aula_2._aminoacidos_e_proteinas[1].pdf

36
Aminoácidos e proteínas Dra. Betania Quirino Bioquímica Universidade Católica de Brasilía

Transcript of aula_2._aminoacidos_e_proteinas[1].pdf

  • Aminocidos e protenas

    Dra. Betania Quirino

    Bioqumica

    Universidade Catlica de Brasila

  • Protenas

    So as macromolculas biolgicas mais abundantes

    So construdas a partir de 20 AA

    AA possuem cadeias laterais diferentes, cada um com propriedades qumicas especficas

    AA so ligados covalentemente em uma estrutura linear

  • Aminocidos

    Presena de grupamento amino (-NH2) e carboxlico (-COOH) ligados ao C alfa

    Em geral C alfa o centro quiral (4 ligantes diferentes)

    2 estereoismeros: L e D (no so superponveis)

    Cadeias laterais tm diferenas em tamanho, carga, hidrofobicidade, etc.

    Abreviaes de uma (Y, V, G) ou trs letras para aminocidos (Tyr, Val, Gly)

  • L-alanina D-alanina

  • Configuraes D ou L

    L-gliceraldedo D-gliceraldedo

    L-Alanina D-Alanina

  • Classificao dos Aminocidos baseada no grupo R

  • Cistena Cistina

  • Aminocidos no comuns

  • -Aminocidos podem funcionar como cidos ou bases devido aos grupos amino e carboxlico

    que sofrem ionizao

    -Assim, AA apresentam curvas de titulao bem caractersticas com pelo menos 2 regies tampo

    - Adio ou remoo gradual de prtons

    Zwitterion

    (ion dipolar)

    OBS: Substncias que so

    capazes de funcionar como

    cidos e bases so chamadas

    de anfotricas

    Espcie predominante

    em pH baixo Espcie predominante

    em pH alto

    Espcie presente no pI

    (ponto isoeltrico)

    Quantidades equimolares

    de NH3+- CH- COOH

    e NH3+- CH- COO-

  • A ligao peptdica rgida e planar: ressonncia

  • Representao de

    peptdeos

    Perda de uma molcula de gua

    (por isso chamamos resduo de aminocido no peptdeo)

    Formao de ligao peptdica

    Reao entre grupo a-carboxila de

    um aminocido com a-amino do outro

  • Funes dos peptdeos e protenas

    Peptdeos: antibiticos, venenos, hormnios; Protenas: Cataltica enzimas Hormonal insulina Defesa anticorpos Estrutural unhas, cabelo, protenas de membrana Transporte hemoglobina, mioglobina Contrtil actina e miosina

    NOTE: Protenas podem ser monomricas (uma cadeia) ou oligomricas (duas ou mais cadeias)

    NOTE: Protenas podem ter componentes alm de aminocidos, os grupos prostticos (p.ex. metal, lipdeo, carboidrato).

  • Nveis de organizao das protenas

    Primrio Secundrio Tercirio Quaternrio

  • Estrutura da Protena

    Primria: sequncia linear de aminocidos

    Secundria: padres estruturais particularmente estveis que so recorrentes (p.ex. alfa hlice e estrutura b)

    Terciria: estrutura tridimensional do polipeptdeo, como ele se dobra no espao

    Quaternria: apenas presente em protenas oligomricas. Como as subunidades do oligmero de arranjam no espao.

  • Enovelamento das protenas

    Estrutura primria influencia o enovelamento das protenas?

    Indcios: sequncias semelhantes protenas com mesmas funes em diferentes organismos (domnios conservados); protenas com funes distintas possuem sequncias distintas e mutaes genticas que acarretam na alterao da sequncia codifica protenas defeituosas.

    Christian Anfisen (1950): estrutura primria possui a informao necessria para o enovelamento de uma protena.

    Estrutura primria, em ltima anlise, determinada a funo da protena

    A estrutura de uma protena estabilizada principalmente por interaes no-covalentes (fracas), mas pode haver pontes S-S- (covalente)

    Podem ocorrer mudanas de conformao que geralmente so importantes para a funo da protena

  • Estrutura da Protena

    Normalmente os resduos hidrofbicos ficam no interior da protena

    O nmero de pontes de hidrognio e interaes inicas maximizado na conformao nativa

  • The Nobel Prize in Chemistry 1972 was divided, one half awarded to Christian B.

    Anfinsen "for his work on ribonuclease, especially concerning the connection

    between the amino acid sequence and the biologically active conformation",the

    other half jointly to Stanford Moore and William H. Stein "for their contribution to

    the understanding of the connection between chemical structure and catalytic

    activity of the active centre of the ribonuclease molecule".

  • Extremidade

    carboxiterminal

    Extremidade

    aminoterminal

    a-hlice estabilizada

    por pontes de hidrognio

  • a-Hlice

    Resduos adjacentes com grupos R muito volumosos so incompatveis com a formao de alfa-hlice

    A prolina, com seu anel rgido, tende a ser incompatvel com a-hlice. Tambm a glicina incompatvel com a-hlice por ter grande flexibilidade conformacional.

  • Estrutura b- Folha pregueada: forma zigzag

    Linnus Pauling & Corey (1951) Folha b estabilizada

    por pontes de hidrognio

  • b-turns: curva de 180

  • Mioglobina de baleia Grupo prosttico (heme)-

    onde se liga o O2

  • Motivo

  • Motivo

  • Estrutura quaternria

    Oligmero Cada unidade subunidade ou protmero

    Hemoglobina

  • PROPRIEDADES MOLECULARES

  • Protenas conjugadas

  • Doenas genticas disfunes metablicas

    Doena Enzima ou protena afetada

    Fibrose cstica Canal de cloreto

    Imunodeficincia congnita Adenosina desaminase

    Gota primria Fosforibosil pirofosfato

    sintetase

    Doena de Tay-Sachs Hexosaminidase A

    Anemia falciforme hemoglobina

  • Desnaturao

    Rompimento de interaes fracas (pontes de hidrognio,

    interaes inicas, Foras de Van de Waals e interaes

    hidrofbicas);

    Perda da estrutura nativa da protena leva a perda de

    funo

    Agentes desnaturantes: temperatura (ovo frito), pH, ureia,

    detergentes

    pH altera as cargas na protena

    Ureia e detergentes rompem interaes hidrofbicas

    possvel renaturar algumas protenas como a

    ribonuclease

  • Temperatura (oC)

    Porcentagem

    desnaturada(%)

    Capacidade diferente de resistir desnaturao por calor

  • Estudar

    -Lehninger Cap. 3: Aminocidos, Peptdeos e Protenas

    -Lehninger Cap. 4:Estrutura Tridimensional de Protenas