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Aula de hoje 1 Polinômio de Taylor; 2 Matriz Hessiana; 3 Pontos críticos; 4 Formas quadráticas; 5 Funções convexas. (UFPR) 2017 - Curitiba 1 / 15

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Aula de hoje

1 Polinômio de Taylor;2 Matriz Hessiana;3 Pontos críticos;4 Formas quadráticas;5 Funções convexas.

(UFPR) 2017 - Curitiba 1 / 15

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Teorema de Schwarz

Theorem

Seja f : U ⊂ Rn → R uma função de classe C2. Então, para cadai, j ∈ {1, . . . , n} valem as igualdades

∂2f∂xi∂xj

(x) =∂2f∂xj∂xi

(x),

para todo x ∈ U.

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Matriz Hessiana

Considere f : U ⊂ Rn → R tal que existam as derivadas parciais

∂2f∂x1∂xi

(x), i, j ∈ {i, . . . , n}.

Definimos a matriz Hessiana de f no ponto x por

Hf (x) =

∂2f

∂x1∂x1(x) . . .

∂2f∂x1∂xn

(x)

.... . .

...∂2f

∂xn∂x1(x) . . .

∂2f∂xn∂xn

(x)

Remark

Se f é de classe C2, então Hf (x) é simétrica.

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Matriz Hessiana

Considere f : U ⊂ Rn → R tal que existam as derivadas parciais

∂2f∂x1∂xi

(x), i, j ∈ {i, . . . , n}.

Definimos a matriz Hessiana de f no ponto x por

Hf (x) =

∂2f

∂x1∂x1(x) . . .

∂2f∂x1∂xn

(x)

.... . .

...∂2f

∂xn∂x1(x) . . .

∂2f∂xn∂xn

(x)

Remark

Se f é de classe C2, então Hf (x) é simétrica.

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Polinômio de Taylor

Theorem

Seja f : U ⊂ Rn → R uma função de classe C2. Fixado a ∈ U considerev = (α1, . . . , αn) ∈ Rn tal que a + v ∈ U e defina

r(v) = f (a + v)− f (a)−n∑

i=1

∂f∂xi

(a) · αi −12

n∑j,i=1

∂2f∂xi∂xj

(a) · αiαj.

Nestas condições, temos que

limv→0

r(v)‖v‖2 = 0.

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LemmaSejam B ⊂ Rn uma bola aberta centrada na origem e r : B→ R uma funçãode classe C2. Suponha que

r(0) =∂r∂xi

(0) =∂2r∂xi∂xj

(0) = 0, ∀i, j ∈ {1, . . . , n}.

Nestas condições, temos que

limv→0

r(v)‖v‖2 = 0.

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LemmaSejam B ⊂ Rn uma bola aberta centrada na origem e r : B→ R uma funçãode classe C2. Suponha que

r(0) =∂r∂xi

(0) =∂2r∂xi∂xj

(0) = 0, ∀i, j ∈ {1, . . . , n}.

Nestas condições, temos que

limv→0

r(v)‖v‖2 = 0.

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Generalização

Considerando uma função de classe C3 e as notações

df (a) · v =∑

i

∂f∂xi· αi,

d2f (a) · v2 =∑

i,j

∂2f∂xi∂xj

· αiαj,

d3f (a) · v3 =∑i,j,k

∂3f∂xi∂xj∂xk

· αiαjαk

podemos escrever

f (a + v)− f (a) = df (a) · v + 12

d2f (a) · v2 +13!

d3f (a) · v3 + r3(v),

sendo

limv→0

r(v)‖v‖3 = 0.

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Pontos críticos

Considere uma função f : U ⊂ Rn → R e a ∈ U.

(a) Dizemos que a é um ponto de mínimo local de f se existe δ > 0tal que

x ∈ U ∩ B(a, δ) −→ f (a) 6 f (x).

(b) Dizemos que a é um ponto de máximo local de f se existeδ > 0 tal que

x ∈ U ∩ B(a, δ) −→ f (x) 6 f (a).

(c) Se f é diferenciável, então dizemos que a é um ponto crítico def se

∇f (a) = 0.

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Pontos críticos

Considere uma função f : U ⊂ Rn → R e a ∈ U.

(a) Dizemos que a é um ponto de mínimo local de f se existe δ > 0tal que

x ∈ U ∩ B(a, δ) −→ f (a) 6 f (x).

(b) Dizemos que a é um ponto de máximo local de f se existeδ > 0 tal que

x ∈ U ∩ B(a, δ) −→ f (x) 6 f (a).

(c) Se f é diferenciável, então dizemos que a é um ponto crítico def se

∇f (a) = 0.

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Pontos críticos

Considere uma função f : U ⊂ Rn → R e a ∈ U.

(a) Dizemos que a é um ponto de mínimo local de f se existe δ > 0tal que

x ∈ U ∩ B(a, δ) −→ f (a) 6 f (x).

(b) Dizemos que a é um ponto de máximo local de f se existeδ > 0 tal que

x ∈ U ∩ B(a, δ) −→ f (x) 6 f (a).

(c) Se f é diferenciável, então dizemos que a é um ponto crítico def se

∇f (a) = 0.

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Pontos críticos

Considere uma função f : U ⊂ Rn → R e a ∈ U.

(a) Dizemos que a é um ponto de mínimo local de f se existe δ > 0tal que

x ∈ U ∩ B(a, δ) −→ f (a) 6 f (x).

(b) Dizemos que a é um ponto de máximo local de f se existeδ > 0 tal que

x ∈ U ∩ B(a, δ) −→ f (x) 6 f (a).

(c) Se f é diferenciável, então dizemos que a é um ponto crítico def se

∇f (a) = 0.

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TheoremSe f é diferenciável e a ∈ U é um ponto de mínimo (ou máximo), então a é umponto crítico.

Example

Considere as funções f , g, h : R2 → R dadas por

f (x, y) = x2 + y2, g(x, y) = −x2 − y2 e h(x, y) = x2 − y2

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TheoremSe f é diferenciável e a ∈ U é um ponto de mínimo (ou máximo), então a é umponto crítico.

Example

Considere as funções f , g, h : R2 → R dadas por

f (x, y) = x2 + y2, g(x, y) = −x2 − y2 e h(x, y) = x2 − y2

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Forma quadrática

Fixada uma matriz simétrica [hij]n×n, chama-se forma quadrática em Rn é umafunção H : Rn → R cujo valor num vetor v = (α1, . . . , αn) ∈ Rn é dado por

H(v) =n∑

i=1

n∑j=1

hi, jαiαj,

RemarkIdentificando [hij] ao operador linear [hij] : Rn → Rn (base canônica) temos

H(v) = 〈[hij] · v, v〉

(Notação: H · v2 = 〈Hv, v〉)

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Forma quadrática

Fixada uma matriz simétrica [hij]n×n, chama-se forma quadrática em Rn é umafunção H : Rn → R cujo valor num vetor v = (α1, . . . , αn) ∈ Rn é dado por

H(v) =n∑

i=1

n∑j=1

hi, jαiαj,

RemarkIdentificando [hij] ao operador linear [hij] : Rn → Rn (base canônica) temos

H(v) = 〈[hij] · v, v〉

(Notação: H · v2 = 〈Hv, v〉)

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Exemplos

Para as funções

f (x, y) = x2 + y2, g(x, y) = −x2 − y2 e h(x, y) = x2 − y2

temos

Hf (0, 0) · v2 = 2(α2 + β2),

Hg(0, 0) · v2 = −2(α2 + β2),

Hh(0, 0) · v2 = 2(α2 − β2),

sendo v = (α, β) ∈ R2.

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Formas positivas e negativas

Dizemos que uma forma quadrática em Rn é:

(a) não-negativa se H · v2 > 0, para todo v ∈ Rn;

(b) positiva se H · v2 > 0, para todo v ∈ Rn \ {0};(c) não-positiva se H · v2 6 0, para todo v ∈ Rn;

(d) é negativa se H · v2 < 0, para todo v ∈ Rn \ {0};(e) é indefinida se existem v, ω ∈ Rn tais que H · v2 < 0 e H · ω2 > 0.

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Formas positivas e negativas

Dizemos que uma forma quadrática em Rn é:

(a) não-negativa se H · v2 > 0, para todo v ∈ Rn;

(b) positiva se H · v2 > 0, para todo v ∈ Rn \ {0};(c) não-positiva se H · v2 6 0, para todo v ∈ Rn;

(d) é negativa se H · v2 < 0, para todo v ∈ Rn \ {0};(e) é indefinida se existem v, ω ∈ Rn tais que H · v2 < 0 e H · ω2 > 0.

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Formas positivas e negativas

Dizemos que uma forma quadrática em Rn é:

(a) não-negativa se H · v2 > 0, para todo v ∈ Rn;

(b) positiva se H · v2 > 0, para todo v ∈ Rn \ {0};

(c) não-positiva se H · v2 6 0, para todo v ∈ Rn;

(d) é negativa se H · v2 < 0, para todo v ∈ Rn \ {0};(e) é indefinida se existem v, ω ∈ Rn tais que H · v2 < 0 e H · ω2 > 0.

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Formas positivas e negativas

Dizemos que uma forma quadrática em Rn é:

(a) não-negativa se H · v2 > 0, para todo v ∈ Rn;

(b) positiva se H · v2 > 0, para todo v ∈ Rn \ {0};(c) não-positiva se H · v2 6 0, para todo v ∈ Rn;

(d) é negativa se H · v2 < 0, para todo v ∈ Rn \ {0};(e) é indefinida se existem v, ω ∈ Rn tais que H · v2 < 0 e H · ω2 > 0.

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Formas positivas e negativas

Dizemos que uma forma quadrática em Rn é:

(a) não-negativa se H · v2 > 0, para todo v ∈ Rn;

(b) positiva se H · v2 > 0, para todo v ∈ Rn \ {0};(c) não-positiva se H · v2 6 0, para todo v ∈ Rn;

(d) é negativa se H · v2 < 0, para todo v ∈ Rn \ {0};

(e) é indefinida se existem v, ω ∈ Rn tais que H · v2 < 0 e H · ω2 > 0.

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Formas positivas e negativas

Dizemos que uma forma quadrática em Rn é:

(a) não-negativa se H · v2 > 0, para todo v ∈ Rn;

(b) positiva se H · v2 > 0, para todo v ∈ Rn \ {0};(c) não-positiva se H · v2 6 0, para todo v ∈ Rn;

(d) é negativa se H · v2 < 0, para todo v ∈ Rn \ {0};(e) é indefinida se existem v, ω ∈ Rn tais que H · v2 < 0 e H · ω2 > 0.

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Classificação de pontos críticos

Theorem

Sejam f : U ⊂ Rn → R de classe C2 e a ∈ U um ponto crítico.

(a) Hf (a) positiva ⇒ a é um ponto de mínimo local;

(b) Hf (a) negativa ⇒ a é um ponto de máximo local;

(c) Hf (a) indefinida ⇒ a não é ponto de máximo e nem mínimolocal;

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Classificação de pontos críticos

Theorem

Sejam f : U ⊂ Rn → R de classe C2 e a ∈ U um ponto crítico.

(a) Hf (a) positiva ⇒ a é um ponto de mínimo local;

(b) Hf (a) negativa ⇒ a é um ponto de máximo local;

(c) Hf (a) indefinida ⇒ a não é ponto de máximo e nem mínimolocal;

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Classificação de pontos críticos

Theorem

Sejam f : U ⊂ Rn → R de classe C2 e a ∈ U um ponto crítico.

(a) Hf (a) positiva ⇒ a é um ponto de mínimo local;

(b) Hf (a) negativa ⇒ a é um ponto de máximo local;

(c) Hf (a) indefinida ⇒ a não é ponto de máximo e nem mínimolocal;

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Classificação de pontos críticos

Theorem

Sejam f : U ⊂ Rn → R de classe C2 e a ∈ U um ponto crítico.

(a) Hf (a) positiva ⇒ a é um ponto de mínimo local;

(b) Hf (a) negativa ⇒ a é um ponto de máximo local;

(c) Hf (a) indefinida ⇒ a não é ponto de máximo e nem mínimolocal;

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Algumas observações

Remark

Se f : U ⊂ Rn → R é de classe C2 e a é um ponto de mínimo local, entãoHf (a) é não-negativa.

Remark

Se f : U ⊂ Rn → R é de classe C2 e a é um ponto de máximo local, entãoHf (a) é não-positiva.

Remark

Se f : U ⊂ Rn → R é de classe C2 e Hf (a) é positiva (negativa), então f éinjetiva numa bola centrada em a.

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Algumas observações

Remark

Se f : U ⊂ Rn → R é de classe C2 e a é um ponto de mínimo local, entãoHf (a) é não-negativa.

Remark

Se f : U ⊂ Rn → R é de classe C2 e a é um ponto de máximo local, entãoHf (a) é não-positiva.

Remark

Se f : U ⊂ Rn → R é de classe C2 e Hf (a) é positiva (negativa), então f éinjetiva numa bola centrada em a.

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Algumas observações

Remark

Se f : U ⊂ Rn → R é de classe C2 e a é um ponto de mínimo local, entãoHf (a) é não-negativa.

Remark

Se f : U ⊂ Rn → R é de classe C2 e a é um ponto de máximo local, entãoHf (a) é não-positiva.

Remark

Se f : U ⊂ Rn → R é de classe C2 e Hf (a) é positiva (negativa), então f éinjetiva numa bola centrada em a.

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Algumas observações

Remark

Se f : U ⊂ Rn → R é de classe C2 e a é um ponto de mínimo local, entãoHf (a) é não-negativa.

Remark

Se f : U ⊂ Rn → R é de classe C2 e a é um ponto de máximo local, entãoHf (a) é não-positiva.

Remark

Se f : U ⊂ Rn → R é de classe C2 e Hf (a) é positiva (negativa), então f éinjetiva numa bola centrada em a.

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Funções convexas

Definition(a) Um conjunto C ⊂ Rn é dito convexo se dados a, b ∈ C, temos

que [a, b] ⊂ C;

(b) Uma combinação convexa de k vetores {v1, . . . , vk} é uma soma

k∑i=1

αivi, com αi > 0 ek∑

i=1

αi = 1.

(c) Uma função f : C→ R é dita convexa se

f ((1− t)x + ty) 6 (1− t)f (x) + tf (y), ∀t ∈ [0, 1], x, y ∈ C.

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Funções convexas

Definition(a) Um conjunto C ⊂ Rn é dito convexo se dados a, b ∈ C, temos

que [a, b] ⊂ C;

(b) Uma combinação convexa de k vetores {v1, . . . , vk} é uma soma

k∑i=1

αivi, com αi > 0 ek∑

i=1

αi = 1.

(c) Uma função f : C→ R é dita convexa se

f ((1− t)x + ty) 6 (1− t)f (x) + tf (y), ∀t ∈ [0, 1], x, y ∈ C.

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Funções convexas

Definition(a) Um conjunto C ⊂ Rn é dito convexo se dados a, b ∈ C, temos

que [a, b] ⊂ C;

(b) Uma combinação convexa de k vetores {v1, . . . , vk} é uma soma

k∑i=1

αivi, com αi > 0 ek∑

i=1

αi = 1.

(c) Uma função f : C→ R é dita convexa se

f ((1− t)x + ty) 6 (1− t)f (x) + tf (y), ∀t ∈ [0, 1], x, y ∈ C.

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TheoremSejam U ⊂ Rn um aberto convexo e f : U → R uma função.

(a) Se f é de classe C1, então f é convexa se, e somente se, paraa, a + v ∈ C quaisquer valer

f (a + v)− f (a) > 〈∇f (a), v〉.

(b) Se f é C1, então todo ponto crítico é um mínimo global;

(c) Se f é de classe C2, então f é convexa se, e somente se, Hf (x) énão-negativa em C.

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TheoremSejam U ⊂ Rn um aberto convexo e f : U → R uma função.

(a) Se f é de classe C1, então f é convexa se, e somente se, paraa, a + v ∈ C quaisquer valer

f (a + v)− f (a) > 〈∇f (a), v〉.

(b) Se f é C1, então todo ponto crítico é um mínimo global;

(c) Se f é de classe C2, então f é convexa se, e somente se, Hf (x) énão-negativa em C.

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Page 37: Aula de hoje - docs.ufpr.br · Aula de hoje 1 Polinômio de Taylor; 2 Matriz Hessiana; 3 Pontos críticos; 4 Formas quadráticas; 5 Funções convexas. (UFPR) 2017 - Curitiba 1

TheoremSejam U ⊂ Rn um aberto convexo e f : U → R uma função.

(a) Se f é de classe C1, então f é convexa se, e somente se, paraa, a + v ∈ C quaisquer valer

f (a + v)− f (a) > 〈∇f (a), v〉.

(b) Se f é C1, então todo ponto crítico é um mínimo global;

(c) Se f é de classe C2, então f é convexa se, e somente se, Hf (x) énão-negativa em C.

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TheoremSejam U ⊂ Rn um aberto convexo e f : U → R uma função.

(a) Se f é de classe C1, então f é convexa se, e somente se, paraa, a + v ∈ C quaisquer valer

f (a + v)− f (a) > 〈∇f (a), v〉.

(b) Se f é C1, então todo ponto crítico é um mínimo global;

(c) Se f é de classe C2, então f é convexa se, e somente se, Hf (x) énão-negativa em C.

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