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Aula 24 Hannah, Hans e Habermas

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Aula 24

Hannah, Hans e Habermas

A Banalidade do Mal

• Obra: Origens do Totalitarismo

• “Eu não sei exatamente o que é o mal radical, mas sei que ele tem a ver com esse fenômeno: a superfluidade dos homens enquanto homens”.

O conceito do mal

Algo BANAL, e nasce da abdicação do pensar por si mesmo.

O MAL É O RESULTADO DO NÃO PENSAMENTO.

Onde Nasce esse Mal?

• “O que cria esses “monstros” é o sistema burocratizado, normalizado, que conduz as decisões sempre para um campo dicotomizado, sem reflexão. Dispensa das pessoas a atividade de pensar.”

É OFERECIDO O “BEM-ESTAR”

Ética da Responsabilidade

• Discutir o que ainda não é discutido!

• A Ética posta até então é insuficiente.

É ETICAMENTE ACEITÁVEL ARRISCARMOS O FUTURO DA HUMANIDADE CONTINUANDO COM ESSA VISÃO DE

MUNDO?

O agir comunicativo

• O ator é iniciador e produto!

Domina as situações por

meio de ações

próprias

Fruto das tradições nas

quais se encontra, dos processos de socialização nos quais se

cria.

O agir comunicativo

• Modelo de agir orientado para o

ENTENDIMENTO MÚTUO

AÇÃO INSTRUMENTAL X AÇÃO COMUNICATIVA

Voltada para o êxito.Influencia decisões ou comportamentos para atender os fins do primeiro.

Na ação comunicativa, o que está em jogo é o processo, não o resultado. Igualdade e entendimento.

Exercícios

01 (ENEM) – Na regulação de matérias culturalmente delicadas, como, por exemplo, a linguagem oficial, os currículos da educação pública, o status das igrejas e das comunidades religiosas, as normas do direito penal (por exemplo, quanto ao aborto), mas também em assuntos menos chamativos, como, por exemplo a posição da família e dos consórcios semelhantes ao matrimônio, a aceitação de normas de segurança ou a delimitação das esferas pública e privada – em tudo isso reflete-se amiúde apenas o autoentendimento ético-político de uma cultura majoritária, dominante por motivos históricos. Por causa de tais regras, implicitamente repressivas, mesmo dentro de uma comunidade republicana que garante formalmente a igualdade de direitos para todos, pode eclodir um conflito cultural movido pelas minorias desprezadas contra a cultura da maioria.

A reinvindicação dos direitos culturais das minorias, como exposto por Habermas, encontra amparo nas democracias contemporâneas, na medida em que.

A) a secessão, pela qual a minoria discriminada obteria a igualdade de direitos na condição da sua concentração espacial, num tipo de independência nacional.

B) a reunificação da sociedade que se encontra fragmentada em grupos de diferentes comunidades étnicas, confissões religiosas e formas de vida, em torno da coesão de uma cultura política nacional.

C) a coexistência das diferenças, considerando a possibilidade de os discursos de autoentendimento se submeterem ao debate público, cientes de que estarão vinculados à coerção do melhor argumento.

D) a autonomia dos indivíduos que, ao chegarem à vida adulta, tenham condições de se libertar das tradições de suas origens em nome da harmonia da política nacional.

E) o desaparecimento de quaisquer limitações, tais como linguagem política ou distintas convenções de comportamento, para compor a arena política a ser compartilhada.

2) Em linhas gerais, o modelo de ética da responsabilidade de Hans Jonas refere-se

a) Ao aqui e agora, e afirma que, se não fizermos nada urgentemente, o mundo poderá entrar em colapso nos próximos anos.

b) À responsabilidade como futuro longínquo da humanidade e afirma que esta se estende até descendente muito afastados de nós.

c) À dúvida entre a superioridade do ser sobre o não-ser e afirma que o melhor é que cada um faça algo urgente com relação ao nosso estilo de vida altamente nocivo à vida nesse planeta.

d) A uma ética da esperança e afirma que precisamos urgentemente acreditar na utopia da construção de um homem integral e nos responsabilizarmos por trilhar esse ideal.