Aula Mc 07 Concretos

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. Aline Fernandes de Oliveira, Arquiteta Urbanista - 2010

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Prof. Aline Fernandes de Oliveira, Arquiteta Urbanista - 2010

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CONCRETO

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CONCRETO

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DEFINIÇÃO

Produto resultante do endurecimento de uma mistura, em determinadas proporções,

de cimento, agregado miúdo, agregado graúdo e água.

As funções da pasta (cimento + água) são:

. dar impermeabilidade ao concreto;

. dar trabalhabilidade ao concreto;

. envolver os grãos;

. preencher os vazios entre os grãos.

As funções do agregado são:

. reduzir o custo do concreto;

. reduzir as variações no volume (diminuição das retrações);

. contribuir com grãos com resistência superior ao da pasta.

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TIPOS

1. Concreto Simples ou Hidráulico: Preparado com cimento, agregado graúdo,

agregado miúdo e água. Tem grande resistência aos esforços de compressão, mas

pequena resistência aos esforços de tração.

Tubos de concreto simples

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TIPOS

2. Concreto Armado: Possui elevada resistência, tanto aos esforços de tração como

aos de compressão. Além do cimento, agregado graúdo, agregado miúdo e água,

utiliza-se armadura ou ferragem (barras de aço).

Colunas de concreto armado

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TIPOS

3. Concreto Magro: É um concreto simples com reduzido teor de cimento. É mais

econômico, mas deve ser usado quando não for exigido tanta resistência e

impermeabilidade. Exemplos: Contrapisos e bases de fundações e pavimentos.

Camada de concreto magro

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TIPOS

4. Concreto Protendido: É o concreto onde, através da tração dos cabos de aço, é

introduzido pré-tensões de tal grandeza e distribuição, que as tensões de tração

resultantes do carregamento são neutralizadas a um nível ou grau desejado.

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TIPOS

5. Concretos especiais:

.Concreto leves (porosos, aerados ou celulares; com agregados leves ou com

agregados sem finos): Caracterizados pela baixa massa específica aparente em

relação aos concretos normais ou tradicionais. Nas construções possuem baixo peso

próprio e elevado isolamento térmico.

O isolamento térmico é melhorado com o acréscimo da porosidade.

O termo concreto leve é usado para concreto cuja massa é menor que 1.800 kg/m3.

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TIPOS

5. Concretos especiais:

.Concretos com aditivos: Concretos que faz uso de plastificantes, incorporadores

de ar, superplastificantes, aceleradores ou retardadores de pega e endurecimento.

O uso de plastificantes possibilita a redução da água para uma mesma

trabalhabilidade, aumentando a resistência, ou a redução do teor de cimento,

mantendo a resistência no mesmo valor.

As bolhas de ar incorporado ao concreto atuam como um agregado fino adicional, que

possui coeficiente de atrito nulo em relação aos grãos rígidos vizinhos, melhorando a

plasticidade e a trabalhabilidade do concreto fresco.

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TIPOS

5. Concretos especiais:

.Concretos massa: Utilizado em peças de grandes dimensões (barragens), sem

armadura, caracterizado por baixos consumos de cimento, agregados de elevado

diâmetro máximo, e com geração de baixa quantidade de calor de hidratação.

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TIPOS

5. Concretos especiais:

.Concretos injetados ou coloidais: Obtido a partir da injeção de com uma

argamassa, de modo a preencher os vazios de um agregado graúdo, colocado

anteriormente nas formas.

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TIPOS

5. Concretos especiais:

. Concretos à vácuo: A quantidade de água utilizada para misturar e adensar o

concreto é maior do que a necessária para a hidratação do aglomerante. Para facilitar

o lançamento emprega-se o teor de água adequado à trabalhabilidade desejada e

posterior elimina-se a água em excesso, com relação as necessidades das reações

químicas. A água é eliminada por sucção e ao mesmo tempo aplica-se uma forte

compressão às faces externas do concreto. O procedimento consiste em aplicar sobre

a massa uma placa rígida composta por treliças recobertas por um tecido forte e

permeável, e sobre estas, outra parede repousando sobre borrachas, formando uma

cavidade sobre o concreto.

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TIPOS

5. Concretos especiais:

. Concretos à vácuo:

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TIPOS

5. Concretos especiais:

. Concretos refratários: Quando o concreto tiver que suportar elevadas

temperaturas ou mudanças térmicas é preciso um concreto especial, tendo o nome de

refratário, onde as características próprias levam a um comportamento adequado

naquelas temperaturas. O concreto normal perde suas qualidades a 200-300°C,

desagregando-se, pois os compostos hidratados do cimento perdem sua água de

constituição. Para obter este tipo de concreto, deve-se usar cimento aluminoso como

aglomerante e, como agregados, materiais refratários mais ou menos silícicos, para

temperaturas pouco elevadas, mais aluminosos, para temperaturas maiores, e,

agregados como o coridon, o carborundo, a cromita, a magnesita, entre outros, para

temperaturas elevadas.

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TIPOS

5. Concretos especiais:

. Concretos refratários:

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TIPOS

5. Concretos especiais:

. Concretos ciclópicos: Concreto simples que contém pedra de mão.

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TIPOS

5. Concretos especiais:

. Concretos projetados: Concreto transportado pneumaticamente através de uma

mangueira e projetado sobre uma superfície a uma alta velocidade.

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TIPOS

5. Concretos especiais:

. Concretos de alta resistência: Concretos onde a resistência à compressão é

superior a 40 MPa e peso normal de 2.400 kg/m3.

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TIPOS

5. Concretos especiais:

.Concretos de alto desempenho: Isto é conseguido através da atuação da

microssílica na microestrutura do concreto.

Com o uso da microssílica o concreto passa a ter : maior resistência à compressão,

porosidade próxima de zero, maior resistência à abrasão e à corrosão química, maior

adesão a outras superfícies de concreto e melhor aderência com o aço, dentre outras

vantagens.

Podemos citar entre outras aplicações as seguintes : Edifícios em concreto (por

reduzir tempo de execução, aumentar a área útil, tornar a estrutura mais durável e

proporcionar uma economia em torno de 20%); Pontes e viadutos (permite maiores

vãos, rapidez de execução e aumento da vida útil, além de economia);

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TIPOS

5. Concretos especiais:

.Concretos de alto desempenho:

Soleiras de vertedouros de usinas Hidrelétricas (devido à sua boa resistência à

abrasão); Pisos industriais (indicado por ter alta resistência à abrasão bem como a

ataques químicos); Obras marítimas (por se tratar de um material com

permeabilidade próxima de zero é fortemente indicado o seu uso em ambientes

agressivos); Recuperação de estruturas (pela sua grande aderência a superfícies de

concreto, dispensando a utilização de epóxi para união das superfícies); Peças pré

moldadas (seu uso impõe agilidade à produção); Concreto projetado (elimina o

problema da reflexão no concreto projetado).

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TIPOS

5. Concretos especiais:

.Concretos de alto desempenho:

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CLASSIFICAÇÃO

Os concretos simples ou hidráulicos podem ser classificados:

Quanto às propriedades dos aglomerantes:

- Comum;

- Moderado calor de hidratação;

- Alta resistência inicial;

- Resistentes à águas sulfatadas;

- Baixo calor de hidratação.

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CLASSIFICAÇÃO

Os concretos simples ou hidráulicos podem ser classificados:

Quanto ao tipo de agregados:

- Leves: Quando são executados com agregados leves. Exemplos: Pérolas de isopor,

argila expandida, etc.)

- Pesados: Quando são executados com agregados pesados. Exemplos: Minérios de

barita, magnetita e limonita.

- Normais: Quando são executados com agregados normais. Exemplos: Areias

quartizosas, britas graníticas.

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CLASSIFICAÇÃO

Quanto à consistência:

- Fracamente Plásticos: Abatimento do tronco de cone (Slump) menor que 5cm;

- Medianamente plástico: Slump maior que 5cm e menor que 15cm;

-Fortemente plástico: Slump maior que 15cm.

Quanto ao processo de mistura, transporte e lançamento:

- Manual;

-Mecânico.

Quanto ao processo de adensamento:

- Manual;

- Mecânico (vibração, pervibração, centrifugação, jateamento).

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CLASSIFICAÇÃO

Quanto ao seu destino:

- Estrutural;

-Secundário.

Quanto ao processo de dosagem:

- Experimental;

- Empírica.

Quanto à textura:

- Gordo: Quando possui elevado teor de argamassa;

- Magro: Quando possui baixo teor de argamassa;

- Rico: Quando possui elevado teor de cimento;

- Pobre: Quando possui baixo teor de cimento.

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PROPRIEDADES – CONCRETO FRESCO

Trabalhabilidade

- De acordo com PETRUCCI (1983), é uma propriedade qualitativa que identifica a

maior ou menor aptidão do concreto para ser aplicado com determinada finalidade

sem perda de sua homogeneidade.

- A consistência é um dos principais fatores que influenciam a trabalhabilidade.

- A trabalhabilidade compreende duas propriedades essenciais: A Consistência ou

Fluidez que é função da quantidade de água adicionada ao concreto, e a Coesão que

é a medida da facilidade de adensamento e de acabamento, avaliada pela facilidade

de desempenar e julgamento visual da resistência à segregação.

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PROPRIEDADES – CONCRETO FRESCO

Trabalhabilidade

- Os principais fatores que afetam e determinam a trabalhabilidade são:

a) Fatores internos:

- Consistência: Função da relação água/materiais secos (umidade do concreto);

- Traço: Proporção relativa entre cimento e agregados;

- Granulometria: Distribuição granulométrica dos agregados e proporção relativa entre

eles;

- Forma dos grãos dos agregados;

- Tipo e finura do cimento.

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PROPRIEDADES – CONCRETO FRESCO

Trabalhabilidade

- Os principais fatores que afetam e determinam a trabalhabilidade são:

b) Fatores externos:

- Tipo de aplicação (finalidade);

- Tipo mistura (manual ou mecânica);

- Tipo de transporte (calhas, bombas, etc.), lançamento, adensamento e dimensões

peças.

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PROPRIEDADES – CONCRETO FRESCO

Exsudação

- Forma particular de segregação, onde a água da mistura tende a elevar-se à

superfície do concreto recentemente lançado.

- Fenômeno causado pela incapacidade dos constituintes sólidos

do concreto fixarem toda água da mistura, depende muito das propriedades do

cimento.

- O resultado da exsudação é o topo de cada camada de concreto tornar-se muito

úmido e, se a água é impedida de evaporar pela camada que lhe é superposta,

podendo resultar em uma camada de concreto poroso, fraco e de pouca durabilidade.

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PROPRIEDADES – CONCRETO FRESCO

Exsudação

A exsudação provoca:

- enfraquecimento da aderência pasta-agregado e pasta-armadura;

- aumento da permeabilidade;

- formação da nata de cimento na superfície do concreto, precisando remove-la ao

executar concretagem de nova etapa.

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PROPRIEDADES – CONCRETO ENDURECIDO

Massa específica

Massa da unidade de volume, incluindo os vazios.

Varia principalmente com tipo de agregado utilizado.

Valores usuais:

- Concretos não-armados: 2.300kg/m3

-Concretos armados: 2.500kg/m3

* A massa específica fazendo-se uso de agregados leves é da ordem de 1.800kg/m3 e

comagregados pesados é de 3.700kg/m3.

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PROPRIEDADES – CONCRETO ENDURECIDO

Resistência aos esforços mecânicos:

O concreto é um material que resiste bem aos esforços de compressão e mal aos de

tração. A resistência à tração é da ordem de um décimo da resistência à compressão.

Resiste mal ao cisalhamento devido as tensões de distensão que verificam-se nos

planos inclinados. Os fatores que afetam a resistência mecânica são:

a. Relação água/cimento

b. Idade

c. Forma e graduação dos agregados

d. Tipo de cimento

e. Forma e dimensões do corpo-de-prova

f. Velocidade de aplicação de carga de ensaio

g. Duração da carga

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PROPRIEDADES – CONCRETO ENDURECIDO

Resistência aos esforços mecânicos:

Resistência a compressão do concreto simples

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PROPRIEDADES – CONCRETO ENDURECIDO

Resistência aos esforços mecânicos:

Resistência a tração do concreto simples

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PROPRIEDADES – CONCRETO ENDURECIDO

Resistência aos esforços mecânicos:

Resistência a tração e a compressão do concreto armado

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FATORES A SEREM CONTROLADOS NA PRODUÇÃO:

1. Fator água cimento - Principal fator a ser controlado quando se deseja atingir

uma determinada resistência. A resistência do concreto é inversamente proporcional à

relação água-cimento.

O excesso água colocado na mistura para que se obtenha uma consistência

necessária ao processo de mistura, lançamento e adensamento ocasiona, após o

endurecimento, vazios na pasta de cimento. Quanto maior o volume de vazios,

menor será a resistência do material.

2. Idade do concreto - A resistência do concreto progride com a idade, devido ao

processo de hidratação do cimento que se processa ao longo do tempo.

Em projetos, é usual utilizar a resistência do concreto aos 28 dias como padrão, após

esta idade (para o cimento Portland Comum) o aumento de resistência é muito

pequeno.

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FATORES A SEREM CONTROLADOS NA PRODUÇÃO:

3. Forma e graduação dos agregados - Os concretos confeccionados com seixos

rolados tendem a ser menos resistentes do que aqueles confeccionados com pedra

britada, possuindo o mesmo fator água/cimento, devido a menor aderência

pasta/agregado. Este efeito só é significativo para concretos de elevada resistência.

A granulometria do agregado graúdo também influencia a resistência do concreto.

Concretos confeccionados com britas de menor diâmetro tendem a gerar concretos

mais resistentes, mantida a relação água/cimento.

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FATORES A SEREM CONTROLADOS NA PRODUÇÃO:

4. Tipo de cimento - A composição química do cimento ( proporção de C3S e C2S)

influenciam na resistência concreto, bem como a adição de escórias e pozolanas.

Quanto mais fino possuir a mistura, maiores são as resistências iniciais do cimento.

5. Forma e dimensões do corpo de prova - Para o ensaio de resistência à

compressão do concreto, utiliza-se o corpo-de-prova cilíndrico de 15cm de diâmetro

por 30cm de altura.

6. Velocidade e aplicação da carga - Quando aplica-se velocidades maiores a

tendência é gerara valores de resistências mais elevados. Em velocidades mais baixas

existe um tempo maior para propagação de fissuras que ocorrem durante o

carregamento, levando o corpo-de-prova ao colapso em níveis de carga inferiores.

Portanto esta velocidade é normalizada (0,3 - 0,8MPa/s ou 530 a 1410kgf/s) no Brasil.

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FATORES A SEREM CONTROLADOS NA PRODUÇÃO:

7. Duração da carga - Nas cargas de curta duração o concreto resiste a maiores

níveis de carga, devido a velocidade da propagação das fissuras.

8. Resistência a tração - Propriedade de difícil determinação direta. Sua

importância está ligada a alguns tipos de aplicação (exemplo dos pavimentos de

concreto), devido a resistência à tração ser desprezada para efeito de cálculo.

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FATORES A SEREM CONTROLADOS NA PRODUÇÃO:

9. Permeabilidade e absorção - O concreto é um material poroso. A interconexão de

vazios de água ou ar poderá tornar o concreto permeável. As razões da porosidade

são:

- Quase sempre é necessário utilizar uma quantidade de água superior a que se precisa

para hidratar o aglomerante, esta água ao evaporar deixa vazios.

- Com a combinação química diminuem os volumes absolutos do cimento e água que

entram na reação.

- Durante o amassamento ocorre incorporação ar na massa.

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FATORES A SEREM CONTROLADOS NA PRODUÇÃO:

9. Permeabilidade e absorção

Para que se obtenha concretos com baixa absorção e permeabilidade, deve-se tomar

as seguintes providências:

- Utilizar baixos fatores água/cimento (aumentar o consumo de cimento ou utilizar

aditivos redutores de água como plastificantes, superplastificantes e incorporadores

de ar);

- Substituir parcialmente o cimento por pozolanas (cinzas volantes, cinza da casca de

arroz ou microssílica) para preencher os vazios capilares do concreto através da

reação entre pozolana e hidróxido de cálcio liberado nas reações de hidratação do

cimento.

- Utilizar agregados com maior teor de finos, mas não de natureza argilosa.

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FATORES A SEREM CONTROLADOS NA PRODUÇÃO:

9. Deformação - As variações de volume dos concretos são devido aos fatores

citados a seguir:

- Retração autógena: Variação de volume absoluto dos elementos ativos do cimento

que se hidratam.

- Retração plástica: Variação de volume do concreto ainda no estado fresco com a

perda de água.

- Retração hidráulica irreversível: Variação do volume de concreto endurecido pela

saída de água dos poros capilares

- Retração hidráulica reversível: Variação de água dos poros capilares devido a

mudanças na umidade do ar.

- Dilatação e retração térmica: Variação do volume do material sólido com a

temperatura.

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CONCRETO

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FATORES A SEREM CONTROLADOS NA PRODUÇÃO:

9. Deformação - As variações de volume dos concretos são devido aos fatores

citados a seguir:

- Cargas externas: A atuação de cargas externas originam as deformações imediatas e

deformações lentas, estas últimas relacionadas também à perda de água dos poros

capilares.

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CONTROLE DA QUALIDADE DO CONCRETO

Baseado na NBR12655/1996

Responsabilidade pela composição e propriedades do concreto:

- Profissional responsável pelo projeto estrutural:

• registro resistência característica concreto fck (desenho e memórias do projeto);

• especificação de fck para etapas construtivas (retirada de cimbramento, aplicação de

protensão ou manuseio de pré-moldados);

• especificação requisitos correspondentes à durabilidade da estrutura e de

propriedades especiais do concreto (consumo mínimo de cimento, relação

água/cimento, módulo de deformação estático mínimo na idade de desforma, etc.).

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CONTROLE DA QUALIDADE DO CONCRETO

Baseado na NBR12655/1996

Responsabilidade pela composição e propriedades do concreto:

- Profissional responsável pela execução da obra:

• escolha modalidade preparo concreto;

• concreto preparado na obra é responsável pelas etapas de execução (dosagem,

ajuste e comprovação do traço, armazenamento dos materiais constituintes, medidas

dos materiais e do concreto e mistura) e pela definição da condição de preparo;

• escolha tipo de concreto, consistência, dimensão máxima agregado e outras

propriedades de acordo com projeto e condições de aplicação, tipo de cimento,

aceitação do concreto, cuidados requeridos pelo processo construtivo, retirada do

escoramento.

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CONCRETO

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CONTROLE DA QUALIDADE DO CONCRETO

Baseado na NBR12655/1996

Responsabilidade pela composição e propriedades do concreto:

- Responsável pelo recebimento do concreto:

• proprietário da obra ou responsável técnico pela obra;

• documentação comprobatória NBR 12655 (relatórios de ensaios, laudos e outros)

devem estar no canteiro de obra, durante toda construção, arquivada e preservada

pelo prazo legislação vigente, salvo concreto produzido em central.

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CONCRETO

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PROCEDIMENTO E PLANO DE AMOSTRAGEM

- Controle da qualidade, atuar em diferentes fases do processo de produção.

- Verificar materiais no canteiro corresponde aos utilizados na dosagem: Cimento

(mesma marca comercial e especificação), agregado miúdo (mesma granulometria),

agregado graúdo (mesma dimensão máxima característica, origem mineralógica e

forma dos grãos) e as quantidades relativas dos constituintes do concreto (traço).

- Quando dosado em obra: Pelo menos uma vez dia verificar colocação materiais na

betoneira.

Quando concreto usinado: coleta de amostras e reconstituirão do traço recém

misturado. Para cada tipo e classe de concreto colocado em uma estrutura realizar

seguintes ensaios:

- Consistência abatimento tronco de cone (Slump Test) NBR 7223 ou Espalhamento

tronco de cone (Mesa de espalhamento) NBR 9606; Resistência à Compressão.

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PRODUÇÃO DO CONCRETO

A produção do concreto consiste em uma série de operações ou serviços executados e

controlados (mistura, transporte, lançamento, adensamento e cura) para que seja

possível obter um concreto com as propriedades especificadas, de acordo com o

projeto.

a) Manuseio e estocagem dos materiais:

- Cimento: Embalados em saco de papel, abrigados da chuva e umidades excessivas,

as pilhas não devem ter mais do que 10 sacos em altura (a não ser que o tempo de

estocagem seja inferior a 15 dias, admitindo-se pilhas de até 15 sacos de altura).

Utilizar barracões, cobertos e protegidos, com estrados de madeira ou material

equivalente, evitando o contato direto dos sacos de cimento. Período médio de

estocagem: 30 dias.

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PRODUÇÃO DO CONCRETO

A produção do concreto consiste em uma série de operações ou serviços executados e

controlados (mistura, transporte, lançamento, adensamento e cura) para que seja

possível obter um concreto com as propriedades especificadas, de acordo com o

projeto.

a) Manuseio e estocagem dos materiais:

- Cimento: Embalados em saco de papel, abrigados da chuva e umidades excessivas,

as pilhas não devem ter mais do que 10 sacos em altura (a não ser que o tempo de

estocagem seja inferior a 15 dias, admitindo-se pilhas de até 15 sacos de altura).

Utilizar barracões, cobertos e protegidos, com estrados de madeira ou material

equivalente, evitando o contato direto dos sacos de cimento. Período médio de

estocagem: 30 dias.Pode ser de 60 dias em locais de clima seco, bastante reduzido

em locais de clima úmido.

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PRODUÇÃO DO CONCRETO

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CONCRETO

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PRODUÇÃO DO CONCRETO

- Agregados: Evitar segregação durante o lançamento das pilhas, pilhas de diferentes

materiais devem estar bem separadas para evitar misturas que venham a interferir

nas proporções da mistura final, evitar que o material contenha solos e outras

impurezas.

Durante o carregamento, evitar que a pá ou lâmina da carregadeira trabalhem muito

rente ao solo. Com os agregados miúdos devem tomar cuidado para que enxurradas

carreiem as parcelas finas.

- Água: Não pode ter contaminação por materiais como açúcar, cloretos, ácido úmico,

etc.

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CONCRETO

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PRODUÇÃO DO CONCRETO

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CONCRETO

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PRODUÇÃO DO CONCRETO

b) Proporcionamento: De acordo com a dosagem em laboratório;

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PRODUÇÃO DO CONCRETO

c) Mistura: Manual ou Mecânica (Betoneiras);

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CONCRETO

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PRODUÇÃO DO CONCRETO

d) Transporte: Do local de amassamento para local de lançamento.

Quanto à direção: horizontal, vertical e oblíquo.

Pode ocorrer problemas durante o transporte: Hidratação do cimento, evaporação,

absorção e trituração. Atualmente maior parte do concreto é lançado em estrutura de

edifícios pelo processo de bombeamento.

e) Lançamento: Colocar no ponto onde deverá permanecer definitivamente.

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CONCRETO

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PRODUÇÃO DO CONCRETO

f) Adensamento: Manual: Barras de aço (soquetes) e Mecânico: Vibrador, vibrador de

forma e placa, réguas vibratórias, mesas vibratórias, centrifugação.

g) Cura