Aulas Intro Eq852 1s2014

63
EQ 852 OPERAÇÕES UNITÁRIAS III Apresentação da disciplina e Introdução 1° semestre/ 2014 - Noturno

Transcript of Aulas Intro Eq852 1s2014

  • EQ 852OPERAES UNITRIAS IIIApresentao da disciplina e Introduo

    1 semestre/ 2014 - Noturno

  • APRESENTAO DA DISCIPLINA

    Docente: Profa. Dra. Roberta Ceriani

    Departamento de Desenvolvimento de Processos e Produtos (DDPP) Sala 226 Bloco A (2 andar)

    Email: [email protected]

    Tel: 3521-3961

    PED-C

    Eng. Arnaldo E. Castro da Silveira Laboratrio de Pesquisa e Desenvolvimento de Tecnologias Ambientais (LPDTA)

    Email: [email protected]

    Simulao computacional Aspen Plus

    PAD

    Tana Martins Magalhes Email: [email protected]

    Planto de dvidas: Quartas-feiras 17h 18h Sala EQ22

  • APRESENTAO DA DISCIPLINA

    Programa e Plano de desenvolvimento da disciplina

    Regras de convivncia

    Entrada na sala de aula: tolerncia de 15 minutos aps o incio da aula

    Celulares: modo silencioso ou desligados

    Evitar o entra e sai durante as aulas (salvo excees)

    Evitar conversar paralelas

    Presena: 75%, no mnimo

  • APRESENTAO DA DISCIPLINA Programa e plano de desenvolvimento da disciplina

    EMENTA: Destilao. Extrao. Lixiviao. Absoro. Adsoro. Secagem

    Aulas: SEG (19-21h), QUA (21-23h) e SEX (19-21h) 6 crditos entre atividades tericas e atividades prticas Aulas tericas e de resoluo de exerccios

    Resoluo de exerccios FUNDAMENTAL trazer calculadora e rgua

    Aulas prticas: 10 aulas sempre s sextas-feiras no laboratrio de informtica (SIFEQ - Sala 3)

    Aula 1: 07/03

    Aula 2: 14/03

    Aula 3: 21/03

    Aula 4: 04/04

    Aula 5: 11/04

    Aula 6: 25/04

    Aula 7: 16/05

    Aula 8: 23/05

    Aula 9: 30/05

    Aula 10: 06/06

    TODO O MATERIAL UTILIZADO EM SALA DE AULA ESTAR DISPONVEL NO SITE DO ENSINO ABERTO (www.unicamp.br/ea)

    Previso: trmino do curso no dia 16/06

  • APRESENTAO DA DISCIPLINA

    No haver aula

    Data Motivo

    03/03 (segunda) Carnaval

    05/03 (quarta) Carnaval

    18/04 (sexta) Paixo de Cristo

    21/04 (segunda) Tiradentes

    02/05 (sexta) Dia do Trabalho (01/05)

    20/06 (sexta) Corpus Christi (19/06)

    23/06 (segunda) Jogo do Brasil

  • APRESENTAO DA DISCIPLINA

    Avaliao: Prova 1 (P1) = 31/03 (segunda-feira s 19h), Prova 2 (P2) = 12/05 (segunda-feira s 19h) e Prova 3 (P3) = 16/06 (segunda-feira s 19h)

    Mdia (M) = 0,3*(P1+P2+P3)+0,1*T T = 10 atividades prticas no Aspen

    Nota 1,0 por atividade entregue pelo aluno presente na respectiva aula prtica

    Se (P1+P2+P3)/3 5,0 (Aprovado)

    Se (P1+P2+P3)/3 < 5,0

    Ateno: Nota mnima que permite o aluno realizar o referido exame 2,5

    Semana de estudos: 02 a 08/07

    Exame (E): 11/07 (segunda-feira) 19h-21h

    Se E 5,0 (Aprovado) e M = 5,0

    Se E < 5,0 (Reprovado) e M = E

    Prova substitutiva: SOMENTE por motivo de sade, devidamente documentado por atestado mdico apresentado ao docente responsvel at 48 horas aps a realizao da prova correspondente

  • APRESENTAO DA DISCIPLINA

    AULAS TERICAS

    Introduo Operaes unitrias e processos unitrios, operaes unitrias de transferncia de massa,

    aplicaes na produo de ETANOL, BIODIESEL e PETRLEO

    Destilao Equilbrio lquido-vapor, destilao flash, destilao de misturas binrias mtodo de McCabe-

    Thiele, destilao multicomponente mtodo simplificado e modelagem rigorosa, equipamentos e dimensionamento de colunas de estgios, eficincia, utilizao de simuladores comerciais.

    Absoro e esgotamento Equilbrio gs-lquido (solubilidade de gases em lquidos), transferncia de massa, balanos de

    massa e energia, equipamentos, projeto de colunas de estgio e recheio, utilizao de simuladores comerciais.

    Extrao lquido-lquido Equilbrio lquido-lquido, balanos de massa em sistemas ternrios, extrao em um nico

    estgio, extrao em cascata multi-estgio, utilizao de simuladores comerciais.

    Operaes de contato slido-fluido Lixiviao: equipamentos, balanos de massa em sistemas ternrios, extrao em um nico

    estgio, extrao em cascata multi-estgio

    Adsoro e Secagem

    AULAS PRTICAS: equilbrio de fases, destilao, absoro/esgotamento, extrao lquido-lquido

  • APRESENTAO DA DISCIPLINA

    Bibliografia:

    Livros-textos: Treybal, R.E. Mass-transfer operations

    Diferentes edies esto disponveis na BAE, BC e biblioteca da FEA.

    Seader, J.D. & Henley, E.J. Separation Process Principles.

    Edio de 1998 est disponvel na BC.

    Livros-complementares: Geankoplis, C.J. Transport processes and separation process principles.

    Edio de 2003 est disponvel na BAE e biblioteca da FEA.

    McCabe, W.L.; Smith, J.C. & Harriott, P. Unit Operations of Chemical Engineering.

    Diferentes edies esto disponveis na BAE, BC e biblioteca da FEA.

  • INTRODUO

    SISTEMATIZAO DO ENSINO DE PROCESSOS QUMICOS

    O que so operaes unitrias?

    Arthur D. Little 1915 MIT Todo processo qumico conduzido em qualquer escala pode ser decomposto em

    uma srie ordenada do que pode ser chamado de operaes unitrias como agitao, secagem, absoro, lixiviao, cristalizao, filtrao, evaporao, dentre outras. O nmero destas operaes unitrias no extenso e somente algumas delas esto presentes em um determinado processo.

    PROCESSOS QUMICOS = estudados como uma sequncia (conjunto) de operaes unitrias

    Phillip H. Groggins 1930 Conceito anlogo para transformaes qumicas: Processos unitrios combusto,

    esterificao, fermentao, hidrogenao, hidrlise, isomerizao, neutralizao, oxidao, polimerizao, dentre outros.

  • INTRODUO

    Operaes unitrias:

    Transferncia de quantidade de movimento

    Transferncia de calor

    Transferncia de massa EQ 852 e EQ801 Identificar as principais operaes unitrias de transferncia de massa que so

    utilizadas na produo de ETANOL, BIODIESEL e PETRLEO.

  • ETANOL - DADOS DE PRODUO, CONSUMO E EXPORTAO(MAPA, 2010)

    Produo concentrada nas regies Centro-Sul e Nordeste

    So Paulo - 60%

    Demais zonas produtoras: Paran, Tringulo Mineiro e Nordeste

    Trs tipos de produto: lcool anidro, lcool hidratado e lcool neutro

    MAPA: Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento

  • Extrao do caldo OP de transferncia de massa Extrao slido-lquido (ESL) ou LIXIVIAO

    Solvente lquido soluto matriz slida

    Tratamento prvio fundamental para o xito da ESL (> rea =>T.M.) Cana-de-acar: picada em moinho de facas e desfibrada em moinho de martelos = 80

    a 90% de clulas abertas

  • Extrao do caldo OP de transferncia de massa Extrao slido-lquido (ESL) ou LIXIVIAO

    Extrao: moendas de at 6 ternos de rolos com gua aquecida (60 e 80C) Extratos: caldo primrio, caldo secundrio, .... = recuperao de at 98% ou mais do

    acar (soluto) presente na alimentao

    Fibras (slidos insolveis) caldeira co-gerao de energia eltrica e produo de vapor de escape (fonte bsica de energia trmica)

    Cogerao 3 a 4% do total de energia eltrica produzida no Brasil

    Complementao da gerao de energia das hidreltricas no perodo de seca (abril a novembro)

  • Destilao: OP de transferncia de massa separar componentes de uma mistura lquida por diferena de volatilidade

    Vinho soluo hidroalcolica (5,0 10% de etanol, v/v) Composio complexa:

    Slidos: bagacilho, clulas mortas de leveduras,...

    Lquido: gua, etanol e minoritrios (lcoois metanol, propanol, butanol, lcool isoamlico, aldedos acetaldedo, steres, cido actico, ...)

    Gs: CO2 dissolvido

  • Configurao AB

    Coluna A Vinho (lquido) alimentado no topo

    16 a 24 estgios

    Produto de fundo (vinhaa): 0,02% etanol (m/m) ou xetanol=0,00008

    Produto de topo ou destilado (flegma): vapor 50 GL

    Energia trmica: borbulhamento direto de vapor na base da coluna

    LCOOL HIDRATADO

  • LCOOL HIDRATADO Configurao AB

    Coluna B Flegma (vapor) alimentada na base

    Cerca de 45 estgios

    Produto de fundo (flegma lquido): 10 a 20 GL

    Produto de topo ou destilado: 93% (m/m) ou xetanol 0,839

    Refluxo de destilado: corrente de lquido da coluna B

  • LCOOL HIDRATADO

    Padres de qualidade para o lcool etlico hidratado combustvel (AEHC)

    INPM = %mssica de etanol na mistura hidroalcolica

  • LCOOL NEUTRO

    Produto de elevada pureza utilizado na indstria de alimentos, farmacutica e qumica.

    Padres de qualidade mais rigorosos em relao aos compostos minoritrios (metanol, acetaldedo, lcoois superiores, ...)

    Fonte: Destiladora Tabu anlises laboratoriais para lcool neutro extra

  • LCOOL NEUTRO

    Necessidade de outras colunas de destilao com funes especficas

    lcool carburante destinado para: Coluna de hidrosseleo

    Coluna de retificao

    Coluna demetiladora

    (Batista, 2008)

  • LCOOL NEUTRO

    COLUNA DE HIDROSSELEO

    Objetivo: remover grande parte dos alcois superiores Alcois superiores (leo fsel) ao das

    leveduras em aminocidos

    n-propanol, isobutanol, lcool isoamlico e lcoois aromticos (feniletanol)

    Sabor e aroma indesejvel = queimado

    Concentrao nos estgios intermedirios da coluna de destilao (volatilidade influenciada pelo teor de etanol)

    lcool isoamlico: Tnb=131,3 C

    Destilao extrativa: agente extrativo - GUA Vazo mssica gua: 11 vezes a vazo de

    lcool hidratado

    Aumento do coeficiente de atividade dos lcoois superiores, concentrando-os no destilado

    Produto de fundo: destinado COLUNA DE RETIFICAO (gua: 91,9%, m/m)

    (Batista, 2008)

    Etanol: 12667 kg/hMetanol: 0,06 kg/hAlcois superiores: 3,25 kg/hAldedos: 2,1 kg/hgua: 927 kg/h

    gua: 140424 kg/h Etanol: 245 kg/hgua: 452 kg/hAlcois superiores: 3,25 kg/h

  • LCOOL NEUTRO

    (Batista, 2008)

    gua: 140310 kg/h

    Etanol: 10332 kg/hMetanol: 0,03 kg/hgua: 548 kg/h

    COLUNA DE RETIFICAO

    Objetivo: remover componentes mais volteis (acetaldedo, acetona e acetato de etila) e completar a eliminao dos alcois + pesados Tnb (acetaldedo) = 20,5C, Tnb (acetato de

    etila) = 77,2 C e Tnb (etanol) = 78,3 C

    Concentram-se no destilado.

    lcool hidratado (95%, m/m) retirado como lcool pasteurizado, em alguma bandeja prxima ao topo da coluna

    Sada lateral de leo fsel

    Produto de fundo: gua (98,7%, m/m)

  • LCOOL NEUTRO

    COLUNA DEMETILADORA

    Objetivo: remover o metanol Tnb (metanol) = 64,6 C

    Tnb (etanol) = 78,3 C

    Concentra-se no destilado

    Produto de fundo: LCOOL NEUTRO 95 INPM

    Exemplo de configurao (Batista, 2008)

    USINA ESTER: Coluna de hidrosseleo: 50 bandejas

    Coluna de retificao: 80 bandejas

    Coluna demetiladora: 50 bandejas

    (Batista, 2008)

    Etanol: 10332 kg/hMetanol: 0,03 kg/hgua: 548 kg/h

    Metanol: 0,03 kg/h

    Etanol: 10250 kg/hgua: 544 kg/h

  • LCOOL ANIDRO

    Utilizado como aditivo na gasolina (99,6 %vol, mnimo)

    Desidratao:

    Destilao azeotrpica

    Destilao extrativa

    Mais recente: Peneira molecular

    Quadro geral da produo de lcool anidro (Meirelles, 2006)

    DESTILAO AZEOTRPICA

    Hidrocarboneto como agente desidratante (ciclohexano) Forte interao repulsiva com a gua (lquido): coeficientes de atividade (gua e

    hidrocarboneto) concentrao na fase vapor(Junqueira, 2010)

  • LCOOL ANIDRO

    Coluna 1:

    Produto de fundo: lcool anidro

    Produto de topo: mistura azeotrpica ternria heterognea (etanol, gua e ciclohexano) Depois de condensada e resfriada: duas

    fases lquidas imiscveis (orgnica e aquosa)

    Fase orgnica leve (rica em ciclohexano): regenerada primeira coluna

    Fase aquosa pesada: destinada coluna de recuperao

    Coluna 2 (coluna de recuperao):

    Produto de fundo: gua

    Produto de topo: soluo alcolica (realimentada coluna azeotrpica)

    Alto consumo energtico: evaporao da gua e do hidrocarboneto

    (Junqueira, 2010)

  • LCOOL ANIDRO

    DESTILAO EXTRATIVA

    Monoetilenoglicol (MEG) como agente desidratante Forte interao atrativa com a gua (higroscpico): coeficientes de atividade

    (gua) concentrao na fase lquida

    Bioglicerol (subproduto da produo de biodiesel): estudos recentes como agente desidratante

    COLUNA 1: Produto de topo - lcool anidro; produto de fundo gua e agente desidratante destinados coluna 2

    COLUNA 2 (coluna de recuperao): Produto de topo gua; produto de fundo agente desidratante (MEG: Tnb= 197 C) reciclo primeira coluna.

    (Junqueira, 2010)

  • LCOOL ANIDRO PENEIRAS MOLECULARES

    Processo de adsoro - leito de zelitas utilizado para adsorver a gua presente no etanol hidratado em fase vapor Zelitas (aluminossilicatos cristalinos): estrutura porosa com dimetro nominal de 3

    - molculas de gua (D 2,8 ) e molculas de etanol (D 4,4 )

    Vantagens: lcool anidro de alta qualidade, sem contaminao por solventes e menor consumo energtico

    Desvantagem: elevado custo de investimento (importao), vida til 8 anos e descarte (Legislao Ambiental)

    Water

    adsorbs

    Water

    adsorbs

    Water

    desorbs

    at lower

    pressure

  • ETANOL

    Produo de etanol envolve uma mistura multicomponente

    gua

    Etanol

    Minoritrios

    Destilao

    lcool etlico hidratado Mistura binria: etanol + gua

    lcool etlico neutro Mistura multicomponente foco nos principais minoritrios

    lcool etlico anidro Mistura ternria: etanol + gua + agente desidratante

  • BIODIESEL

    1911-1912: Rudolf Diesel Motor a diesel pode ser alimentado por leos vegetais, o que ajudar no desenvolvimento agrrio dos pases que vierem utiliz-los...

    leos vegetais in natura

    Desvantagens no uso como combustvel: Dificuldades de injeo e combusto devido a alta viscosidade e baixa volatilidade

    Queima incompleta

    Depsito de resduos gerados na cmara de combusto

    Obstruo de bicos injetores

    Transesterificao de leos vegetais

    Alternativa para reduzir a viscosidade da mistura graxa

    Reao entre lcool e cidos graxos ligados ao glicerol (triacilglicerol) formando steres graxos e glicerol

  • BIODIESEL Transesterificao de leos vegetais

    lcool: metanol ou etanol Cadeia C do lcool = solubilidade dos RiCOOR no glicerol dificuldade de

    separao

    Catalizadores: lcalis, cidos ou enzimas NaOH e KOH

    Maior velocidade de reao e resduo menos danoso ao motor e seus componentes

    Transesterificao de leos vegetais

    PRODUTOS NO REATOR

    ALIMENTAO DO REATOR

    +

  • BIODIESEL

    Especificao brasileira para o biodiesel: limites mximos para compostos da reao de transesterificao e faixa de valores para viscosidade do biodiesel

    Propriedades-chaves Glicerina total: Glicerol + TAG + DAG + MAG = 0,25% m/m, mx Grau de

    completude da reao, Grau de separao aps a reao (DESTILAO)

    Glicerina livre: Glicerol = 0,02% m/m, mx Grau de separao aps a reao

    Teor de cinzas = 0,01% m/m, mx Presena de catalisador no produto

    Ponto de fulgor (mnimo) : 38 C Grau de separao do metanol ou etanol aps a reao (DESTILAO)

    Viscosidade cinemtica () a 40C = 2,0 a 5,0 cSt* presena de acilgliceris parciais e glicerol

    Exemplo biodiesel de soja

    Metil-linoleato (M-C18:2) = (cP)=3,3

    Dilinolena (DAG) = (cP)=31

    Monolinolena (MAG) = (cP)=86

    Glicerol = (cP)=284

    (cP) = (cSt) * (g/cm3)

  • BIODIESEL

    A presena de TAG, DAG e MAG reflexo de reaes incompletas e de separao ineficiente dos compostos intermedirios da reao

  • BIODIESEL

    Processo de produo do biodiesel:

    Extrao slido-lquido Sementes oleaginosas ou polpa

    de frutas + solvente (hexano)

    Recuperao do solvente da miscela (esgotamento)

    Preparao da matria-prima Desacidificao (via qumica ou

    via fsica)

    Esgotamento de AGL

    Reao de transesterificao

    Separao de fases por decantao ou centrifugao Fase leve steres graxos +

    contaminantes

    Fase pesada glicerina + contaminantes

    Purificao do biodiesel

    Pellets de soja

  • BIODIESEL Recuperao de solvente da micela OP

    transferncia de massa ESGOTAMENTO (stripping)

    Micela mistura leo + solvente Seqncia de evaporadores : concentrao

    prvia a cerca de 90% ou mais de leo

    Flash sob alto vcuo: concentrao at 99 % (em massa) de leo

    Coluna de estgios:

    Micela em contracorrente com o vapor de arraste

    100 mg/kg de hexano

  • BIODIESEL

    Desacidificao por via fsica OP transferncia de massa ESGOTAMENTO (stripping)

    Remover cidos graxos livres Acidez produo de sabo na transesterificao

  • BIODIESEL

    Exemplo*: biodiesel de soja simulao computacional

    (*Miranda, 2010 Prof. Rubens Maciel)

  • BIODIESEL Exemplo*: biodiesel de soja

    simulao computacional

    REATOR Converso = 72%

    COLUNA 1 12 estgios

    1 bar

    Razo de refluxo = 0,95

    Recuperao: 96% lcool presente na alimentao

    (*Miranda, 2010 Prof. Rubens Maciel)

  • BIODIESEL

    Exemplo*: biodiesel de soja simulao computacional

    COLUNA 2 8 estgios

    1 bar

    Razo de refluxo = 0,95

    Objetivo: separar MAG, DAG e TAG

    (*Miranda, 2010 Prof. Rubens Maciel)

  • BIODIESEL

    Exemplo*: biodiesel de soja simulao computacional

    Decantador 1 bar

    30 C

    (*Miranda, 2010 Prof. Rubens Maciel)

    Biodiesel = 98,9%Glicerina = 93,7%

    Ajustes nas variveis do processo (T, P, n estgios, ...) para atingir outras especificaes

    Glicerina bruta: R$ 1,4/kgGlicerina bidestilada: R$ 3,7/kgGlicerina farmacutica (>99,5%) = R$ 314/kg

    Obtida por destilao vcuo e esgotamento-desodorizao (ou seja, + 2 OP de T.M.)

  • PETRLEO

    Mistura complexa de hidrocarbonetos com pequenas quantidades de compostos contendo enxofre, oxignio e nitrognio e constituintes metlicos

    Hidrocarbonetos Cadeia aberta

    Srie das parafinas normais (CnH2n+2) alcanos maior frao do petrleo n-hexano e n-heptano so os principais componentes

    Srie das isoparafinas (CnH2n+2) cadeia ramificada 2-metil-pentano, 3-metil-pentano, 2,3-dimetilpentano e 2-metilhexano

    Srie olefnica (CnH2n) praticamente ausentes no leo cru classe mais importante dos derivados qumicos do petrleo (produtos intermedirios) eteno e propeno (polipropileno, polietileno)

    Cadeia fechada

    Srie naftalnica (CnH2n) membros completamente saturados segunda maior frao do petrleo ciclohexano, metil-ciclohexano, metil-ciclopentano, e dimetilciclopentano

    Srie aromtica ou benznica (CnH2n-6) presentes em pequenas quantidades no leo cru obtidos pelo processamento do petrleo e de suas fraes benzeno, tolueno (metilbenzeno), xilenos (dimetilbenzeno) e etilbenzeno

  • PETRLEO

    Refino

    1 etapa: DESTILAO ATMOSFRICA Processo bsico de separao do

    petrleo

    Fracionamento do petrleo em diferentes produtos intermedirios (destilao fracionada)

    Produto de topo: hidrocarbonetos mais leves

    Produto de fundo: hidrocarbonetos pesados

    Sadas laterais: obteno de fraes com faixas especficas de pontos de ebulio

  • PETRLEO

    Refino

    Multicomponente: Fraes so misturas de hidrocarbonetos

    Usual: especificar propriedades dos produtos (faixa de pontos de ebulio, densidade, viscosidade,...)

    (Yamanishi, 2010)

  • PETRLEO Refino

    Sculo XIX (1860-1870): obteno da querosene para iluminao Destilao em batelada

    Contaminao com produtos + leves (exploso) e produtos + pesados (fumaa)

    A partir de 1880: introduo da destilao contnua Sequncia de vasos arranjados em cascata (bateria)

    A partir de 1910:

    Aumento crescente do consumo da gasolina motores de combusto interna

    Oferta proveniente da destilao separativa foi superada pela demanda

    1912 O uso do craqueamento passou a ser corrente para obteno de gasolina

    ..... Craqueamentotrmico

    leo cru

    Nafta leve

    Nafta pesada

    Querosene

    Querosene

  • PETRLEO Refino

    Constitudo por:

    Processos de separao:

    Destilao atmosfrica limitada a 350 C (decomposio trmica do resduo)

    Destilao vcuo (50 a 100 mmHg) necessidade de separao dos produtos menos volteis (leos lubrificantes, por exemplo) sem atingir condies de craqueamento trmico

    Processos de converso:

    Quebra de molculas:

    Craqueamento decomposio das grandes molculas de hidrocarbonentos em molculas menores pela ao do calor (obsoleto) ou de catalisadores.

    Reagrupamento de molculas

    Reforma cataltica converso de hidrocarbonentos parafnicos hidrocarbonetos aromticos

    Adio de molculas

    Alquilao de isoparafinas com olefinas (ex: isobutano + 2-buteno trimetilpentano)

    Gasolina comum tipo A (ANP):

    Hidrocarbonetos aromticos: 57 % (mx, v/v)

    Hidrocarbonetos olefnicos: 38 % (mx, v/v)

  • PETRLEO

    Refino

    c

  • OPERAES UNITRIAS DE TRANSFERNCIA DE MASSA

    Separar ou remover um ou mais componentes de uma mistura (gs, lquido ou slido) pelo contato direto com uma outra fase

    Contato entre fases: difuso do soluto

    Fases em contato:

    Gs-lquido (ou lquido-vapor)

    Lquido-lquido

    Slido-lquido

    Gs-slido

    Objetivo final: aps a separao das fases, uma tenha se enriquecido enquanto a outra tenha se empobrecido em um ou mais componentes de interesse

  • TIPOS DE PROCESSOS DE SEPARAO

    Destilao

    Contato lquido-vapor

    Separar componentes de uma mistura lquida pela diferena de volatilidade entre eles Alimentao: vapor e/ou lquido

    Agente de separao (energy-separating agent, ESA): calor

    Exemplos: Destilao de solues hidroalcolicas

    Destilao de petrleo

    Destilao de hidrocarbonetos aromticos (benzeno/tolueno/xilenos)

    Destilao extrativa e destilao azeotrpica: Agentes de separao: calor + MSA (mass-separating agent)

  • TIPOS DE PROCESSOS DE SEPARAO Absoro/esgotamento

    Contato gs-lquido

    Separao por adio de uma segunda fase

    Absoro Alimentao: vapor

    Agente de separao (Mass-separation agent, MAS): lquido

    Um ou mais componentes de uma mistura gasosa so recuperados na fase lquida (dissoluo preferencial)

    Transferncia de massa ocorre do gs para o lquido

    Esgotamento Alimentao: lquido

    Agente de separao: vapor

    Transferncia de massa ocorre do lquido para o gs

    Remover ou recuperar um ou mais componentes da mistura lquida (volatilizao)

    Exemplos: Absoro de amnia do ar pelo contato direto com gua

    Absoro de vapor de etanol dos gases de fermentao (CO2, principalmente) pelo contato direto com gua

    Recuperao (esgotamento) do hexano da miscela leo-solvente com vapor dgua

  • TIPOS DE PROCESSOS DE SEPARAO Absoro/esgotamento

    Exemplos: Esgotamento das correntes laterais de querosene, diesel e gasleo da coluna de

    destilao de petrleo para remoo de compostos mais volteis (reciclo para a coluna).

  • TIPOS DE PROCESSOS DE SEPARAO

    Extrao lquido-lquido

    Solvente escolhido para extrair preferencialmente um ou mais componentes da alimentao. Alimentao: lquido

    Agente de separao: solvente lquido imiscvel ou parcialmente miscvel

    Exemplos: Extrao de cido actico de uma soluo aquosa com acetato de etila

    Extrao de cidos graxos livres de leo vegetal com etanol hidratado

    Extrao de biomolculas com solues aquosas bifsicas (PEG+sal)

    Extrao slido-lquido

    Solvente utilizado para extrair um ou mais componentes de um slido Alimentao: slido

    Agente de separao: solvente lquido

    Exemplos: Extrao de leos vegetais de sementes oleaginosas pelo contato com

    solventes orgnicos

    Extrao de caf solvel com gua quente

    Extrao do acar do bagao da cana com gua quente

  • TIPOS DE PROCESSOS DE SEPARAO Secagem

    Remoo de um lquido a partir de um slido por evaporao do lquido Alimentao: lquido ou slido mido

    Agente de separao: calor + MSA (mass-separating agent)

    Exemplos: Secagem de gros/sementes

    Secagem de papel

    Remoo de n-hexano da torta de extrao de leos vegetais

    Adsoro

    Remoo de componentes minoritrios em gases ou lquidos pelo contato com slido adsorvente (regenerado)

    Baseada na habilidade de certos slidos em reter, em suas superfcies, compostos presentes em lquidos ou gases Alimentao: lquido ou vapor

    Agente de separao: slido adsorvente (slica, carbono ativado, zelitas,...)

    Exemplos: Remoo de orgnicos volteis de correntes gasosas

    Remoo de limonina (amargor) presente em suco de laranja em carvo ativado

    Remoo de corantes de solues aquosas

  • TIPOS DE OPERAO E CONTATO

    Operao em batelada em um nico estgio

    Exemplos: Extrao lquido-lquido duas fases misturadas

    no vaso com agitao e ento separadas

    Destilao de cachaa em alambique

    Desacidificao fsica de leos vegetais

  • TIPOS DE OPERAO E CONTATO

    Operao em mltiplos estgios

    Extrao lquido-lquido

    Extrao slido-lquido

  • TIPOS DE OPERAO E CONTATO

    Operao em mltiplos estgios

    Colunas de estgio e de recheio Destilao, absoro/esgotamento

    1 Recheio2 Grade de suporte3 Coletores de lquido4 Tubo de alimentao5 Distribuidores de lquido

  • Prato de campnulas

    Prato de vlvulas

    Prato perfurado

    PRATOS E RECHEIO

  • COLUNA DE ESTGIOS PRATOS DE CAMPNULAS Video no youtube:

    http://www.youtube.com/watch?v=82KHGne2TOw

    Clique aqui para executar o vdeo em formato MP4

  • Recheios aleatrios

    Recheios estruturados

    PRATOS E RECHEIO

  • COLUNA DE ESGOTAMENTO RECHEIO ESTRUTURADO

  • COLUNA DE ESGOTAMENTO RECHEIO ESTRUTURADO

  • CONSISTNCIA DIMENSIONAL Equaes devem ser SEMPRE dimensionalmente consistentes

    Termos somados, subtrados ou igualados devem ter a mesma dimenso: Grandeza bsica medida comprimento, tempo, temperatura, massa

    e quantidade molar) e respectiva unidade

    TRANSFORMAO DE UNIDADES Rastreada na resoluo de exerccios riscando as unidades que

    so canceladas media que se prosseguem os clculos

    Ensino aberto: tabela de converso de unidades

  • CONSISTNCIA DIMENSIONAL Exemplo: converso de frao mssica em frao molar para

    uma mistura binria

    1BAkmol

    Akmol

    BAkmol

    Akmol xx

    BAkmol

    Bkmol x;

    BAkmol

    Akmol x

    1BAkg

    Akg

    BAkg

    Akg ww

    BAkg

    Bkg w;

    BAkg

    Akg w

    B e A de molares fraes y,y

    x,x

    B e A de mssicas fraes w,w

    BABA

    BABA

    BA

    BA

    BA

    BAkmol

    Akmol x

    BAkg

    Akg w

    Bkmol

    Bkg B de molar massa M

    Akmol

    Akg A de molar massa M

    A?

    A

    B

    A

  • CONSISTNCIA DIMENSIONAL Exemplo: converso de frao mssica em frao molar para

    uma mistura binria

    cdq

    BAkg

    BAkmol

    M

    w

    M

    w

    BAkg

    Akmol

    M

    w

    BAkmol

    Akmolx

    BAkg

    BAkmol

    M

    w

    M

    w

    BAkg

    Bkmol

    M

    w

    BAkg

    Akmol

    M

    w

    BAkg

    Bkmol

    M

    w

    BAkg

    Akmol

    M

    w

    Akmol

    Akg M

    1

    BAkg

    Akg w

    B

    B

    A

    A

    A

    A

    A

    B

    B

    A

    A

    B

    B

    A

    A

    B

    B

    A

    A

    A

    A

    i i

    i

    i

    i

    i

    M

    w

    M

    w

    x

    Generalizando para misturas multicomponentes: