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  AULA 01 Este conjugado de aulas (01, 02 e 03) tem como objetivo iniciar aos acadêmicos nos diversos conceitos e princípios que norteiam o treinamento desportivo, tais como valências físicas, variáveis de treinamento (carga, volume, intensidade, controle, densidade, sobrecarga), controle de treinos e supercompensação. Tais conceitos devem guiar o acadêmico durante seus estudos sobre o treinamento desportivo e a prescrição de exercícios da forma mais eficiente possível para diversos tipos de população. Os objetivos destas aulas são: 1. Apresentar aos acadêmicos os prin cípios que norteiam o treinamento desportivo; 2. Definir de forma sucinta as valências ou capa cidades físicas ; 3. Desenvolver conceitos de va riáveis de treinamento.

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treinamento desportivo

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 AULA 01

Este conjugado de aulas (01, 02 e

03) 

tem como objetivo iniciar aosacadêmicos nos diversos conceitos e

princípios que norteiam o treinamento

desportivo, tais como valências físicas,

variáveis de treinamento (carga, volume,

intensidade, controle, densidade,

sobrecarga), controle de treinos e

supercompensação.

Tais conceitos devem guiar o acadêmico durante seus estudos sobre o

treinamento desportivo e a prescrição de exercícios da forma mais eficiente

possível para diversos tipos de população.

Os objetivos destas aulas são:

1. Apresentar aos acadêmicos os princípios que norteiam o treinamento

desportivo;

2. Definir de forma sucinta as valências ou capacidades físicas;

3. Desenvolver conceitos de variáveis de treinamento.

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TREINAMENTO E DESEMPENHO

O treinamento consiste em uma adaptação à estímulos crescentes

(Weineck, 2003). Estressores repetidamente aplicados, frequentemente

promovem adaptações, resultando em aumento da capacidade funcional(Brooks, Fahey  et al., 2013). Otimizar o desempenho é o objetivo básico do

treinamento (Kiss, 2003). No caso de desempenho esportivo, este pode ser

conceituado como a ótima execução de uma tarefa de movimento (Kiss, 2003).

O treinamento envolve atividade progressiva e sistemática de longa

duração, ajustada de maneira individual suscitando em um processo adaptativo

contínuo (Bompa, 2002;  Ide, Lopes  et al., 2010), onde o principal objetivo é

estimular as adaptações funcionais e estruturais que aprimoram o desempenho

em tarefas específicas. Diversos princípios do condicionamento fisiológico,

independente das classificações das atividades físicas, são comuns para

aprimorar o desempenho das capacidades funcionais (Mcardle, Katch et al.,

2003). Deve-se no entanto, treinar todas as variáveis de maneira equilibrada,

ou seja, treinar todas as propriedades sem treinar alguma em demasia, caso

contrário, o desempenho do atleta pode ser prejudicado (Silva, 2006).

 A realização de qualquer atividade física levará à alterações bioquímicas,

anatômicas, fisiológicas e psicológicas (Rosa e Farto, 2007). A resposta ao

treinamento depende tanto de fatores endógenos (Idade, sexo, constituição

física, etc) como exógenos (alimentação, condições ambientais, etc.) (Weineck,

2003). As adaptações podem ser entendidas como a capacidade do ser

humano em se ajustar às condições do ambiente que o cerca (Platonov, 2008).

É um processo que envolve várias etapas cujas dificuldades das condições do

ambiente externo devem aumentar gradativamente (Platonov, 2008). Em suma,

a adaptação:

  Aponta o processo pelo qual o organismo se ajusta aos fatores dos

meios interno e externo;

  Assinala o equilíbrio relativo entre o organismo e o ambiente;

  É compreendida como resultado do processo de ajuste (Platonov, 2008).

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O fenômeno do processo estímulo-resposta-adaptação, denominado

Síndrome Geral de Adaptação, foi estudado pelo cientista Hans Seyle, e em

suma expõe que o corpo adapta-se ao estresse físico promovido pela sessão

de treinamento, e aprimora sua função (Brooks, Fahey  et al., 2013). Caso

contrário, a capacidade funcional deteriora-se (Brooks, Fahey et al., 2013).

PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO

O processo de organização e planejamento sistemático do treinamento

segue algumas diretrizes conhecidas como princípios biológicos do treinamento

(Ide, Lopes et al., 2010). O processo deve ser conduzido por estes princípios,

de modo a equacionar os estímulos coerentemente (Ide, Lopes et al., 2010).

Os princípios são: da individualidade biológica, da especificidade, da

sobrecarga, da reversibilidade ou continuidade, da adaptação e da

variabilidade (Ide, Lopes et al., 2010).

PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA

O princípio da individualidade é determinado pelas características

morfofisiológicas e funcionais individuais (Granell e Cervera, 2003). Cada atleta

necessita ser tratado pelo treinador de forma individualizada. Deve-se levar emconta o potencial, as habilidades, as características de aprendizagem e a

especificidade do desporto (Bompa, 2002). Todo indivíduo deve ser

considerado como a ligação do genótipo com o fenótipo, originando as

especificidades que caracterizarão o treinamento (Dantas, 2003).

Diversos fatores influenciam na variação individual na resposta ao

treinamento (Mcardle, Katch et al., 2003). Devido a isto, atletas que recebem a

mesma sobrecarga, reagem de forma diferente, sofrem adaptações diferentes

e recuperam-se de forma diferente.

Deve-se planejar o treinamento de acordo com o nível de tolerância do

atleta. Para isto, há a necessidade de analisar a capacidade de trabalho

individual e da personalidade para determinar o limite superior de tolerância ao

esforço (Bompa, 2002).

 A capacidade de esforço individual depende dos seguintes fatores:

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1. Idade biológica e cronológica

“Os atletas juvenis toleram mais prontamente um alto volume do que uma

alta intensidade de treinamento ou cargas elevadas. Alta intensidade e cargas

de treinamento elevadas sobrecarregam as estruturas anatômicas dos jovens,especialmente os ossos (que ainda não estão calcificados), ligamentos,

tendões e músculos.” (Bompa, 2002) 

2. Experiência ou idade na participação desportiva

“O trabalho a ser exigido pelo treinador deve ser proporcional à experiência

do atleta.” (Bompa, 2002) 

3. Capacidade individual de trabalho e desempenho

“Nem todos os atletas que são capazes de realizar o mesmo desempenho

têm a mesma capacidade de trabalho. Existem vários fatores biológicos e

psicológicos que determinam a capacidade de trabalho.” (Bompa, 2002) 

4. Treinamento e estado de saúde

“Atletas com o mesmo nível de desempenho têm diferentes níveis de força,

velocidade, resistência e habilidade. Tais diferenças de capacidades físicas

 justificam a individualização do treinamento.” (Bompa, 2002) 

5. Carga de treinamento e velocidade de recuperação do atleta

“Quando estiver planejando ou avaliando o trabalho no treinamento,

considere fatores extra-treino, que podem infligir pesadas exigências ao atleta.

Um alto comprometimento no colégio, no trabalho, na família, em distâncias de

viagem para a escola ou para o treinamento também podem afetar a

recuperação entre as sessões de treinamento.” (Bompa, 2002) 

Treinamento individualizado

 A adaptação à trabalhos de alto volume de carga e intensidade moderada é

mais fácil para crianças e adolescentes que baixos volumes e estímulos

intensos (Bompa, 2002).

Diferenças sexuais

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Principalmente durante a puberdade, as diferenças sexuais influenciam no

desempenho e na capacidade de treinamento individual (Bompa, 2002).

Outros fatores a atentar neste princípio:

1. Idade

2. Biotipo

3. Composição Corporal

4. Tipo de fibra muscular

5. Genótipo

6. Fenótipo

7. Habilidades desportivas8. Aptidões físicas e intelectuais

9. Nível de aptidão relativa de uma pessoa no início do treinamento(Dantas, 2003; Mcardle, Katch et al., 2003) 

“Os benefícios ótimos do treinamento são conseguidos com programas de

exercícios ajustados às necessidades e capacidades individuais dos

participantes.” (Mcardle, Katch  et al., 2003). Geralmente as respostas

fisiológicas para determinado estímulo são previsíveis, porém, a exata respostaindividual e sua adaptação são imprevisíveis, variando em relação a outros

indivíduos (Brooks, Fahey et al., 2013).

PRINCÍPIO DA ESPECIFICIDADE

Refere-se às adaptações ao exercício que dependem do tipo de sobrecarga

imposta e do tipo específico de estímulo (Ide, Lopes et al., 2010). Os estímulos

priorizados no treinamento devem ser orientados a uma resposta adaptativa

que possa ser mensurada por meio do aumento das capacidades biomotoras

determinantes do desempenho (Ide, Lopes et al., 2010).

Causar um estresse através de exercícios de resistência específica irá

produzir adaptações nos sistemas aeróbicos específicos (Mcardle, Katch et al.,

2003), como por exemplo, na quantidade de capilares e mitocôndrias (Powers

e Howley, 2000). O efeito imposto pelo treinamento será específico às fibras

envolvidas na atividade (Powers e Howley, 2000).

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Porém, este princípio vai além deste conceito. O treinamento aeróbico

citado acima, não deve ser visto apenas como uma sobrecarga cardiovascular,

pois o treinamento aeróbico, utilizando-se dos músculos específicos para a

atividade desejada, irá aprimorar mais efetivamente a aptidão desejada (no

caso a capacidade aeróbia) do que se fossem aprimoradas através de

atividade não específica (Mcardle, Katch et al., 2003).

O trabalho de preparação deverá ser executado de forma integrada,

sistêmica e voltada aos objetivos enunciados, preocupando-se em associar o

treinamento do segmento corporal ao sistema energético e ao gesto desportivo

(Dantas, 2003). Deve-se preparar o desportista de acordo com as exigências

específicas e particulares de cada modalidade esportiva. A tendência é que emdesportos coletivos, a preparação física seja aliada a técnica (Granell e

Cervera, 2003). Em outras palavras, são exercícios específicos da modalidade

em questão, os quais geram alterações fisiológicas e anatômicas relacionadas

às necessidades de tal modalidade (Bompa, 2002).

Cada modalidade esportiva é específica com relação à coordenação e ao

condicionamento, porém não se deve negligenciar as capacidades físicas que

servirão como base para o desempenho (Weineck, 2003). Após a aquisição

destas capacidades, se treinará as capacidades determinantes da modalidade.

 A especificidade, ou especialização como denomina Bompa, representa o

principal fator para o sucesso em qualquer modalidade (Bompa, 2002). Quanto

mais se aproximar a rotina de treinamento às exigências competitivas, melhor

será o desempenho (Brooks, Fahey et al., 2013).

PRINCÍPIO DA SOBRECARGA

Qualquer sistema, ao ser sobrecarregado repetidamente, responde e se

adapta (Brooks, Fahey  et al., 2013). Sobrecarga refere-se à excitação ou

estresse atribuído a um sistema ou tecido, maior da capacidade que o mesmo

está adaptado (Powers e Howley, 2000). É quantificada de acordo com a carga

(intensidade, duração, repetição, intervalo, frequência, etc.) (Brooks, Fahey et

al., 2013). Tal sobrecarga induz momentaneamente um desequilíbrio na

homeostase, a uma resposta ao estresse imposto e consequente diminuição dacapacidade funcional (Ide, Lopes et al., 2010).

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Imediatamente após a aplicação da carga de trabalho ocorrerá a

recuperação do organismo, objetivando reestabelecer a homeostase (Dantas,

2003). A capacidade de um sistema (cardiovascular, musculoesquelético, etc.)

então aumenta em resposta à sobrecarga imposta pelo treinamento (Powers e

Howley, 2000).

Importante salientar, que estas respostas adaptativas positivas somente são

possíveis durante o período de recuperação ou regenerativo, sendo a condição

de máxima adaptação denominada supercompensação (Ide, Lopes  et al.,

2010).

Um dos princípios mais importantes, representa o alicerce onde se firma

toda fundamentação biológica do exercício e do treinamento desportivo (Ide,

Lopes  et al., 2010). Para que se consiga a sobrecarga adequada, é preciso

manejar combinações entre diversas variáveis manipuláveis de treinamento

como frequência, intensidade, volume, pausa e densidade  (Mcardle, Katch 

et al., 2003;  Ide, Lopes  et al., 2010). Todas com enfoque na modalidade

pretendida (Mcardle, Katch et al., 2003).

Tal conceito de sobrecarga individualizada e progressiva aplica-se a atletas,sedentários, pacientes com patologias diversas, idosos, indivíduos

incapacitados etc. (Mcardle, Katch et al., 2003). Portanto, sendo utilizado tanto

para condicionamento quanto para o desempenho (Powers e Howley, 2000).

O princípio da sobrecarga de treinamento implica que não deve ocorrer

prescrição de carga abaixo da intensidade mínima, neste caso não haverá

estimulo suficiente para resultar em alterações nos parâmetros fisiológicos

corporais (Pescatello e Riebe, 2013). A intensidade do trabalho realizado

determinará o tempo necessário para a recuperação do indivíduo (Dantas,

2003).

 A exposição contínua e progressiva de sobrecarga aperfeiçoa a função

fisiológica com intuito de gerar uma resposta ao treinamento induzido (Mcardle,

Katch et al., 2003).

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Devido à escassez de conhecimento acerca da velocidade de recuperação

e dos processos adaptativos, é difícil prever o momento em que a

supercompensação e a recuperação estão completas (Ide, Lopes et al., 2010).

PRINCÍPIO DA REVERSIBILIDADE OU CONTINUIDADE

Imediatamente após o término de uma sessão de treinamento dá-se início

ao processo de restabelecimento do nível da capacidade funcional inicial

(Gomes, 2009). Caso esta interrupção seja de um tempo muito maior que o

necessário para a supercompensação, dar-se-á início a uma perda das

capacidades adquiridas. Este princípio propõe que os efeitos alcançados com o

treinamento sejam extintos com o destreinamento (Ide, Lopes et al., 2010).

 Após o encerramento da prática do exercício regular, ocorre uma rápida

perda das adaptações fisiológicas e do desempenho adquirido. Este fenômeno

é denominado destreinamento (Mcardle, Katch  et al., 2003). Uma a duas

semanas são suficientes para uma significativa redução nas capacidades

adquiridas, tanto metabólica quanto de desempenho, e em poucos meses,

muitos aprimoramentos induzidos pelo treinamento são totalmente perdidos

(Mcardle, Katch et al., 2003).

Estímulos leves e longos períodos de recuperação não servem ao

treinamento, bem como estímulos intensos com intervalos excessivamente

curtos podem diminuir o nível de capacidade funcional. O descanso deve

sempre ser adequado à intensidade e carga imposta (Granell e Cervera, 2003).

Em resumo, enquanto o treinamento pode incrementa o desempenho, a

inatividade o reduz (Brooks, Fahey et al., 2013).

PRINCÍPIO DA ADAPTAÇÃO

Todas as vezes que a homeostase é perturbada devido à um estímulo, o

organismo procura reestabelecer o equilíbrio, reagindo e respondendo de

forma adequada (Dantas, 2003). Estes estímulos ocasionam uma resposta

proporcional à sua intensidade (Dantas, 2003).

Caso seja aplicado um estresse ou estímulo de baixa a moderada

intensidade, não ocorrerá adaptação e consequentemente efeito de

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treinamento. Os estresses podem ser físicos, bioquímico ou mentais (Dantas,

2003).

PRINCÍPIO DA VARIABILIDADE

Diz respeito à alterações tanto na carga de trabalho quanto no tipo de

atividade praticada (Ide, Lopes et al., 2010). Para que não ocorra estagnação

nos processos adaptativos e tampouco nas capacidades biomotoras, deve-se

aplicar este princípio, alternando desta forma a ativação das vias metabólicas e

dos tipos de fibras (Ide, Lopes et al., 2010).

 A INTER-RELAÇÃO DOS PRINCÍPIOS

Estes são alguns dos princípios de treinamento desportivo. Deve-se utilizá-los como base para o planejamento eficiente da prescrição do exercício. Todos

estão inter-relacionados e interagem ente si.

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