Autor: Eduardo Vieira de Souza Orientadora: Terezinha Ferrari

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RESGATE, ANÁLISE, ATUALIZAÇÃO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS E RESULTADOS DOS CONGRESSOS DE HISTÓRIA DA REGIÃO DO GRANDE ABC REALIZADOS NAS CIDADES DE SÃO CAETANO DO SUL E MAUÁ Objetivo: Esta pesquisa tem como objetivo principal analisar o possível aspecto de regionalidade intrínseco à identificada região do Grande ABC através do resgate e reflexão dos Congressos de História do ABC, destacando-se, nesta pesquisa, os seguintes congressos: III Congresso de História – São Caetano do Sul (1994); V Congresso de História (Mauá – 1998) e o X Congresso de História – São Caetano do Sul (2009). Introdução : Os Congressos de História da Região do ABC tiveram início em 1990, sugeridos pelo sociólogo José de Souza Martins, memorialistas e jornalistas durante a primeira gestão do então prefeito da cidade de Santo André, Celso Daniel, com o propósito de diagnosticar e discutir perspectivas regionais diante das novas condições econômicas geradas pelas reestruturações produtivas nas unidades fabris e industriais em fins dos anos 1980 e início da década de 1990. A importância de resgatar e analisar tais congressos nos remete a questionar se há ou não uma regionalidade efetiva no ABC. Existe efetivamente a Região do Grande ABC? Qual a característica principal que distingue o ABC das demais cidades da Grande São Paulo? Estas questões fazem parte de nossa problemática. Metodologia: Análise dos Congressos de História de Mauá (1998), São Caetano do Sul (1994 e 2009).Coleta e análise de todo material dos congressos. Entrevistas com estudiosos do ABC. Discussão: Segundo a Prof.ª Cecília Cardoso Teixeira de Almeida, a concepção de Região é denotada a partir da geografia como um processo de regência, de continuidade e contiguidade, o que não é perceptível no Grande ABC. A região do ABC é uma construção ideológica, durante esses últimos 50 anos, numa espécie de um plano diretor na tentativa de identificar problemas comuns e soluções pelo poder público fundamentalmente do grupo dos sete - em busca de alternativas e contribuições estadual e federal. Seu ápice é a organização do Consórcio Resultados: Foram realizadas análises da bibliografia base. Coletamos dados nos centros memorialistas das cidades referidas. Analisamos parcialmente documentos oficiais dos Congressos. Iniciamos as entrevistas com estudiosos sobre a região do ABC. Continuaremos as análises dos Congressos e entrevistas com debatedores do tema. Conclusões: É senso comum, qualificar a Região do Grande ABC como região conhecida através de seus partidos políticos, de sua classe operária – “os metalúrgicos do ABC”, de suas greves e demais reivindicações que influenciaram o país ao longo da História. Comumente afirma-se que a Região do ABC existe devido à industrialização. Uma das questões colocadas foi “Como os acadêmicos discutem esse tema”. Estamos percebendo que dentro desses Congressos de História aventa-se esse discurso do senso comum. O conceito de regionalidade é uma conjectura observada nesses três congressos? Esta é a questão é a análise do nosso projeto, a partir do conceito de Região na base metodológica da Geografia. Autor: Eduardo Vieira de Souza Orientadora: Terezinha Ferrari (Colegiado de Ciências Sociais- FAFIL-CUFSA) Participante do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica do CUFSA – PIIC, 2010 Projeto 50

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RESGATE, ANÁLISE, ATUALIZAÇÃO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS E RESULTADOS DOS CONGRESSOS DE HISTÓRIA DA REGIÃO DO GRANDE ABC REALIZADOS NAS CIDADES DE SÃO CAETANO DO SUL E MAUÁ

Objetivo: Esta pesquisa tem como objetivo principal analisar o possível aspecto de regionalidade intrínseco à identificada região do Grande ABC através do resgate e reflexão dos Congressos de História do ABC, destacando-se, nesta pesquisa, os seguintes congressos: III Congresso de História – São Caetano do Sul (1994); V Congresso de História (Mauá – 1998) e o X Congresso de História – São Caetano do Sul (2009).

Introdução : Os Congressos de História da Região do ABC tiveram início em 1990, sugeridos pelo sociólogo José de Souza Martins, memorialistas e jornalistas durante a primeira gestão do então prefeito da cidade de Santo André, Celso Daniel, com o propósito de diagnosticar e discutir perspectivas regionais diante das novas condições econômicas geradas pelas reestruturações produtivas nas unidades fabris e industriais em fins dos anos 1980 e início da década de 1990.

A importância de resgatar e analisar tais congressos nos remete a questionar se há ou não uma regionalidade efetiva no ABC. Existe efetivamente a Região do Grande ABC? Qual a característica principal que distingue o ABC das demais cidades da Grande São Paulo? Estas questões fazem parte de nossa problemática.

Metodologia: Análise dos Congressos de História de Mauá (1998), São Caetano do Sul (1994 e 2009).Coleta e análise de todo material dos congressos.Entrevistas com estudiosos do ABC.

Discussão: Segundo a Prof.ª Cecília Cardoso Teixeira de Almeida, a concepção de Região é denotada a partir da geografia como um processo de regência, de continuidade e contiguidade, o que não é perceptível no Grande ABC. A região do ABC é uma construção ideológica, durante esses últimos 50 anos, numa espécie de um plano diretor na tentativa de identificar problemas comuns e soluções pelo poder público fundamentalmente do grupo dos sete - em busca de alternativas e contribuições estadual e federal. Seu ápice é a organização do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC.

Resultados: Foram realizadas análises da bibliografia base. Coletamos dados nos centros memorialistas das cidades referidas. Analisamos parcialmente documentos oficiais dos Congressos. Iniciamos as entrevistas com estudiosos sobre a região do ABC. Continuaremos as análises dos Congressos e entrevistas com debatedores do tema.

Conclusões: É senso comum, qualificar a Região do Grande ABC como região conhecida através de seus partidos políticos, de sua classe operária – “os metalúrgicos do ABC”, de suas greves e demais reivindicações que influenciaram o país ao longo da História. Comumente afirma-se que a Região do ABC existe devido à industrialização.

Uma das questões colocadas foi “Como os acadêmicos discutem esse tema”. Estamos percebendo que dentro desses Congressos de História aventa-se esse discurso do senso comum. O conceito de regionalidade é uma conjectura observada nesses três congressos?

Esta é a questão é a análise do nosso projeto, a partir do conceito de Região na base metodológica da Geografia.

Autor: Eduardo Vieira de SouzaOrientadora: Terezinha Ferrari(Colegiado de Ciências Sociais-FAFIL-CUFSA)Participante do Programa Institucional de Bolsas de

Iniciação Científica do CUFSA – PIIC, 2010

Projeto 50