oncologia (não próstata)

Marcos Maldaum (SP) Neuro-oncologia

Benício Oton de Lima (DF) Neuro-oncologia

Gustavo Fernandes (DF) Tumores gastrointestinais

Robson Moura (BA) Tumores gastrointestinais

Ademar Lopes (SP) Sarcoma e melanoma

Rafael Schmerling (SP) Sarcoma e melanoma

Bernardo Garicochea (SP) Cancerologia molecular e genética do câncer

André Sasse (SP) Pesquisa clínica em câncer

Gustavo Werutsky (RS) Pesquisa clínica em câncer

Anelise Pulschen (DF) Pré-congresso – cuidados paliativos

Isis M. Q. Magalhães (CE) Tumores pediátricos

Juliana França da Mata (DF) Tumores pediátricos

Enaldo Lima (MG) Políticas de saúde em câncer

Celso Antônio (DF) Prevenção em câncer/tabagismo

Wagner Brant (MG) Estatísticas em câncer

Murilo Buso (DF) Tumores raros e primário desconhecido

Patrícia Figueira (SP) Módulo de fisioterapia oncológica

Marcos Santos (DF) Módulo aspectos econômicos no

tratamento do câncer

Jorge Vaz (SP) Módulo tumores hematológicos

XX Congresso Brasileiro de Cancerologia (Concan 2015)

Page 5: Autores comentam relevância do livro Prevenção do Câncer

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Programação científica

Page 6: Autores comentam relevância do livro Prevenção do Câncer

6 | C Â N C E R H O J E

A farmácia é um serviço importan-

te dentro da terapêutica oncológica. O

farmacêutico participa ativamente de

todas as etapas do processo de trata-

mento, possibilitando maior segurança

à prescrição médica, intervindo e pre-

venindo possíveis falhas anteriores à

administração do medicamento.

“Todos os agentes quimioterápi-

cos devem ser preparados por profis-

sionais qualificados e treinados espe-

cificamente para tal procedimento. A

área tem acesso restrito e fica em lo-

cal isolado”, explica Danielle Barbosa,

farmacêutica do Instituto Paulista de

Cancerologia (IPC).

De acordo com ela, a base do trata-

mento citotóxico requer a participação

do farmacêutico, desde a logística ade-

quada para o recebimento da prescri-

ção médica até a sua avaliação –, que

consiste em conferir o protocolo pres-

crito, averiguar as doses dos medica-

mentos a partir da superfície corporal,

avaliar os intervalos de doses e o nú-

mero de ciclos proposto no protoco-

lo, e incluir medicamentos de suporte

ou adjuvantes –, assim como o forne-

cimento da quimioterapia, pronta para

uso e devidamente identificada para a

equipe de enfermagem.

Danielle também conta que a iden-

tificação de erros em fármacos anti-

neoplásicos é uma tarefa prioritária

da farmácia oncológica. “Doses incor-

retas, omissão involuntária de algum

fármaco ou imprecisão quanto ao seu

nome, confusões quanto ao ciclo tera-

pêutico que deverá ser seguido, via de

administração e tempo de infusão ina-

dequado são potenciais erros durante

o processo. O farmacêutico deve ga-

rantir a segurança desse processo com

bom preparo técnico e clínico, além

da integração e boa comunicação jun-

to à equipe assistencial de saúde que

cuida do paciente.”

Quanto à exposição dos profissio-

nais envolvidos nas diversas fases da

terapia antineoplásica, pode-se con-

trolá-la efetivamente com a correta

utilização dos equipamentos de prote-

ção individual durante o preparo, a ad-

ministração e o descarte. “O farmacêu-

tico deverá elaborar procedimentos

operacionais padrões que determinem

o fluxo de trabalho e a execução das

atividades, além de prever um plano

de contingência em caso de acidentes

durante o processo de manipulação”,

explica Danielle.

Farmácia oncológica: qualidade e segurança no tratamento contra o câncer

Divulgação

A farmacêutica Danielle Barbosa e o cirurgião oncológico Ademir Torres Abrão, do IPC.

Page 7: Autores comentam relevância do livro Prevenção do Câncer

J O R N A L D A S O C I E D A D E B R A S I L E I R A D E C A N C E R O L O G I A | 7

Outro fator que merece destaque em

uma farmácia oncológica é a certifica-

ção ISO 9001:2008. Hoje, a farmácia do

IPC possui a certificação, oferecendo

ao paciente a certeza de que existe um

sistema confiável de controle de de-

senvolvimento, elaboração, execução

e entrega do produto, provido de um

tratamento formal. “A conquista da ISO

9001:2008 trouxe muitos benefícios à

instituição como um todo, aos pacien-

tes e à nossa equipe, que está sempre

motivada a alcançar resultados cada

vez melhores. Nosso objetivo é, a cada

dia, oferecer mais segurança e qualida-

de para o paciente”, completa Danielle.

Quanto à gestão de qualidade, a cer-

tificação ISO 9001:2008 tem grande im-

portância dentro de qualquer organiza-

ção de saúde ao oferecer uma garantia

da qualidade do produto. Ao adquirir

um produto ou serviço de uma institui-

ção que tenha a ISO, o paciente tem a

certeza de haver um controle das etapas

de produção. “É um processo objetivo

que envolve todos os setores do institu-

to, desde RH e compras, até a finalização

da produção e entrega. Com a certifica-

ção ISO, os médicos têm a tranquilidade

de saber que o medicamento prescrito

irá respeitar os parâmetros adequados,

além de passar pelo controle dos far-

macêuticos, importante no caso de in-

teração medicamentosa, por exemplo”,

afirma Ademir Torres Abrão, cirurgião-

-geral oncológico e diretor do IPC e da

Clínica Sainte Marie.

Segundo Abrão, a conquista da ISO

auxiliou na mudança de cultura do IPC.

“Quando se alcança uma certificação

ISO na farmácia, como a que conquis-

tamos, significa que o processo é ade-

quado, há garantia de qualidade e de

um produto sem falhas. Garantia de

que os recursos humanos estão sendo

bem aproveitados e de que o produto

com certeza vai beneficiar o paciente.

Além disso, o processo da ISO, aliado às

acreditações da Organização Nacional

de Acreditação (ONA) – Nível III e a Ac-

creditation Canada, trouxe ainda como

benefício uma mudança geral na cultu-

ra da organização, que agora é centra-

da no produto, em sua qualidade e na

segurança do paciente”, afirmou.FONTE: PAULA SALETTI – TIM E COMUNICAÇÃO

ASSESSORIA DO GRUPO I PC SAÚDE

Divulgação

Capela de fluxo laminar.

Page 8: Autores comentam relevância do livro Prevenção do Câncer

8 | C Â N C E R H O J E

Autores de Prevenção do Câncer comentam importância da obra na luta pela redução da prevalência da doença

O editor Ricardo César Pinto Antunes e os editores asso-ciados Antônio André Magoulas Perdicaris e Roberto Go-mes agradecem a dedicação e o empenho de cada um dos autores do Prevenção do Câncer, que permitiram a publica-ção da segunda edição da obra. A seguir, alguns dos colabo-radores comentam a importância do tema na luta pela re-dução do número de casos de câncer no Brasil e no mundo.

População bem informada, médicos ca-

pacitados e sistema de saúde bem es-

truturado são pré-requisitos para pre-

venção e diagnóstico precoce. Com

diagnóstico precoce e tratamento apro-

priado, é possível curar cerca de 90%

dos casos, com baixo custo e sem mu-

tilação. A obra traz uma valiosa contri-

buição ao combate ao câncer. Foi uma

honra escrever sobre tumores de par-

tes moles, tema ao qual, há muito tem-

po, tenho me dedicado.

Ademar LopesDiretor do Departamento de Cirurgia Pélvica do A.C.Camargo Cancer Center. Membro titu-lar do American College of Surgeons (ACS)

Excelente a ideia de publicar essa se-

gunda edição. A oportuna escolha dos

temas, desenvolvidos de modo objeti-

vo, concede à obra posição indispen-

sável a todos que se interessam pelo

tema básico – as neoplasias malignas –,

as quais, cada vez mais, exigem a aten-

ção do médico em geral. Certamente, o

livro estará entre as publicações funda-

mentais em nossas bibliotecas.

Hiram Silveira LucasEx-presidente das Sociedades Brasileiras de Cancerologia e de Mastologia. Membro titu-lar da Academia Nacional de Medicina

Prevenção do Câncer apresenta uma visão

altamente consistente sob o ponto de

vista científico e adequada para nossa

realidade, fruto de esmerado trabalho

de seus editores Ricardo Antunes, An-

dré Perdicaris e Roberto Gomes.

Alfredo Carlos S. D. BarrosCoordenador do Núcleo de Mastologia do Hospital Sírio-Libanês. Médico pesquisador do Laboratório de Investigação Médica (LIM-02) da FMUSP

A saúde é o nosso maior bem. Infor-

mações para prevenir doenças como

câncer contribuem para uma boa qua-

lidade de vida. Participar desse livro,

desenhando sua capa, foi uma honra

para mim.

Mauricio de SousaIlustrador da capa do Prevenção do Câncer

Page 9: Autores comentam relevância do livro Prevenção do Câncer

J O R N A L D A S O C I E D A D E B R A S I L E I R A D E C A N C E R O L O G I A | 9

Prevenir câncer é possível. Em diversas

áreas da oncologia, podem ser observa-

dos resultados mensuráveis das práti-

cas estabelecidas com base em evidên-

cias geradas nos últimos 30 anos. No

entanto, em cabeça e pescoço, a situa-

ção é desalentadora. Mudanças no per-

fil epidemiológico com o ingresso de

jovens não tabagistas nos grupos de ris-

co, diagnósticos tardios, sequelas, cus-

tos, mortes evitáveis... Essa excelen-

te segunda edição abre oportunidades

para que possamos rever os motivos,

refletir sobre estratégias e motivar a

realização de programas de prevenção

e rastreamento de populações de risco.

Luiz Paulo KowalskiDiretor do Departamento de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e Otorrinolaringologia do A.C.Camargo Cancer Center. Presidente elei-to da International Academy of Oral Onco-logy (IAOO)

El capítulo “Programa de Control del

cáncer en América del Sur” muestra un

resumen del importante trabajo que ha

realizado la Organización Panamerica-

na de la Salud (OPS) para incentivar a

los países miembros a elaborar progra-

mas integrales de control del cáncer.

Se destacan las principales causas de

muerte por cáncer en América del Sur

y sus tendencias. Se presenta en deta-

lle el programa de control del cáncer

de Argentina y un análisis completo de

la situación del cáncer en Chile.

Mauricio CamusProfessor-associado de Cirurgia do Departa-mento de Cirurgia Oncológica da Pontificia Universidad Católica de Chile

A Organização Mundial da Saúde esti-

ma que mais de 30% de todos os cânce-

res sejam passíveis de prevenção. O de

pulmão é um dos tumores malignos,

cuja prevenção foi a mais estudada e

estabelecida na rotina da prática mé-

dica. O livro apresenta as abordagens

mais eficientes para a prevenção desse

câncer, o qual responde pelo maior nú-

mero de mortes por neoplasia.

Riad Naim YounesMédico-cirurgião Torácico. Coordenador da Cirurgia Oncológica do Hospital São José da Beneficência Portuguesa de São Paulo e do Grupo de Estudos de Tumores Neuroendócri-nos no Brasil (GETNE)

Foi um prazer participar mais uma vez

do Prevenção do Câncer, que, com um

corpo acadêmico de primeira grande-

za, nos traz uma atualização de seus

diversos temas. Certamente, será reco-

nhecido como marco de excelência na

literatura médica brasileira.

Ivo PitanguyProfessor titular do Departamento de Cirur-gia Plástica da PUC-RJ e do Instituto de Pós--graduação Médica Carlos Chagas Fotos gentilmente cedidas pelos autores dos textos.

Page 10: Autores comentam relevância do livro Prevenção do Câncer

10 | C Â N C E R H O J E

COLUNA DA

Divulgação

Florentino Cardoso Filho, presidente da AMB.

Mudanças por um Brasil melhor

O Brasil, nosso país amado, vive um

momento difícil. Os Poderes Executivo

e Legislativo estão perdendo credibili-

dade em níveis federal e estadual. Em

alguns estados, poucos mantêm o res-

peito à população, em razão da corrup-

ção desenfreada e do cerceamento de

direitos, via manipulação de dados e

mentiras, enganando o povo. Sobre al-

gumas pessoas do Judiciário, recaem as

nossas esperanças.

O governo federal é repleto de con-

tradições e não há transparência. Isso

é agravado pela atual crise econômi-

ca, da qual se esperam, a curto prazo,

crescimento da inflação, aumento de

impostos, arrocho salarial e mais pre-

juízos para o desenvolvimento. A cres-

cente perda de credibilidade atrai ten-

dências bolivarianas e comunistas. O

medo das pessoas aumenta, especial-

mente quando a liberdade de expres-

são e de imprensa é ameaçada.

A ameaça à democracia nos clama

a trabalhar por mudanças profundas,

para que o rumo mude e voltemos ao

crescimento. Não podemos mais con-

viver com a roubalheira e a destruição

do patrimônio público (como a Petro-

bras). A transformação precisa ser ur-

gente, contínua, séria e ampla, cortan-

do na carne todos os envolvidos nesse

mar de lama.

Pilares da sociedade, como saúde,

educação e segurança pública, sofrem

continuamente. A crise nas escolas pú-

blicas, representada pelo analfabetis-

mo funcional, pelo descaso com pro-

fessores, pela falta de recursos para

universidades públicas e hospitais uni-

versitários, mostra com clareza que é

preciso mudar. É preciso valorizar a

educação, do ensino básico ao supe-

rior. Cursos superiores são abertos dia-

riamente, muitos deles de qualidade

sofrível.

No caso das escolas médicas, muitas

não têm condições mínimas para for-

mar profissionais de saúde. Em pós-

-graduação, também há sérios proble-

mas. Na residência médica, etapa em

que são aprimorados os conhecimen-

tos de assistência, o governo federal,

por meio do Ministério da Educação,

intervém de maneira nefasta e autori-

tária, sem planejamento a médio e lon-

go prazo. É a velha política de partido,

e não de Estado.

A saúde pública está cada vez pior.

Faltam postos e hospitais em condi-

ções mínimas para atender à crescente

demanda por serviços de saúde. Obras

inacabadas, projetos mal elaborados,

mal executados (ou não executados).

Faltam medicamentos e materiais. Os

profissionais de saúde estão desmoti-

vados no setor público, pelas péssimas

condições, pela má remuneração e pela

falta de garantias trabalhistas (coopera-

tivas, serviço prestado, etc.). Persistem

as longas filas de espera para consultas,

exames simples e cirurgias. Na cidade

mais rica do Brasil, São Paulo, a fila de

espera dos pacientes no sistema públi-

co aumentou.

O sistema de saúde suplementar

também está em crise, com enorme in-

satisfação de pacientes, prestadores e

operadoras. A intervenção do governo

no setor é indevida e exagerada. Não

é possível planejar, executar e melho-

rar quando as regras mudam continua-

mente, por meio de normas e resolu-

ções que, muitas vezes, atrapalham.

Resta-nos trabalhar ainda mais para

influenciar profundas transformações,

conversando com pacientes e amigos,

favorecendo uma mudança para me-

lhor. Iremos priorizar causas coletivas,

valorizando a técnica, a qualidade e a

ética. É preciso juntar forças, unir insti-

tuições e lutar para que o Brasil saia do

atual momento, para que possamos vi-

ver em um país melhor.

Page 11: Autores comentam relevância do livro Prevenção do Câncer

J O R N A L D A S O C I E D A D E B R A S I L E I R A D E C A N C E R O L O G I A | 11

NOTAS

Atividade de gene ligada a câncer de mama agressivo Estudo realizado por equipe do

Wellcome Trust Sanger Institute e da

University of Cambridge identificou o

gene BCL11A como especialmente

ativo em pacientes com câncer de

mama “triplo-negativo” – uma forma

agressiva da doença, responsável por

cerca de um em cada cinco casos.

Os resultados se baseiam em amostras

enviadas de mais de 3 mil mulheres

afetadas por esse tipo da doença.

O gene BCL11A foi encontrado em

hiperatividade em amostras de tumor

de cerca de 8, em cada 10 pacientes.

Hoje, são conhecidos 10 subtipos

distintos de câncer de mama de origem

genética.

Para comemorar a descoberta, Emma

Smith, pesquisadora da Cancer

Research UK, afirma que determinar

quais genes desempenham um papel

na incidência de câncer de mama

“triplo-negativo” pode levar a novas

formas de combater a doença, tornando

esse estudo de grande relevância para a

saúde da mulher.

“Os próximos passos serão descobrir

se esse gene desempenha o mesmo

papel na causa do câncer de mama

em mulheres e se podem ser

desenvolvidas drogas para atingir

moléculas defeituosas”, acrescentou.

FONTE: CANCER RESEARCH UK

Biópsia não causa metástase de câncer Estudo realizado em mais de 2 mil

pacientes por pesquisadores da Mayo

Clinic, no estado da Flórida, nos Estados

Unidos, dissipou o mito de que biópsias

possam causar a metástase do câncer.

De acordo com a pesquisa, publicada

pela Gut, revista da Sociedade Britânica

de Gastroenterologia, pacientes

que fizeram o exame apresentaram

resultados mais promissores e maior

sobrevida do que pacientes que não

fizeram biópsia.

O estudo foi fundamentado no câncer

de pâncreas, mas, segundo Michael

Wallace, gastroenterologista e

pesquisador da equipe, os resultados

provavelmente também são válidos

para outros tipos da doença, pois a

técnica utilizada – aspiração com agulha

fina – é comum em todos os tipos de

tumor.

A aspiração com agulha fina é uma

técnica minimamente invasiva de

extração de células de massa tumoral.

Por muito tempo, acreditou-se que

esse procedimento pudesse levar

células cancerosas a se espalharem. No

entanto, segundo Wallace, apesar de

relatos de caso sugerirem isso, não há

necessidade de preocupar os pacientes.

FONTE : MAYO CLIN IC N EWS N ETWORK

Exames de cabeça e pescoço em pacientes com câncer de pulmão aumentam sobrevidaAdicionar screenings de cabeça e

pescoço em rotina de exames de

câncer de pulmão aumenta o índice

de detecção precoce e a sobrevida, de

acordo com cientistas do University of

Pittsburgh Cancer Institute (UPCI). O

estudo mostra que pessoas com perfil

mais suscetível ao câncer de pulmão

também correm maior risco de contrair

câncer de cabeça e pescoço.

Em uma análise publicada na revista

Cancer, financiada pelo National

Institutes of Health (NIH), foi avaliada a

eficácia da adição do exame de cabeça

e pescoço na rotina de rastreamento do

cancro do pulmão.

“Quando ele é detectado precocemente,

a taxa de sobrevida de cinco anos para

câncer de cabeça e pescoço chega

a 83%”, afirma Brenda Diergaarde,

pesquisadora e membro da UPCI.

FONTE : EUREKALERT

Testosterona pode suprimir avanços de câncer de próstataEm um paradoxo surpreendente,

a testosterona, que geralmente é

considerada aliada do câncer de

próstata, demonstrou suprimir

determinados tipos avançados da

doença e também reverter a resistência

aos medicamentos bloqueadores de

testosterona, utilizados para tratar

câncer de próstata. A descoberta, feita

por cientistas do Johns Hopkins Kimmel

Cancer Center, foi publicada na revista

Science Translational Medicine, em

janeiro.

No entanto, o oncologista Samuel

Denmeade, que liderou o pequeno

estudo envolvendo 16 pacientes com

câncer de próstata metastático, adverte

que o momento do tratamento com

testosterona é difícil de determinar

e alerta que os pacientes não devem

se automedicar com suplementos de

testosterona disponíveis no mercado.

FONTE : EUREKALERT

Page 12: Autores comentam relevância do livro Prevenção do Câncer

12 | C Â N C E R H O J E

DICAS DE LIVROS

MANUAL DE REABILITAÇÃO

EM ONCOLOGIA DO ICESP

Christina May Moran de Brito, Mellik

Bazan, Cesar Antonio Pinto, Wania Regina

Mollo Baia, Linamara Rizzo Battistella

EDITORA MANOLE

Organizada pela equipe de Reabilitação do

Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), a obra aborda a

avaliação integral das necessidades do paciente com câncer (internado,

crítico, não crítico, ambulatorial) e toda a linha do cuidado de reabilitação:

prevenção, tratamento, recuperação e suporte, sempre sob o olhar da

interdisciplinaridade, além de questões relacionadas à gestão clínica. O

conteúdo do livro fundamenta-se em práticas baseadas em evidências e

nas experiências dos profissionais do Icesp.

M EDICINA INTEGRATIVA – MANUAIS

DE ESPECIALIZAÇÃO EI NSTEIN

Paulo de Tarso Ricieri de Lima

EDITORA MANOLE

O 12º volume da série Manuais de

Especialização Einstein aborda a interface da

medicina integrativa com a atenção primária

e com os processos imunológico e inflamatório, passando pelas bases

científicas e por conceitos de epigenética e da conexão mente-corpo,

sem deixar de considerar a importância terapêutica do placebo, da

espiritualidade e da religião. A obra reúne atendimento clínico, educação e

pesquisa dentro do contexto hospitalar.

INDIQUE AO PACIENTE

O AMANHÃ EXISTE: A HISTÓRIA DE

QUEM TRANSFORMOU A LUTA CONTRA

O CÂNCER INFANTOJUVEN I L NO BRASIL

Renato Lemos

VERSO BRASIL EDITORA

O jornalista Renato Lemos narra a luta contra

o câncer infantojuvenil de Marquinhos, o

filho caçula de Francisco Neves, superintendente do Instituto Ronald

McDonald no Brasil. O diagnóstico se deu na década de 1980 e, apesar

dos esforços – inclusive uma campanha de arrecadação para que a

família pudesse recorrer ao tratamento mais indicado à época, em Nova

York–, Marquinhos, aos 8 anos de idade, não resistiu. Ao voltarem ao país,

Neves e a esposa Sônia tornaram-se voluntários no apoio àqueles que

enfrentavam a mesma luta.

CALENDÁRIO DE EVENTOS

AACR ANNUAL MEETING 2015

18 a 22 de abril de 2015

PHILADELPHIA – EUA

Informações: www.aacr.org/Meetings/Pages/MeetingDetail.

aspx?EventItemID=25

14 TH WORLD CONGRESS OF THE EUROPEAN

ASSOCIATION FOR PALLIATIVE CARE

8 a 10 de maio de 2015

COPENHAGEN – DINAMARCA

Informações: www.eapc-2015.org

I I CONGRESSO BRASILEIRO DE

GINECOLOGIA ONCOLÓGICA

13 a 16 de maio de 2015

BELO HORIZONTE – MG

Informações: www.cmgo.com.br

BIT’S 8 TH ANNUAL WORLD CANCER CONGRESS

15 a 17 de maio de 2015

BEIJING – CHINA

Informações: www.bitcongress.com/cancer2015/default.asp

XX CONGRESSO BRASILEIRO DE CANCEROLOGIA

2 a 5 de setembro de 2015

BRASÍLIA – DF

Informações: www.concan2015brasilia.com.br

THE EUROPEAN CANCER CONGRESS

25 a 29 de setembro de 2015

VIENA – ÁUSTRIA

Informações: www.ecco-org.eu/ecc2015

XII CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA

DE CIRURGIA ONCOLÓGICA

15 a 17 de outubro de 2015

SALVADOR – BA

Informações: www.congresso2015sbco.com.br