AULA: A REPÚBLICA VELHA( 1889-1930 PROFESSOR: TALES AUGUSTO

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AULA: A REPÚBLICA VELHA( 1889- 1930 PROFESSOR: TALES AUGUSTO VERSÃO TALES AUGUSTO DE OLIVEIRA, OK?

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AULA: A REVOLUO RUSSA PROFESSOR: TALES AUGUSTO

AULA: A REPBLICA VELHA(1889-1930 PROFESSOR: TALES AUGUSTO

VERSO TALES AUGUSTO DE OLIVEIRA, OK? A Primeira Repblica, em seus 41 anos de existncia, no fez jus s promessas da propaganda de promover a ampliao da participao poltica, o autogoverno do povo. No unificou os trs povos, no os incorporou. No transformou em cidados o jeca doente de Monteiro Lobato e dos higienistas, o spero sertanejo de Euclides, os beatos de Canudos e do Contestado, o bandido social do cangao, o anarquista do movimento operrio. A ausncia de povo, eis o pecado original da Repblica. Esse pecado deixou marcas profundas na vida poltica do pas. Quando, em meio crise de nossos dias, assistimos ao aumento da descrena nos partidos, no Congresso, nos polticos, de que se trata se no da incapacidade que demonstra at hoje a Repblica de produzir um governo representativo de seus cidados?

Jos Murilo de Carvalho professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro e autor de A cidadania no Brasil: o longo caminho (Civilizao Brasileira, 2001).Repblica: o que mudou aps 15 de novembro de 1889?LOGO DE IMEDIATO...Durante a administrao do Governo Provisrio destacam-se os seguintes fatos:1) Procede-se grande naturalizao, assim chamada em virtude de passarem condio de brasileiros todos os estrangeiros aqui residentes que no manifestassem desejo de permanecer com a antiga nacionalidade.2) Separa-se a Igreja do Estado. Regulamenta-se conseqentemente casamento e o registro civil.Secularizam-se os cemitrios.3) Reforma-se o Cdigo Criminal e a organizao judiciria do pas.4) Reforma-se o ensino e o sistema bancrio.Dinheiro na mo vendaval...O EncilhamentoRui Barbosa, na pasta da Fazenda ao estabelecer novo regime financeiro, provocara um fenmeno econmico de 1889 a 1892 que se convencionou chamar de encilhamento.Facilitara-se o crdito, dera-se liberdade aos Bancos, emitira-se bastante; esperava-se assim estimular a economia republicana. Os resultados, porm, foram diversos. No foram criadas grandes empresas agrcolas ou industriais e sim companhias dedicadas sobretudo explorao dos valores das respectivas aes, desenvolvendo-se desenfreado jogo de Bolsa.Quando se evidenciou que as fabulosas empresas eram absolutamente insolvveis, era tarde. O pas j sofria os efeitos de uma inflao desordenada e as taxas cambiais favoreciam substancialmente as moedas estrangeiras

TOMARA QUE O POVO ESQUEA RPIDO ESTA MANCADA!E a nossa Constituio de 1891?Com a proclamao da repblica, naturalmente no mais vigorava a Constituio de 1824. Nomeara o Governo Provisrio uma comisso especial para elaborar o projeto de uma Constituio republicana que deveria ser apresentado ao futuro Congresso Constituinte.Modelou-se pela Constituio dos Estados Unidos o projeto elaborado; era republicano, federativo e presidencialista. Embora ampla autonomia fosse dada aos Estados, os grandes poderes pertenciam Unio.Um ano aps a proclamao da Repblica (15 de novembro de 1990), instalava-se o Congresso Constituinte, cujos membros haviam sido escolhidos pela primeira eleio republicana realizada em nosso pas. Ento, em 24 de fevereiro de 1891 era promulgada a primeira Constituio da Repblica.

Suas principais disposies eram:- A suprema autoridade do pas seria o Presidente da Repblica, com mandato de quatro anos e eleito diretamente pelo povo.- Os ministros seriam de sua livre escolha.- Senadores e deputados tambm seriam eleitos pelo povo.- Os Estados e o Distrito Federal seriam representados por 3 senadores, com mandatos de nove anos, e por deputados em nmero proporcional s suas respectivas populaes, com mandatos de 3 anos.- Adotamos o federalismo (imitando os States e SP ganhou com isso claro).- S podiam votar os alfabetizados, ou seja, aminoria da minoria.- Os trs poderes eram independentes.- E quanto a questo agrria... (quase) nada mudou claro!

Deodoro e Floriano: a Espada Dominou geral... (1891-1894)Deodoro achava que a repblica era um quartel e por isso usava de atitudes autoritrias;Depois de revoltas ele arregou...J o Floriano no era muito diferente (inclusive era tambm marechal), porm tomou medidas populares como tabelar aluguis, diminuir imposto sobre a carne;Sofreu tambm revoltas como a Federalista no RS e a da Armada (Marinha) e inclusive foi bem legalzinho ao alterar o nome de Desterro pra Florianpolis, no se achando nada n rap?Mas em que os militares ajudaram na RepblicaOra, lembre que o progresso s veio por causa da ordem, quero dizer, dos militares...Outra coisa, os cafeicultores j estavam ali s esperando o fim do mandato ilegtimo de Floriano pra subir ao poder...Fora que a ideia de Repblica no era homognea como veremos a seguir...COMO SERIA A REPBLICA SEGUNDO OS...Modelo Positivista: centralizao poltica nas mos do presidente. Postura predominante entre os militares. Prevaleceu entre 1889 e 1894, durante a chamada Repblica da Espada.

Modelo Liberal: federalismo descentralizado com grande autonomia para os estados. Postura predominante entre os cafeicultores paulistas. Prevaleceu entre 1894 e 1930, durante a chamada Repblica Oligrquica.

Modelo Jacobino: formao de uma repblica com forte participao popular e favorvel a criao de medidas com alcance social. Postura predominante entre setores da classe mdia urbana que no chegou a se concretizar.

DEPOIS DOS MILITARES...

AS

OLIGARQUIAS (1894-1930)...

Mas como garantir a vitria nas eleies? fcil responder, veja a...Fraudes eleitorais ou manipulao de resultados:Clientelismo voto em troca de pequenos favores ou presentes.Voto de Cabresto voto a partir de intimidaes pessoais.Manipulao de dados com votos repetidos e/ou criao de eleitores fantasmas.Degola poltica em caso de vitria de opositores: no reconhecimento e titulao da vitria por parte da Comisso Verificadora de Poderes.

A economia na Repblica VelhaCaf: principal produto (agroexportao), fizeram de tudo para ele (So Paulo n, pensou que era o caf heim? kkkk) mantivesse sempre seu valor alto por isso o Convnio de Taubat e emprstimos, quem pagava a conta no final era o...povo! E o lucro ia para Sampa;Outros produtos tambm se destacaram como o algodo, a borracha, o acar, o couro, o mate (ch, mesmo sabendo que a violncia era cruel);A industrializao era incipiente nessa poca, estvamos a anos-luz da Europa e dos States;

Poucos me conhecem, sou Delmiro Gouvia, um empreendedor do nordeste brasileiro!Comparam-me com Mau!Mas numa boa, v na pgina 167 do nosso livro didtico e vers quem fui e o que fiz! uma pena no fazermos mais empreendedores como antigamente!

E o imigrante na RV...?Nas primeiras dcadas da republica velha, a fora operaria brasileira refletia o que acontecia na Europa. O imigrante europeu divulgava as ideias de organizao e num primeiro momento, liderou as lutas dos trabalhadores. Esse movimento foi mais intenso em SP e nos estados do sul, que concentraram o grosso da imigrao e da industrializao.A esmagadora maioria dos operrios era composta de imigrantes, principalmente italianos. Foram raros os trabalhadores negros que ingressaram nas industrias paulistas nesta epoca; a concorrncia com os imigrantes era tremenda e os negros sofriam forte discriminao, inclusive dos prprios operrios imigrantes pobres.Em So Paulo e Rio de Janeiro era mais forte o movimento sindical, que era fundamentado em um anarcossindicalismo, muito influenciada pelos imigrantes italianos e espanhis anarquistas. As conquistas foram muito poucas. O quadro mudou um pouco mais entre 1917 e 1920 quando explodiram as grandes greves, resultantes do aumento do custo de vida. A greve geral de 1917 em SP mobilizou boa parte dos trabalhadores e ficou gravada na memoria coletiva da cidade.A organizao do Estado, dos estados e dos municpios...Quem mandava em qu e os esquemas! Poltica do Caf-com-Leite: - Oligarquias de SP e MG (as duas mais poderosas do pas) alternavam-se na presidncia da Repblica.

- Oligarquias menos expressivas apoiavam o acordo em troca de cargos ou ministrios, como por exemplo o RS, BA, RJ, entre outros. Poltica dos Governadores: acordo firmado entre o presidente (a partir do governo de Campos Sales 1898 1902) e os governadores estaduais que previa o apoio mtuo e a no interferncia de ambos em seus governos. Assim, o presidente conseguia os votos dos estados para a continuidade de seus projetos e em troca, no interferia em disputas de poder local das oligarquias. Coronelismo: poder local dos coronis. Coronel era o nome pelo qual os latifundirios eram conhecidos. Usavam seu prestgio pessoal para arregimentar votos em troca dos quais obtinham financiamentos do governo ou obras infra-estruturais como barganha poltica. Quanto maior o curral eleitoral (nmero de eleitores que o coronel podia controlar) do coronel, maior o seu poder

Tambm havia outros quatro estados (Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco) com acentuada importncia no cenrio poltico na poca. Alm disso, a autora Cludia Viscardi ressalta que o nome mais apropriado seria poltica do caf-com-caf, j que nesse perodo a influncia de Minas tambm era derivada da cafeicultura e no da fora econmica do gado de leite.S estou repassando uma anlise verdadeira!Vamos ver um pouquim dos governos na RV!PRUDENTE DE MORAIS (1894/1898)Seu governo foi marcado pela forte oposio dos florianistas. Adotou uma postura de incentivar a expanso industrial, mediante a adoo de taxas alfandegrias que dificultavam a entrada de produtos estrangeiros. Esta poltica no agradou a oligarquia cafeeira, reclamando incentivos somente para o setor rural.CAMPOS SALES ( 1898/1902)Em seu governo procurou reorientar a poltica econmica para atender os interesses das oligarquias rurais: caf, algodo, borracha, cacau, acar e minrios. Adotando o princpio de que o Brasil era um pas essencialmente agrcola, o apio expanso industrial foi suspenso.J em seu governo, a inflao e a dvida externa eram problemas srios. Seu ministro da Fazenda, Joaquim Murtinho, deu incio ao chamado saneamento financeiro: poltica deflacionista visando a valorizao da moeda. Alm do corte de crdito expanso da industria,

RODRIGUES ALVES (1902/1906)Perodo conhecido como "qadrinio progressista", marcado pela modernizao dos portos, ampliao da rede ferroviria e pela urbanizao da cidade do Rio de Janeiro - preocupao de seu prefeito, Pereira Passos.AFONSO PENA ( 1906/1909)Implantao do plano para a valorizao do caf, onde o governo compraria toda a produo de caf e armazenando-a, para depois vend-la. Faleceu em 1909, tendo seu mandato presidencial terminado por Nilo Peanha, seu vice-presidente.NILO PEANHA (1909/1910)Criao do Servio de Proteo ao ndio, dirigido pelo marechal Cndido Mariano da Silva Rondon.Seu curto governo foi marcado pela sucesso presidencial. De um lado, representando a mquina oligrquica, estava o candidato Hermes da Fonseca, de outro, como candidato da oposio, estava Rui Barbosa.HERMES DA FONSECA ( 1910/1914)Imposio da chamada Poltica das Salvaes: interveno federal para derrubar oligarquias oposicionistas, substituindo-as por outras que apoiassem a administrao.VENCESLAU BRS ( 1914/1918)Em seu governo ocorre, no sul do pas, um movimento social muito semelhante Guerra de Canudos. O principal evento, que marcou o quadrinio de Venceslau Brs, foi a Primeira Guerra Mundial (1914/18). A durao da guerra provocou, no Brasil, um surto industrial. Este processo est ligado poltica de substituio de importaes: j que no se conseguia importar nada, em virtude da guerra, o Brasil passou a produzir. Este impulso industrializao fez nascer uma burguesia industrial e o operariado.RODRIGUES ALVES/ DELFIM MOREIRA (1918/1919)O eleito em 1918 fora Rodrigues Alves que faleceu (gripe espanhola) sem tomar posse. Seu vice-presidente, Delfim Moreira, de acordo com o artigo 42 da Constituio Federal, marcou novas eleies. O vencedor do novo pleito foi Epitcio Pessoa.EPITCIO PESSOA ( 1919/1922).Governo marcado pelo incio de graves crises econmicas e polticas, responsveis pela chamada Revoluo de 1930. A crise econmica foi deflagrada com o incio da queda - gradual e constante - dos preos das matrias primas no mercando internacional, por conta do final da Primeira Guerra Mundial. O setor mais afetado no Brasil foi, como no poderia deixar de ser, o setor exportador do caf.No plano militar, Epitcio Pessoa resolveu substituir ministros militares por ministros civis, em pastas ocupadas por membros das Foras Armadas. Para o Ministrio da Marinha foi indicado Raul Soares, e para o Ministrio da Guerra, Pandi Calgeras. A nomeao causou descontentamento militar.ARTUR BERNARDES ( 1922/1926).Apesar do episdio das "cartas falsas", Artur Bernardes foi declarado vencedor em maro de 1922 . O descontentamento no meio militar foi muito grande, o Tenentismo foi prova disto (Revolta do forte de Copacabana e as Colunas Paulista e Prestes).O governo de Artur Bernardes foi palco da Semana de Arte Moderna, inaugurando o Modernismo no Brasil. A expanso industrial, o crescimento urbano, o desenvolvimento do operariado inspiraram os modernistas.WASHINGTON LUS ( 1926/1930)Governo marcado pela ecloso da Revoluo de 1930.No ano de 1929, a Bolsa de Valores de Nova Iorque quebrou, causando srios efeitos para a economia mundial. A economia norte-americana fica arruinada, com pesadas quedas na produo, alm da ampliao do desemprego. A crise econmica nos EUA fizeram-se sentir em todo o mundo. E Vargas e os militares (pra variar) deram outro golpe no Brasil! Assim comea a Era Vargas, longoooooos 15 anos!

NO FAZ SENTIDO DECORAR TODOS ESSES PRESIDENTES, AINDA BEM QUE TALES ESTA MAIS PREOCUPADO COM O APRENDIZADO QUE COM A DECOREBA!E AGORAASREVOLTASNA REPBLICA VELHA!Durante muito tempo, a histria tradicional fez vista grossa para a opresso e a misria que vitimava o povo. Quando ficou impossvel ocultar a explorao , criaram mentiras sobre o carter brasileiro. Mentira segundo a qual somos tontos e conformados com a vida subdesenvolvida que levamos. Mas as revoltas poltico-sociais mostravam claramente que no somos to pacficos e cordeiros como a velha histria quer mostrar.

Revoltas Messinicas - A f popular e a luta contra a opressoO termo messianismo usado para designar os movimentos sociais em que milhares de sertanejos fundaram importantes comunidades comandadas por um lder religioso e a ele era atribudo qualidades como o dom de fazer milagres , realizar curas e profetizar acontecimentos .O messianismo desenvolveu-se em reas rurais pobres que reagiram a misria.Seus componentes Bsicos eram: a religiosidade do sertanejo e seu sentimento de revolta contra a misria , a opresso e as injustias das republicas dos coronis.

A Revolta de Canudos (1893 - 1897)No governo de Prudente de Morais eclodiu um grande movimentos de revolta social entre os humildes sertanejos baianos . O lder dos sertanejos era Antnio Vicente Mendes Maciel , mais conhecido como Antnio Conselheiro. Esse homem, senhor de fervorosa religiosidade, foi considerado missionrio de Deus pela vasta legio de sertanejos que , desiludidos das autoridades constitudas escutavam suas pregaes poltico - religiosas.No compreendendo certas mudanas surgidas com a republica , Antnio Conselheiro declarava-se , por exemplo , contra o casamento civil e por isso foi identificado como um fantico religioso e monarquista.A Luta PossvelMuita coisa divulgou-se sobre Antnio Conselheiro e sua gente , diziam que eram loucos , monarquistas e comunistas . Durante muito tempo esconderam a verdade e o motivo que unia os sertanejos em canudos : a vontade de escapar da fome e da violncia do serto.Conseguindo reunir um grande nmero de seguidores , Antnio Conselheiroestabeleceu em canudos, um velho arraial no serto baiano . Em pouco tempo canudos era uma das cidades mais povoadas da Bahia .Eles viviam num sistema comunitrio , em que as colheitas , rebanhos e os frutos eram repartidos entre todos. Ningum possua nenhuma propriedade , pois os nicos bens era a roupa, moveis , etc...Com isso fazendeiros comearam a temer o poder de Antnio Conselheiro e exigiram do governo estadual que acabasse com o arraial de Canudos. Nisso travou-segrandes batalhas at que um dia , organizou-se um exrcito de 7 mil homens , que destruiu Canudos completamente e toda populao sertaneja morreu defendendo sua comunidade.

A Guerra do Contestado(1912 - 1916)Alm de canudos , outro grande movimento messinico ocorreu na fronteira entre o Paran e Santa Catarina . Nessa regio era muito grande o nmero de sertanejos sem - terra e famintos que viviam sob dura explorao dos fazendeiros e duas empresas norte-americanas que ali atuavam. Os sertanejos do Contestados se organizaram e eram liderados por Joo Maria , Logo aps sua morte outro monge , conhecido como Jos Maria ( seu nome verdadeiro era Miguel Lucema Boa Ventura )Jos Maria reuniu mais de 20 mil sertanejos e fundaram alguns povoados chamados "Monarquia Celeste" , como em Canudos , os sertanejos do Contestados foram violentamente perseguidos e expulsos das terras que ocupavam . Em novembro de 1912 , o monge Jos Maria Foi morto e seus seguidores tentaram resistir e foram arrasados por tropas de 7 mil homens armados de canhes , metralhadoras e at avies de combate.A Revolta de Canudos (1893 - 1897)No governo de Prudente de Morais eclodiu um grande movimentos de revolta social entre os humildes sertanejos baianos . O lder dos sertanejos era Antnio Vicente Mendes Maciel , mais conhecido como Antnio Conselheiro. Esse homem, senhor de fervorosa religiosidade, foi considerado missionrio de Deus pela vasta legio de sertanejos que , desiludidos das autoridades constitudas escutavam suas pregaes poltico - religiosas.No compreendendo certas mudanas surgidas com a republica , Antnio Conselheiro declarava-se , por exemplo , contra o casamento civil e por isso foi identificado como um fantico religioso e monarquista.A Luta PossvelMuita coisa divulgou-se sobre Antnio Conselheiro e sua gente , diziam que eram loucos , monar- quistas e comunistas . Durante muito tempo esconderam a verdade e o motivo que unia os sertanejos em canudos : a vontade de escapar da fome e da violncia do serto.Conseguindo reunir um grande nmero de seguidores , Antnio Conselheiroestabeleceu em canudos, um velho arraial no serto baiano . Em pouco tempo canudos era uma das cidades mais povoadas da Bahia .Eles viviam num sistema comunitrio , em que as colheitas , rebanhos e os frutos eram repartidos entre todos. Ningum possua nenhuma propriedade , pois os nicos bens era a roupa, moveis , etc...Com isso fazendeiros comearam a temer o poder de Antnio Conselheiro e exigiram do governo estadual que acabasse com o arraial de Canudos. Nisso travou-segrandes batalhas at que um dia , organizou-se um exrcito de 7 mil homens , que destruiu Canudos completamente e toda populao sertaneja morreu defendendo sua comunidade.

NEM DEPOIS DE MORTO TIVE SSSEGO, POIS NO QUE ME DESSENTERRAM APS MORRER, CORTARAM MINHA CABEA PARA ESTUDOS!PERDI A CABEA LITERALMENTE!

AINDA NO CAMPO...

CANGAO...Portanto, podemos entender o cangao como um fenmeno social, caracterizado por atitudes violentas por parte dos cangaceiros. Estes, que andavam em bandos armados, espalhavam o medo pelo serto nordestino. Promoviam saques a fazendas, atacavam comboios e chegavam a sequestrar fazendeiros para obteno de resgates. Aqueles que respeitavam e acatavam as ordens dos cangaceiros no sofriam, pelo contrrio, eram muitas vezes ajudados. Esta atitude, fez com que os cangaceiros fossem respeitados e at mesmo admirados por parte da populao da poca.Os cangaceiros no moravam em locais fixos. Possuam uma vida nmade, ou seja, viviam em movimento, indo de uma cidade para outra. Ao chegarem nas cidades pediam recursos e ajuda aos moradores locais. Aos que se recusavam a ajudar o bando, sobrava a violncia.

ARevoltaouSedio de Juazeiro...

Foi um confronto ocorrido entre as oligarquias cearenses e o governo federal no governo Hermes da Fonsecaprovocado pela interferncia do poder central na poltica estadual nas primeiras dcadas do sculo XX. Ocorreu noserto do Cariri, interior doCE, e centralizou-se em torno da liderana deFloro Bartolomeue padre Ccero Romo.Aps a revolta, padre Ccero sofreu retaliaes polticas e foiexcomungado pelaIgreja Catlicano fim da dcada de 1920. Entretanto, permaneceu comoeminncia pardada poltica cearense por mais de uma dcada e no perdeu sua influncia sobre a populaocamponesa, que passou a vener-lo comosantoe profeta. EmJuazeiro do Norte, um enormemonumento erguido em sua homenagem atrai, todos os anos, multides de peregrinos.

Quem ele pensa que ?NA ZONA URBANAA BOCATAMBMESQUENTOU...A Revolta da Vacina( 1904 ) - A fria popular explode nas ruas do Rio de Janeiro No Governo do Presidente Rodrigues Alves ( 1902 - 1906 ) , o Rio de Janeiro , capital da republica , j era uma cidade com graves problemas urbanos e sociais: pobreza , desemprego , lixo , muitos ratos e mosquitos transmissores de doenas. Muitas pessoas morriam em conseqncia de epidemias como febre amarela , peste bribonica e varola. O governo decidiu, modernizar a cidade e tomar medidas drsticas contra as epidemias ,derrubou cortios ,casebres e a populao dali foram expulsas , Depois disso, o Prefeito Pereira Passos iniciou as obras de modernizao da cidade. Para combater as epidemias teve o conselho do sanitarista Osvaldo Cruz que organizou um exrcito de funcionrios da sade e comeou a destruir focos de ratos e mosquitos.Osvaldo Cruz convenceu o presidente a decretar uma lei de vacinao obrigatria contra a varola, o que gerou a revolta da populao que diziam ser uma falta de vergonha as mulheres a se vacinar, pois achavam que as vacinas eram aplicadas nas partes intimas das mulheres.O resultado de tanta reao foi uma revolta popular que explodiu pelas ruas do Rio de Janeiro , que o governo conseguiu controlar com tropas do corpo de bombeiros e a cavalaria.Mas as coisas mudaram, ou no?

A Revolta da Chibata( 1910 ) - Os marinheiros sob o comando do Almirante NegroNo final do governo do presidente Nilo Peanha , estourou uma revolta de 2 mil marujos da marinha brasileira liderada pelo marinheiroJoo Cndido.Primeiramente , os revoltosos tomaram o comando do navioMinas Gerais, matando na luta o comandante e trs oficiais que resistiram. Depois, assumiram o controle dos naviosSo Paulo , Bahia e Deodoroem seguida apontaram os canhes para a cidade do Rio de Janeiro e enviaram um comunicado ao presidente explicando as razes da revolta . Queriam mudanas no cdigo de disciplina da marinha , que punia as faltas graves com 25 Chibatadas.O governo cedeu e aprovou um projeto que acabava com as chibatadas e anistiava os revoltosos , mas o governo no cumpriu a promessa , esquecendo a anistia , decretou a expulso de vrios marinheiros e a priso de alguns lideres .Joo Cndido foi preso , julgado e absolvido em 1912. Passou para a histria como o Almirante Negro que acabou com as chibatadas na marinha do Brasil.

A SEMANA DE ARTE MODERNA DE 1922:Sacudindo as estruturas da arte tupiniquim...

A Semana de Arte Moderna de 22, realizada entre 11 e 18 de fevereiro de 1922 no Teatro Municipal de So Paulo, contou com a participao de escritores, artistas plsticos, arquitetos e msicos. Seu objetivo era renovar o ambiente artstico e cultural da cidade com "a perfeita demonstrao do que h em nosso meio em escultura, arquitetura, msica e literatura sob o ponto de vista rigorosamente atual", como informava o Correio Paulistano a 29 de janeiro de 1922. A produo de uma arte brasileira, afinada com as tendncias vanguardistas da Europa, sem contudo perder o carter nacional, era uma das grandes aspiraes que a Semana tinha em divulgar.

O MOVIMENTO OPERRIO...

Na Repblica Velha temos a vivncia de todo um processo de transformaes econmicas responsveis pela industrializao do pas. No percebendo de forma imediata tais mudanas, as autoridades da poca pouco se importavam em trazer definies claras com respeito aos direitos dos trabalhadores brasileiros. Por isso, a organizao dos operrios no pas esteve primeiramente ligada ao atendimento de suas demandas mais imediatas.No incio da formao dessa classe de trabalhadores percebemos a predominncia de imigrantes europeus fortemente influenciados pelos princpios anarquistas e comunistas. Contando com um inflamado discurso, convocavam os trabalhadores fabris a se unirem em associaes que, futuramente, seriam determinantes no surgimento dos primeiros sindicatos. Com o passar do tempo, as reivindicaes teriam maiorvolumee, dessa forma, as manifestaes e greves teriam maior expresso.Na primeira dcada do sculo XX, o Brasil j tinha um contingente operrio com mais de 100 mil trabalhadores, sendo a grande maioria concentrada nos estados do Rio de Janeiro e So Paulo. Foi nesse contexto que as reivindicaes por melhores salrios, jornada de trabalho reduzida e assistncia social conviveram com perspectivas polticas mais incisivas que lutavam contra a manuteno da propriedade privada e do chamado Estado Burgus.Entre os anos de 1903 e 1906, greves de menor expresso tomavam conta dos grandes centros industriais. Teceles, alfaiates, porturios, mineradores, carpinteiros e ferrovirios foram os primeiros a demonstrar sua insatisfao. Notando a consolidao desses levantes, o governo promulgou uma lei expulsando os estrangeiros que fossem considerados uma ameaa ordem e segurana nacional. Essa primeira tentativa de represso foi imediatamente respondida por uma greve geral que tomou conta de So Paulo, em 1907.Mediante a intransigncia e a morosidade do governo, uma greve de maiores propores foi organizada em 1917, mais uma vez, em So Paulo. Os trabalhadores dos setores alimentcio, grfico, txtil e ferrovirio foram os maiores atuantes nesse novo movimento. A tenso tomou conta das ruas da cidade e um inevitvel confronto com os policiais aconteceu. Durante o embate, a polcia acabou matando um jovem trabalhador que participava das manifestaes.Esse evento somente inflamou os operrios a organizarem passeatas maiores pelo centro da cidade. Atuando em outra frente, trabalhadores formaram barricadas que se espalharam pelo bairro do Brs resistindo ao fogo aberto pelas autoridades. No ano seguinte, anarquistas tentaram conduzir um golpe revolucionrio frustrado pela intercepo policial. Vale lembrar que toda essa agitao se deu na mesma poca em que as notcias sobre a Revoluo Russa ganhavam os jornais do mundo.Passadas todas essas agitaes, a ao grevista serviu para a formao de um movimento mais organizado sob os ditames de um partido poltico. No ano de 1922, inspirado pelo Partido Bolchevique Russo, foi oficializada a fundao do PCB, Partido Comunista Brasileiro. Paralelamente, os sindicatos passaram a se organizar melhor, mobilizando um grande nmero de trabalhadores pertencentes a um mesmo ramo da economia industrial.

E hoje...?

O Tenentismo-A rebelio dos jovens militaresNo inicio da dcada de 1920 , crescia o descontentamento social contra o sistema oligrquicoque dominava a poltica brasileira.Esse descontentamento partiu da populao dos grandes centros urbanos , que no estava diretamente sujeitas s presses dos "coronis" . O clima de revolta atingiu as foras armadas , difundindo - se sobretudo entre os tenentes. Surgiu ento, otenentismo, um movimento poltico - militar que pela luta armada , pretendia conquistar o poder e fazer reformas na sociedade.Os tenentes pregavam a moralizao da administrao publica , o fim da corrupo eleitoral o fim do voto aberto e queriam uma reforma na educao , para que o ensino fosse para todos os brasileiros. Eles conseguiram a simpatia da classe mdia e do proletariado , mas no da classe operria , que para eles estabelecia a verdadeira posio entre exploradores e explorados. A Coluna Prestes foi o grande marco deste movimento!

MAS H RELATOS QUE...

Os historiadores no chegam a um consenso sobre esse assunto, mas o fato que a coluna tambm cometeu muitos delitos por onde passou. H relatos de saques e estupros em algumas comunidades, mas os crimes eram punidos com rigor pelos lderes do movimento, s vezes at mesmo com a execuo dos culpados.

O fim da Repblica Velha...Manifestaes de diversos setores abalam o poder do governo.- Movimentos operrio e tenentista.A Revoluo de 30:- Crise de 29 abala poder econmico dos cafeicultores.- Governo no tem como valorizar artificialmente o caf.- Rompimento do pacto do caf-com-leite: era a vez de MG indicar o candidato, porm, SP indica o paulista Jlio Prestes para a sucesso do presidente Washington Lus.- MG + RS + PB formam a ALIANA LIBERAL com os candidatos Getlio Vargas (RS) e Joo Pessoa (PB) para presidente e vice, respectivamente.Aliana liberal recebe apoio de alguns tenentes e classe mdia urbana, alm de vrias outras oligarquias dissidentes.Jlio Prestes vence eleio fraudulenta.Protestos contra o resultado das urnas tomam conta do pas.

Joo Pessoa assassinado na PB.Agitao popular aumenta.Exrcito resolve depor o ento presidente Washington Lus antes mesmo da posse de Jlio Prestes e entregar a presidncia ao comandante em chefe da revolta, Getlio Vargas.

JOO PESSOA DE HOMEM A MRTIR!Um acontecimento importante e inesperado deu fora conspirao revolucionria. Em 26 de julho, Joo Pessoa foi assassinado em Recife e se tornou um mrtir. Sua morte e a degola de muitos deputados eleitos de Minas Gerais e da Paraba fizeram com que as antigas oligarquias apoiassem o golpe. Eles foram cautelosos, e colocaram no comando do movimento revolucionrio Gos Monteiro, que tinha a confiana dos polticos gachos. Em 3 de outubro de 1930, uma revolta irrompeu no Rio Grande do Sul, e foi seguida por outras no Nordeste, sob liderana de Juarez Tvora.

TALES,VOU SER SINCERO,PREFERIA OUTRA BANDEIRA!EU TAMBM MIGUEL!