Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

227
ENGENHARIA DE MÉTODOS Professora: Sílvia Valeriano Rodrigues E-mail: [email protected]

description

Engenharia de Métodos - Slides

Transcript of Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Page 1: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

ENGENHARIA DE MÉTODOS

Professora: Sílvia Valeriano RodriguesE-mail: [email protected]

Page 2: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Formação:

•Técnica em eletrotécnica industrial – CEFET/RJ;•Engenheira de Produção – CEFET/RJ;•MBA em Engenharia Econômica e Financeira – UFF;•Mestranda em Engenharia Civil – UFF.

Page 3: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Atuação profissional:

•Experiência de 5 anos em projetos técnicos em concessionaria de energia;•Gestora e especialista na diretoria de compras e suprimentos no segmento de engenharia por 6 anos em empresas nacionais e multinacionais;•Especialista e coordenadora em atividades do grupo de planejamento e controle orçamentário da diretoria de engenharia por 3 anos em empresas de grande porte nacional e multinacional;•Atualmente dedica-se a ministrar aulas a graduação, nível técnico e a pesquisas.

Page 4: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Conteúdo Programático:

1. Fundamentos da Engenharia de Métodos1.1. Evolução da Engenharia de Métodos;1.2. Histórico da Engenharia de métodos;1.3. Conceito e escopo da organização do trabalho e do estudo de método de trabalho;1.4. Conceitos de produtividade.

2. Resolução de problemas2.1. Processo geral de solução de problema.

Page 5: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Conteúdo Programático:

3. Projeto de Métodos de Trabalho3.1. Conceito geral;3.2. Desenvolvimento do método.

4. Análise do Processo Produtivo4.1. Gráficos de atividade;4.2. Gráficos homem-máquina;4.3. Análise de operações.

Page 6: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Conteúdo Programático:

5. Técnicas para Registro e Análise do Trabalho5.1. Estudo de tempos;5.2. Amostragem do trabalho;5.3. Tempos pré-determinados;5.4. Avaliação.

6. Análise das Operações e Estudo dos micromovimentos6.1. Movimentos fundamentais das mãos;6.2. Equipamento para estudo de movimentos e para estudo de micromovimentos;6.3. Filmagem das operações;6.4. Análise crítico do filme.

Page 7: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Conteúdo Programático:

7. Princípios de Economia dos Movimentos7.1. Relacionados com o uso do corpo humano;7.2. Relacionados com o local de trabalho;7.3. Relacionados com o projeto de ferramentas e equipamentos;7.4. Princípios de economia de movimentos.

8. Princípios de Cronoanálise e Cronometragem8.1. Equipamentos para o estudo de tempos;8.2. Execução; do estudo de tempos;8.3. Determinação das tolerâncias e do tempo-padrão;8.4. Avaliação do ritmo;8.5. Mecanização, automação e processamento eletrônico de dados;8.6. Determinação de tempos-padrão a partir de tempos elementares e de fórmulas.

Page 8: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Conteúdo Programático:

9. Programas de Treinamento9.1. De estudo de movimentos e de tempos;9.2. Treinamento do operador;9.3. Efeito da prática.

10. Projeto de Postos de Trabalho10.1. Medida do trabalho por métodos fisiológicos.

11. Atividades Práticas (ATPS)

Page 9: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Bibliografia:

• BARNES, Ralph Mosser. Estudo de Movimentos e de Tempos: Projeto e Medida do Trabalho. 6ªed. São Paulo: Edgard Blücher, 2011.

• SIMCSIK, Tibor. OSM: Organização, Sistemas e Métodos. 1ªed. São Paulo: Futura,2001.

Page 11: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Fundamentos da Engenharia de Métodos:

Necessidades:

FISIOLÓGICAS

SEGURANÇA

SOCIAIS

AUTO ESTIMA OU EGO

AUTOREALIZAÇÃO

PIRAMIDE DE ABRAHAM MASLOW(planejamento das necessidades da vida).

Page 12: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Fundamentos da Engenharia de Métodos

Necessidades:

Segurança: Casa, carro, outros.

Page 13: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Fundamentos da Engenharia de Métodos:

Necessidades:

Fisiológicas: comida, higiene, outros.

Page 14: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Fundamentos da Engenharia de Métodos:

Necessidades:

Social: grupos de todos os tipos

Page 16: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Fundamentos da Engenharia de Métodos:

Necessidades:

Auto realização(conquista solitária):

Page 17: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Fundamentos da Engenharia de Métodos:

Necessidades:Auto realização (chegar ao paraíso interior):

Tranqüilidade na lagoa do paraíso, jericoacoara-CE

Page 18: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Fundamentos da Engenharia de Métodos:

EMPRESAOBJETIVO

Adaptação ao mercado

Competitiva

Flexível

Produtos novosPreçoCond. de pagamentoEtc.

PreçoCond. de pagamento Custos de Fabricação:

•M.O•Máquinas•Matéria prima•Outros

Page 19: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Fundamentos da Engenharia de Métodos:

Competição!

• A competição acirrada reduz os preços e elimina empresas ineficientes.

• Os preços passam a ser ditados pelo mercado.

Page 20: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Fundamentos da Engenharia de Métodos:

CUSTOS

Antigamente:

Lucro = Preço + Custos

Page 21: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Fundamentos da Engenharia de Métodos:

CUSTOS

Hoje:

Lucro = Preço + Custos

Preço= Lucro - Custos

Page 22: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Fundamentos da Engenharia de Métodos:

Preço= Lucro - Custos

Quem rege o preço é o mercado.

Para o lucro aumentar....

Diminuir custos

Page 23: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Fundamentos da Engenharia de Métodos:

Preço= Lucro – Custos

R$ 45,00 = Lucro – R$ 40,50Lucro = ?

Diminuir custosPara pensar:

Preço de um roupão no mercado R$ 45,00

Page 24: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Fundamentos da Engenharia de Métodos:

Lucro = R$ 4,50

Qual a margem?

Page 25: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Fundamentos da Engenharia de Métodos:

A pergunta que não quer calar:Como diminuir custos ?Dinheiro indo embora em:

RetrabalhoRefugosEnergia mal aproveitadaRecursos mal aproveitadosLayout, (espaço físico mal aproveitado).Reformulações administrativas que incidem na produçãoProdutos mal planejadosMáquinas paradasEtc.

Page 26: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Fundamentos da Engenharia de Métodos:

Como diminuir custos ?

Realidade:

?

Page 27: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Fundamentos da Engenharia de Métodos:

A procura dos melhores métodos (reduzir

desperdícios) não deve ser função exclusiva de um

departamento especializado, mas de todos que estão

direta ou indiretamente ligados à produção.

Page 28: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Histórico:

Taylorismo:

Movimento de racionalização idealizado por Frederick Taylor,

considerado o Pai da Administração Científica, autor de Princípios de

Administração Científica, introduzido nos EUA no início do século XX.

Características:

Separação entre pensar e fazer Produtividade depende diretamente da remuneração O Homem é um mero instrumento de trabalho

Page 29: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Princípios da Administração Científica:

1 - O desconhecimento por parte da Administração do processo produtivo é a raiz dos problemas de controle:

Propostas: Estudo dos movimento elementares de cada operário, identificando

os úteis e eliminando os inúteis para intensificar o trabalho

Eliminar a iniciativa operária na escolha do melhor método

Administração passa a definir e impor o melhor método de trabalho com o respectivo tempo padrão

Page 30: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Princípios da Administração Científica:

2 - Se o trabalho for estudado, analisado e simplificado (dominado) pela Administração, o operário adequado pode ser escolhido mais facilmente

Propostas:

Não há necessidade de homens excepcionais

Cada tipo de trabalho requer um tipo específico de operário

Fornecer treinamento adequado

Habilidades pessoais específicas

Page 31: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Princípios da Administração Científica:

3 - O Planejamento e Controle da Produção são funções da gerência e não mais do encarregado

Propostas:

Gerência deve apoiar-se em especialistas Organização em departamentos específicos Elemento central da Programação e Controle da Produção são as

Ordens de Serviço (O.S.’s)

Page 32: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Métodos de Análise:

Priorizar o processo a ser analisado

Desenhar o processo

Dividir o processo em atividades

Dividir a atividade em elementos

Priorizar o processo a ser analisado

Desenhar o processo

Dividir o processo em atividades

Dividir a atividade em elementos

MP

PA

MP

PA

MP

PA

Ativ Ativ

Elem Elem

Page 33: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Conceito:

Estudo de Tempos e Métodos (ET&M) é o estudo sistemático

• dos sistemas de trabalho com os seguintes objetivos:• Desenvolver o método mais adequado, geralmente aquele de• menor custo• Padronizar este método• Determinar o tempo gasto por uma pessoa qualificada e devidamente treinada,

trabalhando em um ritmo normal, para executar uma tarefa ou operação específica• Orientar o treinamento no método especificado

Page 34: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Partes do ET&M:

Projeto de Métodos Encontrar o melhor método de se

executar uma tarefa

Estudo de Tempos ou Medida do Trabalho Determinar o tempo-padrão para

executá-lo

Page 35: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Perguntas a serem respondidas...........

Qual a melhor maneira de se executar uma determinada tarefa?

• Método Padrão

Qual deveria ser o tempo necessário para executar um ciclo do Método Padrão?

• Tempo Padrão

Page 36: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Aplicações de ET&M:

Avaliação do desempenho atual ou passado Medida de produtividade Plano de incentivos Avaliação de métodos de trabalho alternativos Controle

Previsão do desempenho futuro Estimativa de custos (interno ou terceirizado) Seleção de recursos Organização das tarefas Arranjo físico das instalações

Page 37: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

O que é Tempo Produtivo?

Tempo Produtivo (Agregação de Valor)

Operações

Tempo Improdutivo (Sem Agregação de Valor)

Inspeções Esperas Armazenamento Transporte

Page 38: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Eliminar Tempo que NÃO Agrega Valor:

Solução Eficiente: fazer certo a coisa

Desempenho: fez o que esperava que fizesse?

Solução Eficaz: fazer a coisa certa

Abordagem crítica- É necessária esta tarefa?

Por quê fazemos o que fazemos

Por quê fazemos desta maneira

Page 39: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Metodologia de Solução de Problemas:

1 - Definir o problema

2 - Analisar o problema

3 - Busca de possíveis soluções

4 - Escolher uma solução

5 - Implantar a solução

11

2

3

4

5

1

Certo

3

Errado

Page 40: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Fundamentos da Engenharia de Métodos:

Definir o Problema: O Problema Existe?

São realmente problemas? Problemas sem solução Problemas com uma única solução Problema com várias soluções

Falsa dicotomia Nove mais quatro são catorze ou quatorze? Na política, se você não é de esquerda, é de direita Em um filme de faroeste, se não for mocinho é bandido

Page 41: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Fundamentos da Engenharia de Métodos:

Os princípios de Descartes devem nortear a que se propõe melhorar os métodos de trabalho de suas organizações.

Os princípios de Descartes são:

1. Não aceitar nenhuma coisa como verdadeira, não enquanto não for reconhecida como tal pela nossa razão.

2. Dividir todos os problemas em elementos os mais simples possível, para melhor resolvê-los.

3. Ordenar os nossos pensamentos começando pelo elemento mais simples e fácil de compreensão e ir subindo, por degraus, aos mais complexos.

4. Fazer sempre uma enumeração completa de todos os elementos evitando, assim, qualquer omissão.

INTRODUÇÃO

Page 42: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Fundamentos da Engenharia de Métodos:

Há um paralelismo entre a análise dos métodos de trabalho e as normas de Descartes.

Para aplicá-los é importante conhecer as expressões que se constituem nomenclaturas do estudo de movimentos:

Ciclo de Operações: Um conjunto de operações;

Operações: Um conjunto de movimentos;

Movimentos: Um conjunto de micro movimentos;

Micro movimentos: Uma parte do movimento.

INTRODUÇÃO

Page 43: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Fundamentos da Engenharia de Métodos:

Assim por exemplo: Na usinagem de uma peça....

1) A usinagem da peça na máquina é um ciclo da operação.2) Prender a peça na máquina é um operação.3) Apanhar a chave, prender a peça, guardar a chave, etc. são movimentos.4) Deslocar o braço até a chave, segurar a chave, transportar a chave para prender a peça são micro movimentos.

INTRODUÇÃO

Page 44: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Fundamentos da Engenharia de Métodos:

FUNDAMENTOS

Page 45: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Fundamentos da Engenharia de Métodos:

• Conteúdo de trabalho fundamental

O tempo mínimo irredutível que se necessita, teoricamente, para obter-se uma quantidade de produção.

Seria o tempo para fabricar um produto ou executar uma tarefa se o desenho ou a especificação fossem perfeitos; o processo, o método de fabricação e a operação se realizassem continuamente sem perda de tempo (somente as pausas normais programadas para descanso).

FUNDAMENTOS

Page 46: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Fundamentos da Engenharia de Métodos:

• Conteúdo de tempo adicional devido à concepção no desenho ou na especificação do produto em função das características do produto.

• Conteúdo de tempo adicional devido à métodos ineficientes de produção ou de funcionamento, inerentes aos métodos de trabalho da empresa.

• Tempo improdutivo devido à deficiências da gerência da produção É o tempo em que o homem e/ou a máquina permanecem inativos por deficiências da gerência no planejamento e coordenação.

FUNDAMENTOS

Page 47: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Fundamentos da Engenharia de Métodos:

• Tempo improdutivo de responsabilidade do trabalhador.É o tempo em que o homem ou a máquina ficam inativos em função de atrasos, diminuição de ritmo ou outros fatores pessoais do trabalhador.

FUNDAMENTOS

Page 48: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Fundamentos da Engenharia de Métodos:

Conteúdo suplementar de trabalho devido ao produto - as características do produto podem influir no conteúdo do trabalho de uma operação das seguintes formas:

• O produto ou suas partes componentes pode estar desenhado de tal forma que seja impossível empregar os métodos e procedimentos otimizados de fabricação.

• O excesso de modelos e a falta de normalização dos componentes resultam em fabricação de pequenos lotes, uso de máquinas não especializadas e de forma mais lenta que o ritmo proposto por métodos de trabalho e lotes econômicos.

FUNDAMENTOS

Page 49: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Fundamentos da Engenharia de Métodos:

Quanto ao lugar:

• É conveniente executá-la em lugar diferente?• A ventilação é boa?• A temperatura ambiental é adequada ao homem e ao

processo?• Os materiais estão a um nível adequado?• É possível posicionar as peças antes da operação?• O posto de trabalho possui espaço bastante para

estoque de materiais em local próximo e a nível racional de utilização, bem como uso de gravidade do material elaborado?

• A incidência da luz é apropriada?

FUNDAMENTOS

Page 50: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Fundamentos da Engenharia de Métodos:

Quanto ao lugar:

FUNDAMENTOS

Page 51: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Fundamentos da Engenharia de Métodos:

FUNDAMENTOS

Page 52: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Fundamentos da Engenharia de Métodos:

Assim, a produtividade ótima será conseguida quando o processo se efetuar com o menor desperdício de movimentos, tempo, esforços e em condições de máxima eficiência, seguindo um método estabelecido.

FUNDAMENTOS

Page 53: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Fundamentos da Engenharia de Métodos:

Desperdícios (Relembrando....Sob a óptica Lean!!!)Qualquer atividade que consome recursos, mas não agrega valor ao cliente.

FUNDAMENTOS

Page 54: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Fundamentos da Engenharia de Métodos:

Custos Totais

Page 55: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Fundamentos da Engenharia de Métodos:Desperdício - Custos da Qualidade

Custos Normalmente

MedidosSucata; Avaliação ; Garantias e Retrabalho

5%(Faturamento)

Custos Escondidos

12% Faturamento

Page 56: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Fundamentos da Engenharia de Métodos:

FUNDAMENTOS

Page 57: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Fundamentos da Engenharia de Métodos:

“O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário”.

De uma forma geral, os esforços da empresa podem ser divididos em Trabalho e Desperdício.Trabalho = Que agrega ou não valor . Trabalho Efetivo => Trab agrega valor ao cliente. Trabalho Adicional => não agrega valor, trabalho suporte ( Prep. Maq. Manut)

• Empresa Moderna

Page 58: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Fundamentos da Engenharia de Métodos:

• Princípios de Custeio Custeio Ideal e a Empresa Moderna

Para aumentar a produtividade, deve-se eliminar tudo que não agrega valor aos produtos, sempre na ótica do consumidor.

Page 59: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Fundamentos da Engenharia de Métodos:

Procedimento Básico para o Estudo do Trabalho

Para a realização de um estudo do trabalho completo, é preciso percorrer oito etapas básicas:

1- SELECIONAR o trabalho ou o processo a ser estudado;

2- REGISTRAR por OBSERVAÇÃO DIRETA enquanto acontece o trabalho, através de técnicas apropriadas e manter os dados para futuras análises.

FUNDAMENTOS

Page 60: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Fundamentos da Engenharia de Métodos:

3- EXAMINAR os dados registrados para verificar sua adequação com os objetivos propostos, sua ordenação, magnitudes e os melhores meios para sua obtenção.

4- IDEALIZAR o método mais econômico e racional para as circunstâncias em estudo.

FUNDAMENTOS

Page 61: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Fundamentos da Engenharia de Métodos:

Procedimento Básico para o Estudo do Trabalho

5- MEDIR a quantidade de trabalho que o método escolhido exige e calcular o tempo padrão para sua execução.

6- DEFINIR o novo método e seus tempos correspondentes para que possa tornar-se rotina.

7- IMPLANTAR o novo método como prática geral.

8- MANTER o uso da nova prática mediante procedimentos de acompanhamento e controle adequados.

FUNDAMENTOS

Page 62: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Engenharia de Métodos:ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS

Conceituação

Cabe à engenharia de métodos projetar as maneiras pelas quais pessoas ou conjunto de pessoas executam as suas parcelas de trabalho num sistema produtivo.

O projeto é executado em três níveis:

• criação de uma nova situação de trabalho, • melhoramento de uma situação existente,• e aprimoramento desta situação.

Page 63: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Engenharia de Métodos:

O projeto de uma nova situação de trabalho se faz a partir da necessidade de um método de trabalho humano que não existe num determinado local e tempo, procurando-se garantir na sua formulação um nível mais elevado possível de produtividade dentro das condições de contorno.

ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS

Page 64: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Engenharia de Métodos:

O projeto de aprimoramento é o esforço constante e sistemático de procura de soluções melhores (maior produtividade) para os métodos de trabalho existentes.

ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS

Page 65: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Engenharia de Métodos:

As condições de contorno ou restrições do projeto de métodos de trabalho se referem ao conteúdo do trabalho e ao ambiente do trabalho.

ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS

Page 66: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Engenharia de Métodos:

5S’s• SEIRI – UTILIZAÇÃO • SEITON – ORGANIZAÇÃO,ARRUMAÇÃO• SEISO – LIMPEZA• SEIKETSU – SAUDE, CONSERVAÇÃO• SHITSUKE – AUTODISCIPLINA

Ferramentas para atingir a maior produtividade ....

ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS

Page 67: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Engenharia de Métodos:

Conteúdo do trabalho é a quantidade de tarefas atribuídas a cada operador, a distribuição das tarefas entre vários operadores de um local de trabalho e a relação entre as tarefas alocadas e as competências dos executores destas tarefas.

ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS

Page 68: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Engenharia de Métodos:

A especificação temporal do conteúdo do trabalho considera também uma divisão do trabalho entre homens e máquinas, que define as atribuições de cada elemento ou conjunto.

ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS

Page 69: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Engenharia de Métodos:

O ambiente de trabalho se refere a todo complexo que envolve a situação de trabalho, constituído dos ambientes físico (equipamento, prédios, clima, região, ventilação, iluminação, ventos, produtos,...), psicológico (tensões, motivação, interesses,...), sociológico (grupos, classes, comunicação, conflitos, liderança,...), econômico (tecnologia, manutenção, remuneração,...) e político (representações, leis, repressão, responsabilidades,...).

ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS

Page 70: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Engenharia de Métodos:

Em tese, qualquer alteração na produtividade, no produto/serviço, na organização do trabalho ou da produção; suscita a intervenção do projetista do trabalho. As questões mais comuns estão relacionadas à:

ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS

Page 71: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Engenharia de Métodos:

- Movimentação física e transporte de homens, materiais e informações dentro de um sistema produtivo, envolvendo problemas de fluxo e sequenciação.

ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS

Page 72: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Engenharia de Métodos:

- Posicionamento físico dos componentes dos sistemas de trabalho.

ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS

Page 73: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Engenharia de Métodos:

- Composição dos fatores ambientais que envolvem a execução do trabalho (dimensões físicas, agentes ambientais, segurança, etc.)

ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS

Page 74: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Engenharia de Métodos:

- Apoio ao treinamento de equipes de trabalho. - Especificação e dimensionamento das tarefas e das jornadas de trabalho. - Controle da execução do trabalho.

ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS

Page 75: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Engenharia de Métodos:

1º Metodologia de resolução de problemas - são processos metodológicos desenvolvidos para a execução de projetos de engenharia. As metodologias mais empregadas são as do tipo cartesiano, que dividem o projeto em fases sucessivas, em geral: Formulação, análise, busca de soluções, avaliação das soluções, especificação de projeto, implantação e acompanhamento; com uso de técnicas de criatividade orientadas para a descoberta de uma gama de soluções alternativas a problemas formulados.

Desenvolvimento de Métodos/Processos

Page 76: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Engenharia de Métodos:

2º Técnicas de modelagem - consistem na utilização de modelos de engenharia para o estudo, análise, simulação, representação e avaliação de projetos de métodos de trabalho.

Desenvolvimento de Métodos/Processos

Page 77: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Engenharia de Métodos:

3º Análise ergonômica da atividade – método de análise do trabalho com enfoque nas atividades reais dos operadores. Baseia-se no pressuposto que o trabalho real é o resultado do modo operatório particular do operador, mediado socialmente pela organização do trabalho.

Desenvolvimento de Métodos/Processos

Page 78: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Engenharia de Métodos:ENGENHARIA DE MÉTODOS / PROCESSOS

Page 79: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Engenharia de Métodos:CONCEITOS DE PRODUTIVIDADE• O termo produtividade pode ser definido como a relação entre o

produzido (output) e os recursos empregados para produzi-lo (input). P = output / input

• Entretanto, uma análise cuidadosa nos leva a duas definições básicas:

• 1 - produtividade parcial: a relação entre o produzido, medido de

alguma forma, e o consumido de um dos insumos (recursos) utilizados. Assim, a produtividade da mão-de-obra é uma medida de produtividade parcial. O mesmo é válido para a produtividade do capital.

• 2 – produtividade total: a relação entre o output total e a soma de todos os fatores de input. Reflete o impacto de todos os fatores de input na produção do output.

Page 80: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Engenharia de Métodos:CONCEITOS DE PRODUTIVIDADE

• Exemplos • 1 - Determinar a produtividade parcial da mão-de-obra de uma empresa que

faturou $ 70 milhões em um certo ano fiscal no qual os 350 colaboradores trabalharam em média 170 horas/mês.

• 2 – Determinar a produtividade total de uma empresa, sabendo-se que incorreu em custos de $ 66 milhões, referentes a todos os insumos utilizados e produziu um total de 1.400.000 toneladas de produto.

• 3 – Determinar a produtividade total da empresa AdProd, fabricante de autopeças no período de um mês, quando produziu 35.000 unidades que foram vendidas a $ 12,00/unidade. Foram gastos $ 357.000,00

Page 81: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Engenharia de Métodos:CONCEITOS DE PRODUTIVIDADE• Exemplos 1 - Determinar a produtividade parcial da mão-de-obra de uma empresa que faturou $ 70 milhões em um certo ano fiscal no qual os 350 colaboradores trabalharam em média 170 horas/mês. • Solução: • Mão-de-obra (input) = 350 homens X 170 horas/mês X 12 mês/ano

input = 714.000 homens. hora/ano • Output = $ 70.000.000,00/ano • 70.000.000 • Produtividade = 70.000.000 / 714.000 = $ 98,04/ homem.hora

Obs., O termo homem.hora, bastante frequente no linguajar da Administração da Produção/Operações, aparecerá muitas vezes indicado por Hh.

Page 82: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Engenharia de Métodos:CONCEITOS DE PRODUTIVIDADE

• Exemplos 2 – Determinar a produtividade total de uma empresa, sabendo-se que incorreu em custos de $ 66 milhões, referentes a todos os insumos utilizados e produziu um total de 1.400.000 toneladas de produto.

• Solução:

• lnput = $ 66.000.000/ano • Output = 1.400.000t/ano

• Produtividade = 1.400.000 / 66.000.000 = 0,021t/$ • Ou produziu 21 kg com gasto de $1,00

Page 83: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Engenharia de Métodos:CONCEITOS DE PRODUTIVIDADE• Exemplos 3 – Determinar a produtividade total da empresa AdProd, fabricante de autopeças no período de um mês, quando produziu 35.000 unidades que foram vendidas a $ 12,00/unidade. Foram gastos $ 357.000,00

• Solução:

• lnput = $ 357.000,00• Output = 35.000 unid. X $ 12,00/unid. = $ 420.000

• Produtividade = 420.000 / 357.000 = 1,18 ou 118%

Page 84: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Engenharia de Métodos:CONCEITOS DE PRODUTIVIDADE

• Variação de Produtividade:

É importante para uma organização conhecer a variação da produtividade ao longo do tempo; é portanto usual que se adote períodos de tempo para medida de produtividade e se compare sua variação que para o bem das empresas deveria ser sempre positiva.

Exemplos: 1 - No mês de janeiro a empresa AdmProd produziu 1.250 unidades do produto Alfa com a utilização de 800 Hh. Em Fevereiro, produziu 1.100 unidades, com a utilização de 700Hh. Determinar a produtividade total nos meses de janeiro e fevereiro e sua variação.

Page 85: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Engenharia de Métodos:CONCEITOS DE PRODUTIVIDADE

• Exemplos: 1 - No mês de janeiro a empresa AdmProd produziu 1.250 unidades do produto Alfa com a utilização de 800 Hh. Em fevereiro, produziu 1.100 unidades, com a utilização de 700Hh. Determinar a produtividade total nos meses de janeiro e fevereiro e sua variação.

• Solução:

• Pjan = OUTPUTjan / INPUTjan = 1.250 / 800 = 1,56 unidades/Hh

• Pfev = OUTPUTfev / INPUTfev = 1.100 / 700 = 1,57 unidades/Hh

• A variação da produtividade foi:

Pfev / Pjan = 1,57 / 1,56 = 1,006 ou seja aumentou 0,6%

Page 86: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Engenharia de Métodos:CONCEITOS DE PRODUTIVIDADE

Produtividade

• Exercícios

Page 87: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Engenharia de Métodos:CONCEITOS DE PRODUTIVIDADE

Produtividade de Sistemas

1- Qual a eficiência de um transformador elétrico que no processo de redução de tensão de 11.000 volts para 110 volts recebe energia de 850KWh e envia 830KWh?

Solução:

• E = S / E

E = 830 kw / 850 kw

E = 0,976 ou E = 97,6%

Page 88: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Engenharia de Métodos:CONCEITOS DE PRODUTIVIDADE

2- Qual a eficiência econômica de uma empresa que incorreu em custos de $150.000,00 para gerar um receita de $176.000,00?

• E = S / E

E = $ 176.000,00 / $ 150.000,00

E = 1,173 ou E = 117,3% ou E = + 17,3%

Solução:

Page 89: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Engenharia de Métodos:CONCEITOS DE PRODUTIVIDADE

3- Determinar a produtividade parcial da mão de obra de uma empresa que faturou $70 milhões em um certo ano fiscal no qual 350 colaboradores trabalharam em média 170 horas/mês.

• P = S / E

P =($70.000.000,00/ano)/(350Hx170h/mês x 12 mês/ano)

P = $70.000.000,00 / 714.000 Hh

P = $ 98,04 / Hh

Solução:

Page 90: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Engenharia de Métodos:CONCEITOS DE PRODUTIVIDADE

4 - A empresa do exercício 3 produziu 1.400.000 toneladas do produto que comercializa. Qual a produtividade parcial da mão de obra?

● P = S / E

P = (1.400.000 ton./a)/(350Hx170h/m x 12m/a)

P = 1,96 ton. / Hh

Solução:

Page 91: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Engenharia de Métodos:CONCEITOS DE PRODUTIVIDADE

5 - Determinar a produtividade total de uma empresa que produziu 30.000 unidades em um mês e que foram vendidas à $12,00. Neste período as despesas somaram $ 300.000,00

●outputs = 30.000 uni x $ 12,00 / uni

outputs = $ 360.000,00

● Inputs = $ 300.000,00

● P = O/I = $ 360.000,00 / $ 300.000,00

P = 1,20 ou 120%

Solução:

Page 92: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Engenharia de Métodos:CONCEITOS DE PRODUTIVIDADE

6 - No mês de janeiro, a empresa ABC produziu 1.250 unidades do produto Alpha, com a utilização de 800 homens. hora. Em fevereiro, devido ao número de dias úteis, produziu 1.100 unidades, com a utilização de 700 homens.hora. Determinar a produtividade total nos meses de janeiro, fevereiro e sua variação.

●Pj = 1250 p / 800 Hh

Pj = 1,56 p / Hh

● Pfev = 1100 p / 700 Hh

Pfev = 1,57 p / Hh

● Variação = 1,57/1,56=1,006

V = 0,6% maior em fevereiro

Solução:

Page 93: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Engenharia de Métodos:CONCEITOS DE PRODUTIVIDADE

7 - A indústria de papelão ondulado produziu, em 1997, 2 milhões de toneladas com o emprego de 15.466 empregados. Em 2002, sua produção foi de 2,6 milhões de toneladas, com a participação de 13.354 trabalhadores. Determinar as produtividades em 1997 e 2002 e sua variação.

●P97 = 2.000.000 ton / 15.466 col

P97 = 129,32 ton/col

●P02 = 2.600.000 ton / 13.354 col

P02 = 194,7 ton/col

●V = P02/P97 = 194,7/129,32 = 1,51

V = 51% maior em 2002

Solução:

Page 94: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Engenharia de Métodos:CONCEITOS DE PRODUTIVIDADE

Transforme horas em minutos

1. 1,2h = 72 m

2. 1,5h = 90 m

3. 1,8h = 108 m

4. 0,5h = 30 m

5. 0,3h = 18 m

6. 0,8h = 48 m

7. 0,333...h = 20 m

Page 95: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Engenharia de Métodos:CONCEITOS DE PRODUTIVIDADE

Transforme minutos em horas

1. 30 m = 0,5 h

2. 36 m = 0,6 h

3. 78 m = 1,3 h

4. 120 m = 2 h

5. 360 m = 6 h

6. 528 m = 8,8 h

7. 20 m = 0,333...h

Page 96: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Engenharia de Métodos:CONCEITOS DE PRODUTIVIDADE

Calcule a jornada de trabalho diária:44 horas semanais em 5 dias

44 horas semanais em 6 dias

Solução:

●44 horas semanais em 5 dias

J = 44h/5dia = 8,8 h / dia = 8:48 = 528 min

●44 horas semanais em 6 dias

J = 44h/6dias = 7,333... h/dia = 7:20 = 440 min

Page 97: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Engenharia de Métodos:

Projeto de métodos de trabalho

Page 98: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Engenharia de Métodos:PROJETO DE MÉTODOS DE TRABALHO

Projeto e Medida do Trabalho

Page 99: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Engenharia de Métodos:PROJETO DE MÉTODOS DE TRABALHO

O gerenciamento da produção é, na maior parte das vezes, apresentado como um assunto cujo foco principal está em tecnologia, sistemas, procedimentos, enfim, em fatores não humanos. No entanto, a eficácia das funções operacionais está intimamente ligada aos recursos humanos.

O projeto do trabalho diz respeito à especificação dos conteúdos e dos métodos associados a cada um desses trabalhos. Visa criar um ambiente produtivo e eficiente, onde cada um saiba o que fazer e como fazê-lo.

Projeto e Medida do Trabalho

Page 100: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Engenharia de Métodos:PROJETO DE MÉTODOS DE TRABALHO

Projeto e Medida do Trabalho - Conceitos

Page 101: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Engenharia de Métodos:PROJETO DE MÉTODOS DE TRABALHO

Análise de Processos de Trabalho

Como?

Page 102: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Engenharia de Métodos:PROJETO DE MÉTODOS DE TRABALHO

Análise de Processos de TrabalhoPasso 1 – Selecionar o processoUma regra muito simples é escolher o mais fácil e o de maior retorno. Dentre os processos com maior potencia de retorno, podemos destacar:- Gargalos- Processos que frequentemente param- Processos com muitas operações- Intensa mão-de-obra- Processos com muitos retrabalhos- Processos dispendiosos

Lição dos 5 macacos!!!!

Page 103: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Análise de Processos de Trabalho

O registro é realizado através da observação “in loco” (Ohno) utilizando ferramentas como um fluxograma, uma folha de processo, etc. Os objetivos são: entender as etapas do processo atual, visualizar as oportunidades e quantificar os ganhos (Podem virar novos desperdícios ex. guarda-chuvas).

Page 104: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Análise de Processos de TrabalhoFluxograma

Page 105: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Análise de Processos de TrabalhoPasso 3 – Criticar o processo atualNaturalmente este é o estágio mais importante. Se o processo a ser discutido foi bem selecionado e o procedimento foi registrado, fica muito mais fácil propor melhorias. A proposta de melhorias pode ser feita por meio de um brainstorming com os envolvidos.

Page 106: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Análise de Processos de TrabalhoPasso 4 – Implementar novo processoA implementação do novo processo vai depender do grau de dificuldade envolvido. A principal delas diz respeito à necessidade de investimentos, uma vez que os recursos sempre são escassos. Uma boa forma de conseguir viabilizar o investimento necessário é provando o benefício que pode ser obtido, por meio da utilização de indicadores financeiros.

Custo X Benefício

Page 107: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Análise de Processos de Trabalho

Significa ver se ele atendeu às expectativas, se as economias planejadas estão acontecendo e verificar se o processo pode ainda ser melhorado dentro da filosofia de melhoria contínua.

Passo 5 – Controlar o novo processo

Page 108: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Análise de Processos de TrabalhoPrática – Montagem de uma caneta

Page 109: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Etapa 1 – OKEtapa 2

Page 110: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Etapa 1 – OKEtapa 2 – OKEtapa 3

Page 111: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Etapa 1 – OKEtapa 2 – OKEtapa 3 – OKEtapa 4

Page 112: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Etapa 1 – OKEtapa 2 – OKEtapa 3 – OKEtapa 4 – OKEtapa 5

Page 113: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Satisfação no trabalho

Page 114: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

As pessoas possuem fortes e diferentes opiniões sobre a forma como se sentem no trabalho, se gostam, se fazem por que acreditam nos resultados, como pretendem se comportar em relação a sua evolução, bem como, podem se sentir como escravos.

Satisfação no Trabalho

Page 115: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Envolve:

• As atividades desempenhadas;

• Interação entre colegas e superiores hierárquicos;

• Seguimento de determinadas regras, normas e políticas organizacionais;

• Alcance de objetivos;

• Condições de trabalho.

Satisfação no Trabalho

Page 116: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Genericamente, existem duas grandes categorias:

• As Determinantes Organizacionais, isto é, as que se relacionam com a organização e o desempenho no trabalho;

• As Determinantes Pessoais, isto é, as que se relacionam com as características pessoais dos próprios trabalhadores.

Causas da Satisfação no Trabalho

Page 117: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Determinantes organizacionais:

• O tipo de supervisão;

• A realização de um trabalho mentalmente desafiante;

• A clareza da função;

• O conteúdo do trabalho;

• As recompensas equitativas;

• As boas condições de trabalho;

• O bom relacionamento entre colegas.

Causas da Satisfação no Trabalho

Page 118: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Determinantes pessoais:

O Tipo de Personalidade. Pessoas com tipos de personalidade congruentes com a vocação escolhida devem achar que têm talentos e capacidades certas para ir ao encontro das exigências do seu trabalho, terão provavelmente mais sucesso nesse trabalho e, devido a este sucesso, têm uma maior probabilidade de alcançar elevada satisfação no trabalho.

Satisfação geral com a vida. Quanto mais satisfeitas as pessoas estão com aspectos da vida extra-trabalho, tanto mais satisfeitas elas tendem a estar com o seu trabalho.

Por exemplo, quanto maior a importância atribuída ao trabalho na vida do indivíduo, maior é a probabilidade de que a satisfação com o trabalho esteja associada à satisfação com a vida em geral.

Causas da Satisfação no Trabalho

Page 119: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Necessidades Fisiológicas

Necessidades de Segurança

Necessidades Sociais

Necessidades de Estima

Necessidadesde

Auto-realizaçãoNecessidadesSecundárias

NecessidadesPrimárias

Causas da Satisfação no TrabalhoMaslow apresentou uma teoria da motivação segundo a qual as necessidades humanas estão organizadas e dispostas em níveis, visualizada por meio de uma pirâmide.

Page 120: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

• Necessidades Fisiológicas: Constituem o nível mais baixo de todas as necessidades humanas, mas de vital importância. Nesse nível estão as necessidades de alimentação, sono, repouso etc. São necessidades relacionadas à sobrevivência do indivíduo.

• Necessidades de Segurança: Constituem o segundo nível e são relacionadas à segurança, estabilidade, busca de proteção contra ameaças ou privação e fuga do perigo. Surgem após as necessidades fisiológicas estarem satisfeitas.

• Necessidades Sociais: Estão relacionadas a aceitação por parte de um grupo, participação, troca, cooperação, amizade, afeto. Surgem após as necessidades de segurança estarem satisfeitas.

Quando um indivíduo não satisfaz as suas necessidades sociais, torna-se resistente, antagônico e hostil em relação às pessoas que o cercam.

Causas da Satisfação no Trabalho

Page 121: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

• Necessidades de Estima: São relacionadas à maneira pela qual o indivíduo se vê e se avalia. Envolvem a auto apreciação, autoconfiança, aprovação social, respeito, status, prestígio e consideração.

• Necessidades de Auto realização: São as necessidades humanas mais elevadas e estão relacionadas com a realização do próprio potencial e autodesenvolvimento contínuo.

Causas da Satisfação no Trabalho

Page 122: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Como aumentar a satisfação no trabalho?

Page 123: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Como aumentar a satisfação no trabalho?

EmpowermentO Empowerment é uma extensão da característica do trabalho de autonomia. No entanto, este conceito é normalmente considerado mais que simplesmente autonomia. É dar ao pessoal a habilidade de mudar como eles fazem o seu trabalho, ou seja, dar autoridade para fazeras mudanças no trabalho e em como ele é executado.

Page 124: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Como aumentar a satisfação no trabalho?

Page 125: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Segurança do Trabalho

Page 126: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

É um conjunto de ciências e tecnologias que tem o objetivo de promover a proteção do trabalhador no seu local de trabalho, visando a redução de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. Também tem o objetivo de identificar, avaliar e controlar situações de risco, proporcionando um ambiente de trabalho mais seguro e saudável para as pessoas.

Visa evitar atos e condições inseguras!!!

Segurança do Trabalho

Page 127: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Segurança do Trabalho – Ato inseguro

É o ato praticado pelo homem, em geral consciente do que se está fazendo, que está contra as normas de segurança.

Ex.: Manutenção

Page 128: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Segurança do Trabalho – Condição Insegura

É a condição do ambiente de trabalho que oferece perigo ou risco ao trabalhador.

Page 129: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Ferramentas de prevenção – Programa STOP

Desenvolvido pela DuPont o STOP está baseado em princípios testados e comprovados para ajudar a reduzir acidentes e lesões:

Todas as lesões podem ser evitadas. O envolvimento do funcionário é essencial. A administração é responsável pela prevenção. Todas as exposições podem ser protegidas. O treinamento é essencial. Trabalhar com segurança é uma condição de trabalho. Todas as deficiências devem ser corrigidas prontamente. Será enfatizada a segurança fora do ambiente de trabalho.

Page 130: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Ferramentas de prevenção – DDSDiálogo Diário de Segurança que constitui basicamente na reserva de um pequeno espaço de tempo, recomendado antes do início das atividades diárias da empresa e com duração de 5 a 15 minutos, para a discussão e instrução básica de assuntos ligados à segurança no trabalho.

Page 131: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

ConclusãoPara cada acidente grave ocorrem 10 acidentes leves, 30 acidentes com danos materiais para a empresa e 600 quase-acidentes, cujas causas podem ser as mais variadas, desde condições ou atos inseguros no trabalho, até dificuldades no sistema de gerenciamento.

Page 132: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Método de Trabalho e Economia de Movimento

Page 133: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

IntroduçãoA metodologia da determinação das melhores

práticas para os movimentos de montagem, inicialmente, de uso exclusivo das indústrias, estendeu-se também às demais organizações. Hoje em dia, é comum levantar-se o tempo padrão de um corte de cabelo em um salão de beleza, de preparo de um sanduíche em um fast food ou de atendimento em uma clínica dentária popular.

O estudo de tempos, movimentos e métodos de trabalho continua tendo um papel central na determinação da produtividade.

Page 134: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

O que é estudo de Tempos, Movimentos e Métodos?

O estudo de tempos, movimentos e métodos aborda técnicas que submetem a uma detalhada análise cada operação de uma dada tarefa, com o objetivo de eliminar qualquer elemento desnecessário à operação e determinar o melhor e mais eficiente método para executá-la.

Ex.:

Page 135: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Método de trabalho e economia de movimento

O estudo de tempos, movimentos e métodos mantém estreito vínculo com três importantes definições do vocabulário empresarial:

Page 136: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Método de trabalho e economia de movimento

O estudo de tempos, movimentos e métodos mantém estreito vínculo com três importantes definições do vocabulário empresarial:

Page 137: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Método de trabalho e economia de movimentoFerramentas:

Princípios para economia de Movimentos:

Page 138: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Método de trabalho e economia de movimentoFerramentas:

Estudo de Alimentadores:

Page 139: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Método de trabalho e economia de movimentoFerramentas:

Estudo de Tempo:

Page 140: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Método de trabalho e economia de movimentoFerramentas:

Estudo de Tempo:

Page 141: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Método de trabalho e economia de movimentoFerramentas:

Determinação do tempo normal:

Page 142: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Método de trabalho e economia de movimentoFerramentas:

Determinação do tempo normal:

Page 143: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Método de trabalho e economia de movimentoFerramentas:

Determinação do tempo normal:

Page 144: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Princípios de cronoanálise e

cronometragem

Page 145: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Objetivos da aprendizagemFornecer uma visão científica da administração da produção por meio das técnicas do estudo de tempos, movimentos e métodos que são a base fundamental para compreender o gerenciamento das atividades de produção em qualquer tipo de organização.

1. Elaborar um detalhado estudo de movimentos de atividades produtivas através do diagrama de movimentos simultâneos (SIMO) permitindo analisar e propor melhorias nestas atividades.

2. Dominar a técnica para realizar um estudo de tempos (cronoanálise) compreender e calcular tempos padrões de operações e sua utilidade prática nas organizações.

3. Compreender o significado e calcular fatores de tolerância de trabalho.

Page 146: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

O estudo de Movimentos, Tempos e Métodos teve seu inicio em 1881. Taylor foi seu introdutor. Atualmente é o método mais utilizado para o planejamento e padronização do trabalho.

Tempos, movimentos e métodos de trabalho

O estudo de movimentos, tempos e métodos aborda técnicas que submetem a uma

detalhada análise cada operação de uma dada tarefa, com o objetivo de eliminar

qualquer elemento desnecessário a operação e também conseguir o melhor e mais eficiente método para executar cada

operação da tarefa.

Page 147: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Diagrama de processo de duas mãosO diagrama de processo de duas mãos, (SIMO) é uma técnica utilizada para estudos de produção que envolve montagem ou desmontagem de componentes.

•Quantos movimentos são necessários para a montagem da abraçadeira abaixo?

Porca P1

Porca P2

BaseCorpo U

Page 148: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Produto: ABRAÇADEIRA Componentes: CORPO (U), BASE (B) e PORCAS (P1 e P2)

MÃO ESQUERDA MÃO DIREITA

No Descrição da atividade Descrição da atividade No

1 Para corpo (U) Aguarda 1

2 Colhe corpo Aguarda 2

3 Para área de trabalho Aguarda 3

4 Aguarda Para base (B) 4

5 Aguarda Colhe base 5

6 Aguarda Para área de trabalho 6

7 Preposiciona corpo na base Preposiciona base no corpo 7

8 Monta corpo na base Monta base no corpo 8

9 Para porca (P1) Aguarda 9

10 Colhe porca 1 Aguarda 10

11 Para área de trabalho Aguarda 11

12 Preposiciona porca 1 no corpo Preposiciona corpo na porca 1 12

13 Monta porca 1 no corpo Monta corpo na porca 1 13

14 Para porca (P2) Aguarda 14

15 Colhe porca 2 Aguarda 15

16 Para área de trabalho Aguarda 16

17 Preposiciona porca 2 no corpo Preposiciona corpo na porca 2 17

18 Monta porca 2 no corpo Monta corpo na porca 2 18

19 Para área de saída Aguarda 19

20 Solta abraçadeira montada Aguarda 20

Jurandir Peinado

Page 149: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Princípios da economia de movimentos1 – As duas mãos devem iniciar e terminar os movimentos ao mesmo tempo.2 – As mãos não devem permanecer paradas ao mesmo tempo.3 – Os braços devem ser movimentados simetricamente e em direções opostas4 – O movimento das mãos devem ser os mais simples possíveis.De classe mais baixa possível.

Classes de movimentos: 1a classe movimenta apenas os dedos 2a classe: movimenta os dedos e uma parte do punho 3a classe: movimenta os dedos, uma parte do punho e da mão. 4a classe: movimenta os dedos, o punho, a mão e o braço. 5a classe: movimenta os dedos, o punho, a mão, o braço e o corpo.

5 – Deve-se utilizar a função deslizar6 – As mãos devem executar movimentos suaves e contínuos7 – Usar a posição fixa sempre que necessário8 – Manter o ritmo do trabalho9 – Usar pedais quando possível.10 – As peças devem ser colhidas, não agarradas.11 – Usar entrada e saída por gravidade.12 – Pré-posicionar ferramentas e componentes.

Page 150: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Diagrama de processo de duas mãos•Monte um diagrama de duas mãos para o conjunto de fixação abaixo utilizando as técnicas da economia de movimentos.

Arruela de pressão

Arruela lisa

Porca

Parafuso

Page 151: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Estudo de alimentadoresO desenho adequado de uma caixa alimentadora pode eliminar problemas relacionados com a lesão por movimentos repetitivos, eliminando tensões musculares resultantes da necessidade de uma classe de movimento mais alta

• Um bom projeto de caixas alimentadoras permite que se apanhem as peças com mais rapidez, produzindo mais, sem forçar, em demasia, o punho do

operador

Page 152: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Distúrbios relacionados ao trabalhoEm várias trabalhos, os operários são submetidos a movimentos manuais repetitivos causadores de um distúrbio conhecidos como LER.

•A LER não é uma doença nova: provocada pelos computadores.Há registros médicos do século XVI, que descrevem essa doença e que as pessoas mais afetadas eram os escribas e os artistas como pintores e escultores.

•A LER não tem cura efetiva: A medicina ainda é ineficaz para uma cura total, dependendo do estágio em que a mesma é identificada.

LER: Lesão por Esforço RepetitivoDORT: Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho

Page 153: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Estudo de temposÉ a determinação do tempo necessário para se realizar uma tarefa. O termo “cronoanálise” é bastante utilizado para designar a mensuração dos tempos padrões das tarefas em uma organização.

O estudo de tempos procura encontrar um padrão de referência que servirá para:

Determinação da capacidade produtiva da empresa

Elaboração dos programas de produção

Determinação do valor da mão de obra direta no cálculo do custo do produto vendido (CPV)

Estimar o custo de um novo produto durante seu projeto e criação

Balancear as linhas de produção e montagem.

Page 154: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Cronômetro de hora centesimalPara facilitar a tomada de tempos, existe um cronômetro que conta o tempo de forma centesimal, uma volta do ponteiro maior corresponde a 1/100 de hora, ou 36 segundos.

Tempo medidoCronômetro comum

Tempo transformado para o sistema centesimal Cálculo

1 minuto e 10 segundos 1,17 minutos 1 + 10/60 = 1,17

1 minuto e 20 segundos 1,33 minutos 1 + 20/60 = 1,33

1 minuto e 30 segundos 1,50 minutos 1 + 30/60 = 1,50

1 hora, 47 min e 15 seg. 1,83 horas 1 + 47/60 + 15/360 = 1,83

Prancheta: A tomada de tempos é feita no local onde ocorre a operação e é comum o uso de uma prancheta para anotar as tomadas de tempo em pé. Folha de observação: Documento onde são registrados os tempos e demais observações relativas à operação cronometrada.

Page 155: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Determinação do tempo cronometradoDivisão da operação em elementos: Em primeiro lugar, a operação total que se deseja determinar o tempo padrão, deve ser dividida em partes para que o método de trabalho possa ter uma medida precisa.

Uma indústria de confecções deseja cronometrar o tempo de costura de uma camiseta. Em que elementos esta operação pode ser dividida?

Elemento 1 – Costura dos ombros (costura da frente com as costas unindo os ombros)Elemento 2 – Costura das mangas (costura fechando as duas mangas independentes)Elemento 3 – Costura das mangas nos conjunto frente e costasElemento 4 – Fechamento de frente e costas nas laterais (abaixo das mangas)Elemento 5 – Costura da barra das mangasElemento 6 – Costura da barra inferior do corpoElemento 7 – Colocação da Ribana (Tira de tecido especial que serve do colarinho em uma camiseta)

Page 156: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Determinação do tempo cronometradoNúmero de ciclos a serem cronometrados: É necessário que se façam várias tomadas de tempo para obtenção de uma média aritmética destes tempos.

Número de ciclos a serem cronometrados

Onde: N = Número de ciclos a serem cronometradosZ = Coeficiente de distribuição normal para uma probabilidade determinadaR = Amplitude da amostraEr = Erro relativo da medidad2 = Coeficiente em função do número de cronometragens realizadas preliminarmente

= Média da amostra

2

2

xdErRZN

Page 157: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Tabelas de coeficientesNa prática costuma-se utilizar probabilidades para o grau de confiabilidade da medida entre 90% e 95%, e erro relativo aceitável variando entre 5% e 10%.

Supondo uma média de cronometragens no valor de 10 segundos para um grau de confiabilidade de 95% e um erro de 5%

Isto significa que, estatisticamente, existe 95% de certeza que o tempo da atividade está entre 9,5 segundos e 10,5 segundos.

Coeficientes de distribuição normalProbabilidade % 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99

Z 1,65 1,70 1,75 1,81 1,88 1,96 2,05 2,17 2,33 2,58

Coeficiente d2 para o número de cronometragens inicialN 2 3 4 5 6 7 8 9 10

D2 1,128 1,693 2,059 2,326 2,534 2,704 2,847 2,970 3,078

Page 158: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Determinação do tempo normalQuando se determina o tempo de execução uma operação é preciso levar em conta a velocidade que o operador está realizando a operação.

Tempo normal

onde: TN = Tempo normalTC = Tempo cronometradov = Velocidade do operador

vTCTN

Exemplo: Utilizando o tempo cronometrado de 9,8 segundos, qual seria o tempo normal se a velocidade do operador fosse avaliada em 116%? E se a velocidade fosse avaliada em 97%?

a) velocidade de 116 % segundosvTCTN 37,1116,18,9

b) velocidade de 97% segundosvTCTN 51,997,08,9

Page 159: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Determinação do tempo PadrãoO tempo padrão é calculado por meio do acréscimo de um fator de tolerância ao tempo normal, para compensar o período que o trabalhador, efetivamente, não trabalha.

Tempo padrão

Onde: TP = Tempo PadrãoTN = Tempo NormalFT = Fator de Tolerância

FTTNTP

Tipos de Tolerâncias

Para atendimento às necessidades pessoaisPara alívio de fadigaTempo de espera

Page 160: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Descrição % Descrição %

A. TOLERÂNCIAS INVARIÁVEIS: 3. Uso de força ou energia muscular

1. Tolerâncias para necessidades pessoais 5 (erguer, puxar ou levantar)

2. Tolerâncias básicas para fadiga 4 Peso levantado em quilos

B. TOLERÂNCIAS VARIÁVEIS: 2,5 0

1. Tolerância para ficar em pé 2 5,0 2

2. Tolerância quanto à postura 7,5 2

a. Ligeiramente desajeitada 0 10,0 3

b. Desajeitada (recurvada) 2 12,5 4

c. Muito desajeitada (deitada, esticada) 7 15,0 5

17,5 7

20,0 9

22,5 11

25,0 13

27,5 17

30,0 22

Tolerâncias de trabalho

Page 161: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Descrição % Descrição %

4. Iluminação deficiente: 8. Estresse mental

a. Pouco abaixo do recomendado 0 a. Processo razoavelmente complexo 1

b. Bem abaixo do recomendado 2 b. Processo complexo atenção abrangente 4

c. Muito inadequada 5 c. Processo muito complexo 8

5. Condições atmosféricas 0 – 10 9. Monotonia:

(calor e umidade) – variáveis a. Baixa 0

6. Atenção cuidadosa b. Média 1

a. Trabalho razoavelmente fino 0 c. Elevada 4

b. Trabalho fino ou de precisão 2 10. Grau de tédio

c. Trabalho muito fino ou de precisão 5 a. Um tanto tedioso 0

7. Nível de ruído: b. Tedioso 2

a. Contínuo 0 c. Muito tedioso 5

b. Intermitente – volume alto 2

c. Intermitente – volume muito alto 5

d. Timbre elevado – volume alto 5

Page 162: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Determinação do tempo PadrãoMuitas vezes a tolerância é calculada em função dos tempos de permissão que a empresa está disposta a conceder. Neste caso calcula-se o fator de tolerâncias através da fórmula:

Fator de tolerância

onde: FT = Fator de tolerânciap = Tempo de intervalo dado dividido pelo tempo de trabalho

pFT

11

Page 163: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Problema propostoUma empresa do ramo metalúrgico deseja determinar o tempo padrão necessário, com 90% de confiabilidade e um erro relativo de 5%, para a fabricação de determinado componente que será utilizado na linha de montagem. O analista de processos realizou uma cronometragem preliminar de nove tomadas de tempo, obtendo os dados a seguir. Pergunta-se:

• O número de amostragens é suficiente?• Qual o tempo cronometrado (TC) e o tempo normal (TN)?• Qual o tempo padrão (TP) se a fabrica definir um índice de tolerância de 15%?• Caso a empresa conceda 12 minutos para necessidades pessoais, 15 minutos

para lanches e 20 minutos para alívio de fadiga em um dia de 8 horas de trabalho, qual seria o novo tempo padrão?

Folha de observação

Tempos cronometrados (centésimos de hora)

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Cortar chapa 0,07 0,08 0,09 0,09 0,08 0,07 0,07 0,08 0,07

Dobrar chapa 0,07 0,06 0,07 0,06 0,05 0,07 0,06 0,06 0,06

Furar chapa 0,15 0,14 0,16 0,15 0,14 0,13 0,13 0,15 0,14

Remover rebarbas 0,05 0,05 0,04 0,05 0,04 0,04 0,04 0,05 0,05

Velocidade avaliada: 94%

Page 164: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

1 - O gerente de produção de um fabricante de perfumes deseja levantar o tempo padrão de embalagem de um novo perfume. A operação foi cronometrada 10 vezes, obtendo-se o tempo médio por ciclo de 4,5 segundos. O cronoanalista avaliou a velocidade média do operador em 95% e foi atribuído um fator de tolerância de 16%. (R. 4,96 s)

2 - Em um estudo de tempos, foi realizada uma cronometragem preliminar com 6 tomadas de tempo, obtendo-se os resultados em minutos:

9,0 – 9,9 – 8,6 – 9,5 – 8,9 – 9,4.

A empresa deseja que o tempo padrão tenha 95% de probabilidade de estar correto e uma variação máxima de 6% sobre o tempo determinado. Quantas cronometragens devem ser realizadas? (R. 3,3 cronometragens)

Problema proposto

Page 165: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

3. Para determinar o tempo padrão, uma operação foi cronometrada três vezes em três dias, obtendo-se os dados que se seguem. Calcular:

a) Os tempos cronometrados médios. (R. TC1 = 22,6; TC2 = 21,3; TC3 = 20,8 minutos)

b) O tempo normal. (R. 21,8 minutos)

c) O tempo padrão, considerando que a empresa concede 30 minutos para lanches e 40 minutos para atrasos inevitáveis em um dia de 8 horas de trabalho. (R.25,5 min)

Tempos em minutos – sistema centesimalVelocidade %

Cronometragens 1 2 3Dia 1 22,0 24,4 21,4 95

Dia 2 21,0 20,6 22,4 100

Dia 3 20,4 20,8 21,2 109

Page 166: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

5. Um trabalhador de uma empresa de brindes comerciais coloca em uma caixa plástica: uma caneta esferográfica, um chaveiro, um porta-cartão e um prendedor de papéis lembrete. Assim que cada caixa plástica é completada, o trabalhador fecha a caixa plástica e a deixa de lado até que 10 caixas sejam completadas. Após completar as 10 caixas, o trabalhador as coloca em uma caixa de papelão para transporte e armazenamento. Considerando que esta empresa utiliza um fator de tolerância de 12%, determine quantas caixas de papelão o trabalhador pode produzir em um dia de trabalho de 8 horas. A folha de observações preenchida pelo crono analista apresentou os seguintes dados: (R. ≈ 45 caixas por dia)

FOLHA DE OBSERVAÇÕES – Tempos em minutos no sistema centesimalTarefas – Montagem dos kits 1 2 3 4 5 v (%)

1. Apanha caixa plástica 0,11 0,12 0,11 0,10 0,11 98

2. Coloca a caneta esferográfica 0,22 0,23 0,19 0,19 0,21 92

3. Coloca o chaveiro 0,18 0,19 0,20 0,18 0,19 100

4. Coloca o porta cartões 0,14 0,13 0,12 0,11 0,13 105

5. Coloca o prendedor de lembretes 0,15 0,13 0,15 0,14 0,13 102

6. fecha caixa plástica 0,09 0,08 0,08 0,07 0,09 95

Tarefas – Montagem das embalagens 1 2 3 4 5 v (%)

1. Apanha caixa de papelão 0,13 0,13 0,12 0,11 0,12 100

2. Coloca 10 caixas plásticas na de papelão

0,59 0,63 0,61 0,64 0,62 100

3. Fecha caixa papelão e põe de lado 0,29 0,33 0,34 0,31 0,32 110

Page 167: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

6. Uma empresa de fundição deseja estimar um fator de tolerância para determinação de seus tempos padrão, sabe-se que os trabalhadores levantam pesos de 30 quilos em uma posição de pé, ligeiramente desajeitada, sob iluminação bem abaixo do recomendado, sob a influência dos ruídos de empilhadeiras, considerados intermitentes, de volume alto. A monotonia do trabalho é alta, a temperatura ambiente é superior a 35ºC. Incluir uma tolerância de 5% para necessidades pessoais e de 4% para fadiga básica. (R.≈ 49%)

Problema proposto

Page 168: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

7. Em um estudo de tempos, foi realizada uma cronometragem inicial com nove tomadas de tempo, obtendo-se os resultados em minutos:

12,0 – 11,9 – 12,6 – 11,5 – 10,1 – 11,4 – 11,0 – 12,3 – 17,0

A empresa deseja que o tempo padrão tenha 95% de probabilidade de estar correto e uma variação máxima de 6% sobre o tempo determinado. Quantas cronometragens devem ser realizadas? (R. 38,7 cronometragens)

Problema proposto

Page 169: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

8. No exercício anterior, o número de cronometragens calculada pela fórmula é bastante elevado, por que isto aconteceu? Na prática, o que você recomendaria? Qual seria o número necessário de cronometragens neste caso? (R. ≈ 6 cronometragens)

Problema proposto

Page 170: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Programa de Treinamento

Page 171: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Programa de Treinamento

De acordo com Barnes (1977), o trabalho do setor que realiza o estudo de tempos e movimentos, em algumas organizações, não alcança os resultados esperados, isto porque, os demais membros da organização não entendem como os estudos são feitos e, consequentemente, não dão a este setor a colaboração e a cooperação que seriam necessárias.

Page 172: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Programa de Treinamento

Uma das melhores maneiras de se superar tais dificuldades é fazer com que todos os membros da empresa tenham contato com os métodos e técnicas do estudo de tempos e movimentos, através de programas de treinamento bem organizados e cuidadosamente conduzidos.

Page 173: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Programa de Treinamento

Não há razão que impeça cada membro da organização estar constantemente à procura de melhores métodos para executar seu trabalho e quando se estiver considerando uma tarefa a fim de melhorá-la, todas as pessoas a ela relacionadas devem ter possibilidades de contribuir à melhoria ou, pelo menos, entender o que se pretende fazer.

A cooperação de todos é um subproduto importante no programa de treinamento.

Page 174: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Programa de TreinamentoPrévia do programa de treinamento

●Deve ser compreendido e apoiado integralmente pela alta administração para que se tenha sucesso;

●Cada administrador, gerente e supervisor deve ser familiar com a filosofia, os propósitos e os objetivos do programa. Logo, é necessário que seja dada uma prévia do programa a alta administração.

Page 175: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Programa de TreinamentoO programa de treinamento

●Público alvo: Engenheiros de produção, supervisores, mestres, engenheiros de processo, projetistas, engenheiros mecânicos, líderes de grupos e operadores-chave;

●Carga horária: 30 a 40 horas;

●Período (sugerido): 2 semanas contínuas; Obs.: Caso não seja possível ser em período contínuo pode ser apresentado o material em aulas de 1, 2 ou 3 horas em 2x ou 3x semanais.

Page 176: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Programa de TreinamentoTreinar o operador

Como exemplo temos o treinamento para operadores:

O mais eficiente método de trabalho tem pouco valor a menos que seja posto em prática. É necessário treinar o operador para executar a operação da maneira pré-estabelecida. Quando o número de pessoas empregadas em uma operação é pequeno e o trabalho relativamente simples, é costume treinar o operador em seu próprio local de trabalho.

O mestre, o cronoanalista, o engenheiro de produção ou mesmo um operário hábil podem ser os instrutores.

Page 177: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Programa de TreinamentoTreinar o operador

Na maioria dos casos, o mestre é o responsável pelo treinamento do operador e depende frequentemente do departamento de métodos e padrões para ser assistido nessa tarefa.

O "Registro do método padronizado" é sempre uma ajuda valiosa para o mestre. Quando vários empregados devem ser treinados para uma única operação, o treinamento é feito às vezes pela seção de treinamento do departamento de tempos e métodos. Gráficos, modelos e filmes podem ser usados nesse programa..de...treinamento. ..

Page 178: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de Postos de Trabalho

Page 179: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalhoArranjo físico (layout)

Page 180: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalhoIntrodução

• O espaço físico organizacional influi no trabalho desenvolvido pelos indivíduos dentro da empresa

• Importa mais o fluxo do trabalho e pessoas que o aspecto visual e de conforto

• Estabelecido a partir do estudo do sistema de informações relacionado com a distribuição dos móveis, máquinas, equipamentos e pessoas

• Maior economia e produtividade• Pode influir na motivação

Page 181: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalhoSintomas de problemas

• Demora excessiva • Perda de tempo no deslocamento

• Fluxo confuso de trabalho• Decisões errôneas e consultas desnecessárias• Retrabalho

• Excessiva acumulação de pessoas e documentos• As unidades “incham” e aumentar o espaço físico é difícil

• Projeto deficiente de locais de trabalho• Devido a vontades do grupo ou preferências pessoais

Page 182: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalhoObjetivos

• Obter um fluxo de informações eficiente• Obter um fluxo de trabalho eficiente• Otimizar a área disponível• Facilitar a supervisão e a coordenação• Reduzir a fadiga do empregado

• Isolar ao máximo elementos insalubres (ruídos, vapores, iluminação, etc.)

• Aumentar a flexibilidade para as variações necessárias• Clima favorável para o trabalho (motivação)• Impressionar favoravelmente clientes e visitantes

Page 183: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalhoLevantamento da situação atual

• Planta baixa (escala preferível 1:50)• Vias de acesso e análise do ponto de localização• Análise das instalações do imóvel

• Ar-condicionado, elevadores, saídas de emergência, geradores, áreas de circulação, instalações elétricas e lógicas, etc.

• Possibilidades de adaptações (reforma)• Flexibilidade do imóvel

• Limite de carga do imóvel• Preço do m2 (compra e locação)

Page 184: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalhoLevantamento da situação atual

• Formato e amplitude dos espaços (salas, galpões)• Medidas e quantidade de móveis, máquinas e equipamentos

• Preparar miniaturas de acordo com a escala da planta baixa• Forma de uso das salas, móveis, máquinas e equipamentos

identificados• Identificação e análise das atividades dos funcionários• Estudo do fluxo de trabalho

• Movimentos dos funcionários no desempenho de suas tarefas

• Tempos de execução das várias operações• Adequação das máquinas e equipamentos

• Aparência e ambiente proporcionado

Page 185: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalhoLevantamento da situação atual

• Temperatura do ambiente• A ideal é entre 16º e 22º Celsius

• Umidade• O ideal é baixa umidade

• Ventilação• Espaço• Tipo e cores das pinturas• Iluminação• Ruído e poeira

Page 186: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalhoSoluções alternativas

• Outras medidas:• Bebedouros – Máximo de 10 metros de distância• Circulação principal – largura de 2,00 metros• Corredores internos – largura de 0,85 a 1,00 metro

• Medidas-padrão podem ser alteradas de acordo com:• Características da empresa• Recursos da empresa• Natureza do trabalho desenvolvido pela empresa• Natureza do trabalho desenvolvido na área

• Serviços médicos, arquivos, fotocopiadoras, bibliotecas, almoxarifado, etc.

Page 187: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalhoExemplos de arranjo físico

(ARAUJO, LUIS C. G. - 2001)

Page 188: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalhoExemplos de arranjo físico

(ARAUJO, LUIS C. G. - 2001)

Page 189: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalhoExemplos de arranjo físico

(ARAUJO, LUIS C. G. - 2001)

Page 190: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalhoAlternativas – Corredor • Incentiva relações de grupo

• Ideal para trabalho em pequenas equipes

• Preço das divisórias• Espaço perdido

• Pelo menos 5% do espaço perdido com paredes

• Paredes e divisórias demarcam grupos

• Formação involuntária de grupos

• Interação em cada grupo é maiorque entre grupos

• É necessário cuidado na “criação” dos grupos

Page 191: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalhoAlternativas – Espaço aberto

• Grandes áreas, grande concentração humana

• Geralmente ocupa todo um andar• Separa espaço apenas para as

chefias• Privilegia a comunicação• Tarefas que não exijam grande

concentração• Difícil controle disciplinar• A chefia deve ficar de frente para

os subordinados

Page 192: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalhoAlternativas – Panorâmico

• Uso parcial de salas individuais • Envolvimento pessoal quando

necessário• Divisórias com meia altura

• Mesas seguem mesmo padrão, diferença na tonalidade

• Supervisão discreta e mais facilitada• Redução de ruído• Observações:

• Funcionários podem ser resistentes à mudança

• Pode levar à formação de grupos• Existem variações

Page 193: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalhoExemplos de arranjo físico (mesas)

(ARAUJO, LUIS C. G. - 2001)

Page 194: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalhoExemplos de arranjo físico (mesas)

(ARAUJO, LUIS C. G. - 2001)

Page 195: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalhoLayout industrial

O Layout Industrial está relacionada com o local e arranjo de departamentos, células ou máquinas em uma planta ou chão de escritório. Por causa dos aspectos geométricos e combinatórias do problema, trata-se de uma questão cuja solução pode atingir altos níveis de complexidade, de acordo com o incremento de variáveis do sistema.

Além disso, o layout industrial engloba fatores quantitativos e qualitativos que associados, podem tornar-se difíceis de modelar e analisar.

Page 196: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalhoTipos de Layout

• Layout de Produto Estático:

É aplicável quando o produto a ser fabricado é consideravelmente grande ou pesado. Neste caso, o produto deve ser processado ou montado em local fixo pré- determinado. As máquinas se deslocarão ao redor deste equipamento, conforme seja necessário. Este tipo de layout é encontrado frequentemente em fabricantes de turbinas hidrelétricas, aviões, grandes transformadores de tensão, navios. etc. A fabricação de tais produtos é controlada pelo projeto e a posição do maquinário muda de acordo com a evolução do projeto.

Page 197: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalhoTipos de Layout

• Layout orientado ao Produto ou por Linha de Produção:

Este tipo de layout é utilizado quando um único produto ou um determinado grupo de produtos semelhantes serão produzidos em grande volume. Máquinas/Postos de Operação são posicionados em uma linha de produção/montagem. A sequência dos equipamentos obedece à sequência das operações às quais os produtos estarão submetidos. A determinação deste tipo de layout está frequentemente relacionada com a obtenção da melhor combinação de tarefas/atividades a serem executadas em cada posto operativo, o que chamamos de "balanceamento de linha de produção".

Page 198: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalhoTipos de Layout

• Layout de Família ou Célula: O Layout por agrupamento é aplicável quando uma família de componentes será processada por uma pequena célula de fabricação. Neste arranjo, um encadeamento de máquinas e equipamentos forma a célula. Cada célula possui seu próprio sistema de manuseio de materiais, tipicamente um robô ou sistemas de transporte. Os diversos componentes oriundos das respectivas células serão então direcionados para as áreas de montagem.

Page 199: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalhoTipos de Layout

• Layout orientado ao Processo:

O layout de Processo agrupa máquinas que executam atividades semelhantes em um único departamento. Assim, em uma planta com layout por processo, encontraremos um setor de torneamento, um setor de furadeiras, um setor de plainas, um setor de retífica e assim por diante. tais layouts são corriqueiros em indústria mais antigas e em "job-shops". Este layout requer o manuseio de grande quantidade de material enquanto as partes se movem entre os departamentos com diversas operações. Tal layout permite que os operários e supervisores possam se especializar em seu processo específico.

Page 200: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalhoLayout Funcional

Denominamos de Layout Funcional a organização das instalações físicas de uma companhia para promover o uso eficiente de equipamento, material, pessoas e energia.

Os objetivos do projeto de um Layout Funcional são: • Minimizar os custos unitários de produção • Otimizar a qualidade intrínseca • Promover o uso efetivo das pessoas, equipamento, espaço e

energia • Proporcionar ao empregado, conveniência, segurança e conforto • Permitir a gestão dos custos de projeto • Atingir as metas e prazos finais de produção

Page 201: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalhoLayout Funcional

Método Lógico para elaboração do Layout Funcional

Fase I - Coleta de Informações

• Determine o que será produzido • Determine quanto será produzido • Determine que componentes serão feitos ou serão comprados • Determine operações exigidas • Determine sucessão de operações • Obtenha o Tempo Padrão para cada operação

Page 202: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalhoLayout Funcional

Fase II - Análise de Fluxo de Produção

• Determine o coeficiente de fabricação (volume de produção/área produtiva)

• Determine o número de máquinas requerido • Obtenha o balanceamento entre as Linhas de Produção • Estude as exigências de fluxo (por produto ou por família) • Determine a relação de todas as operações existentes • Planeje cada posto de operação em função do fluxo necessário

Page 203: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalhoLayout Funcional

Fase III - Atividades de Apoio • Identifique necessidades de pessoal de apoio (almoxarifado,

manutenção, follow-up, etc.) • Identifique necessidades de escritório (administração, pcp,

engenharia, etc.) • Desenvolva exigências espaciais totais para os indiretos • Identifique e selecione os equipamentos de manuseio e transporte

de material • Obtenha a área alocada • Defina o tipo de estrutura (prédio) ideal para a empresa em questão

Page 204: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalhoLayout Funcional

Fase IV - Implementação e Avaliação

• Construa a planta mestre • Reúna "poucos" líderes técnicos para os ajustes necessários • Construa a relação de recursos financeiros necessários • Apresente e vincule o resultado em função das premissas do

solicitante • Obtenha aprovação da hierarquia máxima • Implemente o projeto • Faça a partida da produção • Colha dados de balizamento em follow-up para checar o sistema

Page 205: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalhoLayout Funcional

Fluxo de Produção

Análise de Fluxo é um método que avalia a produção, considerando as operações, transportes, inspeções, demoras, e armazenamentos requeridos enquanto um item move-se do recebimento à expedição da empresa, atravessando todo o contexto produtivo.

Metas da Análise de Fluxo

• Minimizar distância viajada • Minimizar regressos (contra fluxos) • Minimizar fluxos cruzados • Eliminar operações ou passos desnecessários no processo • Combinar e encadear operações no processo • Minimizar custos de produção

Page 206: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalhoLayout FuncionalTécnicas para a Análise de Fluxo • Roteiros de Fabricação: operações, transportes, armazenamentos, inspeções,

demoras • Diagrama de Fluxo (fluxograma) • Relação de Operações

Análise do Roteiro de Fabricação • Eu posso eliminar este passo? • Eu posso automatizar este passo? • Eu posso combinar este passo com outro? • Eu posso mudar a rota para reduzir as distâncias viajadas? • Eu posso posicionar os postos de trabalho mais intimamente? • Eu posso justificar apoios de produção para aumentar a eficiência? • Quanto custa produzir esta parte? • Vale a pena produzir esta parte?

Page 207: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalhoLayout Funcional

Análise de Diagramas de Fluxo

Diagrama de Fluxo é a representação gráfica que mostra o caminho viajado por cada parte desde o recebimento e estoque, até o momento da expedição. Em sua análise devemos considerar os seguintes tópicos:

• Há fluxo cruzado? Sua existência pode resultar em congestionamentos e perigos de segurança. Podem ser minimizados ou mesmo eliminados pela própria colocação de equipamento, serviços e departamentos.

Page 208: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalhoLayout Funcional

• Há regressos (contra fluxos)? Comprovadamente, tais custos chegam até três vezes o custo do fluxo correto. Podem e devem ser eliminados pelo posicionamento mais adequado do posto de trabalho, mesmo que isso inclusive represente o desmembramento do posto em dois novos postos. Tenha em mente que apenas um contra fluxo pode prejudicar o andamento de vários fluxos diretos.

• Existem transportes excessivos? A distância viajada custa dinheiro na medida em que aumenta o tempo de fabricação e pode demandar em maior quantidade de mão-de-obra. Não obstante isto, considere ainda que a manipulação excessiva de material pode degradar a qualidade.

Page 209: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalhoLayout Funcional

Análise da Relação de Operações

• Se utilizada graficamente, permite visualizar as entradas de matéria-prima, a sucessão de fabricação, a sucessão de montagens, os equipamentos requisitados, os tempos padrões e uma idéia rápida e superficial do layout da empresa.

• O funcionamento do Fluxo de Produção é obtido pela combinação das informações obtidas dos Roteiros de Fabricação, dos Diagramas de Fluxo e da Relação de Operações. São assim, as mais efetivas ferramentas para gestão e análise produtiva da empresa.

Page 210: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalhoLayout Funcional

Resumo da Análise de Fluxo

• Provê informação crítica ao projetista de layout, inclusive exigências de operação, necessidades de manipulação de materiais, das necessidades de armazenamento, exigências de inspeção e razões de demora.

• Com estas informações, o projetista é desafiado a eliminar tantos passos quanto possível, combinar passos, idealizar postos de trabalho, eliminar contra fluxos e fluxos cruzados, reduzir a distância viajada, reduzir o custo de fabricação, melhorar a qualidade e aumentar a segurança no trabalho.

Page 211: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalho

Ergonomia e Fatores Ergonômicos

Ergonomia: É o estudo científico do trabalho humano. Considera as capacidades

físicas e mentais e limites do trabalhador e como ele interage com ferramentas, equipamento, trabalhe métodos de trabalho, tarefas e o ambiente funcional.

Objetivos da Ergonomia: • Reduzir o trabalho desordenado do esqueleto e musculatura (fadiga),

adaptando o trabalho para ajustar-se à pessoa, em vez de forçar a pessoa a adaptar-se ao trabalho

• Reduzir riscos de segurança, absenteísmo devido a acidentes e danos de trabalho, bem como ações trabalhistas.

Layout Funcional

Page 212: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalho

• Melhorar a produtividade por desenvolvimento de métodos de trabalho mais eficientes

• Reduzir custos de treinamento de empregados • Melhore relações de trabalho

Elementos da Ergonomia :

• Análise do Local de Trabalho • Prevenção e Controle de Acidentes • Administração Médica • Treinando e Educação

Layout Funcional

Page 213: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalho

Sintomas de Desordem Postural no Local de Trabalho

• Juntas doloridas • Dor em pulso, ombros, antebraços, joelhos, etc. • Dor, formigamento ou entorpecimento em mãos e pés • Dedos ou dedos do pé que esbranquiçados • Dores de agulhadas em braços e pernas • Dor de pescoço ou de nuca • Inchando ou inflamação • Dureza ou travamento • Sensações de ardor • Sensação de pesar • Fraqueza ou descoordenação em mãos

Layout Funcional

Page 214: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalhoLayout Funcional

Fatores de risco investigáveis durante análise do Local de Trabalho

• Esforço físico • Posição desajeitada • Repetitividade • Carga estática ou esforços contínuos • Tensão de contato mecânico • Temperaturas extremas e vibração de mão ou braço • Luvas inadequadas

Page 215: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalhoLayout Funcional

Identificação das causas dos fatores de risco

• Método usado ou requerido para realizar a tarefa • Esforço ou força necessária para fazer a tarefa • Localização dos itens, equipamento ou ferramentas • Disposição dos itens, equipamento ou ferramentas • Velocidade ou frequência do trabalho • Duração ou repetição das tarefas • A geometria dos itens, equipamento ou ferramentas • Fatores ambientais como luz, barulho, temperatura, e qualidade de

ar

Page 216: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalhoLayout Funcional

Ferramentas de prevenção e controle dos riscos • Parâmetros de engenharia (métodos) • Mudanças de método nos postos de trabalho, mudança de

ferramentas, equipamentos ou mesmo mudanças na maneira de executar a atividade. Projeto de bancadas de trabalho adequadas, planejamento do método de trabalho com função de carga, velocidade e repetibilidade pré-estabelecidos e aceitos internacionalmente

• Treinamento Operacional • Treinamento das atividades seguindo método padronizado,

introdução gradual ao ambiente de trabalho, paradas de relaxamento, rotação de função e ajuste-fino postural.

• Equipamento de proteção pessoal • Aplicável de acordo com a agressividade do ambiente de trabalho

Page 217: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalhoLayout Funcional

Princípio da Economia de movimento

• Utilizar movimentos manuais • Utilizar movimentos básicos (deslocamentos), evitando

rotações e curvamentos • Boa localização de partes equipamentos e ferramentas • Libertar as mãos o maior tempo possível • Usar a gravidade a favor do trabalho • Aplicar considerações e sugestões do operador sempre que

possível

Page 218: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalho

Exemplos de Layout funcional

Fundo:Fundo:Câmara Tanque Vertical:Câmara Tanque Vertical:Fundo Ext/Tampa:Fundo Ext/Tampa:

Corpo Interno :Corpo Interno :Revestimento :Revestimento :Tampo:Tampo:

Page 219: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalho

Exemplos de Layout funcional

Page 220: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalho

Exemplos de Layout funcional

Layout de uma Marcenaria com destaque para o processo de fabricação da peça 3010 (na cor azul)

Page 221: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalho

Exemplos de Layout funcional

Page 222: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalho

Recomendações

• Funções inter-relacionadas devem ficar próximas• Aproximar as pessoas com contatos frequentes• Serviços centrais e equipamentos muito utilizados devem ficar

próximos aos usuários• O trabalho deve seguir um fluxo contínuo e para a frente, de

preferência em linha reta• Chefia em posição que facilite a supervisão• Salas particulares somente quando justificadas

Page 223: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalho

Recomendações

• Separar as áreas com ruídos• Os funcionários devem ficar numa mesma direção• Áreas com contato de público devem ficar próximas à entrada• O trânsito até a chefia não deve perturbar o trabalho• Espaço adequado às necessidades de trabalho e conforto• Usar áreas grandes e contínuas quando possível• A iluminação deve atingir o posto de trabalho por trás, acima e

ligeiramente à esquerda (se o funcionário for destro)

Page 224: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalho

Recomendações

• Móveis e equipamentos com tamanho uniforme e mesma marca permitem:

• Maior flexibilidade de remanejamento• Melhor aparência estética• Reduzir o custo de compra e manutenção

• Localização de equipamentos pesados• Observar a capacidade de carga

• Instalação de equipamentos de segurança• Combate a incêndio

• Evitar cobrir superfícies de trabalho (tampo de mesa) com material reflexivo

Page 225: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Projeto de postos de trabalho

Símbolos normalmente utilizados

Page 226: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera

Obrigada!!!!

Page 227: Aulas Engenharia de Métodos Anhanguera