AULA IV SOPRO [1]

download AULA IV SOPRO [1]

of 28

Transcript of AULA IV SOPRO [1]

  • 8/12/2019 AULA IV SOPRO [1]

    1/28

    PROCESSO DEMOLDAGEM POR SOPRO

    PROCESSOS PRODUTIVOS II

    UNIFACS

    Prof. MSc. Eng. Alan Oliveira

    _____________________________________________________________

    _____________________________________________________________

  • 8/12/2019 AULA IV SOPRO [1]

    2/28

    Introduo

    A indstria de transformao por sopro continua sendouma das indstrias que mais cresce no mundo;

    As indstrias necessitam de peas plsticas na forma de

    garrafas, frascos e peas irregulares e ocas;

    Os produtos variam de pequenos (0,02 litros) atgrandes (1000 litros) com aplicao nas indstrias de

    embalagem, transporte, brinquedos, utensliosdomsticos, automobilstica etc;

    Plsticos mais utilizados: PE, PP, PVC e PET;

  • 8/12/2019 AULA IV SOPRO [1]

    3/28

    Tecnologicamente a moldagem por sopro apresentouuma evoluo bastante rpida;

    Existe uma grande variao de processos e tcnicas deprocessamento (equipamentos ultramodernos, comgrande produtividade, baixo consumo de energia etc);

  • 8/12/2019 AULA IV SOPRO [1]

    4/28

    PROCESSO E EQUIPAMENTO

    O processo bsico envolve aproduo de uma pr-forma(parison), que colocadadentro de um molde com aforma da pea a ser produzida;

    Injeta-se gs pressurizado(normalmente ar) dentro doparison aquecido, forando-oem direo s paredes domolde;

    A presso mantida at oresfriamento e solidificao dapea, para posterior aberturado molde e remoo da pea;http://www.pct.edu/prep/bm.htm

    http://www.pct.edu/prep/bm.htmhttp://www.pct.edu/prep/bm.htmhttp://www.pct.edu/prep/bm.htmhttp://www.pct.edu/prep/bm.htmhttp://www.pct.edu/prep/bm.htmhttp://www.pct.edu/prep/bm.htmhttp://www.pct.edu/prep/bm.htmhttp://www.pct.edu/prep/bm.htmhttp://www.pct.edu/prep/bm.htmhttp://www.pct.edu/prep/bm.htmhttp://www.pct.edu/prep/bm.htmhttp://www.pct.edu/prep/bm.htm
  • 8/12/2019 AULA IV SOPRO [1]

    5/28

    PEA SOPRADA

    EMENDA

    LINHA DE PINCH OFF MOLDE

    MANDRIL

    MOLDE

    PARISON OUMANGUEIRA

    MATRIZ

    TELAS E QUEBRA FLUXO

  • 8/12/2019 AULA IV SOPRO [1]

    6/28

    A tcnica de moldagem por sopro pode ser dividida em:

    - Moldagem por extruso-sopro;- Moldagem por injeo-sopro;

    - Moldagem por estiramento-sopro (stretch-blowmoulding);

    - Moldagem por co-extruso-sopro;

  • 8/12/2019 AULA IV SOPRO [1]

    7/28

    Moldagem por sopro

    Extruso-sopro Injeo-sopro Estiramento-sopro Co-extruso-sopro

    CONTNUO INTERMITENTE

    COM ROSCA RECIPROCANTE

    COM USO DE PISTO

    COM USO DE CABEOTE ACUMULADOR

    EXTRUSO-ESTIRAMENTO-SOPRO

    INJEO-ESTIRAMENTO-SOPRO

  • 8/12/2019 AULA IV SOPRO [1]

    8/28

    MOLDAGEM POR EXTRUSO-SOPRO

    Alta produtividade;

    Baixo custo dos moldes;

    Grande disponibilidade de equipamentos;

    Desvantagens: grande gerao de rebarbas e o limitadocontrole de espessura da parede da pea;

    PROCESSO CONTNUO

    A extrusora plastifica e empurra o polmero fundidoatravs da matriz para formar um parison contnuo.

  • 8/12/2019 AULA IV SOPRO [1]

    9/28

    Uma vez que o parison extrudado continuamente, necessrio transferi-lo do cabeote para o molde pelomovimento dos braos mecnicos ou pelo movimento

    do molde;

  • 8/12/2019 AULA IV SOPRO [1]

    10/28

    CABEOTE NICO EMOLDES MLTIPLOS

    -Equipamentos nos quais umcabeote alimenta uma ou vriasmatrizes, produzindo um ouvrios parisons simultaneamente,para um determinado nmero de

    moldes;- Possuem geralmente umaproduo elevada, e a mesaonde localizam-se os moldespode variar;

    MESA FIXA

  • 8/12/2019 AULA IV SOPRO [1]

    11/28

    - Neste processo a velocidade de extruso sincronizada com a velocidade de rotao

    da mesa.

    - A rotao prev tempo suficiente para:fechamento do molde (com o parison),sopro, resfriamento e ejeo da pea.

    MESA VERTICAL E HORIZONTAL

    GIRATRIA

  • 8/12/2019 AULA IV SOPRO [1]

    12/28

    DOIS OU MAIS CABEOTES -MOLDES ESTACIONRIOS

    MLTIPLOS

  • 8/12/2019 AULA IV SOPRO [1]

    13/28

    PROCESSO INTERMITENTE

    Neste processo a operao de extruso interrompidaquando o parison atinge o comprimento desejado, svoltando a operar quando o molde sai da trajetria doparison;

    Esta parada gera uma taxa de produo menor do queno processo de extruso contnua, onde vrios estgiosdo ciclo de sobrepem;

    Este processo feito basicamente com 2 tipos deequipamentos:

  • 8/12/2019 AULA IV SOPRO [1]

    14/28

    EXTRUSO-SOPRO

  • 8/12/2019 AULA IV SOPRO [1]

    15/28

    EXTRUSO COM PISTO

  • 8/12/2019 AULA IV SOPRO [1]

    16/28

    MOLDAGEM POR INJEO-SOPRO

    A moldagem por injeo sopro combina a moldagem porinjeo com a moldagem por sopro, e basicamenteconstituda de trs estgios;

    1) O plstico funde em uma rosca e injetado em ummolde para formar a pr-forma, que mantido comtemp. adequada para posterior sopro;

    2) A pr-forma transferida para o molde onde sersoprado. O ar soprado atravs do care rod paraexpandir a pr-forma;

    3)O molde aberto e a pea ejetada;

  • 8/12/2019 AULA IV SOPRO [1]

    17/28

  • 8/12/2019 AULA IV SOPRO [1]

    18/28

    INJEO-SOPRO VERSUS EXTRUSO-SOPRO

    Qual processo escolher? Fatores principais: tamanho ecusto final da pea;

    Moldagem por injeo-sopro: em geral mais atrativa

    para altos volumes de produo (entre 1 e 7 milhes depeas).

    No caso de peas com tamanhos entre 300ml e 700ml a

    escolha do mtodo torna-se menos clara;

    Normalmente, os investimentos para moldagem injeo-sopro maior do que para a extruso-sopro. Por outrolado, a qualidade da pea moldada melhor;

    EXTRUSO SOPRO INJEO SOPRO

  • 8/12/2019 AULA IV SOPRO [1]

    19/28

    EXTRUSO-SOPRO INJEO-SOPRO

    Rebarbas

    Entre 5% e 30% da rebarba gerada pode ser moda emisturada ao polmero virgem. Esta reciclagemaumenta o custo do equipamento e de suamanuteno, alm de causar variaes deviscosidade no polmero fundido, resultando eminstabilidade do processo.

    Normalmente no h gerao de rebarbas, eliminando anecessidade de operaes secundrias. A geraode rebarbas pode vir durante o setupda mquina ouerros no acerto da cor. A incorporao desta rebarbaao material virgem no altera o processo.

    Transparncia

    Podem aparecer linhas de extruso em alguns tipos de materiais, ouse a matriz no tiver um acabamento perfeito.

    Praticamente no h linhas ou manchas de processo.

    Orientao molecular

    Exceto em sopradoras de dois estgios, todo parisonextrudado soprado em temperaturas muitoelevadas. O sopro em dois estgios possibilitar aorientao molecular, aumentando-se a resistnciamecnica do produto.

    O processo de injeo-sopro gera orientao durante osopro dentro da cavidade do molde.

    Custos (moldes / matrizes)

    Custo dos moldes de 30% a 40% menor que no caso dainjeo-sopro.

    Os moldes so caros e precisos; contudo, seu alto custo justificado pela maior eficincia e qualidade deacabamento do moldado.

    Custo das mquinas

    Para produo de garrafas / containers de tamanhomdio, o custo similar s mquinas de injeo-sopro.

    Custo por 1000 garrafas/h cai sensivelmente se o nmerode cavidades no molde for entre 10 e 14, com ciclode 10s.

  • 8/12/2019 AULA IV SOPRO [1]

    20/28

  • 8/12/2019 AULA IV SOPRO [1]

    21/28

  • 8/12/2019 AULA IV SOPRO [1]

    22/28

    Com essas propriedades sensivelmente melhoradas, possvel reduzir o peso de peas pequenas em at 15%e o peso de peas grandes em at 30%;

    Menor uso de matria-prima, e portanto, a um customenor;

    O primeiro material moldado por este processo foi o PP,durante a dcada de 60;

  • 8/12/2019 AULA IV SOPRO [1]

    23/28

  • 8/12/2019 AULA IV SOPRO [1]

    24/28

    MOLDAGEM POR COEXTRUSO-SOPRO

    Moldagem de produtos que contm vrias camadas deplsticos em suas paredes. As camadas podem ser domesmo material, materiais coloridos e no coloridos,material virgem e reciclado e, por ltimo, de diferentes

    materiais;

    Este processo torna possvel combinar materiais comvrias caractersticas particulares, para aplicaesespecficas;

    As vrias camadas da estrutura podem ser otimizadaspara um melhor balano entre propriedade/custo;

  • 8/12/2019 AULA IV SOPRO [1]

    25/28

    Cada extrusora homogeneiza e plastifica o seu materialem condies especficas de trabalho, e o introduz numnico cabeote que receber tambm todos os outros

    materiais;

  • 8/12/2019 AULA IV SOPRO [1]

    26/28

    Os problemas da coextruso-sopro surgem quando osdiferentes materiais com variados pontos de fuso etemperaturas de trabalho, se encontram num nico

    cabeote que opera a uma nica temperatura;

    necessrio que os materiais escolhidos tenham boaestabilidade trmica e faixas amplas de trabalho ou

    temperaturas de fuso prximas;

  • 8/12/2019 AULA IV SOPRO [1]

    27/28

  • 8/12/2019 AULA IV SOPRO [1]

    28/28