2 Aula Teorica Dinamica de Nutrientes No Sistema Solo-planta-Atmosfera
Aula Teorica Pomadas
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FARMÁCIA GALÉNICA
POMADAS
PREPARAÇÕES SEMI-SÓLIDAS PARA APLICAÇÃO CUTÂNEA
DEFINIÇÃO (FP)
• Destinadas a serem aplicadas na pele ou em certas mucosas, com o fim de exercerem uma acção local ou de promoverem a penetração percutânea das substâncias activas.
• Igualmente utilizadas tendo em vista a sua acção emoliente ou protectora.
• Apresentam um aspecto homogéneo.
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PREPARAÇÕES SEMI-SÓLIDAS PARA APLICAÇÃO CUTÂNEA
DEFINIÇÃO (FP)
• São constituídas por um excipiente, simples ou composto, no qual são dissolvidas ou dispersas as substâncias activas. A composição do excipiente pode ter influência sobre os efeitos da preparação e sobre a libertação da substância activa.
• Os excipientes podem ser substâncias de origem natural ou sintética e ser constituídos por um sistema de uma ou várias fases. Conforme a natureza do excipiente, a preparação pode ter propriedades hidrófilas ou hidrófobas (lipófilas).
• Se a preparação é destinada especificamente a ser aplicada sobre feridas extensas ou na pele gravemente lesada, será estéril.
PREPARAÇÕES SEMI-SÓLIDAS PARA APLICAÇÃO CUTÂNEA
Classificação (FP)
ü Pomadas propriamente ditas
ü Cremes hidrófobos ou hidrófilos
ü Geles hidrófobos ou hidrófilos
ü Pastas
ü Cataplasmas
ü Emplastros medicamentosos
Pomadas
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POMADAS
Classificação (Prista et al) Pomadas propriamente ditas
ü Pomadas hidrófobas ü Pomadas absorventes de água ü Pomadas hidrófilas
Pastas Apresentam grandes quantidades de pós finamente dispersos no ou nos excipientes. Cremes
ü Cremes hidrófobos ü Cremes hidrófilos
Geles
ü Geles hidrófobos (oleogeles) ü Geles hidrófilos (hidrogeles)
PREPARAÇÃO DE POMADAS
Factores condicionantes: ü Natureza do fármaco
ü Características físico-químicas do excipiente Tipos de Pomada ü Pomadas obtidas por solução
ü Pomadas obtidas por suspensão
ü Pomadas obtidas por emulsão
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PREPARAÇÃO DE POMADAS
Pomadas Obtidas por Solução Para substâncias activas solúveis no excipiente
Fusão dos excipientes (banho)
Dissolução das substâncias activas
Amadurecimento
Enchimento de bisnagas
Temperatura
Misturador em Planetário
PREPARAÇÃO DE POMADAS
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PREPARAÇÃO DE POMADAS
Pomadas Obtidas por Suspensão ü Para substâncias activas insolúveis
no excipiente ü Importância da tenuidade dos pós
Fusão dos excipientes (banho)
Dispersão das substâncias activas em parte dos excipientes
Amadurecimento
Enchimento de bisnagas
Adição dos excipientes restantes
Homogeneização completa
PREPARAÇÃO DE POMADAS
LAMINAÇÃO Moinho de Rolos
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PREPARAÇÃO DE POMADAS
Pomadas Obtidas por Emulsão (Cremes) ü A/O ou O/A ü Importância da temperatura das fases (50º-70ºC)
Fusão dos ingredientes lipófilos
(banho)
Emulsificação (manual ou mecânica)
Enchimento de bisnagas
Adição de activos (homogeneização)
Aquecimento dos ingredientes
hidrófilos (banho)
PREPARAÇÃO DE POMADAS
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Preparações Oftálmicas Semi-sólidas ü Pomadas propriamente ditas ü Cremes ü Geles Características • Estéreis • Aplicadas sobre as conjuntivas • Substâncias activas dissolvidas ou dispersas no excipiente • Aspecto homogéneo • Excipiente isento de propriedades irritantes para as conjuntivas • Satisfazem o ensaio de tamanho das partículas:
• ≤20 partículas >25 µm; • ≤2 partículas >50 µm • Nenhuma partícula >90 µm.
POMADAS OFTÁLMICAS
CATAPLASMAS
Definição (FP) • Preparações compostas por um excipiente hidrófilo capaz de reter
o calor no qual são dispersos substâncias activas sólidas ou líquidas.
• São geralmente espalhadas em camada espessa num pano apropriado e aquecidas antes da aplicação sobre a pele.
• Servem para a aplicação de substâncias com capacidade absorvente (argilas, etc.), emoliente (mucilagens, gorduras) ou revulsiva (mostarda, etc.)
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CATAPLASMAS
CATAPLASMAS
Interesse actual • Termalismo
Salus per aquam ou Sanitas per aquam
• Estética
• Cosmética
• Bem-estar / Relaxamento
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EMPLASTROS MEDICAMENTOSOS
DEFINIÇÃO (FP) • Preparações maleáveis contendo um ou várias substâncias
activas.
• Destinam-se a serem colocados sobre a pele para permitirem um contacto estreito entre a pele e as substâncias activas de tal modo que estas possam ser absorvidas lentamente ou funcionar como agentes protectores ou queratolíticos.
• Consistem numa base adesiva, corada ou não, contendo uma ou
várias subtâncias activas, estendida em camada uniforme sobre um suporte apropriado constituído por um material natural ou sintético.
• As bases adesivas são recobertas por uma banda de protecção adequada que é retirada antes da aplicação na pele.
EMPLASTROS MEDICAMENTOSOS
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EMPLASTROS
• São apresentados em dimensões que permitem o seu uso
directo, ou na forma de bandas destinadas a serem cortadas antes da utilização. Aderem firmemente à pele por simples pressão e podem ser retirados facilmente sem causar danos notáveis na pele nem separação da preparação do suporte.
• Não podem ser responsáveis por irritações ou sensibilizações da pele.
Emplastro medicamentoso ≠ Penso transdérmico