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Aula 15 – Demonstrações Financeiras: Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos – D.O.A.R.
Objetivo
Onde são aplicados os recursos do capital de giro da empresa no curto ou
no longo prazo? Qual a origem dos recursos do capital de giro da empresa,
próprios ou de terceiros, de curto ou longo prazo?
Essas respostas serão dadas com a elaboração da D.O.A.R., medindo a
variação do capital de giro líquido de um período para outro e relatando as
origens e aplicações de recursos que resultaram nessa variação.
O objetivo desta aula é mostrar a necessidade de se ter muita intimidade
com as contas e seus números para poder revelar ao leitor as informações
mais escondidas das demonstrações contábeis.
Tenha uma ótima aula!
Introdução
A Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos – D.O.A.R. – é de
muita utilidade, fornecendo informações que não constam nas demais
demonstrações contábeis; complementa o Balanço Patrimonial e a
Demonstração do Resultado do Exercício, revelando as modificações na
posição financeira da empresa pelo fluxo de recursos.
A D.O.A.R. auxilia em importantes aspectos, como:
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·Conhecimento da política de investimentos permanentes da empresa
e as fontes dos recursos correspondentes;
·Constatação dos recursos gerados pelas operações próprias;
·Verificação de como foram aplicados os recursos captados em longo
prazo;
·Constatação de como a empresa está mantendo, reduzindo ou
aumentando o seu Capital Circulante Líquido (CCL);
·Verificação da compatibilidade entre os dividendos e a posição
financeira da empresa;
A D.O.A.R. é utilizada por analistas financeiros, administradores, contadores,
para avaliar as empresas em sua gestão de recursos no passado e suas
tendências futuras, possibilitando aos usuários analisar as origens e
aplicações históricas de recursos da empresa. O conhecimento dos padrões
históricos de utilização dos recursos dá aos usuários das informações
melhores condições de planejar as necessidades futuras de recursos.
Isso tudo faz da D.O.A.R. uma demonstração essencial para os usuários
interessados em uma análise financeira aprofundada, em especial para os
credores e investidores.
1. D.O.A.R. – Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos
O objetivo da D.O.A.R. é revelar as alterações sofridas pelo capital circulante
líquido entre o início e o término do exercício.
C.C.L. no final do exercício R$ 5.000
(-) C.C.L. no início do exercício R$ 3.000
(=) Variação no C.C.L. ....... R$ 2.000
1.1. Capital Circulante Líquido
Na elaboração da D.O.A.R., a preocupação é evidenciar os itens que
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alteram o Capital Circulante Líquido (ou Capital de Giro Líquido), portanto
não há necessidade de mostrar os itens que, simplesmente, permutam-se
dentro do próprio Ativo ou Passivo Circulantes, pois eles não provocam
modificações no Capital Circulante Líquido. Por exemplo: na compra de
mercadorias para revenda a prazo, o Ativo Circulante será aumentado, em
contrapartida também o Passivo Circulante será aumentado no mesmo
valor, anulando o efeito sobre o C.C.L. (A.C. – P.C.). Assim, consideramos
que todas as origens e/ou aplicações de recursos são encontradas nos
itens não circulantes.
Os financiamentos estão representados pelas origens de recursos, e
os investimentos pelas aplicações de recursos, considerando que o
significado de recursos, aqui, não é simplesmente o de dinheiro, ou de
disponibilidades, pois abrange um conceito muito mais amplo. Representa
capital de giro líquido que, na denominação da Lei, é Capital Circulante
Líquido (C.C.L.), sendo representado pelo Ativo Circulante (A.C.) menos o
Passivo Circulante (P.C.), ou seja, CCL = AC – PC.
A diferença entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante representa os
recursos financeiros à disposição da sociedade, que serão utilizados para
atender as operações do próximo exercício. Essa diferença tanto poderá
ser positiva como negativa.
·C.C.L.poderá ser positivo: quando o valor do A.C. for superior ao do
P.C. –
( A.C. > P.C.);
·C.C.L. poderá ser negativo: quando o valor do A.C. for menor que o
P.C. –
( A.C. < P.C.);
·C.C.L. poderá ser nulo: quando o valor do A.C. for igual ao do P.C. –
( A.C. = P.C. ).
Segue demonstração de como o valor excedente do Ativo Circulante sobre
Passivo Circulante é a forma mais direta de obter-se o Capital Circulante
Líquido.
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Capital Circulante Líquido = Ativo Circulante - Passivo Circulante
�C�C�L������������� �A�C������������� �P�C��������������C�C�L������������� �A�C������������� �P�C��������������P�C�������������
A seguir, a demonstração do mesmo valor pelo excesso de recursos não
correntes sobre aplicações não correntes, O Capital Circulante Líquido é
representado pela parcela de recursos de longo prazo aplicados em itens
de curto prazo, ou seja, identificando-se os valores de financiamento
total (próprios ou de terceiros) de longo prazo que excede as aplicações
também de longo prazo.
Capital Circulante Líquido = �Patr� Líq� + Ex� L� Prazo������������ - �Ativo Perm� + Real� L� Prazo������������
�C�C�L������������� �P�L������������� �E�L�P������������� �A�P������������� �R�L�P��������������E�L�P������������� �A�P������������� �R�L�P�������������
Recursos não Correntes Aplicações não Correntes
Para melhor compreensão do conceito de capital circulante, veja a
representação do Balanço Patrimonial no diagrama a seguir, classificando
as contas em componentes circulantes e não circulantes, sendo:
O diagrama anterior mostra que o Ativo Circulante é superior ao Passivo
Circulante, significando que a empresa está operando no curto prazo com
capital de giro líquido positivo ou capital de giro próprio.
A.C. - Ativo Circulante
A.N.C. - Ativo Não Circulante (Realizável
a Longo Prazo e Ativo Permanente)
P.C. - Passivo Circulante
P.N.C. - Passivo Não Circulante (Exigível
a Longo Prazo, Resultado de Exercícios
Futuros e Patrimônio Líquido).
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Exemplo 1 – Capital de Giro Próprio:
Ativo Circulante 5.000.000,00
(-) Passivo Circulante 3.200.000,00)
(=) Capital Circulante Próprio 1.800.000,00
O diagrama anterior mostra que o Passivo Circulante é superior ao Ativo
Circulante, evidenciando que a empresa opera no curto prazo, com capital
de giro próprio (parte em amarelo).
Exemplo 2 – Capital de Giro de Terceiros:
Ativo Circulante 3.500.000,00
(-) Passivo Circulante (4.600.000,00)
(=) Capital Circulante de Terceiros (1.100.000,00)
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1.2. Conceito de Origens e Aplicações de Recursos
Para fins de elaboração dessa Demonstração Financeira, conceitua-se
como:
ORIGENS: As origens de recursos são representadas pelos aumentos no
Capital Circulante Líquido.
APLICAÇÕES: As aplicações de recursos são representadas pelas diminuições
do Capital Circulante Líquido.
Esquematicamente, teremos:
QUANDO
O ATIVO
CIRCULANTE
QUANDO
O PASSIVO
CIRCULANTE
O CCL REPRESENTANDO
AUMENTAAUMENTA no mesmo
valor do AC
NÃO É AFETADO
-------
DIMINUIDIMINUI no mesmo
valor do AC
NÃO É AFETADO
-------
AUMENTA -------- AUMENTAORIGEM DE
RECURSOS
------- DIMINUI AUMENTAORIGEM DE
RECURSOS
DIMINUI ------- DIMINUIAPLICAÇÃO DE
RECURSOS
------- AUMENTA DIMINUIAPLICAÇÃO DE
RECURSOS
1.3. Transações que afetam o Capital Líquido (C.C.L.):
1.3.1. Alteram o Ativo e o Passivo Não Circulante
Exemplos:
Obtenção de um empréstimo de longo prazo.
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Débito: Caixa/Banco (Ativo Circulante).
Crédito: Empréstimos e Financiamentos - LP (Passivo Não Circulante).
·Venda de mercadorias com lucro.
Custo das mercadorias 800.000,00
Valor das vendas 1.100.000,00
Pelo valor das vendas, faremos:
Caixa / Bancos c/ Movimento (AC)
a Receita de Vendas 1.100.000,00
Pela baixa do custo:
Custo das Mercadorias Vendidas
a Estoque de Mercadorias (A.C.) 800.000,00
Nesse exemplo, houve uma permutação entre os elementos do Ativo
Circulante, só que tal permutação não foi de igual valor, já que as
disponibilidades aumentaram Cr$ 300.000,00 a mais do que a redução dos
estoques - o que resulta em aumento de igual valor no C.C.L., refletindo nas
contas de resultado:
Receita de Vendas 1.100.000,00
(-) Custo das vendas 800.000,00
(=) Lucro Bruto 300.000,00
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Como as contas de resultados nada mais representam que mutações do
Patrimônio Líquido, elas devem ser classificadas, exclusivamente para fins
de Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos, como Passivos
Não Circulantes.
Assim, a venda de mercadorias com lucro, para recebimento a vista ou
em curto prazo, pode ser definida como um aumento do Ativo Circulante,
que tem, como contrapartida, um aumento no Passivo Não Circulante,
resultando em variação positiva do C.C.L.
·Variações aumentativas no “resultados de exercícios futuros”
Recebimento de uma receita de exercício futuros.
Débito: Caixa/Bancos (A.C.)
Crédito: Receita de Exercício Futuros (P.N.C.)
Como a contrapartida do A.C. é um P.N.C., o C.C.L. irá aumentar, representando
uma origem de recursos.
1.3.2. Alteram o Ativo Circulante e Ativo Não Circulante
Exemplos:
·Transferência, no Balanço de Abertura, de um valor que, até o Balanço
de encerramento do exercício anterior, constituía-se em débito em
longo prazo. Digamos que a empresa “A” apresente, no Balanço de
Encerramento do exercício em 31.12.x1, uma duplicata a receber no
valor de Cr$ 250.000,00, com vencimento para 20.04.x3. No Balanço
de Abertura do exercício de 19x2, tal valor será reclassificado,
passando a figurar no Ativo Circulante - o que representa aumento
do CCL.
·empréstimos de natureza não operacional, feitos a sociedades
coligadas ou controladas.
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1.3.3. Alteram o Passivo Circulante e o Ativo Não Circulante
Exemplo:
·gastos com salários de pessoal administrativo de uma empresa
que ainda está em fase pré-operacional.
O lançamento correspondente será:
Despesas Pré-operacionais (Diferido) A.N.C.
a Salários a Pagar P.C.
1.3.4. Alteram o Passivo Circulante e o Passivo Não Circulante
·Provisionamento de dividendos a pagar.
O lançamento correspondente será:
os Acumulados (P.N.C.)
a Dividendos Propostos a Pagar (P.C.)
·Transferência no Balanço de Abertura de um valor que até o
Balanço de Encerramento do exercício anterior, constituía-se em
exigibilidade a longo prazo e passa a ser obrigação a pagar no
curto prazo.
1.3.5. Transações que não afetam o Capital Circulante Líquido (C.C.L.): 1.3.5.1. Permutações internas no Ativo Circulante
Exemplo: Compra de mercadorias para pagamento a vista
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1.3.5.2. Permutações internas no Passivo Circulante
Exemplo: Transferências do valor do imposto de renda provisionado para
a conta imposto de renda a pagar, quando da entrega da declaração anual
de rendimentos.
1.3.5.3. Permutações internas no Ativo Não Circulante
Exemplo: Bens antes classificados como investimento e que passam a ser
utilizados para dar suporte às atividades operacionais de pessoa jurídica. É
o caso da conta “Terrenos para Expansão”, que é típica do Ativo Permanente
- Subgrupo Investimentos.
Se a empresa proprietária resolve desenvolver um projeto de edificação
de suas instalações sobre esse Terreno, ou apenas utilizá-lo como pátio de
estacionamento de máquinas, tal bem deve ser reclassificado para o Ativo
Imobilizado.
1.3.5.4. Permutações internas no Passivo Não Circulante
Exemplos:
a) aumento de capital mediante incorporação de lucros ou reservas;
b) constituição, a débito de lucros acumulados das reservas de lucros;
c) reversões e transferências de reservas para lucros acumulados.
1.3.5.5. Alterações simultâneas no Ativo Circulante e Passivo Circulante
Exemplo: pagamento de uma duplicata no vencimento.
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1.3.5.6. Alterações Simultâneas em Ativos Não Circulantes e Passivos Não Circulantes
Exemplo: Financiamento de bens do ativo permanente para pagamento
em longo prazo.
1.4. Origens de Recursos
Os Ajustes ao Resultado do Exercício
As receitas provocam aumento do Capital Circulante Líquido, sempre que
o valor registrado em tais contas realizar-se no curto prazo. As despesas e
custos provocam redução do C.C.L. quando gerarem pagamento a vista ou
em curto prazo.
Quando o resultado do exercício for positivo (lucro), estaremos diante de
uma origem de recursos e, quando for negativo (prejuízo), teremos uma
aplicação de recursos.
Ajustes:
Vários itens de que afetam a formação do resultado do exercício não alteram
o C.C.L., ou seja, não representam nem origens, nem aplicações de recursos.
Por isso, o lucro ou prejuízo do exercício precisa ser ajustado pela exclusão
de todos os valores que não provocam variações no C.C.L.
O primeiro valor descrito na demonstração (D.O.A.R) é o resultado do
exercício, que representará uma origem, se positivo, ou aplicação, se
negativo. Podem ocorrer situações nas quais o resultado do exercício
inicialmente representa um lucro, mas, após os ajustes, passe a refletir um
prejuízo. Nesse caso, deve ser demonstrado como aplicação. Inversamente,
se for apurado um prejuízo que, após ajustes, transforma-se em lucro,
deveremos apresentá-lo como origem na D.O.A.R.
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A seguir, apresentaremos uma série de exemplos de ajustes a que nos
referimos.
Exemplo 1: Depreciação, amortização, exaustão e provisão do ativo não
circulante.
A contabilização da depreciação a debito do resultado do exercício ou a
contrapartida do valor das provisões constituídas sobre elementos não
circulantes reduz o resultado do exercício, mas não altera o C.C.L. Vejamos
dois exemplos:
Débito: Despesa de Depreciação - (P.N.C.)
Crédito: Depreciação Acumulada - (A.N.C.)
Débito: Despesas com Provisões
Crédito: Provisão para Perdas em Investimentos Permanentes
Exemplo 2: Ajuste por Equivalência Patrimonial
O resultado em equivalência patrimonial não afeta o C.C.L., por isso deve
ser excluído do resultado do exercício (se positivo) ou adicionado a este (se
negativo).
Cabe lembrar que os dividendos recebidos são levados, diretamente, a
crédito da conta de investimentos, constituindo-se, pois, em origens de
recursos (por aumento do Ativo Circulante) que não transitam por conta de
resultado.
1.5. Aplicações de Recursos
Por meio dos exemplos já desenvolvidos ao longo deste capítulo, tivemos
oportunidade de tecer comentários sobre as principais modalidades de
aplicação de recursos relacionados a seguir:
· Pagamento antecipado de empréstimos em longo prazo ou
transferência destes para curto prazo.
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· Pagamento de dividendos.
· Prejuízo do exercício.
· Aumento de valor de elementos do ativo não circulante (Realizável a
longo prazo e permanente).
· Diminuição do valor de elementos do Passivo não Circulante (Exigível
a longo prazo, resultado de exercício futuros e patrimônio líquido)
1. Modelo da Demonstração Origens e Aplicações de Recursos –
D.O.A.R.
1. Origens de Recursos
1.1 - Lucro Líquido do Exercício
(+) Depreciação, Amortização e Exaustão
(+) Provisões p/ Ajuste de Ativos Não Circulantes
(+/-) Variação no Resultado dos Exercícios Futuros
(+/-) Variações Monetárias e Cambiais Ativas, decorrentes de contrapartida
a ajustes no Realizável a Longo Prazo
(+/-) Variações Monetárias e Cambiais Passivas, decorrentes de contrapartida
a ajustes no Exigível a Longo Prazo
(+/-) Aumentos ou reduções de investimentos relevantes avaliados pela
equivalência patrimonial
1.2 - Realização do Capital Social em dinheiro ou direitos a receber em curto
prazo
1.3 - Contribuições para Reservas de Capital
(exceto Reserva de Correção Monetária do Capital Realizado)
1.4 - Aumento do Exigível a Longo Prazo
1.5 - Aumento do Resultado de Exercícios Futuros
1.6 - Aumento do Patrimônio Líquido
(Não representados por 1.2 ou 1.3)
1.7 - Redução do Realizável a Longo Prazo
1.8 - Redução do Ativo Permanente
TOTAL DAS ORIGENS
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4 - DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES NOS COMPONENTES DO C.C.L.
ComponentesNo início do
exercício
No final do
exercícioVariacões
4.1 Ativo Circulante
4.2 Passivo Circulante
4.3 C.C.L.
Lembre-se: Origens - Aplicações = Variação do C.C.L.
2 - APLICAÇÕES DE RECURSO
2.1 - Prejuízo Líquido do Exercício
2.2 - Ajuste ao Prejuízo Líquido (conforme item 1.1, invertendo-se os
sinais)
2.3 - Dividendos Distribuídos
2.4 - Aplicações em Investimentos Temporários em Longo Prazo
2.5 - Aplicações em Investimentos Permanentes
2.6 - Aquisições de bens do Ativo Imobilizado
2.7 - Demais Aumentos do Realizável a Longo Prazo (não representados
por 2.4)
2.8 - Demais Aumentos do Ativo Permanente (não representado por 2.5 ou
2.6)
2.9 - Redução do Exigível a Longo Prazo
2.10 - Redução do Resultado de Exercícios Futuros
2.11 - Redução do Patrimônio Líquido
(não representado por 2.1 ajustado ou 2.3)
TOTAL DAS APLICAÇÕES
3 - Variação do Capital Circulante Líquido (Origens - Aplicações)
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2. Exemplo - Grupo Pão de Açúcar
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3. Exemplo – Grupo Grazziotin
4. EXERCÍCIOS
01) Na “Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos”, consideram-
se como aplicação de recursos: (AFTN 85)
a) a redução do passivo exigível a longo prazo;
b) a realização do capital social;
c) os dividendos recebidos;
d) a redução do ativo realizável a longo prazo;
e) o encargo de depreciação, amortização ou exaustão.
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02) Na “Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos” (AFTN/91),
consideram-se:
a) a realização do capital é uma aplicação;
b) o aumento do ativo diferido é uma origem;
c) o encargo de depreciação é uma origem;
d) o aumento do exigível a longo prazo é uma aplicação;
e) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal é
uma aplicação.
03) Numa Demonstração das Origens e Aplicações de Recurso, as origens
dos recursos somaram $1300.
Outros dados pertinentes: $
Ativo Circulante Início do Exercício 1�600,00Final do Exercício 2�400,00Passivo Circulante nício do Exercício 900,00Final do Exercício 1�200,00
Com base nesses dados, determine o montante das aplicações de recursos
da referida demonstração e marque a opção que o contém.
a) $ 800,00
b) $ 1.900,00
c) $ 1.100,00
d) $ 2.500,00
e) $ 2.300,00
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Síntese
Nesta aula, para finalizar nossos estudos deste semestre, estudamos a
Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos – D.O.A.R. Você pode
acompanhar quantas informações podem ser obtidas nas demonstrações
contábeis “básicas” (Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do
Exercício). Com base nessas informações, o contador pode tirar conclusões
sobre a administração passada de uma empresa e fazer projeções de sua
trajetória. Pode, ainda, tomar decisões para mudar o percurso da empresa,
por meio de análises de suas informações.
Terminamos mais um semestre letivo com a sensação de que evoluímos
bastante no entendimento da contabilidade. Ainda há muito que aprender,
no entanto precisamos ter humildade para reconhecer que esse campo é
muito vasto, vamos nos apropriando dos conhecimentos aos poucos, sem
muita ansiedade.
Até breve!
Referências Bibliográficas
IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Contabilidade Comercial. 4.
ed. São Paulo: Atlas, 2000.
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