Aula_unid_1_3
-
Upload
rezendejulio5359 -
Category
Documents
-
view
14 -
download
2
description
Transcript of Aula_unid_1_3
FACULDADE DO CENTRO LESTE
2Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
UNIDADE 1.3
FERRAMENTAS
BÁSICAS PARA A
MANUTENÇÃO CLASSE
MUNDIAL
FACULDADE DO CENTRO LESTE
3Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Sumário
PROGRAMA 5 S
TPM (TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE)
MANUTENÇÃO PROUDUTIVA TOTAL
RCM (RELIABILITY CENTERED MAINTENANCE
MANUTENÇÃO CENTRADA NA
CONFIABILIDADE
METODOLOGIA DE SOLUÇÕES DE
PROBLEMAS
FACULDADE DO CENTRO LESTE
4Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção Industrial
O programa 5S é uma prática originária do Japão,e que é aplicada como base para
o desenvolvimento do Sistema da Qualidade.
O nome 5S deriva do fato de que 5 palavras chave que definem as principais
atividades começam com a letra S:
PROGRAMA 5 S
FACULDADE DO CENTRO LESTE
5Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialPROGRAMA 5 S
Direta ou indiretamente o 5S promove:
Melhoria da qualidade;
Prevenção de acidentes;
Melhoria da produtividade;
Redução de custos;
Economia de energia;
Melhoria do ambiente de trabalho;
Melhoria do Moral dos empregados;
Incentivo à criatividade;
Modificação da cultura;
Melhoria da disciplina;
Desenvolvimento do senso de
equipe;
Maior participação de todos os
níveis. O 5S pode ser definido como uma estratégia
de potencializar e desenvolver as pessoas
para pensarem no bem comum
FACULDADE DO CENTRO LESTE
6Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialPROGRAMA 5 S
Atualmente, algumas organizações
têm incluído mais 2 S’s:
Senso de Propriedade;
Senso de superação.
O Senso de Propriedade
objetiva criar uma cultura onde
todos os profissionais se sintam
“donos” da área ou das
instalações onde trabalham;
O senso de Superação tem por
objetivo criar uma cultura de
melhoria contínua na busca da
excelência operacional.
FACULDADE DO CENTRO LESTE
7Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção Industrial
SEIRI – ORGANIZAÇÃO
Manter apenas o necessário;
Promover a seleção em função da
freqüência de uso:
Uso freqüente: próximo das
máquinas;
Pouco uso: almoxarifado;
Nenhum uso: descarte.
Utilização mais racional do espaço;
Eliminação do excesso de
materiais, móveis, ferramentas,
armários, etc.
Melhor acompanhamento,
eliminação do desperdício.
FACULDADE DO CENTRO LESTE
8Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialSEITON – ORDEM
Manter ferramentas, materiais,
dispositivos e equipamentos em
condições de fácil utilização;
Usar o mesmo padrão de
nomenclatura, determinando onde
estocar, onde localizar, através de
etiquetas coloridas da fácil
visualização, padronizando arquivos e
documentos; Arranjar os materiais e objetos de um
modo funcional;
Fácil de arquivar/ estocar, fácil de
localizar, fácil de pegar para ser
utilizado, fácil de ser reabastecido,
fácil de retornar ao lugar após o uso.
FACULDADE DO CENTRO LESTE
9Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção Industrial
SEISO – LIMPEZA
Manter local de trabalho, máquinas,
instrumentos e ferramentas limpos;
Limpar toda a sujeira da fábrica,
planta ou oficina. Fazer o mesmo
com os equipamentos, local de
trabalho e seu entorno durante e/ou
após o término da atividade;
Identificar as causas fundamentais
dos desvios de limpeza;
A limpeza faz com que o trabalho
diário fique agradável, aumenta a
segurança, atrai a participação de
todos e elimina as improvisações
nos equipamentos e instalações.
FACULDADE DO CENTRO LESTE
10Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialSEIKETSU – ASSEIO
Manter a saúde física e atitude
mental positiva;
Cuidar da higiene corporal. Usar
roupas limpas;
Cumprir os padrões e normas de
segurança;
Manter limpos os vestiários,
restaurantes, banheiros e demais
áreas de uso coletivo;
Mantenha as condições do
ambiente físico propício à saúde,
inclusive promovendo discussões
sobre a proibição do fumo no
ambiente de trabalho.
FACULDADE DO CENTRO LESTE
11Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialSHITSUKE – DISCIPLINA
Disciplina é cumprir tudo aquilo que
convém para o bom funcionamento
do seu local de trabalho;
Cumprir todos o padrões e normas
da empresa;
Ser claro e objetivo na
comunicação;
Cumprir todas as placas e avisos
de advertência para o uso de
Equipamentos de Proteção
Individual (EPI’s);
Cumprir os horários determinados
e os padrões estabelecidos;
Comprometa com a melhoria
contínua.
FACULDADE DO CENTRO LESTE
12Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialSHITSUKE – DISCIPLINA
A DISCIPLINA é uma qualidade pessoal, difícil de
quantificar, e talvez seja o “S” mais difícil de atingir;
Praticar o “SUSTENTAR” é executar o que está
estabelecido com os colegas, com a escola e com a
comunidade.
Objetivo : Manter uma atitude de esforço contínuo por parte de todos
FACULDADE DO CENTRO LESTE
17Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
SEIKETSU – ASSEIO/ HIGIENE
FACULDADE DO CENTRO LESTE
19Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
FACULDADE DO CENTRO LESTE
20Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
FACULDADE DO CENTRO LESTE
21Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção Industrial
PROGRAMA 5S - IMPLANTAÇÃO
Preparar a organização do programa;
Treinar e educar as pessoas no programa 5S;
Fazer levantamento dos problemas e encontrar as
soluções no programa do 5S;
Elaborar os planos de ação;
Buscar o apoio e o compromisso da Alta gerência e
diretoria;
Fazer ampla divulgação do programa 5S;
Definir/ Indicar o comitê de coordenação do programa;
Acompanhar a implantação e mudança de cultura;
FACULDADE DO CENTRO LESTE
22Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
FACULDADE DO CENTRO LESTE
23Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialTPM - TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE -
MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL
• Criada no Japão em 1967 pela JIPM1
• Reconhecido a partir de 1971 com o Prêmio PM
concedido à Nippon Denso Co. Ltd. (Grupo Toyota)
• Consolidação de técnicas de manutenção preventiva,
manutenção do sistema de produção, Prevenção da
Manutenção e engenharia de confiabilidade.1 – Japan Institute of Plant Maintenance
FACULDADE DO CENTRO LESTE
24Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialTPM - TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE -
MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL
Vários fatores socioeconômicos exigiram que as empresas
ficassem cada vez mais competitivas, obrigando-as a:
• Eliminar desperdícios;
• Obter o melhor desempenho dos equipamentos;
• Reduzir interrupções/ paradas de produção por quebras ou
intervenções;
• Redefinir o perfil de conhecimento e habilidades dos
empregado da produção e manutenção;
• Modificar a sistemática de trabalho.
FACULDADE DO CENTRO LESTE
25Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialTPM - TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE -
MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL
Atualmente, a Manutenção Total Produtiva (Total Productive
Maintenance - TPM) constitui-se em um Método de Gestão
focado na identificação, priorização e eliminação das perdas
nos setores produtivos e administrativos.
A utilização plena dos equipamentos, a eficácia dos processos
e a melhor performance do fator humano conduzem a empresa
a um cenário de custos competitivos e produtos de qualidade
total.
As ações de prevenção, motivadas pela reeducação das
pessoas e trabalhos em equipe permitem a aplicação da
metodologia com baixos valores de investimento e alta
capacidade de retorno financeiro.
FACULDADE DO CENTRO LESTE
26Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialTPM - TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE -
MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL
OBJETIVOS DA TPM
A TPM tem como objetivo a eficácia da empresa através da
maior qualificação das pessoas e melhorias introduzidas
equipamentos.
• Integração de produção e manutenção
• Maximizar o rendimento do sistema produtivo da empresa
• Visa quebra/falha zero
• Equipamentos Confiáveis e Eficientes.
• Melhoria da Qualidade do produto.
FACULDADE DO CENTRO LESTE
27Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialTPM - TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE -
MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL
CARACTERÍSTICAS DA TPM
• Construção de uma estrutura corporativa visando
a máxima eficácia dos sistemas de produção;
• Envolvimento de todos para prevenir cada tipo de
perda (visando acidente zero, defeito zero e falha
zero);
• Envolvimento de todos os departamentos;
• Envolvimento de todos os níveis.
FACULDADE DO CENTRO LESTE
28Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialTPM - TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE -
MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL
1. Declaração oficial de adoção do TPM2. Treinamento introdutório3. Estruturação dos comitês para implementação4. Definição de diretrizes e Metas globais5. Elaboração do Plano Diretor6. Evento de lançamento do TPM7. Atividades de Melhoria Individual8. Estruturação da Manutenção Autônoma9. Manutenção Planejada10. Educação e Treinamento11. Melhorias no Projeto12. Execução total do TPM
Etapas de implementação
FACULDADE DO CENTRO LESTE
29Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialTPM- TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE - MANUTENÇÃO
PRODUTIVA TOTAL
FACULDADE DO CENTRO LESTE
30Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialTPM- TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE - MANUTENÇÃO
PRODUTIVA TOTAL
FACULDADE DO CENTRO LESTE
31Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialTPM- TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE - MANUTENÇÃO
PRODUTIVA TOTAL
FACULDADE DO CENTRO LESTE
32Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialTPM- TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE - MANUTENÇÃO
PRODUTIVA TOTAL
FACULDADE DO CENTRO LESTE
33Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialTPM- TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE - MANUTENÇÃO
PRODUTIVA TOTAL
FACULDADE DO CENTRO LESTE
34Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialTPM- TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE - MANUTENÇÃO
PRODUTIVA TOTAL
FACULDADE DO CENTRO LESTE
35Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialTPM- TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE - MANUTENÇÃO
PRODUTIVA TOTAL
Atividade que serve para
erradicar de forma concreta
as grandes perdas que
reduzem a eficiência do
equipamento. Através da
eliminação destas perdas,
melhora-se a eficiência
global do equipamento.
FACULDADE DO CENTRO LESTE
36Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialTPM- TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE - MANUTENÇÃO
PRODUTIVA TOTAL
FACULDADE DO CENTRO LESTE
37Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialTPM- TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE - MANUTENÇÃO
PRODUTIVA TOTAL
TPM
Man
ute
nçã
oA
utô
no
ma
Melhoria da eficiência dos equipamentos, desenvolvendo a
capacidade dos operadores para a execução de pequenos reparos
e inspeções, mantendo o processo de acordo com padrões
estabelecidos, antecipando-se aos problemas potenciais.
Melhoria da eficiência dos equipamentos, desenvolvendo a
capacidade dos operadores para a execução de pequenos reparos
e inspeções, mantendo o processo de acordo com padrões
estabelecidos, antecipando-se aos problemas potenciais.
Técnica Japonesa dos 5S:- Senso de Utilização (Seiri ).
- Senso de Ordenação (Seiton ).
- Senso de Autodisciplina ( Shitsuke).
- Senso de Limpeza (Seiso ).
- Senso de Saúde (Seiketsu ).
FACULDADE DO CENTRO LESTE
38Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
PROCESSOS CONTÍNUOS EM RELAÇÃO AOS SERIADOS
• Diversos equipamentos
• Uso de equipamentos estáticos
• Controle centralizado e poucos operadores
• Diversos problemas relacionados aos
equipamentos
• Alto consumo de energia
• Uso de equipamentos em standby e bypasses
• Alto risco de acidentes e poluição.
Manutenção IndustrialTPM - TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE -
MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL
FACULDADE DO CENTRO LESTE
39Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção Programada (Manutenção Preventiva)
Defeito/Falha do Equipamento
Ajustes do Equipamento
Troca de Ferramental/Gabaritos
Pequenas Paradas e Ociosidade
Redução do Desempenho
Correção de Defeitos
Defeito no início de Funcionamento
As Perdas que influenciam a Eficiência dos Equipamentos
TPM - TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE -
MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL
Manutenção Industrial
FACULDADE DO CENTRO LESTE
40Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
As Perdas que influenciam a Eficiência das Pessoas
Falhas Administrativas (espera por instruções
e por materiais)
Falhas Operacionais
Desorganização da Linha de Produção
Falhas da Logística
Medições e Ajustes Excessivos
TPM - TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE -
MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL
Manutenção Industrial
FACULDADE DO CENTRO LESTE
41Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
As Perdas que influenciam a Eficiência da utilização de Materiais e Energia
TPM - TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE -
MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL
Manutenção Industrial
Desperdício de Energia
Perdas de materiais (defeito, acionamento inicial, cortes, peso, excessos)
Matrizes, Ferramentas e gabaritos
FACULDADE DO CENTRO LESTE
46Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Índice de = Taxa de Produção Média Real X 100 (%)
Performance Taxa de Produção Padrão
Operacional = D X 100 (%)
IPO C
Índice de = Tempo Calendário - 1 2 3 4 X 100 (%)
Tempo Tempo Calendário
Operacional = C X 100 (%)
ITO A
Índice de = Produção - 7 8 X 100 (%)
Produtos Produção
Aprovados = E X 100 (%)
IPA D
1 - Parada Programada
2 - Ajuste de Produção
3 - Falha do Equipamento
4 - Falha do Processo
8 - Reprocesso
7 - Produto Defeituoso
6 - Produção Anormal
5 - Produção Normal
Tempo Calendário (A)
Tempo de
Trabalho
(B)
Paradas
Progra-
madas
Paradas
Repentinas
Tempo
Líquido
(D)
Baixo
Rendi-
mento
Tempo
Efetivo
Opera-
cional
(E)
Defeito
Distribuição das Perdas
As 8 Grandes Perdas Cálculo do Rendimento Operacional Global
Rendimento Operacional Global (ROG) = ITO x IPO x IPA
Tempo
Operacional
(C)
TPM - TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE - MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL
(PROCESSO CONTÍNUO)
FACULDADE DO CENTRO LESTE
47Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
TPM - TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE - MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL
(PROCESSO SERIADO)
47
4 - Queda de
Velocidade
Índice de = Taxa de Produção Média Real x 100 (%)
Performance Taxa de Produção Padrão
Operacional = C x 100 (%)
IPO B
ID = Tempo de Carga - 1 2 x 100 (%)
Tempo de Carga
ITO = B x 100 (%)
A
Índice de = Produção - 5 6 x 100 (%)
Produtos Produção
Aprovados = D x 100 (%)
IPA C
Tempo de Carga (A)
Tempo
Operacional
(B)
Paradas
Tempo
Efetivo
Operacional
(C)
Baixo
Rendi-
mento
Tempo
Efetivo
de
Produção
(D)
Defeito
Distribuição das Perdas
As 6 Grandes Perdas Cálculo do Rendimento Operacional Global
Rendimento Operacional Global (ROG) = ITO x IPO x IPA
2 - Mudança de Linha
1 - Parada Acidental
6 - Defeito no Início do
Processo
5 – Defeito no Processo
3 - Pequenas Paradas/
Operação em vazio
FACULDADE DO CENTRO LESTE
48Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
QUEBRA ZERO
TPM - TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE -
MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL
Manutenção Industrial
Na filosofia da TPM, outro conceito importante é o da “QUEBRA ZERO”, uma vez que a quebra é o principal fator de prejuízo ao rendimento operacional.
QUEBRA ZERO => O EQUIPAMENTO NÃO PODE PARAR DE FUNCIONAR DURANTE O PERÍODO EM QUE FOI PROGRAMADO PARA OPERAR.
É diferente de:
O EQUIPAMENTO NUNCA PODE PARAR.
FACULDADE DO CENTRO LESTE
49Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
ESTAPAS PARA “QUEBRA ZERO”
TPM - TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE -
MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL
Manutenção Industrial
Reduzir variação nos intervalos de falhas (prevenir desgaste acelerado; estabelecer condições básicas; adequar as condições ao uso; preparar inspeções diárias usuário-amigo e padrões de lubrificação)
Aumentar a vida útil do equipamento (Corrigir defeitos de projeto e fabricação; prevenir maiores quebras de recorrência; prevenir erros de operação e reparos)
Periodicamente remover desgastes (executar serviços e inspeções periódicas; estabelecer trabalho de manutenção e padrões de inspeção; controlar sobressalentes e materiais de manutenção; reconhecer sinais de anormalidade de processo)
Predizer vida do equipamento de acordo com as suas condições
FACULDADE DO CENTRO LESTE
50Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
MEDIDAS FUNDAMENTAIS PARA “QUEBRA ZERO”
TPM - TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE -
MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL
Manutenção Industrial
Estruturação das condições básicas para a operação;
Obediência à condições de utilização dos equipamentos, dentro dos limites estabelecidos;
Eliminar causas de degradação dos equipamentos;
Restaurar os equipamentos, periodicamente, retornando-os às condições originais;
Corrigir eventuais deficiências do projeto original;
Incrementar a capacitação e o desenvolvimento técnico do elemento humano.
FACULDADE DO CENTRO LESTE
51Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção AutônomaHabilitar operador à cuidar adequadamente do
equipamento
1. Limpeza Inicial
2. Eliminação de Fontes de Problemas e Locais de difícil acesso
3. Padrões de Lubrificação e Limpeza
4. Inspeção Geral
5. Inspeção Autônoma
6. Organização e Ordem do local de trabalho
7. Consolidação do Autocontrole.
MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
FACULDADE DO CENTRO LESTE
59Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Visão distorcida da Operação em relação ao TPM
• A tradução do “M” do TPM como “Maintenance” cria a idéia quese trata de uma ferramenta da área de Manutenção
• Teme que haverá uma sobrecarga de trabalho para os operadoresem função da Manutenção Autônoma, aliviando a equipe demanutenção
• Pressa em replicar o TPM para todos os equipamentos
• Não costuma relacionar o custo de manutenção à disponibilidadedo equipamento
• Não costuma relacionar custos da má manutenção com lucroscessante, acidentes e poluição.
MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
FACULDADE DO CENTRO LESTE
60Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
O Papel da Operação com a TPM• Registrar, calcular e analisar todas as perdas
• Operar corretamente o equipamento respeitando os procedimentos de operação e os limites do equipamento
• Manter o equipamento limpo, lubrificado e com parafusos e porcas devidamente apertados
• Inspecionar diária e periodicamente o equipamento para detecção precoce de anormalidades
• Relatar precisamente as falhas e os problemas
• Realizar pequenos reparos de acordo com os procedimentos e treinamentos desenvolvidos pela Manutenção
• Manter os registros de pequenos reparos
• Elaborar Lições de Um Ponto de Solução de Problemas e de Casos de Melhorias
• Dar apoio aos departamentos de projeto/engenharia/processo na definição de novos equipamentos.
MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
FACULDADE DO CENTRO LESTE
61Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
O Papel da Manutenção com a TPM• Dar suporte para a Manutenção Autônoma (prover instruções para habilidades de inspeção e ajudar
operadores prepararem padrões de inspeção; prover treinamento em técnicas de lubrificação, padronizar tipos de lubrificantes e ajudar operadores a formularem padrões de lubrificação; agir rapidamente nas anormalidades detectadas pelos operadores; dar assistência técnica nas atividades de melhoria)
• Avaliar equipamento e entender condição atual (de forma científica)
• Restaurar deterioração e corrigir desgastes (Maior agilidade)
• Pesquisar e desenvolver novas tecnologias de manutenção
• Preparar/Revisar os procedimentos de manutenção
• Construir/Melhorar sistemas para manter registros de manutenção, dados manuseados e medições de resultados.
• Desenvolver e usar técnicas de análise de falhas e implementar medidas para prevenir recorrência de falhas graves
• Dar apoio aos departamentos de projeto/engenharia/processo na definição de novos equipamentos
• Controlar os sobressalentes, dispositivos, ferramentas e dados técnicos
• Definir/Revisar a Política de Manutenção (balanço corretiva X Preventiva X Preditiva)
• Auditar as atividades da Manutenção Autônoma
• Avaliar o sistema de Manutenção Planejada.
MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
FACULDADE DO CENTRO LESTE
62Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Melhorias no Projeto
Incorporar o conceito do “Custo do Ciclo de Vida”
em novos equipamentos
• Etapa 1 - Investigar e analisar a situação atual
• Etapa 2 - Estabelecer um sistema de Melhorias no Projeto
• Etapa 3 - Iniciar o novo sistema e promover treinamento
• Etapa 4 - Aplicar o novo sistema definitivamente
FACULDADE DO CENTRO LESTE
63Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Custo do Ciclo de Vida (LCC)
•Preço do Equipamento
•Custo de Transporte
•Custo da Instalação
•Custos de Operações (Teste, Energia, Utilidades, Insumos)
•Custos de Manutenção (assistência técnica, oficina de manutenção,
estrutura de manutenção, mão-de-obra especializada);
•Custos de treinamento
•Custos de estoque de sobressalentes
•Custos de ferramentas e equipamentos de teste
•Custos de reforma e alienação
•Custos com Aspectos Ambientais (poluição, radioatividade, descarte).
MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
FACULDADE DO CENTRO LESTE
64Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Melhorias no Projeto Etapa 1 - Investigar e analisar a situação atual
1. Desenhar o fluxograma de trabalho atual
2. Identificar problemas no fluxo
3. Esclarecer os mecanismos adotados para prevenir problemas no estágio decotação do equipamento
4. Estabelecer quais problemas ocorrem na produção piloto, teste de operação,início de operação e quais ações corretivas foram tomadas
5. Identificar alguns atrasos que ocorrem durante a produção piloto, teste deoperação e início de operação
6. Pesquisar quais as informações que estão sendo coletadas para o projeto deproduto ou equipamento com altos níveis de utilidade, fabricabilidade,facilidade de garantia da qualidade, manutenibilidade, confiabilidade,segurança e competitividade
MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
FACULDADE DO CENTRO LESTE
65Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Melhorias no Projeto Etapa 2 - Estabelecer um sistema de Melhorias no Projeto
1. Analisar e projetar a estrutura básica requeridae definir seu escopo de aplicação
2. Analisar e estabelecer um sistema paraacumular e usar as informações requeridas
3. Elaborar ou revisar os padrões e formuláriosnecessários para operar o sistema
MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
FACULDADE DO CENTRO LESTE
66Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Melhorias no Projeto Etapa 3 - Iniciar o novo sistema e promover treinamento
1. Envolver as atividades passo-a-passo para cada fase e tópico
2. Ao mesmo tempo, treinar as pessoas nos padrões técnicos requeridos paraimplementar o novo sistema
3. Em cada passo, avaliar o novo sistema em termos de como as pessoas estãoentendendo, como estão suas habilidades no uso da técnica, como está oretorno do uso no local de trabalho.
4. Usar os resultados desta avaliação para manter ou modificar o sistema e osvários padrões e documentos
5. Registrar os ganhos com o uso do sistema
MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
FACULDADE DO CENTRO LESTE
67Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Melhorias no Projeto Etapa 4 - Aplicar o novo sistema definitivamente
1. Aplicar o novo sistema em todas as áreas
2. Otimizar o custo do ciclo de vida e garantir o usode informações no projeto de equipamentos eprodutos
3. Identificar problemas que ocorrem em cadaestágio.
MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
FACULDADE DO CENTRO LESTE
68Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Causas de Fracassos
•A implantação não está ocorrendo no sentido “Top-Down”
•Basicamente é a área de Manutenção quem “carrega TPM nascostas”
•Os problemas crônicos dos equipamentos não são tratados deforma científica
•Há um sentimento de sobrecarga para os operadores
•As condições do equipamento não facilitam a prática daManutenção Autônoma
•Não há uma política definida de Manutenção
TPM
MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
FACULDADE DO CENTRO LESTE
69Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Causas de Fracassos (Continuação)
•Há um preconceito de que TPM só se aplica em processos seriados
•O plano de treinamento em TPM envolve somente os operadores,excluindo a Manutenção
•O desempenho da Manutenção é medido apenas pelos custos e não peladisponibilidade
•O papel da Manutenção se limita a manter a confiabilidade
•Os novos equipamentos e sobressalentes ainda são comprados com baseno preço de aquisição
•Saturação de Programas Estratégicos
•Os resultados têm que acontecer em curto prazo
•Mais informações sobre TPM
TPM
MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
FACULDADE DO CENTRO LESTE
70Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Papel da Alta Direção Conhecer efetivamente a metodologia do TPM
Comunicar pessoalmente a decisão.
Reservar tempo em sua agenda para exercer a liderança do programa
Realizar reuniões quinzenal com o grupo de implantação paraacompanhamento dos trabalhos, orientação e decisões dos itenspendentes;
Dedicar no mínimo 1 hora por semana de presença na área operacional,para:
– Conhecer melhor o estado dos equipamentos e as dificuldades que opessoal enfrentará na mudança
– Conhecer melhor as pessoas e perceber o clima
– Fazer ser notada a disposição da direção em conduzir o programa
– Dar o exemplo à média gerencial quanto à forma de liderançadesejada.
MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
FACULDADE DO CENTRO LESTE
71Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Lembretes (sobre os fundamentos)•TPM não é técnico - A base é a mudança de cultura
•TPM muda a qualidade das Pessoas
•TPM permite que a inteligência seja estimulada para a melhoria contínua
•TPM é a própria Reengenharia na produção
•O TQC é muito útil para mudar a cabeça da classe executiva. O Pessoal de Fábrica seadapta mais ao TPM
•A maioria dos sistemas terminam no resultado. O TPM começa quando você alcança oresultado.
•Os equipamentos só melhorarão seu desempenho se as pessoas melhorarem
•Os programas de 5S e TPM não necessitam de uma fase anterior de mudança da culturada organização, pois são em si o instrumento de mudança.
•Evitar o TPM que significa Total Paintment Maintenance
•Quanto mais prá baixo levarmos a nossa ferramenta de decisão, a solução é mais rápida,menos custosa e mais acertada.
•O homem quebrou o equipamento, não foi o equipamento que quebrou
MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
FACULDADE DO CENTRO LESTE
72Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Lembretes (sobre a motivação)•Quando uma área mostrar-se resistente à implantação, devemos mostrá-la qual aimportância econômica em implantá-lo.
•O nível do pessoal da área de compras deveria ser igual ao do pessoal da área de vendas
•Seqüência de pergunta:
o Por que isto é um problema?
o O que seria se não houvesse o problema?
o O que aprendi por resolver o problema?
o TPM quer saber “como” chegou lá”
•Sinalizar recordes
•Divulgar o “Antes” e o “Depois” do TPM
•Sempre que mostrarmos resultados, devemos mostrar também as metas
•Priorizar Lições de acordo com os benefícios e problemas mais freqüentes
•Quando se referir a Custo, Qualidade, Prazo e produtividade apresentar ganhos tangíveis
•Evitar sobrecarga de informações ou 2 lições de um ponto em uma só
MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
FACULDADE DO CENTRO LESTE
73Prof. Julio Rezende [email protected]/08/201573
Lembretes (sobre o dia-a-dia)•Identificar as causas das grandes perdas
•Para um fenômeno não existe apenas uma explicação
•As pequenas paradas são responsáveis por boa parte dos acidentes
•Desdobrar metas para cada classe de equipamento (A e B)
•Não fazer Manutenção Autônoma para o equipamento ficar bonitoe sim para facilitarmos a visualização, manutenção, lubrificação, etc.
•Considerar o MTBF ano a ano, ao invés do acumulado, para quereflita melhor as melhorias implantadas naquele ano. As metastambém podem ser anuais.
•Para resolver os problemas devemos utilizar a análise dos 5W1H.
MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
FACULDADE DO CENTRO LESTE
74Prof. Julio Rezende [email protected]/08/201574
Lembretes (sobre o dia-a-dia)•Quando temos um problema devemos sempre pensar “como seriaa condição ideal?”, ou seja, como seria se não tivéssemos oproblema. A lógica é a seguinte: Você resolveu um problema. Vocêdesenvolveu um conhecimento. Logo, você deve fazer umareplicação horizontal. O que você vai fazer com o resultado é muitomais importante do que o valor do resultado.•Quando fazemos alguma melhoria, sempre achamos que estamos“crescendo”, quando muitas vezes estamos somente “voltando acondição inicial”•Ninguém melhor que o próprio operador para fazer o primeirodiagnóstico de falha•Apropriar adequadamente as perdas
MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
FACULDADE DO CENTRO LESTE
75Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
FACULDADE DO CENTRO LESTE
76Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção Industrial
A Manutenção Centrada na Confiabilidade (Reliability Centered
Maintenance- RCM) é um processo utilizado para determinar os
requisitos de manutenção para que qualquer item físico continue a
exercer as suas funções, no seu contexto operacional atual.
A abordagem da MCC inclui:
•Seleção do sistema;
•Definição e determinação das Funções Funcionais e Padrões de
Desempenho;
•Análise dos Modos e Efeitos de Falhas;
•Determinação de ações de manutenção (Tarefas e freqüência).
RCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
FACULDADE DO CENTRO LESTE
77Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção Industrial
MSG 1 – (1968)MSG – Maintenance Steering Group ( Grupo de Direcionamento da Manutenção)
Certificação do modelo Boeing 747 pela FAA (Federal Aviation Administration)
RCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
RETROSPECTIVA HISTÓRICA
450 passageiros
176 passageiros
Força – tarefa: Representantes das Linhas Aéreas (ATA – Air
Transport Association), Fabricantes e Governo Americano (FAA)
Grupo liderado por Thomas Matteson, Vice – Presidente de
PCM da United Airlines e composto pelos engenheiros Bill
Mentzer, F. Stanley Nowlan e Haword F. Heap.
Objetivo:
Estabelecer um procedimento adequado de manutenção,
redução do tempo de paralisação das aeronaves e de
custos associados a esta paralisações e melhorar a
segurança de vôo do Boeing 747.
FACULDADE DO CENTRO LESTE
78Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção Industrial
MSG 2 – (1970)
Subordinação à ATA, contratada pelo DoD (Department of Defense of USA
– Departamento de Defesa Americano).
Propõe o AMMPPD (Airline Manufacturer Maintenance Program Planning
Document – Documento de Planejamento do Programa de Manutenção dos
Fabricantes de Aeronaves) para a certificação de novos modelos de
aeronaves, passando a ser uma metodologia obrigatória (DC-10, Concorde,
Airbus, Boeing 757 e 767).
Revisão do MSG – 1 para novas tecnologias.
Incorporação do “Diagrama de Decisão”.
RCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
RETROSPECTIVA HISTÓRICA
FACULDADE DO CENTRO LESTE
79Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
MSG – 2 – DIAGRAMA DE DECISÃO
FACULDADE DO CENTRO LESTE
80Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
RETROSPECTIVA HISTÓRICAMSG 3 – (1978)
Objetivo: Determinação de normas e procedimentos de manutenção com
base em análise estatística.
Nowlan e Heap (1978): Livro “Reliability Centered Maintenance - RCM”
Conclusões:
Revisões programadas têm pouco efeito na Confiabilidade total de um
equipamento complexo, a menos que exista um modo de falha
predominante;
Existem muitos equipamentos, para os quais, não há uma forma efetiva de
manutenção preventiva.
Exigência de participação de operadores, compradores e dos principais
fabricantes na organização para conduzir o desenvolvimento da
manutenção programada de uma aeronave.
FACULDADE DO CENTRO LESTE
81Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
Bibliografias relacionadas à MCC (RCM)
IONY PATRIOTA DE SIQUEIRA
Manutenção Centrada na Confiabilidade:
Manual de Implementação
QualityMark, 2005
MOUBRAY, J
Reliability Centered Maintenance
Industrial Press, 2001
SMITH, A. M., HINCHCLIFFE, G. R.
RCM- Gateway to WCM
Elsevier, 2004
FACULDADE DO CENTRO LESTE
82Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
Normas e Guias relacionadas à MCC (RCM)
ATA MSG 3 – Operator/ Manufacturer Scheduled Maintenance Development. Air Transport
Association of America, Revisão 2011.
IEC -60300-3-11 – Application Guide – Reliability Centered Maintenance. 2nd edition – IEC –
International Electrotechnical Commission, 2009.
ABNT NBR 5462 – Confiabilidade e Mantenabilidade – ABNT – Associação Brasileira de
Normas Técnicas – Revisão de 1994.
SAE J1739 – Potential Failure Mode and Effects Analysis in Design/ in Manufacturing/ for
Machinery – Society of Automotive Engineers, 2002, revisão de 2011.
SAE JA1011 – Evaluation Criteria for Reliability Centered Maintenance (RCM) Process -
Society of Automotive Engineers, rev. 2009
SAE JA1012 – A Guide to the Reliability Centered Maintenance (RCM) Standard- Society of
Automotive Engineers, rev. 2011
FACULDADE DO CENTRO LESTE
83Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
CONFIABILIDADE
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
Confiabilidade (Reliability) é a capacidade de um item desempenhar
uma função requerida, sob condições especificadas, durante um
intervalo de tempo (ABNT NBR 5462 – 1994).
A confiabilidade é a probabilidade de um item desempenhar uma
função requerida sob condições definidas de utilização durante
um intervalo de tempo estabelecido.
O termo Confiabilidade teve origem nas análises de falhas em
equipamentos eletrônicos para uso militar e depois foi adotado pela
indústria aeronáutica.
FACULDADE DO CENTRO LESTE
84Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
CONFIABILIDADE
Manutenção Industrial
O termo Confiabilidade R(t) é utilizado como uma medida de desempenho da
Confiabilidade (ABNT NBR 5462 – 1994).
A confiabilidade de um equipamento ou sistema pode ser expressa pela
seguinte expressão, segundo uma distribuição exponencial (taxa de falhas
constante):
RCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
te)t(R
Onde:
R(t) = Confiabilidade em qualquer tempo t;
e = Base dos Logaritmos Neperianos (e = 2,718);
= Taxa de falhas (número total de falhas por período de operação);
t = Tempo previsto de operação.
FACULDADE DO CENTRO LESTE
85Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Função requerida
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
É o limite admissível abaixo do qual a função não é mais satisfatória.
Condições definidas de utilização
São as condições operacionais às quais o equipamento está submetido. O mesmo
equipamento submetido a duas condições diferentes apresentará confiabilidade
diferente.
Intervalo de tempoÉ fundamental que o período de tempo seja definido e mensurado, uma vez que a
Confiabilidade é função que varia com o tempo.
ProbabilidadeRelação entre o número de casos favoráveis e o número de casos possíveis.
Probabilidade é expressa quantitativamente entre 0 e 1.
Probabilidade igual a 1 exprime a certeza de que um evento ocorrerá.
Probabilidade igual a 0 exprime a certeza de que um evento não ocorrerá.
FACULDADE DO CENTRO LESTE
86Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Desempenho e Falha
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
Todo equipamento é projetado segundo uma função básica (especificação) que ele
irá desempenhar. Este desempenho pode ser classificado como:
•Desempenho Inerente – Desempenho que o equipamento é capaz de fornecer;
•Desempenho Requerido – Desempenho que queremos obter do equipamento.
A manutenção somente é capaz de restaurar, mas não consegue modificar o
desempenho inerente.
Quando um equipamento não apresenta o desempenho requerido, o termo falha é
utilizado para identificar esta situação e pode representar:
• Interrupção da produção;
• Operação em regime instável;
• Queda na quantidade produzida;
• Deterioração ou perda da qualidade do produto.
FACULDADE DO CENTRO LESTE
87Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
Cu
sto
s ($
)
Confiabilidade (%)
Custo da ManutençãoCusto de Produção
0 100
FACULDADE DO CENTRO LESTE
88Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
Curva da Banheira
FACULDADE DO CENTRO LESTE
89Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Curva da Banheira
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
A curva da banheira é utilizada para caracterizar o comportamento de
vários tipos de itens, tais como componentes elétricos, mecânicos,
equipamentos e sistemas. Possui três períodos distintos:
Falhas prematuras: Há uma grande incidência de falhas causadas por
componentes com defeitos de fabricação ou deficiências de projeto. Estas
falhas também podem ser oriundas de problemas de instalação;
Vida útil: A taxa de falhas é sensivelmente menor e relativamente
constante ao longo do tempo. A ocorrência de falhas decorre de fatores
menos controláveis, tais com fadiga e corrosão acelerada;
Fim de vida útil: Há um aumento significativo na taxa de falhas
decorrente do desgaste natural dos componentes, que será cada vez maior
com o passar do tempo.
FACULDADE DO CENTRO LESTE
90Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Taxa de Falhas
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
A Taxa de falhas é definida como o número de falhas por
unidade de tempo, usualmente expressa em unidades de
falhas por milhão de horas (106 horas).
operaçãodehorasdeNúmero
falhasdeNúmero
testedehorasnúmero dextestadasunidadesdeNúmero
falhasdeNúmero
Para componentes podemos utilizar a seguinte fórmula:
FACULDADE DO CENTRO LESTE
91Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Taxa de Falhas - Exemplo
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
Em um sistema composto por 40 motores elétricos, observou-
se que, em um período de um mês, ocorreram 13 falhas
nestes motores.
hora/falhas,x
000451072040
13
Taxa de falha do sistema:
hora/falhas, 0180560720
13
Taxa de falha por motor:
FACULDADE DO CENTRO LESTE
92Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
Tempo Médio Entre Falhas - TMEFO Tempo Médio Entre Falhas – TMEF (Mean Time Between Failures MTBF) é o
tempo médio, medido entre cada falha, apresentada por um sistema de
equipamentos, dentro de um determinado período de tempo (geralmente um mês
ou um ano). Representa, em termos médios, o tempo esperado de funcionamento
antes da próxima falha.
1TMEF
N
TEF
TMEF
N
i
i 1
Tempo Entre Falhas
Número de períodos em
operação ou em funcionamento
Taxa de Falhas
FACULDADE DO CENTRO LESTE
93Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
Tempo Médio Para Reparo - TMPRO Tempo Médio Para Reparo – TMPR (Mean Time To Repair - MTTR) é dado como
sendo a relação entre o somatório das horas de indisponibilidade para a operação
devido a paradas para manutenção e o número de intervenções ocorridas no
período.
1TMPR
N
TPR
TMPR
N
i
i 1
Tempo Para Reparo
Número de períodos
em operação ou em
funcionamento
Taxa de Reparos
Taxa de Reparos
A Taxa de reparos é definida como o
número de reparos por unidade de tempo: unidadedareparodetotaltempo
etuadosreparos efdeNúmero
O TMPR depende basicamente:
- Da facilidade do equipamento ou instalação ser mantido;
- Da capacitação profissional de que faz a intervenção;
- Da organização e planejamento da atividade de manutenção.
FACULDADE DO CENTRO LESTE
94Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
Exemplo:
T1 t1 T2 t2 T3 t3 T4 t4 T5 t5
680 8 600 8 640 12 300 6 480 10
T Tempo de funcionamento t Tempo para Reparo
horasTMEF 5405
480300640600680
horas,TMPR 885
1061288
FACULDADE DO CENTRO LESTE
95Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
DISPONIBILIDADE
Manutenção Industrial
Disponibilidade (Availability) é a capacidade de um item estar em condições de
executar uma certa função um dado instante ou durante um intervalo de tempo
determinado, levando-se em conta os aspectos combinados de sua confiabilidade,
manutenabilidade e suporte de manutenção, supondo que os recursos externos
requeridos estejam assegurados. (ABNT NBR 5462 – 1994).
Disponibilidade Inerente (Inherent Availability) A Disponibilidade Inerente pode ser calculada pela seguinte fórmula:
RCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
100 xTMPRTMEF
TMEF(%)InerenteidadeDisponibil
No TMPR considera-se somente o tempo de reparo excluindo-se os tempos de
Logística, preparação, deslocamentos, etc (Delay Time). O TMPR considera as
manutenções corretivas.
FACULDADE DO CENTRO LESTE
96Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção Industrial
Disponibilidade Técnica ou Obtida (Achieved Availability)
A Disponibilidade Técnica pode ser calculada pela seguinte fórmula:
RCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
100 xTMPRTMEM
TMEM(%)TécnicaidadeDisponibil
ativo
TMEM = Tempo médio entre manutenções (MTBM – Mean Time Between
Maintenances)
TMPRativo = Tempo médio para reparos – Corretivos e Preventivos.
No TMPR considera-se somente o tempo de reparo, excluindo-se os tempos de
Logística, preparação, deslocamentos, etc (Delay Time). O TMPR considera as
manutenções corretivas e preventivas.
FACULDADE DO CENTRO LESTE
97Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção Industrial
Disponibilidade Operacional (Operacional Availability)
A Disponibilidade Operacional representa a avaliação mais real da disponibilidade
e pode ser calculada pela seguinte fórmula:
RCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
100 xTMTMEM
TMEM(%)lOperacionaidadeDisponibil
P
O TMP – Tempo Médio de Paralisações (MDT - Mean Downtime) inclui oTMPR e
todos os demais tempos, tais como, atrasos, preparação, paradas para
manutenções corretivas e preventivas, inspeções e outros que contribuem para
que os equipamentos fiquem indisponíveis ou fora de operação.
FACULDADE DO CENTRO LESTE
98Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
MANTENABILIDADE
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
Mantenabilidade (Maintenability) é a capacidade de um item
ser mantido ou recolocado em condições de executar as suas
funções requeridas, sob condições de uso especificadas,
quando a manutenção é executada sob condições
determinadas e mediante a procedimentos e meios prescritos
(ABNT NBR 5462 – 1994).
Pode ser conceituada como sendo a característica de um
equipamento ou sistema permitir um maior ou menor grau de
facilidade na execução dos serviços de manutenção.
FACULDADE DO CENTRO LESTE
99Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
MANTENABILIDADE
Manutenção Industrial
O termo Mantenabilidade M(t) é utilizado como uma medida de desempenho
da Mantenabilidade (ABNT NBR 5462 – 1994).
A Mantenabilidade é a probabilidade de que um equipamento com falha
possa ser reparado dentro de um intervalo de tempo t e pode ser expressa
por:
RCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
te)t(M 1Onde:
M(t) = Mantenabilidade de que o reparo seja concluído satisfatoriamente
dento do intervalo de tempo t;
e = Base dos Logaritmos Neperianos (e = 2,718);
= Taxa de reparos (número de reparos efetuados em relação ao total de
horas de reparo do equipamento);
t = Tempo previsto de reparo.
FACULDADE DO CENTRO LESTE
100Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
MANTENABILIDADE
Manutenção Industrial
A Mantenabilidade está associada ao parâmetro TMPR – Tempo Médio Para
Reparo e engloba:
•Características dos projeto;
•Planejamento da Manutenção;
•Atuação eficaz da Engenharia de Manutenção;
•Capacitação da Mão de Obra de Execução;
•Afeta o Custo do Ciclo de Vida (Life Cycle Cost).
RCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
SEMPRE É POSSÍVEL MELHORAR A MANTENABILIDADE
FACULDADE DO CENTRO LESTE
101Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
MANTENABILIDADE
Manutenção Industrial
A análise da Mantenabilidade de um Equipamento ou de uma
instalação deve levar em conta:
•Facilidade de Acesso (Acessibilidade/ Visibilidade);
•Padronização/ Intercambiabilidade;
•Manobrabilidade;
•Necessidade de ferramentas ou dispositivos especiais;
•TMEF o maior possível e TMPR o mais curto possível;
•Expectativa de consumo e quantidade recomendada de
sobressalentes;
•Necessidade de meios de levantamento e transporte especiais;
•Necessidade de mão de obra capacitada e certificada.
RCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
FACULDADE DO CENTRO LESTE
102Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
É uma metodologia que estuda um equipamento ou um sistema em detalhes,
analisa como ele pode falhar e define a melhor forma de fazer a manutenção de modo a prevenir a falha ou minimizar as perdas decorrentes das falhas.
FACULDADE DO CENTRO LESTE
103Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
RCM – RELIABILTY
CENTERED
MAINTENANCE
FACULDADE DO CENTRO LESTE
104Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
FACULDADE DO CENTRO LESTE
105Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
FACULDADE DO CENTRO LESTE
106Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
OBJETIVO PRINCIPAL
Aumentar a confiabilidade do sistema estudado.
PRODUTO PRINCIPAL
Plano de Manutenção e/ou Inspeção
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Atuação sistemática focalizando a função do sistema.
Priorizar quais funções e equipamentos são vitais.
Ênfase somente às tarefas necessárias reduzindo a frequência.
Forma sistemática p/ revisão dos planos de manutenção e de operação.
Desenvolver o conhecimento dos equipamentos.
Aprendizado e melhoria do trabalho em grupo.MOUBRAY, 1992.
FACULDADE DO CENTRO LESTE
107Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
DEFINIÇÃO DA ABRANGÊNCIA DAS ANÁLISES RCM
A metodologia RCM, em razão de sua razoável complexidade
de aplicação, deve ser utilizada principalmente na análise de
sistemas julgados críticos ao processo, seja por fatores que
envolvam segurança, saúde ou meio ambiente (risco de
explosões, lesões aos operadores, ou contaminações), seja por
fatores econômicos (alto custo de reparação de componentes ou
elevadas perdas para o processo), ou mesmo fatores que
envolvam a disponibilidade operacional do sistema.
FACULDADE DO CENTRO LESTE
108Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
AS SETE QUESTÕES BÁSICAS DA RCM
1. Quais são as Funções e os Padrões de Desempenho do item no seu
contexto operacional atual (Funções)?
2. De que forma ele pode falhas em cumprir as suas Funções (Falhas
Funcionais)?
3. O que causa cada Falha Funcional (Modos de Falha)?
4. O que acontece quando ocorre cada falha (Efeitos das Falhas)?
5. Qual é o impacto dos efeitos do modo da falha na Segurança, no Meio
Ambiente, na Operação do equipamento (ou sistema) e no custo do
processo (Conseqüências das falhas)?
6. O que pode ser feito para prevenir cada falha (Atividades proativas)?
7. O que deve ser feito se não for encontrada uma Atividade proativa
adequada (Ações “Default”)?
FACULDADE DO CENTRO LESTE
109Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
Funções e Padrões de DesempenhoCada equipamento ou sistema tem uma função definida na instalação e deve
apresentar um padrão de desempenho tal como foi projetado. Por exemplo, uma
bomba com capacidade nominal de 1.000 l/min, bombeia lama de minério de ferro,
à temperatura ambiente, do tanque X e alimenta um tanque Y que, ao mesmo
tempo, descarrega uma vazão de 800 l/min.
A função primária da bomba é: Bombear lama de minério de ferro, do tanque X
para o tanque Y a uma vazão que não seja menor que 800 l/min.
O rotor da bomba irá se
desgastar durante o tempo
de operação e, a
manutenção deverá se
programar para que o
desempenho da bomba não
seja menor que 800 l/min.
FACULDADE DO CENTRO LESTE
110Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
Funções e Padrões de DesempenhoA bomba é desligada automaticamente por um sensor de nível, quando o volume
do tanque atinge o valor de 186.000 litros e é religada quando o volume atinge
96.000 litros. Se para alimentar o tanque Y existe somente uma única bomba, ou
seja, não há equipamento reserva (redundância), a outra preocupação da
manutenção será com o tempo de reparo ou substituição da bomba por outra,
sobressalente. Na pior situação, se houver
uma falha na bomba
quando o volume do tanque
estiver em 96.000 litros, o
tempo disponível para
reparo da bomba será de
120 minutos (2 horas),
antes que o tanque se
esvazie completamente.
FACULDADE DO CENTRO LESTE
111Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
Funções e Padrões de DesempenhoSe a mesma bomba, com capacidade nominal de vazão for instalada em um
sistema similar, mas cuja a saída é de 900 l/min à temperatura de 80°C, a sua
função primária será alterada e o programa de manutenção deverá também ser
alterado para um desempenho de 900 l/min. O tempo disponível para reparo ou
substituição do equipamento será de 1 hora e 46 minutos, antes que o tanque se
esvazie completamente.
FACULDADE DO CENTRO LESTE
112Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
Funções e Padrões de DesempenhoNa primeira situação, a capabilidade inicial da bomba era de 1.000 l/min e o
desempenho desejado era de 800 l/min à temperatura ambiente, ou seja, havia
uma margem para deterioração.
Na segunda situação, a capabilidade inicial da
bomba é de 1.000 l/min e o desempenho
desejado é de 900 l/min a 80°C. O padrão de
desempenho aumentou em relação à instalação
anterior e, portanto a natureza, a freqüência e a
severidade dos modos de falha serão alterados.
Um novo programa de manutenção deverá ser
elaborado.
Falhas FuncionaisA falha funcional é a incapacidade de um item
desempenhar uma função específica dentro dos
limites desejados de desempenho.
FACULDADE DO CENTRO LESTE
113Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
Curvas de Falhas – United Airlines
FACULDADE DO CENTRO LESTE
114Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
Curvas de falhas
A industria Aeronáutica Americana identificou seis tipos de curvas de falhas:
Curva A típica curva da banheira, sendo caracterizada por uma mortalidade infantil,
seguido de uma taxa de falhas constante com um aumento gradual ao término da
vida útil (peças estruturais, motores elétricos e peças simples);
Curva B taxa de falha constante com um aumento significativo ao final da vida útil
do equipamento (típico de motores especiais e máquinas a pistão);
Curva C aumento gradual da taxa de falhas durante a vida útil do
equipamento, sem um período definido de desgaste (turbinas, engrenagens
e rolamentos);
Curva D equipamento apresenta taxa de falhas reduzida no início de sua vida
útil ou após revisão, seguido de um aumento e estabilização da taxa de falha
(sistemas complexos, sistemas hidráulicos e pneumáticos);
Curva E taxa de falha constante para qualquer idade (Elementos rolantes de
rolamentos e lâmpadas);
Curva F mortalidade infantil, seguida de uma estabilização ou pequeno aumento
da taxa de falha (Sistemas complexos sujeitos a ciclos de partidas e paradas).
FACULDADE DO CENTRO LESTE
115Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
Conseqüências das FalhasAs conseqüências das falhas são analisadas pelos impactos dos efeitos dos
modos de falha, das falhas evidentes, na segurança física, no meio ambiente, na
operação do sistema e na economia do processo. As falhas Ocultas são aquelas
que não são percebidas pela operação, estando associadas a dispositivos e
sistemas de proteção, e que não são à prova de falhas.
Atividades Proativas São atividades que deverão ser realizadas antes da ocorrência da falha, no sentido
de prevenir que o item entre em estado de falha. Se as conseqüências da falha
são significativas, alguma atividade deverá ser feita para evitar a sua ocorrência:
• Manutenção Preditiva ou Manutenção sob condição;
• Manutenção Preventiva com tarefas de restauração;
• Manutenção Preventiva com tarefas de descarte;
• Manutenção Detectiva.
FACULDADE DO CENTRO LESTE
116Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
FMEA – FAILURE MODES AND EFFECTS ANALYSIS
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
FMEA* e FMECA* são metodologias de base da análise RCM. No
decorrer da análise, a metodologia FMEA / FMECA identifica cada função
do sistema e suas falhas associadas. Em um nível mais aprofundado,
identifica os modos de falha associados a cada uma destas falhas,
examinando quais as conseqüências sobre o sistema. Uma
peculiaridade bastante relevante ao nível de sistema e que é
geralmente observada na prática é a ampla possibilidade de existência
de modos de falha múltiplos associados a uma mesma falha.
A metodologia FMEA / FMECA normalmente utiliza formulários
padronizados para representação das informações. São utilizados
formulários apropriados para análise do sistema como um todo,
subsistema e em nível de componente ou de partes do
componente.*FMEA (Failure Mode and Effect Analysis) Análise do Modo de Falha e Efeito
*FMECA (Failure Mode, Effects and CriticalityAnalysis) Análise do Modo de Falha, Efeito e Criticidade.
FACULDADE DO CENTRO LESTE
117Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
FMEA – FAILURE MODES AND EFFECTS ANALYSIS
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
FMEA no Projeto dedica-se a eliminar as causas de falhas
durante a elaboração do projeto do equipamento, levando em
consideração incluindo aspectos ligados à Mantenabilidade e
Segurança;
FMEA no Processo tem o foco em como o equipamento é
mantido e operado. A Manutenção está mais envolvida com o
FMEA de Processo.
FMEA no Sistema se preocupa com falhas potenciais e
gargalos no processo produtivo global, como uma linha de
produção.
FACULDADE DO CENTRO LESTE
118Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção Industrial
Causas das falhasÉ o meio pelo qual um elemento particular do projeto ou processo resulta em um
modo de falha.
Modos de Falha É um processo que causa uma falha funcional ou um dos possíveis estados de
falha de um item, para uma dada função requerida. É toda e qualquer falha que
seja inerente a uma equipamento ou componente, e que resulte na perda funcional
sobre um sistema ou sub-sistema
•COMO o item pode falhar?
•O QUE pode causa a falha?
Efeitos das FalhasO que acontece quando um modo de falha se apresenta em termos da perda da
função, em termos de riscos à segurança e ao meio ambiente, de perdas de
produção e de qualidade do produto. Permite identificar de que forma cada falha
tem importância.
FMEA – FAILURE MODES AND EFFECTS ANALYSIS
FACULDADE DO CENTRO LESTE
119Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
FMEA – FAILURE MODES AND EFFECTS ANALYSIS
Manutenção Industrial
É a probabilidade de ocorrência de um falha.
Gravidade ou Severidade da falhaIndica a Gravidade da ocorrência ou o quão Severos são os efeitos do modo de
falha.
Detectabilidade da falhaIndica a probabilidade das características do projeto e/ou procedimentos de
verificação detectarem as causas do modo de falhas a tempo de prevenir uma
falha funcional.
Freqüência/ Ocorrência da falha
Número de Prioridade de RiscoÉ o resultado do produto dos índices de Ocorrência, Severidade e Detecção
NPR = Ocorrência x Severidade x Detecção
FACULDADE DO CENTRO LESTE
120Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
FLUXO DE ANÁLISE DA RCM
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
FACULDADE DO CENTRO LESTE
121Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
ANÁLISE DO
PROCESSO
DE FALHA
Manutenção Industrial
FACULDADE DO CENTRO LESTE
122Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
FORMULÁRIO PARA ANÁLISE RCM AO NÍVEL DE SISTEMA
Manutenção Industrial
FACULDADE DO CENTRO LESTE
123Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
FORMULÁRIO PARA ANÁLISE RCM AO NÍVEL DE SUB - SISTEMA
Manutenção Industrial
FACULDADE DO CENTRO LESTE
124Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
FORMULÁRIO PARA ANÁLISE RCM AO NÍVEL DE COMPONENTE
Manutenção Industrial
FACULDADE DO CENTRO LESTE
125Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
FORMULÁRIO PARA ANÁLISE RCM AO NÍVEL DE SISTEMA
Manutenção Industrial
FACULDADE DO CENTRO LESTE
126Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
FORMULÁRIO PARA ANÁLISE DE DECISÕES RCM
Manutenção Industrial
FACULDADE DO CENTRO LESTE
127Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
FORMULÁRIO PARA FMEA RCM
Manutenção Industrial
FACULDADE DO CENTRO LESTE
128Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
CATEGORIAS DE PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DE FALHAS
Manutenção Industrial
FACULDADE DO CENTRO LESTE
129Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
CATEGORIAS DE SEVERIDADE/ GRAVIDADE
Manutenção Industrial
FACULDADE DO CENTRO LESTE
130Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
CHANCES DE DETECÇÃO DE FALHAS
Manutenção Industrial
FACULDADE DO CENTRO LESTE
131Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
IMPLANTAÇÃO DA RCM - AS 9 ETAPAS PARA IMPLANTAÇÃO:
Manutenção Industrial
1ª ETAPA: Definição da unidade piloto;
2ª ETAPA: Levantamento da situação atual;
3ª ETAPA: Definição dos subsistemas e fronteiras;
4ª ETAPA: Identificação dos componentes;
5ª ETAPA: Definição da função, falha funcional, modos de falha e seus efeitos;
6ª ETAPA: FMECA - Análise dos modos de falha, efeitos, causas e sua priorização;
7ª ETAPA: Definição das tarefas de manutenção;
8ª ETAPA: Comparação Plano atual x Plano RCM;
9ª ETAPA: Acompanhamento das tarefas implantadas e revisões periódicas.
FACULDADE DO CENTRO LESTE
132Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
IMPLANTAÇÃO DA RCM
Manutenção Industrial
SISTEMA
PILOTO
SUB-SISTEMA Nº 1
COMPONENTE
COMPONENTE
COMPONENTE
SUB-SISTEMA
Nº 2
SUB-SISTEMA
Nº 3
SUB-SISTEMA
Nº XX
MODO DE FALHA
MODO DE FALHA
MODO DE FALHA
CAUSA(S)
FACULDADE DO CENTRO LESTE
133Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
5ª ETAPA – PLANILHA DE DECISÕES
FACULDADE DO CENTRO LESTE
135Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
Atividades Proativas
FACULDADE DO CENTRO LESTE
136Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Programadas
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
•Atividades direcionadas por tempo;
•Atividades direcionadas por condição;
•Atividades direcionadas por falhas;
•Atividades direcionadas por operação;
Não – Programadas (Default)
•Atividades de correção de defeitos;
•Atividades de correção de falhas;
Atividades Proativas
FACULDADE DO CENTRO LESTE
137Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Atividades Programadas – Serviço Operacional
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
Atividades simples e repetitivas necessárias ao funcionamento do
processo, geralmente executadas pelo operador, com a finalidade
de controlar e/ou impedir a evolução da falha.
•Atividades de baixa complexidade, passíveis de
execução pelo operador;
•Atividade de possível execução para atender aos
padrões de higiene e conservação ambientais;
•Atende aos requisitos de projeto, conforme
recomendações do fabricante, que não sejam para
a correção de anomalias do equipamento
(limpeza, lubrificação e recarga de consumíveis);
Aplicabilidade e Efetividade:
FACULDADE DO CENTRO LESTE
138Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Atividades Programadas – Inspeção Preditiva
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
Inspeções programadas com a finalidade de detectar uma condição de Falha
Potencial no equipamento ou na instalação.
• É possível identificar ou prever uma deterioração funcional por inspeção ou
teste sem a parada e a desmontagem do equipamento;
• O intervalo P-F (Falha Potencial – Falha Funcional) é longo o suficiente para
as ações de prevenção;
• É possível monitorar intervalos inferiores ao intervalo P-F;
Aplicabilidade e Efetividade:
FACULDADE DO CENTRO LESTE
139Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
Atividades Programadas – Inspeção Preditiva
FACULDADE DO CENTRO LESTE
140Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
Curva P-F
FACULDADE DO CENTRO LESTE
141Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Atividades Programadas – Restauração Preventiva
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
Atividade programada de restauração do item/ componente,
baseada no tempo ou na condição.
• A degradação é função do tempo em operação
ou da última manutenção realizada;
• É possível realizar uma ação preventiva antes
da ocorrência de falha funcional do item;
• É possível restaurar o item/ componente a um
padrão especificado que seja adequado;
Aplicabilidade e Efetividade:
FACULDADE DO CENTRO LESTE
142Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Atividades Programadas – Substituição Preventiva
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
Atividade programada de descarte e substituição do item/
componente, baseada no tempo ou na condição.
• A degradação é função do tempo em operação ou
da última manutenção realizada;
• É possível realizar uma ação preventiva antes da
ocorrência de falha funcional do item;
• A substituição deverá restituir a condição original do
item/ componente;
• A restauração do item/ componente não é viável
tecnicamente e/ou economicamente;
Aplicabilidade e Efetividade:
FACULDADE DO CENTRO LESTE
143Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Atividades Programadas – Inspeção Funcional
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
Atividade programada de inspeção e/ou teste do item/ componente, para
detectar uma falha funcional oculta, antes da evolução para um falha
múltipla, baseada no tempo.
• A tarefa de manutenção é capaz de detectar a falha ou
defeito oculto;
• A falha não se revela na operação normal do ativo/
sistema;
• A falha somente aparece na ocorrência de outra falha
ou evento;
• É possível testar a funcionalidade do componente sem
desmontá-lo;
Aplicabilidade e Efetividade:
FACULDADE DO CENTRO LESTE
144Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Atividades Default – Manutenção Combinada
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
Combinação de tarefas de manutenção aplicadas quando nenhuma das
ações de manutenção anteriores pode, isoladamente, identificar e/ou
corrigir a falha.
• Existe a viabilidade técnica e econômica para a adoção
das tarefas de manutenção combinadas;
• A combinação de tarefas deve reduzir o risco ou a
probabilidade da falha, reduzir o risco operacional e o
seu custo deverá ser reduzido (menor que o da falha).
Aplicabilidade e Efetividade:
FACULDADE DO CENTRO LESTE
145Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Atividades Default – Mudança no Projeto
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
Qualquer atividade que altere as especificações funcionais do item, sejam
elas de natureza construtiva ou operacional.
• O ativo tem alta prioridade e/ou a análise de custo
benefício é favorável à mudança de projeto;
• Nenhuma ação de manutenção pode identificar e/ou
corrigir a falha;
• Não há viabilidade técnica e/ou econômica para a
adoção de uma ação de manutenção;
Aplicabilidade e Efetividade:
FACULDADE DO CENTRO LESTE
146Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Atividades Não - Programadas – Reparo Funcional
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
Atividade não - programada que consiste em operar o ativo/ sistema até a
ocorrência da falha, sem manutenção preventiva ou mudança no projeto
(Run – to – Failure).
• Não há viabilidade técnica e/ou econômica para uma ação
de manutenção;
• As conseqüências da falha são insignificantes;
• O ativo/ sistema tem baixa prioridade;
• O reparo funcional é mais atrativo do que uma mudança no
projeto e é aceitável no ponto de vista de segurança e
preservação do meio ambiente;
Aplicabilidade e Efetividade:
FACULDADE DO CENTRO LESTE
147Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
CONSEQUÊNCIAS DAS
FALHAS OCULTAS
CONSEQUÊNCIAS NA
SEGURANÇA E MEIO
AMBIENTE
CONSEQUÊNCIAS
OPERACIONAIS
CONSEQUÊNCIAS
NÃO-OPERACIONAIS
FACULDADE DO CENTRO LESTE
148Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
Manutenção Industrial
1ª ETAPA – DEFINIÇÃO DO EQUIPAMENTO/ SISTEMA PILOTO
PONTE ROLANTE
DE MANUSEIO
DE PLACAS
FACULDADE DO CENTRO LESTE
149Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
Manutenção Industrial
2ª ETAPA – LEVANTAMENTO DO CONTEXTO ATUAL
OBJETIVO:
Possuir indicadores de desempenho da manutenção e operação para comparação e
quantificação dos resultados obtidos no futuro.
-Índice de disponibilidade da ponte
-Principais ocorrências
-Índice de falha
-Taxa de falha
-Percentual de manutenção preventiva e corretiva
-Estrutura organizacional da área
-Fluxograma de manutenção de rotina da área
-Fluxograma de inspeção
-Pessoal próprio x pessoal contratado
-Capital imobilizado
-Índice de funcionamento dos equipamentos
FACULDADE DO CENTRO LESTE
150Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
Manutenção Industrial
3ª ETAPA – DEFINIÇÃO DOS SUB-SISTEMAS E SUAS FRONTEIRAS
FACULDADE DO CENTRO LESTE
151Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Sistema de
elevaçãoSistema de
translação
da ponte
Sistema de
translação do
carro trolley
Carro trolley
Vigas
principais
Vigas
testeiras
Moitão e
ganchoCaminho de
rolamento
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
3ª ETAPA – DEFINIÇÃO DOS SUB-SISTEMAS E SUAS FRONTEIRAS
FACULDADE DO CENTRO LESTE
152Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Translação
Translação
Direção
Elevação e
abaixamento
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
3ª ETAPA – DEFINIÇÃO DOS SUB-SISTEMAS E SUAS FRONTEIRAS
FACULDADE DO CENTRO LESTE
153Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Para cada sub-sistema são levantados todos os seus componentes
“O sistema em si não falha, o que falham são seus componentes”
Metodologia:
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
4ª ETAPA – IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTES
Levantamento de campo
Pesquisa de desenhos
Reuniões com os Técnicos de Inspeção
FACULDADE DO CENTRO LESTE
154Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
5ª ETAPA – DEFINIÇÃO DA FUNÇÃO, FALHA FUNCIONAL MODOS DE FALHA E SEUS EFEITOS
FACULDADE DO CENTRO LESTE
155Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
5ª ETAPA – PLANILHA DE DECISÕES
FACULDADE DO CENTRO LESTE
156Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
6ª ETAPA – ANÁLISE DOS MODOS DE FALHAS, EFEITOS, CAUSAS E CONSEQÜÊNCIAS
FACULDADE DO CENTRO LESTE
157Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
7ª ETAPA – DEFINIÇÃO DAS TAREFAS DE MANUTENÇÃO
Priorização dos Componentes pelo Número de Prioridade de Risco
dos Modos de Falha:
... 20% dos principais modos de falha são responsáveis por 80% das falhas....
(WERKEMA, 1995)
FACULDADE DO CENTRO LESTE
158Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
8ª ETAPA – COMPARAÇÃO PLANO ATUAL X PLANO RCM
9ª ETAPA – ACOMPANHAMENTO DAS TAREFAS IMPLANTADAS
FACULDADE DO CENTRO LESTE
159Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
RESULTADOS MENSURÁVEIS ESPERADOS
-Aumento do ÍNDICE DE DISPONIBILIDADE médio da ponte de 98,53% para
99,40%.
-Redução do CUSTO ANUAL de mão-de-obra nas paradas programadas em
aproximadamente 50%
- Aumento estimado da MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO anual da PRODUÇÃO do
Condicionamento de Placas.
FACULDADE DO CENTRO LESTE
160Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
MATRIZ DE RISCO – MIL – STD – 882D
Manutenção Industrial
FACULDADE DO CENTRO LESTE
161Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Atividades Proativas
Manutenção IndustrialRCM – RELIABILTY CENTERED MAINTENANCE
FACULDADE DO CENTRO LESTE
162Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
FERRAMENTAS DA QUALIDADE PARA ANÁLISE
E SOLUÇÕES DE PROBLEMAS
PDCA
MASP
SEIS SIGMAS
NOTA: ver material complementar sobre o assunto, disponível no SharePoint.
Manutenção Industrial
FACULDADE DO CENTRO LESTE
163Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialMÉTODO PDCA
Corresponde à seqüência lógica de ações necessárias para se atingir uma meta
ou a solução de um problema
FACULDADE DO CENTRO LESTE
164Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialMÉTODO PDCA
FACULDADE DO CENTRO LESTE
165Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Método para Analise e Soluções de Problemas
MASP se baseia na obtenção de dados que justifiquem ou
comprovem fatos previamente levantadas e que
comprovadamente causem problemas.
A análise trata o uso de conceitos e técnicas estatísticas,
como definição do tema do estudo, o foco na população, entre
outros;
O MASP é uma peça fundamental para o sucesso da
implementação eficiente e eficaz das ideias e propostas dos
envolvidos no processo de equacionar e resolver problemas.
Manutenção IndustrialMÉTODO MASP
FACULDADE DO CENTRO LESTE
166Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialMÉTODO MASP
FACULDADE DO CENTRO LESTE
167Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialMÉTODO MASP
FACULDADE DO CENTRO LESTE
168Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção IndustrialMÉTODO MASP
Técnicas UtilizadasBrainstorming (tempestade de idéias)
Coleta de dados, folhas de verificação
Analise de correlação e regressão
Gráficos seqüencial, histogramas, fluxogramas
Diagrama de causa e efeito
Distribuição de freqüências
Curva de Gauss, probabilidades na curva normal
Carta de controle
Modelo de matriz de relação
Diagrama de Pareto
Métricas do seis sigma DMAIC
FMEA
FACULDADE DO CENTRO LESTE
169Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção Industrial
MÉTODO 6 SIGMA (6 )O que é Seis-Sigma?
Estratégia gerencial disciplinada e altamente quantitativa, que tem como
objetivo aumentar drasticamente a lucratividade das empresas por meio
da melhoria da qualidade de produtos e processos e do aumento da
satisfação de clientes.
O número de Sigmas é uma medida da performance do processo.
Quanto maior o número de Sigmas, menor a variabilidade do processo.
Processos com muita variabilidade têm alta probabilidade de se
obter produtos foram a especificação do cliente.
FACULDADE DO CENTRO LESTE
170Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção Industrial
MÉTODO 6 SIGMA (6 )Sigma (Desvio – Padrão) é uma medida estatística que quantifica a
variação existente entre os resultados (produtos) de qualquer processo ou
procedimento.
• Se o desvio padrão é alto, há muita variação entre os resultados do
processo;
• Se o valor do desvio-padrão é baixo, há pouca variação entre os
resultados do processo;
• Quanto menor for o desvio-padrão, melhor será o processo.
A escala Sigma é utilizada para medir o nível de qualidade associado a
um processo. Quanto maior o valor alcançado nessa escala, melhor.
A qualidade Seis Sigma, significa que 99,9999998% de resultados
perfeitos, isto é, 2 defeitos por bilhão de resultados gerados pelo
processo.
Mesmo se o valor médio do processo se afastar do valor ideal em 1,5
Sigma, não haverá mais que 3,4 defeitos por milhão de resultados.
FACULDADE DO CENTRO LESTE
171Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção Industrial
MÉTODO 6 SIGMA (6 )
Legenda:
VN = Valor nominal = Desvio-padrãoLIE = limite inferior de especificaçãoLSE = limite superior de especificação
Valor Médio dos resultados do processo centrado no valor nominal
FACULDADE DO CENTRO LESTE
172Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção Industrial
MÉTODO 6 SIGMA (6 )Valor Médio dos resultados do processo deslocado do valor nominal em 1,5
FACULDADE DO CENTRO LESTE
173Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
Manutenção Industrial
MÉTODO 6 SIGMA (6 )
Localização da escala Sigma
FACULDADE DO CENTRO LESTE
174Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
MÉTODO 6 SIGMA (6 )
Localização da escala Sigma
Manutenção Industrial
FACULDADE DO CENTRO LESTE
175Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
MÉTODO 6 SIGMA (6 )
Localização da escala Sigma
Manutenção Industrial
FACULDADE DO CENTRO LESTE
176Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
MÉTODO 6 SIGMA (6 )
Manutenção Industrial
FACULDADE DO CENTRO LESTE
177Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
MÉTODO 6 SIGMA (6 )Manutenção Industrial
FACULDADE DO CENTRO LESTE
178Prof. Julio Rezende [email protected]/08/2015
MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
Referências Bibliográficas
KARDEC, Alan e NASCIF, Júlio. Manutenção Função Estratégica. Rio de Janeiro.
Qualitymark Editora Ltda. – 2013. 4ª Edição
Escola Superior Náutica - http://www.enautica.pt
TECÉM – TECNOLOGIA EMPRESARIAL LTDA - http://www.tecem.com.br
ABRAMAN – Associação Brasileira de Manutenção - http://www.abraman.org.br/
http://www.maintenanceresources.com/
Artigo Júlio Nascif Xavier - obtido no site www.bhnet.com.br/tecem
ENGEMAN - http://www.engeman.com.br
GestaoIndustrial.com - http://gestaoindustrial.com/