Aula - Farmacologia Cardiovascular - Monitoria

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Monitoria 2008/1:Bruno RainerChristine RondonJosé Henrique Peres

Farmacologia

Cardiovascular

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 2

DiuréticosDiuréticos

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 3

ClassificaçãoDiuréticos TiazídicosHidroclorotiazidaDiuréticos de AlçaFurosemidaDiuréticos Poupadores de PotássioEspironolactona e Amilorida

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Diuréticos Diuréticos TiazídicosTiazídicos

Hidroclorotiazida

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Hidroclorotiazida:Local: túbulo

contorcido distal;Acesso: transporte

para o lúmen no TCP;

Mecanismo: inibidor do simporte Na-Cl.

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Sulfonamidas; Ácidos Orgânicos

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Hidroclorotiazida: Fatores que influenciam sua eficácia:

TFG TFG<30 ml/min Ineficaz

Sais orgânicos no sangue: ácido úrico

Competição pelo transportador no TCP

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Hidroclorotiazida: Consequências: Aumento da excreção de NaCl em 5%; Aumento da perda de água;

Diurese moderada e persistentepersistente Aumento da excreção de HCO3

- e PO4 3-

(inibição da anidrase carbônica); Aumento da excreção de K+ e H+; Aumenta reabsorção de Ca2+ no TCP eTCD.

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Farmacocinética1. Via Oral2. Início do efeito: 2horas3. Ação mais duradoura: 6 a 12 horas4. Excreção renal: forma inalterada5. Baixo teto

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FarmacoterapiaIndicações

1. Hipertensão arterial sistêmica

2. Edema por ICC leve3. Glaucoma de ângulo

aberto4. Osteoporose5. Litíase por Ca2+ ?????

6. Cirrose hepática7. Intoxicação por Br-

Contra-Indicações

1. Hipersensibilidade ao fármaco

2. Insuficiência renal grave com TFG<30ml/min

3. Hipopotassemia TdP

4. Gravidez5. Lactação

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FarmacoterapiaReações Adversas

1. Hipotensão;2. Hiponatremia, hipomagnesemia, hipocloremia

cãimbras, dores musculares, fraqueza muscular;3. Hipopotassemia hiperglicemia, TdP, alcalose

metabólica; 4. Hipercalcemia;5. Hiperuricemia;

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FarmacoterapiaReações Adversas

6. Alcalose metabólica;7. Alterações dos lipídeos sanguíneos;8. Disfunção erétil;9. Discrasias sanguíneas.

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Farmacoterapia1. AINEs diminuem seu

efeito;2. Diminui efeito de:

a) Anticoagulantes;b) Agentes

uricosúricos;c) Sulfaniluréias;d) Insulina.

3. Aumenta efeito de:

a) Anestésicos;b) Digitálicos;c) Lítio;d) Diuréticos de alça;e) Vitamina D.

Interações medicamentosas

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Farmacoterapia4. Intensifica hipopotassemia:

a) Anfotericina B;b) Corticosteróides;c) Quinidina* ;

5. Recomendável: uso de poupador de potássio;

* LETAL!

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Diuréticos de Alça

Furosemida

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FurosemidaLocal de ação: alça de Henle;Mecanismo: bloqueio do transportador Na+/2Cl-/K+ ;Acesso: transporte ao lúmen no TCP;

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Farmacocinética1. Início do efeito:: Via Oral – 1horaVia EV – 5 minutosVia IM – Pouco tempo2. Duração: 6 a 8 h via Oral3. Efeito rebote Administrar junto a IECA4. Alto teto ???

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Furosemida Conseqüências:1. Aumenta em 65% a excreção de NaCl;

Grande e rápida perda de água;

1. Perda de HCO3- e PO4

-3 ;2. Aumento da perda de Ca+2, Mg+2 e K+ ;3. Aumento da capacitância venosa e

diminuição da pré-carga;4. Reduz a secreção de ácido úrico.???

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FarmacoterapiaIndicações

1. ICC moderada e grave2. Cirrose hepática com

ascite3. Hipercalcemia4. Edema pulmonar

agudo5. Glaucoma de ângulo

aberto

6. Anúria, oligúria7. Edema associado à

insuficiência renal crônica

Contra-Indicações

1. Hipersensibilidade2. Gravidez 3. Mulheres climatérias4. Hipopotassemia TdP

Cuidado: uso de digitálicos

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Farmacoterapia1. Hipocalemia

hiperglicemia, risco de TdP;

2. Alcalose;3. Hiponatremia,

hipocloremia, hipocalcemia (tetania), hipomagnesemia (arritmias);

4. Alterações nos lipídeos sanguíneos;

5. Ototoxicidade;6. Deprime medula

óssea;7. Rash cutâneo,

fotossensibilidade;8. Hipotensão

ortostática;9. Distúrbios TGI;10.Hiperuricemia;

Reações adversas

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Farmacoterapia3. AINEs: diminuem

seu efeito;4. Aumentam risco de

intoxicação digitálica;

5. É recomendável uso de poupador de potássio.

1. Aumenta efeito de:

a) Anticoagulante;b) Propranolol;c) Diuréticos

tiazídicos;

2. Sulfaniluréia aumenta hiperglicemia;

Interações medicamentosas

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Diuréticos poupadores de

potássioEspironolactona

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EspironolactonaLocal de ação: receptores citosólicos de

aldosterona;Não precisa chegar ao lúmen dos túbulos

renais;Mecanismo: antagonistas dos receptores de

aldosterona.

Canrenona

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 23

Farmacocinética1. Via Oral2. Biodisponibilidade: 73%3. Meia-vida: 13 a 24horas4. Metabólito ativo: Canrenona

(biotransformação hepática)

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Espironolactona Consequências:

Antagonismo dos receptores da aldosterona1. Aumento da excreção de NaCl2. Retenção de K+

Espironolactona tem afinidade por receptor de progesterona e androgênios ginecomastia, hisurtismo, impotência, galactorréia, ciclos menstruais irregulares.

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FarmacoterapiaIndicações

1. Hiperaldosteronismo;2. Evitar hipopotassemia

e consequente alcalose, TdP e hiperglicemia;

3. Cirrose hepática (1ª escolha).

Contra-Indicações1. Hipersensibilidade;2. Hiperpotassemia;3. Uso de IECA; ???4. Uso de suplementos de

potássio.

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Farmacoterapia1. Galactorréia,

hisurtismo, ginecomastia;

2. Hipertricose;3. Diminuição da libido;4. Engrossamento da

voz;

5. Discrasias sanguíneas;

6. Câncer de mama;7. Sonolência;8. Impotência;9. Úlceras pépticas;10. Sintomas TGI.

Reações adversas

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FarmacoterapiaInterações Medicamentosas

1. IECA e ARAT1 agravam hiperpotassemia;2. Espironolactona diminui efeito de anticoagulantes;3. Aumenta toxicidade da digoxina ( meia-vida

depuração).

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Diuréticos poupadores de

potássioAmilorida

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AmiloridaLocal de ação: porção final do túbulo contorcido distal

e ducto coletor;Mecanismo:

inibe canais de Na+ das células principais;*células intercaladas tipo A

inibe ação de Na+/K+-ATPase (dose maior).

Consequências:Diminui a excreção de Mg+2 e K+.

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Farmacocinética

1. Via Oral;2. Biodisponibilidade: 15 – 25%;3. Meia-vida: 6 - 9h;4. Excreção: renal e fecal.

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AmiloridaIndicações

1. Hipertensão;2. Edema;3. Reduz a poliúria

induzida por lítio.

Contra-indicações

1. Hipercalemia2. Suplemento de K+ 3. Anúria4. IRA5. Nefropatia diabética

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Farmacoterapia1. Cefaléia;2. Fadiga;3. Hipercalemia;4. Hiponatremia;5. Ginecomastia;6. Disfunção erétil;

7. Dispnéia;8. Arritmias9. Alopécia10. Hemorragia11. Poliúria12. Hipotensão

ortostática

Reações Adversas:

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Farmacoterapia1. Aumentam seu efeito:

a) IECAb) Ciclosporinac) Preparações de K+

2. Diminuem seu efeito: AINEs3. Diminui o efeito de:

a) Digoxinab) Carbenoxolona

Interações Medicamentosas:

Amilorida

+

Tiazídico

Hipertensão arterial sistêmica

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Glicosídios

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GlicosídiosDigitálicos são drogas cardiotônicasInotrópico positivo, cronotrópico negativoUso oral, fácil administração e de baixo custo;Estrutura molecular comum

Aplicação no tratamento de Insuficiência Cardíaca e alguns tipos de Arritmias

Glicosídeo cardíaco = combinação de uma aglicona

+ 4 moléculas de açúcar

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Glicosídios Fonte do princípio ativo: Digitalis purpurea Digitalis lanata

Aglicona ou genina: Digitoxigenina Digoxigenina

Glicosídeo cardíaco:

Digitoxina Digoxina

Outros glicosídeos cardíacos: •Lanotosídeo C (derivado da Digitalis Lanata), •Ouabaina (derivado da Strophantus gratus), •Proscilaridina (derivado da raiz da “cebola do mar” ou Urginea maritima), •Estrofantidina (derivada da Strophantus kombe)

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Farmacocinética Metabolismo hepático – glicoproteína P

Excreção renal

Meia-vida de eliminação:

36 a 48 h – função renal normal

3,5 a 5 dias - disfunção renal avançada

Biodisponibilidade oral média

comprimidos: 70 a 80%

cápsulas: maior que 90%

Administração intramuscular - absorção errática e desconforto local

Principal reservatório – músculos esqueléticos

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Farmacocinética20 a 30% da digoxina ligam-se às proteínas

(Desnutrição)

Distribuição da digoxina para seus locais efetores é lenta

Tratamento a longo prazo – 0,5 a 2 ng/ml

Maiores cuidados em pacientes idosos e hipotireóideos

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Ação dos digitálicos Ação inotrópica positiva

Efeitos eletrofisiológicos

Ação sobre a musculatura lisa dos vasos.

Ação direta (↑ Ca+ intracelular) e indireta mediada pelo eixo neuro-hormonal

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Mecanismo de AçãoInibição da Na +-K +-ATPase

Ligação a um local específico na subunidade a da

bomba

São inibidores potentes e altamente seletivos do

transporte ativo de Na+ e K +

Ligação reversível

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Mecanismo de AçãoMecanismo do efeito inotrópico positivo

Local de ligação dos

Glicosídeos cardíacos

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Mecanismo de Ação

Esquema: ação inibitória dos digitálicos sobre a bomba sódio/potássio

Na+ K+ ATPase

↑ [Na+] intramiofibrilar

↑ [Ca++] intramiofibrilar

↑ CONTRATILIDADE

Troca de (Na) pelo (Ca++)

Ação do digitálico

Digoxina em ICC aparente redução da atividade neuro-humoral

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 43

Ações eletrofisiológicas tônus vagal

atividade do sistema nervoso simpático

potencial de membrana e repouso diastólico

máximo nos tecidos atriais e nó AV

Prolongamento do período refratário efetivo

velocidade de condução do nó AV

Reduz automaticidade

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 44

Uso Clínico na ICFibrilação atrial

Ritmo sinusal sintomático

pacientes refratários a tratamento com inibidores de ECA e

antagonistas -adrenérgicos

Manutenção dos níveis de Digoxina inferiores a 1ng/ml

Digoxina – não é considerada agente de 1o linha no tratamento de ICC !

Não tem impacto adverso na mortalidade da ICCOpção terapêutica em pacientes sintomáticos resistentes a agentes que prolongam a sobrevida

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 45

ToxicidadeBradicardia sinusal

Parada sinoatrial

Atraso da condução atrioventricular

Imunoterapia antidigoxina

Fragmentos Fab purificados

Atropina

Marca-passo ventricular temporário

Principal causa de pós-

despolarizacão tardia

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Efeitos adversosArritmias

Náuseas

Distúrbios cognitivos

Visão borrada ou

amarelada

Taquicardia atrial e

ventricular (Mg2+)

• Bloqueio Átrio-

Ventricular

•Hiperpotassemia grave

•Bradiarritmia profunda

•Efeitos vasoconstritores

deletérios

isquemias

mesentéricas e coronárias

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 47

Efeitos adversos [ ] séricas de

digitálicosHipóxiaAnormalidades

eletrolíticas ( K+, Mg2+)

Arritmias

Arritmias induzidas por digitálicos

Taquicardia relacionada com

PDT associada ao comprometimento

do nodo sinusal ou AV

-Taquicardia atrial com bloqueio AV

-Taquicardia ventricular bidirecional

-Taquicardiasjuncionais AV

-Vários graus de bloqueio AV

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Efeitos adversos dos digitálicos:Efeitos adversos dos digitálicos:

Manifestaçõesclínicas

Ligadas ao coração

Extracardíacas

Gastrointestinais

Neurológicas

Bradicardia

Taquicardias supraventriculares

** corações sadios suportam doses elevadas de digitálicos

• cefaléia• astenia muscular• nevralgias• confusão mental

• anorexia• náuseas• vômitos

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 49

Interações medicamentosasFármacos Ação

Antiobióticos - tetraciclina ou eritromicina

Destruição da flora intestinal

Fenitoína e Rifampicina Induz metabolismo hépatico

Amiodarona, quinidina, verapamil, diltiazém, ciclosporina , itraconazol, propafenona, flecainida

Inibem a Glicoproteína P

Diuréticos , anfotericina B e corticosteróides

Potencializam arritimias induzidas por digitálicos ( hipopotassemia)

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Inibidores da Enzima

Conversora de Angiotensina

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Sistema Renina-Angiotensina

Hipotensão Depleção de Na+ Isquemia

Barorreceptores β-adrenérgicos

Céls justaglomerulares

Renina

Angiotensinogênio Ang I

Ang II

Peptídios inativos

Bradicinina

ECA

Vasoconstrição

SNASApoptose de cardiomiócitos

Hipertrofia do mm liso e cardíaco Retenção de Na+ e H2O

Pré e Pós-carga

Aldosterona

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 52

Efeitos da InibiçãoInibe a efeitos da Angiotensina II

↑Bradicininas: ↑NO e ↑Prostaglandina Vasodilatação Protege o endotélio Antiagregação plaquetária

↑Renina

↑Angiotensina I

Efeitos Adicionais

Tosse!!!

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 53

Conseqüências dos efeitos↓Resistência Vascular Periférica

↓Volemia

↓Pré e Pós-carga

↓ Apoptose / Hipertrofia

↓ Remodelagem

↓Pressão Arterial Sistêmica

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 54

Grupos dos IECAInibidores de ECA que contêm sulfidrila:

- captopril

Inibidores de ECA que contêm dicarboxila:- enalapril, lisinopril, benazapril

Inibidores de ECA que contêm fósforo:

- fosinopril

* Alguns inibidores de ECA são farmacos ativos enquanto outros são pró-fármacos

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 55

FármacosCaptopril

- Primeiro inibidor;- Contém grupo sulfidrila;- Administrado por via oral;- Efeito direto (fármaco ativo);- Eliminação renal;- Alimento diminui biodisponibilidade;- Biodisponibilidade: 75%;

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 56

FármacosEnalapril

- Pró-fármaco metabolizado no fígado em enalaprilate;

- Não é reduzida por alimento;- Eliminação renal;- Dose inicial reduzida para pacientes hipertensos em uso de diuréticos, com depleção de Na+ ou de água;- Enalaprilate é administrada IV quando terapia oral é desapropriada- Biodisponibilidade: 60%

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IECA na hipertensãoDiminuem a PA:

↓ resistência vascular sistêmica = ↓ pressões arteriais média, diastólica e sistólica;

↑ fluxo renal (dilatação da arteríola aferente) sem ↑ a TFG.

A inibição da ECA não extingue Angiotensina II (Via da quimase).

Pô né que o cara é

Hipertenso!

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Combinação de IECA:bloqueador de canais de Ca+2;bloqueadores β-adrenérgicos;diuréticos;

Contra-indicados na gravidez (efeitos adversos graves ao feto).

IECA na hipertensão

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 59

IECA na Disfunção Sistólica Ventricular EsquerdaA administração de IECAs é obrigatório em

pacientes com esse comprometimento

Efeitos:↓ progressão da ICC↓ incidência de morte súbita↓ IAM↓ hospitalização

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 60

IECA na Disfunçao Sistolica Ventricular Esquerda

↓ Pós-carga e tensão da parede sistólica

↓ Angiotensina II → não estimulação venosa (contração) → venodilatação → ↓ pré-carga → ↓ PAP

↑ débito e índice cardíaco

↓ Força de Contração → ↓ PA sistêmica

Natriuerese (por melhora da hemodinâmica renal)

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Restauração da Geometria cardíaca↓ dilatação ventricular = ↓ engrossamento da parede

ventricular

Atenua fibrose cardíaca – usada na ICC

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Esquemas Farmacológicos na ICC

ICC inicial: Monoterapia: IECA podem ser adicionados diuréticos tiazídicos

ICC Leve: Terapia tríplice: Agente Inotrópico (Digitálico) IECA Diuréticos

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Esquemas Farmacológicos na ICC

ICC Moderada: Terapia Tríplice

ICC Grave: Terapia Quádrupla: Agente Inotrópico (Digitálico) IECA Diuréticos Nitrato de isossorbida

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IECAs no Infarto Agudo do Miocárdio

Período periinfarto → ↓ mortalidade global

Administração imediata durante a fase aguda do IAM (somado a outros fármacos – AAS, trombolíticos e β bloqueadores)

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Efeitos AdversosHipotensão: ↓ abruta da PA – iniciar com baixas

doses;

Tosse seca e incômoda: mais frequentes em mulheres; podem ser mediadas por prostaglandinas, bradicinina e/ou substância P nos pulmões;

Hiperpotassemia: em pacientes c/ insuficiência renal, uso de diuréticos poupadores de potássio, suplementos de potássio, uso de AINEs e β bloqueadores;

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 66

Efeitos AdversosInsuficiência renal aguda: pode induzir

IRA em pacientes com estenose bilateral da a. renal, estenose da a. em um único rim remanescente, IC ou depleção de volume;

Potencial Fetopático: prejudica o desenvolvimento do feto como: oligoidrâmnio, hipoplasia da calota craniana fetal, hipoplasia pulmonar fetal, atraso do crescimento fetal, morte do feto;

Exantema Cutâneo

Discrasias Sangüíneas: Aumentadas no Captopril pelo grupamento SH (alterações dos componentes sangüíneos - Neutropenia, Agranulocitose)

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 67

Efeitos AdversosProteinúria

Angioedema: pode induzir rápido edema no nariz, garganta, boca, glote, laringe, lábios e/ou língua. Afro-americanos possuem 4,5x mais riscos de angioedema induzido por IECA. Raro angioedema visceral

Disgeusia: (perda do paladar) mais freqüente com Captopril; é reversível

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 68

Efeitos AdversosGlicosúria

Hepatotoxidade (nos pró-fármacos)

Interações medicamentosas: os antiácidos podem diminuir a bidisponibilidade dos IECA; os AINES incluindo ASS podem reduzir a resposta anti-hipertensiva aos IECA; e os diuréticos poupadores de potássio e suplemento de potássio podem exacerbar as hiperpotassemias induzidas por IECA.

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 69

Indivíduos afro-americanos têm menos probabilidade de responder aos IECAs em relação aos caucasianos

Informações Relevantes

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 70

“Os IECAs são Very-GOOD-MAN”(Paulo Merchak)

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Antagonistas dos receptores

de Angiotensina

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 72

Sistema renina-angiotensina-aldosterona

Angiotensinogênio

Angiotensina I

Angiotensina II

Receptores AT I Receptores AT II

Aldosterona

ARATs

renina

ECA

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 73

Localizações dos receptoresAT I AT II

Tecido vascular Supra – renaisMiocárdio Rim Cérebro SNCRimSupra – renais

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 74

Angiotensina II

Receptores AT I Receptores AT II

Anticrescimento

Antiproliferativa

Vasodilatadora

Vasoconstrição

Aumento de NE

Reabsorção de NA

Secreção aldosterona

Prolif. Celular

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 75

Funções da angiotensina IISecreção de aldosterona Vasoconstrição - PA

reabsorção de NaCl – túbulos distais e coletor

Estimula liberação de ADH

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 76

Aldosterona: Reabsorção de Na+ e excreção de K+;Aumenta a excreção de íon hidrogênio

ADH:Aumento da permeabilidade tubular dos

túbulos coletores

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 77

ARAT IExperiência restrita (em comparação com os

IECAs);

Bloqueio mais completo que a inibição da ECA isolada;

Tosse menos freqüente!! – Bradicinina

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 78

Efeitos adversos e precauções

TonteiraFadiga MialgiaCefaléiaTosse seca raramenteHIPOTENSÃOHIPOTENSÃOHIPERPOTASSEMIAHIPERPOTASSEMIA

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 79

Pacientes que: Usam diuréticos

Possuem hipertensão vascular renalInsuficiência cardíaca

CirroseBaixas doses!

Hipotensão

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 80

HiperpotassemiaOcorre em associação com outros fatores:

Insuficiência renalIngestão excessiva de K+

Uso de fármacos que promovem sua retenção

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 81

Usos terapêuticosTratamento da Insuficiência cardíaca

Hipertensão arterial – podem ser adicionadas pequenas doses de Hidroclorotiazida ou outro diurético.

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 82

Farmácos

Candesartan  4 16 1

   Eprosartan  400 800 1

   Irbesartan  75 300 1

   Losartan  50 100 1

   Valsartan  80 160 1

Medicamentos Posologia (mg) Min Max Doses/dia

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Antagonistas dos receptores

de Cálcio

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 84

β-bloqueadores - Tipos de Receptores: Receptores β1 – no mm cardíaco Receptores β2 – no mm liso brônquico e

vascular

β-bloqueadores Classificados em:

- Agentes não seletivos- Agentes cardiosseletivos (β1)- β-bloqueadores vasodilatadores

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 85

Bloqueiam tanto β1 quanto β2 (Propranolol)- ↓ Freq. cardíaca, a condução e a contratilidade (bloq. β1)- Contração do mm. liso; broncoespasmo (bloq. β2)

Agentes não seletivos

Farmacocinética: - muito lipossolúvel - maior absorção quando ingerido juntamente com alimentos

- Sofre metabolismo de 1ª passagem - Biodisponibilidade 25% - Pico sérico em 1 a 1,5 h - ½ vida 4 horas - Excreção renal

Propranolol

http://www.biotech.com.ve

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 86

- Pacientes com patologia pulmonar crônica- Cardiosseletividade ↓ com o ↑ da dose (ñ é 100% seguro)

Agentes cardiosseletivos (β1)

MetoprololFarmacocinética:

- Adm. oral e totalmente absorvido- Metabolismo de 1ª passagem – biodisponibilidade de 50%- Eliminação renal- ½ vida 3,5h

http://www.magistracc.com

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 87

Agentes cardiosseletivos (β1)Atenolol

Farmacocinética:- Adm. oral e absorção incompleta (40-50%)- Pico sérico de 2-4 h - Não tem metabolismo hepático significativo: mais de 90%

da quantidade absorvida alcança a circulação sistêmica- ½ vida de aproximadamente 6h- Principal via de eliminação: renal- baixa solubilidade lipídica (penetra pouco nos tecidos –

inclusive cerebral)

www.epocrates.com

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 88

- ASI: agonista parcial (Pindolol)- Atividade α-bloqueadora adicional: inibe vasoconstrição reflexa (ex: Carvedilol)

β-bloqueadores vasodilatadores

CarvedilolFarmacocinética:

- Administração oral com pico sérico em 1h- A ingestão de alimentos não afeta a biodisponibilidade

(20% a 35%)- Metabolizado no fígado - ½ vida de 6 a 7horas- Eliminação predominantemente biliar

www.medizin-2000.de

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 89

- Não é totalmente conhecido

- Proteção dos miócitos contra os efeitos tóxicos diretos das catecolaminas – melhora a estrutura e função do ventrículo E

- freqüência cardíaca

- Secreção de renina (Hipertensão)

- Prevenção da hipocalemia

- Arritmias supra-ventriculares e ventriculares (disrritmias)

fase de enchimento

tempo de perfusão

Melhora o estresse

miocárdico

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 90

Efeitos do tratamento - Prescritos para pacientes clinicamente estabilizados

- Pacientes em uso do medicamento que apresentem descompensação: reduzir a dose mas não interrupção súbita ( ↑ mortalidade – hiper-regulação)

- Recomendável: maior dose possível tolerada até a dose máxima

Page 91: Aula - Farmacologia Cardiovascular - Monitoria

Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 91

Angina Estável

• É desencadeada ou agravada por situações de sobrecarga física ou emoção intensa

• Dura de 2 a 10 minutos• Alivia com o repouso ou uso de nitratos• Com freqüência é acompanhada de sintomas

decorrentes do estimulo do SNA – correlaciona-se com maior gravidade do quadro

Pode manifestar-se como equivalente anginoso (Pode manifestar-se como equivalente anginoso (ofegância, dispnéia, arritmias), em especial em idosos, diabéticos e pacientes ), em especial em idosos, diabéticos e pacientes

revascularizadosrevascularizados

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 92

Angina Instável

• Ocupa espaço importante entre angina estável e infarto agudo do miocárdio

• Pode ocorrer por diminuição da luz do vaso decorrente: FISSURA DA PLACA, FISSURA DA PLACA, TROMBO OU ALTERAÇÕES DA TROMBO OU ALTERAÇÕES DA VOSOMOTRICIDADE VOSOMOTRICIDADE

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 93

1. Hemáceas; 2.Leucócito (atravessando o endotélio);

3. Aglomerado de plaquetas;

4. Célula endotelial; 5. Camada limitante

elástica interna; 6. placa de

aterosclerótica calcificada delaminando a camada limitante elástica interna;

7. fibras musculares lisas;

8. camada limitante elástica externa.

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 94

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 95

β-bloqueadores - Angina - Importantes pelos efeitos bradicárdicos e inotrópico

negativo necessidade miocárdica de O2

fase de enchimento

tempo de perfusão

Freqüência cardíaca no exercício

http://www.sorocaba.pucsp.br

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 96

Terapia combinada - Angina

Mecanismo de ação: Somatório: - β-bloqueador: ↓ necessidade miocárdica de O2 e melhora perfusão - Nitratos: dilatam os vasos colaterais coronarianos e ↓ pré-carga - Ant. cálcio: impedem a constrição coronariana (exercício) e ↓ pós-carga

- OBS: Angina Variante: β-bloqueadores ineficazes e prejudiciais,devido a maior espasmo coronariano (atividade não contrabalançada com recp-α)

http://www.unifesp.br

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 97

IAM- β-bloqueadores - Ação: freq. cardíaca, contratilidade e a PA consumo de O2

- Acompanhamento pós-infarto: - Impede os efeitos das elevações das catecolaminas

Diástole prolongada perfusão coronariana

www.gobiernodecanarias.org

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 98

Hipertensão - Mecanismo de ação: Não é perfeitamente estabelecido - Regulação da PA a nível do SNC - Bloqueio β-pré-sináptico atividade simpática ( liberação de noradrenalina) - liberação de renina

http://www.dieta-certa.com

Page 99: Aula - Farmacologia Cardiovascular - Monitoria

Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 99

Arritmias- Metoprolol, Atenolol e Propranolol

- Mecanismo de ação: Propranolol - Bloqueio β1 diminuição condução AV

período refratário

http://static.hsw.com.br/gif/heart4a.gif

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 100

Efeitos Colaterais

- Broncoconstrição

- Depressão cardíaca

- Hipoglicemia

- Fadiga

- Extremidades frias

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 101

Contra-indicações

Não usar: - Em pacientes com asma ou doença pulmonar obstrutiva crônica

- Em pacientes bradicárdicos graves (FC < 60 bpm/min.)

- Em pacientes com ICC severa ou descompensados, só iniciados após estabilização com a terapia convencional

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 102

Interações medicamentosas

- Drogas que diminuem a biodisponibilidade :

- Fenobarbital e Rifampicina

- Indometacina e outros antiinflamatórios não-hormonais

- Antiácidos

- Associação com canais de Ca++ : ↓ acentuada do inotropismo e do cronotropismo, portanto deve ser evitada. Pode causar distúrbios da condução cardíaca e depressão miocárdica, podendo-se observar bloqueios atrio-ventriculares de graus diversos, bradicardia, hipotensão arterial sistêmica, insuficiência cardíaca e morte súbita

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Antagonistas dos receptores

de Cálcio

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 104

Fármacos3 Classes:

Diidropiridinas: Anlodipina, Nifedipina, Nimodipina, Isradipina,

entre outros;Benzotiazínicos:

Diltiazem;Fenilalcilaminas:

Verapamil.

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 105

Mecanismo de AçãoAção seletiva sobre Canais Iônicos de

Cálcio, do tipo L:Bloqueio não-competitivo;Canais de Cálcio voltagem-dependentes que:

No coração, são responsáveis pela condução de estímulos elétricos provenientes do nó Sinoatrial e conduzidos pelo nó Atrioventricular, mas são de pouca importância em fibras de condução lenta;

Nos músculos lisos vasculares, causam vasoconstrição pela contração muscular.

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 106

Mecanismo de AçãoDihidropiridínicos – Local N:

Ação preferencialmente vascular;Vasodilatação de leitos arteriais;Vasodilatação coronariana;

Benzotiazínicos – Local D; Fenilalcilaminas – Local V:Diltiazem e Verapamil– ação preferencialmente

cardíaca;Efeitos crono- e inotrópicos negativos;Diminuição da velocidade de condução;Inibe formação de focos arritmogênicos

supraventriculares;Inibe correntes de reentrada;

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 107

Propriedades Farmacológicas Diltiazem, nifedipina e nicardipina:

Não sofrem metabolismo de primeira passagem considerável; Verapamil e isradipina:

Metabolismo de primeira passagem considerável; Absorção oral:

Boa; Porcentagem de ligação a proteínas plasmáticas:

Diidropiridinas apresentam maiores taxas (e estas são concentração-dependente) do que Verapamil ou Diltiazem;

Meia-vida plasmática: Baixa, formulações novas permitiram extender a meia-vida para dosagens únicas diárias; Apenas anlodipina apresentou dosagem única desde sua criação;

Metabolismo: Não alteram aspectos metabólicos (glicose, perfil lipoprotéico, insulina etc) e nem concentrações de

Sódio ou Potássio); Nifedipina:

Causa reflexo simpático e de renina, tende a normalizar com a cronicidade do uso. Diltiazem, Verapamil, Nifedipina:

Atenuação do efeito vasopressor de norepinefrina e angiotensina II.

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 108

Uso Terapêutico Angina:

Instável vasoespástica (Prinzmetal);

Arritmias: Taquiarritmias supraventriculares paroxísticas; Flutter e fibrilação atriais;

Hipertensão: Arterial Sistêmica; Glaucoma;

Cefaléia; Inibição de replicação viral; Tratamento quimioterápico em alguns tipos de câncer

Multidrogaresistente; Revascularização; Síndrome de revascularização pós-isquêmica.

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 109

Efeitos AdversosEdema periférico, edema pulmonar;Constipação;Alteração do humor, sonolência;Tosses, sibilos;Rashes;Agravamento da isquemia miocárdica;

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 110

ToxicidadeIntoxicação:

Diidropiridina: Vasodilatação excessiva:

Tonteira, hipotensão, cefaléia, rubor, disestesia digital, náusea, tosse, sibilos, edema periférico, edema pulmonar;

Menos comuns: exantema, sonolência, aumento das enzimas hepáticas;

Verapamil: Hipotensão; Taquicardia reflexa sinusal inicial; Bradicardia.

Diltiazem: Bradicardia; Hipotensão.

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 111

Interações Medicamentosas

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NitrofármacosSão pró-farmacos.

Mecanismo de ação: Fonte de NO

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 113

NitratosNO ativa a isoforma

guanililciclase insolúvel

Aumento do nível de cGMP

no LIC

Inibição da agregação plaquetária

& relaxamento do Mm. Liso bronquial e

TGI

Desfosforila a cadeia leve de miosina; Reduz

íons cálcio no LIC e sequestro de cálcio

para o Retículo Sarcoplasmático

Relaxa Mm liso

Vasodilatação coronariana (colaterais)

Desvio do sangue das áreas normais para as

isquêmicas

Vasodilataçãode Grandes Vasos

Diminui Retorno

venoso e a pré-carga

Diminui resistência da A. pulmonar e

pós-carga

Diminui ESFORÇO Cardíaco!

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 114

Propriedades Farmacológicas

Mecanismos de açãoMecanismos de ação::

- Efeitos farmacológicos e bioquímicos iguais ao NO derivado do endotélioNO derivado do endotélio

NO ativa a guanililciclase GMPc NO ativa a guanililciclase GMPc

[Ca+2] no citosol fosforilação da miosina[Ca+2] no citosol fosforilação da miosina

RELAXAMENTORELAXAMENTO

- Enzima mitocondrial (aldeidodesidrogenase) reduz a nitroglicerina em NO no tecido intactoEnzima mitocondrial (aldeidodesidrogenase) reduz a nitroglicerina em NO no tecido intacto

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 115

Efeitos sobre o fluxo sangüíneo coronariano total e regional Nitratos aumentam o fluxo coronariano diminuindo a

dor anginosa

Vasos de maior calibre são mais responsivos ao fármaco (>200μm e <100μm)

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 116

Tolerância 3 Teorias!

Depleção de grupos sufidrila:

nitrato nitrosotiol NO

Teoria Neuro-humoral:Venodilatação ativa SRAA Vasodilatação reflexa

(peptídio natriurético atrial)

Teoria dos receptores: Down-regulation dos receptores de alta afinidade

SH

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 117

Como evitar tolerância?1. Administraçao em intervalos de tempo irregulares

2. Captopril

3. Alimentos e chás doadores de SH

Aumento súbito do nível sanguíneo de nitratos pode superar tolerância – Lei de Ação das Massas

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 118

Toxicidade e efeitos adversos

Respostas adversas:Cefaléia comum e dor intensa

Tontura, fraqueza (hipotensão postural)

Reações acentuadas pelo álcool

Nitratos orgânicos – exantema medicamentoso

Hipotensão postural??

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 119

Interação de nitratos com inibidores da fosfodiesterase 5 (PDE5)

Estimulação sexualNO produzido pelo corpo

cavernoso relaxa os músculos liso do corpo cavernoso e do pênis

Ereção

Inibidores da PDE5Acúmulo de cGMPRelaxa músculos do pênisMelhora função erétilEx: Sildenafila, Tadalafila,

Vardenafila

*Freqüentemente os fatores de risco da disfunção erétil acompanham os da coronariopatia.

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 120

Interação de nitratos com inibidores da PDE5

Inibidores da PDE5 +

Nitratos orgânicos vasodilatadores Hipotens

ão extrema

Viagra

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 121

Efeitos colaterais dos inibidores de PDE5Cefaléia

Rubor

Rinite

Relaxamento do esfíncter esofágico inferior

(dispepsia)

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 122

Usos terapêuticosAngina

Muitas afecções podem desencadear sintomas da angina

Deve-se pedir que o pct pare de fumar e de se alimentar em excesso

Prescrição de AAS diariamente

Deve-se evitar a exposição a agentes simpaticomiméticos

Page 123: Aula - Farmacologia Cardiovascular - Monitoria

Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 123

Usos terapêuticosVias de administração:Vias de administração:Sublingual

É a mais recomendada, porém pode causar bradicardia e hipotensão

Oral Deve ser adm para que produza níveis

plasmáticos efetivos após sua degradação hepática de 1ª passagem

Cutânea Útil no controle da angina noturna

Transmucosa Útil na profilaxia a curto prazo da angina

Page 124: Aula - Farmacologia Cardiovascular - Monitoria

Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 124

NitroglicerinaBaixa Concentração:

1. Venodilatação

2. Diminui pré-carga

3. Efeitos Adversos: Cefaléia, rubor de face e pescoço

Alta Concentração:

1. Diminui RVPeriférica

2. Diminui pós-carga

3. Fraqueza, palidez

4. Diminui perfusão coronariana, caso não haja ação reflexa do SNAS.

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 125

Mononitrato de IsossorbidaMaior metabólito biologicamente ativo do dinitrato de

isossorbida

Farmacocinética: Vias intravenosa e sublingual Início do efeito: Imediato Não sofre efeito de primeira passagem no fígado

Administração com alimentos provoca retardo na velocidade, mas não afeta biodisponibilidade

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 126

Mononitrato de Isossorbida Indicações:

Prevenção secundária da angina estável Prevenção de sangramento recorrente de varizes do esôfago

Contra-indicações: Hipersensibilidade aos nitratos Traumatismo craniano Hipertensão intracraniana

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 127

Mononitrato de IsossorbidaReações adversas:

Cefaléia Vertigem Angina pectoris Arritmias Hipotensão

Interações medicamentosas: Podem ter sua função potencializada pelo uso concomitante de

antagonistas dos canais de Ca++, Vasodilatadores diretos, antidepressivos tricíclicos e sildenafil

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 128

Dinitrato de Isossorbida Indicação: alívio de angina, insuficiência cardíaca e

prevenção de angina estável

Farmacocinética: Facilmente absorvido pela mucosa oral (sublingual e

oral) e pele Intenso metabolismo de primeira passagem gerando

metabólitos ativos: - isossorbida-2-mononitrato - isossorbida-5-mononitrato

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 129

Dinitrato de Isossorbida Interações medicamentosas: - Com Hidralazina ou Clonidina: aumento de hipotensão

postural - com Sildenafil: redução significativa das pressões

diastólica e sistólica

Causa rápida tolerância - forma transcutânea deve ser evitada - forma oral administrada em intervalos não inferiores a oito

horas

Retirada pode desencadear efeito rebote

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 130

Dinitrato de IsossorbidaReações adversas: - hipotensão

- tontura - fraqueza - palidez - palpitações - cefaléia freqüente

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 131

Nitroprussiato de Sódio Farmacocinética: Droga de uso venoso de ação

extremamente rápida. A substância é foto-sensível, exige equipo escuro e frasco protegido.

Page 132: Aula - Farmacologia Cardiovascular - Monitoria

Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 132

Nitroprussiato de SódioEfeitos Colaterais:

Principal é hipotensão bastando no entanto reduzir ou suspender a droga para que seu efeito termine rapidamente

Causa toxicidade pelo cianeto e tiocianato, principais metabólitos, principalmente quando aplicada em altas doses ou longos períodos.

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Estatinas

Page 134: Aula - Farmacologia Cardiovascular - Monitoria

Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 134

IntroduçãoSão também chamadas

de vastatinas;Inibidores

competitivos da enzima HMG-CoA redutase;

Sinvastatina, LovastatinaLovastatina, Atorvastatina Rosuvastatina, Pravastatina.

Page 135: Aula - Farmacologia Cardiovascular - Monitoria

Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 135

Mecanismo de AçãoBloqueiam a síntese de

colesterol no fígado, desencadeando reações compensadoras que determinam uma redução os níveis plasmáticos de LDL-c;

Redução dos níveis de LDL-c devido a aumento de sua depuração e de seu precursor IDL ( causada pelo aumento do número de receptores no fígado).

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 136

EfeitosReduzem os níveis de

colesterol (LDL-c);Aumentam o HDL-c;Reduzem os triglicerídeos;Melhoram a função do

endotélio;Estabilizam a placa

aterosclerótica;Efeito antitrombótico;Modulam a inflamação.

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 137

FarmacocinéticaEstatinas de curta ação são administrados

por via oral, à noite;Bem absorvidas e extraídas pelo fígado;Sofrem extenso metabolismo pré-sistêmico

por meio das vias do citocromo P450 e glicuronidação.

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 138

FarmacocinéticaEficácia varia de 20-50% em média na

redução do LDL-c;Atorvastatina( vastatina de longa ação) tem

maior eficácia: reduz o LDL-c em torno de 54%

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 139

Efeitos AdversosSintomas GI;Cefaléia;Rash;Mialgia;Miopatia;Rabdomiólise.

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 140

Contra-IndicaçõesDoença Hepática;Hipersensibilidade ao fármaco;Elevação das transaminases;Gravidez e Lactação.

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 141

InteraçõesCiclosporina, eritromicina, gemfibrozil, ác.

Nicotínico ( transaminases e CPK--> miopatia);

Potencializar o efeito da Warfarina;Diminuir a atividade do clopidogrel.

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 142

Usos ClínicosPrevenção Secundária do IAM e de AVC em

pcts que tenham doença aterosclerótica sintomática;

Prevenção primária de doença arterial em pcts com alto risco devido ao alto teor de colesterol no sangue;

Tratamento da hipercolesterolemia.

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 143

Anticoagulantes

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 144

1. Ação Direta:

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 145

HeparinaFarmaco: Efeito imediato

Via parenteral (inativado por via oral ou sublingual)

Não é trombolítico

Injeta-se heparina EV por 4 ou 5 dia (esperando ação do warfarin – demora 2 a 7 dias para agir).

Warfarin – age na epóxido redutase, impedindo a reciclagem da vitamina K

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 146

Heparina

Ativa antitrombina 3

Inibe trombina, fatores XIIa, XIa,X, IXa, IIa

Pró-hemorrágica

Inibe plaquetase libera serotonina

Ativa Lipase Lipoproteína

Inibe secreção de aldosterona

Diminui Broncoespasmo

Diminui lipídios plasmáticos

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 147

HeparinaIndicações:

1. Anticoagulante de efeito imediato

2. TromboseVenosaProfunda3. Tromboembolismo arterial4. CIVD5. Manutenção de circulação

extra-corpórea e cirurgia de coração a céu aberto

6. Prevenção de AVC,Anginainstável , Infarto do miocárdio

Contra-indicações:

1. Hiperssensibilidade

2. Hemorragia intracraniana

3. Hemofilia

4. Diátese hemorrágica

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 148

EnoxaparinaHeparina de baixo peso

molecular(1/3 do peso molecular)

Alta atividade anti XaBaixa atividadeanti IIa,

antitrombina.

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 149

2. Antiplaquetários:

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 150

Ácido Acetil Salicílico: AAS

Bloqueio irreversível da COX-1 plaquetáriaBloqueio irreversível da COX-1 plaquetária

1. Antipirético – dilata vasos periféricos (diminuição de TXA2), diminui prostaglandina (impede sensibilização de receptores da dor/moduladores da dor)

2. Diminuem permeabilidade vascular de tecidos inflamados

3. Antiagregação plaquetária (bloqueio do cox1 queda de TXA2)

Indicações: Alívio de dor leve e moderada, artralgia, cefaléia cólicas menstruais, mialgia, dor de dente, nevralgia; febres menores, profilaxia de enxaqueca e trombose, Angina estável e Instável.

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 151

Ácido Acetil Salicílico: AASVia OralLeva1 a 2 horas pra atingir efeito máximoEfeitos fetopátiosProlonga gestaçãoAumenta risco de hemorragiasPropensão a equimosesAumento da incidência de úlcera péptica

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 152

Clopidogrel & TiclopidinaADP + receptor plaquetário Ativação da

glicoproteína plaquetária IIb-IIa – liga-se ao

fibrinogênio

Agregação plaquetária

Clopidogrel e Ticlopidina inibe a ligação do ADP ao

receptor plaquetário, inibindo a agregação

plaquetária (irreversível)

Uso: Tto de eventos ateroscleróticos, AVC, IAM< Doença Vascular Periférica.

Abciximab, epitifibatide

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 153

3. Fibrinolíticos

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 154

Alteplase e Estreptolisina

Fibrinosseletivo Sim Não

Ligação ao plasminogênio

Direta Indireta

Meia-vida 8hrs 23hrs

Custo/dose $2.300,00 $300,00

Alteplase Estreptocinase

Page 155: Aula - Farmacologia Cardiovascular - Monitoria

Esquemas Terapêuticos

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 156

AnginaProfilaxia Estável -

CriseEstável Instável Prinzmeta

(Variante) Di ou Mononitrato de issossorbida Oral Nitroglice- rina pasta/ transdérmico

Nitroglice-rina sublingualDinitrato de isossorbida sublingual

Tríplice:

Beta-block

Nitrofarmaco

Ca-blockEstatinasAspirina

AntitrombóticosNitratosAspirinaStentsAngioplastia

NitratosCa-block

NÃO: Beta-block

Por que sublingual???

Ateromatose

vasoespasmo

Ruptura de placa

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 157

Infarto Agudo do Miocárdio

M Morfina

O Óxido Nítrico

N Nitroglicerina sublingual (emergência)

A Aspirina - Anticoagulante

B Beta-bloqueador

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 158

Insuficiência CardíacaAssintomática

Inicial Leve

Leve e Moderad

a

Grave Aguda Avançad

aIECA monoterapia

IECA + Diurético (pode ser tiazídico)

Tríplice:

1. Digital

2. IECA

3. Diurético

Quádrupla:

1. Digital

2. IECA

3. Diurético (Espironolactona)

4. Nitrato

Dopamina em baixas doses

Tiazídico Furosemida

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 159

Hipertensão Arterial Sistêmica

Paradigma Liberal

Diuréticos

Problema: Vasoconstrição

reflexa

Beta-bloqueador

Menor vasoconstrição reflexa, MAS

aumenta resistência à insulina

Antagonistas dos canais de

cálcio

Menor vasoconstrição

reflexa

Alfa1-block (carvedilol):

“pula vasocontrição reflexa

IECA

Aumenta Sensibilidade

à insulina

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Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 160

Hipertensão Arterial Sistêmica

Leve e Moderada

Grave

Diurético + Beta-bloqueador

Antagonista de Ca + B-block

IECA + Diurético

Hidralazina (dilatador arterial)

Diuréticos

+

B-block

+

Antagonistas de Calcio

IECA: Ineficazes como monoterapia em negros

Page 161: Aula - Farmacologia Cardiovascular - Monitoria

Chris Rondon Monitoria - Farmacologia Cardiovascular 161

Referências Bibliográficas Rang, H. P. Dale M. M. Rang & Dale FARMACOLOGIA, Rio de Janeiro:

Elsevier 2007, 6a edição, 325-326; http://pt.wikipedia.org/wiki/Estatina; Goodman & Gilman- As Bases Farmacológicas da Terapêutica, Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 8a edição, 580-583. LIONEL H. OPIE – Fárcamos em Cardiologia, 4ª edição, Editora

Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1997. GOODMAN & GILMAN – As bases Farmacológicas da Terapêutica,

11ª edição, 2006. GOLAN, D. E. et al – Principles of Pharmacology; 2ª edição; Lippincott

Williams & Wilkins. SPRINGHOUSE – Guia Profissional Para Fisiopatologia; Guanabara

Koogan – 2005. Revista MEDCURSO 2007. Vol 4. Cardio - Doenças

Coronarianas. SILVA, M. R. – Fisiopatologia Cardiovascular- Volume 1 Série

Fisiopatologia Clínica; Ed. Atheneu, 2000, São Paulo. CARNEIRO, E. F. – O Eletrocardigrama – 1o Edição, Ed. Enéas

Ferreira Carneiro Ltda, 1991, Rio de Janeiro