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DEFORMAÇÃO PLÁSTICA Materiais Metálicos Profa. Dra. Lauralice Canale

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DEFORMAÇÃO PLÁSTICA

Materiais Metálicos

Profa. Dra. Lauralice Canale

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Trabalho a frio

%TF = [(Ao – Af)/ Ao] x 100

Ao = Seção transversal original do metal

Af = Seção transversal após a deformação

IMPORTANTE: A definição de trabalho a frio é a variação percentual entre as áreas original e final, não fazendo diferença de quantos estágios intermediários estejam envolvidos.

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Original43 kpsi

6% red.49 kpsi

11% red.54 kpsi

21% red.62 kpsi

29% red.69 kpsi

37% red.76 kpsi

50% red.86 kpsi

60% red.94 kpsi

69% red.99 kpsi

Efeito do encruamento sobre a Resistência à Tração

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ENCRUAMENTO OU ENDURECIMENTO PELA DEFORMAÇÃO À FRIO

É o fenômeno no qual um material endurece devido à deformação plástica (realizado pelo trabalho à frio)

Esse endurecimento dá-se devido ao aumento de discordâncias e imperfeições promovidas pela deformação, que impedem o escorregamento dos planos atômicos

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ENCRUAMENTO OU ENDURECIMENTO PELA DEFORMAÇÃO À FRIO

A medida que se aumenta o encruamento maior é a força necessária para produzir uma maior deformação

O encruamento pode ser removido por tratamento térmico (recristalização)

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DEFORMAÇÃO À FRIO

Aumenta a dureza e a resistência dosmateriais, mas a ductilidade diminui

Permite a obtenção de dimensõesdentro de tolerâncias estreitas

Produz melhor acabamento superficial

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Forjamento

Laminação

Trefilação

EmbutimentoProfundoEstiramento

Matriz

Cisalhamento

ExtrusãoExtrusão

TIPOS DE CONFORMAÇÃO

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Grãos originais

Grãos deformados e alongados

MECÂNICA DA LAMINAÇÃO

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LAMINAÇÃO A FRIO

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EXTRUSORA

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EXTRUSÃO – PRODUTOS E PERFIS

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FORJAMENTO

MATRIZ FECHADA C/ REBARBA

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FORJAMENTO - PRODUTOS

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TREFILAÇÃO

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TREFILAÇÃO - PRODUTOS

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Estrutura do grão deformado por trabalho a frio de um aço baixo carbono.

Forma-se uma textura.

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Problema:Um método de fabricar pás ou lâminas de

ventiladores para resfriar motores é aestampagem a partir de lâminas de açolaminadas a frio. As chapas são presas numaposição fixa e então estampadas. Muitas peçassão fabricadas simultaneamente e algumasfalharam devido à propagação de uma trincatransversal ao eixo principal da pá. As demaislâminas tiveram desempenho satisfatório.

Possíveis causas e soluções

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©2003 Brooks/Cole, a division of Thomson Learning, Inc. Thomson Learning™ is a trademark used herein under license.

O alinhamento dos grãos e o alongamento das inclusões causam um direcionamento destas.

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se.

Comportamento anisotrópico de uma chapa de Al-Li usado em aplicações aeroespaciais.

Observe as variações em resistência em função das orientações dos grãos.

ANISOTROPIA

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RECRISTALIZAÇÃO(Processo de Recozimento para Recristalização)

Se os metais deformados plasticamente forem submetidos ao um aquecimento controlado, este aquecimento fará com que haja um rearranjo dos cristais deformados plasticamente, diminuindo a dureza dos mesmos

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MECANISMOS QUE OCORREM NO AQUECIMENTO DE UM MATERIAL ENCRUADO

ESTÁGIOS:

Recuperação

Recristalização

Crescimento de grão

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RECUPERAÇÃO Há um alívio das tensões internas

armazenadas durante a deformação devido ao movimento das discordâncias resultante da difusão atômica

Nesta etapa há uma redução do número de discordâncias e um rearranjo das mesmas

Propriedades físicas como condutividade térmica e elétrica voltam ao seu estado original (correspondente ao material não-deformado)

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RECRISTALIZAÇÃO Depois da recuperação, os grãos ainda

estão tensionados Na recristalização os grão se tornam

novamente equiaxiais (dimensões iguais em todas as direções)

O número de discordâncias reduz mais ainda

As propriedades mecânicas voltam ao seu estado original

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RECRISTALIZAÇÃO

Pode-se refinar o grãode uma liga monofásicamediante deformação

plástica e recristalização

Forma-se um novo conjunto de grãos que

são equiaxiais

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CRESCIMENTO DE GRÃO

Depois da recristalização se o material permanecer por mais tempo em temperaturas elevadas o grão continuará à crescer

Em geral, quanto maior o tamanho de grão mais mole é o material e menor é sua resistência

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CRESCIMENTO DE GRÃO POR DIFUSÃO

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DEPENDÊNCIA DO TAMANHO DE GRÃO COM O TEMPO DE AQUECIMENTO

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Quanto maior a temperatura, mais energia para o grão crescer.

CRESCIMENTO DE GRÃO

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TEMPERATURAS DE RECRISTALIZAÇÃO

A temperatura de recristalização é dependente do grau de deformação

A temperatura de recristalização está entre 1/3 e ½ da temperatura de fusão

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Deformação crítica: 10%

Se o aço for submetido ao recozimentode recristalização e estiver comdeformação abaixo da crítica ele vaisomente crescer o grão, não havendoformação de novo grão.

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TEMPERATURA DE RECRISTALIZAÇÃO

•TIPO DE MATERIAL

•GRAU DE DEFORMAÇÃO

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DEFORMAÇÃO À QUENTE E DEFORMAÇÃO À FRIO

Deformação à quente: quando a deformação ou trabalho mecânico é realizado acima da temperatura de recristalização do material

Deformação à frio: quando a deformação ou trabalho mecânico é realizado abaixo da temperatura de recristalização do material

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DEFORMAÇÃO À QUENTEVANTAGENS

Permite o emprego de menor esforçomecânico para a mesma deformação(necessita-se então de máquinas de menorcapacidade se comparado com o trabalhoa frio).

Promove o refinamento da estrutura domaterial, melhorando a tenacidade

Elimina porosidades

Deforma profundamente devido arecristalização

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DEFORMAÇÃO À QUENTE

DESVANTAGENS:

Exige ferramental de boa resistênciaao calor, o que implica em custo

O material sofre maior oxidação,formando casca de óxidos

Não permite a obtenção dedimensões dentro de tolerânciasestreitas

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Metalografia Quantitativa

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Tamanho do grão influi nas propriedades dosmateriais.

O tamanho do grão é determinado através de“cartas padrões”.

ASTM - American Society for Testing andMaterials

(ou ABNT)

TAMANHO DO GRÃO

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Número do tamanho de grão: 1 - 10

Aumento: x100

N = 2n-1

N = número médio de grãos por polegadaquadrada

n = tamanho do grão

TAMANHO DO GRÃO

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TG: Ocular para medida direta

A rede hexagonal que se igualar na projeção, com os grãos da amostra, para um aumento de 100x, representará o número do tamanho do grão

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Determina-se o número de grãos situadosdentro do círculo (Nc) e o número de grãosinterceptados pela circunferência (Ni)

Tamanho do grão: Método planimétrico de

JefferiesNão é possível exibir esta imagem.

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O número de grãos porunidade de área

Tamanho do grão: Método planimétrico de

Jefferies

Número de grãosequivalente c

ieq N

NN

2

Número de grãos porunidade de comprimento

Diâmetro médio dosgrãos

Não é possível exibir esta imagem.

ANN eqA /

2.735,0 LA NN

LND

1

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Neste método efetua-se a contagem do número de

contornos de grão interceptados pelas linhas-teste de

comprimento conhecido.

O diâmetro (tamanho do grão - D) é calculado pela

seguinte relação:

D = 1/NL

Tamanho do grão:Método da intercepção

linear de Heyn

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(número de interseções) x (aumento)

comprimento da linha teste NL =

Tamanho do grão:Método da intercepção

linear de Heyn

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MEDIDA DA PROPORÇÃO DE FASE

A metodologia convencional para determinação de percentual de fase consiste em usar um reticulado quadriculado com 25 interseções.

Em geral um papel transparente com o reticulado ésobreposto à fotografia.

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MEDIDA DA PROPORÇÃO DE FASE

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MEDIDA DA PROPORÇÃO DE FASE

São avaliadas três possíveis situações:

O intercepto está totalmente sobre uma fase (+1)

O intercepto não está sobre uma fase (+0)

O intercepto está parcialmente sobre a fase(+0,5)

Page 56: Aula 4-Metalografia Quantitativa 2016 · 7udedokr d iulr 7) > $ r ±$ i $ r @ [ $ r 6homr wudqvyhuvdo ruljlqdo gr phwdo $ i 6homr wudqvyhuvdo dsyv d ghirupdomr,03257$17( $ ghilqlomr

MEDIDA DA PROPORÇÃO DE FASE

NT: no total de pontos da malhaNi: no total de pontos da malha que estão contidos na fase i

A fração em área de uma fase i

São avaliadas três possíveis situações:(1) O intercepto está totalmente sobre uma fase (+1)(2) O intercepto não está sobre uma fase (+0)(3) O intercepto está parcialmente sobre a fase (+0,5)

T

ii N

Nf