AULA VI - Ectomicorrizas
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13/10/2009
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1ECTOMICORRIZAS
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PLANTAS HOSPEDEIRAS E FUNGOS SIMBIÓTICOS
ORIGEM: mais recente que MAs (130 milhões anos)
Evidências da família PINACEAE
FLORESTA: TRÓPICOS ZONA TEMPERADA
• Solos de baixa fertilidade
• Períodos de seca ou de doenças
• Temperaturas baixas
• Fonte de alimentos para animais:
Trufas (Tuber): 100 a 3250 libras esterlinas kg-1
Mudas inoculadas: 7-10 anos
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OCORRÊNCIA:
• 10% espécies vasculares e 90% árvores Temperado
• Plantas arbustivas e herbáceas (lenhosas)
• 35 FAMÍLIAS de plantas
Pinaceae(95%), Myrtaceae (90%), Leguminosae (16%)
Florestas Tropicais: parece ser RARA.
Eucalipto: mudas (MA) e adulto (ECTO)
Acacia mangium: MA = ECTO
v Solos “ricos” em nutrientes = MAs
v Solos ricos em matéria orgânica = ECTO4
BRASIL:
Plantios de Pinus e Eucalyptus, Cassia, Bauhinia, etc.
ESTIMATIVA:
Mais de 5000 espécies de fungos ECM - 4 divisões
(Basidiomycota* e Ascomycota)
v FUNGOS EPÍGEOS
Pisolithus, Scleroderma, Rhizopogon, Amanita, etc.
v FUNGOS HIPÓGEOS
Tuber (trufas européias)
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BAIXA DIVERSIDADE DE HOSPEDEIROS
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ALTA DIVERSIDADE DE ESPÉCIES DE FUNGOS ECM
Pinus e Eucalyptus: SC (Brasil) e Uruguai
46 sp (19 gêneros) + 15 sp não identificadas
• Levantamento de fungos epígeos: Amanita, Boletus, Laccaria, Pisolithus, Romaria, Scleroderma, etc.
• Fungos hipógeos: Alpova, Chondrogaster, Rhizopogon, Hysterangium, etc.
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ESTUDOS SOBRE ECTOMICORRIZAS NO BRASIL
Pisolithus tinctorius (Serviço Florestal Geórgia/EUA)
• EUA = coníferas
• Brasil = Eucalyptus spp. (nomes incorretos)
ESPECIFICIDADE: FUNGO (gênero) - HOSPEDEIRO
Ex. Suillus bovinus, S. luteus = Pinus
Eucalyptus: Pisolithus, Descomyces, Chondrogaster
Pinus: Amanita, Rhizopogon, Lactarius, Suillus
SUCESSÃO DE FUNGOS IDADE DA FLORESTA
Comunidade inicial diferente daquela final!
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Aumento da riqueza com a idade da floresta:
Ex. Canadá: 12 sp (<10 anos) para 25 (>65 anos)
Hipótese: demanda > por carboidratos e preferência por nutrientes na forma orgânica
FORMAÇÃO DA SIMBIOSE ECTOMICORRÍZICA
Processo seqüenciado - rápido (7 dias)
v ativação propágulos
v agregação das hifas
v estruturas (manto e Rede de Hartig)
v inchamento e ramificação das raízes curtas8
FATO MARCANTE: ECTOMICORRIZINAS (PRS)
Contato raiz-fungo: alteração genética (MICORRIZA)
Trocas bidirecionais: REDE DE HARTIG (células especiais - micélio não septado)
ALTERAÇÕES NO HOSPEDEIRO: enzimas
Glucanases, quitinases, celulases, etc.
1. FASE DE PRÉ-CONTATO: troca de mediadores
2. FASE DE RECONHECIMENTO
3. PERÍODO DE DIFERENCIAÇÃO: tecidos micorrízicos
4. FASE DE ATIVIDADE SIMBIÓTICA
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MICORRIZA FUNCIONAL
v FISIOLOGIA VEGETAL
v INTERFACE SOLO-PLANTA
v BARREIRA FÍSICA E QUÍMICA (PROTEÇÃO)
EFEITOS NO CRESCIMENTO DO HOSPEDEIRO
v melhor crescimento e sobrevivência
v menores danos causados por estresses ambientais
v melhor produtividade em locais adversos
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A) ABSORÇÃO DE NUTRIENTES
• Aumento da exploração do solo e serapilheira
• Aumento na mineralização e solubilização de nutrientes (N, P e K)
• Do absorvido: 50-70% N, 80-90% P, 60-70% K (manto)
INOCULAÇÃO DE MUDAS DE ESPÉCIES FLORESTAIS!
Pinus caribea com Pisolithus tinctorius (180mg kg-1 P)
15% da fotossíntese total
20-25% respiração radicularMICORRIZAS
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B) TOLERÂNCIA A METAIS PESADOS
• Retenção de metais no micélio e raízes colonizadas
• Efeitos: fungo, planta, metal e condições
• Metais: redução da colonização em altas [ ]
Fungos (isolados) TOLERANTES !
UFLA: Pisolithus (Pt 306 e Pt 90A) = Cd e Zn solos
Mecanismos: PRECIPITAÇÃO NAS HIFAS
COMPLEXAÇÃO, COMPARTIMENTALIZAÇÃO
VACÚOLOS (Al, Fe, Cu e Zn) 12
C) RELAÇÃO COM PATÓGENOS (AGENTES DE BIOCONTROLE DE DOENÇAS)
• Fusarium, Phytophthora, Pythium, Rhizoctonia
• Nematóides
v competição por substratos
v barreira física do manto
v substâncias antimicrobianas
v barreira química (tanino) em células corticais
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APLICAÇÃO DE FUNGOS ECM (INOCULAÇÃO)
EFICIÊNCIA: fungo, planta e condições ambientais
Especificidade seleção de isolados compatíveis
Qualidades do fungo para a inoculação:
• crescer em meio de cultura
• boa colonização e resposta da planta
• agressivo e competitivo
• adaptado ao novo meio (alta T e baixa U)
• específico para a planta
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Solos estressantes: aumento 400% (fungo eficiente)
Brasil: Pinus, Eucalyptus Pisolithus spp.
QUANDO INOCULAR ?
v Plantios com espécies exóticas
v Revegetação de solos degradados
v Áreas desprovidas de vegetação
v Solos inertes, desinfestados (sem propágulos)
v Áreas com espécies de fungos não eficientes ou em baixa densidade
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TIPOS DE INOCULANTE
1) MICELIANOS: micélio + turfa/vermiculita
França: Laccaria laccata (curta duração)
EUA: P. tinctorius e Hebeloma crustuliniforme
(MYCORTREE): custo de US$10.00 para 1000 mudas
2) NATURAIS: terriço/solo de áreas povoadas
Ineficiência e contaminação
Brasil: terriço ou basidiocarpos coletados = viveiro16
TIPOS DE INOCULANTE
3) ESPOROS: trufas (França), EUA (viveiros)
Espécies esporulantes
Problemas com eficiência
4) FERMENTAÇÃO LÍQUIDA E ENCAPSULAMENTO (GEL)
Contaminações freqüentes
Teste: Austrália e França = 100 mg micélio = 1 m2
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VANTAGENS DA INOCULAÇÃO:
v menor tempo de permanência no viveiro
v redução de danos: transporte/transplantio
v maior sobrevivência e crescimento inicial no campo
v maior produtividade dos plantios florestais
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Amanita muscaria em Pinus
Boletus
Pinus
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Pisolithus
Manto
Rede de Hartig em Pinus
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