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Desafios para a prevenção
da infecção do sítio cirúrgico Antonio Tadeu Fernandes
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Cadeia epidemiológica das
infecções hospitalares
Patologia de
base
Procedimentos Microbiota
Sangue Secreções
Excretas
Mãos da equipe (disseminadores)
Medicamentos,
artigos e
insumos
Fômites
Ambiente
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Infecção do trato urinário
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Patogênese
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Fatores dopaciente
Antimicrobianos
AntimicrobianosProcedimentos
invasivos
Contaminação de mãos,luvas, artigos, medicamentos
e água
Colonizaçãoaerodigestiva
Aspiração
Colonização traqueal:
Inóculo e virulência
Ultrapassando as defesaspulmonares: mecânica,
humoral e celular
Inalação ouinoculação
Traqueobronquite
Bacteremia Pneumonia Trasnslocação da flora GI
ImobilidadeDebilidadeDificuldade de deglutição
Alteração clearence mucociliarDiminuição do reflexo da tosseRebaixamento de consciência
Gravidade
ObesidadeFumantes
Idade avançada
Patogenia
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Infecção do sítio cirúrgico
Cirurgia infectada
ou contaminada
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Importância relativa das principais fontes
de contaminação do sítio cirúrgico
Inoculação direta
Ao tempo da cirurgia Manipulação de tecidos do paciente contaminados ou
infectados: comum Flora da pele do paciente: comum
Mãos da equipe cirúrgica: ocasional
Material cirúrgico contaminado: raro
Durante o pós operatório Tecidos contaminados ou infectados (após
procedimentos contaminados): ocasional
Cateteres de drenagem ou irrigação: ocasional
Flora da pele do paciente: rara
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Importância relativa das principais fontes
de contaminação do sítio cirúrgico
Contaminação aérea
Ao tempo da cirurgia
Pele, membranas mucosas e roupas do paciente:
ocasional
Pele, membranas mucosas e paramentação da equipe
cirúrgica: ocasional
Ambiente inanimado da sala cirúrgica: rara
Mau funcionamento do sistema de ar condicionado: rara
Durante o pós operatório
Não importante, exceto para feridas abertas e
queimados: rara
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Importância relativa das principais fontes
de contaminação do sítio cirúrgico
Disseminação linfo-hematogênica
Ao tempo da cirurgia
Infecção pré-existente em sítio não cirúrgico (p. ex.
urinária, pneumonia, etc): rara
Equipamento intravascular (p. ex. aparato de perfusão,
etc): rara
Durante o pós operatório
Equipamento intravascular (p. ex. cateter de Swan-
Ganz): rara
Infecção hospitalar envolvendo sítios não cirúrgicos:rara
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A agressão cirúrgica
Alterações locais Rompimento da barreira epitelial
Lesão da microvasculatura hipóxia acidosemetabólica Diminui a migração e a atividade microbiocida dos fagócitos
Corpos estranhos e tecidos com baixa oxigenação são mais susceptíveisinfecção (suturas, drenos e enxertos)
Sangramento excessivo aumenta o risco infeccioso (hipóxia)
Deposição de fibrina Seqüestra os microrganismos
Liberação de cininas e prostaglandinas Vasodilatação, deposição de complemento, multiplicação de
fibroblastos, angiogênese e liberação de enzimas proteolíticas
Início da reparação
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A agressão cirúrgica
Alterações sistêmicas
Cirurgia promove a liberação de proteínas do hospedeiro
Possibilidade desencadear reação auto-imune
Imunossupressão que pode durar até duas semanas Mediada por interleucina 1 e fator de necrose tumoral
Redução da quimiotaxia, fagocitose, degranulação e atividade
microbiocida dos neutrófilos
Cirurgias cardíacas com circulação extra-corpórea Hipotermia reduz atividade dos neutrófilos
Circulação extra-corpórea depleta com complemento e
imunoglobulinas
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Principais desafios para prevenção
da infecção do sítio cirúrgico Identificação dos casos de infecção do sítio cirúrgico
Controlar contaminação originária do foco operatório
Controlar contaminação originária da pele do paciente Características ideais dos tecidos (campos e aventais)
Controlar contaminação originária da equipe cirúrgica
Controlar a contaminação originária do instrumental
Controlar contaminação originária de um focoinfeccioso à distância no paciente
Controlar contaminação aérea e ambiental
Reduzir o risco do desenvolvimento de infecção apartir de uma contaminação intra-operatória Papel da técnica cirúrgica
Risco cirúrgico do paciente
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Identificação dos casos de infecção
do sítio cirúrgico
Dificuldades para identificação durante ahospitalização O período de incubação vai até
1 mês: cirurgias sem prótese de origem não humana
1 ano: cirurgias com prótese de origem não humana
Tendência à desospitalização Cirurgias ambulatoriais
Procedimentos minimamente invasivos
Atendimento domiciliar
12 a 84% das infecções do sítio cirúrgico só sãoidentificadas após a alta do paciente Inclusão de um sistema de vigilância e notificação pós alta
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Identificação dos casos de infecção
do sítio cirúrgico
Utilizar critérios diagnósticos padronizados paraidentificação de casos (CDC): fato recomendado
Na pesquisa de casos, utilizar métodos prospectivos
adequados com observação direta ou indireta,durante a hospitalização do paciente e um método devigilância pós alta: fato recomendado
Para cada paciente cirúrgico sob vigilância, incluir
informações sobre os principais fatores de risco(classificação do potencial de contaminação da feridacirúrgica; gravidade do paciente de acordo com oíndice ASA; e duração do procedimento): fatorecomendado
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Controlar contaminação originária
do foco operatório
Selecionar o antibiótico baseado em sua
eficácia contra os microrganismos que mais
freqüentemente causam infecção do sítio
cirúrgico de acordo com o procedimento: fato comprovado
Administrar o antimicrobiano por via
endovenosa, exceto em procedimentoscoloretais, nos quais pode ser empregada
também a via oral: fato comprovado
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Controlar contaminação originária
do foco operatório
Administrar o antimicrobiano antes do início da
cirurgia, idealmente 30 minutos, mas não mais
que duas horas, para que ele atinja níveis
tissulares quando a incisão for praticada: fatocomprovado
Administrar o antimicrobiano imediatamente
após o clampeamento do cordão umbilical emcesarianas: fato comprovado
Administrar o antimicrobiano no início da
indução anestésica: sugerido
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Controlar contaminação originária
do foco operatório
Não estender a profilaxia no período pós-
operatório: fato recomendado
Empregar reforço intra-operatório quando a
cirurgia ultrapassar a meia vida estimada da
droga; ocorrer grande perda sangüínea;
pacientes com obesidade mórbida: fato
recomendado
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Controlar contaminação originária
da pele do paciente
Prescrever banho pré-operatório do pacientecom agente anti-séptico, na noite anterior e namanhã do ato cirúrgico: fato recomendado
Não remover os pelos, exceto ao redor daincisão e quando interferir com o ato cirúrgico:fato comprovado
Quando a tricotomia estiver indicada, deve serrealizada imediatamente antes do ato cirúrgicoe deve-se preferir o uso de tricotomizadores aoemprego de lâminas ou cremes depiladores:
fato comprovado
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Controlar contaminação originária
da pele do paciente
Limpeza com água corrente e agente tensoativo aoredor do local onde será praticada a incisão, parapromover a remoção da contaminação grosseira: fatorecomendado
Aplicar um agente anti-séptico (álcool 70-92%;clorexidina 2-4% aquosa ou 0,5% alcoólica; iodóforos10%) em movimentos circulares centrífugos, a partirdo local da incisão principal e secundárias (drenos):fato recomendado
Os materiais empregados na confecção do avental ecampo cirúrgico devem assegurar uma barreiraefetiva, mesmo quando umedecidos: fatorecomendado
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Controlar contaminação originária
da equipe cirúrgica O preparo das mãos da equipe deve ser realizado
antes de se tocar o campo e instrumentais estéreis oua própria pele preparada do paciente: fatorecomendado
Deve iniciar com a limpeza de cada leito sub ungueal;envolver das mãos até acima do cotovelo; durar de 3a 5 minutos, com o emprego de um anti-sépticoapropriado: fato recomendado
Após sua realização, as mãos devem ser mantidaspara cima, com os cotovelos flexionados, para que aágua escoe para o cotovelo: fato recomendado
A secagem deve ser realizada com toalha estéril: fatorecomendado
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Controlar contaminação originária
da equipe cirúrgica
Restrições quanto ao uso do uniforme cirúrgico
fora da unidade: controvérsia
Trocar o uniforme quando estiver visivelmente
suja com sangue ou outro fluído corpóreo
potencialmente infectante: fato recomendado
Todo cabelo e barba deve estar coberto ao
penetrar na sala cirúrgica: fato recomendado
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Controlar contaminação originária
da equipe cirúrgica
A máscara cirúrgica deve cobrir totalmente a
boca e o nariz, e deve ser utilizada ao entrar na
sala cirúrgica se o instrumental estiver exposto
ou a cirurgia estiver em andamento: fatorecomendado
As luvas estéreis devem ser calçadas após a
colocação do avental cirúrgico: fatorecomendado
Os propés contribuem para prevenção da
infecção do sítio cirúrgico: mito
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Campos cirúrgicos
Principais finalidades
Prevenir que a flora do paciente atinja o campo
operatório
Manter a temperatura do paciente
Características ideais
Efetividade como barreira
Relação custo-benefício favorável
Impacto ambiental
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Características ideais dos tecidos
(campos cirúrgicos e aventais)
Efetividade como barreira
Habilidade para prevenir a penetração de
microrganismos e de líquidos contaminados,
atuando como repelente Para produtos reutilizáveis, esta barreira deve ser
mantida em todos os reprocessamentos previstos
Controle de infecção
Manutenção da qualidade
Funcionalidade
Não se tornar obstáculo ao procedimento
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Características ideais dos tecidos
(campos cirúrgicos e aventais)
Conforto
Ausência de fadiga pelo acúmulo de calor queinduz a erros e sudorese excessiva
Não deve provocar alergia
Custo
O custo total deve ser baixo, avaliando-se o valorpago, o custo da estocagem, descarte,reprocessamento, perdas, entre outros
Impermeabilidade
Resistência à passagem de fluídos que podem
comprometer a esterilidade
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Características ideais dos tecidos
(campos cirúrgicos e aventais)
Variedade de tamanhos
Possibilidade de esterilização
Capacidade de ser esterilizado pelos métodos
habitualmente empregados na instituição Maleabilidade
Capacidade de se adaptar aos contornossuperficiais dos pacientes e equipamentos
Minimizar a eliminação de particulados
Os fiapos eliminados podem entrar em contato coma ferida, aumentando o risco de infecção hospitalar
e de reação a corpo estranho
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Características ideais dos tecidos
(campos cirúrgicos e aventais)
Biocompatibilidade
Não provocar irritação química na pele
Não ser inflamável
O tecido deve ser resistente às chamas,
principalmente o campo cirúrgico em
procedimentos onde se utilize laser e bisturi elétrico
Abrasividade Não causar lesão na pele
Odor
Ser livre de odor
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Características ideais dos tecidos
(campos cirúrgicos e aventais)
Estocagem
Minimizar o espaço para estocagem
Possibilidade de existência de pacotes
Pacotes para procedimentos reduzem a manipulação etornam mais rápida a execução da tarefa
Impacto ambiental
Para os reutilizáveis, avaliar no reprocessamento, o
consumo de água, eletricidade e geração de resíduossólidos e líquidos
Para os de uso único, avaliar custos e geração de resíduos
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Características ideais dos tecidos
(campos cirúrgicos e aventais)
Geração de resíduos
Avaliar adequação à regulamentação local,
minimizando o total de resíduos produzidos
Riscos na lavanderia
Possibilidade de contaminação durante transporte
ou reprocessamento
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Testes laboratoriais para avaliar a
efetividade como barreira
Avaliação das características dos tecidos
Composição, espessura, permeabilidade ao ar,
penetração do vapor
Propriedades impermeabilizantes
Grande variedade de líquidos, incluindo água e
sangue
Penetração de microrganismos Em aerossóis ou em soluções
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Penetração de líquidos nos tecidos
Depende
Pressão exercida
Maior pressão e estresse da fibra: tórax, antebraço e
abdome
Tempo de contato
Tipo de tecido
Aventais reutilizáveis: 90% Aventais de uso único com camada única: 11%
Aventais descartáveis reforçados 3%
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Penetração de líquidos nos tecidos
Aventais laminados ou tratados com
polipropileno propiciam a melhor proteção
contra a penetração de sangue ou de
microrganismos
Aventais de tecido não tecido vêm a seguir e os
piores resultados são alcançados pelos
aventais reutilizáveis O efeito cumulativo dos sucessivos
reprocessamentos na lavanderia afetam a eficácia
de barreira dos tecidos da algodão
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Controlar a contaminação
originária do instrumental
Esterilizar todo instrumental cirúrgico: fato
recomendado
Realizar a esterilização rápida apenas em
situações de emergência, não sendo indicada
rotineiramente para o reprocessamento do
instrumental: fato recomendado
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Controlar contaminação originária de um
foco infeccioso à distância no paciente
Identificar e tratar infecções remotas ao sítio
cirúrgico, não realizando procedimentos
eletivos em pacientes com estas infecções: fato
comprovado
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Controlar contaminação
aérea e ambiental
Não existe recomendação para o emprego de fluxolaminar ou de ultra violeta: controvérsia
Sem recomendação para desinfecção da salacirúrgica entre os procedimentos, na ausência desujidade visível em superfícies ou equipamentos:controvérsia
Aplicar um desinfetante aprovado pelo MS, antes deum novo procedimento cirúrgico, para adescontaminação de superfícies fixas ouequipamentos que tiverem contato com sangue ououtro fluído corpóreo durante a cirurgia: fatorecomendado
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Controlar contaminação
aérea e ambiental
Há necessidade de procedimentos especiais de
limpeza e desinfecção após procedimentos
contaminados ou infectados: mito
Deve ser utilizado capacho impregnado com
desinfetantes na entrada do centro cirúrgico,
pois não contribui para redução de infecções:
mito Devem ser realizadas rotineiramente amostras
do ar ou superfícies no centro cirúrgico: mito
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Papel da técnica cirúrgica
A equipe cirúrgica deve classificar o procedimento deacordo com o seu potencial de contaminação: fato
recomendado
Periodicamente calcular as taxas de infecção do sítiocirúrgico, estratificadas pelos fatores de risco
estudados, relatando os valores encontrados às
equipes envolvidas: fato recomendado
Sem recomendação quanto ao método utilizado na
divulgação para a Comissão de Controle de Infecção
Hospitalar dos resultados codificados por cirurgião:
controvérsia
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Papel da técnica cirúrgica
Manipular os tecidos delicadamente, promovendo
uma hemostase efetiva, minimizando tecidos
desvitalizados e corpos estranhos (exemplo: suturas,
uso de bisturi elétrico e restos necróticos) eeliminação de espaços mortos no sítio cirúrgico: fato
recomendado
Se o sítio cirúrgico estiver grosseiramentecontaminado deve-se optar por manter a incisão
aberta, promovendo uma cicatrização por segunda
intenção: fato recomendado
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Papel da técnica cirúrgica
Quando a drenagem for necessária, utilizar
sistemas fechados, exteriorizados por local
distinto da incisão principal, removendo os
drenos tão logo quanto possível: fato
recomendado
Proteger a incisão fechada primariamente comcurativo estéril por 24 a 48 horas, assegurando
que ele permaneça seco e não seja removido
durante o banho: fato comprovado
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Papel da técnica cirúrgica
Sem recomendação quanto à cobertura de incisão
fechada primariamente além de 48 horas e também
quanto ao momento adequado para o banho com a
incisão descoberta: controvérsia
Sem recomendação quanto a opção entre a técnica
estéril ou limpa, para a troca de curativo de incisões
deixadas para cicatrização em segunda intenção:
controvérsia Lavar as mãos com anti-séptico antes e depois da
realização de curativo ou ao tocar a incisão cirúrgica:
fato comprovado
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Papel da técnica cirúrgica
Manter oxigenação adequado durante acirurgia
Melhora a atividade dos neutrófilos
A hipotermia aumenta o risco de infecção Causa vasoconstrição reflexa reduzindo o aporte
de células de defesa e reparação
Transfusão de sangue aumenta o risco deinfecção
Dados controvertidos devido maior gravidade
desses pacientes
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Risco cirúrgico do paciente
Reduzir a hospitalização pré operatória: fatocomprovado
Glicemia < 200mg no intra-operatório e pós
operatório imediato (48hs): fato recomendado Abstenção do tabaco um mês antes da cirurgia
eletiva: fato recomendado
Suspensão, quando possível, do uso deesteróides: controvérsia
Adiar cirurgia em desnutridos graves(albuminemia): sugerido
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Referências bibliográficas
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