8/19/2019 Aula 3 - Revisão Das Escolas Filosóficas Da Grécia Antiga

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Principal representante: Pirro deÉlis(c.360 – 272 a.C.)“Ceticismo” provém de skepsis (=investigação, indagação)Segundo Sexo Empírico, o céticos(pirronistas) não negam apossibilidade de se encontrar averdade, mas apenas não aencontraram e continuam a buscá-la.

O ceticismo se caracteriza pelasuspensão do juízo (époche)quanto à possibilidade ou não dealgo ser verdadeiro ou falso.Tratava-se de nem afirmar e nemnegar nada. Daí o silêncio.A felicidade (eudaimonia)consistiria em alcançar-se aataraxia (imperturbabilidade).

Maior representante: Zenão de Cítio (344-262a.C.).Existe uma ordem universal racional , com aqual o homem deve colocar-se em sintoniapara alcançar a plena harmonia entreindivíduo e cosmo.A boa ação, do ponto de vista ético, portanto,é uma ação de acordo com a natureza.

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Para o estoicismo a felicidade consiste naapatheia (indiferença) com relação tanto aosofrimento quanto ao prazer.Ser virtuoso é não sofrer e nem agir pornenhuma paixão ou vício. Trata-se, portantode ser indiferente às paixões e de tercompleto domínio sobre as emoções.

Maior representante: Antístenes (c.445-c365a.C.);Defendia a independência pessoal diante doscostumes e normas sociais por meio dasatisfação das necessidades absolutamentevitais (alimentação e o sono) ;São fúteis: a riqueza, o poder e oreconhecimento social

Diógenes (séc. IV a.C.) foi um dos cínicosmais famosos. Ele viveu em absoluta pobrezae dizem que chegou a viver nu dentro de umbarril.

Fundador: Epicuro (341-270 a.C.)A função da Filosofia é libertar o homem domedo do destino, da morte e das divindades;Como Demócrito, defendia que alma eraformada de “átomos”, que se dispersavamcom a morte;Defendia não haver vida após a morte;

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Os deuses desprezam a vida humana e nãoinfluenciam em nada na existência daspessoas;A finalidade da vida é o prazer, que consistiaem superar todos os desejos, não tendonecessidade de nada;A felicidade se alcança através doautodomínio, libertando-se dos medos e

desejos e agindo segundo a própria vontade;

Logo, a ética epicurista não significa devotar-sedescontroladamente aos prazeres; antes, elaapregoa a necessidade da austeridade emoderação no uso dos prazeres, o que só éalcançável através do exercício da razão prática(phrónesis).“O mais terrível dos males, a morte, não é nadapara nós, porque quando nós existimos nãoexiste a morte, quando existe a morte, nãoexistismos mais”.