Aula 4patologia

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UNIVERSIDADE MOGI DAS CRUZES CAMPUS VILLA LOBOS Patologia na Construção Civil 8° semestre Prof. Me. Jorge S. Lyra 2015

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UNIVERSIDADE MOGI DAS CRUZES CAMPUS VILLA LOBOS

Patologia na Construção Civil 8° semestre

Prof. Me. Jorge S. Lyra

2015

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Fissuras causadas pela atuação de sobrecargas: mecanismos de

formação e configurações típicas

• Mecanismos de formação

• Configurações típicas

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Fissuras causadas pela atuação de sobrecargas: mecanismos de

formação e configurações típicas

Sobrecargas pode produzir a fissuração de componentes estruturais

• Pilares

• Vigas

• Paredes

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Fissuras causadas pela atuação de sobrecargas: mecanismos de

formação e configurações típicas

As sobrecargas podem ter sido consideradas no projeto estrutural, caso em que a falha decorre da execução da peça ou do próprio cálculo estrutural.

Pode também estar ocorrendo a solicitação da peça por uma sobrecarga superior a prevista.

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Fissuras causadas pela atuação de sobrecargas: mecanismos de

formação e configurações típicas

Considera-se como sobrecarga uma solicitação externa, prevista ou não em projeto, capaz de provocar a fissuração

de um componente com ou sem função estrutural.

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Fissuras causadas pela atuação de sobrecargas: mecanismos de

formação e configurações típicas

A atuação de sobrecargas pode produzir fissuramento de componentes de concreto armado, sem que isto implique, necessariamente a ruptura do componente ou a instabilidade da estrutura.

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Fissuras causadas pela atuação de sobrecargas: mecanismos de

formação e configurações típicas

Fissuras num determinado componente estrutural produz uma redistribuição de tensões ao longo do componente fissurado e mesmo nos componentes vizinhos, de maneira que a solicitação externa geralmente acaba sendo absorvida pela estrutura ou parte dela.

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Fissuras causadas pela atuação de sobrecargas: mecanismos de

formação e configurações típicas

A NBR 6118, considera que a fissuração é nociva ao concreto armado (possibilidade de corrosão da armadura) quando a abertura das fissuras na superfície do concreto ultrapassar os seguintes valores:

• 0,1 mm para peças não protegidas, em meio agressivo;

• 0,2 mm para peças não protegidas, em meio não agressivo;

• 0,3 mm para peças protegidas.

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Configurações típicas

Viga Isostática submetida à flexão

-------------- arco de compressão

Isostática de tração

Flexão de Vigas

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Configurações típicas

As fissuras ocorrem perpendicularmente às trajetórias dos esforços principais de tração. Junto aos apoios as fissuras

inclinam-se aproximadamente a 45º. (Nas vigas altas: inclinação da ordem de 60º)

Flexão de Vigas

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Configurações típicas

Vigas deficientemente armadas ao cisalhamento, ou mesmo no caso de ancoragem deficiente das armaduras, podem surgir inicialmente fissuras inclinadas nas proximidades do apoio

Flexão de Vigas

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Configurações típicas

Ramificações das fissuras na base da viga, devida à presença das armaduras de tração

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Configurações típicas

Ruptura por compressão do concreto de uma viga superarmada solicitada à flexão

Vigas superarmadas ou confeccionadas com concreto de baixa resistência

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Configurações típicas

Fissuras de flexão em viga de concreto armado descimbrada e carregada precocemente

Fissuras causadas por: erro de bitola ou número de barras de aço, aplicação de sobrecarga não prevista no projeto e

carregamento precoce da estrutura

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Configurações típicas

Fissura de cisalhamento em “viga alta”, prevista no projeto como parede de vedação

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Configurações típicas

Embora com abertura bastante reduzida (da ordem de 0,2 mm), a fissura presente na “viga alta” permite a penetração de água para o interior do edifício

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Configurações típicas

-------------- Face posterior

Face anterior

Torção de Vigas

Trincas de torção podem aparecer em vigas de borda, junto aos cantos das construções. As fissuras inclinam-se aproximadamente a 45º e aparecem nas duas superfícies laterais das vigas.

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Configurações típicas

Fissuras de torção numa viga de concreto armado

Viga deficientemente armada à torção, sobre a qual apoiava-se uma laje excessivamente flexível; inclinação das fissuras “deitadas” em direção ao apoio.

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Configurações típicas

Fissuramento típico de lajes simplesmente apoiadas

Lajes maciças com grandes vãos, podem surgir fissuras inclinadas, constituindo com os cantos da laje triângulos aproximadamente isósceles.

Flexão de Lajes

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Configurações típicas

Trincas na face superior da laje devidas à ausência de armadura negativa

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Configurações típicas

Trincas inclinadas devidas à torção da laje

Torção de Lajes

Por recalques diferenciados ou por deformabilidade da estrutura as lajes podem ser submetidas a solicitações de torção.

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Configurações típicas

Fissuras verticais no pilar indicando insuficiência de estribos

Trincas em Pilares

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Configurações típicas

Trincas horizontais a meia altura de painel

pré-moldado de concreto armado,

submetido à flexocompressão

(Desaprumos, desalinhamentos e etc),

em montagem de estruturas

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Configurações típicas

Fissuras inclinadas na cabeça do pilar provocadas por concentração de tensões

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Configurações típicas

Fissuração típica da alvenaria causada por sobrecarga vertical

Fissuras em alvenarias, devidas a sobrecargas

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Configurações típicas

Trincas horizontais na alvenaria provenientes de sobrecarga

Fissuras em alvenarias, devidas a sobrecargas

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Configurações típicas

Alvenaria de blocos cerâmicos estruturais

solicitada à compressão: a deformação transversal da argamassa de

assentamento provoca a ruptura de nervuras

internas e a expulsão dos “tampos” de alguns

blocos.

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Configurações típicas

Ruptura localizada da alvenaria sob o ponto de

aplicação da carga e propagação de fissuras

a partir desse ponto

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Configurações típicas

Fissuração teórica no entorno de abertura, em parede solicitada por sobrecarga vertical

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Configurações típicas

Fissuração típica (Real) nos cantos das aberturas, sob atuação de sobrecargas

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Configurações típicas

Fissura em canalete de fibrocimento provocada pelo excessivo aperto do acessório de fixação

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