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Automatos Celulares
Leandro Aparecido Sangalli
Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
FEEC - Faculdade de Engenharia Eletrica e de Computacao
DCA - Departamento de Engenharia de Computacao e Automacao Industrial
15 de junho de 2015
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Roteiro
I O que sao Automatos Celulares (AC’s)?
I Tipos de AC’s
I Aplicacoes em Criptografia
I Classificacao de AC’s
I Objetivos
I Estrutura da Proposta
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O que sao Automatos Celulares?
I Um AC e um sistema dinamico discreto no espaco e tempo,
formado por celulas cujo o estado se altera no decorrer do
tempo (iteracoes), de acordo com certas regras de transicao.
Estas regras levam em consideracao o estado atual da celula
e/ou vizinhanca para gerar o proximo estado (Wolfram, 1982).
I Aplicacoes:
I Fenomenos naturais, Computacao, entre outras.
I Aplicacoes em Computacao (Criptografia)
I Gerador de Numeros Pseudo-aleatorios; Funcoes Hash; etc.3 / 13
Tipos de Automatos Celulares
I Os AC’s podem ser classificados pelos seguintes tipos:
unidimensionais, bidimensionais ou tridimensionais.
I binarios, ternarios, etc.
Figura: Automato
unidimensional
Figura: Automato
bidimensional
Figura: Automato
tridimensional
I Se as celulas de um automato assumir apenas os valores 1
(preto) e 0 (branco) este e classificado como binario.4 / 13
Automatos Celulares em Criptografia
I A seguranca de aplicacoes criptograficas baseadas em AC’s e
diretamente relacionada com o quao a regra(s) utilizada nesta
aplicacao e nao determinıstica (maior aleatoriedade).
I Exemplo de aplicacoes de AC’s em criptografia
I Algoritmos de Hash
I Cifras de bloco e cifras de fluxos
I Geracao de numeros aleatorios
I A linguagem Wolfram (Mathematica) utiliza AC’s no seu
geradores de numeros pseudo-aleatorios.
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Classificacao de Automatos Celulares
I Para selecionar as regras de AC’s que sao nao determinısticas
(ou quase) sao utilizadas ferramentas estatısticas como:
entropia, correlacao, autocorrelacao, expoente de Lyapunov,
distancia de Hamming, entre outras.
Pensando na geracao de numeros aleatorios via AC’s
I A partir de um certo numero de evolucoes vao existir estados
que se repetem (completamente)?
I Qual e o numero limite de evolucoes antes haja a repiticao do
primeiro estado? (Ciclo)
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Metodos estatısticos
I A entropia de uma variavel aleatoria X pode ser interpretada
como, a quantidade de incerteza que esta presente nessa
variavel (Teoria da Informacao).
I A correlacao mede o ındice de relacao entre duas variaveis
aleatorias. Conceito bastante similar a autocorrelacao.
I O expoente de Lyapunov mede o grau de perturbacao de
determinado sistema a cada iteracao.
I A distancia de Hamming e utilizada para medir a diferenca
entre duas variaveis binarias.
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Ciclos de Automatos Celulares
I Em 2010, Jae-Gyeom Kim publicou o trabalho entitulado “A
Characterization of Cycle Lengths of Cellular Automata” onde
mostrou como estimar o comprimento do ciclo de automatos
celulares evoluıdos a partir das regras 60 e 102 utilizando
matrizes de transicao.
I Regra 60: Xi (t + 1) = Xi−1(t)⊕ Xi (t).
I Regra 102: Xi (t + 1) = Xi (t)⊕ Xi+1(t).
Nao e trivial aplicar um modelo semelhante ao proposto por Kim
em regras cujo estado de transicao dependa tanto das celulas
vizinhas como da celula central do estado anterior. Por exemplo, a
regra 30.8 / 13
Regras Lineares
Figura: Regra 60 Figura: Regra 102
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Objetivos
I Desenvolver uma forma de estimar o tamanho do ciclo de
geradores de numeros pseudo-aleatorios baseados em
automatos celulares.
I Metodo:
I desenvolver metricas que combinem ferramentas estatısticas
para comprovar quais sao as regras dos AC’s que geram os
resultados menos privisıveis possıvel (quase aleatorios).
I desenvolver uma demonstracao matematica que comprove o
tamanho dos ciclo destes AC’s. Isto prova se os automatos
celulares sao em potencial bons geradores de numeros
aleatorios (inovacao).
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Evolucao de Automatos Celulares
I Evolucao de AC unidimensional de raio 1 a partir da regra 30.
Figura: Regra 30
xi (t + 1) = xi−1(t)⊕ [xi (t) ∨ xi+1(t)]
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Ciclo de Outros Tipos de Automatos Celulares
I Tendo em maos, as classificacoes retornadas pela aplicacao
das metricas desenvolvidas nas 256 possıveis regras
unidimensionais, e a conjectura do tamanho do ciclo dos
automatos gerados a partir destas regras (selecionadas), estes
conceitos tambem deverao ser aplicados para outros tipos de
automatos, como:
I Unidimensionais com raio maior que um.
I Automatos bi e tridimensionais, com diferentes tamanhos de
raio (Nao tao simples!).
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Estrutura da Proposta
I 1a etapa: desenvolvimento das metricas estatısticas
I estas serao desenvolvidas a fim de avaliar a regra mais caotica
dentro do conjunto das caoticas (Classe 3, provavelmente!).
Pois, ja e esperado que o metodo desenvolvido para avaliar o
comprimento dos ciclos dos automatos deva ser diferente para
cada regra.
I 2a etapa: desenvolver o metodo de avaliacao do comprimento do ciclo
dos AC’s
I Esta etapa consiste em desenvolver uma conjectura de como
avaliar o tamanho do ciclo dos automatos. Por exemplo,
utilizar o conceito de matriz de transicao, ou outros.
I 3a etapa: validacao da conjectura do tamanho do ciclos dos AC’s.
I 4a etapa: Aplicar estes passos para os demais tipos de AC’s.13 / 13