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AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM CURSO DE PEDAGOGIA Prof. Renato José Dornellas Sobrinho Aula 02 1

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AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

CURSO DE PEDAGOGIA

Prof. Renato José Dornellas Sobrinho

Aula 02 1

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Planejamento e Avaliação: uma

relação teórico/prática essencial para

o processo de ensino e aprendizagem

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Refletir sobre a prática do

planejamento e da

avaliação em nosso

cotidiano

Compreender as

diferenças teóricas que

fundamentam os tipos de

planejamento.

Entender a importância

do planejamento

educacional, do plano de

curso e do plano de aula

para a prática educativa.

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Trabalho e educação são

atividades especificamente

humanas. Isso significa que,

rigorosamente falando, apenas

o ser humano trabalha e educa

(SAVIANI, Demerval. Trabalho

e Educação: fundamentos

ontológicos e históricos.

Revista Brasileira de Educação

v. 12 n. 34 jan./abr. 2007).

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A complexidade da organização da vida social na cultura

urbano-industrial se amplia a partir de uma determinada

lógica da eficiência e da produtividade, ou seja, a da

elaboração e implantação de mecanismos de controle e

avaliação do pensar e do fazer educativo. Portanto, tal

prática resulta de determinadas formas de organização e

atende a interesses e necessidades de um contexto

histórico-social específico.

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Sendo assim, fica evidente que a

prática educativa é uma prática

política por ser determinada pelas

relações de poder vigente, bem

como, por produzir outras.

Portanto, não podemos deixar de

considerar que os espaços de

convivência e formação humana

são espaços de conflitos e

contradições, ou seja, de relações

de poder que ora se assemelham

e ora se diferenciam em sua

dinâmica.

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Assim, podemos compreender, inicialmente, que o ensino

como prática pedagógica intencional e sistemática –

portanto, científica – necessita de uma organização

específica, ou seja, de um rigoroso planejamento.

O planejamento exige que se considerem outros fatores,

tais como: o legal (determinado pela LDB), o local (a

realidade – a comunidade) e, principalmente, o humano (o

corpo administrativo, o corpo docente e o corpo discente)

e suas experiências de vida como agentes sociais. Logo,

educadores e educandos são seres concretos e reais e

não seres idealizados.

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Um dos momentos essenciais para a

elaboração de um planejamento é a

definição das metas a serem

alcançadas, bem como, os conteúdos

e a organização da ação educativa.

Lembre-se que a prática educacional

institucionalizada é intencional e deve

ser organizada de forma lógica,

precisa e rigorosa, ou seja, não deve

decorrer de um espontaneísmo

individual, mas de um trabalho

coletivamente pensado, organizado,

e, fundamentalmente,

contextualizado.

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Na análise de Bortolini, “é através

do planejamento que o professor

procura prever o tempo

necessário para a abrangência de

cada tópico de estudo, as

estratégias/atividades mais

adequadas levando em

consideração a sua proposta, os

instrumentos de avaliação. Com o

planejamento ele pode organizar

uma melhor forma de ministrar as

aulas e conduzir a turma.

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Planejamos o nosso dia de trabalho e estudos, a

viagem de férias, as compras do supermercado, os

cuidados com a saúde, as datas comemorativas com

a família e com os amigos, a revisão do carro, o

orçamento familiar e/ou pessoal e etc.

O ato de planejar vai se tornando “mecânico”, ou

seja, quase que como uma “atividade natural” , mas

necessária, pois se não o fizermos perdemos o

controle de nossas ações e nos sentimos perdidos.

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Orientar cada passo a ser dado para que se alcancem os

objetivos a que se propõe. Isto nos permite afirmar que o

planejamento requer uma condição prévia: a natureza e a

especificidade do fazer e em que contexto se materializará,

como também, dos atores sociais envolvidos em tal processo.

F I N A L I D A D E

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Importante instrumento de gestão em qualquer instituição

social, pois será através dele que o gestor irá estabelecer

parâmetros que irão direcionar a condução da equipe,

assim como apoiar no desenvolvimento das atividades.

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Tem sentido semelhante ao

estratégico, mas o seu alcance

é mais reduzido.

Podemos dizer que pode ser

destinado a um setor

específico, dependendo das

necessidades apresentadas,

dentro do projeto maior.

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Contrário à postura verticalizada e hierárquica do

planejamento estratégico e do operacional, propõe uma

estrutura horizontal em que as informações transitem

democraticamente entre os sujeitos envolvidos no

processo.

Esta proposta visa superar a antiga separação entre

“saber pensar” e “saber fazer”.

Logo, fica evidente a compreensão crítica da relação que

deve se estabelecer entre teoria e prática e que as

mesmas se gestam a partir de uma materialidade

concreta.

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O planejamento estratégico e o planejamento operacional

estão alicerçados sob as bases de um viés econômico do

pensamento liberal e de mercado, bem como, pelas

estruturas do pensamento positivista, do pragmatismo e do

neopragmatismo.

Sendo assim, é muito comum a utilização de alguns

termos que expressam a visão teórico-ideológica que

sustentam tal projeto, tais como: mercado, cliente, missão,

colaborador, metas e etc.

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O planejamento participativo parte de uma visão crítica e

progressista tendo bases no materialismo histórico e no

materialismo dialético.

Se estrutura a partir de uma concepção de um modelo

democrático amplo e participativo. Portanto, valoriza a

coletividade, os diferentes sujeitos políticos envolvidos, a

realidade concreta e as relações de poder existente.

É comum a utilização de algumas terminologias, tais como:

agente social, participação coletiva, pluralismo de ideias,

construção do consenso, responsabilidade de todos e etc.

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Desenvolvimento das atividades

Definição de objetivos e metas

Equilíbrio entre recursos e objetivos

Equilíbrio entre meios e fins.

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Desenvolve-se num nível macro das relações políticas de um

país e geralmente fica a cargo de especialistas da educação e

autoridades educacionais no Ministério da Educação, bem

como, dos conselhos de Educação e dos órgãos específicos

relacionados a cada segmento de ensino.

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Refere-se aos planos desenvolvidos por instituições

educacionais. Deve ser fruto da construção coletiva na

definição dos princípios que fundamentam o planejamento.

Uma das questões essenciais é: Que sociedade quer construir

e qual o papel da Instituição de Ensino nessa construção.

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Organiza a tarefa contínua e multidisciplinar que orienta a ação

educativa da instituição de acordo com os propósitos, objetivos

e visão política definidos anteriormente através do

planejamento institucional.

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É desenvolvido por

educadores/professores no âmbito de

suas atividades.

Tem relação direta com o fazer

docente, pois ao assumir uma

disciplina, um professor precisa tomar

uma série de decisões tendo como

base o planejamento curricular para

elaborar seu planejamento de ensino e

seus planos de aula.