Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf

45
Adutoras por Recalque Hidráulica Agrícola Aula do dia 01 de abril de 2013

Transcript of Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf

Page 1: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf

Adutoras  por  Recalque  

Hidráulica  Agrícola  Aula  do  dia  01  de  abril  de  2013  

Page 2: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf

GRANDEZAS CARACTERÍSTICAS DE BOMBAS ROTATIVAS CENTRÍFUGAS

Vazão  de  bombeamento  (Q)  Altura  manométrica  total  (AMT)  Rotação  (rpm)  Potência  absorvida  (P)  Eficiência  da  bomba  (η)  

Page 3: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf

VAZÃO  DE  BOMBEAMENTO    O  primeiro  passo  para   escolha  de  uma  bomba  é   a  

esGmaGva  da  vazão  que  a  mesma  deverá  fornecer.    Esta   informação  deve  ser  obGda  a  parGr  de   índices  

técnicos  existentes  na  literatura  (tabelas).     Os   fabricantes   geralmente   informam   a   vazão   que  

uma  bomba  é  capaz  de  fornecer  na  unidade  m3/h.    

Page 4: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf

NECESSIDADE  DE  ÁGUA  PARA  IRRIGAÇÃO  

Page 5: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf

DESSEDENTAÇÃO DE ANIMAIS

Page 6: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf

INFORMAÇÕES  RELEVANTES  PARA  SOLICITAÇÃO  DE  OUTORGA  

  No   uso   da   água   para   dessedentação   e  criação   extensiva   de   animais   só   deverá   ser  esGmada   a   vazão   de   captação,   não   se  considerando   relevante   o   lançamento   de  efluentes  oriundos  desta  aGvidade.    A  vazão  de  captação  para  fins  de  declaração  

de   uso   e   solicitação   de   outorga   será  equivalente  ao  produto  do  número  de  animais  criados   na   propriedade   pelo   consumo   diário  respecGvo.  

Page 7: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf
Page 8: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf

ALTURA  MANOMÉTRICA  TOTAL     A  Altura  manométrica   total   (AMT)   é   a   resistência  

total   existente   para   elevar   a   água   desde   o   ponto   de  captação  até  o  ponto  de  uElização.  

  A   função   da   bomba   é   transformar   energia  mecânica  em  energia  hidráulica  suficiente  para  vencer  esta  resistência.  

 Uma  bomba  não  cria  pressão,  ela  só  fornece  fluxo.  A  pressão  é  justamente  uma  indicação  da  quanEdade  de  resistência  ao  escoamento.    

Page 9: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf

ALTURA  MANOMÉTRICA  TOTAL:  COMPONENTES  

1.  Desnível  geométrico  de  sucção;  2.  Desnível  geométrico  de  recalque;  3.   Perda   de   energia   CONTÍNUAS   nas  tubulações  de  sucção  e  de  recalque;  4.  Perda  de  energia  LOCALIZADAS  na  sucção  e  no  recalque  5.   Necessidade   de   pressão   no   final   da  tubulação  

Page 10: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf
Page 11: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf

DESNÍVEL  GEOMÉTRICO  DE  SUCÇÃO  

1 2

1 – NÍVEL ESTÁTICO

2 – NÍVEL DINÂMICO

Page 12: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf

DESNÍVEL GEOMÉTRICO DE SUCÇÃO

Page 13: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf

Desnível geométrico de recalque

Page 14: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf

Expressões  para  determinação  da  Altura  Manométrica  da  Instalação    

Page 15: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf
Page 16: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf

COMPONENTES  TÍPICOS  DA  INSTAÇÃO  DE  BOMBAS  

Page 17: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf
Page 18: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf

PERDAS  CONTÍNUAS  E  LOCALIZADAS  

 As  perdas  congnuas  na  canalização  serão  calculadas  usando   as   equações   de  Hazen-­‐Willians   ou   Fair-­‐Whiple-­‐Siao  já  vistas  em  aulas  anteriores.  

  É   necessário   conhecer   o   comprimento   das  canalizações  de  recalque  e  de  sucção.  

  As   perdas   localizadas,   serão   calculadas   a   parGr   de  tabelas   de   comprimentos   ficgcios   de   peças   (métodos  dos  comprimentos  equivalentes).  

Page 19: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf
Page 20: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf
Page 21: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf

Potência  necessária  ao  funcionamento  da  bomba  (Pot)    

Page 22: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf

Potência  instalada  (N)  ou  potência  do  motor  

Page 23: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf

ADUTORA  POR  RECALQUE:EXEMPLO  DE  DIMENSIONAMENTO  

  Deseja-­‐se   captar   água   de   um   córrego   para   abastecer   um  reservatório   com   capacidade   para   150   m3.   Selecione   uma  bomba  que  atenda  às  necessidades  especificadas:  

  A   água   armazenada   será   usada   durante   o   dia   e   o  reservatório,   depois   de   vazio,   receberá   água   durante   a   noite,  das  21:00h  às  7:00h  do  dia  seguinte;  Desnível  de  sucção:  3  m  Desnível  de  recalque:  15  m  

Page 24: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf

ADUTORA  POR  RECALQUE:EXEMPLO  DE  DIMENSIONAMENTO  

Comprimento  da  tubulação  de  recalque:  250  m  Comprimento  da  mangueira  de  sucção:  4,5  m  Velocidade  máxima  desejada  para  a  água  na  tubulação:  v  =  1,5  m/s  Peças  que  deverão  fazer  parte  do  sistema:  •   válvula  de  pé  com  filtro  (1);  •   redução  excêntrica  (1),  •   ampliação  concêntrica  (1),  •   registro  de  gaveta(1)  •   válvula  de  retenção  (1).  

Page 25: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf

Solução  -­‐  Roteiro  

 1.   Determine   o   diâmetro   que   deverá   ter   a  tubulação   para   atender   à   exigência   de  velocidade  máxima;  

Page 26: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf

2.  Calcule  a  Altura  Manométrica  Total  (perdas  na   tubulação   +   perdas   localizadas   +   desnível  geométrico);  

Page 27: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf

3.   Escolha   uma   bomba   que   atenda   à   exigência  de   vazão   e   altura   manométrica   e   determine   a  potência   necessária   ao   acionamento   da   bomba  e  o  rendimento;    

Page 28: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf
Page 29: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf

 1.   Determine   o   diâmetro   que   deverá   ter   a  tubulação   para   atender   à   exigência   de  velocidade  máxima;  

Page 30: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf

ADUTORA  POR  RECALQUE:EXEMPLO  DE  DIMENSIONAMENTO  

Resolução:  Vazão  da  bomba  Volume  do  tanque  =  150  m3  

• Tempo  de  enchimento:  das  21  horas  às  7  horas  (período  noturno)  =  10  horas  • Vazão  a  ser  bombeada  =  150  m3  /  10hs    =  15  m3/hora  =  4,167  x  10-­‐3  m3/s  

Page 31: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf

Escolha  do  diâmetro  da  canalização  de  recalque.  

 Critério:    

V≤  1,5  m/s  Q  =  V.A  

4..

2DVQ π=

D =4.Qπ.V

=4 ⋅ 4,167×10−3

3,14 ⋅1,5= 0,059m

Page 32: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf

Escolha  do  diâmetro  da  canalização  de  recalque.  

SubsGtuindo  os  valores,  encontramos:  D  =  0,0595  m  

   O  diâmetro  comercial  superior  ao  valor  encontrado  

é   60   mm   e   será   adotado   para   a   canalização   de  recalque.  

  Para   a   canalização   de   sucção,   os   fabricantes  recomendam   o   diâmetro   comercial   imediatamente  superior,  que  é  75  mm.  

Page 33: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf

Fórmula  da  ABNT  (NB  –  92/66)  

•  DR=1,3(10/24)0,25150,5=0,068  m  

Page 34: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf

ADUTORA  POR  RECALQUE:EXEMPLO  DE  DIMENSIONAMENTO  

Altura  manométrica  total  (AMT)  • Perdas  localizadas  na  sucção  pelo  método  dos  comprimentos  equivalentes  (3  pol):  

Peça Diâmetro (mm)

Comprimento equivalente (m)

Válvula de pé com filtro (pvc)

75 26,8

Redução excêntrica (pvc)

75 0,85

Total 27,65

Page 35: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf

2.  Calcule  a  Altura  Manométrica  Total  (perdas  na   tubulação   +   perdas   localizadas   +   desnível  geométrico);  

Page 36: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf

ADUTORA  POR  RECALQUE:EXEMPLO  DE  DIMENSIONAMENTO  

Peça

Diâmetro (mm)

Comprimento equivalente (m)

Ampliação concêntrica

60

0,8

Registro de gaveta

60

0,9

Válvula de retenção

60

5,2

Total 6,9

"  Perdas localizadas no recalque pelo método dos comprimentos equivalentes (2 ½ pol):

Page 37: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf

Perdas  totais  na  canalização:       Devemos   somar   os   comprimentos   reais   de  canalização   (trechos   reGlíneos)   ao   comprimento  equivalente   referente   às   peças   (comprimento   ficgcio)  para  obter  o  comprimento  virtual.  

 O  comprimento  virtual  será  mulGplicado  pelo  valor  de  j  (perda  de  carga  unitária)  para  obtermos  as  perdas  na  canalização.  

Page 38: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf

  Como   os   diâmetros  s e l e c i o n a d o s   s ã o  superiores   a   50   mm   de  diâmetro,   usaremos   a  e q u a ç ã o   d e   H a z e n -­‐Willians,  com  coeficiente  C  =  140.  

852,1

87,4*646,10

⎟⎠⎞

⎜⎝⎛=CQ

DJ

LvirtualJHf .=

Page 39: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf

J75  =  0,01327  (sucção)    Lvirtual75  =  27,65m  +  4,5  m  =  32,15  m  

Hf75  =  0,01327  x  32,15  m  ⇒  Hf75  =  0,43  mH2O    J60  =  0,0393    (recalque)  

 Lvirtual60  =  6,9m  +  250  m  =  256,9  m  Hf60  =  0,0393  x  256,9  m  =  10,1  mH2O    PERDAS  TOTAIS  NA  CANALIZAÇÃO:  

0,43  +  10,1  =  10,53  mH2O  

Page 40: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf

ALTURA MANOMÉTRICA TOTAL: •   2  m  (desnível  de  sucção)  •   7  m  (desnível  de  recalque)    •   10,53  mH2O  (perdas  na  canalização)  •   Não  há  necessidade  de  pressão  adicional  

=  19,53  mH2O  

 DADOS  PARA  ESCOLHER  A  BOMBA:  

Q  =  15  m3/h  AMT  ≈  20  mH2O  

Page 41: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf

3.   Escolha   uma   bomba   que   atenda   à   exigência  de   vazão   e   altura   manométrica   e   determine   a  potência   necessária   ao   acionamento   da   bomba  e  o  rendimento;    

Page 42: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf
Page 43: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf
Page 44: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf

ADUTORA  POR  RECALQUE:EXEMPLO  DE  DIMENSIONAMENTO  

Bomba  selecionada:  • Modelo  BC  –  92S  –  JC  • Potência  =  3CV  • Diâmetro  do  rotor  =  131  mm  • Rendimento  ≈  47%  • 60  Hz  • 3450  rpm  

Page 45: Aula 6 - Sistemas de Bombeamento.pdf

SELEÇÃO  POR  TABELAS