Aula2-Corte_dobra
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SEP 0277 – Processos de Conformação e Não-Convencionais
SEP 0277 – Processos de Conformação e Não-Convencionais
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
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Aula 2 – Corte e dobra de chapas
Prof. Eraldo Jannone da Silva
Aula 2 – Corte e dobra de chapas
Prof. Eraldo Jannone da Silva
Estrutura da apresentação
• Corte em chapas através de facas
• Dobra
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• Processos podem ser divididos em função das diferentes operações que é submetido o metal na matriz:
– Separação da matéria
1. Conformação para chapas
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– Modificação da forma do metal
1.1- Separação da matériaCorte: separação total Entalhe: separação
parcial
Puncionamento: figuras geometricas: punção - matriz
Recorte: segunda operação de corte
4
Transpasse: operação de corte associada à operação de deformação (enrijecimento em chapas muito finas)
Adaptado de Benazzi Jr., I., 2007, Tecnologia de Estampagem, Centro Paula Souza, Apostila, 97p.
1.2- Modificação da formaDobramento: mudança de direção da orientação do material
Repuxo: peças ocas (material: chapas ou placas planas )– penetração do material na matriz forçado pelo punção
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Extrusão: deformar o material através de esforços de compressão
Cunhagem: obtenção de figuras em alto e baixo relevo através de amassamento do material
Adaptado de Benazzi Jr., I., 2007, Tecnologia de Estampagem, Centro Paula Souza, Apostila, 97p.
1.3 Trabalho em metais
• Generalidades do trabalho em metais:
– Métodos amplamente aplicados, devido:• Capacidade de produção
• Baixo preço de custo
• Intercâmbialidade
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• Intercâmbialidade
• Leveza e solidez de peças obtidas
– Melhoramentos obtidos graças à:• Melhoria dos materiais a serem trabalhados;
• Melhoria dos materiais das ferramentas;
• Estabelecimentos de dados e normas técnicas
2. Corte de chapas• Princípio do processo de corte:
– Ferramenta apresenta duas cunhas cortantes movendo-se uma contra a outra
– Separação do material ocorre por cisalhamento sem a formação de cavacos
7Figura 2.1 – Processo de corte
2. Corte de chapas
• Tipos de corte em chapas através de facas:– Facas paralelas de seção retangular
– Facas paralelas de seção trapezoidal
– Facas inclinadas
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– Facas inclinadas
– Facas de inclinação variável
– Facas circulares
– Facas paralelas fixas em tambores rotativos.
2. Corte de chapas
1.Tanque de óleo,bloco hidráulico
9Fonte: Veja Máquinas e Equipamentos Industriais
1.Tanque de óleo,bloco hidráulico2.Linha de luz para alinhamento de corte
3.Faca4.Painel de controle
5.Cilindro principal6.Cilindro de retorno rápido
7.Barreira protetora8.Motor do encosto traseiro
9.Garganta10.Parada de emergência
2.1 Facas paralelas de seção retangular
10
Figura 1.1 – Corte em chapas através de facas paralelas de seção retangular.
(1.1)
(1.7)
(1.8)
Oliveira, J.F.G., 2003, Corte em chapas através de facas, EESC-USP, Apostila, 24p.
2.1 Facas paralelas de seção retangular
11
Figura 1.1 – Corte em chapas através de facas paralelas de seção retangular.
(1.1)
Oliveira, J.F.G., 2003, Corte em chapas através de facas, EESC-USP, Apostila, 24p.
2.1 Facas paralelas de seção retangular
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Oliveira, J.F.G., 2003, Corte em chapas através de facas, EESC-USP, Apostila, 24p.
2.1 Facas paralelas de seção retangular
Pressão específica de corte Kc
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kc=f(ε,τ) τ=f(z)
Oliveira, J.F.G., 2003, Corte em chapas através de facas, EESC-USP, Apostila, 24p.
2.1 Facas paralelas de seção retangular
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Oliveira, J.F.G., 2003, Corte em chapas através de facas, EESC-USP, Apostila, 24p.
2.1 Facas paralelas de seção retangular
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Oliveira, J.F.G., 2003, Corte em chapas através de facas, EESC-USP, Apostila, 24p.
2.1 Facas paralelas de seção retangular
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Oliveira, J.F.G., 2003, Corte em chapas através de facas, EESC-USP, Apostila, 24p.
2.1 Facas paralelas de seção retangular
17
Oliveira, J.F.G., 2003, Corte em chapas através de facas, EESC-USP, Apostila, 24p.
2.1 Facas paralelas de seção retangular
Trabalho específico de corte
(1.15)
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Oliveira, J.F.G., 2003, Corte em chapas através de facas, EESC-USP, Apostila, 24p.
2.1 Facas paralelas de seção retangular
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Oliveira, J.F.G., 2003, Corte em chapas através de facas, EESC-USP, Apostila, 24p.
2.2- Facas paralelas de seção trapezoidal
20Compensar o momento de giro
Oliveira, J.F.G., 2003, Corte em chapas através de facas, EESC-USP, Apostila, 24p.
2.2- Facas paralelas de seção trapezoidal
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Oliveira, J.F.G., 2003, Corte em chapas através de facas, EESC-USP, Apostila, 24p.
2.3- Facas inclinadas
(1.22)
(1.23)
22
Oliveira, J.F.G., 2003, Corte em chapas através de facas, EESC-USP, Apostila, 24p.
2.3- Facas inclinadas
23
Oliveira, J.F.G., 2003, Corte em chapas através de facas, EESC-USP, Apostila, 24p.
2.3- Facas inclinadas
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Evitar também o escorregamento
das chapasOliveira, J.F.G., 2003, Corte em chapas através de facas, EESC-USP, Apostila, 24p.
2.3- Facas inclinadas
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β = Diminuir o ângulo de giro da chapa
Oliveira, J.F.G., 2003, Corte em chapas através de facas, EESC-USP, Apostila, 24p.
2.4- Facas de inclinação variável
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Oliveira, J.F.G., 2003, Corte em chapas através de facas, EESC-USP, Apostila, 24p.
2.5- Facas circulares
(1.25)
Utilizadas no
corte de tiras
de chapas
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Oliveira, J.F.G., 2003, Corte em chapas através de facas, EESC-USP, Apostila, 24p.
2.5- Facas circulares
28
Oliveira, J.F.G., 2003, Corte em chapas através de facas, EESC-USP, Apostila, 24p.
2.5- Facas circulares
29
Oliveira, J.F.G., 2003, Corte em chapas através de facas, EESC-USP, Apostila, 24p.
2.6- Facas paralelas fixas em tambores rotativos
30
Oliveira, J.F.G., 2003, Corte em chapas através de facas, EESC-USP, Apostila, 24p.
2.6- Facas paralelas fixas em tambores rotativos
31
Oliveira, J.F.G., 2003, Corte em chapas através de facas, EESC-USP, Apostila, 24p.
3. Dobramento• Principais características do processo:
– Material sofre deformações além do limite elástico
-Esforços de tração com redução de espessura (externamente) e compressão (internamente)
– Fibra interna do material na qual não sofre alongamento (linha neutra)
– Espessura entre a linha neutra e a superfície interna = 0.3 a
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– Espessura entre a linha neutra e a superfície interna = 0.3 a 0.5 t (0.4t para efeitos de cálculo)
Cálculo do comprimento original do material (L)
L= 2π(r+0,4t)(α/360)
α
3. Dobramento
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α
• Cálculo da força de dobramento
M = momento fletor
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Usualmente: σσσσd = 2 σσσσr (exceto para dobras à 90o (la/e ≤ 10)
Benazzi Jr., I., 2007, Tecnologia de Estampagem, Centro Paula Souza, Apostila, 97p.
• Efeito mola:
– Retorno elástico do material, mesmo este tendo sido submetido além do limite elástico
– Retorno é maior para:• Raios de dobramentos menores;
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• Raios de dobramentos menores;
• Chapas mais espessas
• Materiais temperados
• Cálculo do comprimento desenvolvido:
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Benazzi Jr., I., 2007, Tecnologia de Estampagem, Centro Paula Souza, Apostila, 97p.
• Raio mínimo de dobra
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Benazzi Jr., I., 2007, Tecnologia de Estampagem, Centro Paula Souza, Apostila, 97p.
• Dobras em perfil “U”
– Forças dependem da construção da ferramenta (folga punção-matriz e entrada na matriz e nos pontos de apoio);
– Folgas escolhidas visando evitar estiramento do material;
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estiramento do material;
– Raios internos de dobra deve ser no mínimo iguais a espessura da chapa;
– Forças para planificar o fundo podem alcançar até duas vezes e meia a força de dobramento normal
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Benazzi Jr., I., 2007, Tecnologia de Estampagem, Centro Paula Souza, Apostila, 97p.