Aula Nº3 - Enquadramento Histórico

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Enquadramento Histórico educação especial

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ENQUADRAMENTO HISTRICO DA EDUCAO ESPECIAL

ENQUADRAMENTO HISTRICO DA EDUCAO ESPECIAL

1 - CONCEPO BIOMDICA

A doena

Dados clnicos

Etiologias

Diagnsticos

Classificao

PERSPECTIVA ASSISTENCIAL2 CONCEPO COMPORTAMENTALInadaptao

Desvios face norma

Enfoque na reeducao

Estratgias especficas

PERSPECTIVA DA INSTITUCIONALIZAO

3 CONCEPO SCIOCULTURALInterrelao das variveis de origem e as de deciso.

A educao uma troca entre o indivduo e meio

Se alterarmos o meio isso vai ter influncia na pessoa.

Um bom ambiente pode minorar as desvantagens.

AMBIENTES MENOS RESTRITIVOS

FASES EVOLUTIVAS DA EDUCAO ESPECIAL EM PORTUGALFASE 1 PERODO DOS ESQUECIDOS E ESCONDIDOS

2 Metade do Sculo XIX

1s Instituies (asilos) para surdos e cegos

Fundos prprios

Fraca participao do estado

ASILAR E ASSISTENCIALFASE 2 PERODO DO DESPISTE E SEGREGAO

Anos 50 / 60

Forte Interveno do estado liderada pelo MAS

Criao de Centros de Educao Especial

Criao de Centros de Observao e Diagnstico

Programas de formao especializada para professores (fora do mbito do ME)

EDUCAO SEGREGADAFASE 3 IDENTIFICAO E AJUDA

Anos 70 / 80

Liderada pelo ME

EDUCAO INTEGRADALevou criao de:

Divises de

Ensino Especial

1s Equipas de

Educao Especial

reconhecidas em 1988

ABRE CAMINHO

INTEGRAOMODELOS QUE INFLUENCIARAM A AVALIAO / INTERVENO EM EDUCAO ESPECIALMODELO MDICOAnos 50/60

- Etiologia

- Caractersticas Prognstico

- Incidncia

- Preveno

Diagnstico

Mdico

Comprovao da

deficincia

Encaminhamento para

Instituies

DISPENSA DA ESCOLARIDADE OBRIGATRIA

MODELO PSICOLGICOAnos 60- Decises em termos pedaggicos tomadas com base em resultado de testes.

- Classificao das crianas com base no seu Q.I.

EUFORIA DOS TESTESMODELO COMPORTAMENTALISTAAnos 60 / 70

- Se o comportamento da criana o resultado da interaco criana / meio, ento alterando-se o meio, altera-se o comportamento da criana.

- Observao do comportamento e dos produtos escolares dos alunos.

- Definio operacional de objectivos

- Modificao do ambiente.

GRANDE ECO NA EDUCAO ESPECIAL(muito vlido para crianas com deficincia mental severa e profunda aquisio de competncias bsicas)

MODELO EDUCACIONAL OU PEDAGGICO(Perspectiva ecolgica)Anos 70 / 80

Critrios pedaggicos / educativos

VARIVEIS:

- Orgnicas Existem factores orgnicas que levam DM (Trissomia 21, Monossomias )

- Maturacionais Mielinizao tardia.

- Afectivas Alteraes da personalidade

Hospitalismo

Atitude do aluno face

aprendizagem.

- Scio culturais Falta de estimulao

Malnutrio

Meios frustres

Meios culturais diferentes

- Pedaggicas Tipo de relao Prof./aluno/Prof.

Mtodos

Comunicao

Avaliao

Dinmica pedaggica

atitude do prof. face criana

efeito de Rosenthal.

TRANSIO DO MODELO COMPORTAMENTALISTA PARA O MODELO EDUCACIONAL* Articulao entre as escolas especiais e as do ensino regular.

* Aconselhamento familiar.

* Interveno precoce.

FACTORES SUBJACENTES:

- Revoluo de mtodos e tcnicos

- Progresso da tecnologia ao servio da educao

- Formao de professores assente na investigao cientfica.

- Nova filosofia da educao especial (normalizao)

- Reconhecimento do papel do meio.

- Importncia do trabalho em equipa.

QUADRO CRONOLGICO

AS PRIMEIRAS INSTITUIES EDUCATIVAS PARA DEFICIENTES EM PORTUGAL

PERODO ASILAR1822O Instituto de Surdos Cegos fundado no Palcio do Conde Mesquitela no Stio da Luz, por iniciativa do Rei D. Joo VI

1827O Instituto de Surdos Mudos e Cegos transferido para a tutela da Casa Pia e extinto em 1860.

1863 fundado o Asilo de Cegos de N S da Esperana em Castelo de Vide destinado a cegos idosos e mais tarde a crianas e adolescentes.

1877Ressurge em Lisboa o Instituto Municipal de Surdos Mudos.

1888 criado o Asilo Escola Antnio Feliciano de Castilho para crianas cegas de ambos os sexos por iniciativa de Mm Sgaud.

1893Criao de um novo instituto de surdos no Porto por um legado Misericrdia Instituto Jos Rodrigues Arajo.

1900 fundado o Instituto de Cegos Branco Rodrigues em Lisboa, integrado na Misericrdia Lisboa.

1903 fundada o Instituto de S. Manuel no Porto, destinado tambm educao de crianas cegas, integrado na misericrdia.

1905O Instituto Municipal de Surdos Mudos incorporado na Casa Pia de Lisboa.

1912A primeira escola de anormais Colnia Agrcola de S. Bernardino inaugurada na Casa Pia de Lisboa.

PERODO MDICO / PEDAGGICO

1915- Instituto Mdico Pedaggico Casa Pia de Lisboa (fundada pelo Dr A. Aurlio da Costa Ferreira).- atendimento s crianas anormais (externato e internato de caractersticas asilares)

1941D.Lei 31:801Instituto A. Aurlio da Costa Ferreira- Educao e assistncia aos menores anormais (crianas com grandes problemas).

- Ajuda material e apoio s famlias.

- Aconselhamento mdico pedaggico ou psiquitrico famlia.

- Despiste de crianas anormais.

- Procura de respostas educativas adequadas.

- Formao de professores (inicial e contnua).

- Investigao no campo mdico pedaggico e da psiquiatria.

1945D.Lei 35:401O IAACF torna-se Dispensrio Nacional de Higiene Mental da Infncia.- Importncia do servio social.

- Criao de respostas educativas diferenciadas (classes especiais, internatos mdico pedaggicos, lares, etc.)

- Observao e classificao de menores afectados de doenas ou anomalias mentais.- Atribuio crescente de um papel importante pedagogia de cariz psicolgico ensino de crianas baseado no conhecimento profundo do funcionamento psicolgico dos crebros da criana.

- nfase na pedagogia especial (mtodos utilizados com crianas anormais)

1946D.Lei 35:801- Criao de classes especiais (integradas nas escolas regulares)- O Instituto confere o diploma do Curso de Magistrio de Anormais aos professores.

- Selecciona as crianas.

- Orienta pedagogicamente as classes especiais.

1961D.Lei 43:752- O Instituto deixa de ser Dispensrio de Higiene Mental da Infncia.- Observao e seleco de crianas.

- Formao e orientao do pessoal.

- Investigao no domnio da psicopedagogia e mdico social

1964

D.Lei 45:832- Reorganizao da formao, Cursos de especializao de professores de crianas inadaptadas