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  • MECNICA GERAL Profa. Estefania Aguilera

    Centro Universitrio Anhanguera de Niteri

    1

  • Mecnica Geral Sistema de Avaliao

    1 Avaliao PESO 4,0 02/10/2014 No tem segunda chamada!

    Trabalhos (2,0) e avaliao (8,0)

    2 Avaliao PESO 6,0 04/12/2014 Trabalho (2,0) e avaliao (8,0)

    P3 Prova substitutiva substitui apenas a nota da P2 .

    Bibliografia Bsica Padro

    PLT - HIBBELER, Russel Charles. Esttica. 2 ed. So Paulo: Pearson, 2009.

    Email da turma: [email protected] Email do representante:

    2

  • Mecnica Geral Ementa

    ESTTICA DOS PONTOS MATERIAIS

    CORPOS RGIDOSOS - SISTEMA DE FORAS EQUIVALENTES

    EQUILBRIO DOS CORPOS RGIDOS

    FORAS DISTRIBUDAS: CENTRIDES E CENTROS DE

    GRAVIDADE

    MOMENTOS DE INRCIA

    3

  • REVISO ESTTICA DOS PONTOS MATERIAIS

    Equilbrio de um ponto material

    Primeira lei do movimento de Newton

    Problemas relacionados ao equilbrio de um ponto material. Diagrama de corpo livre

    4

  • ESTTICA DOS PONTOS MATERIAIS: Primeira lei

    do movimento de Newton

    Um corpo se encontra em equilbrio:

    Repouso

    Velocidade constante

    O equilbrio mantido:

    1 Lei de Newton

    F = 0

    Sistema de foras coplanares:

    F = 0, ento : Fx = 0 e Fy = 0

    Sistema de foras tridimensionais:

    F = 0, ento: Fx = 0 , Fy = 0 e Fz = 0

    5

  • ESTTICA DOS PONTOS MATERIAIS: Problemas

    relacionados ao equilbrio de um ponto material.

    6

    Determine o comprimento da corda AC na figura abaixo, de modo que a luminria de 8 kg seja suspensa na posio mostrada. O comprimento no deformado da mola 0,4 m.

  • ESTTICA DOS PONTOS MATERIAIS: Problemas

    relacionados ao equilbrio de um ponto material.

    Tem-se um caixote de 75kg que estava em 2 prdios e est agora sendo colocado sobre um caminho. O caixote suportado por um cabo vertical, unido no ponto A a duas cordas que passam por roldanas fixadas nos prdios em B e C. Deseja-se determinar a trao nas 2 cordas AB e AC.

    7

  • ESTTICA DOS PONTOS MATERIAIS: Problemas

    relacionados ao equilbrio de um ponto material.

    8

  • Exemplo 1. Vetores em 3 dimenses:

    O equilbrio em trs dimenses

    Uma carga de 90 N Est suspensa pelo gancho mostrado na figura abaixo. Se a carga suportada por dois cabos e uma mola com rigidez k= 500 N/m, determine a fora nos cabos e o alongamento da mola para a condio de equilbrio. O cabo AD est no plano x-y e o cabo AC no plano x-z.

  • Exemplo 1. Vetores em 3 dimenses:

    O equilbrio em trs dimenses

    Uma carga de 90 N Est suspensa pelo gancho mostrado na figura abaixo. Se a carga suportada por dois cabos e uma mola com rigidez k= 500 N/m, determine a fora nos cabos e o alongamento da mola para a condio de equilbrio. O cabo AD est no plano x-y e o cabo AC no plano x-z.

  • CORPOS RGIDOSOS -

    SISTEMA DE FORAS

    EQUIVALENTES Foras internas e externas

    Princpio da transmissibilidade. Foras equivalentes

    Momento de uma fora em relao a um ponto

    Produto vetorial

    Produto vetorial expresso em termos das componentes cartesianas

    11

  • Corpo rgido: Sistema que mantm fixas as distncias entre as

    partculas que o constituem, mesmo sob a ao de foras e

    momentos de foras externos.

    Distncias entre as partculas que o constituem: distncias entre dois

    pontos quaisquer ou os ngulos entre retas

    Foras que atuam em um corpo rgido podem ser divididas em dois

    grupos:

    Foras externas representam as aes externas sobre o corpo rgido;

    Foras internas que representam as foras que mantm as partculas que

    formam o corpo rgido

    Se o corpo composto estruturalmente de vrias partes, as foras que mantm

    juntas as partes so foras internas

    Foras internas e externas: Corpo rgido

    12

  • Princpio da transmissibilidade.

    13

    De acordo com o princpio da transmissibilidade, o efeito de uma fora

    externa em um corpo rgido no se altera, se a fora for movida ao longo da

    sua linha de ao.

    Duas foras atuando em um corpo rgido em dois pontos diferentes, tm o

    mesmo efeito sobre o corpo rgido se tiverem a mesma intensidade, a

    mesma direo e a mesma linha de ao.

    Estas foras dizem-se foras equivalentes.

    F e F tem a mesma linha de ao

    O efeito da Fexterna no se altera

    F e F so foras externas

  • Equilbrio de um corpo rgido

    Em um ponto material: = 0 Equilbrio

    Equilbrio em um corpo rgido: = 0 Equilbrio

    Ao contrrio do que se passa com um ponto material, a resultante

    nula de um sistema de foras aplicadas a um corpo rgido no

    garante que o corpo esteja em equilbrio.

    14

    No garante

  • Equilbrio de um corpo rgido

    Corpo rgido Equilbrio acelerao = 0 = 0

    Se o corpo estiver em equilbrio, tem acelerao nula, o que implica que a resultante do sistema de foras tambm seja nula.

    Logo, = 0 uma condio necessria, mas no a condio suficiente de equilbrio de um sistema de foras aplicado a um corpo rgido.

    15

  • Equilbrio de um corpo rgido

    Equilbrio em um corpo rgido:

    Corpo rgido = 0 Equilbrio apenas ao movimento de

    translao do corpo

    16

    Esta condio garante-nos o equilbrio quanto ao movimento de

    translao, mas no garante o

    equilbrio quanto ao movimento de

    rotao, pois o corpo pode rodar.

  • Equilbrio de um corpo rgido

    Equilbrio em um corpo rgido:

    Corpo rgido = 0 Equilbrio apenas ao movimento de

    translao do corpo

    17

    O corpo s fica em equilbrio quando as retas

    suporte dos vetores fora coincidem.

    O equilbrio independente do ponto de aplicao

    das foras (se na posio de equilbrio mudarmos o

    ponto de aplicao de uma das foras sobre a reta

    suporte comum, verifica-se que o equilbrio se

    mantm.

  • Equilbrio de um corpo rgido: Exemplo

    18

    Consideremos o sistema de foras abaixo:

    Constitudo por duas foras simtricas com linhas de ao distintas (binrio),

    aplicadas em dois pontos distintos de um corpo rgido.

    As foras so antiparalelas (mesma direo mas sentidos opostos) e as suas

    intensidades so iguais; so foras simtricas.

    O sistema das duas foras tem resultante nula. O corpo no adquire movimento de

    translao.

  • Momento de uma fora em relao a um ponto

    Como saber ento se dois sistemas de foras no concorrentes

    aplicados a um slido so ou no equivalentes?

    Ou se esto em equilbrio?

    Corpo rgido = 0 Equilbrio apenas ao

    movimento de translao do corpo

    E o movimento de rotao?

    19

  • Momento de uma fora em relao a um ponto

    Quando uma fora atua em um corpo rgido o efeito dessa fora sobre o corpo rgido depende, do mdulo, da direo, do sentido da fora e do

    seu ponto de aplicao, A.

    20

    A

  • Momento de uma fora em relao a um ponto

    A posio de A definida pelo vetor , que une o ponto fixo O com A ( o vetor-posio de A).

    21

    A

  • Momento de uma fora em relao a um ponto

    Quando uma fora atua em um corpo rgido o efeito dessa fora sobre o corpo rgido depende, do mdulo, da direo, do sentido da fora e do

    seu ponto de aplicao, A.

    22

    A

    E se o ponto de aplicao fosse prximo do ponto O?

    O que define a tendncia de uma fora de provocar a rotao de um corpo

    rgido em torno do seu eixo?

    O Momento de uma fora (,o ) (torque)

  • Momento de uma fora em relao a um ponto

    Definio: O ,o de uma fora fornece uma medida da tendncia

    dessa fora de provocar a rotao de um corpo em torno de seu eixo.

    Define-se momento de uma fora em relao a um ponto O (,o),

    como sendo o produto vetorial:

    23

    SI: o momento de uma fora expresso em N.m

  • A

    Momento de uma fora em relao a um ponto

    Definio: O ,o de uma fora fornece uma medida da tendncia

    dessa fora de provocar a rotao de um corpo em torno de seu eixo.

    Exemplo:

    24

    x tem um ,o em relao

    ao ponto O que representa

    a tendncia da fora de

    provocar um giro do tubo

    em torno do eixo z

    Quanto > x ou > d > ,o > efeito de rotao

  • A

    Momento de uma fora em relao a um ponto

    Exemplo: Calcule o momento da fora F em relao ao ponto O:

    Sendo que F = 55 N e d = 2 m - Anlise escalar

    25

  • A

    Momento de uma fora em relao a um ponto

    Eixo do momento: Aplicando uma fora Fx

    Exemplo:

    26

    O eixo de ,o perpendicular

    ao plano (x y) onde esto d e

  • Momento de uma fora em relao a um ponto

    Eixo do momento:

    Exemplo:

    27

    O eixo de ,o perpendicular

    ao plano (x y) onde esto d e

    Consideraes: os valores de d e considerados so aqueles que se

    encontram perpendiculares

    ,o = =

    Onde: ,o representa o mdulo de ,o representa a distncia O linha de ao de

  • Momento de uma fora em relao a um ponto

    Eixo do momento:

    Exemplo: Calcule o momento da fora F em relao ao ponto O:

    Sendo que F = 55 N e d = 2 m - Anlise escalar

    28

    ,o = =

  • A

    Momento de uma fora em relao a um ponto

    Eixo do momento:Aplicando Fx

    Exemplo:

    Ex2: Se for aplicada uma fora no eixo z ( z)

    O giro ser em torno do eixo x, assim o momento = :,Ox

    z e dy se encontram no plano z y que ao eixo x ( o eixo do momento)

    29

    O eixo de ,o perpendicular

    ao plano (x y) onde esto d e

  • A

    Momento de uma fora em relao a um ponto

    Eixo do momento:Aplicando Fx

    Exemplo:

    Ex3: Se for aplicada uma fora no eixo y ( y)

    Em relao ao ponto O nenhum momento produzido;

    A linha de ao da fora passa pelo ponto O.

    30

    O eixo de ,o perpendicular

    ao plano (x y) onde esto d e

  • Momento de uma fora em relao a um ponto

    Caractersticas do vetor momento, ,o :

    Ponto de aplicao ponto O;

    d = brao do momento - distncia perpendicular do ponto O at a linha de ao da fora;

    Mdulo - ,o = = (onde representa a distncia de O linha

    de ao de ) ;

    Direo perpendicular ao plano definido por e (note que ,o )

    Sentido sentido direto (dado atravs de uma das regras do produto vetorial)

    31

    Determinados pela regra da mo direita

  • Momento de uma fora em relao a um ponto

    Procedimento para aplicar a regra da mo direita:

    Curvar os dedos de forma que acompanhe a rotao;

    O polegar se orienta ao longo do eixo do momento;

    Orienta a direo e o sentido de ,o

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  • Momento de uma fora em relao a um ponto

    Representao de ,o

    + MF,Oz indica que o momento de uma fora no sentido anti-horrio do eixo z ter um MF,Oz positvo

    33

    Representao em 2D

  • Momento de uma fora em relao a um ponto

    Conveno de sinais do Momento de uma fora

    + MF,Oz indica que o momento de uma fora no sentido anti-horrio do eixo z ter um MF,Oz positvo

    34

  • Momento resultante de um sistema de foras

    coplanares

    35

    Se um sistema de foras se situa em uma plano x y, ento o momento produzido por cada fora em relao a ponto O direcionado ao longo do

    eixo z.

    Momento resultante MRo do sistema determinado adicionando-se os momentos

    de todas as foras algebricamente.

    + MRo = Fd

  • Momento de uma fora em relao a um ponto

    Exemplo: Calcule o momento da fora em relao ao ponto O, para

    cada uma das figuras: Anlise escalar

    36

    A) B)

  • Momento de uma fora em relao a um ponto

    Exerccio: Anlise escalar - Determine os momentos da fora de

    800N que atua sobre a estrutura na figura abaixo em relao aos

    pontos A, B, C e D.

    37

  • Momento de uma fora em relao a um ponto

    Exerccio: Anlise escalar - Determine o momento de cada uma das

    trs foras em relao ao ponto A.

    38

  • Momento de uma fora em relao a um ponto

    Exerccio: Calcule o momento da fora em relao ao ponto O, para

    cada uma das figuras: Anlise escalar

    39

    C) D)