Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

62
UNIVERSIDADE DO PORTO UNIVERSIDADE DO PORTO INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS ABEL SALAZAR ABEL SALAZAR FUNDAMENTOS DO TRATAMENTO DO CANCRO FUNDAMENTOS DO TRATAMENTO DO CANCRO 1º Parte 1º Parte FRANKLIN PEIXOTO MARQUES FRANKLIN PEIXOTO MARQUES Clínica Médica - Oncologia Clínica Médica - Oncologia

Transcript of Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Page 1: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

UNIVERSIDADE DO PORTOUNIVERSIDADE DO PORTO

INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS ABEL SALAZARABEL SALAZAR

FUNDAMENTOS DO TRATAMENTO DO CANCROFUNDAMENTOS DO TRATAMENTO DO CANCRO

1º Parte1º Parte

FRANKLIN PEIXOTO MARQUESFRANKLIN PEIXOTO MARQUES

Clínica Médica - OncologiaClínica Médica - Oncologia

Page 2: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Cancro – CarcinogenseCancro – Carcinogense

CancroCancro

Equilíbrio entre proto-oncogénios/genes supressoresEquilíbrio entre proto-oncogénios/genes supressores

Proliferação descontrolada e indefinida de célulasProliferação descontrolada e indefinida de células

Page 3: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Cancro – CarcinogenseCancro – Carcinogense

Clones de células transformadasClones de células transformadas

Subclonos Subclonos

Variabilidade genética adquiridaVariabilidade genética adquirida

História natural do cancroHistória natural do cancro

HetrogenicidadeHetrogenicidade

das células tumorais das células tumorais

dentro do tumordentro do tumor

Page 4: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Cancro – Mecanismo da doençaCancro – Mecanismo da doença

Geração de organismos multicelulares complexosGeração de organismos multicelulares complexos

Desenvolvimento dos tumoresDesenvolvimento dos tumores

Stem cellsStem cells

FiguraFigura

Page 5: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Cancro – Mecanismo da doençaCancro – Mecanismo da doença

Craig T. Jordan.Craig T. Jordan. N Eng J Med N Eng J Med 2006;355:1253-612006;355:1253-61

Page 6: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Cancro – Mecanismo da doençaCancro – Mecanismo da doença

Stem cells ocorrem em muitos tecidos somáticos diferentes e são Stem cells ocorrem em muitos tecidos somáticos diferentes e são

importantes para a sua fisiologiaimportantes para a sua fisiologia

A população de células derivadas das stem cells têm organização A população de células derivadas das stem cells têm organização

hierárquicahierárquica – stem cells no – stem cells no vértice vértice

•Auto-renovaçãoAuto-renovação

•Capacidade de se desenvolver em múltiplas linhagensCapacidade de se desenvolver em múltiplas linhagens

•Capacidade de proliferar extensivamenteCapacidade de proliferar extensivamente

Stem cellsStem cells

Page 7: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Cancro – Mecanismo da doençaCancro – Mecanismo da doença

Mantém características das stem cells normaisMantém características das stem cells normais

Subgrupos de stem cells do tumor (tumor-initiating cells)Subgrupos de stem cells do tumor (tumor-initiating cells)

Essenciais para o desenvolvimento e perpetuação de vários Essenciais para o desenvolvimento e perpetuação de vários tipos de cancrostipos de cancros

Cancer stem cells ou “célula iniciante do tumor”Cancer stem cells ou “célula iniciante do tumor”

Page 8: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Cancro – Mecanismo da doençaCancro – Mecanismo da doença

Auto-renovação Auto-renovação - Subversão- Subversão

Oncogenese e malignidadeOncogenese e malignidade

Auto-renovação aberrante aumentadaAuto-renovação aberrante aumentada

++

Potencial de crescimento intrínseco das Potencial de crescimento intrínseco das stem cellsstem cells

Fenótipo malignosFenótipo malignos

Cancer stem cellsCancer stem cells

FiguraFigura

Page 9: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Cancro – Mecanismo da doençaCancro – Mecanismo da doença

Craig T. Jordan.Craig T. Jordan. N Eng J Med N Eng J Med 2006;355:1253-612006;355:1253-61

Page 10: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Cancro – Mecanismo da doençaCancro – Mecanismo da doença

Essenciais para o desenvolvimento e perpetuação de vários Essenciais para o desenvolvimento e perpetuação de vários tipos de cancrotipos de cancro

Erradicação do componente Erradicação do componente cancer stem cellscancer stem cells do tumor do tumor

•Essencial para remissão a longo tempo e mesmo curaEssencial para remissão a longo tempo e mesmo cura

•Avanços no conhecimento das propriedades das Avanços no conhecimento das propriedades das stem cellsstem cells

Alvos específicos para novas terapêuticasAlvos específicos para novas terapêuticas

Erradicar as Erradicar as cancer stem cellscancer stem cells

Cancer Stem cellsCancer Stem cells

Page 11: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Cancro – Mecanismo da doençaCancro – Mecanismo da doença

Células biologicamente distintasCélulas biologicamente distintasee

Relativamente rarasRelativamente raras

•Cancro do sistema hematopoiéticoCancro do sistema hematopoiético

•Cancro cerebralCancro cerebral

•Cancros da mamaCancros da mama

Cancer stem cellsCancer stem cells ou “ ou “célula iniciante” célula iniciante” do tumordo tumor

Page 12: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Cancro – Mecanismo da doençaCancro – Mecanismo da doença

Mutações da stem cells normaisMutações da stem cells normais

Células progenitoras mutadas (transit-amplifying cells)Células progenitoras mutadas (transit-amplifying cells)

• Substancial capacidade replicativaSubstancial capacidade replicativa

• Sem a capacidade de auto-renovação de stems cellsSem a capacidade de auto-renovação de stems cells

• Mutações para re-adquirir propriedades auto-renovaçãoMutações para re-adquirir propriedades auto-renovação

Cancer stem cellsCancer stem cells ou “ ou “célula iniciantecélula iniciante” do tumor”” do tumor”

Page 13: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Cancro – Mecanismo da doençaCancro – Mecanismo da doença

Craig T. Jordan.Craig T. Jordan. N Eng J Med N Eng J Med 2006;355:1253-612006;355:1253-61

Page 14: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Cancro – Mecanismo da doençaCancro – Mecanismo da doença

Origem de todos as células malignas no tumor primárioOrigem de todos as células malignas no tumor primário

Pequeno reservatório de células resistentes ás drogasPequeno reservatório de células resistentes ás drogas

Responsáveis pela recidiva após remissão induzida pela Responsáveis pela recidiva após remissão induzida pela quimioterapiaquimioterapia

Dar origem a metástases á distanciaDar origem a metástases á distancia

Cancer stem cells ou “célula iniciante do tumor”Cancer stem cells ou “célula iniciante do tumor”

FiguraFigura

Page 15: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Cancro – Mecanismo da doençaCancro – Mecanismo da doença

Craig T. Jordan.Craig T. Jordan. N Eng J Med N Eng J Med 2006;355:1253-612006;355:1253-61

Page 16: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Cancro – Mecanismo da doençaCancro – Mecanismo da doença

Tratamentos que falham na eliminação das Tratamentos que falham na eliminação das cancer stem cellscancer stem cells

Recrescimento do tumorRecrescimento do tumor

Cancer stem cellsCancer stem cells ou “ ou “célula iniciantecélula iniciante do tumor” do tumor”

Page 17: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Cancro – Mecanismo da doençaCancro – Mecanismo da doença

Estratégias terapêuticas especificamente dirigidas às Estratégias terapêuticas especificamente dirigidas às cancer cancer stem cellsstem cells

Erradicar os tumoresErradicar os tumores

Reduzir o risco de recidiva e metástasesReduzir o risco de recidiva e metástases

Cancer stem cellsCancer stem cells ou “ ou “célula iniciantecélula iniciante do tumor” do tumor”

Page 18: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Cancro – Mecanismo da doençaCancro – Mecanismo da doença

Terapêuticas dirigidas às Terapêuticas dirigidas às cancer stem cellscancer stem cells - - desafiosdesafios

• Conhecer as stem cells normais ou células progenitorasConhecer as stem cells normais ou células progenitoras

• Conhecer as Conhecer as cancer stems cellscancer stems cells e suas funções e suas funções

• Compreender como as Compreender como as cancer stems cellscancer stems cells diferem da diferem da stem stem cellscells normais normais

• Compreender como as terapêuticas efectivas contra a Compreender como as terapêuticas efectivas contra a massa de massa de células tumorais não erradica as células tumorais não erradica as cancer stem cellscancer stem cells

Cancer stem cellsCancer stem cells ou “ ou “célula iniciantecélula iniciante do tumor” do tumor”

Craig T. Jordan. N Eng J Med 2006;355:1253-61

Page 19: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Cancro – InvasãoCancro – Invasão

Localmente invasivoLocalmente invasivo

Disseminação hematogénica, linfática, nervosaDisseminação hematogénica, linfática, nervosa

MistaMista

Padrão ordenado de progressãoPadrão ordenado de progressão

Padrão desordenadoPadrão desordenado

Page 20: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

23,3

18,2 17,4

3,9 3,1 3

22,7

0

5

10

15

20

25

1st QtrA B C D E F G

PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTE EM PORTUGAL *PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTE EM PORTUGAL *

A - Doenças A - Doenças cerebrovascularescerebrovasculares

B - Tumores malignosB - Tumores malignos

C - Doenças do coraçãoC - Doenças do coração

D - Sintomas, sinais eD - Sintomas, sinais e afecções mal definidasafecções mal definidas

E - AcidentesE - Acidentes

F - DiabetesF - Diabetes

G - Restantes causasG - Restantes causas

* Fonte: INE, estatística de saúde* Fonte: INE, estatística de saúde

Page 21: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Cancro - EpidemiologiaCancro - Epidemiologia

IncidênciaIncidência MortalidadeMortalidade PrevalênciaPrevalência

10.0 Milhões10.0 Milhões 6.2 Milhões6.2 Milhões 22.4 Milhões22.4 Milhões

BexigaBexiga

Corpo ÚteroCorpo Útero

EsófagoEsófago

MamaMama

LeucemiaLeucemia

PróstataPróstata

Colo úteroColo útero

FígadoFígado

EstômagoEstômago

Cólon/RectoCólon/Recto

PulmãoPulmão

OutrosOutros

Parkin DM. E.J.Cancer 2001:37, Supl 8Parkin DM. E.J.Cancer 2001:37, Supl 8

Page 22: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Cancro - EpidemiologiaCancro - EpidemiologiaHomensHomens MulheresMulheres

Incidência

Mortalidade

PulmãoMamaCólon/rectoEstômagoFígadoPróstataColo úteroEsófagoBexigaL. Não HodgkinCavidade oralLeucemiaPâncreasOvário, etc.Rins, etc.

MilharesMilhares

Numero de novos casos e mortes a nível mundial para os 15 cancros mais comuns. Numero de novos casos e mortes a nível mundial para os 15 cancros mais comuns. 2.0002.000

Parkin DM. E.J.Cancer 2001:37, Supl 8Parkin DM. E.J.Cancer 2001:37, Supl 8

Page 23: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Cancro - EpidemiologiaCancro - EpidemiologiaHomens Homens MulheresMulheres

MamaMamaCólon/rectoCólon/rectoPróstataPróstataColo úteroColo úteroEstômagoEstômagoPulmãoPulmãoBexigaBexigaCorpo úteroCorpo úteroCavidade oralCavidade oralL. Não HodgkinL. Não HodgkinMelanomaMelanomaOvário, etc.Ovário, etc.Rins, etc.Rins, etc.TiróideTiróideLaringeLaringe

Prevalência 5 anosPrevalência 5 anosIncidênciaIncidência

MilharesMilharesNumero de novos casos e prevalência aos 5 anos a nível mundial para Numero de novos casos e prevalência aos 5 anos a nível mundial para

os 15 cancros mais comuns. os 15 cancros mais comuns. 2.0002.000Parkin DM. E.J.Cancer 2001:37, Supl 8Parkin DM. E.J.Cancer 2001:37, Supl 8

Page 24: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Cancro - EpidemiologiaCancro - EpidemiologiaPaíses mais desenvolvidosPaíses mais desenvolvidos

2.0002.000Países menos desenvolvidosPaíses menos desenvolvidos

2.0002.000

HomensHomens MulheresMulheres HomensHomens MulheresMulheres

HomensHomens HomensHomensMulheresMulheres MulheresMulheres

Pirâmide projectada da população para as regiões mais e menos desenvolvidas em 2.000 e 2.050

Países mais desenvolvidosPaíses mais desenvolvidos2.0502.050

Países menos desenvolvidosPaíses menos desenvolvidos2.0502.050

Parkin DM. E.J.Cancer 2001:37, Supl 8Parkin DM. E.J.Cancer 2001:37, Supl 8

Page 25: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

PrioridadePrioridade

Prevenção primária do cancroPrevenção primária do cancro

Rastreio do cancroRastreio do cancro

Detecção de cancro num estado precoce de invasão ou Detecção de cancro num estado precoce de invasão ou mesmo antes de se tornar invasivomesmo antes de se tornar invasivo

Indicador chave de efectividadeIndicador chave de efectividade

Diminuição na mortalidade específica da doença ou Diminuição na mortalidade específica da doença ou incidênciaincidência

Cancro – RastreioCancro – Rastreio

Page 26: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Cancro – RastreioCancro – RastreioDecisão da implementação de um plano de rastreioDecisão da implementação de um plano de rastreio

Dentro dos limites da prioridade geral no uso de recursos Dentro dos limites da prioridade geral no uso de recursos da saúdeda saúde

Rastreio do cancro - Apenas em pessoas saudáveisRastreio do cancro - Apenas em pessoas saudáveis

Se o rastreio provou diminuir a mortalidade ou incidência Se o rastreio provou diminuir a mortalidade ou incidência da doença específicada doença específica

Se os benefícios e os riscos são bem conhecidosSe os benefícios e os riscos são bem conhecidos

Se a razão custo/beneficio do rastreio é aceitávelSe a razão custo/beneficio do rastreio é aceitável

Apenas em programas organizados com qualidade assegurada a todos Apenas em programas organizados com qualidade assegurada a todos os níveis e boa informação acerca dos riscos e benefíciosos níveis e boa informação acerca dos riscos e benefícios

Page 27: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Métodos de rastreio actualmente recomendadosMétodos de rastreio actualmente recomendados

Citologia Papanicolau para rastreio de anormalidade cervicaisCitologia Papanicolau para rastreio de anormalidade cervicais

Iniciar o mais tardar aos 30 anos e não antes dos 20Iniciar o mais tardar aos 30 anos e não antes dos 20Pelo menos até aos 60 anosPelo menos até aos 60 anosIntervalo de 3 -5 anosIntervalo de 3 -5 anos

Mamografia para o rastreio do cancro da mamaMamografia para o rastreio do cancro da mama

Mulheres entre os 50 - 6 9 anosMulheres entre os 50 - 6 9 anosIntervalo de rastreio 2-3 anosIntervalo de rastreio 2-3 anos

Sangue oculto das fezes para rastreio do cancro colorrectalSangue oculto das fezes para rastreio do cancro colorrectal

Homens e mulheres entre os 50 - 74 anosHomens e mulheres entre os 50 - 74 anosIntervalo de 1-2 anosIntervalo de 1-2 anosColonoscopia para investigação dos testes positivosColonoscopia para investigação dos testes positivos

Cancro – RastreioCancro – Rastreio

Recomendações rastreio do cancro na União Europeia. EJC 2000,36,1473-1478Recomendações rastreio do cancro na União Europeia. EJC 2000,36,1473-1478

Page 28: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Rastreios potencialmente promissoresRastreios potencialmente promissores

(Devem ser confirmados em ensaios randomizados controlados)(Devem ser confirmados em ensaios randomizados controlados)

PSA para o cancro da próstataPSA para o cancro da próstata

Mamografia para mulheres entre os 40 - 49 anosMamografia para mulheres entre os 40 - 49 anos1.1. Informar a mulher claramente dos benefícios e riscoInformar a mulher claramente dos benefícios e risco2.2. Programa organizado, desencorajar rastreios espontâneos em unidades sem Programa organizado, desencorajar rastreios espontâneos em unidades sem

sistemas de controlo de qualidadesistemas de controlo de qualidade3.3. Mamografia com duas incidências com dupla leitura a intervalo de 12-18 Mamografia com duas incidências com dupla leitura a intervalo de 12-18

mesesmeses

4.4. Monitorização de dadosMonitorização de dados

Colonoscopia para o cancro colorectalColonoscopia para o cancro colorectal

Cancro – RastreioCancro – Rastreio

Recomendações rastreio do cancro na União Europeia. EJC 2000,36,1473-1478Recomendações rastreio do cancro na União Europeia. EJC 2000,36,1473-1478

Page 29: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

50% dos doentes 50% dos doentes - Sobrevivem 5 anos- Sobrevivem 5 anos

• A maioria estão “curados”A maioria estão “curados”

Grande maioria Grande maioria - - Prolongamento da sobrevida Prolongamento da sobrevida ou ou melhoria da qualidade de vidamelhoria da qualidade de vida

Cancro – SobrevidaCancro – Sobrevida

Page 30: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

CirurgiõesCirurgiões

OncologistasOncologistas

PsicólogosPsicólogos

NutricionistasNutricionistas

Assist. SociaisAssist. Sociais

RadioterapêutasRadioterapêutas

EnfermeirasEnfermeiras

PsiquiatrasPsiquiatras

FarmacêuticosFarmacêuticos

ReabilitadoresReabilitadores

Tratamento multimodalidade e multidisciplinarTratamento multimodalidade e multidisciplinar

Cancro – TratamentoCancro – Tratamento

Page 31: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Participação do doente na decisãoParticipação do doente na decisão

Escolha da terapêuticaEscolha da terapêutica

Cancro – TratamentoCancro – Tratamento

Page 32: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Factores do tumor específicoFactores do tumor específico

Factores do tratamento disponívelFactores do tratamento disponível

Factores do doente específicoFactores do doente específico

Escolha da terapêuticaEscolha da terapêutica

Cancro – TratamentoCancro – Tratamento

Page 33: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Cirurgia e radioterapia - terapêutica localCirurgia e radioterapia - terapêutica local

Previne recorrência localPrevine recorrência local

Não controla doença sistémicaNão controla doença sistémica

Quimioterapia e modificadores de resposta biológicaQuimioterapia e modificadores de resposta biológica

Tratamento sistémicoTratamento sistémico

Equipa de tratamento flexível e sofisticadaEquipa de tratamento flexível e sofisticada

Escolha da terapêutica - Escolha da terapêutica - Factores do tratamentoFactores do tratamento

Cancro – TratamentoCancro – Tratamento

Page 34: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Intenção curativaIntenção curativa

Sentido estatísticoSentido estatístico

Curva de sobrevida de grupos de doentesCurva de sobrevida de grupos de doentes

Sentido pessoal ou individualSentido pessoal ou individual

Analise retrospectiva do que aconteceu Analise retrospectiva do que aconteceu

Intenção paliativaIntenção paliativa

Finalidade do tratamentoFinalidade do tratamento

Cancro – TratamentoCancro – Tratamento

Page 35: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

1010

1010

1010

1010

1010

1010

1212

1010

88

66

44

22

----

----

----

----

----

----

NN

UU

MM

EE

RR

O O

DD

EE

CC

ÉÉ

LL

UU

LL

AA

SS

A

MorteMorte

|

.

|

.

|

.

|

.

|

.

|

.

|

||

..

||

..

||

..

||

..

||

..

||

CuraCuraTempoTempo

CancroCancro

visível visível

Cancro Cancro

invisívelinvisível

PaliaçãoPaliação

Cancro – TratamentoCancro – Tratamento

CC22

BB

CuraCura

CC11

Page 36: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

A vida é uma condição terminalA vida é uma condição terminal

Como e quando o doente vai morrer?Como e quando o doente vai morrer?

Finalidade do tratamentoFinalidade do tratamento

Cancro – TratamentoCancro – Tratamento

Page 37: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Intervenção nas várias etapas da carcinogeneseIntervenção nas várias etapas da carcinogenese

Interrupção da evolução do cancroInterrupção da evolução do cancro

Cancro – TratamentoCancro – Tratamento

Page 38: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Tabaco Tabaco Pulmão, orofaringe,Pulmão, orofaringe, 3030

colo do úterocolo do útero

DietaDieta Mama, cólon, próstata,Mama, cólon, próstata, 3535 tubo digestivotubo digestivo

RadiaçõesRadiações Pulmão, leucemias Pulmão, leucemias 3 3 ionizantesionizantesQuímicos ou Químicos ou Bexiga,Bexiga, 44

ocupacionalocupacional MesoteliomaMesotelioma

Principal tipo Principal tipo Contribuição calculada paraContribuição calculada paraAgente Agente de cancro de cancro excesso de morte por cancroexcesso de morte por cancro (%) (%)

Factores de risco atribuíveis para cancroFactores de risco atribuíveis para cancro

Cancro – TratamentoCancro – Tratamento

Page 39: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

UNIVERSIDADE DO PORTOUNIVERSIDADE DO PORTO

INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS ABEL SALAZARABEL SALAZAR

FUNDAMENTOS DO TRATAMENTO DO CANCROFUNDAMENTOS DO TRATAMENTO DO CANCRO

2º Parte2º Parte

FRANKLIN PEIXOTO MARQUESFRANKLIN PEIXOTO MARQUES

Clínica Médica - OncologiaClínica Médica - Oncologia

Page 40: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Quimioterapia - Quimioterapia - Drogas anticancerosasDrogas anticancerosas

-- Hormonas Hormonas

ImunoterapiaImunoterapia - - Modificadores de resposta biológicaModificadores de resposta biológica

CANCRO SISTÉMICO DEVE SER TRATADO SISTEMICAMENTECANCRO SISTÉMICO DEVE SER TRATADO SISTEMICAMENTE

Cancro – Tratamento FarmacológicoCancro – Tratamento Farmacológico

Page 41: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Mais tóxicas para células malignas sensíveisMais tóxicas para células malignas sensíveis

Menos tóxicas para as células normais do hospedeiroMenos tóxicas para as células normais do hospedeiro

Toxidade selectivaToxidade selectiva

Cancro – Tratamento FarmacológicoCancro – Tratamento Farmacológico

Page 42: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Diferença qualitativa célula maligna/normalDiferença qualitativa célula maligna/normal

Quantidade de reacção químicaQuantidade de reacção química

Taxa de reacção químicaTaxa de reacção química

MARGEM DE SEGURANÇA MUITO ESTREITAMARGEM DE SEGURANÇA MUITO ESTREITA

Toxidade selectivaToxidade selectiva

Cancro – Tratamento FarmacológicoCancro – Tratamento Farmacológico

Page 43: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Alteram o balanço de factores biológicosAlteram o balanço de factores biológicos

Controlam o crescimento ou adormecimento das célulasControlam o crescimento ou adormecimento das células

Controlam diferenciaçãoControlam diferenciação

AmbasAmbas

Terapêutica biológica ou imunoterapiaTerapêutica biológica ou imunoterapia

Cancro – Tratamento FarmacológicoCancro – Tratamento Farmacológico

Page 44: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Agentes alquilantesAgentes alquilantes

Antibióticos tumoraisAntibióticos tumorais

Alcalóides das plantasAlcalóides das plantas

AntimetabolitosAntimetabolitos

Agonistas e antagonistas hormonaisAgonistas e antagonistas hormonais

Agentes váriosAgentes vários

Agentes quimioterápicosAgentes quimioterápicos

Cancro – Tratamento FarmacológicoCancro – Tratamento Farmacológico

Page 45: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

6-Mercaptopurina6-Mercaptopurina6-Tioguanina6-TioguaninaI. Síntese anel purinaI. Síntese anel purinaFalso precursor ADNFalso precursor ADN

MetotrexatoMetotrexatoI. Dihidrofolato redutaseI. Dihidrofolato redutase

5-Fluouracilo5-FluouraciloI. Timidilato sintetaseI. Timidilato sintetase

HidroxiureiaHidroxiureiaI. Ribonucleo. redutaseI. Ribonucleo. redutase

CitarabinaCitarabinaI. ADN PolimeraseI. ADN Polimerase

EtopósideoEtopósideoI. Topoisomerase III. Topoisomerase II

TaxanesTaxanesEstabilizaEstabilizaMicrotubulosMicrotubulos

Síntese purinasSíntese purinas Síntese pirimidinasSíntese pirimidinas

RibonucleotideosRibonucleotideosAlquilantesAlquilantesL. Cruzadas DNAL. Cruzadas DNA

ProcarbazinaProcarbazinaLesão DNALesão DNA

AntibióticosAntibióticosL. Directa DNAL. Directa DNAAlquilaçãoAlquilaçãoI. Topoisomerase III. Topoisomerase II

DesoxirribonucleotideosDesoxirribonucleotideos

DNADNA

ProteínasProteínas RNARNAL-asparaginasL-asparaginasDeaminaçãoDeaminaçãoL-asparaginaseL-asparaginase

EnzimasEnzimas MicrotubulosMicrotubulos Alcalóides vincaAlcalóides vincaI. MicrotubulosI. Microtubulos

Mecanismo e sítio de acçãoMecanismo e sítio de acçãoCancro – Tratamento FarmacológicoCancro – Tratamento Farmacológico

Page 46: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Factores farmacocinéticosFactores farmacocinéticosAdministração oralAdministração oral Administração intravenosaAdministração intravenosa

Absorção GIAbsorção GI Terapêutica cutâneaTerapêutica cutâneaColaboração do doenteColaboração do doente

Metabolismo hepáticoMetabolismo hepático PelePeleEfeito da 1ª passagemEfeito da 1ª passagem TT

Circulação geralCirculação geral

DistribuiçãoDistribuição MetabolismoMetabolismo ExcreçãoExcreção

LCR, Cérebro e LCR, Cérebro e Espaço pleural Espaço pleural OutrosOutrosoutros santuáriosoutros santuários Cavidade abdominal Cavidade abdominal ÓrgãosÓrgãos

TT T T T T

Terapêutica intratecalTerapêutica intratecal Terapêutica intracavitária Terapêutica intracavitária Terapêutica intra-arterial Terapêutica intra-arterial Perfusão-isolamentoPerfusão-isolamento

UrinaUrinaBílisBílis

Cancro – Tratamento FarmacológicoCancro – Tratamento Farmacológico

Page 47: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Geralmente há uma relação dose/resposta íngremeGeralmente há uma relação dose/resposta íngreme

DosagemDosagem

Órgão ou órgãos alvo limitante de doseÓrgão ou órgãos alvo limitante de dose

Estudos empíricos em grupos de doentesEstudos empíricos em grupos de doentes

Raramente medição da concentração da droga Raramente medição da concentração da droga (MTX)(MTX)

Área de superfície corporalÁrea de superfície corporal

Peso corporalPeso corporal

Factores farmacocinéticos -Factores farmacocinéticos - Intensidade de doseIntensidade de dose

Cancro – Tratamento FarmacológicoCancro – Tratamento Farmacológico

Page 48: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

GastrintestinalGastrintestinal– Náuseas, vómitosNáuseas, vómitos– MucositeMucosite

Medula ósseaMedula óssea ImunossupressãoImunossupressão Reacções cutâneasReacções cutâneas

– Extravasamento da Extravasamento da drogadroga

– AlopéciaAlopécia– FotossensibilidadeFotossensibilidade

Hipersensibilidade e vascularHipersensibilidade e vascular

HepáticaHepática PancreáticaPancreática PulmonarPulmonar CardíacoCardíaco Genito - urináriaGenito - urinária NefrológicaNefrológica GonodalGonodal Neoplasias secundáriasNeoplasias secundárias MiscelâneaMiscelânea

Toxidade das drogasToxidade das drogas

Cancro – Tratamento FarmacológicoCancro – Tratamento Farmacológico

Page 49: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

A célula cancerosa é um alvo variável e flutuanteA célula cancerosa é um alvo variável e flutuante

A sensibilidade às várias drogas varia de tumorA sensibilidade às várias drogas varia de tumor

para tumorpara tumor

Factores biológicosFactores biológicos

Cancro – Tratamento FarmacológicoCancro – Tratamento Farmacológico

Page 50: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Ciclo celular das células individuaisCiclo celular das células individuais

Cinética de crescimento da população de células Cinética de crescimento da população de células

Cinética de morte celular pelas drogasCinética de morte celular pelas drogas

““Hipótese de morte celular logarítmica”Hipótese de morte celular logarítmica”

Resistência às drogas das células tumoraisResistência às drogas das células tumorais

Factores biológicosFactores biológicos

Cancro – Tratamento FarmacológicoCancro – Tratamento Farmacológico

Page 51: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Factores biológicosFactores biológicos - Ciclo da célulaCiclo da célula

Divisão celularDivisão celularPrimeiro “gap”Primeiro “gap”

Replicação cromossómicaReplicação cromossómica

Segundo “gap”Segundo “gap”

MMG 0 + G 1

G 0 + G 1

Fase - SFase - S

G 2

G 2

CicloCicloVida CelularVida Celular

TempoTempo

Cancro – Tratamento FarmacológicoCancro – Tratamento Farmacológico

Page 52: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Relação entre tamanho da população celular e taxaRelação entre tamanho da população celular e taxa

de crescimentode crescimento

Quanto mais pequena a população de células Quanto mais pequena a população de células maior a taxa de divisãomaior a taxa de divisão

Tempo de duplicação da população de célulasTempo de duplicação da população de células

Fracção de crescimentoFracção de crescimento

Factores biológicos -Factores biológicos - Crescimento da população de célulasCrescimento da população de células

Crescimento gompertzianoCrescimento gompertziano

Cancro – Tratamento FarmacológicoCancro – Tratamento Farmacológico

Page 53: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

A morte de células pela quimioterapia é fraccionalA morte de células pela quimioterapia é fraccional

O tratamento deve ser repetido muitas vezesO tratamento deve ser repetido muitas vezes

As abordagens imunológicas são mais efectivas comAs abordagens imunológicas são mais efectivas com

pequena massa tumoralpequena massa tumoral

(0,1 mg ou 10 células)(0,1 mg ou 10 células)

Factores biológicosFactores biológicosCinética da morte celular pela quimioterapiaCinética da morte celular pela quimioterapia

““hipótese de morte celular logarítmica”hipótese de morte celular logarítmica”

55

Cancro – Tratamento FarmacológicoCancro – Tratamento Farmacológico

Page 54: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Resistência a múltiplas drogas clássica Resistência a múltiplas drogas clássica (mdr - 1)(mdr - 1)

Resistência a múltipla drogas atípicaResistência a múltipla drogas atípica

Resistência relacionada à reparação do DNA eResistência relacionada à reparação do DNA e

desintoxicação moleculardesintoxicação molecular

Factores biológicos -Factores biológicos - Mecanismo de resistência às drogasMecanismo de resistência às drogas

Cancro – Tratamento FarmacológicoCancro – Tratamento Farmacológico

Page 55: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Apenas drogas activas no tumorApenas drogas activas no tumor

Drogas com mecanismos diferentes de acçãoDrogas com mecanismos diferentes de acção

Drogas com diferentes efeitos laterais tóxicosDrogas com diferentes efeitos laterais tóxicos

Quimioterapia de combinaçãoQuimioterapia de combinação

Cancro – Tratamento FarmacológicoCancro – Tratamento Farmacológico

Page 56: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Esforços para melhorar os programas de QT de combinaçãoEsforços para melhorar os programas de QT de combinação

Quimioterapia de combinaçãoQuimioterapia de combinação

Modulação bioquímicaModulação bioquímica

Abordagens citocinéticasAbordagens citocinéticas

Sequência óptima dos diferentes agentesSequência óptima dos diferentes agentes

Cancro – Tratamento FarmacológicoCancro – Tratamento Farmacológico

Page 57: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Confirmação histológicaConfirmação histológica

Resposta ao tratamento numa percentagemResposta ao tratamento numa percentagem

razoável de casosrazoável de casos

Marcadores objectivos de respostaMarcadores objectivos de resposta

Meios de suporte adequados disponíveis eMeios de suporte adequados disponíveis e

doentes cooperativosdoentes cooperativos

Guias para uso da quimioterapiaGuias para uso da quimioterapia

Cancro – Tratamento FarmacológicoCancro – Tratamento Farmacológico

Page 58: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Fase FinsFase Fins

II Determinar a dose máxima tolerável Determinar a dose máxima tolerável (MTD)(MTD)

IIII Determinar se a droga é ou não activa contra Determinar se a droga é ou não activa contra

a neoplasia específicaa neoplasia específica

III III Comparar duas ou mais drogas, esquemas, Comparar duas ou mais drogas, esquemas,

ou doses de drogas para definir o valor clínico ou doses de drogas para definir o valor clínico

da nova terapêuticada nova terapêutica

Ensaios clínicosEnsaios clínicos

Cancro – Tratamento FarmacológicoCancro – Tratamento Farmacológico

Page 59: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Papel da quimioterapia no tratamento do cancroPapel da quimioterapia no tratamento do cancro

Usada isolada com intenção curativaUsada isolada com intenção curativa

Neoplasia trofoblásticaNeoplasia trofoblásticaCancro do testículoCancro do testículo

gestacional (GTN)gestacional (GTN) Doença de HodgkinDoença de Hodgkin

Linfoma de grandesLinfoma de grandes Linfoma de BurkittLinfoma de Burkitt

células difusocélulas difuso Leucemia linfoblástica difusaLeucemia linfoblástica difusa

Leucemia mielogénicaLeucemia mielogénica

difusa difusa

Cancro – Tratamento FarmacológicoCancro – Tratamento Farmacológico

Page 60: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Princípios da Quimioterapia do CancroPrincípios da Quimioterapia do Cancro

Papel da quimioterapia no tratamento do cancroPapel da quimioterapia no tratamento do cancro

Usada com intenção curativa como parte de terapêutica de Usada com intenção curativa como parte de terapêutica de modalidade combinadamodalidade combinada

Tumor de WilmsTumor de Wilms Sarcoma de Ewing/PNETSarcoma de Ewing/PNET

OsteossarcomaOsteossarcoma Cancro da mamaCancro da mama

Cancro do ovárioCancro do ovário Leucemia mielogénica crónicaLeucemia mielogénica crónica

C. epidermóide do anusC. epidermóide do anus C. epidermóide da laringeC. epidermóide da laringe

Carcinoma colon/rectoCarcinoma colon/recto Cancro cervicalCancro cervical

Page 61: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Princípios da Quimioterapia do CancroPrincípios da Quimioterapia do CancroPapel da quimioterapia no tratamento do cancroPapel da quimioterapia no tratamento do cancro

Usada para prolongar a vida e/ou paliar sintomasUsada para prolongar a vida e/ou paliar sintomasC. pequenas células do pulmãoC. pequenas células do pulmão Linfoma linfocítico nodularLinfoma linfocítico nodularTumor germinativo extragonodalTumor germinativo extragonodal Leucemia linfocítica crónicaLeucemia linfocítica crónicaCarcinoma da próstataCarcinoma da próstata Metastático primário Metastático primário Sarcoma de KaposiSarcoma de Kaposi desconhecido desconhecidoCarcinoma do endométrioCarcinoma do endométrio Carcinoma das supra-renaisCarcinoma das supra-renaisCarcinoma das ilhotasCarcinoma das ilhotas Carcinoma da bexigaCarcinoma da bexigaNeuroblastomaNeuroblastoma Mieloma múltiploMieloma múltiploSarcoma de tecidos molesSarcoma de tecidos moles Mycosis fungoideMycosis fungoideLeucemia Hairy CellLeucemia Hairy Cell Tumor carcinóideTumor carcinóideMelanoma malignoMelanoma maligno Carcinoma do esófagoCarcinoma do esófagoCarcinoma não P. C. PulmãoCarcinoma não P. C. Pulmão Carcinoma gástricoCarcinoma gástricoCarcinoma colon/rectoCarcinoma colon/recto (metastizado)(metastizado)

Page 62: Aula Teorica 2006-2007 - Duas - Oncologia

Princípios da Quimioterapia do CancroPrincípios da Quimioterapia do Cancro

Papel da quimioterapia no tratamento do cancroPapel da quimioterapia no tratamento do cancro

De valor mínimo em prolongar a vida e/ou paliar sintomas emDe valor mínimo em prolongar a vida e/ou paliar sintomas emdoentes com cancro avançado ou metastizadodoentes com cancro avançado ou metastizado

Carcinoma epidermóideCarcinoma epidermóide AdenocarcinomasAdenocarcinomasColo úteroColo útero Estômago Estômago Cabeça e pescoço Cabeça e pescoço PâncreasPâncreasOrigem desconhecidoOrigem desconhecido FígadoFígado

Vias biliaresVias biliaresOrigem desconhecidaOrigem desconhecida

Carcinoma da tiróideCarcinoma da tiróide Carcinoma renalCarcinoma renalTumores cerebraisTumores cerebrais