Aula 4 - Tuberculose

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  • 7/31/2019 Aula 4 - Tuberculose

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    Patologia - junto (??)

    A melhor referncia para estudos da Tuberculose Brasileira. Novas diretrizes de abordagem em2010.

    Renda familiar baixa; Educao precria; Difcil acesso a Sade; Servios de Sade Precrios

    Habitao ruim/inexistentes

    Famlias numerosas; Aglomerao humanaDesnutrioEtilismo e outros vciosInfeces associadas

    Caractersticas individuais e sociais associadas tuberculose:

    Co-infeco - Tb-Hiv/AidsCepas Multidroga resistentes

    Riscos atuais da Tb no Mundo

    Micobacterium tuberculosis

    Micobacterium bovis

    Micobacterium africanum

    Micobacterium microti

    Tem uma Cpsula lipdicaSo Aerbicos e Parasita celular facultativo (dentro ou fora)Crescimento lento (esperar 60 dias para dizer que a cultura negativa)Podem ficar em Latncia por longos perodos de tempoResistente a agentes qumicos (no adianta passar lcool, lavar)Porm so Sensvel a agentes fsicos - como raios violentas (luz solar, arejar)

    Caractersticas: Bacilos que no esporulam (imveis)

    Histria natural da Tuberculose - ligada ao complexo Mycobacterium tuberculosis

    Transmisso pela via aergena (bacilos so eliminados na forma de aerossis - depende do vigor da tosse)

    Precisa estar prximo do foco

    Tem que haver continuidade de contato

    Ocorrncia tpica de aglomerao humana

    Alta relao com subnutrioAmbiente propcio

    Transmisso pessoa a pessoa - dificulta o controle da tuberculose

    Contato

    O contgio na tuberculose

    Foco

    Forma pulmonar Bacilfera (BAAR+) Vigor da tosse

    Proximidade Continuidade Ambiente

    Principais caractersticas da Tuberculose

    Aula 4 - Tuberculosequinta-feira, 29 de maro de 201208:30

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    O processo de transmisso do bacilo

    Partculas: Levitantes com grumos de bacilos

    Maiores se depositam no solo

    Ressecadas - Gotculas-ncleo (de Wells) Raios solares infra-vermelhos e ultra-violetas matam os bacilos Foco ou

    Caso Index

    Contato

    A transmisso exclusivamente aergena, ou seja, as partculos saem pela tosse e dai podem infectar outroindivduo. H partculas levitantes (que podem infectar algum), as gotculas (ou partculas ressecadas, que soconsideradas a forma infectantes) e as partculas maiores, que so depositadas no solo. O contato deve aspirasvrias gotculas, com mltiplos bacilos, os quais devem chegar via area inferior.Distncia entre contato e foco tem que ser menor que um metro.Se as partculas forem expostas ao sol, os bacilos podem ser mortos.

    O sistema muco-ciliar j elimina algumas. Porm algumas delas conseguem chegar at os alvolos (no soretidas pelo mucociliar).

    Eliminao de grumos com muitos bacilos pelo sistema muco-ciliar.

    Ocorre a Nidao alveolar organismo comea a tentar eliminar esse microorganismo.

    Nidao alveolar

    Imunidade naturalBarreiras fsicas-Sistema muco-ciliar-Velocidade de desenvolver imunidade adquirida-

    Imunidade adquiridaImunidade humoral inexpressiva - na tuberculose a maior defesa celular. Alguns vo se multiplicar fora daclula, mas alguns vo ser fagocitados pelo macrfagos. Ela absolutamente necessria para a imunidadeadquirida.

    -

    Mediada por clulas - macrgagos/linfcitos T (CD4, CD8, gama-delta, NK).-

    De dentro da clula pode haver disseminao hematognica. como uma doena sistmica e a podem vir asforma extrapulmonares.

    Imunidade na tuberculose

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    Ocorre a fagocitose pelo macrfago alveolarEsse processo ocorre em todas as pessoas em que o bacilo entra em contato com o alvolo.Ocorre ento migrao de polimorfonuclearesHaver processo exsudativo - inflamao inespecficaDisseminao hematognica intracelular.

    Migrao de moncitos e macrfagosMaior atividade inicial contra o baciloDisseminao hematognica itnra-moncito

    Maior atividade para eliminar o bacilo a defesa dentro do alvolo.

    IMPORTANTE:

    Implante do bacilo

    Disseminao hematognica

    intra-celular

    Disseminao por contiguidade (alveolo-alveolo/pleura/rgos) e

    linfo-hematognica

    Processo Inflamatrio

    Imunidade Adquirida

    Imunidade Hipersensibilidade (imunidade exacerbada)

    Reao granulomatosa (liquefaao do cseo)

    (organizao)

    (ao bactericida)

    Ao do bacilo

    N . V . Hi L Rn . Ra

    Hi - Hipersensibilidade - quanto organismo reage.

    O que faz o indivduo ter leso ou no??

    Disseminao por contiguidade - causando derrame ou espessamento pleural.Uma vez nidado no alvolo - pode ter leso de variadas formas. Vai ter reao linfonodal - linfonodo aumentado.

    Nada da doena em si e sim uma reao do nosso corpo.Importante

    Nem sempre possvel estabelecer o contato, mas at 5 anosTuberculose primria - contato e se desenvolve at 5 anos.

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    muito raro em adulto mas muito comum em criana (criana tem menos cartilagem).Sndrome do lobo mdio - atelectasia no lobo mdio que causada pelo aumento do linfonodo.

    Quando tem TB miliar (disseminada) - disseminao linfohematognica.Uma das formas mais graves de tuberculose primria a forma miliar, conseqente disseminao hematognica,e que apresenta leses granulomatosas muito pequenas e difusas, que atingem no apenas os pulmes, masmuitos rgos. Outra a meningoencefalite tuberculosa, que acomete o sistema nervoso central. Essas duasformas clnicas representam risco de morte elevado.

    No consegue mais manter o bacilo no granuloma reinfeco/queda de imunidadeNo saberemos ao menos se tiver uma questo de queda de imunidade, como a AIDS.

    Focos latentes comearam a se estourar.Cavidade do polo superior - a ps primria.Pode ter pneumonia caseosa - gnglio rompe e joga o cseo denrto do lobo mdio.Pode ter qualquer lobo acometido.Imagem mais clssea a liquefao.

    Se for conseqente a uma nova infeco, na qual o sistema de defesa no foi capaz de deter sua progresso, serchamada tuberculose de reinfeco exgena. Na maior parte das vezes, as formas clnicas extrapulmonares sodecorrentes da disseminao dos bacilos pelas correntes sangunea e/ou linftica, a partir do foco de inoculaoinicial no pulmo. Mais freqentemente, as formas de reinfeco comprometem o pulmo. Com base naimunidade adquirida, em geral, as leses so circunscritas, tm evoluo mais arrastada e maior reaoinflamatria do tipo hipersensibilidade, caracterizada por cavitao e fibrose. mais comum nos picespulmonares, devido maior concentrao tecidual de oxignio, necessrio ao desenvolvimento do bacilo. A lesocavitria conseqncia da liquefao e drenagem do contedo caseoso de uma leso granulomatosa. A drenagemd lugar a uma cavidade pulmonar, chamada caverna tuberculosa.

    Tuberculose ps-primria

    Queda da imunidade localQueda da imunidade sistmica

    Via endgena

    Muito baciloQueda de imunidade com nova exposio a bacilos

    Via exgena

    As formas extrapulmonares so resultado da disseminao do BK pelo organismo atravs de quatro vias possveis:

    via linfohematognica - responsvel pela maioria das formas extrapulmonares da doena, uma vez que ocaminho natural do bacilo aps sua entrada no organismo: tuberculose ganglionar, renal, adrenal, ssea,menigoenceflica, genital feminina;via hematognica - quando h ruptura da leso diretamente no vaso, podendo ocasionar formas disseminadasagudas da doena;por contigidade - responsvel pelas formas pleural, a partir do pulmo; pericrdica, a partir de gnglios

    Queda imunitria normal

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    mediastinais; peritoneal, a partir de gnglios mesentricos, alas intestinais ou trompas (por ruptura de pequenosdivertculos) e algumas formas de tuberculose cutnea;intra-canalicular - comprometimento de diferentes locais do pulmo, atravs da rvore brnquica; trato urinrioinferior e sistema genital masculino, a partir do rim; endomtrio e peritneo, a partir das trompas.

    Todo o indivduo com diagnstico confirmado pela baciloscopia ou culturaou com base em dados clnico-epidemiolgicos e no resultado de exames complementares, o mdico firma o diagnstico de tuberculose.

    Diagnstico de tuberculose

    Em pases com alta prevalncia da doena aceita-se o diagnstico com 2 baciloscopia + para a doena.Cultura positiva de Mycobacterium tuberculose.

    Podem ser mycobacteria no tuberculoseNocardia (?)

    Se tiver isso trata como tuberculose, mas se tiver resposta ao tratamento - faz-se a cultura.

    Cultura tem vantagem de poder fazer teste de sensibilidade

    BaciloscopiaCultura

    Identificao (2)

    ClnicaRadiologiaTeste tuberculnicoHistopatologia

    Considerar A busca de rastros do bacilo

    Tosse secaEmagrecimentoSudorese secaFebre vespertina

    Clnica

    Bacteriologia - RXT. Tuberculnico

    Exames simples

    Exames complexos Encaminhar para o Nereu Ramos

    No caso de difcil diagnstico

    Hemoptise - no levado em considerao no diagnstico inicial (ocorre quando est mais avanado) - cavidade comeroso de vasos.

    Rouquido - comprometimento do larngeo recorrente/ tuberculose larngeaDor torcica - comprometimento pleural

    1) Antecedentes epidemiolgicos (contgio): Cerca de 20 a 40% dos doentes adultos.

    2) Sintomas Gerais:

    Febre vespertina, sudorese noturna, perda de apetite e de peso.

    3) Sintomas respiratrios: Tosse inicial seca, depois produtiva, dispnia,dor torcica, hemoptise e rouquido.

    Ziehl-NeelsenClassifica em cruz - quanto mais cruzes, mais bacilos dentro do pulmo

    Baciloscopia

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    Lowensten-Jensen o recomendado

    Cultura -meio slido (DEMORA 60 dias)

    Tendncia de tratamento controlado por Cultura, mas ainda tem discusso.

    Para a tuberculose temos que ainda observar o cuidado com a Luz Solar.Cuidados para coletar escarro

    Tcnicas intradero reao de Mantoux

    0 - 4 mm No reator (no infectados/anrgicos)5 - 9 mm reator fraco, mycobacteria no tuberculosa, indivduos vacinados por BCG)10 mm reator forte (infectados, doente ou no, BCG)

    mais til na viragem (era negativo e positivou etc).No ser para diagnstico de tuberculose - um indicador, mas no um teste diagnstico

    Falso negativo - grande maioria dos casos.

    Teste tuberculnico na tuberculose (I)

    A i m p o r t n c i a d a b a c i l o s c o p i a

    E f e t iv a e d e b a i x o c u s t o

    M t o d o f c i l , r p i d o e s e g u r o

    B o m p a r a o c o n t r o le d o t r a t a m e n t o

    C o n h e c i m e n t o e p i d e m i o l g i c o :

    C o n t r o le d o s c o n t a t o s e p l a n e j a m e n t o