Aula IX –Curvas Verticais-Infraestrutura de Vias Terrestres

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    Aula IX Curvas Verticais

    Infraestrutura de Vias Terrestres

  • 2

    - Introduo;

    - Tipos de curvas verticais;

    - Clculo das cotas e flechas da parbola simples;

    - Clculo do ponto de ordenada mxima e mnima;

    - Cotas e estacas do PCV e PTV;

    - Nota de servio de terraplenagem;

    - Comprimento mnimo de curvas verticais;

    - Comprimento mnimo de curvas convexas.

    Superelevao

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    Introduo

  • 4

    Curvas Verticais

    Introduo

    O projeto de uma estrada em perfil constitudo de greides retos, concordados dois a dois por

    curvas verticais. Os greides retos so definidos pela sua declividade, que a tangente do

    ngulo que fazem com a horizontal. Na prtica, a declividade expressa em porcentagem.

    Nos greides ascendentes os valores das rampas (i) so considerados positivos e nos greides

    descendentes negativos, conforme indicado na Figura 1. Para fazer esta conveno

    necessrio dar um sentido ao perfil, que geralmente o mesmo do estaqueamento.

  • 5

    Curvas Verticais

    Introduo

    Figura 1 Perfil de uma estrada

    interseo dos greides retos d-se a denominao de PIV (ponto de interseo vertical). Os

    pontos de tangncia so denominados de PCV (ponto de curva vertical) e PTV (ponto de

    tangncia vertical), por analogia com a curva circular do projeto em planta. A medida do

    comprimento de uma curva vertical (L) feita sobre a projeo horizontal da curva.

  • 6

    Curvas Verticais

    Introduo

    As curvas clssicas de concordncia empregadas em todo o mundo so as seguintes:

    parbola de 2 grau, curva circular, elipse e parbola cbica. O DNIT recomenda o uso de

    parbolas de 2 grau no clculo de curvas verticais, de preferncia simtricas em relao ao

    PIV, ou seja, a projeo horizontal das distncias do PIV ao PCV e do PIV ao PTV so iguais

    a L/2, como mostra a Figura 2a.

    Essas parbolas so definidas pelo seu parmetro de curvatura K, que traduz a taxa de

    variao da declividade longitudinal na unidade do comprimento, estabelecida para cada

    velocidade. O valor de K representa o comprimento da curva no plano horizontal, em metros,

    para cada 1% de variao na declividade longitudinal.

  • 7

    Curvas Verticais

    Introduo

    Figura 2a Parbolas de 2 grau: (a) simples; (b) composta

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    Curvas Verticais

    Introduo

    Entre as vantagens da parbola de segundo grau, pode-se citar:

    A equao da curva simples.

    A taxa de variao de declividade da parbola constante.

    O PCV e o PTV podem ser locados em estaca inteira ou +10,00, como convm no projeto

    e no perfil definitivo.

    desnecessrio o uso de tabelas ou gabaritos para desenhar a curva no projeto.

  • 9

    Curvas Verticais

    Introduo

    Figura 2b Elementos da parbola de 2 grau composta

  • 10

    Curvas Verticais

    Introduo

    Nos estudos de curvas verticais muito utilizada a expresso i1 i2, que a variao total da

    declividade do greide, conforme a equao (1).

    g = i1 i2 (1)

    A equao i1 i2 algbrica. Na utilizao da equao (1), os sinais das rampas i1 e i2 devem

    ser mantidos.

    Pelo sinal de g pode-se dizer se a curva cncava ou convexa. Quando g > 0 a curva ser

    convexa e se g < 0 a curva ser cncava.

    A parbola simples uma curva muito prxima a uma circunferncia. Por isso, usual referir-

    se ao valor do raio RV da curva vertical, que deve ser entendido como o menor raio

    instantneo da parbola. A equao (2) relaciona RV e L.

    L = RV .|g| = RV .|i1 i2| (2)

  • 11

    Curvas Verticais

    Introduo

    Um processo prtico para a escolha do valor L consiste no uso de gabaritos especiais para

    curvas verticais, que colocados sobre o desenho das rampas preestabelecidas definem o

    valor de RV que melhor atende s condies do projeto. Obtido RV, o valor de L pode ser

    calculado pela equao (2).

    Em curvas de mesmo raio, o conforto nas convexas maior que nas cncavas. Nas

    cncavas, a acelerao da gravidade terrestre e a acelerao centrfuga se somam. Nas

    convexas, as referidas aceleraes so subtrativas, gerando um certo efeito de flutuao.

  • 12

    Tipos de curvas verticais

  • 13

    Curvas Verticais

    Tipos de curvas verticais

    A Figura 3 apresenta os tipos usuais de curvas verticais.

    Figura 3 Tipos de curvas verticais

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    Clculo das cotas e flechas da parbola simples

  • 15

    Curvas Verticais

    Clculo das cotas e flechas da parbola simples

    Figura 4 Esquema para clculo das cotas e flechas da parbola

  • 16

    Curvas Verticais

    Clculo das cotas e flechas da parbola simples

    Substituindo os valores de a, b e c, e fazendo g = i1 i2, a equao geral da parbola a

    seguinte:

    xixLg

    y .1

    2.2

    (3)

    A equao (3) fornece a ordenada y de qualquer ponto de abscissa x da curva, permitindo a

    determinao das coordenadas dos pontos da curva em relao ao PCV. Para o clculo das

    cotas de um ponto genrico P em relao a um plano de referncia, a equao utilizada a

    seguinte:

    )(.1

    2.2

    )( PCVCotaxixL

    gPCota

    (4)

  • 17

    Curvas Verticais

    Clculo das cotas e flechas da parbola simples

    (5)

    Ainda com relao a Figura 4, tem-se as seguintes relaes:

    Em que:

    f = flecha da parbola.

    g = diferena algbrica das rampas.

    L = comprimento da curva vertical.

    x = distncia horizontal do ponto de clculo da flecha ao PCV.

    Em particular, no ponto PIV, tem-se a flecha mxima, que a seguinte:

    2.2

    xL

    gf

    2

    2.

    2

    L

    L

    gf

    8

    .Lgf (6)

  • 18

    Clculo do ponto de ordenada mxima e mnima

  • 19

    Curvas Verticais

    Clculo do ponto de ordenada mxima e mnima

    Fazendo as devidas substituies:

    Onde L0 a abscissa e y0 a ordenada do vrtice V em relao ao PCV

    g

    LiL

    .1

    0

    g

    Liy

    2

    .21

    0

    (7a)

    (7b)

    Figura 4 Esquema para clculo das cotas e flechas da parbola

  • 20

    Cotas e estacas do PCV e PTV

  • 21

    Curvas Verticais

    Cotas e estacas do PCV e PTV

    Para o clculo das estacas e cotas dos pontos PCV e PTV utilizamos as seguintes relaes:

    E(PCV) = E(PIV) [L/2] (8)

    E(PTV) = E(PIV) + [L/2] (9)

    Cota(PCV) = Cota(PIV) i1.L/2 (10)

    Cota(PTV) = Cota(PIV) + i2.L/2 (11)

  • 22

    Nota de servio de terraplenagem

  • 23

    Curvas Verticais

    Nota de servio de terraplenagem

    Para preparar a nota de servio de terraplenagem para o servio de construo, o primeiro

    passo calcular as cotas do greide reto projetado. Partindo de uma cota conhecida, vo

    sendo calculadas as cotas dos diversos pontos do greide reto, de acordo com a rampa,

    passando pelo PCV at atingir o PIV. Em seguida, tomando-se a inclinao do segundo greide

    reto, prossegue-se o clculo at o novo PIV, e assim por diante.

    Os valores de f, calculados pela equao (5), inscrevem-se na coluna ordenadas da

    parbola da Tabela 1. Para a curva parablica simples, calcula-se os valores das flechas

    para o primeiro ramo (do PCV ao PIV) e repete-se, em ordem inversa, para o ramo simtrico.

    Calculados os valores de f, soma-se ou subtrai-se do greide reto e tem-se ento as cotas do

    greide de projeto.

  • 24

    Curvas Verticais

    Nota de servio de terraplenagem

    Para o clculo das cotas vermelhas, basta fazer a diferena entre as cotas do terreno

    natural e as cotas do greide de projeto.

    Tabela 1 Nota de servio de terraplenagem

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    Comprimento mnimo de curvas verticais

    (Critrio da distncia de visibilidade)

  • 26

    Curvas Verticais

    Comprimento mnimo de curvas verticais (Critrio da distncia de visibilidade)

    Os elementos retos constituem o perfil longitudinal de uma estrada so concordados por

    curvas verticais, convexas ou cncavas, cujos comprimentos mnimos devem satisfazer os

    requisitos de visibilidade.

    Definidos os valores mnimos do comprimento da curva deve-se, sempre que possvel, usar

    comprimentos maiores que os mnimos estabelecidos. A adoo de valores prximos aos

    mnimos admissveis leva a curvas muito curtas que devem ser evitadas.

    O comprimento das curvas verticais se fixa de acordo com as distncias de visibilidade. So

    duas as principais distncias de visibilidade a serem consideradas:

    parada (situao mnima).

    ultrapassagem (situao especial).

  • 27

    Comprimento mnimo de curvas convexas

  • 28

    Curvas Verticais

    Comprimento mnimo de curvas convexas

    O mnimo comprimento das curvas verticais convexas determinado em funo das

    condies necessrias de visibilidade nas curvas, de forma a dar ao motorista o espao

    necessrio a uma frenagem segura, quando este avista um obstculo parado em sua

    trajetria.

    O critrio recomendado requer que um motorista com seu campo de viso situado a uma

    altura H = 1,10 m acima do plano da pista enxergue um obstculo situado sobre a pista, com

    altura h = 0,15 m.

  • 29

    Curvas Verticais

    Comprimento mnimo de curvas convexas

    Caso I: a distncia de visibilidade (S) menor ou igual ao comprimento da curva (L), isto , S

    L.

    Figura 5 Comprimento mnimo de curvas verticais convexas (S L)

  • 30

    Curvas Verticais

    Comprimento mnimo de curvas convexas

    Na condio limite, tem-se S = Dp. Logo, o comprimento mnimo da curva vertical :

    Em que:

    Lmin = comprimento mnimo da curva vertical, em metros.

    Dp = distncia de visibilidade de parada, em metros.

    A = diferena algbrica das rampas (g), em %.

    K = parmetro da parbola, em metros.

    AKApD

    L .min

    .412

    2

    min (12)

  • 31

    Curvas Verticais

    Comprimento mnimo de curvas convexas

    Os valores correspondentes a esse critrio, arredondados para fins de projeto, esto

    representados nas Figuras 6 e 7. Segundo o DNIT, para valores de K maiores que 43, a

    drenagem no trecho dever receber maior ateno.

  • 32

    Curvas Verticais

    Comprimento mnimo de curvas convexas

    Figura 6 Comprimentos de curvas verticais convexas (condies recomendadas)

  • 33

    Curvas Verticais

    Comprimento mnimo de curvas convexas

    Figura 7 Comprimentos de curvas verticais convexas (condies excepcionais)

  • 34

    Curvas Verticais

    Comprimento mnimo de curvas convexas

    Caso II: a distncia de visibilidade maior que o comprimento da curva, isto , S > L.

    Figura 8 Comprimento mnimo de curvas verticais convexas (S > L)

  • 35

    Curvas Verticais

    Comprimento mnimo de curvas convexas

    Na condio limite, tem-se S = Dp. Logo, o comprimento mnimo da curva vertical :

    Em que:

    Lmin = comprimento mnimo da curva vertical, em metros.

    Dp = distncia de visibilidade de parada, em metros.

    A = diferena algbrica das rampas (g), em %.

    ApDL

    4122

    min (13)

  • 36

    Comprimento mnimo de curvas cncavas

  • 37

    Curvas Verticais

    Comprimento mnimo de curvas cncavas

    Durante o dia e no caso de pistas iluminadas artificialmente, geralmente no ocorrem problemas

    de visibilidade. Para pistas no iluminadas, aplica-se o critrio da visibilidade noturna, ou seja, a

    pista deve ser iluminada distncia de visibilidade de parada pelo farol do veculo, por hiptese

    situado a 0,61 m acima do plano da pista, supondo que o seu facho luminoso diverge de 1 do

    eixo longitudinal do veculo.

    Caso I: a distncia de visibilidade (S) menor ou igual ao comprimento da curva (L), isto , S

    L.

    Figura 9 Comprimento mnimo de curvas verticais cncavas (S L)

  • 38

    Curvas Verticais

    Comprimento mnimo de curvas cncavas

    Na condio limite, tem-se S = Dp. Logo, a equao se reduz a:

    Em que:

    Lmin = comprimento mnimo da curva vertical, em metros.

    Dp = distncia de visibbilidade de parada, em metros.

    A = diferena algbrica das rampas, em %.

    K = parmetro da parbola, em metros.

    Os valores correspondentes a esse critrio, arredondados para fins de projeto, esto

    representados nas Figuras 10 e 11.

    AKApD

    pDL .

    min.

    .5,3122

    2

    min

    (14)

  • 39

    Curvas Verticais

    Comprimento mnimo de curvas cncavas

    Figura 10 Comprimento de curvas verticais cncavas (condies recomendadas)

  • 40

    Curvas Verticais

    Comprimento mnimo de curvas cncavas

    Figura 11 Comprimento de curvas verticais cncavas (condies excepcionais)

  • 41

    Curvas Verticais

    Comprimento mnimo de curvas cncavas

    Caso II: a distncia de visibilidade maior que o comprimento da curva, isto , S > L.

    Figura 12 Comprimento mnimo de curvas verticais cncavas (S > L)

  • 42

    Curvas Verticais

    Comprimento mnimo de curvas cncavas

    Na condio limite, tem-se S = Dp. Logo, a equao fica:

    Em que:

    Lmin = comprimento mnimo da curva vertical, em metros.

    Dp = distncia de visibilidade de parada, em metros.

    A = diferena algbrica das rampas, em %.

    Para facilidade de clculo e locao, os valores adotados para L so geralmente

    arredondados para mltiplos de 20 metros.

    A

    pD

    pDL.5,3122

    2min

    (15)

  • 43

    Curvas Verticais

    Comprimento mnimo valor absoluto

    Para ambos os casos (curvas convexas e curvas cncavas), valores muito pequenos para L

    no so desejveis. Pelo critrio do mnimo valor absoluto, o comprimento mnimo das curvas

    verticais deve permitir ao motorista perceber a alterao de declividade longitudinal.

    Adotando para essa percepo um perodo de tempo mnimo de 2 segundos, o comprimento

    mnimo da curva vertical de acordo com esse critrio dado pela equao (16).

    Onde:

    V = velocidade diretriz, em km/h.

    Lmin = comprimento mnimo da curva vertical, em metros.

    VL .6,0min

    (16)

  • 44

    Exemplos

    Exemplo 1: Calcular os elementos notveis da curva e completar a tabela a seguir. O raio da

    curva vertical (RV) igual a 3000 m e a distncia de visibilidade de parada (Dp) igual a 98 m.

    - Soluo:

    g = i1 i2 = 2% - (-6%) = 8% = 0,08

    L = g . RV = 0,08 . 3000 = 240 m

    Verificao de Lmin:

    m (OK)ApD

    LLpD 50,18662.412

    298.

    412

    2

    min

  • 45

    Flecha mxima:

    Clculo das estacas e cotas do PCV e PTV: L/2 = 120 m = 6 estacas

    Est(PCV) = (80 + 0,00) (6 + 0,00) = 74 + 0,00

    Est(PTV) = (80 + 0,00) + (6 + 0,00) = 86+ 0,00

    Clculo do vrtice V:

    m 00,000,3 m 6008,0

    240.02,0.10

    g

    LiL

    m 60,008,0.2

    240.202,0

    2

    .21

    0

    g

    Liy

    mLi

    PIVCotaPCVCota 60,8272240.02,0830

    2

    .1)()(

    mLi

    PIVCotaPTVCota 80,8222

    240.06,08302

    .2)()(

    Exemplos

  • 46

    Clculo do vrtice V:

    E(V) = E(PCV) + [L0] = (74 + 0,00) + (3 + 0,00) = 77 + 0,00 m

    Cota(V) = Cota(PCV) + y0 = 827,60 + 0,60 = 828,20 m

    Equao para clculo das ordenadas da parbola:

    Adotando para x uma variao de 20 em 20 m, tem-se a Tabela 2.

    2.410.6667,12.240.2

    08,02.2

    xxxL

    gf

    Exemplos

  • 47

    Equao para clculo das ordenadas da parbola:

    Tabela 2 Nota de servio de terraplenagem

    Exemplos

  • 48

    Exerccios 1) Calcular os elementos notveis (estacas e cotas do PCV, PTV e V) da curva a seguir e

    confeccionar a nota de servio. O raio da curva vertical (RV) igual a 4000 m e a distncia de

    visibilidade de parada (Dp) igual a 112 m.

  • 49

    Exerccios

    2) Calcular os elementos notveis da curva vertical a seguir e confeccionar a nota de servio.

  • 50

    Bibliografia

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    Janeiro, 2010.

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