Aula Motores Síncronos - Circuito Equivalente, Regulação, etc
Transcript of Aula Motores Síncronos - Circuito Equivalente, Regulação, etc
-
Motores Sncronos
Circuito Equivalente, Desempenho, Potncia, Paralelismo de Geradores
Mquinas Eltricas
-
CIRCUITO EQUIVALENTE
Ef Tenso induzida devido ao fluxo produzida na excitatriz (Tenso vazio)
Ear Tenso produzida pelo fluxo de reao de armadura (com a presena de carga)
O fluxo de armadura composto pelo
fluxo de disperso e o fluxo concatenado
com o enrolamento de campo (Fa=Fl+Far)
-
CIRCUITO EQUIVALENTE
-
CIRCUITO EQUIVALENTE
-
Tenso gerada eficaz:
Onde:
e = 2..fe Laf : indutncia mtua mxima entre o campo e a
armadura
If : corrente de campo
2
I.L.E fafeaf
CIRCUITO EQUIVALENTE
-
Circuitos equivalentes por fase da mquina sncrona. (a) Motor e (b) Gerador.
Onde:
Eaf- Tenso gerada Ia- Corrente de armadura Xs- Reatncia sncrona Va- Tenso de Terminal
Ra- Resistncia de armadura
CIRCUITO EQUIVALENTE
-
Gerador:
ou
Motor:
ou
Onde: - Xs a Reatncia Sncrona que combina os efeitos da reatncia
de armadura (Xa) e da reao da armadura.
- Zs a Impedncia Sncrona igual a Ra + j.Xs
)EI.X(jI.RVE araaaaaaf
)EI.X(jI.RVE araaaaaaf
asaasaaaaf I.ZVI.jXI.RVE
asaasaaaaf I.ZVI.jXI.RVE
CIRCUITO EQUIVALENTE
-
CIRCUITO EQUIVALENTE
-
Diagrama fasorial para gerador com vrias cargas
(a) Em fase (b) Em atraso
(c) Em adianto
CIRCUITO EQUIVALENTE
-
Regulao de tenso de geradores sncronos
100(%)
f
fgf
V
VER
REGULAO DE TENSO
-
Exerccio:
Um gerador trifsico, ligao estrela, de 1.000 kVA, 4.600 V, tem uma resistncia de armadura de 2 /fase e uma reatncia de armadura sncrona Xs de 20 /fase. Encontre a tenso gerada por fase e a regulao, a plena carga, para:
a) Fator de potncia unitrio;
b) Fator de potncia de 0,75 em atraso;
c) Fator de potncia de 0,75 em avano;
d) Fator de potncia de 0,4 em avano.
REGULAO DE TENSO
-
Exerccio:
Observa-se que um motor sncrono trifsico de 60 Hz tem uma tenso de linha de 460 V nos terminais e uma corrente de terminal de 120 A com um fator de potncia de 0,95 indutivo. Nessas condies de operao, a corrente de campo de 47 A. A reatncia sncrona da mquina igual a 1,68 . Supondo que a resistncia de armadura seja desprezvel.
Calcule (a) a tenso gerada Eaf, (b) o valor da indutncia mtua Laf entre o campo e a armadura, e (c) a potncia de entrada eltrica do motor em kW e HP.
CIRCUITO EQUIVALENTE
-
Exerccio:
Supondo que a potncia de entrada e a tenso de terminal do motor sncrono do problema anterior permaneam constantes, calcule (a) o ngulo de fase da tenso gerada e (b) a corrente de campo necessria para conseguir um fator de potncia unitrio nos terminais do motor.
CIRCUITO EQUIVALENTE
-
A potncia mxima que uma mquina sncrona pode fornecer determinada pelo conjugado mximo que pode ser aplicado sem que ocorra perda de sincronismo com o sistema externo ao qual est conectada.
OPERAO EM REGIME PERMANENTE
-
Mudana na corrente de campo necessria para manter a tenso terminal constante, quando a carga (em kVA) varia, para diversos fatores de potncia da carga.
OPERAO EM REGIME PERMANENTE
FP
capac.
FP unit.
FP
indut.
-
A corrente de excitao do campo (If) necessria para manter a tenso terminal constante (Vf), com um FP atrasado fixo, aumenta com o aumento da demanda em kVA nos terminais da carga.
Curva V para Geradores Sncronos:
OPERAO EM REGIME PERMANENTE
-
Diagrama fasorial para motor sobre-excitado, desprezando a resistncia de armadura.
CIRCUITO EQUIVALENTE
-
DESEMPENHO DO MOTOR
-
Abaixo pode-se visualizar o diagrama fasorial para o motor sobre-excitado a vazio, suprindo as perdas rotacionais e no ncleo.
DESEMPENHO DO MOTOR
-
Ao aplicar carga subitamente a velocidade cai momentaneamente, aumentando o ngulo de potncia.
Este aumento provoca um aumento da corrente de armadura (devido a diferena fasorial das tenses), exigindo mais potncia de entrada.
Esta modificao provoca o aumento do fator de potncia.
DESEMPENHO DO MOTOR
-
Por causa da inrcia, o campo girante do estator gira mais rpido que o rotor, com isso, o torque de partida resultante nulo.
PARTIDA DO MOTOR
-
Dois mtodos so normalmente utilizados para a partida de motores sncronos:
Aplicar frequncia varivel
Partir como motor de induo
PARTIDA DO MOTOR
-
Partir com uma frequncia baixa (prxima de zero) e aumentando gradativamente at a frequncia nominal.
PARTIDA DO MOTOR
-
Enrolamento amortecedor (gaiola de partida)
Na partida a excitatriz no energizada (em geral, conectada a um resistor) e a mquina parte como um MIT, em seguida a excitatriz alimentada.
PARTIDA DO MOTOR
-
Diagrama fasorial da mquina sncrona desconsiderando a resistncia do enrolamento de armadura:
POTNCIA
-
A potncia desenvolvida pode ser escrita como:
Do diagrama fasorial pode-se dizer que:
ou
Portanto,
coscos afatm IqEIqVP
cossaf xIsenEab senx
EI
s
f
a cos
senx
EVqP
s
ft
m
POTNCIA
-
O ngulo chamado de ngulo de potncia.
Se = 0 a mquina sncrona no pode desenvolver nenhuma potncia til.
A potncia mxima ocorre com = 90.
POTNCIA
-
Em um motor sncrono, h duas fontes possveis de excitao: corrente alternada na armadura ou corrente contnua no enrolamento de campo.
Se a corrente de campo for o mnimo suficiente para suprir a FMM necessria, nenhuma componente magnetizante ou potncia aparente (kVA) ser necessria na armadura e o motor ir operar com fator de potncia unitrio.
FATOR DE POTNCIA
-
Se a corrente de campo for menor, isto , o motor sncrono est subexcitado, o dficit de FMM dever ser preenchido pela armadura e o motor ir operar com um fator de potncia indutivo.
Se a corrente de campo for maior, isto , o motor sncrono est superexcitado, a FMM em excesso dever ser contrabalanada na armadura e uma componente capacitiva de corrente estar presente; o motor funcionar ento com um fator de potncia capacitivo.
FATOR DE POTNCIA
-
Mquinas sncronas a vazio podem ser instaladas em sistemas de potncia para corrigir o fator de potncia ou para controlar o fluxo de kVA reativos.
Essas mquinas, chamadas compensadores sncronos, podem ser mais econmicas em grandes tamanhos de potncia do que os capacitores estticos.
FATOR DE POTNCIA
-
Geradores normalmente so conectados a um barramento infinito. Nesta situao a tenso e a frequncia raramente se modificam.
PARALELISMO DE GERADORES
-
Para um gerador ser conectado a um barramento infinito necessrio possuir a mesma tenso, frequncia, fase e sequncia de fase.
Um sincronoscpio pode ser utilizado para verificar estas condies.
Um conjunto de lmpadas pode ser utilizado para identificar as condies para o paralelismo.
PARALELISMO DE GERADORES
-
Gerador conectado a um barramento infinito
PARALELISMO DE GERADORES
-
a) Mesma frequncia, mesma fase e sequncia, mas tenses diferentes
As trs lmpadas brilham com a mesma intensidade
PARALELISMO DE GERADORES
-
b) Mesma tenso, mesma sequncia, mas frequncias diferentes
As trs lmpadas piscam juntas em uma frequncia que depende de f1-f2.
PARALELISMO DE GERADORES
-
c) Mesma tenso, mesma frequncia, mas sequncia de fases diferentes
As trs lmpadas acendem com intensidades luminosas diferentes. Se as frequncia forem diferentes elas piscariam separadamente.
PARALELISMO DE GERADORES
-
d) Mesma tenso, mesma frequncia, mesma sequncia, mas fases diferentes
As trs lmpadas acendem com a mesma intensidade luminosa.
PARALELISMO DE GERADORES
-
Para permitir a operao em paralelo dos geradores sncronos necessria a sincronizao.
Mtodo das lmpadas apagadas
PARALELISMO DE GERADORES
-
Antes de fechar as chaves (ou disjuntores) que colocam as duas mquinas em paralelo necessrio:
Ajustar a velocidade do agente motor do gerador de um gerador para se igualar ao do outro;
Ajustar a corrente de campo para igualar as tenses dos geradores;
Adequar as fases das tenses.
PARALELISMO DE GERADORES
-
As lmpadas ficaro apagadas caso as condies anteriores sejam satisfeitas.
As lmpadas ficaro acesas caso a frequncia seja a mesma e as tenses sejam diferentes.
Caso as frequncias sejam diferentes as lmpadas vo piscar com a diferena de frequncia.
PARALELISMO DE GERADORES
-
Paralelismo de Geradores Efeito da Excitao de campo (controle de VAr)
Considerando uma carga com fator de potncia unitrio, com geradores em paralelo fornecendo potncias iguais tem-se que as tenses geradas e os ngulos de potncia so iguais.
-
Neste caso, se a corrente de campo de G1 for aumentada, o ngulo de potncia deste gerador dever diminuir para manter a potncia de sada constante.
Para compensar este efeito necessrio reduzir a corrente de campo de G2, provocando a circulao de reativos de um gerador para o outro.
PARALELISMO DE GERADORES
-
Paralelismo de Geradores Efeito da potncia da fora motriz (controle de W)
Considerando que a reduo da potncia motriz de G1 necessrio aumentar a potncia motriz de G2 para manter a frequncia constante.
-
O efeito desta mudana pode ser vista no diagrama abaixo.
PARALELISMO DE GERADORES
-
Caractersticas de Potncia e Torque
Por fase temos:
-
Para Ra = 0 Zs = Xs e s = 90 para mquina trifsica
Caractersticas de Potncia e Torque
-
Caractersticas de Potncia e Torque
-
Lugar geomtrico de potncias
Raio:
Centro:
-
Capabilidade
A regio de operao de uma mquina sncrona est restrita s seguintes consideraes:
1. Aquecimento da armadura, determinada pela corrente de armadura
2. Aquecimento do campo, determinada pela corrente de campo
3. Limite de estabilidade em regime permanente
-
Considerando Vt
constante, a regio
de aquecimento da
armadura dada por
um crculo na origem
de raio S = Vt.Ia
Capabilidade
-
Os pontos de interseo M (para geradores) e
N (para motores) so os pontos timos de
operao pela mxima utilizao do campo e
da armadura, dentro do limite de estabilidade.
Capabilidade