Aula Cabeca e Pescoco

31
CURSO DE ENFERMAGEM SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA II EXAME FÍSICO CABEÇA, PESCOÇO, MAMAS E AXILAS RAFAELA COSTA DE MEDEIROS MOURA

description

Aula de Anatomia sobre os ossos da cabeça e do pescoço.

Transcript of Aula Cabeca e Pescoco

  • CURSO DE ENFERMAGEM SEMIOLOGIA E SEMIOTCNICA II

    EXAME FSICO

    CABEA, PESCOO,

    MAMAS E AXILAS

    RAFAELA COSTA DE MEDEIROS MOURA

  • ANAMNESE

    Cabea: cefalia, tontura.

    Olhos: viso, secrees, lacrimejamento;

    Ouvidos: audio, dor, secreo;

    Nariz: olfato, obstruo, coriza, uso de descongestionante

    nasal;

    Seios da face: dor;

    Boca: paladar, edema ou retrao gengival, condies dos

    dentes, uso de prteses, lceras;

    Orofaringe: rouquido, disfagia;

    Pescoo: dor, rigidez, edema, gnglios.

    Mamas: ndulos

    Axilas: hiperidrose, linfonodos infartados,

  • EXAME FSICO

    INSPEO

    PALPAO

  • TAMANHO E FORMA DO CRNIO

    TAMANHO MACROCEFALIA: causa

    mais frequente a

    hidrocefalia.

    MICROCEFALIA: pode ser

    congnita, hereditiria ou

    de causa desconhecida.

  • FORMA ACROCEFALIA: a

    cabea alongada para

    cima, lembra uma torre

    ESCAFOCEFALIA:

    levantamento da parte

    mediana do crnio

    (aspecto de navio

    invertido.

    TAMANHO E FORMA DO CRNIO

  • COURO CABELUDO

    A inspeo e palpao deve pesquisar ndulos, depresses

    ou protruses anormais, distribuio, cor e consistncia dos

    cabelos. (poupas digitais)

    PROBLEMAS DE ENFERMAGEM:

    INFLAMAES: foliculites, abscessos;

    PEDICULOSES: lndeas e piolhos;

    SUJIDADE, SEBORRIA e CASPA;

    CABELOS SECOS E QUEBRADIOS (deficincia

    nutricional).

  • EXAME GERAL DA FACE

    Analisar a simetria, expresso fisionmica e a pele.

    O formato das estruturas da face varia um pouco entre as

    raas, mas sempre deve existir simetria: sobrancelhas,

    palpebra, prega nasolabial e regies laterais da cabea.

    Simtrica ou normal

    Expresso fisionmica ou mmica estado de humor

    (tristeza, desnimo, dor, alegria).

    assimtrica (tumefaes ou depresso unilateral, paralisias).

    Pele: alteraes da cor, cicatrizes, leses cutneas (acne,

    mancha, cloasma).

  • HIPERTIREOIDISMO PARALISIA

    FACIAL

    SINDROME DE DOWN PARKINSON

  • OLHOS

    Aspecto: simtricos, lmpidos e brilhantes; plpebras com ocluso

    completa; conjuntiva palpebral rsea; esclertica branca e limpa; pupilas

    isocricas, redondas e reativas luz.

    Alteraes: exoftalmias, enoftalmia (afundamento do globo ocular dentro

    da rbita, causado por desnutrio e desidratao), desvios (estrabismo),

    ptose palpebral; midriase, miose, anisiocoria, ptergio.

    Acuidade visual: reduo ou perda da viso (uni ou bilateral), correo

    parcial ou total com lentes de contato ou culos.

    Observar sintomas gerais: dor ocular e cefalia, sensaes de corpo

    estranho, queimao ou ardncia, lacrimejamento, sensao de olho

    seco, hiperemia, secrees, alterao na cor da esclertica e da

    conjuntiva, diplopia (viso dupla), fotofobia e escotomas.

  • ISOCORIA, MIDRASE,

    MiOSE e ANISOCORIA

    ENOFTALMIA EXOFTALMIA

    ESTRABISMO

  • DIPLOPIA

    Massa na conjuntiva do olho

    Paralisia de msculos oculares

  • SOBRANCELHAS E PLPEBRAS

    Sobrancelhas: ausncia de plos, assimetria ou ausncia

    de movimento e descamao;

    Plpebras e clios: descompasso palpebral, fechamento

    incompleto, ptose, edema e leses periorbitrias, presena

    de hordolo, blefarite;

    Blefarite Ptose palpebral Hordolo

    Inflamao no

    contagiosa das

    palpebras

    Leso do nervo oculomotor Abcesso por

    inflamao glandula

    sebcea

  • OUVIDOS

    Posio, tamanho (microtia ou macrotia) e simetria das orelhas.

    Acuidade auditiva; perda parcial ou total (uni ou bilateral), uso de

    aparelho auditivo.

    Observar sintomas gerais: dor, prurido, zumbido, secrees,,

    hiperemia, presena de massas ou leses, inflamao, otorragia,

    otorria (fluxo seroso do ouvido)

  • NARIZ

    Simetria, colorao da mucosa, deformidades, desvio de

    septo.

    Observar sintomas gerais; dor, espirros, obstruo nasal (uni

    ou bilateral), secreo epistaxe, edema, alterao no olfato

    (hipo/hiperostomia), anastomia (ausncia de olfato).

    Palpao dos seios paranasais nas reas frontal e maxilar da

    face.

    RINOFIMA

  • BOCA

    LBIOS

    Com os lbios fechados, observar a cor, presena de lceras.

    Quando o paciente abre a boca, observar dendtes, bochechas,

    gengiva, garganta.

    Cianose e palidez;

    Herpes labial

    Lbio leporino

    Fenda palatina

  • BOCA

    LNGUA

    Lngua saburrosa;placa bacteriana

    Lngua geogrfica; lesoes erosivas

    eritematosas

    Lngua fendida;

    Candidase aguda da lngua;

  • BOCA

    GENGIVAS Hipertrofia das gengivas;

    Gengivite;

    Sangramento gengival;

  • BOCA

    DENTES Deve-se observar o nmero e o estado

    dos dentes (crie);

  • BOCA

    PALATOS DURO

    E MOLE

    Observar presena de ulceraes,

    massas ou outras leses.

    Odor ftido;

    Odor de lcool;

  • PESCOO

    Mobilidade: ativa e passiva (flexo, extenso, rotao e

    lateralidade); alteraes: rigidez, flacidez.

    Traquia: posio, forma e desvio da linha mdia.

    Tireide: volume (normal ou aumentado), consistncia

    (normal, firme, endurecida), mobilidade (normal ou imvel),

    superfcie (lisa, nodular, irregular), sensibilidade (dolorosa

    ou indolor), temperatura da pele (normal ou quente).

  • PESCOO

    Glndulas salivares e gnglios linfticos (occipitais,

    auriculares posteriores, paratidianos, submentonianos,

    submaxilares, cervicais superficiais e profundos) localizao,

    tamanho/volume, consistncia, mobilidade, sensibilidade.

  • PESCOO

  • MAMAS

    Exame clnico das mamas

    Inspeo

    A inspeo deve ser feita com boa fonte de iluminao

    natural ou artificial. A mulher deve

    estar em p ou sentada e dever observar-se, primeiramente,

    com os braos ao longo do tronco;

    posteriormente com os braos levantados; finalmente, com as

    mos nos quadris, pressionando os com o objetivo de

    salientar os contornos das mamas.

    Atentar para:

    - Forma, volume e simetria das mamas e eventuais

    retraes nas mesmas ou um aspecto

    - Colorao e alteraes da pele. semelhante casca de

    uma laranja na pele

    - Arolas e papilas.

  • MAMAS

    Palpao

    Cliente deve estar em decbito dorsal com os braos

    levantados e as mos na nuca. Palpa-se utilizando as

    polpas dos dedos anular, indicados e mdio em

    movimentos circulares, comprimindo delicadamente o

    tecido mamrio contra a parede torcica.

    Deve-se encaminhar de modo sistemtico, investigando a

    elasticidade e consistncia dos tecidos, resposta a

    estmulos, tteis, sensibilidade dolorosa, presena de

    massas. Faz-se em seguida a expresso do mamilo

    verificando a sada de secreo ou no.

  • MAMAS

    Expresso

    A presena de secreo papilar pode estar associada a

    processo inflamatrio ou a leso benigna ou

    maligna. Atentar para a presena e caractersticas da

    secreo, se purulenta, serosa, sanginolenta

    ou cristalina, que deve ser coletada e encaminhada para

    exame citopatolgico, especialmente quando for

    espontnea.

    O exame clnico das mamas deve ser realizado

    anualmente por mdico ou enfermeira treinados, em

    mulheres partir de 40 anos de idade. O auto exame no

    substitui o exame fsico realizado por profissional de sade.

  • AXILAS

    Axilas - Palpa-se a axila aps cada exame das mamas.

    Os gnglios axilares no so palpveis. Os linfonodos

    supra e infra claviculares devem ser palpados.

    Problemas: erupes da pele, pigmentao incomum,

    ndulos sensveis e sem mobilidade, sinais flogsticos.

    Linfonodos

    Um linfonodo parte do sistema linftico do corpo. No sistema

    linftico uma rede de vasos linfticos carrega fluido claro

    chamado linfa. Os vasos linfticos levam aos linfonodos, os

    quais so pequenos rgos redondos que capturam clulas

    cancerosas, bactrias, ou outras substncias danosas que

    podem estar na linfa. Grupos de linfonodos so encontrados no

    pescoo, axilas (linfonodos axilares), peito, abdmen e virilha.

  • AXILAS

    Linfonodos sentinelas

    Os sentinelas so os primeiros linfonodos onde

    provavelmente o cncer se espalha a partir do tumor

    primrio. Clulas cancerosas podem aparecer no linfonodo

    sentinela antes de espalharem para outros linfonodos. Em

    alguns casos, pode haver mais de um linfonodo sentinela.

    Por isso que nos casos de Cncer de Mama, alm da retirada

    da mama afetada, feito a remoo dos linfonodos

    axilares (linfonodos sentinelas) - Mastectomia Radical.

  • AXILAS

  • AXILAS

    Hidradenite (hidrosadenite)

  • REFERNCIAS:

    PORTO, C.C. Semiologia mdica. 3 ed. Rio de janeiro:Guanabara Koogan, 2007.

    POSSO, Maria Beln Salazar. Semiologia e Semiotcnica de Enfermagem. Rio de

    Janeiro: Atheneu, 2006.

    POTTER, Patrcia A.; PERRY, Anne G. Grande tratado de Enfermagem: clnica e

    prtica hospitalar.

    SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G. BRUNNER & SUDDARTH: Tratado de

    Enfermagem Mdico Cirrgica. 10. ed. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2005.