Aula o indivíduo possessivo e utilitarista

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O INDIVÍDUO POSSESSIVO John Locke (1632-1704) - liberdade Estado de Natureza - igualdade Estado permanente de paz - garantia de vida - Direito Natural Estado de sociedade (civilização) - Direito Positivo propriedade -fiscalizador Estado -legislador Garantir a paz novamente -executor -judiciário O INDIVÍDUO UTILLITARISTA - John Stuart Mill (1806-1873) - Jeremy Bentham (1748-1832) A liberdade do homem só ocorre quando ele se desenvolve intelectualmente e é capaz de fazer escolhas morais; Negação do contrato como elemento civilizatório e sim, a capacidade de escolha de cada indivíduo; O homem precisa vivenciar seus desejos; O prazer como finalidade ética hedonismo (preocupação com vida em sociedade); O prazer tem de atingir um número cada vez maior de pessoas, estando pautado em princípios éticos e morais; A diferença social degrada ricos e pobres; A igualdade é premissa básica para uma vida em sociedade. Não pode existir uma sociedade nascida na diferença. IMPTE. Para Locke, o direito à propriedade é um Direito Natural, já que a posse dela se dá através do trabalho do homem na sua propriedade. O surgimento do Estado só é possível por meio da realização do contrato social no qual, todos os homens abdicam do seu poder e delegam poder a um governo (soberano) por eles escolhido. IMPTE. O utilitarismo tem como fundamento a filosofia epicurista. Epicurismo é o sistema filosófico ensinado por Epicuro de Samos, filósofo ateniense do século IV a.C., e seguido depois por outros filósofos, chamados epicuristas. Epicuro propunha uma vida de contínuo prazer como chave para a felicidade, esse era o objetivo de seus ensinamentos morais. Para Epicuro, a presença do prazer era sinônimo de ausência de dor, ou de qualquer tipo de aflição: a fome, a abstenção sexual, o aborrecimento. Sem ela, a humanidade conseguiria se entender na mortificação da carne para a elevação do espírito, baseado na ataraxia que demonstra que o prazer se dá no gozo intelectual. Ataraxia: Ausência total de preocupações; Paz e imperturbabilidade de espírito; Ausência de ansiedade; Tranquilidade e impassibilidade da alma; Felicidade derivada da virtude; A experiência do ótimo, a qual leva ao prazer natural, ético e estável.

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O INDIVÍDUO POSSESSIVO – John Locke (1632-1704)

- liberdade

► Estado de Natureza - igualdade Estado permanente de paz

- garantia de vida

- Direito Natural

► Estado de sociedade

(civilização) - Direito Positivo

propriedade

-fiscalizador

Estado -legislador Garantir a paz novamente

-executor

-judiciário

O INDIVÍDUO UTILLITARISTA - John Stuart Mill (1806-1873)

- Jeremy Bentham (1748-1832)

A liberdade do homem só ocorre quando ele se desenvolve intelectualmente e é capaz de fazer

escolhas morais;

Negação do contrato como elemento civilizatório e sim, a capacidade de escolha de cada indivíduo;

O homem precisa vivenciar seus desejos;

O prazer como finalidade ética hedonismo (preocupação com vida em sociedade);

O prazer tem de atingir um número cada vez maior de pessoas, estando pautado em princípios

éticos e morais;

A diferença social degrada ricos e pobres;

A igualdade é premissa básica para uma vida em sociedade. Não pode existir uma sociedade

nascida na diferença.

IMPTE. Para Locke, o direito à

propriedade é um Direito Natural, já

que a posse dela se dá através do

trabalho do homem na sua

propriedade.

O surgimento do Estado só é possível por meio da realização do

contrato social no qual, todos os homens abdicam do seu poder e

delegam poder a um governo (soberano) por eles escolhido.

IMPTE. O utilitarismo tem como fundamento a filosofia epicurista. Epicurismo é o sistema filosófico

ensinado por Epicuro de Samos, filósofo ateniense do século IV a.C., e seguido depois por outros filósofos,

chamados epicuristas. Epicuro propunha uma vida de contínuo prazer como chave para a felicidade, esse era o

objetivo de seus ensinamentos morais. Para Epicuro, a presença do prazer era sinônimo de ausência de dor, ou de

qualquer tipo de aflição: a fome, a abstenção sexual, o aborrecimento. Sem ela, a humanidade conseguiria se

entender na mortificação da carne para a elevação do espírito, baseado na ataraxia que demonstra que o prazer

se dá no gozo intelectual.

Ataraxia: Ausência total de preocupações; Paz e imperturbabilidade de espírito; Ausência de ansiedade;

Tranquilidade e impassibilidade da alma; Felicidade derivada da virtude; A experiência do ótimo, a qual leva ao

prazer natural, ético e estável.